Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de janeiro de 2021 Leave a Comment

Coluna da Folha desta sexta-feira

Alcolumbre quer manter protagonismo em Brasília 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP) encerra seu mandato no próximo dia 31, após uma vitória atípica em fevereiro de 2019, quando correndo por fora desbancou nomes como Esperidião Amin (PP/SC), Fernando Collor (PROS/AL) e Renan Calheiros (MDB/AL), que diante da adversidade desistiu de manter a candidatura até o final, renunciando antes da votação. Ao longo dos últimos dois anos, Alcolumbre ganhou importante destaque em Brasília pela força do cargo ao comandar o Senado Federal.

Com apenas 43 anos, Alcolumbre foi vereador de Macapá, deputado federal por três mandatos até eleger-se senador em 2014. E gostou da posição de destaque como presidente da Câmara Alta. Ao concluir seu mandato, Alcolumbre vem trabalhando com três cenários, o primeiro de ser vice-presidente do Senado, onde ele permaneceria na mesa diretora, a segunda opção seria assumir um ministério no governo Bolsonaro, com quem possui boa relação, e por fim a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, opção que não lhe dá muito ânimo, porém é um posto acalentado por muitos senadores.

Em qualquer destas três posições, Davi Alcolumbre tentará manter seu prestígio na capital federal. Bonachão, o parlamentar aposta no bom trânsito para continuar em evidência e provar que sua chegada ao comando do Senado Federal não foi apenas uma chuva de verão.

600 reais – O PCdoB, presidido nacionalmente pela vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos, foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a extensão da vigência do “Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda”, ou seja, do auxílio-emergencial de R$ 600 mensais. Na ação, o PCdoB argumenta que o Programa foi uma “importante garantia contra a ruína dos mais variados setores da economia” e “deu maior proteção a trabalhadores mais vulneráveis, como grávidas, idosos e pessoas com comorbidades”. A ação, protocolada na quarta (20), terá como relator Ricardo Lewandowski. Jair Bolsonaro e Paulo Guedes têm dito que o Governo Federal não tem dinheiro para continuar pagando.

Sputnik – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a ANVISA informe, em 72 horas, se já foi requerida a autorização para uso emergencial da vacina Sputnik V, da Rússia, e, caso positivo, esclareça em que estágio está a análise e as eventuais pendências a serem cumpridas. O despacho foi em ação protocolada pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT).

Fura-fila – Desvio de vacinas contra covid-19 é crime, informa o site oficial do Ministério Público Federal (MPF). “Nesse primeiro momento, em que as doses são insuficientes para atender a todos, as secretarias de saúde devem priorizar os trabalhadores da saúde, idosos, transplantados, trabalhadores com comorbidades ou doenças crônicas que estejam mais expostos ao risco de infecção pelo novo coronavírus”, diz o MPF. “Se você presenciou ou recebeu informações de fontes confiáveis sobre casos de desvio de vacinas contra covid-19, você está diante de uma possível prática de crime e pode denunciar ao Ministério Público por meio de diversos canais virtuais de atendimento”, alerta o MPF.

Inocente quer saber – Qual será o cargo ocupado por Davi Alcolumbre em fevereiro?

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Postado por Edmar Lyra às 9:25 am do dia 25 de maio de 2020 Leave a Comment

O jurista Fernando Lyra

Nascido no Recife em 1938, Fernando Soares Lyra formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Caruaru. Filho de João Lyra Filho, que foi deputado federal e prefeito de Caruaru, Fernando começou sua vida pública como deputado estadual em 1966, quando tentou pelo MDB seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco aos 28 anos de idade.

Quatro anos mais tarde saltaria para a Câmara dos Deputados em 1970 e em Brasília iniciaria uma trajetória de sucesso. No mandato de deputado federal, Fernando Lyra tornou-se vice-líder do MDB, ficando no posto até 1973, o que lhe deu a condição de integrante dos chamados autênticos do MDB. Reeleito em 1974, Fernando voltou ao posto de vice-líder do partido, e continuou em 1979 após conquistar mais um mandato na Câmara dos Deputados no ano anterior.

Já no quarto mandato como deputado federal, passou a ocupar a primeira-secretaria da Câmara dos Deputados e ampliou a sua relevância em Brasília. Defensor da emenda Dante de Oliveira, que possibilitaria as eleições diretas no Brasil, ao ver a PEC derrotada, passou a articular a candidatura do então governador de Minas Gerais, Tancredo Neves, à presidência da República via colégio eleitoral.

Fernando Lyra costurou a Aliança Democrática que possibilitou a vitória de Tancredo Neves e seu vice José Sarney contra Paulo Maluf, candidato governista, no dia 15 de janeiro de 1985. Com a atuação durante a campanha de Tancredo, Fernando foi convidado pelo presidente eleito para assumir o ministério da Justiça, e apesar da morte do presidente em abril daquele ano, o presidente José Sarney manteve o convite e ele assumiu o cargo.

Em sua passagem pelo ministério, Fernando Lyra criou o Conselho Político do Governo, que ficaria responsável por promover mudanças na legislação política, como por exemplo a extinção da fidelidade partidária e da sublegenda e a permissão das coligações partidárias. Em abril daquele ano foi extinto o Conselho Nacional de Censura e ainda promoveu a reformulação na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, inicialmente responsável para investigar casos de tortura, para atuar contra todo tipo de violência.

Os atritos com o presidente Sarney começaram a aparecer por conta do controle da Comissão de Reforma Constitucional que ficaria responsável pela elaboração de um anteprojeto da Constituição do país. Lyra queria que ficasse subordinada ao ministério da Justiça, enquanto o presidente Sarney defendia, juntamente com o presidente da Comissão, Afonso Arinos, que ela ficasse subordinada à presidência da República.

O desgaste entre presidente e ministro culminou na saída de Fernando Lyra do ministério em fevereiro de 1986, mas apesar de ter ficado menos de um ano no cargo, foi suficiente para deixar importantes iniciativas, como a nova Lei de Segurança Nacional e a Lei de Acesso à Informação.

De volta à Câmara dos Deputados, Fernando Lyra seria novamente reeleito, desta vez na condição de deputado constituinte. Naquele pleito, Fernando foi um dos mais votados. Em 1º de fevereiro de 1987, ele enfrentou Ulysses Guimarães para ser presidente da Assembleia Nacional Constituinte, mas foi derrotado por 299 a 155 votos. Mesmo não sendo o presidente, teve importante papel como membro titular da Comissão de Sistematização. Ainda em 87 deixou o PMDB para filiar-se ao PDT, partido liderado pelo ex-governador fluminense Leonel Brizola.

Nas eleições de 1989, Fernando Lyra foi vice de Leonel Brizola, mas a chapa acabou ficando em terceiro lugar. No segundo turno, seguiu seu partido e apoiou Lula, que foi derrotado por Fernando Collor. Já em 1990, tentando seu sexto mandato como deputado federal, Fernando Lyra foi convidado por Miguel Arraes para entrar na chapinha que seria formada para deputado federal, mas preferiu continuar na coligação do PDT com o PMDB que apoiou Jarbas Vasconcelos.

Com a abertura das urnas, Fernando Lyra obteve apenas 17.234 votos e ficaria na primeira suplência da sua coligação. Deputado federal, seu xará Fernando Bezerra Coelho disputou a prefeitura de Petrolina em 1992, sagrando-se vitorioso, com isso Lyra voltaria à Câmara dos Deputados em 1993. Ao retornar a Brasília deixou o PDT para ingressar no PSB de Miguel Arraes, e em 1994 conquistaria seu sétimo mandato como deputado federal.

Defensor de uma candidatura própria do PSB à presidência da República, após ter apoiado a emenda de reeleição de Fernando Henrique Cardoso, Fernando Lyra não concordou com a aliança do seu partido com o PT nas eleições de 1998 e decidiu então não disputar mais a reeleição naquele ano.

Fora da política, com a ascensão de Lula à presidência da República em 2002, Fernando Lyra assumiu em 2003 a presidência da Fundação Joaquim Nabuco, ficando no posto até 2011. Neste ínterim, exerceu papel fundamental na construção da candidatura de Eduardo Campos a governador em 2006, chegando a gravar um vídeo explicando a operação dos Precatórios e ajudando o então deputado federal a eleger-se governador, a chapa tinha o seu irmão João Lyra Neto como vice.

Em 14 de fevereiro de 2013, após ser internado em janeiro daquele ano, acometido por uma insuficiência cardíaca, viria a falecer em São Paulo. A morte, aos 74 anos, encerrou um ciclo de um brilhante homem público, responsável por momentos históricos da nossa democracia, que ficou marcado pelo seu elevado espírito público.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de maio de 2020 7 Comments

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Chico Bezerra

Anderson Ferreira dá resposta firme à Covid-19 em Jaboatão 

Eleito sob o prisma da mudança nas eleições municipais de 2016, Anderson Ferreira não esperava enfrentar um problema da magnitude da Covid-19. Era o quarto ano da sua gestão, com uma série de obras e ações para apresentar para a população e se preparar para a busca pelo segundo mandato, porém a Covid-19 chegou como um grande desafio aos gestores públicos de todo o país.

Em Jaboatão não foi diferente, além da queda natural de arrecadação em função do isolamento social e quase nenhuma ajuda de outras esferas, o prefeito tinha que inverter prioridades e avançar na questão da Saúde para evitar o avanço do coronavírus e naturalmente o aumento do número de mortes na cidade.

Além de medidas educativas e mais recentemente ações de ajuda ao governo de Pernambuco para ampliar o isolamento social, o gestor teve como destaque a construção de um Hospital de Campanha em Prazeres, onde ofertará 131 leitos, entre UTI e retaguarda para ajudar o governo de Pernambuco na luta contra a Covid-19.

As respostas dadas pelo gestor de Jaboatão são destaque nas redes sociais e também na mídia em geral, pois virou uma das referências em Pernambuco de ações contra a Covid-19. O gestor, ao que parece, passou no teste da maior crise sanitária das últimas décadas e sai mais fortalecido perante a população.

Perdão – Em 16 de março de 1990, o presidente da República Fernando Collor usou uma medida provisória para bloquear todos os ativos e investimentos da população no sistema bancário, o popular “confisco da poupança”, conhecido como Plano Collor. O objetivo era acabar com a hiperinflação, que era de 80% ao mês. Mais de trinta anos depois, o atual senador Collor voltou ao tema, nesta segunda (18), para pedir perdão. “Acreditei que aquelas medidas radicais eram o caminho certo. Infelizmente errei. Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos”, disse o senador alagoano.

Cobras – Em palestra para estudantes, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, falou sobre as contantes brigas entre os magistrados da Corte, transmitidas pela TV Justiça. “Nós não somos um ninho de cobras eivados de inimizades. Pode acontecer um acidente na vida aqui ou ali, mas nós nos queremos bem, temos relações cordiais”, disse Barroso, que presidirá a Justiça Eleitoral, a partir de 25 de maio.

Mortes – O deputado federal Luiz Lauro Filho (PSDB-SP) morreu ontem (18), aos 41 anos, após duas paradas cardíacas. Ele era sobrinho do prefeito de Campinas. Espantou o meio político Luiz Lauro ser o suplente do deputado federal Luiz Flávio Gomes (PSB-SP), também precocemente falecido em 1º de abril deste ano, vítima de leucemia. Duas perdas seguidas na bancada paulista.

Live – Hoje é dia de mais uma live, desta vez o nosso convidado é o pré-candidato do Novo a prefeito do Recife, Charbel Maroun. Nosso encontro é a partir das 19:30 horas no Instagram. Acesse @edmarlyra e acompanhe!

Inocente quer saber – Quando reduziremos a curva de contágio da Covid-19?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de janeiro de 2018 Leave a Comment

Coluna do blog desta segunda-feira

O feudo do PDT em Pernambuco 

Na reforma do secretariado do governador Paulo Câmara, o PDT que estava queixoso com o tratamento dispensado pelo Palácio do Campo das Princesas, emplacou de porteira fechada a secretaria de Agricultura que tem um peso direto no interior do estado por se tratar de ações que beneficiam a população do Agreste, Sertão e Zona da Mata.

Passados quatro meses da substituição de Nilton Mota pelo indicado de Wolney Queiroz, a insatisfação segue generalizada, com reclamações de deputados que estão sentindo Wellington Batista e o próprio Wolney tratorarem suas bases e muitas demandas da base aliada do governador não são atendidas.

A secretaria de Agricultura do governo Paulo Câmara virou secretaria de Wolney Queiroz, e isso tem desagradado não só os deputados estaduais que ficam instisfeitos porque nada funciona pra eles como também os deputados federais que estão enxergando em Wolney alguém que está cooptando seus prefeitos.

A prova recente de que a Agricultura estava funcionando para o PDT e não para o conjunto da Frente Popular foi a demissão de Tulio Gadelha do Iterpe, que estava se movimentando no sentido de ser candidato a deputado federal e estava visitando os municípios sem avisar aos parlamentares, o próprio Wolney que quer a secretaria só pra ele não gostou da atitude de Gadelha, que acabou sendo demitido.

Apesar da queda do namorado de Fátima Bernardes, não há nenhuma expectativa na base aliada de que a secretaria de Agricultura irá moer para o conjunto da Frente Popular, todos avaliam que as ações de Gadelha eram apenas da ponta do iceberg do que se tornou a secretaria de Agricultura de Pernambuco: só funciona pra Wolney Queiroz.

Homenagem – Os ciclistas Ronaldo Sales e Jadson Alexandre, do município de Paulista, decidiram homenagear os senadores Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro Neto, pré-candidatos a governador, e foram de bicicleta até Petrolina, onde será realizado no próximo dia 27 o ato da oposição Pernambuco quer mudar. Eles já colocaram o pé na estrada.

Versão – Além da versão de que Túlio Gadelha estava criando problemas com a base do governador Paulo Câmara, o que se comenta nos bastidores é que o Palácio havia identificado que ele estava aparecendo mais do que João Campos, que é a prioridade do governo para deputado federal, e por isso houve a sua demissão.

Candidato – Quase trinta anos depois de disputar e vencer a eleição presidencial de 1989, o ex-presidente Fernando Collor de Mello anunciou que será novamente candidato ao Palácio do Planalto pelo PTC. Collor sofreu impeachment em 1992 e foi o primeiro presidente da história do Brasil a ser afastado do cargo.

Espetáculo – Além da atração de voos internacionais, o grande legado de Felipe Carreras na secretaria de Turismo, Esporte e Lazer quando deixar o posto em abril para disputar as eleições, será a requalificação do complexo esportivo Santos Dumont, que está ficando coisa de cinema. O equipamento há quarenta anos nunca tinha recebido qualquer tipo de melhoria. Felipe marcou um verdadeiro gol de placa.

RÁPIDAS

Dobradinha – Em Parnamirim o deputado federal Fernando Filho dobrará com Rodrigo Dias, filho e substituto do deputado estadual Romário Dias nas eleições. Inclusive, há informações que o ex-presidente da Alepe voltou a flertar com a candidatura de Fernando Bezerra Coelho a governador, pois o Palácio não estaria dando o carinho e a atenção devidos ao deputado.

De fora – O oficial de justiça Rogério Magalhães, que foi o candidato a vereador mais votado da coligação “O Recife Acredita”, esclarece que não pretende disputar as eleições esse ano. “Sou grato a todos que me estimulam mas inclusive não estou filiado a partido político. Mais importante do que discutir nomes, precisamos resgatar valores e mostrar que não toleramos mais esse mar de corrupção e imoralidade”, asseverou.

Inocente quer saber – A ânsia do Palácio em fazer João Campos o federal mais votado comprometerá a reeleição do governador Paulo Câmara?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista da Rádio Folha e de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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