O presidente estadual do Partido Liberal, Anderson Ferreira, anunciou Izabel Urquiza no comando do PL Mulher, convicto que sua missão será contribuir para o fortalecimento da sigla no Estado. Izabel foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Anderson, no ano passado, e com o resultado expressivo em Olinda passou a ter seu nome credenciado para as eleições municipais de 2024. “Conversei com Izabel sobre o desafio que temos de aumentar a participação das mulheres nos movimentos políticos em Pernambuco, um estado onde mais de 50% do eleitorado é formado por mulheres. E fiz o convite para ela assumir o PL Mulher por conhecer a força dessa olindense que tem muitos serviços prestados. Fico feliz por Izabel já estar empenhada nesse projeto de fortalecimento do PL”, ressaltou Anderson Ferreira.
Anderson volta a Brasília para discutir crescimento do PL
Coluna da Folha desta terça-feira
IPESPE: Quadro embolado e os ativos de cada postulante para a eleição
O IPESPE em parceria com a Folha de Pernambuco trouxe um quadro de estabilidade em relação ao levantamento anterior, que consolidou a liderança de Marília Arraes (Solidariedade) com 31% das intenções de voto e um empate técnico entre quatro postulações, Raquel Lyra (PSDB) 13%, Anderson Ferreira (PL) com 12%, Danilo Cabral (PSB) com 11% e Miguel Coelho (UB) com 10%.
Se por um lado Marília desponta com franco favoritismo para chegar ao segundo turno, os demais nomes têm armas que justificarão suas postulações ao longo da campanha propriamente dita que começa a partir de hoje. Raquel Lyra mostra que estabilizou nos 13%, números que evidenciam que ela está longe de ficar fora do jogo, pois possui boa imagem e conta com a simpatia do eleitorado por um perfil feminino já observada nas duas opções que tentam o governo de Pernambuco. A tucana terá agora a missão de não só consolidar seus números, como ampliá-los devido a sua forte inserção no segundo maior colégio eleitoral do estado, o agreste.
Na terceira colocação, Anderson Ferreira conta com a vinculação do voto com o presidente Jair Bolsonaro, a medida que o eleitor bolsonarista tiver que se decidir, deverá avaliar com atenção a opção de casar o voto com o correligionário do presidente. Este apelo certamente será muito forte para alavancar Anderson em busca da segunda vaga no segundo turno.
Quarto colocado, Danilo Cabral tem três ativos importantes: a vinculação com Lula, o maior guia eleitoral dentre os candidatos e a ampla frente política que lhe dá sustentação. O socialista já atingiu dois dígitos e poderá dobrar suas intenções de voto até o dia 2 de outubro por ter o maior volume de campanha dentre os postulantes. Será surpresa se Danilo não consolidar as expectativas e buscar a ida ao segundo turno.
Mais jovem dentre os postulantes, Miguel Coelho também tem o que comemorar, pois tem o maior guia eleitoral da oposição, uma gestão aprovada para defender e ostenta dois dígitos mesmo sendo o candidato mais desconhecido dentre as opções. Miguel também conta com a rejeição mais baixa, o que poderá ajudá-lo, a medida que vencer a barreira do desconhecimento, a crescer e lutar pela segunda vaga ao segundo turno. Todos estes nomes, com suas armas, possuem condições reais de chegar a segunda etapa na eleição mais atípica dos últimos tempos para governador de Pernambuco.
Senado – A polarização nacional entre Lula e Jair Bolsonaro já se replica na disputa pelo Senado, Teresa Leitão (PT) e Gilson Machado (PL), mesmo ainda com um número significativo de indecisos, já começam a polarizar a disputa por uma vaga na Câmara Alta. André de Paula (PSD) vem logo atrás, mas dependerá muito de Marília Arraes para consolidar sua postulação e sagrar-se vitorioso.
Fortalecido – O deputado federal Luciano Bivar, que inaugura seu comitê logo mais, vem ampliando de forma substancial suas bases e deverá consolidar sua reeleição pelo União Brasil. O presidente nacional da legenda tem grandes chances de ser reeleito junto com o seu correligionário Fernando Filho.
Inocente quer saber – Anderson Ferreira capitalizará o voto bolsonarista e chegará ao segundo turno?
Coluna da Folha desta segunda-feira

PP confirma vocação proporcional e terá papel determinante na governabilidade
O PP de Pernambuco, presidido pelo deputado federal Eduardo da Fonte, decidiu permanecer na Frente Popular após ensaios de rompimento para apoiar a postulação de Marília Arraes. Além do reforço ao projeto de Danilo Cabral, existem nuances que colocam o partido numa posição estratégica para o futuro governo que se iniciará em janeiro de 2023.
Com dez deputados estaduais, o partido detém hoje 1/5 da Assembleia Legislativa de Pernambuco, sendo vital para os projetos de interesse do Palácio do Campo das Princesas. A expectativa do partido é ampliar este desempenho para mais de dez parlamentares na Casa Joaquim Nabuco e na bancada da Câmara dos Deputados chegar a cinco parlamentares, mas um desempenho de quatro eleitos seria suficiente para dobrar seu tamanho atual.
Assim como acontece no governo federal, onde seu principal expoente, o senador Ciro Nogueira, assumiu a chefia da Casa Civil e teve papel determinante na governabilidade do presidente Jair Bolsonaro, o PP de Pernambuco também se tornou um aliado estratégico para a governabilidade do PSB, não só no tocante ao governo Paulo Câmara como também num eventual futuro governo Danilo Cabral.
Mesmo apoiando Danilo, e engajado no seu projeto atendendo a esmagadora maioria dos integrantes do partido, o PP continuará sendo extremamente importante num eventual governo dos pré-candidatos da oposição, Anderson Ferreira, Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, pois nenhum deles conseguirá formar maioria de imediato na Alepe e dependerá significativamente do PP que assim como fez com o PSB e com Bolsonaro no âmbito nacional, será determinante para garantir a governabilidade do futuro ocupante do Palácio do Campo das Princesas.
Araripina – Preocupado com a baixa adesão à pré-candidatura da sua esposa, Socorro Pimentel, o prefeito Raimundo Pimentel convocou todos os comissionados para uma reunião nesta terça-feira quando exigirá um maior engajamento na campanha da primeira-dama, que tentará voltar à Casa Joaquim Nabuco após ser derrotada em 2018.
Intolerância – O crime envolvendo um policial federal e um guarda municipal por questões políticas, ocorrido em Foz do Iguaçu, reforça o clima de intolerância que se estabeleceu no Brasil nos últimos anos cuja escalada tomou maior proporção em 2014, agravou-se em 2018 com a facada no então candidato Jair Bolsonaro e permanece até hoje na polarização política cada vez mais violenta e intolerante.
Engajamento – A ex-candidata à prefeitura do Recife pelo Podemos, Delegada Patrícia Domingos, lançou-se pré-candidata a deputada estadual pelo PSDB. A postulante está totalmente engajada no projeto de Raquel Lyra e circulou no final de semana com a ex-prefeita de Caruaru em comunidades da capital pernambucana.
Chapa – Por falar em Raquel Lyra, ninguém tem mais dúvidas que sua chapa será composta pela deputada estadual Priscila Krause (Cidadania) como vice-governadora e o ex-senador Armando Monteiro (PSDB) que tentará voltar à Câmara Alta após quatro anos. A grande questão agora se dará sobre o prazo de anúncio, se já nos próximos dias ou apenas na convenção que homologará o nome de Raquel na disputa pelo governo pelo PSDB.
Inocente quer saber – Quando teremos um fim da intolerância política, religiosa, sexual ou racial no Brasil?
Coluna da Folha desta terça-feira
Ipespe aponta competitividade de Anderson e Danilo e traz reflexões para Miguel e Raquel
O Ipespe divulgou sua primeira rodada de pesquisas para governador de Pernambuco em parceria com a Folha de Pernambuco. Os números, cuja margem de erro é de 3,2% pontos percentuais para mais ou para menos, apontam para uma consolidação da postulação de Marília Arraes (SD), que assim como em outros levantamentos, aparece na dianteira com 29% das intenções de voto, números que lhe dão grande perspectiva de chegar ao segundo turno.
O segundo pelotão ficou completamente embolado, com Raquel Lyra (PSDB) em segundo com 13%, Anderson Ferreira (PL) com 12%, Danilo Cabral (PSB) com 10% e Miguel Coelho (UB) com 9%. Apesar de todo mundo estar parecido, com um empate técnico entre todos os postulantes no limite da margem de erro, os números são animadores para Anderson e Danilo e preocupantes para Raquel e Miguel.
O postulante do PL está vendo sua pré-candidatura crescer a medida que é vinculado ao presidente Jair Bolsonaro, e sabe que esse voto casado poderá levá-lo ao segundo turno. Por isso, tem muito a comemorar. Já o nome do PSB alinhado com Lula já atinge dois dígitos antes mesmo de a campanha começar, diferentemente de seus concorrentes, que todos disputaram eleição majoritária em 2020, Danilo está estreando em disputas para o executivo, o que aponta para um crescimento sustentável e capaz de levá-lo a segunda etapa.
Apesar de figurar numericamente na segunda colocação, os números do Ipespe acendem um sinal de alerta vermelho na campanha de Raquel, que desde a entrada de Marília Arraes na disputa foi perdendo terreno a ponto de aparecer com 13%, o número não é nem um pouco animador para a tucana, que precisará se reinventar se quiser chegar à segunda etapa, exigindo-lhe um fato novo, que dificilmente ela será capaz de produzir.
Miguel Coelho, por sua vez, surge com um cenário tão ou até mesmo mais preocupante do que o de Raquel, pois viu se esvair a oportunidade de consolidar seu passaporte rumo ao segundo turno se tivesse feito a vinculação com o presidente Jair Bolsonaro, de quem seu pai foi líder do governo. Figurar com um dígito na pesquisa tem um efeito devastador para a construção do projeto de Miguel, que terá um enorme desafio a partir de agora para criar um horizonte de virada de chave.
Prejuízo – A decisão do PP de permanecer na Frente Popular garantiu o apoio dos prefeitos de Saloá e Bom Conselho e a oposição de Machados para Lula da Fonte. Essas bases já estavam na contabilidade do deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB), que saiu no prejuízo e viu sua reeleição ficar seriamente comprometida.
Prestígio – A ida de Humberto Arraes para a secretaria estadual de Combate às Drogas foi uma demonstração de prestígio do grupo da deputada estadual Roberta Arraes junto ao presidente estadual do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte. A reeleição de Roberta, que também é cotada para a vice de Danilo Cabral, será prioridade para o partido.
Inocente quer saber – Diante do cenário apontado pelo Ipespe, ainda há chances de Miguel Coelho e Raquel Lyra se entenderem?
Coluna da Folha desta segunda-feira

Pauta de costumes reforçada em encontro do PL no Recife
Os pré-candidatos a governador e senador, Anderson Ferreira e Gilson Machado Neto, respectivamente, realizaram um encontro na capital pernambucana com apoiadores de suas postulações e do presidente Jair Bolsonaro, cujo ponto alto foi a participação ao vivo do presidente por vídeo durante o evento.
Além das habituais críticas ao PSB e a defesa do governo Jair Bolsonaro, onde foi mais uma vez sublinhado que o governo federal enviou R$ 130 milhões para o estado durante o discurso de Anderson Ferreira, chamou atenção tanto na fala de Anderson quanto na de Gilson Machado Neto a pauta de costumes, onde se criticou a ideologia de gênero e reforçou-se a questão do Auxílio Brasil, que passará a ser de R$ 600,00. Tanto Gilson quanto Anderson também fizeram questão de deixar claro que o presidente Jair Bolsonaro só terá um palanque em Pernambuco.
A estratégia acontece de olho no voto do presidente no estado, que em 2018 foi de 30% dos votos válidos no primeiro turno e 34% no segundo turno, mesmo sem ele ter um candidato a governador. O PL aposta no voto casado tanto para levar Gilson ao Senado quanto emplacar Anderson Ferreira no segundo turno, e essa forte vinculação do palanque bolsonarista no estado já começa a surtir efeito para os dois postulantes.
Anderson Ferreira acredita que essa relação com o presidente pode trazer dividendos para Pernambuco, onde ele terá na condição de governador a possibilidade de não só atrair recursos do governo federal como imprimir ações que beneficiem a população, a exemplo da redução do ICMS promovida por Bolsonaro que já surtiu efeito no preço dos combustíveis em diversos estados da federação e que poderia ser implementada no estado se ele já fosse o chefe do Palácio do Campo das Princesas.
Reaproximação – Após ter se afastado totalmente do presidente Jair Bolsonaro, o pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil), tem feito defesa de pautas do governo federal. Ao lado do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), Miguel gravou vídeos utilizando as medidas relatadas pelo seu pai como o auxílio a caminhoneiros e o vale gás. Essa reaproximação acontece em busca do voto bolsonarista para chegar ao segundo turno.
Fome – A pré-candidata do Solidariedade à governadora de Pernambuco, Marília Arraes, apresentou em suas redes sociais a proposta de dobrar o Fundo Estadual de Combate à Miséria usando os valores arrecadados nas multas sobre impostos estaduais. De acordo com Marília, o valor chegará a R$ 1 bilhão a partir de 2023 e ajudará a erradicar a fome em Pernambuco.
4 anos – Ontem completou quatro anos do falecimento do ex-presidente da Alepe, Guilherme Uchoa. A data foi lembrada pelo deputado Guilherme Uchoa Junior e por diversos amigos daquele que fez história no comando da Casa Joaquim Nabuco.
Surubim – Foi em Surubim o maior ato de pré-campanha de Danilo Cabral (PSB) ao governo de Pernambuco. Na sua cidade natal, Danilo foi ovacionado por uma multidão de apoiadores durante o evento. De acordo com aliados, a chave da campanha socialista foi virada para eleger Lula, Danilo e Teresa em outubro.
Inocente quer saber – Quem capitalizará o voto bolsonarista para governador em Pernambuco?
Coluna da Folha desta sexta-feira

Eleição deste ano tende a ser decidida no Recife
Com 1.215.548 eleitores, o equivalente a 17,32% do eleitorado do estado, a capital pernambucana terá como nunca um papel determinante no resultado da eleição para governador e senador em outubro. A disputa está acirradíssima com cinco pré-candidatos a governador, todos com boa performance e forte expectativa para a disputa propriamente dita.
Dos postulantes, apenas Danilo Cabral e Marília Arraes já foram vereadores na capital pernambucana, e Anderson Ferreira quando deputado federal obteve expressiva votação na cidade, enquanto Miguel Coelho e Raquel Lyra nunca tiveram muita afinidade eleitoral com o Recife, uma vez que suas atuações no legislativo se davam mais para o interior.
Ter uma campanha organizada na capital pernambucana é sinônimo de bom desempenho em todo o estado, uma vez que raramente um governador ou senador se elege no movimento do interior para a capital, mas sim da capital para o interior. Como a disputa tende a ser em dois turnos, será fundamental que Anderson, Danilo, Marília, Miguel e Raquel tenham pilares de sustentação na capital.
O postulante do PL conta com André Ferreira que ajudará a puxar sua campanha, Danilo por sua vez conta com um exército de vereadores, do próprio prefeito João Campos e de lideranças que estarão em seu palanque, Marília pela sua trajetória no Recife, chegando a disputar a prefeitura, contará naturalmente com uma boa retaguarda eleitoral, enquanto Raquel dependerá fortemente de Armando Monteiro, Daniel Coelho e Priscila Krause, todos com votações expressivas no Recife em pleitos anteriores, e Miguel Coelho dependerá exclusivamente de Mendonça Filho para se fazer conhecido e competitivo no maior colégio eleitoral do estado.
Por esses fatores, nenhum candidato poderá negligenciar a campanha no Recife, sob pena de sofrer um abalo eleitoral muito forte e sequer chegar ao segundo turno, o que exige tanto dos aspirantes a governador quanto a senador um olhar especial para o maior colégio eleitoral do estado na campanha propriamente dita.
Baixa – A saída do ex-prefeito de Surubim, Flávio Nóbrega, da disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados foi uma baixa significativa na chapa do PSDB/Cidadania para deputado federal. Com isso, a federação terá sérias dificuldades de eleger um parlamentar, que se for conquistada a vaga, será ocupada apenas por Daniel Coelho, que deverá ser o mais votado com folga sobre o segundo colocado.
Numeração – Habitualmente os partidos entregam a numeração de deputado federal repetida da legenda para os seus principais nomes. O União Brasil escolheu Marcos Amaral para receber essa numeração. Com isso, ele deverá ser alavancado pelo voto da majoritária. Por sinal, Marcos Amaral tem ampliado bem sua rede de apoios e como o partido projeta eleger três federais, o presidente estadual do União Brasil tem plenas condições de ser eleito.
Prestígio – A escolha da deputada estadual Alessandra Vieira para ser a vice na chapa de Miguel Coelho foi uma grande demonstração de prestígio do grupo liderado por Edson Vieira, que agora tentará voltar à Assembleia Legislativa de Pernambuco pelo União Brasil.
Inocente quer saber – A negativa de Mendonça em aceitar o Senado na chapa de Miguel causou mal-estar nas hostes do União Brasil?
Coluna da Folha desta quinta-feira

Polarização nacional começa a beneficiar nomes da Frente Popular e do PL
As disputas para governador e senador em Pernambuco sempre tiveram forte influência da disputa nacional, onde a vinculação com os presidenciáveis de alguma maneira alavancava candidatos, vide Jarbas Vasconcelos e Fernando Henrique Cardoso em 1998, Eduardo Campos e Lula em 2006, e Paulo Câmara e Marina Silva em 2014 que acabaram majoritários no estado.
Na disputa de 2022 a história se repete, com dois polos claramente delimitados, o de Lula, representado por Danilo Cabral e Teresa Leitão e o de Jair Bolsonaro, que tem Anderson Ferreira e Gilson Machado Neto como expoentes do projeto de reeleição do presidente em Pernambuco. Como há uma forte presença dos dois presidenciáveis na disputa local, o que se repetirá em vários estados, os demais nomes, Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra terão o desafio de convencer o eleitor de um dos presidenciáveis a fazer a opção pelo seu projeto.
Isso até aconteceu na eleição de 2006, quando Eduardo Campos conseguiu suplantar Humberto Costa no primeiro turno, mas uma série de fatores acabaram beneficiando o socialista à época, que foi o alvejamento de Humberto Costa na operação dos Sanguessugas que estancou o ritmo de crescimento do petista e lhe tirou do segundo turno. Mas Eduardo se diferenciou naquela ocasião por três motivos muito importantes, era neto de Arraes e soube utilizar bem essa condição, foi ministro de Lula e também soube aproveitar e convencia como poucos tanto no guia eleitoral quanto nos debates, o que o levou à vitória.
Por isso, em que pese números distintos em pesquisas eleitorais, a pujança eleitoral de Anderson Ferreira e Gilson Machado e de Danilo Cabral e Teresa Leitão, alavancados por Bolsonaro e Lula, respectivamente, não deve ser menosprezada e poderá mudar completamente o quadro eleitoral a medida que a disputa entre definitivamente na pauta do povo.
Nova delegacia – O governador Paulo Câmara inaugura, nesta quinta-feira, mais uma Delegacia de Polícia Especializada em Atendimento à Mulher. A nova unidade está instalada no município de Salgueiro, Sertão Central. Em seguida, ele cumpre programações nas cidades de Ipubi, Ouricuri e Exu, no Sertão do Araripe, anunciando mais investimentos do Plano Retomada.
Anúncio – O pré-candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho, mesmo tendo o apoio de Podemos, Patriota e PSC, fez a opção de formar uma chapa puro-sangue e anunciará nesta quinta-feira o nome da deputada estadual Alessandra Vieira como pré-candidata a vice-governadora.
Governador – O ex-presidente e atual senador da República, Fernando Collor (PTB) bateu o martelo e será candidato a governador de Alagoas. O petebista receberá o apoio do presidente Jair Bolsonaro na disputa e participou de uma motociata ao lado do chefe do Planalto em Maceió.
Dobradinha – No segundo mandato como vereador do Recife, Alcides Teixeira Neto (PSB) apoiará novamente o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) para a Câmara dos Deputados. Alcides atingiu uma expressiva votação em 2020 e deverá ajudar a alavancar o projeto de reeleição de Augusto na capital pernambucana.
Inocente quer saber – Mendonça admitirá disputar o Senado durante o anúncio de Alessandra como vice de Miguel?
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