Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de julho de 2025 14 Comentários

Coluna desta terça-feira

Foto: Arthur Botelho/Folha de Pernambuco

Anderson Ferreira mira 2026 e manda recado a Raquel Lyra

Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7 nesta segunda-feira (14), o presidente do PL em Pernambuco, Anderson Ferreira, deixou claro: a direita será protagonista na definição dos rumos eleitorais do Estado em 2026. Sem ainda anunciar um nome à sucessão estadual, o ex-prefeito de Jaboatão sinalizou que o foco do partido, por ora, está na disputa ao Senado. Ainda assim, fez questão de direcionar um recado à governadora Raquel Lyra (PSD), com quem mantém uma relação de proximidade política.

“Um conselho que eu daria a uma pessoa que eu quero que acerte em Pernambuco é: deixa essas questões políticas de lado e vá trabalhar”, afirmou Anderson, num tom que mistura apoio e alerta. O PL, vale lembrar, se manteve fora da estrutura de governo e da base oficial, optando por uma posição de independência, tanto na gestão estadual quanto no legislativo.

Com um discurso pautado na entrega de resultados e críticas à “politicagem”, o líder liberal reforçou a necessidade de diálogo e responsabilidade institucional. “Está na hora da oposição fazer uma leitura que não pode prejudicar Pernambuco”, disse, num aceno tanto à base aliada quanto aos adversários. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de julho de 2025 51 Comentários

Coluna desta segunda-feira

Foto: Reprodução

Bravatas de Lula custaram caro ao Brasil 

Por décadas, o Brasil construiu com os Estados Unidos uma relação de cooperação comercial e institucional estratégica, mesmo com eventuais divergências ideológicas entre governos. O equilíbrio entre soberania e pragmatismo sempre norteou nossa política externa. No entanto, sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, esse eixo tem sido substituído por uma retórica agressiva, alinhamentos controversos e decisões que, agora, começam a cobrar um preço alto — como a recente taxação de 50% imposta pelo presidente Donald Trump a produtos brasileiros, um duro golpe para a já fragilizada balança comercial do país.

O episódio não surgiu do nada. É resultado direto de uma sequência de atitudes diplomáticas desastrosas por parte do governo Lula, que optou por uma política externa guiada por ideologia e revanchismo, em vez de interesses nacionais. A mais emblemática dessas decisões foi permitir a atracação de um navio militar iraniano no porto do Rio de Janeiro, mesmo após um pedido informal do governo Joe Biden para que o Brasil evitasse tal gesto, dado o momento sensível das relações internacionais envolvendo o Irã. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de julho de 2025 Deixe um comentário

Coluna deste sábado

Foto: Edson Holanda/Prefeitura do Recife

João Campos: o herdeiro que virou protagonista

Herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos, o prefeito do Recife, João Campos, tem trilhado uma trajetória meteórica e estratégica, consolidando-se como uma das maiores lideranças da nova geração da política brasileira. Aos 31 anos, o socialista já acumula três vitórias eleitorais de peso: foi o deputado federal mais votado de Pernambuco em 2018 e venceu duas eleições consecutivas para a Prefeitura do Recife, sendo que, em 2020, enfrentou uma disputa acirrada contra sua prima, Marília Arraes, e, em 2024, foi reeleito com a maior votação da história da capital pernambucana.

Desde os primeiros passos na vida pública, ainda como chefe de gabinete do então governador Paulo Câmara, João mostrou que não era apenas o filho de Eduardo, mas alguém disposto a construir sua própria marca. Inspirado no estilo conciliador e agregador do pai, tem conseguido reunir apoios diversos e formar alianças amplas. Ao mesmo tempo, se diferencia ao explorar com habilidade o ambiente digital, dominando as redes sociais como poucos políticos da sua geração. Sua imagem jovem, moderna e conectada o torna mais próximo da população, especialmente dos eleitores mais jovens, que veem nele uma representação renovada da política progressista.

A recente ascensão à presidência nacional do PSB é mais um indicativo do seu prestígio e influência. Não apenas em Pernambuco, mas em todo o país, João é visto como uma liderança em ascensão, com capacidade de articulação e visão estratégica. Caso decida disputar o Governo de Pernambuco em 2026, poderá se tornar o governador mais jovem da história do estado, com apenas 33 anos, superando o feito do pai, que assumiu o governo estadual aos 41 anos, em 2007. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 11:16 am do dia 11 de julho de 2025 Deixe um comentário

O esforço de guerra de João Campos na corrida eleitoral para 2026

NAS RUAS - Prefeito de Recife cumprimenta moradora: costura da chapa visa contemplar do PT aos partidos do Centrão
NAS RUAS - Prefeito de Recife cumprimenta moradora: costura da chapa visa contemplar do PT aos partidos do Centrão (Edson Holanda/PCR/.)

Uma das maiores promessas da esquerda brasileira, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), tem demonstrado, com apenas 31 anos, um crescimento político meteórico. De sua primeira eleição, em 2018, como deputado federal mais votado de Pernambuco, com apoio de 460 000 eleitores, até sua reeleição à prefeitura, no primeiro turno de 2024, ele tem se firmado como um dos rostos da tão esperada renovação desse campo político. Em 2026, oito anos depois de vencer sua primeira disputa eleitoral, ele já vai para sua quarta candidatura, desta vez ao comando do governo do estado — as pesquisas mais recentes apontam o seu favoritismo, entre 50% e 70% das intenções de voto. Campos se cacifou ainda mais ao tomar as rédeas do PSB, tornando-se presidente nacional da legenda. Apesar de tudo isso, o herdeiro político dos ex-governadores Eduardo Campos (seu pai) e Miguel Arraes (seu bisavô) terá seus espólios e seu favoritismo colocados à prova de fogo na corrida eleitoral do ano que vem, em uma disputa que, desde já, tende a mexer com o tabuleiro nacional.

A dificuldade que se desenha no horizonte tem nome e sobrenome: Raquel Lyra. A governadora do PSD, candidata à reeleição, se movimenta com firmeza nos bastidores para tentar dar musculatura a sua candidatura para a disputa com Campos. Além de ter conseguido deslanchar um bom pacote de entregas à população, ela se reforçou politicamente ao trocar o decadente PSDB pelo ascendente PSD, comandado por Gilberto Kassab, levando com ela setenta prefeitos pernambucanos — quase 40% do total. Colocando na conta os partidos aliados, Raquel já tem o apoio de mais de 75% dos gestores municipais, o que cria uma dificuldade para o adversário, que é forte no Recife, mas pena para recuperar terreno perdido pelo PSB no interior. Além disso, ela dispõe de outras vantagens, como poder continuar no comando da máquina durante o processo eleitoral (pela lei, só João Campos tem de deixar a prefeitura em abril de 2026), usar os cargos que tem para incorporar legendas à base — como tem feito neste ano — e possuir espaço em sua chapa para negociar alianças.

ATRAÇÃO - Raquel posa com simpatizantes: ela levou 40% dos prefeitos ao PSD
ATRAÇÃO - Raquel posa com simpatizantes: ela levou 40% dos prefeitos ao PSD (@raquellyraoficial/Instagram)

O prefeito do Recife, embora favorito, decidiu que é preciso “pegar em armas” e já se movimenta intensamente para tentar acomodar aliados valiosos em sua chapa. O primeiro deles é o PT, com a candidatura ao Senado de Humberto Costa (PT). Mas para tentar formar uma frente ampla e mais consistente contra Raquel, Campos tenta abrir espaço para o Republicanos e o União Brasil, o que lhe garantiria mais de 30% do tempo de propaganda e apoio no sertão pernambucano. A segunda vaga ao Senado tende a ficar com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), que já apresentou pré-candidatura e é aliado de primeira hora do projeto de Campos. Para a posição de vice na chapa, o prefeito deseja uma mulher, demanda que pode acabar escanteando o União Brasil, que quer emplacar Miguel Coelho, ex-­prefeito de Petrolina e herdeiro de uma importante liderança estadual. Um acordo mal-costurado nessa seara pode pender a balança para Raquel, já que o União Brasil está em cima do muro por causa da federação com o PP, que está na base da governadora.

Uma peça-chave de toda a equação é Lula. E é nesse contexto nacional que a eleição pernambucana fica mais complexa. Para o presidente, que está na luta para melhorar os seus índices de avaliação, não é um bom negócio perder aliados. Com Geraldo Alckmin (PSB) como vice e o apoio declarado de Campos a sua reeleição, ele naturalmente estaria desse lado da disputa. No entanto, sempre que vai a Pernambuco, o presidente faz acenos aos dois lados, visando não perder parte do apoio que tem do PSD, a exemplo do ministro da Pesca, André de Paula, pernambucano que é filiado à legenda. De resto, há petistas simpáticos a Raquel, como o deputado estadual João Paulo, primeiro prefeito do PT no Recife, que integra a base dela na Assembleia. “Se tem algum petista no governo de Raquel, não é por indicação do PT. Mas a eleição será nacional, nossa prioridade é a reeleição do presidente Lula. Será avaliado o que é melhor para isso em cada estado”, diz a senadora Teresa Leitão (PT-­PE). Para Lula, que é pernambucano e obteve quase 70% dos votos no estado em 2022, ficar em cima do muro seria o mais confortável. A ideia, porém, é totalmente rejeitada pelo PSB, que fala até em desfazer a aliança nacional se Campos não for o único candidato de Lula. Do outro lado, o entorno de Raquel se diz aberto a negociações, mas o preço cobrado não deve ser baixo, já que ela não quer ser somente o “plano B” do presidente e precisaria encontrar vantagens eleitorais nisso. “Raquel pode manter a posição de neutralidade em relação a Lula e dizer que é capaz de firmar alianças e fazer o que for preciso por Pernambuco. É quase um gesto de reconhecimento ter um presidente que a apoia independentemente do partido”, avalia Priscila Lapa, doutora em ciência política pela UFPE.

FOCO - Gilson Machado com Bolsonaro no Recife: postulante ao Senado, ex-ministro diz que PL não vai disputar o governo
FOCO - Gilson Machado com Bolsonaro no Recife: postulante ao Senado, ex-ministro diz que PL não vai disputar o governo (./Divulgação)

Outro componente nacional que pode influenciar a eleição é a ausência de Jair Bolsonaro na disputa. O ex-ministro do Turismo e aliado próximo do ex-presidente, Gilson Machado (PL), terceiro colocado nas pesquisas ao governo, negou para VEJA que vá entrar na briga. “A nossa tendência hoje, do presidente Jair Bolsonaro, é não apoiar nenhum dos dois (Campos e Raquel). Vamos ficar neutros, focar na eleição do Senado”, diz. A posição oficial do PL de Pernambuco, até o momento, é de ponderação. Lideranças dizem que vão aguardar a definição do cenário nacional para fazer suas negociações locais. Os bolsonaristas acreditam que uma das duas vagas ao Senado por Pernambuco “com certeza” será deles e que a questão do governo é mais incerta. Seja qual for o rumo, o PL pode abrir margem para os votos dos bolsonaristas serem conquistados por Raquel, se ela oferecer palanque ao candidato presidencial deles, se ficar neutra ou ainda se abrir espaço para um eventual presidenciável de seu próprio partido, como o governador do Paraná, Ratinho Junior.

O quadro que se pinta em Pernambuco é de uma batalha dura. João Campos, que conquistou a posição de herdeiro político da dinastia ao vencer a prima Marília Arraes, então no PT, numa acirrada disputa pela prefeitura em 2020, quando tinha 27 anos de idade, terá outra vez que colocar seu potencial à prova. A adversária, também herdeira de uma tradicional família de políticos, conhece o clã Arraes por dentro — foi filiada ao PSB por dez anos e secretária estadual da Criança e Juventude no governo de Eduardo Campos. Em 2022, como adversária, quebrou um ciclo de dezesseis anos do PSB à frente do estado. A batalha claramente já começou.

Matéria da Veja 

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Postado por Edmar Lyra às 10:20 am do dia 11 de julho de 2025 Deixe um comentário

Projeto de Clarissa Tércio que cria programa de combate à adenomiose é aprovado na Câmara

Foto: Divulgação

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, 09, o Projeto de Lei 406/2024, de autoria da deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE), que cria o Programa de Detecção Precoce e Tratamento da Adenomiose.

A proposta estabelece diretrizes para diagnóstico, acompanhamento e tratamento da doença, além de prever campanhas de conscientização e capacitação de profissionais de saúde. A adenomiose é uma enfermidade ginecológica que atinge milhões de mulheres e muitas vezes é confundida com cólicas menstruais comuns.

Segundo dados do SUS, mais de 11 mil atendimentos ambulatoriais e quase 4 mil internações foram registradas em 2021 com diagnósticos relacionados à doença.

“A aprovação desse projeto representa um avanço significativo para a saúde da mulher no Brasil. Muitas mulheres convivem com dores intensas e sangramentos por anos sem saber que sofrem de adenomiose. O que estamos fazendo é dar visibilidade a esse problema e garantir atenção adequada, com dignidade, ciência e políticas públicas eficazes”, afirmou a parlamentar.

A proposta busca garantir políticas públicas permanentes de apoio às mulheres diagnosticadas, com base em dados epidemiológicos e protocolos padronizados. O projeto também prevê a realização de campanhas educativas, investimentos em pesquisas sobre causas e tratamentos, e a criação de um sistema nacional para coleta de dados que ajude a mapear a prevalência da doença no país.

Estabelece também que o poder público deverá adotar medidas de formação continuada para médicos e profissionais da saúde, com foco em diagnóstico precoce e humanizado.

Com a aprovação, o texto segue agora para análise do Senado Federal.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de julho de 2025 Deixe um comentário

Coluna desta sexta-feira

Foto: Divulgação

As razões da crise política no governo Raquel Lyra 

A governadora Raquel Lyra vive um dos momentos mais difíceis que um governante em Pernambuco já enfrentou na história recente. Não por ser um governo ruim de ações e de entregas, mas por ter dificuldade na relação. Os poderes constituídos, legislativo, judiciário e órgãos de controle, como TCE, Ministério Público, Defensoria, precisam de uma interlocução com o executivo, que é mais do que o cumprimento do repasse de seus respectivos duodécimos. Política é a arte de ternurar, se o governador não tem tempo ou não se dispõe a isso, precisa que seus auxiliares o façam. 

A crise política escalou substancialmente entre o final de 2024 e início de 2025, em que pese a relação de idas e vindas com o presidente Álvaro Porto, seu aliado, que chegou ao cargo sobretudo pela eleição de Raquel, se fosse outro governador, dificilmente ele seria o presidente da Alepe, é indiscutível que o fator do não pagamento das emendas escalou a crise e fez com que a governadora sofresse reveses na Casa de Joaquim Nabuco, como as comissões que poderiam garantir uma tranquilidade ao governo, mas tornou-se o calcanhar de Aquiles. Uma vez que os empréstimos, indicações da governadora e outras questões ficaram prejudicadas por adversários dela ocuparem o comando das comissões.  [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 18:01 pm do dia 10 de julho de 2025 Deixe um comentário

Empresário Manoel Emídio é liberado e não foi denunciado em operação da Polícia Civil

Foto: Divulgação

O empresário Manoel Emídio, sogro do ex-prefeito Guiga, foi liberado pela Justiça após comprovar, por meio de sua defesa, a legalidade das atividades comerciais de sua empresa. A atuação da empresa, voltada à compra e venda de veículos, foi devidamente esclarecida e considerada lícita. Diante das provas apresentadas, o próprio Ministério Público solicitou a revogação da medida cautelar, prontamente acatada pela juíza responsável pelo caso.

Importante ressaltar que Manoel Emídio não foi denunciado nem condenado, e sequer houve o oferecimento de denúncia contra ele no âmbito da operação da Polícia Civil que envolveu investigações sobre o setor automotivo. Reconhecido por sua conduta ética e pela credibilidade de seus negócios na cidade e na região, o empresário teve sua integridade reafirmada com a rápida resolução do caso.

A situação gerou críticas à postura de pessoas que se apressaram em fazer julgamentos indevidos, inclusive tentando explorar politicamente o episódio para atingir o ex-prefeito Guiga, que não é investigado nem teve qualquer relação com o processo. A tentativa de vincular seu nome ao caso, segundo aliados, reflete o uso irresponsável de narrativas para fins eleitorais. O episódio encerra-se agora com a confirmação de que não houve qualquer irregularidade por parte de Manoel Emídio ou de Guiga.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de julho de 2025 Deixe um comentário

DataTrends divulga sua primeira pesquisa sobre a disputa presidencial de 2026

O instituto DataTrends divulgou sua primeira pesquisa de intenção de voto para a eleição presidencial de 2026. O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 4 de julho, com 2 mil entrevistas feitas por telefone em todo o país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.

Nos cenários de primeiro turno, a disputa aparece bastante fragmentada, mas marcada pela polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e nomes ligados à direita. No cenário mais tradicional, Lula tem 34% e Jair Bolsonaro aparece com 35%, em um empate técnico. Ciro Gomes tem 7%, Pablo Marçal 6%, Romeu Zema e Ronaldo Caiado empatam com 5% cada. Brancos e nulos somam 6%, enquanto 2% não souberam responder.

Em outro cenário, Michelle Bolsonaro desponta com 31% das intenções de voto, atrás apenas de Lula, que marca 33%. Ciro, Marçal e Zema aparecem empatados com 7%, e Caiado tem 5%. Indecisos somam 4%, e brancos e nulos, outros 4%.

Já em uma simulação com Eduardo Bolsonaro, Lula lidera com 35%, seguido pelo deputado federal com 27%. Ciro tem 9%, Marçal 8%, Zema 6% e Caiado 5%. Brancos e nulos chegam a 7%, e 3% não souberam responder.

Quando o nome de Tarcísio de Freitas é incluído, ele aparece com 32% contra 35% de Lula. Ciro e Marçal têm 8%, Zema 6% e Caiado 5%. Brancos e nulos somam 4% e indecisos, 2%.

No cenário com Fernando Haddad como candidato do PT, Tarcísio lidera com 36%, seguido de Haddad com 24%. Ciro tem 9%, Marçal 8%, Zema 6% e Caiado 5%. Brancos e nulos chegam a 8% e 4% não souberam responder.

Nos cenários de segundo turno, Jair Bolsonaro venceria Lula por 46% a 38%. Michelle Bolsonaro também aparece à frente, com 42% contra 39% de Lula. Já Eduardo Bolsonaro empata com Lula, ambos com 39%. Tarcísio de Freitas venceria Lula por 46% a 42% e derrotaria Fernando Haddad com vantagem ainda maior: 48% a 28%. Em um confronto entre Bolsonaro e Haddad, o ex-presidente venceria por 47% a 32%.

A pesquisa revela que, a pouco mais de um ano das convenções partidárias, a corrida presidencial de 2026 começa com forte polarização e grande dispersão no campo da direita, enquanto o PT segue competitivo, mas desafiado por nomes em ascensão.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de julho de 2025 Deixe um comentário

Coluna desta quinta-feira

Foto: Reprodução

Tarcísio e clã Bolsonaro mostram competitividade frente a Lula 

A primeira pesquisa DataTrends sobre a sucessão presidencial de 2026 escancara um cenário já conhecido do eleitor brasileiro: a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro segue viva, mas com um novo componente — a competitividade de nomes como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro, que redesenham a correlação de forças no campo da direita. O levantamento, realizado entre 1º e 4 de julho com 2 mil eleitores por telefone, mostra que a corrida começou antes do previsto e com sinais claros sobre forças, fragilidades e possibilidades.

Jair Bolsonaro aparece com 35% no cenário mais tradicional de primeiro turno, em empate técnico com Lula, que tem 34%. Esse desempenho, mesmo fora da Presidência e sem presença ativa nas redes sociais e eventos oficiais, confirma sua força consolidada junto a uma parcela significativa do eleitorado. No segundo turno, o ex-presidente venceria Lula por 46% a 38%, e também derrotaria Fernando Haddad com ainda mais folga (47% a 32%). Bolsonaro se mantém como principal referência da direita e mostra fôlego eleitoral, mesmo diante das incertezas jurídicas que rondam sua elegibilidade. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 21:36 pm do dia 9 de julho de 2025 Deixe um comentário

Trump impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e abala comércio entre Brasil e EUA

Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (9) a imposição imediata de uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida, classificada por Trump como uma “ação necessária para proteger a indústria americana”, atinge em cheio setores estratégicos da economia brasileira e inaugura uma nova fase de tensão nas relações comerciais entre os dois países.

Com a nova tarifa, produtos como aço, alumínio, carne bovina, café, frutas, calçados e têxteis — todos com forte presença no mercado americano — devem sofrer queda significativa na competitividade. O impacto direto será sentido nas exportações brasileiras, com previsão de perdas bilionárias em receitas e redução no ritmo de produção de empresas voltadas ao mercado externo.

Além disso, a medida pode provocar desequilíbrios cambiais. Com menor entrada de dólares via exportações, o real tende a se desvalorizar, pressionando os preços internos e contribuindo para a alta da inflação. Economistas alertam também para o risco de desemprego em setores dependentes das vendas para os Estados Unidos, especialmente na indústria de transformação e no agronegócio.

A decisão de Trump também afeta a imagem do Brasil como parceiro comercial confiável, em um momento em que o país tenta diversificar mercados e ampliar acordos internacionais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e entidades do agro afirmam que o tarifaço compromete investimentos e pode gerar retração em segmentos que já enfrentam custos elevados.

O governo brasileiro reagiu com firmeza. O Itamaraty informou que levará o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) e que avalia adotar medidas de retaliação. O Ministério da Fazenda também monitora os efeitos sobre a balança comercial e a inflação, e deve anunciar em breve um plano emergencial de resposta.

A imposição da tarifa representa um dos episódios mais tensos nas últimas décadas da relação Brasil-EUA. Ao adotar uma postura protecionista agressiva, Trump envia um recado duro não apenas ao Brasil, mas a todos os países com presença significativa no mercado americano. Para o Brasil, o desafio agora é mitigar os danos econômicos e diplomáticos, buscando alternativas comerciais em um cenário de crescente incerteza global.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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