Copergás conquista nível máximo em ranking das estatais

A Copergás conquistou o nível máximo no Indicador de Adequação das Estatais (IAE) de Pernambuco, que avalia a performance das empresas em relação às boas práticas da governança corporativa. O resultado acaba de ser divulgado pela Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), organizadora do indicador.
Os níveis do IAE vão do 1, o inicial, ao 5, o máximo, que foi o obtido pela Copergás. O levantamento avalia 36 pontos de controle, monitorando a conformidade da estatal com os requisitos da legislação federal (Lei das Estatais, nº 13.303/2016) e estadual (Decreto nº 43.984/2016). Entre os pontos analisados estão a produção de relatório de sustentabilidade; o cumprimento dos limites legais de despesas com publicidade e patrocínio e o envio ao TCE e à Assembleia Legislativa do atendimento das metas e dos resultados da Companhia.
“Tudo na Copergás é feito perseguindo a excelência, com muito planejamento, rigor na execução dos processos e tendo em vista o desenvolvimento de Pernambuco. Recebemos esta vitória no IAE como um reconhecimento ao esforço de todos que fazem a empresa”, disse André Campos, presidente da Copergás. “Convém destacar que o reconhecimento da excelência da Companhia tem ocorrido também nacionalmente, em outras áreas do nosso desempenho, como mostram os prêmios da revista Exame, em 2022, e do anuário Época Negócios, em 2021, entre outros. Estamos expandindo a implantação do gás natural para todo o Estado, da capital ao Sertão, investindo cada vez mais em infraestrutura para colocar o gás natural ao alcance das indústrias, motoristas, comércio e residências. A Copergás é uma grande empresa não só estadual, mas nacional”, destacou ele.
A Copergás tem mais de 73 mil clientes, nos segmentos industrial, comercial, veicular e residencial. O faturamento da Companhia, em 2021, foi de R$ 2,1 bilhões, e o lucro líquido, R$ 195 milhões.
Governadora Raquel Lyra lança programa Cuida PE Mulher para redução de filas nos atendimentos de saúde às mulheres
Miguel Coelho demonstra preocupação com alarmantes índices de violência que assolam Pernambuco

É com grande preocupação e tristeza que Miguel Coelho, ex-candidato a governador de Pernambuco, observa os alarmantes índices de violência que assolam o Estado. Segundo o levantamento do Monitor da Violência, divulgado na última quarta-feira (01.03), pelo Portal G1, Pernambuco foi o estado brasileiro com o maior número de homicídios por 100 mil habitantes em 2022, registrando 35,3 assassinatos.
“Esses dados são estarrecedores e deixam claro que a segurança pública em Pernambuco tem sido negligenciada pelas últimas gestões. O Estado tem um legado maldito em relação à violência e a atual gestão precisa tomar medidas duras e urgentes para reverter essa situação”, destaca Miguel.
Segundo o político, a garantia da segurança pública é um direito fundamental do cidadão, previsto na Constituição Federal de 1988, mas os pernambucanos estão à mercê da sorte. “O que temos visto em Pernambuco nos últimos anos é um completo descaso com esse direito. As pessoas não podem exercer sua cidadania em segurança, seja no trabalho, na convivência em sociedade ou no lazer, triste realidade”, pontua.
Miguel também destaca medidas importantes no enfrentamento deste desafio. “É necessário fortalecer os poderes constituídos de segurança e inteligência para combater efetivamente a violência em Pernambuco. As polícias precisam ser equipadas e valorizadas, pois cada pessoa por trás da farda é um ser humano, um pai ou mãe de família que precisa de condições adequadas de trabalho e de atenção à saúde física e mental”, frisa.
“Não podemos mais suportar a falta de segurança pública em Pernambuco. É preciso que quem está no poder tome medidas urgentes e efetivas para proteger a vida e garantir a segurança dos cidadãos. O momento exige ações concretas para mudar a triste realidade da violência em nosso estado. As pessoas não podem pagar o preço devido a omissões ou incompetência de quem quer que seja.” concluiu Miguel Coelho.
Pernambuco: turismo movimenta R$ 2,78 bilhões durante o Carnaval

Mais de 2 milhões de pessoas passaram pelos principais polos carnavalescos, com um aumento de 19% no fluxo financeiro em relação a 2020
O Carnaval de Pernambuco de 2023 celebrou a volta da alegria após dois anos sem festa. O que se viu foi uma grande catarse coletiva, que gerou uma movimentação financeira recorde. De acordo com pesquisa promovida pela Secretaria de Turismo e Lazer e Empetur, foram R$ 2,78 bilhões circulando no Estado. O crescimento é de 41% em relação ao carnaval de 2019 e de 19% em relação ao de 2020.
O dado leva em consideração o dinheiro gasto por turistas – pessoas que não moram nas proximidades dos centros da folia e pernoitaram pelo menos um dia – e excursionistas – quem fez “bate-e-volta” para cidades-polo do carnaval. Os turistas gastaram, em média, R$ 311,47 por dia. Os excursionistas deixaram na economia local cerca de R$ 200,34 diariamente. A pesquisa atenta para a movimentação financeira nas economias formal e informal.
Para o secretário de Turismo e Lazer, Daniel Coelho, os números demonstram a força do carnaval – e da economia criativa – para a arrecadação estadual. “A diversidade da nossa cultura gera interesses distintos. Cada cidade pernambucana tem uma particularidade no seu carnaval, o que acaba atraindo pessoas de diferentes origens para celebrar a festa e ter experiências únicas durante o período. É uma riqueza sem igual no Brasil”, avalia.
Ainda de acordo com o levantamento, circularam 2.264.469 pessoas durante os cinco dias de carnaval e pré no pós-folia, que abrange o período entre os dias 22 a 26 de fevereiro. Em 2023, os turistas permaneceram, em média, 7,3 dias. A taxa média de ocupação de diferentes meios de hospedagem – hotéis, pousadas, “casa de parentes ou amigos”, etc – foi de 93,19%. Recife teve 95,2% de seus meios de hospedagem ocupados. Olinda, 97,18%. Nazaré da Mata, Ilha de Itamaracá e Belém de São Francisco chegaram a 100% de ocupação. Bezerros ficou com 99,3%. Ipojuca e Triunfo, 97,0% de ocupação.
Origem dos turistas
No carnaval, 97,4% dos turistas foram de origem nacional. A maioria, 51 %, foram do próprio Estado, circulando entre os polos de folia. Em seguida, paraibanos, que somam 10 % do percentual de turistas. São Paulo representa 9,1 % dos visitantes, seguido por Ceará, com 5,3 %.
A maior parte dos estrangeiros que passaram carnaval em Pernambuco veio da Argentina, representando 27% do total. Dos Estados Unidos vieram 14,4% dos turistas do exterior. Portugal tem 12,2%. Uruguaios representam 8,89%, seguidos por italianos, alemães e franceses, com 5,6%, 4,4% e 4,4% respectivamente.
Critérios de satisfação
Os pesquisadores pediram aos 3.423 entrevistados que dessem uma nota de 0 a 10 para o carnaval das cidades-polo. A melhor nota média ficou com Triunfo, com 9,7. Olinda recebeu 9,6. Bezerros, Garanhuns, Nazaré da Mata e Pesqueira ficaram com média 9. Como um todo, o pós-carnaval, que registrou vários focos de festa por todo o Estado, recebeu uma nota de 9,56 de satisfação.
Olinda teve seu carnaval avaliado como ótimo ou bom por 96% dos entrevistados. Em Triunfo, 94% avaliaram positivamente a folia do município.Garanhuns, 91%. Pesqueira ficou com 88%. Nazaré da Mata, 87% e Bezerros teve 82% de ótimo e bom.
Entre os entrevistados, 97% recomendam o Carnaval de Pernambuco. Destes, 92% têm intenção de voltar para curtir a nossa folia. A taxa de recomendação espontânea geral é de 63%. O maior percentual individual ficou com Triunfo. O município é promovido espontaneamente por 84% dos seus visitantes. Olinda teve uma taxa de 82% no mesmo índice. Garanhuns, 74%. Bezerros ficou com 64% e Nazaré da Mata, 57,3%.
Durante gestão do PSB, Pernambuco teve a menor taxa de mortalidade materna do Brasil
Estudo do Observatório Obstétrico Brasileiro foi publicado nesta quarta-feira (1º) pela Folha de S. Paulo. Índice do estado, de 61 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, está bem abaixo da média nacional, que é de 110 óbitos
De acordo com dados do Ministério da Saúde compilados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro e publicados nesta quarta-feira (1º) pela Folha de S. Paulo, Pernambuco teve a menor Razão de Mortalidade Materna do país em 2021, durante a pandemia da Covid-19. O indicador, que computa óbitos relacionados a complicações na gravidez até o puerpério (período de até 42 dias após o parto), é o mais importante para mensurar a qualidade da assistência à saúde prestada às mulheres e é mais uma demonstração do impacto positivo do trabalho do PSB à frente do Governo de Pernambuco.
Com 61 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, a taxa de Pernambuco é bem inferior à média nacional, de 110 mortes. O resultado é melhor do que os obtidos por estados mais ricos do Sul e Sudeste do país, como Minas Gerais (76,9), São Paulo (90,8), Rio Grande do Sul (90,8), Santa Catarina (91,3) e Paraná (127,1). O resultado foi comemorado pelo líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Sileno Guedes, durante sessão plenária nesta quarta-feira.
“É dessa forma que se cuida das pessoas. Esses números não acontecem do dia para a noite. Eles são concretizados quando existe uma continuidade dos programas e projetos, algo que nos preocupa no atual governo, que tem mostrado lerdeza até para nomear funcionários e pagar salários de pessoas que não têm nada a ver com a mudança de gestão”, discursou.
HISTÓRICO – Estudos apontam que grávidas contaminadas pela Covid-19 têm o risco de morrer agravado em oito vezes em comparação às gestantes não infectadas. Em maio de 2021, Pernambuco foi pioneiro na vacinação de todas as gestantes e puérperas contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer, antes mesmo da indicação do Ministério da Saúde. Apenas em julho daquele ano o Governo Federal emitiu nota técnica expandindo a imunização a todas as grávidas, independentemente de terem doenças pré-existentes.
Além disso, em 10 de maio, após a suspensão do uso do imunizante da Astrazeneca em gestantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Pernambuco, em outra ação pioneira, decidiu não travar o processo de imunização e optou por descentralizar a vacinação para todo o estado, contemplando todas as gestantes e puérperas, com ou sem comorbidades, com a vacina da Pfizer. Essas iniciativas, que tiveram parecer positivo do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19, foram fundamentais para a garantia da proteção a essas mulheres.
MÃE CORUJA – Além da vacinação, os investimentos do Governo do Estado na ampliação e descentralização da rede materno-infantil pelas gestões do PSB em Pernambuco também foram fundamentais para o destaque nacional do estado nesta área, a exemplo do Mãe Coruja, um dos programas sociais brasileiros de referência na área materno-infantil e premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização dos Estados Americanos (OEA). O Mãe Coruja presta atenção integral às mães usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e a seus bebês, antes e depois do nascimento, em 150 municípios de Pernambuco. Em seus 15 anos de atuação, o programa acompanhou mais de 255 mil gestações e 200 mil crianças.
Coluna da Folha desta terça-feira

Lula precisará caminhar para o centro para consolidar favoritismo
Cinco vezes candidato a presidente da República, Lula obteve duas vitórias para o Palácio do Planalto em 2002 e 2006, e tornou-se um dos principais nomes da política brasileira. Em 1989, 1994 e 1998, Lula foi derrotado porque passava uma imagem extremamente radical para o eleitor, que as vezes tinha medo de uma eventual vitória sua por conta das teses e dos discursos proferidos por ele e pelo PT.
Para chegar a sua primeira vitória em 2002, Lula contou com uma repaginada em seu visual, adotou uma postura mais comedida e consolidou sua mudança de postura ao apresentar a Carta aos Brasileiros comprometendo-se a manter o tripé macroeconômico do câmbio flutuante, das metas de inflação e da responsabilidade fiscal, o que foi um aceno extraordinário para o mercado financeiro. Um dos principais responsáveis pela mudança de postura foi o seu marqueteiro Duda Mendonça que transformou Lula num candidato mais palatável a setores da sociedade que acabou culminando na sua vitória há vinte anos.
Líder absoluto nas pesquisas de 2022, Lula precisará fazer movimento semelhante para consolidar sua vitória contra o presidente Jair Bolsonaro, sobretudo se precisar ir ao segundo turno contra o seu principal adversário. Mas o grande calo de Lula não é necessariamente as questões macroeconômicas e o medo de um governo seu como em 2022, e sim o desgaste do PT perante parte significativa da sociedade. A eleição de Lula passa, sobretudo, por diminuir o protagonismo do Partido dos Trabalhadores na sua campanha. Apesar de as histórias de Lula e do PT se confundirem, é indiscutível que Lula conseguiu suplantar o tamanho da sua criação, e o lulismo é muito mais representativo que o petismo.
Caminhar para o centro e evitar um discurso sectário do PT e de setores da esquerda será uma medida extremamente interessante no sentido de conquistar partidos e eleitores mais inclinados ao centro, e a partir de então consolidar sua vitória num provável segundo turno contra Jair Bolsonaro nas eleições de outubro deste ano.
Dissidência – O presidente estadual do PP, deputado federal Eduardo da Fonte, afirmou que abrirá dissidência em Pernambuco para apoiar a candidatura de Lula a presidente. O PP é um dos principais partidos da Frente Popular, estando aliado ao PSB desde 2006 e Eduardo possui uma relação muito boa com Lula e o PT.
Obras – O deputado federal Tadeu Alencar (PSB) comemorou a notícia de que as obras de revitalização do Parque das Esculturas foram iniciadas na última semana. O projeto da Prefeitura do Recife contou com uma emenda de R$ 3 milhões enviada pelo parlamentar.
OAB-PE – O presidente da OAB Pernambuco, Fernando Ribeiro Lins, já começou sua gestão cumprindo uma promessa de campanha reduzindo a anuidade dos advogados pernambucanos. Fernando Ribeiro Lins e os demais integrantes da diretoria da OAB Pernambuco tomarão posse no dia 8 de fevereiro no Teatro Beberibe do Centro de Convenções.
Inocente quer saber – As críticas de Ciro Gomes a Lula ganharão alguma ressonância na sociedade?
Coluna da Folha deste sábado

As credenciais dos aspirantes ao Palácio do Campo das Princesas
O ano começa com a expectativa para as eleições gerais em outubro, em disputa os cargos de presidente, senador, governador, deputado federal e deputado estadual. 2022 completará dezesseis anos de hegemonia socialista em Pernambuco, iniciada em 2006 com a vitória de Eduardo Campos sobre Mendonça Filho no segundo turno por uma diferença de mais de um milhão de votos. Até o último pleito foram mais três vitórias socialistas, uma com o próprio Eduardo, reeleito em 2010 com mais de três milhões de votos, e duas com Paulo Câmara, eleito em 2014 e 2018 derrotando o mesmo adversário, Armando Monteiro.
Em 2022, uma dúvida ainda permeia o PSB sobre quem será o sucessor de Paulo Câmara para tentar manter a hegemonia, no páreo, os deputados federais Danilo Cabral e Tadeu Alencar e os secretários José Francisco Neto (Casa Civil) e Geraldo Julio (Desenvolvimento Econômico). O governador Paulo Câmara já afirmou que até o final do mês define o nome, e aquele que for o escolhido terá o apoio de uma robusta Frente Popular, fortalecida após a vitória de João Campos em 2020 na capital pernambucana.
Na oposição, quatro nomes atuam no sentido de disputar o Palácio do Campo das Princesas, os prefeitos Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB), e o ministro do Turismo, Gilson Machado (PSC) são as opções para a disputa de outubro. Enquanto Anderson e Raquel ensaiam entendimento, Miguel trabalha correndo por fora, e Gilson sonha em ser o nome de Bolsonaro em Pernambuco.
Todos possuem suas credenciais políticas, administrativas ou eleitorais para o jogo de outubro, e ao longo dos próximos meses a situação tende a se afunilar, a medida que as definições e as pesquisas qualitativas e quantitativas forem realizadas. Até abril, data para a desincompatibilização dos prefeitos, secretários e ministros, deveremos ter definições mais claras não só para os nomes para governador como também para senador.
Sinalização – O prefeito do Recife, João Campos, durante a missa de ação de graças no último dia 30, fez um gesto ao elogiar o secretário de Desenvolvimento Econômico e seu antecessor Geraldo Julio. A atitude de João foi interpretada como uma última tentativa em demover o ex-prefeito da ideia de não ser candidato a governador de Pernambuco nas eleições deste ano.
Clodoaldo Magalhães – Nos bastidores, existem diversas pessoas que apostam na reconciliação do deputado estadual Clodoaldo Magalhães com os integrantes do PSB, em especial os deputados federais. Se porventura prosperar o entendimento, ele poderá ser candidato pela sigla à Câmara dos Deputados em outubro deste ano.
Crescimento – Atualmente com dois deputados federais, Carlos Veras e Marília Arraes, o PT deverá ter um crescimento de 100% da sua bancada na Câmara dos Deputados em outubro. Além dos dois, que tentarão a reeleição, nomes como Odacy Amorim, Teresa Leitão, Osmar Ricardo e Liana Cirne tentarão mandato em Brasília de olho no voto de legenda do PT com a candidatura de Lula a presidente.
Inocente quer saber – Quem será o próximo governador de Pernambuco?
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