Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de maio de 2021 6 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

A antítese que deverá prevalecer em 2022 

Desde a redemocratização em 1985 e as eleições diretas em 1989, o Brasil experimentou oito eleições presidenciais. Em comum, a presença do PT nas duas primeiras colocações em todas as disputas, e três personagens que antagonizaram com o PT e acabaram vencendo a disputa, Fernando Collor (1989), Fernando Henrique (1994/1998), e Jair Bolsonaro (2018).

Como tivemos 50% de aproveitamento para cada lado, 2022 poderá representar um efetivo desempate. Lula, que ficou impossibilitado de disputar as eleições de 2018, poderá enfim tentar seu terceiro mandato no próximo ano, enquanto Jair Bolsonaro vai buscar o segundo mandato e tornar-se o quarto presidente a se reeleger na história.

Bolsonaro cresceu em 2018 no vácuo deixado pelo PSDB, que foi o adversário do PT em seis eleições seguidas, entre 1994 e 2014, mas não conseguiu capitalizar a insatisfação ocasionada pela fadiga de material do Partido dos Trabalhadores que ficou no poder por 14 anos até o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Bolsonaro é hoje a antítese do lulismo e do petismo, quem rejeita Lula e o PT não irá apostar em outra candidatura porque ela vai carecer de competitividade e apelo popular. Lula, por sua vez, tornou-se a antítese do bolsonarismo, e quem rejeita Bolsonaro pode até fazer uma opção por uma terceira via, mas na maioria do eleitorado, a opção de voto útil contra o atual presidente será Lula.

Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2018, havia uma competitividade muito clara de Lula, que liderava todos os levantamentos antes de ser impossibilitado de disputar por conta da Lava-Jato, a sua saída do páreo conseguiu transferir parte do eleitorado para Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno. Jair Bolsonaro, que despontava em segundo lugar empatado tecnicamente com Marina Silva, que detinha recall de 2014, em maio de 2017, acabou tomando a dianteira quando Lula saiu de cena como opção naquele pleito.

Os números provam que, apesar da disputa estar distante, a polarização já estabelecida no país deverá ser suficiente para inviabilizar qualquer possibilidade de avanço da terceira via. E os polos opostos consolidados no país, Lula e Bolsonaro, salvo alguma hecatombe, deverão polarizar a disputa até outubro do próximo ano, quando o Brasil escolherá seu presidente.

Palestra – A procuradora Sílvia Regina Pontes Lopes, do Ministério Público Federal em Pernambuco, será palestrante nesta quinta (20) do I Congresso Internacional On-Line de Direito do Cesmac, de Alagoas, com o tema “Desafios de Combate à Corrupção no Contexto Pós-Pandemia”. Em abril, Sílvia Regina foi vencedora do Prêmio República na área de combate à corrupção, o mais importante do Ministério Público Federal.

Circulando – O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), está novamente na capital pernambucana para tratar de 2022 com lideranças políticas. O pré-candidato a governador se reuniu ontem com o deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) e hoje estará novamente com o presidente estadual do MDB, o deputado federal Raul Henry.

Senado – O nome do prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), tem ganhado força para disputar o Senado em 2022 tanto pela oposição quanto pela Frente Popular.

Inocente quer saber – Como não vai disputar a reeleição, o senador Fernando Bezerra Coelho pendurará as chuteiras em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de maio de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Ciro busca polarização com Lula para chegar ao segundo turno 

Três vezes candidato a presidente da República, e magoado com as movimentações do PT em 2018 para esvaziar sua candidatura, Ciro Gomes decidiu partir para cima do ex-presidente Lula no intuito de evitar que a polarização fique restrita ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula.

A insatisfação de Ciro com o PT se deu quando o partido de Lula atuou para garantir a neutralidade do PSB em 2018 com o sentido de inviabilizar que ele pudesse tomar o eleitorado do PT e talvez chegar ao segundo turno, a estratégia deu certo, Fernando Haddad chegou a segunda etapa, e Ciro, insatisfeito, decidiu viajar a Paris para não participar da campanha do petista.

Ontem, o presidenciável disparou outro petardo, quando em entrevista ao Valor Econômico, chamou Lula de “maior corruptor da história brasileira”, dizendo que irá pra cima do ex-presidente com críticas cada vez mais ácidas. A verborragia de Ciro já é conhecida, e talvez tenha sido por isso que ele nunca chegou ao segundo turno nas três vezes que tentou a presidência, mas sua estratégia tem a finalidade de ganhar eleitores de centro e tentar quebrar a polarização cada vez mais latente entre as duas maiores lideranças políticas do país, Lula e Bolsonaro. Para isso, ele conta com o ex-marqueteiro do PT, João Santana, que também deve ser um poço de mágoas com os petistas.

O grande desafio da esquerda é que essas críticas de Ciro certamente terão revide, se não do ex-presidente, que é um animal político e sabe que não ganha absolutamente nada trocando farpas com seu ex-ministro da Integração Nacional, mas de outras lideranças políticas do PT e da esquerda, e a falta de unidade entre os dois, numa eleição claramente de segundo turno, poderá desenvolver um remake de 2018, quando o PT acabou derrotado por Bolsonaro.

Corrupção – A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, irá lançar o Programa Nacional de Prevenção à Corrupção nesta quinta (20), em cerimônia virtual. Por meio de uma plataforma on line, chamada “e-Prevenção”, o gestor poderá avaliar sua instituição, descobrindo os pontos mais vulneráveis e suscetíveis à ocorrência de corrupção. A partir desse diagnóstico, os gestores terão acesso a um plano de ação específico que apresentará sugestões e propostas adequadas às necessidades da sua entidade.

Encontro – O prefeito Anderson Ferreira e a deputada federal Marília Arraes, ambos pré-candidatos ao governo de Pernambuco, se reuniram em um restaurante da Zona Sul do Recife para tratar de 2022. Anderson apoiou Marília no segundo turno da disputa pela prefeitura do Recife, e eles poderão formalizar uma aliança no próximo ano.

Crescimento – O mercado elevou as projeções para o crescimento do PIB este ano. O relatório Focus do Banco Central aumentou a projeção de 3,21% para 3,45% para 2022. Há grande possibilidade de o país zerar a perda econômica com a pandemia em 2020 com 4,1% de redução do PIB, o que melhoraria o ambiente econômico e político para 2022.

Inocente quer saber – Se houver recuperação robusta da economia em 2021, aumentam as chances de reeleição de Bolsonaro em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de maio de 2021 4 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

DEM vive novo momento de crise nacional 

Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, partido que deu sustentação ao regime militar, o PFL obteve grande protagonismo após a redemocratização, sendo um partido que detinha bancadas representativas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, chegando a eleger Marco Maciel como vice-presidente da República por duas vezes.

Com a ascensão do PT em 2002, as eleições subsequentes foram de queda abrupta do tamanho do PFL, que em 2007 mudou seu nome para Democratas. A redução do tamanho do partido se agravou com a criação do PSD em 2011, até que em 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff e chegada de Michel Temer, o partido voltou a ter determinado protagonismo com a chegada de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados e de Mendonça Filho ao Ministério da Educação.

Na eleição de 2018 o partido estancou a sangria e voltou a crescer, impulsionado pela onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. Após a chegada de Bolsonaro, o partido não só ampliou seu número de senadores e deputados, como também emplacou dois governadores. No primeiro escalão do presidente, apesar de não ter indicado formalmente, Luiz Henrique Mandetta assumiu o importante Ministério da Saúde.

No primeiro biênio da Câmara e do Senado, emplacou novamente Rodrigo Maia na presidência da primeira Casa, e Davi Alcolumbre na presidência da segunda. Já no segundo biênio, emplacou o estreante Rodrigo Pacheco na presidência do Senado.  O fato de o partido ficar em cima do muro, nem defendendo o governo Bolsonaro nem fazendo efetiva oposição, criou uma crise de identidade na legenda.

Esta semana, o partido, que é presidido pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, perdeu dois quadros, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a caminho do PSD, e o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se filiou ao PSDB, o que despertou críticas severas que quadros do partido a postura tucana, bem como teve uma troca de farpas entre Maia e ACM Neto, que ensejou em defesas públicas de integrantes do partido ao seu presidente. Unir o partido com vistas a 2022 será o grande desafio de seus integrantes, que precisarão novamente estancar a sangria e evitar que o ambiente volte ao que ensejou na necessidade de mudança do nome em 2007.

Perda – O Brasil perdeu ontem um de seus mais promissores quadros, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, vítima de câncer. A perda foi lamentada por lideranças políticas de todos os partidos. Bruno foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, vice-prefeito e prefeito, sendo reeleito no segundo turno em 2020.

Substituto – Com a morte de Bruno Covas, o primeiro prefeito da história de São Paulo a falecer no exercício do cargo, assume o então vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que já foi vereador por dois mandatos na cidade.

Manifestações – O último sábado foi marcado de novas manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para a capital federal, que lotou a Esplanada dos Ministérios e contou com a participação do presidente da República.

Inocente quer saber – João Doria será candidato a presidente da República pelo PSDB em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de maio de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Datafolha evidencia dificuldade da terceira via em 2022

A divulgação de uma pesquisa do Instituto Datafolha para presidente da República em 2022 movimentou a semana política do país, mais do que isso, reforçou a polarização vigente entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula, o que dificulta muito a construção de uma alternativa ao centro que possa quebrar a atual polarização.

Os números trouxeram questionamentos de bolsonaristas pela vantagem significativa de Lula sobre o atual presidente no segundo turno, em votos válidos Lula teria 63% contra apenas 37% do presidente. É a maior vantagem já observada em levantamentos sobre 2022 a um dos potenciais candidatos.

Os números de ambos acabam os beneficiando, uma vez que quem rejeita Lula só enxergará a opção de Bolsonaro bem como aqueles que estão descontentes com o atual presidente irão identificar apenas a alternativa Lula para 2022. Na maioria das eleições o centro acabou ficando pelo caminho, e ao que tudo indica, deverá se repetir no próximo ano.

Fura-fila – Na reunião da tarde desta sexta-feira entre o governador Paulo Câmara e os prefeitos do Agreste sobre a Covid-19, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, propôs que as cidades do Agreste fossem privilegiadas na distribuição de vacinas por estarem com alta de casos. Na visão da prefeita, isso faria os números atuais recuarem, mesmo sabendo que para a imunização fazer efeito seriam necessários meses.

Censo – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), bateu o martelo. O Governo Federal poderá deixar o censo do IBGE para 2022. Este ano o Governo Federal adiou o censo programado, alegando falta de recursos, por cortes no orçamento. A maioria dos ministros do STF acompanhou o entendimento de Gilmar Mendes. A ação no STF para que o censo fosse em 2021 foi do Estado do Maranhão.

Plano – O secretário estadual de Educação, Marcelo Barros, esteve no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para apresentar ao conselheiro Carlos Porto, relator das contas da educação em 2021, o “Projeto de Educação de Pernambuco” para os próximos anos. Acompanhado de assessores, Barros mostrou o Plano de Investimento para 2021/2022 e explicou as medidas que o Governo do Estado para garantir o funcionamento da rede pública estadual e minimizar os prejuízos causados pela pandemia.

Inovação 1 – A secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas é parte da inovação do Estado, no âmbito do Pacto pela Vida. A secretaria foi em busca de mais parceiros e formou a Cooperação Pernambuco, um convênio que reúne instituições como a Agência das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime e o Instituto Igarapé.

Inovação 2 – Dia 24 (segunda-feira), a Cooperação Pernambuco realiza o webnário internacional Diretrizes Internacionais, Prevenção e Mapeamento de Serviços de Tratamento por uso de Drogas, com palestrantes em Viena, Áustria, Brasília, Porto Alegre e no Recife. Pernambuco assume, na área de tratamento para pessoas com uso problemático de drogas, a dianteira em políticas públicas.

Inocente quer saber – Haverá alguma opção competitiva que possa desbancar Lula ou Bolsonaro em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de maio de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Raul Henry sinaliza para aliança com o PSB 

O deputado federal Raul Henry, presidente estadual do MDB, foi o convidado do Folha Política desta quarta-feira, e dentre outros assuntos discutidos durante o programa, esteve a situação do MDB que tem o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, como pré-candidato a governador em 2022.

Apesar de não cravar a manutenção da aliança com o PSB e muito menos querer garantir que Miguel seria o candidato do partido a governador pela oposição, o ponto alto da entrevista foi quando Raul admitiu a dificuldade do partido em apresentar um projeto majoritário dando sustentação ao presidente Jair Bolsonaro em Pernambuco. De acordo com o dirigente emedebista, nem ele nem Jarbas Vasconcelos se sentiriam confortáveis em estar no mesmo palanque de Bolsonaro no próximo ano.

O recado foi bem direto, uma vez que está evidente que o que lastreia o projeto de Miguel, além, naturalmente, da sua bela performance em Petrolina, é a proximidade do seu grupo político com o presidente da República, que resultou em liberação de recursos e obras bastante vultosos para a cidade, reforçando ainda mais a imagem de que Petrolina é um oásis de desenvolvimento no sertão.

Este sinal, inclusive, foi interpretado como um aceno para o PSB, haja vista que a aliança entre os dois partidos é sólida desde 2012 e que no próximo ano estará completando uma década com 100% de aproveitamento nas eleições para prefeito do Recife, governador e senador, tendo o próprio Raul Henry sendo eleito vice-governador em 2014 e Jarbas Vasconcelos senador em 2018 pela Frente Popular.

Regalias – O Supremo Tribunal Federal (STF) esclarece que é falsa a informação divulgada e compartilhada em redes sociais de que o ministro Gilmar Mendes teria viajado em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e que as supostas regalias teriam sido suspensas. Segundo a notícia falsa, Mendes ainda teria exigido água e jantar especial no voo. A informação mentirosa circula desde 2018 e já foi desmentida por agências de checagem, segundo o STF.

Selo – De autoria do vereador Felipe Nascimento (SD), a Câmara de Vereadores de Olinda aprovou projeto de lei que institui um selo de responsabilidade social as empresas e outras instituições, públicas e privadas, que desenvolvam ações de formação e qualificação para inserção de mulheres vítimas de violência doméstica no mercado de trabalho.  O selo Empresa Parceira das Mulheres será concedido pelo município e também vai premiar as empresas que optarem pela contratação dessa mão de obra.

Farpas – Os senadores Flávio Bolsonaro e Renan Calheiros trocaram farpas durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten, na CPI da Pandemia. O filho do presidente chamou o relator da CPI de “vagabundo” após o alagoano pedir a prisão de Wajngarten.

Conselho – O presidente da CPI, senador Omar Aziz, disse ao ex-secretário Fabio Wajngarten, que a prisão dele seria o menor castigo. De acordo com Aziz: “a prisão não seria nada diante do legado que você acaba de perder aqui”.

Inocente quer saber – Afinal de contas, o MDB vai empinar que projeto em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de maio de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha desta terça-feira

José Múcio pode ser opção para o Senado em 2022 

Aos 72 anos, José Múcio Monteiro iniciou sua trajetória política ainda na década de 70 quando elegeu-se vice-prefeito de Rio Formoso. Na década de 80 elegeu-se prefeito daquela cidade, porém renunciou ao cargo para assumir a presidência da Celpe no governo Roberto Magalhães, e ainda ocupou o cargo de secretário de Transportes, Comunicação e Energia. A passagem pelas duas funções o credenciaram para disputar o governo de Pernambuco em 1986 contra o favorito Miguel Arraes. Apesar da derrota, foi a partir dali que ele iniciaria uma bela trajetória na política pernambucana e nacional.

Na disputa seguinte de 1990 elegeu-se pela primeira vez deputado federal, ficando no posto até 2009 quando renunciou para tornar-se ministro do Tribunal de Contas da União. Antes, as passagens pela liderança do governo Lula na Câmara dos Deputados e pelo ministério das Relações Institucionais o credenciaram para a mais alta corte de contas do país, chegando a presidir o TCU até pedir a aposentadoria em 2020.

Desde que disputou o governo de Pernambuco sempre ficou a sensação que José Múcio poderia ter ocupado um cargo maior no estado, e quase toda eleição teve seu nome lembrado, vide 2010 para o Senado e 2014 para suceder Eduardo Campos no governo, opções que nunca se concretizaram pela sua função no TCU.

Com a iminente desistência de Fernando Bezerra Coelho de disputar a reeleição para o Senado em prol de lançar Miguel Coelho para governador, há um verdadeiro vácuo na disputa pelo Senado Federal em 2022, o que tem surgido uma série de nomes, que apesar de reunirem credenciais para o posto, nenhum seria uma espécie de unanimidade, o que tem levado lideranças políticas da Frente Popular a sugerir o nome de José Múcio Monteiro para ser o senador da aliança liderada pelo PSB em Pernambuco no próximo ano.

Há quem afirme que a escolha de Múcio evitaria questionamentos de outros interessados na vaga dentro da própria Frente Popular e poderia afugentar postulantes para o posto na oposição, tornando-se mais um óbice para a competitividade oposicionista na disputa do próximo ano. A grande dúvida é primeiro se José Múcio estaria disposto a voltar para a vida pública disputando mandatos eletivos, e por qual partido ele poderia entrar na disputa, mas sem dúvidas teria o aval de diversas lideranças e seria um ativo político que levaria credibilidade e respeitabilidade à chapa majoritária da Frente Popular.

Assembleias – Em manifestações enviadas aos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Augusto Aras, reiterou o pedido para que a Corte declare a inconstitucionalidade de normas do Paraná e de Mato Grosso que permitem a recondução, em uma única legislatura, de deputados estaduais para o mesmo cargo nas mesas diretoras das assembleias.

Everaldo Cabral – O ex-deputado estadual Everaldo Cabral anunciou que está de saída do PP, por onde disputou as eleições em 2018, há rumores de que ele poderá se filiar ao Avante do deputado federal Sebastião Oliveira para ser novamente candidato em 2022.

Inocente quer saber – PP, PSD ou Republicanos, qual seria a melhor escolha para José Múcio disputar o Senado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de maio de 2021 1.861 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Oposição terá que atrair governistas para ser competitiva 

A oposição coleciona quatro derrotas seguidas para a Frente Popular nas disputas para governador de Pernambuco. Coincidentemente os últimos quatro derrotados para o PSB, Mendonça Filho, Jarbas Vasconcelos e Armando Monteiro, este último por duas vezes, não cogitam disputar 2022, e ainda mais coincidência, todos os três pré-candidatos da oposição, Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra tiveram sua trajetória iniciada na Frente Popular, com os dois últimos sendo filiados ao PSB.

Entre 1982 e 1998 havia uma significativa alternância de poder em Pernambuco, pois não existia o advento da reeleição e esquerda e direita pareciam ser equivalentes, tanto que o PDS/PFL colecionou duas vitórias com Roberto Magalhães em 1982 e Joaquim Francisco em 1990, e se aliou a Jarbas Vasconcelos para derrotar Miguel Arraes em 1998 após Arraes vencer em 1986 e 1994.

A vitória de Jarbas Vasconcelos em 1998 foi possível graças a uma série de fatores, primeiro a própria eleição de Fernando Henrique em 1994 que possibilitou o fortalecimento da oposição, a vitória de Roberto Magalhães no Recife com a aliança entre PMDB e PFL em 1996 e o escândalo dos Precatórios que desgastou muito a figura de Arraes. Esses fatores foram determinantes para que aliados de Arraes pulassem do barco para apostar no projeto vitorioso de Jarbas.

A eleição de 2006 de Eduardo Campos foi precedida de fissuras na União por Pernambuco que se iniciaram após a reeleição de Jarbas em 2002, a vitória de Lula naquele mesmo ano e a derrota da aliança jarbista em 2004 para João Paulo, que fragilizou muito o palanque governista para a disputa subsequente, o que afugentou aliados ligados a Jarbas como Inocêncio Oliveira, Severino Cavalcanti, Armando Monteiro, José Múcio e alguns outros que fortaleceram o campo da oposição.

Passados dezesseis anos de hegemonia do PSB em Pernambuco, diferentemente dos movimentos que precederam as derrocadas de Arraes em 98 e do grupo jarbista em 2006, a Frente Popular coleciona vitórias importantes e uma sólida aliança bastante plural e bem representada nas gestões socialistas. Faltando pouco mais de um ano para as definições partidárias, não há indicativo que a oposição atual possa atrair quadros que hoje sustentam a Frente Popular como aconteceu nas viradas de poder recentes no estado. Este será o grande desafio da oposição, que até agora além de ter três pré-candidatos a governador só conta oficialmente com apenas cinco partidos e sem muita perspectiva de atrair outros.

Sólidos – Hoje são considerados aliados sólidos da Frente Popular os deputados federais e dirigentes partidários André de Paula, Augusto Coutinho, Eduardo da Fonte, Sebastião Oliveira, Silvio Costa Filho e Wolney Queiroz.

Vacinada – Apesar de ter apenas 36 anos de idade, a deputada federal Marília Arraes foi vacinada no final de semana. Por ter anunciado recentemente a gravidez do seu segundo filho, ela entrou no grupo prioritário.

Perda – A morte do prefeito de Itaquitinga, Pablo Moraes, vítima de um acidente de carro, aos 38 anos foi bastante lamentada no final de semana pelo mundo político pernambucano. Pablo estava no segundo mandato como gestor daquela cidade.

Inocente quer saber – Quem sairia da Frente Popular para aventurar alguma coisa na oposição?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de maio de 2021 1.132 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

PSB repete mantra de Eduardo e refuta discussão sobre 2022 

O presidente estadual do PSB e secretário de Desenvolvimento Social, Sileno Guedes, avaliou o cenário político a as movimentações de candidatos de oposição em Pernambuco com vistas a 2022. O dirigente socialista refutou qualquer discussão sobre as eleições do próximo ano e alfinetou a oposição ao afirmar que a população não quer saber se o prefeito A ou a prefeita B disputarão as eleições, mas sim resolver os problemas da pandemia da Covid-19.

A postura do presidente estadual do PSB segue uma máxima adotada pelo ex-governador Eduardo Campos, que sempre que era questionado sobre as eleições durante os sete anos e três meses que ocupou o Palácio do Campo das Princesas dizia que o assunto não estava na pauta do povo.

Para o PSB, naturalmente, não é interessante antecipar as discussões sobre 2022, até porque a postura adotada durante a sua hegemonia em Pernambuco de não antecipar conversas sobre eleições acabou dando certo, com o partido sendo vitorioso nas últimas quatro eleições para governador e três para prefeito.

O fato é que o tempo joga a favor dos socialistas, que diferentemente da oposição, que perdeu quadros em relação a 2018, como Silvio Costa Filho e João Fernando Coutinho, do Republicanos e do PROS, respectivamente, o governo segue atraindo quadros e gerando a chamada expectativa de poder para quem se aproxima do PSB, que deverá receber em breve o apoio formal do PT para manter sua hegemonia em Pernambuco.

Diferença – Quando Jarbas Vasconcelos foi reeleito em 2002, um grupo de deputados federais formado por Armando Monteiro Neto, José Múcio Monteiro, José Chaves, Joaquim Francisco, Luiz Piauhylino e Roberto Magalhães romperam com o então governador no ano de 2003 e aquele movimento foi embrionário para que em 2006 houvesse uma recomposição de forças em Pernambuco.

Consequências – A consequência imediata se deu na derrota de Cadoca em 2004 para João Paulo, este grupo de dissidentes acabou migrando em sua maioria para o PTB e ajudou a viabilizar a candidatura de Joaquim Francisco, o que dividiu a oposição e fortaleceu a reeleição de João Paulo na capital pernambucana.

Quadro atual – Se em 2004 e 2006 havia um grau de esgarçamento da União por Pernambuco, o mesmo não se pode dizer sobre a Frente Popular. Após a importante vitória de João Campos na capital pernambucana, o PSB segue mantendo e atraindo novos aliados com vistas a 2022, reduzindo a oposição oficialmente a cinco partidos: Democratas, Cidadania,  PSDB, PL e PSC.

Novo ciclo – Ainda na campanha de prefeito do Recife no ano passado, Sileno Guedes avaliava que o PSB estava criando um novo ciclo dentro do ciclo iniciado por Eduardo Campos em 2006 com a possível vitória de João Campos no Recife naquele momento.

Ativo – Apesar de refutarem qualquer discussão sobre 2022, socialistas em reserva avaliam que a gestão do prefeito João Campos, que é bem avaliada até por quem não votou nele em 2020, será um importante ativo para o PSB manter sua hegemonia em Pernambuco no próximo ano.

Inocente quer saber – A oposição utilizará a imagem de Jair Bolsonaro no próximo ano?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de maio de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira


Oposição emite novo sinal de unidade 

A oposição tradicional ao PSB representada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) esteve mais uma vez reunida em Brasília para tratar da unidade do grupo com vistas a 2022. Participaram do encontro, que ocorreu no gabinete do líder do governo Bolsonaro no Senado, os deputados federais André Ferreira (PSC) e Fernando Filho (DEM) e os prefeitos Anderson Ferreira (PL) e Miguel Coelho (MDB), ambos pré-candidatos a governador em 2022.

Durante o encontro, que rendeu rasgados elogios entre os dois postulantes e uma sinalização para a também pré-candidata e prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. A iniciativa tem por objetivo emitir sinais de unidade não só entre o grupo de oposição como também para lideranças políticas que estão abrigadas na Frente Popular, mas que poderiam considerar um apoio à oposição.

Tanto Anderson quanto Miguel demonstraram sintonia nas suas falas ao afirmarem a necessidade de um projeto que vise tirar Pernambuco do que eles consideram ser uma estagnação ocasionada pelas gestões do PSB, sublinhando a necessidade de recuperar a autoestima dos pernambucanos.

Este movimento foi bem recebido pelo meio político, porque há indicativos de que a convergência poderá acontecer de forma diferente do que houve na disputa pela prefeitura do Recife. Aliados oposicionistas afirmam ser muito mais fácil esse entendimento porque se tratam de eleições gerais, então o grupo só terá qualquer tipo de competitividade se houver uma unidade de fato entre os postulantes a cargos majoritários em 2022.

100 dias – Uma das vereadoras mais atuantes da Câmara do Recife, Cida Pedrosa (PC do B) foi a segunda a protocolar mais projetos de lei nos 100 primeiros dias de mandato. Entre eles, está em tramitação o PL que dispõe sobre a prestação de assistência técnica pública e gratuita para projeto e construção de habitações de interesse social para famílias de baixa renda do Recife e o projeto que proíbepropaganda paga do município em sites, blogs, portais ou qualquer outra plataforma de comunicação, impressa ou digital, condenada por divulgação de notícias falsas.

Reconduzidos – Os coordenadores da bancada federal de Pernambuco, Augusto Coutinho (Solidariedade) e Wolney Queiroz (PDT) fizeram uma reunião virtual com a bancada pernambucana e prestaram conta do biênio 2019/2020 com os pares, que os reconduziram para o biênio 2021/2022.

Articulação – O ex-ministro Mendonça Filho (DEM) levou pleitos das cidades de Orobó e Machados ao Ministério da Agricultura, comandado pela ministra Tereza Cristina. O presidente estadual do Democratas se prontificou a viabilizar estradas vicinais, poços e maquinários agrícolas para os dois municípios.

Giro – O ex-prefeito de Orobó, Cléber Chaparral, acompanhou os prefeitos de seu grupo político na capital federal. Ele é pré-candidato a deputado estadual e poderá ter como destino o MDB do senador Fernando Bezerra Coelho.

Encontro – Amigos de longas datas, o deputado federal Augusto Coutinho e o presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, estiveram reunidos para tratar dos cenários político e econômico do país, avaliando os últimos acontecimentos e projetando o que deverá acontecer nos próximos meses.

Inocente quer saber – Teremos muita dança das cadeiras na composição partidária das bancadas da Alepe até o próximo ano?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de maio de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Depoimento de Mandetta sinaliza para prejuízo a Bolsonaro 

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi o primeiro ocupante da pasta a ser inquirido pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga as ações de combate à pandemia da Covid-19 por parte do governo federal e demais entes federativos.

Mandetta ficou aproximadamente dezesseis meses no cargo, entre janeiro de 2019 e abril de 2020, quando foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro por divergências no tocante ao combate à pandemia.  No depoimento no Senado, Mandetta fez duras críticas ao presidente e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, enfatizando o que já havia dito durante sua participação no Folha Política em 24 de março. Para Mandetta, Guedes é desonesto intelectualmente por dizer que o ex-ministro tinha R$ 5 bilhões e não comprou as vacinas, uma vez que na sua época ainda não havia venda de imunizantes por parte dos laboratórios.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro, Mandetta fez críticas ao fato de o presidente não ter defendido o isolamento social, e apostar no isolamento vertical, para Mandetta era muito difícil o ministro trilhar um caminho e o presidente outro, dificultando muito o trabalho, o que acabaria culminando na sua saída em abril do ano passado.

Sobre a vacinação, Mandetta reforçou que se o governo brasileiro tivesse comprado os imunizantes de diversas marcas em agosto, a vacinação teria sido iniciada em novembro, o que certamente teria acelerado a imunização coletiva, e talvez o país não tivesse atingido 410 mil mortes, que segundo Mandetta é o que separa o presidente dele.

A fala do ex-ministro da Saúde serviu para reforçar a narrativa da oposição de que o presidente Jair Bolsonaro foi relapso com a pandemia, e naturalmente sua postura negacionista teria sido fundamental para que o país chegasse a um número tão elevado de mortes, sendo um dos maiores do mundo. A expectativa recai para o depoimento do também ex-ministro Nelson Teich, marcado para esta quarta-feira, que poderá reforçar as declarações de seu antecessor.

Na mira de 2022 – O deputado estadual Guilherme Uchoa Júnior (PSC) tem sido um frequentador assíduo no Palácio do Campo das Princesas. Na tarde desta terça-feira (4), ele esteve reunido com o secretário da Casa Civil, José Neto, para tratar de assuntos do interesse dos municípios de Araçoiaba e Cupira. Acompanharam o parlamentar, os ex-prefeitos daquelas localidades, Joamy Alves e Sandoval Luna.

Visita – O ex-presidente Lula confirmou ao senador Humberto Costa de que em breve estará em Pernambuco. A expectativa recai sobre o que dirá o petista sobre o cenário político no estado, especialmente sobre a retomada da aliança do PT com o PSB após a sangrenta disputa pela prefeitura do Recife em 2020.

Articulação – O deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) trouxe um grande reforço para o seu gabinete já de olho em 2022. Convidou para comandar a articulação política de seu gabinete e do Podemos em Pernambuco o ex-prefeito de Sanharó e ex-superintendente do Ministério do Trabalho em Pernambuco, Geovane Freitas.

Inocente quer saber – O presidente da Fundaj, Antonio Campos, será candidato a senador em 2022?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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