Blog Edmar Lyra

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Postado por Lucas Felipe às 11:30 am do dia 7 de fevereiro de 2024 1 comentário

Augusto Coutinho e Geraldo Alckmin discutem melhorias para o Polo Gesseiro do Araripe

(Foto: Gabriel Lemes | Vice-presidência)

O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos/PE) e o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reuniram-se para abordar a crise enfrentada pelo Polo Gesseiro do Araripe, localizado no Sertão de Pernambuco. Este polo é responsável por aproximadamente 90% da produção nacional de gipsita, uma matéria-prima essencial para a construção civil e a indústria da saúde.

Nos últimos anos, o polo tem enfrentado uma concorrência desigual da gipsita importada da Europa, principalmente da Espanha, o que tem impactado negativamente os cerca de 20 mil empregos gerados nos municípios sertanejos como Araripina, Trindade, Ipubi e Ouricuri. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Andressa Anholete/Reuters

Lula manda recado para Marília e declara apoio exclusivo a Danilo 

O ex-presidente Lula, pré-candidato ao Palácio do Planalto, começa a delimitar o que pretende fazer na disputa pelo governo de Pernambuco. A sua declaração ontem de que tem apenas um candidato em Pernambuco e que ele será o deputado federal Danilo Cabral, joga um balde d’água fria nas pretensões da pré-candidata do Solidariedade, a deputada federal Marília Arraes.

A demarcação de posições de Lula atende a uma demanda nacional, uma vez que o PSB não só apoia sua postulação como indicou o vice Geraldo Alckmin na sua chapa. Mas não é a única justificativa. Marília saiu do PT para, de forma legítima, seguir com sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém essa saída do PT aconteceu de forma litigiosa tanto com quadros locais quanto com os quadros nacionais, especialmente com o ex-presidente Lula e a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann.

Portanto, não dá para fazer um paralelo das postulações de Marília Arraes e Danilo Cabral com as postulações de Humberto Costa e Eduardo Campos em 2006, quando os dois tinham sido ministros de Lula e suas candidaturas se deram de forma harmônica, tanto que quando o petista fazia eventos em Pernambuco, Eduardo e Humberto subiam no mesmo palanque e tinham uma convivência extremamente harmônica.

Um dos pilares da postulação de Marília é a sua relação com Lula, e a medida em que ficar claro para o eleitor de que a ex-petista abandonou o partido de Lula e que não tem a benção do ex-presidente, é possível que sua postulação sofra abalos nas pesquisas e na campanha propriamente dita.

Lugar certo – O pré-candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou estar no lugar certo quando se filiou ao PSB. De acordo com Alckmin, o partido tem nomes qualificados como os governadores Renato Casagrande e Paulo Câmara, recentemente premiados por ações em seus governos que melhoraram a educação, tornando-se referência para todo o país.

Títulos de propriedade – O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) enalteceu a entrega dos títulos de propriedade rural pelo governo Jair Bolsonaro em todo o país, suplantando a soma dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer, com mais de 340 mil títulos entregues. A informação foi repassada pelo diretor de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento do governo federal, Giuseppe Serra Seca Vieira.

Descrença – Muita gente no meio político diz não acreditar na possibilidade de Eduardo da Fonte deixar a Frente Popular e levar o PP para a coligação de Marília Arraes. Eles avaliam que o progressista não teria ganho político nenhum fazendo esse movimento e se conseguir eleger uma bancada representativa  na Alepe será necessário em qualquer governo a partir de 2023.

Reduto – O Nordeste segue sendo a grande retaguarda da liderança de Lula nas pesquisas eleitorais, no Norte ele perde para Jair Bolsonaro com folga e no Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão empatados tecnicamente, com Bolsonaro numericamente à frente no Centro-Oeste e Lula no Sul. Nestas três regiões concentram-se 65% do eleitorado brasileiro.

Inocente quer saber – Quando tem seu nome associado a Lula, Danilo Cabral cresce quanto nas pesquisas?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Mulheres tentam ampliar participação na Câmara dos Deputados 

Com 25 deputados federais, a bancada de Pernambuco na Câmara dos Deputados possui apenas uma representante do gênero feminino, que é Marília Arraes. Isso corresponde a 4% de toda a bancada, quando Pernambuco tem em seu eleitorado maioria composta por mulheres. Na história do estado apenas quatro mulheres foram eleitas para a Câmara dos Deputados, além de Marília, representaram Pernambuco Ana Arraes, Cristina Tavares e Luciana Santos eleitas diretamente, enquanto Creusa Pereira também foi deputada federal na condição de suplente.

Em 2022, alguns nomes tentam modificar essa realidade, e entrarão com chances reais de vitória em outubro. Como Marília será candidata a governadora pelo Solidariedade, lançará sua irmã Maria Arraes em seu lugar, a deputada estadual Fabíola Cabral também será candidata à federal na legenda. No ex-partido de Marília, o PT, dois nomes chegam com chances reais de vitória, as deputadas estaduais Ducicleide Amorim e Teresa Leitão tentarão voo na Câmara Federal. No Podemos, a vereadora Andreza de Romero também disputa com chances, no PP a também vereadora Michele Collins será pela primeira vez postulante à Câmara dos Deputados.

O MDB também tem sua postulante feminina com chances reais de vitória. Iza Arruda está construindo sua postulação crescendo de forma significativa entre lideranças políticas, vereadores e prefeitos, e surge com a perspectiva de não só quebrar um paradigma de nunca ter sido eleito um deputado federal de Vitória de Santo Antão, como ser também a primeira mulher com base no interior de Pernambuco a chegar à Câmara dos Deputados.

Se todas as mulheres lograrem êxito em outubro, saltaremos de apenas uma deputada federal para sete representantes, ainda longe do ideal que seria a paridade de gênero nas casas legislativas, mas se tornaria um grande avanço para um estado que teve em toda sua história apenas cinco mulheres a exercer de alguma maneira um mandato em Brasília.

Conteúdo – Analisando a bagagem que trazem os pré-candidatos ao Governo do Estado em entrevistas, Anderson tem mostrado um diferencial em relação aos demais. O ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes não tem se limitado às análises por macro e microrregiões. Anderson tem falado sobre o cotidiano das cidades e, às vezes, até dos distritos, o que demonstra que tem estudado o estado caso a caso. Vai dar trabalho à concorrência.

Contraproducente – A indefinição quanto aos nomes que comporão a chapa majoritária da Frente Popular não produz nenhum efeito positivo para a pré-candidatura de Danilo Cabral a governador. Não há nenhum indicativo de adesão de nomes da oposição e quanto mais se posterga a escolha do vice e do senador, mais instabilidade gera entre os envolvidos. Melhor cenário para o PSB seria definir a chapa o quanto antes para sanar qualquer insatisfação e chegar na campanha com a tropa unida e animada para a guerra eleitoral.

Meia – O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, reconheceu a constitucionalidade de lei do Estado de São Paulo que instituiu meia-entrada em estabelecimentos de lazer e entretenimento para professores das redes públicas estadual e municipais de ensino.

Inocente quer saber – Quantas mulheres serão eleitas em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Aloísio Maurício/Estadão

Uma aliança até então inimaginável entre dois ex-adversários 

O dia de ontem foi marcado pela oficialização da chapa Lula e Geraldo Alckmin, presidente e vice-presidente, respectivamente, para enfrentar o atual presidente Jair Bolsonaro. A junção de adversários na política não é algo novo, isso acontece em disputas municipais, estaduais e agora nacionais. Alckmin como expoente do PSDB, tendo governado o bunker tucano por quatro vezes, deixou o partido quando foi escanteado por João Doria, este que contou com seu apoio quando governador paulista para ascender politicamente.

Por duas vezes, Alckmin disputou a presidência da República pelo PSDB, uma vez sendo derrotado por Lula em 2006, quando houve mútuos ataques, e a outra em 2018, quando foi derrotado por Jair Bolsonaro, chegando a dizer que o PT queria voltar à cena do crime. Lula, por sua vez, fez duras críticas a Alckmin em especial sobre supostas irregularidades nas gestões tucanas em São Paulo. É neste contexto que surge uma aliança entre os dois, que vislumbram derrotar o bolsonarismo, que foi responsável por quebrar a polarização entre PT e PSDB que durou seis eleições ininterruptas.

O grande desafio da dupla Lula/Alckmin será evitar que o eleitor não interprete mal essa aliança, mais do que isso, que os vídeos do passado de ataques mútuos não tenham impacto negativo na campanha presidencial. A história mostra que junções de ex-adversários nem sempre foram bem digeridas pelos eleitores, e por isso a estratégia dos neoaliados tem que ter muita competência e muita eficiência para convencer o eleitor de que ela era necessária e se justificava por um bem maior, derrotar o bolsonarismo, sob pena de dar ainda mais munição para o seu adversário crescer nas pesquisas.

Avião – O Tribunal Superior Eleitoral desaprovou a prestação de contas do partido PROS do exercício financeiro de 2016. Por unanimidade, o TSE determinou à legenda a devolução ao erário do valor de R$ 11 milhões. Entre as irregularidades nas contas da legenda, segundo a Justiça, estão a compra de um avião; de máquinas para montar uma gráfica; e de imóveis que seriam dispensáveis, além de falhas com despesas de viagem. O relator destacou que as irregularidades e impropriedades verificadas nas contas do partido são “extremamente graves”.

Filiados – Os partidos devem enviar à Justiça Eleitoral a lista de filiados, atualizada, até o próximo dia 18 de abril. O prazo consta de Portaria do TSE. A atualização deve ser feita por meio do Sistema de Filiação Partidária (Filia), incluindo o nome do filiado, o número do título de eleitor e a data de filiação. Para quem vai concorrer, a filiação deve estar deferida pelo partido até o dia 2 de abril.

Estratégia – Patinando nas pesquisas eleitorais e sem ter capitalizado eleitoralmente as vacinas, o ex-governador de São Paulo, João Doria, decidiu desistir da alcunha de “Pai da vacina”, e agora adotará apenas a marca “João”, remetendo ao “João trabalhador”, que lhe levou ao Palácio dos Bandeirantes em 2018.

Inocente quer saber – O senador Randolfe Rodrigues sofrerá alguma punição após a senadora Rose de Freitas ter denunciado uma fraude na sua assinatura para a criação da CPI do MEC?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de fevereiro de 2022 1 comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

PSDB vê sua hegemonia em São Paulo ameaçada

Responsável pela viabilização do Plano Real que culminou na ascensão do então senador Fernando Henrique Cardoso ao Palácio do Planalto em 1994, o PSDB conseguiu uma hegemonia significativa no principal estado da federação, com sete eleições vencidas em São Paulo e que completará em 2022 a marca de 28 anos de longevidade. A hegemonia se iniciou com Mário Covas em 1994, interrompendo um ciclo de três vitórias seguidas do MDB entre 1982 e 1990, tendo a sua reeleição em 1998, passando por Geraldo Alckmin em 2002, José Serra em 2006, Alckmin em 2010 e 2014 e João Doria em 2018.

Uma das maiores lideranças do partido no estado, Geraldo Alckmin foi completamente descartado por João Doria, que decidiu lançar o seu vice Rodrigo Garcia para o posto. Alckmin, por sua vez, deixou o ninho tucano para se filiar a outra legenda e disputar a vice-presidência na chapa encabeçada por Lula. Na disputa, pelo menos três nomes surgem com força significativa, o ex-governador Marcio França (PSB), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (PL), que possuem boa perspectiva de crescimento contra Garcia, que apesar de suas credenciais, está sendo dragado pela baixa popularidade do atual governador.

A própria eleição de 2018 já foi um recado aos tucanos, quando Doria foi eleito contra França por uma margem ínfima de votos, sendo alavancado pela popularidade de Jair Bolsonaro, através do “BolsoDoria”,  o que evidencia o enorme desafio que será desempenhado por Rodrigo Garcia no sentido de, pela força da máquina quando assumir o Palácio dos Bandeirantes, crescer a ponto de desbancar seus principais adversários.

A hegemonia tucana no principal colégio eleitoral do país, responsável pela pujança econômica do Brasil, se for encerrada, será um tiro de misericórdia num dos partidos que mais contribuíram com o futuro do Brasil, o PSDB, que vem diminuindo seu tamanho paulatinamente a cada eleição e teve seu eleitorado tomado pelo surgimento do bolsonarismo nas eleições de 2018.

Liderança – Representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enalteceram o modelo de gestão implementado pelo prefeito Anderson Ferreira à frente da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes. Na última quinta-feira, foi firmada uma parceria-publico-privada na área da saúde entre a gestão municipal, o BNDES e o IFC, braço do Banco Mundial, no valor de R$ 750 milhões. A desburocratização do processo e o preparo técnico da equipe montada por Anderson, segundo agentes do BNDES, despertou a atenção pela celeridade no trâmite.

Oposição – Após ocupar a liderança do PDT, o deputado federal Wolney Queiroz (PDT) assumiu a liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A função será extremamente relevante em um ano eleitoral e garantirá uma visibilidade ao parlamentar que poderá lhe render frutos eleitorais.

Lançamento – Pré-candidato a governador de Pernambuco pelo PSB, o deputado federal Danilo Cabral recebeu a sinalização de apoio do PP a sua postulação em evento na sede do partido ontem. Na próxima segunda-feira Danilo terá seu nome oficialmente lançado em evento no Recife Praia Hotel, que terá público restrito por conta das regras sanitárias da Covid-19.

Inocente quer saber – Quem vencerá a disputa pelo governo de São Paulo em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 21 de dezembro de 2021 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Ricardo Stuckert

Jantar para selar aliança entre Lula e Alckmin 

No último domingo, o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participaram de um jantar promovido pelo grupo Prerrogativas num restaurante na capital paulista que reuniu a nata da classe política que apoia a tentativa de Lula em chegar pela terceira vez ao Palácio do Planalto.

Dentre os presentes, a deputada federal Marília Arraes, o deputado estadual Clodoaldo Magalhães, o prefeito João Campos, a vice-governadora Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB, e o governador Paulo Câmara, além de nomes nacionais como Renan Calheiros, Baleia Rossi e outros políticos de peso.

O evento consolidou o que já se cogitava há meses, uma inédita aliança entre dois políticos que estiveram em campos antagônicos e até mesmo se enfrentaram na disputa presidencial de 2006. A convergência de Lula e Geraldo Alckmin reforça uma aliança mais ao centro por parte do ex-presidente Lula no sentido de contrapor o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, que apesar de estar em baixa nas pesquisas, não deve ser menosprezado.

Essa aliança mais ao centro, além de facilitar a convergência de PT, PSB e PSD em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, permite que Lula possa caminhar para setores que passaram a apoiar o bolsonarismo, a exemplo da classe média e setores empresariais. Garantir uma largada no coração econômico do país com a aliança com Alckmin é fundamental para consolidar o favoritismo de Lula nas pesquisas eleitorais.

Prestes a iniciar 2022, a aliança entre dois políticos experientes e tarimbados como Lula e Geraldo Alckmin, é sem sombra de dúvidas o grande fato político de 2021 e que naturalmente obrigará o presidente Jair Bolsonaro a se reinventar no tocante ao seu governo e caminhar também para o centro se quiser recuperar terreno na busca pela reeleição em 2022.

Homenagem – A Associação Avícola de Pernambuco (Avipe) realizou um jantar em homenagem a todos aqueles que contribuíram com o setor, dentre eles o governador Paulo Câmara, o presidente da Perpart, Nilton Mota, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, o prefeito do Recife, João Campos, o deputado federal Augusto Coutinho, e o secretário da Fazenda, Décio Padilha. Décio foi homenageado com o troféu Alysson Paolinelli pelas ações prestadas em prol do desenvolvimento e sustentabilidade do setor que movimenta milhões na economia do estado.

Expectativa – Além do fato político produzido pela aliança entre Lula e Alckmin selada em jantar na capital paulista, o PT trabalha no sentido de desmobilizar as pré-candidaturas dos senadores Rodrigo Pacheco (PSD) e Simone Tebet (MDB) ao Palácio do Planalto em 2022.

Realidade – O objetivo é produzir uma coalizão de centro em torno de Lula que possa consolidar uma vitória inédita do PT já no primeiro turno em 2022, quanto menos candidaturas existirem ao centro, maiores seriam essas chances para evitar um segundo turno de quase 30 dias em uma eleição sangrenta contra o detentor da caneta Jair Bolsonaro, que teria mecanismos para tentar se recuperar.

Inocente quer saber – O pré-candidato a deputado federal Clodoaldo Magalhães irá mesmo se filiar ao Partido dos Trabalhadores?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de dezembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

As credenciais de Silvio Costa Filho na disputa pelo Senado 

No quinto mandato parlamentar, sendo um como vereador, três como deputado estadual e atualmente deputado federal, Silvio Costa Filho está colocado na condição de pré-candidato ao Senado Federal pela Frente Popular. Aos 39 anos, Silvio voltou ao grupo liderado pelo PSB e foi fundamental para a vitória de João Campos em 2020 no Recife ao levar o importante tempo do Republicanos para o socialista.

Ao ingressar na Frente Popular, Silvio Costa Filho não fez nenhuma exigência, muito pelo contrário, colocou-se à disposição do PSB no sentido de contribuir através do seu mandato em Brasília com as gestões socialistas do governador Paulo Câmara e do prefeito João Campos, mas ainda assim o seu partido acabou contemplado com espaços tanto na capital quanto no estado, consolidando a aliança entre o Republicanos e o PSB.

Extremamente habilidoso, Silvio Costa Filho tem conquistado o chamado núcleo duro do PSB, através de um diálogo permanente com socialistas na tentativa de emplacar a única vaga de senador em disputa pela Frente Popular. O parlamentar, que sempre foi muito elogiado por Eduardo Campos pela sua capacidade de trabalho, nunca foi candidato majoritário na condição de titular da chapa, apenas como vice-prefeito em 2016, quando acabou derrotado, e abdicou de se lançar na eleição de 2020 para ser um soldado do projeto de João Campos.

A definição do nome para o Senado Federal na Frente Popular só deverá acontecer até o primeiro trimestre de 2022, e um dos ativos do postulante republicano, além da boa relação com o PSB, é a sua robusta base de prefeitos, vice-prefeitos e lideranças de oposição nos municípios, possibilitando-lhe uma rede de apoios que deverá garantir pelo menos 150 mil votos para serem distribuídos com diversos parlamentares da Frente Popular e especialmente do PSB.

Presenças – Além do governador Paulo Câmara, de diversos secretários, e de diversos parlamentares da Frente Popular, chamou a atenção as presenças do deputado federal Danilo Cabral, um dos pré-candidatos do PSB a governador, e do pré-candidato a deputado federal Pedro Campos na segunda festa de aniversário do secretário da Casa Civil, José Neto.

Definição – Durante o aniversário de José Neto, uma das opções do PSB para disputar o governo de Pernambuco em 2022, o governador Paulo Câmara afirmou que a definição do candidato escolhido pela Frente Popular para disputar o Palácio do Campo das Princesas deverá acontecer em janeiro.

Chapa – Um dirigente de um importante partido da Frente Popular avalia que a chapa deverá ser composta pelo PSB com o nome para governador, com o PT para vice-governador e André de Paula, do PSD para disputar o Senado Federal. Entre os nomes do PT, segundo ele, estariam as opções de Dilson Peixoto, Doriel Barros e Teresa Leitão.

Jantar – O jantar organizado pelo grupo Prerrogativas reuniu em São Paulo o ex-presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin, que deverão compor a chapa presidencial do PT. O encontro contou com diversas lideranças políticas, dentre elas a ex-senadora Marta Suplicy, o ex-ministro Fernando Haddad, o ex-governador Marcio França e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Inocente quer saber – Bolsonaro é mesmo carta fora do baralho em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 26 de novembro de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

O alerta vermelho da pré-campanha presidencial do PT 

A semana foi marcada pela divulgação de pesquisas eleitorais apontando para um crescimento da pré-candidatura do ex-ministro Sergio Moro a presidência da República. O ex-juiz da Lava-Jato foi oficializado como pré-candidato do Podemos e já desponta com dois dígitos nas pesquisas, consolidando-se como o melhor nome da terceira via na disputa presidencial, sendo talvez o único capaz que quebrar a polarização estabelecida entre Lula e Bolsonaro.

Mais dois dados foram identificados nas pesquisas divulgadas, que foram a estabilidade de Jair Bolsonaro, que parou de cair, e a estagnação de Lula, que parou de subir e em alguns cenários apresentou leve queda. O cerne da questão era que o cenário de disputa contra Bolsonaro caminhava para uma certa previsibilidade, onde os nomes de centro se dividiriam entre as duas candidaturas no segundo turno.

A presença de Sergio Moro na disputa deve acender o alerta vermelho na cúpula petista, pois Moro poderá não só suplantar o presidente Jair Bolsonaro e chegar ao segundo turno, recebendo os votos dos eleitores bolsonaristas na segunda etapa, como poderá reforçar um eleitorado anti-petista que poderá convergir para Bolsonaro no segundo turno após votar na primeira etapa em Sergio Moro.

Diante deste fato, é fundamental que a candidatura de Lula possa caminhar para o centro, avaliando que é mais importante fortalecer o lulismo do que tentar recuperar a imagem do petismo perante o eleitorado, haja vista que Lula é uma entidade política maior do que o Partido dos Trabalhadores. Se em 2002 Lula viabilizou a carta aos brasileiros e buscou o empresário José de Alencar para ser o seu vice, a estratégia precisa se repetir para que o petista acene para o mercado e também para a classe média. Quanto mais ele caminhar para o centro, maiores serão suas chances de lograr êxito em 2022.

Acerto – No bojo desta estratégia, a possibilidade de ter Geraldo Alckmin como seu vice é uma opção inteligente por parte de Lula, uma vez que o petista estaria acenando para o mercado e a classe média tendo como companheiro de chapa um nome que governou com êxito por quatro vezes o maior colégio eleitoral do país, que é São Paulo.

Agenda – O presidenciável Sergio Moro, durante a filiação do general Santos Cruz ao Podemos em Brasília confirmou a esta coluna que terá um evento de lançamento do seu livro entitulado “Contra o sistema da corrupção” no Recife no próximo dia 5. Além deste lançamento, o postulante do Podemos terá um almoço com lideranças políticas e empresariais na capital pernambucana.

Cestas – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela cassação do mandato de deputado estadual do Rio de Janeiro por “distribuição de cestas básicas com finalidade eleitoreira” em 2018. À época, ele era vice-prefeito no interior e candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa local.

Inocente quer saber – O União Brasil será o próximo partido a oficializar apoio a Sergio Moro na disputa presidencial?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de novembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Aliança de Lula e Alckmin seria fato novo da eleição presidencial 

Atualmente filiado ao PSDB, Geraldo Alckmin foi governador de São Paulo por quatro ocasiões, e por duas vezes disputou a presidência da República. Na primeira tentativa, em 2006, foi derrotado por Lula, que acabou reeleito, na segunda obteve o pior desempenho de um candidato do PSDB numa eleição presidencial em 2018, quando ficou com menos de 5% dos votos válidos.

De saída do PSDB, Alckmin tem seu nome colocado para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes, onde tentaria ser pela quinta vez governador de São Paulo, mas nos últimos dias foi ventilado como possível vice de Lula em 2022. A priori, pareceu uma coisa sem muito fundamento, uma vez que o tucano sempre esteve em trincheiras opostas a Lula, porém com a própria admissão de Alckmin de que a possibilidade poderia avançar, eis que se gerou um fato novo na disputa presidencial.

Para Alckmin ser vice de Lula, ele teria que se filiar a um partido mais ao centro, que poderia ser o PSD. O partido, por sua vez, tem colocada a pré-candidatura de Rodrigo Pacheco a presidente, recentemente filiado à sigla, o que obrigaria o presidente do Senado ter que abortar o projeto. Estrategicamente a aliança entre Lula e Alckmin além de garantir um palanque robusto no maior colégio eleitoral da federação para o petista, teria um simbolismo muito grande de dois quadros até então antagônicos se unirem para derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

Reflexo – Caso o PSD abra mão de lançar Pacheco e indique Alckmin como vice de Lula em 2022, o desdobramento em Pernambuco se torna instantâneo, e o deputado federal André de Paula volta a ter força para ser o nome da Frente Popular para o Senado Federal. A definição do nome terá forte componente nacional.

Defesa – O presidente estadual do PT, deputado estadual Doriel Barros, defendeu que o governador Paulo Câmara dispute o Senado e que ao seu partido caiba a indicação do candidato a governador pela Frente Popular, cujo nome seria o senador Humberto Costa. Os dois partidos devem apoiar formalmente a candidatura de Lula à presidência numa aliança nacional.

Apoio – O diretório estadual do PSDB, comandado pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, decidiu apoiar formalmente a candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nas prévias do partido que acontecem no próximo dia 21. A deputada Alessandra Vieira e o ex-prefeito Edson Vieira também anunciaram apoio a Leite.

Adiamento – O presidente Jair Bolsonaro adiou sua filiação ao PL, marcada para o próximo dia 22. O motivo seria a negativa do partido em garantir legenda a um candidato ligado ao presidente a governador de São Paulo, que poderia ser o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Ofensas – Nos bastidores, há ainda uma informação de que o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, teriam trocado mensagens ofensivas. O dirigente teria dito a Bolsonaro que ele poderia ser presidente da República mas que Valdemar era quem mandava no PL.

Inocente quer saber – A filiação de Bolsonaro ao PL subiu no telhado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de novembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Heudes Regis

Frente Popular deverá eleger expressivas bancadas em 2022 

Com cerca de 40 deputados estaduais na sua base na Assembleia Legislativa de Pernambuco e mais de quinze parlamentares na Câmara Federal, a Frente Popular se prepara para as eleições do próximo. Além do PSB, a coligação poderá contar com partidos como PP, PDT, PT, MDB, PSD, PCdoB, PROS, Republicanos, Avante e Solidariedade. Alguns destes partidos deverão convergir para algumas siglas através de federações ou até mesmo de mudanças de parlamentares na própria Frente Popular.

Maior partido da coligação, o PSB tem grandes chances de emplacar entre oito e dez deputados federais, seguido do PT, que deverá eleger entre três e quatro, do PP, que deverá emplacar dois a três, do Republicanos que deverá eleger pelo menos dois, e outras legendas como MDB, Avante e PSD que possuem tratativas no sentido de eleger representantes em Brasília.

Na disputa de deputado estadual, o PSB novamente deverá ficar com a maior bancada, tendo condições de emplacar entre 15 e 20 deputados, seguido de PP, que tem tudo para manter sua bancada atualmente composta por onze parlamentares, e de siglas como PT, Republicanos, MDB e PSD, que igualmente deverão eleger representantes para a Casa Joaquim Nabuco, garantindo novamente uma bancada representativa para o conjunto de forças da Frente Popular.

Esse desempenho ajudará na capilaridade do escolhido pelo PSB para a sucessão de Paulo Câmara no próximo ano,  pois nenhum outro candidato a governador contará com tanto apoio eleitoral como o nome socialista, gerando forte expectativa de poder para o candidato da Frente Popular nas eleições do próximo ano.

Recursos – Como parte das estratégias de enfrentamento à insegurança alimentar e nutricional do Estado, o secretário de Desenvolvimento Social, Sileno Guedes, anunciou na última sexta-feira (12) o repasse de recursos estaduais para a implantação de cozinhas comunitárias, nas cidades de Lagoa do Ouro e Saloá, na região do Agreste. Os equipamentos fazem parte do programa Tá na Mesa PE. Cada cidade recebe um valor total de $194.000,00. Também foram autorizados repasse de recursos para a manutenção dos CRAS e CREAS das cidades.

Reeleição – O deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil, será candidato à reeleição em 2022. O parlamentar tem buscado ampliar suas bases e delegou a Marco Amaral a condição de fortalecer seu projeto de renovar o mandato no próximo ano. Amaral tem intensificado o diálogo com prefeitos e lideranças políticas e a receptividade ao projeto de Bivar tem sido a melhor possível.

Admitiu – O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu ser candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula. Adversários na disputa presidencial de 2006, Alckmin e Lula passaram a ter uma relação cordial. Ainda filiado ao PSDB e pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Alckmin poderá fortalecer o projeto de Lula mais ao centro e também no maior colégio eleitoral do país onde foi governador por quatro vezes.

Inocente quer saber – A situação do PL estadual ficou resolvida após a nota de Valdemar Costa Neto?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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