Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de maio de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Ciro busca polarização com Lula para chegar ao segundo turno 

Três vezes candidato a presidente da República, e magoado com as movimentações do PT em 2018 para esvaziar sua candidatura, Ciro Gomes decidiu partir para cima do ex-presidente Lula no intuito de evitar que a polarização fique restrita ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula.

A insatisfação de Ciro com o PT se deu quando o partido de Lula atuou para garantir a neutralidade do PSB em 2018 com o sentido de inviabilizar que ele pudesse tomar o eleitorado do PT e talvez chegar ao segundo turno, a estratégia deu certo, Fernando Haddad chegou a segunda etapa, e Ciro, insatisfeito, decidiu viajar a Paris para não participar da campanha do petista.

Ontem, o presidenciável disparou outro petardo, quando em entrevista ao Valor Econômico, chamou Lula de “maior corruptor da história brasileira”, dizendo que irá pra cima do ex-presidente com críticas cada vez mais ácidas. A verborragia de Ciro já é conhecida, e talvez tenha sido por isso que ele nunca chegou ao segundo turno nas três vezes que tentou a presidência, mas sua estratégia tem a finalidade de ganhar eleitores de centro e tentar quebrar a polarização cada vez mais latente entre as duas maiores lideranças políticas do país, Lula e Bolsonaro. Para isso, ele conta com o ex-marqueteiro do PT, João Santana, que também deve ser um poço de mágoas com os petistas.

O grande desafio da esquerda é que essas críticas de Ciro certamente terão revide, se não do ex-presidente, que é um animal político e sabe que não ganha absolutamente nada trocando farpas com seu ex-ministro da Integração Nacional, mas de outras lideranças políticas do PT e da esquerda, e a falta de unidade entre os dois, numa eleição claramente de segundo turno, poderá desenvolver um remake de 2018, quando o PT acabou derrotado por Bolsonaro.

Corrupção – A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, irá lançar o Programa Nacional de Prevenção à Corrupção nesta quinta (20), em cerimônia virtual. Por meio de uma plataforma on line, chamada “e-Prevenção”, o gestor poderá avaliar sua instituição, descobrindo os pontos mais vulneráveis e suscetíveis à ocorrência de corrupção. A partir desse diagnóstico, os gestores terão acesso a um plano de ação específico que apresentará sugestões e propostas adequadas às necessidades da sua entidade.

Encontro – O prefeito Anderson Ferreira e a deputada federal Marília Arraes, ambos pré-candidatos ao governo de Pernambuco, se reuniram em um restaurante da Zona Sul do Recife para tratar de 2022. Anderson apoiou Marília no segundo turno da disputa pela prefeitura do Recife, e eles poderão formalizar uma aliança no próximo ano.

Crescimento – O mercado elevou as projeções para o crescimento do PIB este ano. O relatório Focus do Banco Central aumentou a projeção de 3,21% para 3,45% para 2022. Há grande possibilidade de o país zerar a perda econômica com a pandemia em 2020 com 4,1% de redução do PIB, o que melhoraria o ambiente econômico e político para 2022.

Inocente quer saber – Se houver recuperação robusta da economia em 2021, aumentam as chances de reeleição de Bolsonaro em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de maio de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Datafolha evidencia dificuldade da terceira via em 2022

A divulgação de uma pesquisa do Instituto Datafolha para presidente da República em 2022 movimentou a semana política do país, mais do que isso, reforçou a polarização vigente entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula, o que dificulta muito a construção de uma alternativa ao centro que possa quebrar a atual polarização.

Os números trouxeram questionamentos de bolsonaristas pela vantagem significativa de Lula sobre o atual presidente no segundo turno, em votos válidos Lula teria 63% contra apenas 37% do presidente. É a maior vantagem já observada em levantamentos sobre 2022 a um dos potenciais candidatos.

Os números de ambos acabam os beneficiando, uma vez que quem rejeita Lula só enxergará a opção de Bolsonaro bem como aqueles que estão descontentes com o atual presidente irão identificar apenas a alternativa Lula para 2022. Na maioria das eleições o centro acabou ficando pelo caminho, e ao que tudo indica, deverá se repetir no próximo ano.

Fura-fila – Na reunião da tarde desta sexta-feira entre o governador Paulo Câmara e os prefeitos do Agreste sobre a Covid-19, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, propôs que as cidades do Agreste fossem privilegiadas na distribuição de vacinas por estarem com alta de casos. Na visão da prefeita, isso faria os números atuais recuarem, mesmo sabendo que para a imunização fazer efeito seriam necessários meses.

Censo – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), bateu o martelo. O Governo Federal poderá deixar o censo do IBGE para 2022. Este ano o Governo Federal adiou o censo programado, alegando falta de recursos, por cortes no orçamento. A maioria dos ministros do STF acompanhou o entendimento de Gilmar Mendes. A ação no STF para que o censo fosse em 2021 foi do Estado do Maranhão.

Plano – O secretário estadual de Educação, Marcelo Barros, esteve no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para apresentar ao conselheiro Carlos Porto, relator das contas da educação em 2021, o “Projeto de Educação de Pernambuco” para os próximos anos. Acompanhado de assessores, Barros mostrou o Plano de Investimento para 2021/2022 e explicou as medidas que o Governo do Estado para garantir o funcionamento da rede pública estadual e minimizar os prejuízos causados pela pandemia.

Inovação 1 – A secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas é parte da inovação do Estado, no âmbito do Pacto pela Vida. A secretaria foi em busca de mais parceiros e formou a Cooperação Pernambuco, um convênio que reúne instituições como a Agência das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime e o Instituto Igarapé.

Inovação 2 – Dia 24 (segunda-feira), a Cooperação Pernambuco realiza o webnário internacional Diretrizes Internacionais, Prevenção e Mapeamento de Serviços de Tratamento por uso de Drogas, com palestrantes em Viena, Áustria, Brasília, Porto Alegre e no Recife. Pernambuco assume, na área de tratamento para pessoas com uso problemático de drogas, a dianteira em políticas públicas.

Inocente quer saber – Haverá alguma opção competitiva que possa desbancar Lula ou Bolsonaro em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de maio de 2021 1.816 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Oposição terá que atrair governistas para ser competitiva 

A oposição coleciona quatro derrotas seguidas para a Frente Popular nas disputas para governador de Pernambuco. Coincidentemente os últimos quatro derrotados para o PSB, Mendonça Filho, Jarbas Vasconcelos e Armando Monteiro, este último por duas vezes, não cogitam disputar 2022, e ainda mais coincidência, todos os três pré-candidatos da oposição, Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra tiveram sua trajetória iniciada na Frente Popular, com os dois últimos sendo filiados ao PSB.

Entre 1982 e 1998 havia uma significativa alternância de poder em Pernambuco, pois não existia o advento da reeleição e esquerda e direita pareciam ser equivalentes, tanto que o PDS/PFL colecionou duas vitórias com Roberto Magalhães em 1982 e Joaquim Francisco em 1990, e se aliou a Jarbas Vasconcelos para derrotar Miguel Arraes em 1998 após Arraes vencer em 1986 e 1994.

A vitória de Jarbas Vasconcelos em 1998 foi possível graças a uma série de fatores, primeiro a própria eleição de Fernando Henrique em 1994 que possibilitou o fortalecimento da oposição, a vitória de Roberto Magalhães no Recife com a aliança entre PMDB e PFL em 1996 e o escândalo dos Precatórios que desgastou muito a figura de Arraes. Esses fatores foram determinantes para que aliados de Arraes pulassem do barco para apostar no projeto vitorioso de Jarbas.

A eleição de 2006 de Eduardo Campos foi precedida de fissuras na União por Pernambuco que se iniciaram após a reeleição de Jarbas em 2002, a vitória de Lula naquele mesmo ano e a derrota da aliança jarbista em 2004 para João Paulo, que fragilizou muito o palanque governista para a disputa subsequente, o que afugentou aliados ligados a Jarbas como Inocêncio Oliveira, Severino Cavalcanti, Armando Monteiro, José Múcio e alguns outros que fortaleceram o campo da oposição.

Passados dezesseis anos de hegemonia do PSB em Pernambuco, diferentemente dos movimentos que precederam as derrocadas de Arraes em 98 e do grupo jarbista em 2006, a Frente Popular coleciona vitórias importantes e uma sólida aliança bastante plural e bem representada nas gestões socialistas. Faltando pouco mais de um ano para as definições partidárias, não há indicativo que a oposição atual possa atrair quadros que hoje sustentam a Frente Popular como aconteceu nas viradas de poder recentes no estado. Este será o grande desafio da oposição, que até agora além de ter três pré-candidatos a governador só conta oficialmente com apenas cinco partidos e sem muita perspectiva de atrair outros.

Sólidos – Hoje são considerados aliados sólidos da Frente Popular os deputados federais e dirigentes partidários André de Paula, Augusto Coutinho, Eduardo da Fonte, Sebastião Oliveira, Silvio Costa Filho e Wolney Queiroz.

Vacinada – Apesar de ter apenas 36 anos de idade, a deputada federal Marília Arraes foi vacinada no final de semana. Por ter anunciado recentemente a gravidez do seu segundo filho, ela entrou no grupo prioritário.

Perda – A morte do prefeito de Itaquitinga, Pablo Moraes, vítima de um acidente de carro, aos 38 anos foi bastante lamentada no final de semana pelo mundo político pernambucano. Pablo estava no segundo mandato como gestor daquela cidade.

Inocente quer saber – Quem sairia da Frente Popular para aventurar alguma coisa na oposição?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de maio de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Depoimento de Mandetta sinaliza para prejuízo a Bolsonaro 

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi o primeiro ocupante da pasta a ser inquirido pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga as ações de combate à pandemia da Covid-19 por parte do governo federal e demais entes federativos.

Mandetta ficou aproximadamente dezesseis meses no cargo, entre janeiro de 2019 e abril de 2020, quando foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro por divergências no tocante ao combate à pandemia.  No depoimento no Senado, Mandetta fez duras críticas ao presidente e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, enfatizando o que já havia dito durante sua participação no Folha Política em 24 de março. Para Mandetta, Guedes é desonesto intelectualmente por dizer que o ex-ministro tinha R$ 5 bilhões e não comprou as vacinas, uma vez que na sua época ainda não havia venda de imunizantes por parte dos laboratórios.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro, Mandetta fez críticas ao fato de o presidente não ter defendido o isolamento social, e apostar no isolamento vertical, para Mandetta era muito difícil o ministro trilhar um caminho e o presidente outro, dificultando muito o trabalho, o que acabaria culminando na sua saída em abril do ano passado.

Sobre a vacinação, Mandetta reforçou que se o governo brasileiro tivesse comprado os imunizantes de diversas marcas em agosto, a vacinação teria sido iniciada em novembro, o que certamente teria acelerado a imunização coletiva, e talvez o país não tivesse atingido 410 mil mortes, que segundo Mandetta é o que separa o presidente dele.

A fala do ex-ministro da Saúde serviu para reforçar a narrativa da oposição de que o presidente Jair Bolsonaro foi relapso com a pandemia, e naturalmente sua postura negacionista teria sido fundamental para que o país chegasse a um número tão elevado de mortes, sendo um dos maiores do mundo. A expectativa recai para o depoimento do também ex-ministro Nelson Teich, marcado para esta quarta-feira, que poderá reforçar as declarações de seu antecessor.

Na mira de 2022 – O deputado estadual Guilherme Uchoa Júnior (PSC) tem sido um frequentador assíduo no Palácio do Campo das Princesas. Na tarde desta terça-feira (4), ele esteve reunido com o secretário da Casa Civil, José Neto, para tratar de assuntos do interesse dos municípios de Araçoiaba e Cupira. Acompanharam o parlamentar, os ex-prefeitos daquelas localidades, Joamy Alves e Sandoval Luna.

Visita – O ex-presidente Lula confirmou ao senador Humberto Costa de que em breve estará em Pernambuco. A expectativa recai sobre o que dirá o petista sobre o cenário político no estado, especialmente sobre a retomada da aliança do PT com o PSB após a sangrenta disputa pela prefeitura do Recife em 2020.

Articulação – O deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) trouxe um grande reforço para o seu gabinete já de olho em 2022. Convidou para comandar a articulação política de seu gabinete e do Podemos em Pernambuco o ex-prefeito de Sanharó e ex-superintendente do Ministério do Trabalho em Pernambuco, Geovane Freitas.

Inocente quer saber – O presidente da Fundaj, Antonio Campos, será candidato a senador em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 4 de maio de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Lula buscará reforço no centro para enfrentar Bolsonaro 

O ex-presidente Lula desde que recuperou seus direitos políticos costura sua candidatura à presidência da República com o objetivo de derrotar Jair Bolsonaro e governar pela terceira vez o país. Para isso, o petista sabe que não poderá ficar restrito aos partidos de esquerda, como PSB, PDT, PSOL e PCdoB, será fundamental atrair novas legendas que hoje estão sintonizadas do ponto de vista legislativo com a pauta do governo Bolsonaro, como PP, PSD, Republicanos, Podemos, MDB, e PL, que em outrora estiveram alinhados com os governos petistas.

Pois bem, a negociação terá que haver menos petismo e mais pragmatismo para enfrentar Bolsonaro, e por isso Lula entende que será imprescindível a construção de palanques com partidos de centro nos estados, inclusive na hipótese de abdicar de candidaturas do próprio PT a governador e senador com o objetivo de vencer a disputa.

Exceto nos estados onde o PT tem a hegemonia, como Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e Piauí, todos no Nordeste, e naturalmente terá a prevalência para indicar os candidatos a governador, em outros estados, a exemplo de Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e  São Paulo, importantes colégios eleitorais, Lula deverá conceder ao menos duas vagas nas composições majoritárias a partidos aliados para ter força política e eleitoral no intuito de contrapor Bolsonaro, pois precisará mais do que nunca montar um projeto plural para ter competitividade em 2022.

Nova Jerusalém – O presidente da Sociedade Teatral da Fazenda Nova, Robinson Pacheco, entregou ao secretário da Casa Civil, José Neto, um relatório com um plano de trabalho sobre a cidade-teatro. Milhares de moradores do local estão sofrendo os impactos turísticos, econômicos e sociais do cancelamento das últimas duas temporadas do espetáculo que acontece desde 1968. A reunião ocorreu na sexta-feira (30.04) e foi articulada pelo deputado estadual Erick Lessa, que, atento à realidade da região que representa, continuará realizando a interlocução entre os organizadores do evento e o poder executivo estadual.

Ação – O PDT questiona, no STF, dispositivos da medida provisória que instituiu o “Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda” e permite a renegociação individual de contratos de trabalho por até 120 dias, em razão da continuidade da pandemia. Para o PDT, a medida poderá levar o trabalhador a situação vulnerável, ao ser compelido a assinar acordo elaborado no interesse unicamente do empregador, “que é quem detém o poder de barganha na relação”. A ação foi para o ministro Ricardo Lewandowski.

Passaportes – O TRF de Porto Alegre, ao revogar a prisão preventiva de Eduardo Cunha (MDB), ex-presidente da Câmara, proibiu que o ex-deputado saia do país. Investigado na Operação Lava Jato, Cunha deverá entregar à Justiça os passaportes de quaisquer nacionalidades que possua.

Trava pauta –  A vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) tem sido chamada de “Trava Pauta” nos bastidores da Câmara Municipal do Recife. A parlamentar tem discutido até solicitações de poda de árvores e obstrução de galerias o que inviabiliza discussões importantes para o Recife.

Inocente quer saber – Quem são os aliados prioritários de Lula para 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de abril de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

O histórico desafio da terceira via no Brasil 

Em meio às especulações sobre quem poderia reunir as condições de quebrar a polarização instituída entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula para as eleições do próximo ano, os números mostram que a tarefa será extremamente difícil, pra não dizer impossível, faltando tão pouco tempo para a disputa presidencial.

Entre 1989 e 2018 foram oito eleições presidenciais, duas sendo resolvidas no primeiro turno, enquanto as demais necessitaram de uma segunda etapa. Nas eleições de 1989, tivemos quatro candidatos com dois dígitos, com uma diferença ínfima entre o segundo colocado, Lula, para o terceiro, Leonel Brizola, enquanto o quarto colocado, Mario Covas, ficou com 11%. É importante frisar que aquele pleito foi atípico, com 22 candidatos, e o Brasil estava voltando a ter eleições diretas depois de longos anos de regime militar.

Se fizermos o recorte de 1994 até 2018, os dois primeiros colocados ficaram com pelo menos 70% dos votos válidos, com destaque para 2006 quando Lula e Geraldo Alckmin ficaram com 90,25% dos votos válidos no primeiro turno. E em apenas uma ocasião o terceiro colocado obteve mais de 20% dos votos válidos, que foi em 2014, quando Marina Silva foi candidata pelo PSB.

Nas eleições de 2018, Bolsonaro pode até ser considerado terceira via, porém ele tomou completamente o eleitorado histórico do PSDB, que deixou Geraldo Alckmin com apenas um dígito nas urnas, assim como os demais candidatos de centro, exceto Ciro Gomes, terceiro colocado, o que consolidou o histórico de polarizações entre o candidato do PT e o outro nome, que em seis ocasiões foi o candidato do PSDB, e em duas de outros partidos, especificamente Collor e Bolsonaro.

Portanto, será um desafio hercúleo para os candidatos de centro quebrarem a polarização instaurada entre dois presidentes que possuem um eleitorado cativo e fiel como Lula e Bolsonaro, e quanto maior for a pulverização de candidatos de centro, maiores as chances de consolidar os dois antagonistas da política brasileira atual.

Incompetente – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes que declarou a incompetência da Lava Jato em Curitiba para julgar ação penal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Gilmar reiterou que o caso não se refere às denúncias de fraude e desvios de recursos da Petrobras, alvo da Operação Lava Jato.

Homenagens – Diversos aliados do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, relembraram através das redes sociais a passagem do seu aniversário. Se estivesse vivo, Guilherme completaria 74 anos. Ele foi o presidente mais longevo da história da Alepe, por quase doze anos, seis mandatos consecutivos.

Opções – Os nomes lembrados para a sucessão de Paulo Câmara, entre eles os secretários Geraldo Júlio, José Neto e André Longo mostram que o governador possui uma equipe de alto nível, permitindo que o PSB possa se dar ao luxo de escolher aquele que seja mais competitivo.  Qualquer que seja o escolhido terá o apoio irrestrito da Frente Popular, que conta com uma ampla coligação partidária para dar sustentação a quem  for lançado para a disputa em 2022.

Inocente quer saber – Moro foi parcial e suspeito, como decidiu o STF?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de abril de 2021 1 comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Ciro Gomes pode repetir Marina Silva em 2022 

Três vezes candidato à presidência da República, 1998, 2002 e 2018, nas três ocasiões derrotado e sequer chegando ao segundo turno, Ciro Gomes ensaia uma nova candidatura em 2022, o que seria sua quarta tentativa ao Palácio do Planalto. Nas três ocasiões em que tentou o cargo mais alto do país, Ciro Gomes não conseguiu suplantar a barreira dos 12%, sendo este seu melhor desempenho em 2018, nas outras duas ocasiões ficou com 10 e 11%, em duas tentativas ficou em terceiro lugar, em 2002 figurou na quarta colocação.

Buscando tentar o Planalto em 2022, Ciro Gomes esbarra num obstáculo muito grande para apresentar enfim uma candidatura competitiva que possa chegar ao segundo turno, que é a volta dos direitos políticos do ex-presidente Lula e sua consequente pré-candidatura. E por isso, seu projeto poderá ser esvaziado, uma vez que a polarização entre Jair Bolsonaro e Lula está cada vez mais forte nas redes sociais.

O risco que Ciro Gomes corre é muito maior de minguar e repetir Marina Silva em 2018, que obteve apenas 1% com a abertura das urnas, isto porque ela perdeu o encanto obtido nas duas disputas anteriores em 2010 e 2014, e não representou qualquer entusiasmo ao eleitor de centro-esquerda insatisfeito com o PT. Por isso, haverá grandes chances de uma pressão dos partidos de esquerda em demover o PDT da ideia de lançar novamente Ciro Gomes em detrimento de uma aliança com o PT que poderá apresentar uma real candidatura competitiva representada por Lula com chances efetivas de derrotar Jair Bolsonaro no segundo turno.

Urnas – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, deve adquirir até 176 mil novas urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2022. “As urnas têm prazo de validade e, portanto, precisamos renová-las periodicamente. Para evitar esse custo, já está constituído um Grupo de Trabalho que busca encontrar mecanismos e alternativas talvez mais baratas do que as urnas eletrônicas. Mas, até o momento, não temos nada que nos dê segurança plena e, portanto, ainda dependemos das urnas que têm se revelado seguras ao longo dos anos”, explicou Barroso.

Reforma na pauta – Em sessão da CCJ da última terça-feira, em Brasília, o deputado federal Tadeu Alencar defendeu junto à presidente Bia Kicis, a chamada de representantes de diversas categorias de servidores públicos para discutir a Reforma Administrativa.

Podemos – O deputado federal Ricardo Teobaldo, presidente estadual do Podemos, convidou a deputada estadual Clarissa Tercio para tentar a reeleição pelo partido. O dirigente também garantiu legenda ao vereador Júnior de Tercio, pré-candidato a deputado federal.

Raquel Lyra – O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) pela primeira vez defendeu publicamente a pré-candidatura de Raquel Lyra a governadora de Pernambuco. A gestora estava muito discreta mas nos últimos dias imprimiu uma intensa agenda de encontros com lideranças políticas. Com a declaração do neotucano Armando Monteiro, Raquel enfim entra no jogo para desbancar Anderson Ferreira e Miguel Coelho na disputa pela indicação da oposição para 2022.

Inocente quer saber – Quando o PDT oficializará apoio a Lula para 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de abril de 2021 1 comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Helia Scheppa

Paulo Câmara pode virar nome nacional em 2022

Despretensioso, Paulo Câmara ocupou três secretarias no governo Eduardo Campos, no primeiro Administração e Turismo, e no segundo assumiu a Fazenda, sendo alçado pelo então governador à condição de candidato da Frente Popular em 2014 sem nunca procurar este projeto. Passados sete anos da sua escolha como candidato e seis de governo, Paulo Câmara caminha para entrar no último ano do seu governo em 2022 sob grande possibilidade de deixar o cargo em abril do próximo ano.

Esta semana voltou a ter seu nome ventilado na mídia nacional para ser candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada por Lula. Apesar de ambos serem pernambucanos, todo mundo sabe que a base política do ex-presidente é São Paulo, foi lá onde ele foi forjado como liderança sindical e depois se consolidou como liderança nacional. Pesa a favor da escolha de Paulo Câmara uma série de fatores, o primeiro é a importância estratégica do PSB no campo de esquerda, a sua ida para o projeto de Lula poderá ajudar a desmobilizar outras candidaturas que dividiriam votos com Lula, como por exemplo Ciro Gomes (PDT) e Luciano Huck, que chegou a flertar com socialistas para disputar 2022.

O segundo fator é que o ambiente de 2022 é diferente do de 2002, quando Lula conseguiu emplacar um empresário renomado para a sua vice, que foi José de Alencar, o sentimento geral é que o empresariado está cada vez mais refratário a política e dificilmente alguém com um perfil parecido com Alencar topasse o desafio. O terceiro é o estilo de Paulo Câmara, que sendo muito discreto, seria uma espécie de vice dos sonhos para qualquer presidente, em especial Lula, que sabe da importância de ter alguém de sua extrema confiança ao seu lado.

Ainda que não seja alçado à condição de vice-presidente na chapa encabeçada por Lula, está evidente que apenas a lembrança do seu nome faz de Paulo Câmara um ator estratégico e mais do que isso, deverá colocá-lo em definitivo na disputa de algum cargo eletivo no próximo ano, como por exemplo o de deputado federal. E numa eventual vitória de Lula, Paulo seria um ministeriável de alto nível para auxiliar um terceiro governo do petista.

Viagens – Apesar da pandemia, Lula já considera a hipótese de cumprir uma agenda de viagens pelo Brasil para discutir as eleições de 2022, quando ele pretende ser novamente candidato a presidência da República.

Aeroporto – O prefeito do Recife, João Campos (PSB), visitou as obras de requalificação do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O empreendimento foi concedido à iniciativa privada e com isso ganhou novos investimentos que garantirão uma maior modernidade para atender passageiros que chegam ou saem da capital pernambucana.

Mau exemplo – Pegou mal nas redes sociais a informação de que o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), foi pego pela Operação Lei Seca no Recife. As críticas se deram pelo fato de o gestor ter proibido a comercialização de bebidas alcoólicas na sua cidade e terminou dando o mau exemplo.

Inocente quer saber – Renan Calheiros tem condições de relatar a CPI da Pandemia no Senado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2021 5 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

STF garante Lula no páreo e um clássico em 2022 

O Supremo Tribunal Federal decidiu por 8 votos a 3 e anulou os processos envolvendo o ex-presidente Lula comandados pelo ex-juiz Sergio Moro na Lava-Jato. Com a decisão, o ex-presidente que foi impedido de disputar as eleições de 2018 por ter condenação em segunda instância volta definitivamente ao jogo em 2022, sendo o candidato natural do PT e de toda a esquerda para a disputa.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, que vive o momento mais difícil do seu governo por conta da pandemia e seus efeitos sociais e econômicos, passa a ter um adversário capaz de derrotá-lo no próximo ano, porém terá argumentos sólidos para o eleitorado anti-petista de que ele será a única opção para evitar a volta do Partido dos Trabalhadores e isso poderá fazer com que suas intenções de voto aumentem nos próximos meses, consolidando assim a polarização entre os dois extremos do país.

O grande derrotado pela decisão do STF não é necessariamente o presidente Jair Bolsonaro, que tem mecanismos inerentes a quem está no poder para tentar se recuperar, mas sim o centro, representado por nomes como Ciro Gomes, João Doria, Luciano Huck, João Amoedo, Luiz Henrique Mandetta e alguns outros, que terão sérias dificuldades de apresentar uma candidatura competitiva que evite um dos extremos no segundo turno.

Portanto, teremos um verdadeiro clássico em 2022 entre Lula e Jair Bolsonaro, o primeiro se vencer consolida sua posição de maior liderança popular da história do país ao garantir no voto democrático três vitórias para presidente da República. Já o segundo, que está no poder, se conseguir a recuperação e derrotar Lula, poderá se tornar uma liderança política extremamente fortalecida para um segundo mandato, que sem as mazelas da Covid-19, poderá, enfim, colocar suas ideias defendidas em 2018 em prática.

Efeito relâmpago – A gestão interina do prefeito Siqueirinha (PSB) vem conquistando uma série de resultados importantes para a cidade de Arcoverde, sendo reconhecida na região. Em pouco menos de dois meses, o gestor imprimiu um ritmo de trabalho com ações efetivas na cidade, como o Supera Arcoverde, auxílio emergencial para a população, a Casa da Mulher Arcoverdense, ampliação da vacinação contra a Covid-19, e pavimentação de ruas com a usina municipal de asfalto. Nesta sexta, o prefeito interino apresenta outra importante ação da sua gestão, vai inaugurar a Casa de Apoio de Arcoverde no Recife, espaço pra hospedar pacientes da cidade durante tratamentos médicos na capital, uma demanda antiga da população.

Privilégios – O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) ordenou o pagamento de mais de R$ 300 mil para “indenizar” um desembargador que antecipou, em 4 meses e 10 dias, sua aposentadoria compulsória aos 75 anos, idade máxima prevista para o exercício do serviço público. Por meio do Programa de Aposentadoria Antecipada (PAI), o desembargador de 74 anos levou uma “indenização” de R$ 8.865,57 por cada ano trabalhado. Desde a criação desta lei no Tocantins, 5 juízes se beneficiaram, além de 38 servidores . Somados, receberam R$ 7,4 milhões em “incentivo” para aposentar.

Inocente quer saber – O secretário da Casa Civil, José Neto, será candidato a algum cargo nas eleições de 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de abril de 2021 4.064 Comentários

Coluna da Folha desta quinta-feira

CPI deverá agravar ambiente político no Brasil 

O Brasil sempre foi marcado por crises institucionais que culminaram em prejuízos sociais e econômicos para toda a população. Porém, desde 2013 quando tínhamos a realização da Copa das Confederações e eclodiu uma série de protestos contra a classe política que vivemos um tsunami de acontecimentos que deixaram o país como um verdadeiro barril de pólvora.

As eleições de 2014 que possibilitaram a reeleição de Dilma Rousseff tiveram acontecimentos jamais vistos, a começar pelo acidente que vitimou o presidenciável Eduardo Campos, logo em seguida, visualizamos uma campanha sangrenta que deixou sequelas para o país, em especial para a própria candidata reeleita que enfrentou crise econômica e depois política que culminariam em seu impeachment em 2016.

A ascensão de Temer trouxe certo alívio e boa expectativa para as reformas, porém o caso Joesley Batista tirou o governo de órbita, que a partir de então teve que atuar para salvar a pele do presidente em duas denúncias arquivadas pela Câmara dos Deputados. O ambiente radioativo, que prosseguiu com a prisão de Lula, gerou um então deputado do baixíssimo clero como a salvação da pátria. Jair Bolsonaro chegou ao cargo de presidente da República em 2018 aplicando uma acachapante derrota a Fernando Haddad e acabando com uma hegemonia de quatro eleições presidenciais do PT, além disso, Bolsonaro simplesmente dizimou o PSDB, então antagonista do PT nas seis eleições anteriores.

Na presidência da República, Bolsonaro não mudou seu perfil beligerante, e ao longo de 2019 brigou com Deus e o mundo, permanecendo o ambiente extremamente tóxico no país. Mas ninguém poderia imaginar que em 2020 o cenário iria piorar com a chegada da pandemia da Covid-19, o que mudou para sempre a vida dos brasileiros, e novamente implodiu a economia e qualquer agenda desenvolvimentista que pudesse ser implantada.

Um ano após o início da pandemia, em vez de comemoração pela chegada de vacinas e agilizar ainda mais a aplicação delas para garantir a imunidade de rebanho, a guerra política produz uma CPI da pandemia, que pelo escopo apresentado visando investigar as ações do presidente da República e dos prefeitos e governadores com os recursos enviados pelo governo federal, deverá criar um ambiente ainda mais conturbado, onde a gente sabe como vai começar, mas não faz ideia de como vai terminar, porém o indicativo é de que tudo tende a piorar com a guerra que está começando no Senado Federal.

Desfiliação – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconheceu a existência de “justa causa”, para que dois deputados federais do PSB possam se desligar da legenda, sem que isso implique na perda de seus mandatos. Foram beneficiados Rodrigo Coelho (SC) e Felipe Rigoni Lopes (ES). Os dois foram suspensos das atividades no Congresso após votarem a favor da reforma da previdência.

Bolsa-Família – O ministro Marco Aurélio, do STF, determinou o Governo Federal que “reintegre as famílias excluídas do Programa Bolsa Família durante a pandemia da covid-19”. A reintegração deve ocorrer no prazo de dez dias, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Inocente quer saber – A CPI trará algum resultado positivo para o Brasil?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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