Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de agosto de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Geraldo Alckmin decide pela saída do PSDB 

Quatro vezes governador de São Paulo e duas vezes candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin foi responsável pela entrada de João Doria na vida pública. Em 2016 atuou fortemente para que Doria fosse o candidato do partido a prefeito da capital paulista. Dois anos depois, ao renunciar ao Palácio dos Bandeirantes para disputar a presidência da República, tentou construir um palanque com o seu vice, Márcio França, do PSB, para alavancar sua candidatura presidencial, porém não conseguiu e João Doria acabou sendo o candidato do PSDB e vencendo a disputa numa eleição acirradíssima com o próprio França.

No crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas, em especial em São Paulo, Doria abandonou Alckmin completamente e surfou na onda BolsoDoria para derrotar Marcio França, o que azedou ainda mais a relação entre o criador Geraldo Alckmin e a criatura João Doria.

Líder nas pesquisas pela disputa para o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin viu Doria montar seu partido para a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia, que deixou o Democratas para filar-se ao PSDB e ser o candidato apoiado por Doria em 2022. E apesar de ser um dos fundadores do PSDB, viu seu espaço no partido ser esvaziado pela força da máquina do Palácio dos Bandeirantes comandada pelo seu agora desafeto João Doria.

Diante da dificuldade de conseguir legenda no PSDB, Alckmin já decidiu que deixará o ninho tucano para ingressar no PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. Com isso, ele tentará reeditar a dobradinha com Marcio França, do PSB, vitoriosa em 2014, tendo o socialista novamente como seu vice-governador.

Aécio Neves – Outro desafeto de João Doria no PSDB, o ex-candidato a presidente da República em 2014 e atual deputado federal Aécio Neves lamentou a forma como Geraldo Alckmin tem sido tratado pelo PSDB. Evitando citar nominalmente João Doria, Aécio disse ser um desrespeito dos tucanos com Alckmin que foi fundador do partido.

Presença – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, fez questão de acompanhar a visita do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite a Pernambuco. A comitiva tucana esteve no Recife para uma agenda no Porto Digital e depois seguiu para Caruaru ao lado da presidente estadual, prefeita e pré-candidata do partido a governadora, Raquel Lyra.

João Campos –
Adversário do PT no segundo turno pela prefeitura do Recife quando sagrou-se vitorioso, o prefeito João Campos confirmou presença no jantar oferecido pelo governador Paulo Câmara ao ex-presidente Lula no Palácio do Campo das Princesas neste domingo. Apesar de participar do encontro com o presidenciável petista, João Campos segue defendendo que o PSB tenha candidatura própria à presidência da República em 2022.

Prisão – Após ser cassada pela Câmara dos Deputados por 437 votos, a agora ex-deputada federal Flordelis perdeu o foro privilegiado e teve sua prisão decretada pela morte do seu marido em 2020. A ex-parlamentar foi conduzida para a Delegacia de Niterói, no Rio de Janeiro.

Inocente quer saber – A prisão de Roberto Jefferson teve fundamentação jurídica?

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Postado por Edmar Lyra às 9:32 am do dia 19 de maio de 2020 5 Comentários

A mente brilhante de Pernambuco

Nascido no Recife em 1947, Severino Sérgio Estelita Guerra veio de família tradicional de política, seu pai Pio Guerra e seu irmão José Carlos Guerra tinham sido deputados federais. Em 1981 filiou-se ao MDB e no ano seguinte tentou seu primeiro mandato como deputado estadual, sendo eleito naquele pleito, quatro anos mais tarde, já pelo PDT conseguiu seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco com 9.899 votos, sendo o penúltimo eleito daquele pleito.

Em 1989 ingressou no PSB e exerceu os cargos de secretário de Indústria, Comércio e Turismo e depois de Ciência e Tecnologia do governo Miguel Arraes. Em 1990 tentaria seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, e numa chapinha montada com Arraes, foi eleito com 23.999 votos juntamente com Renildo Calheiros, Luiz Piauhylino, Alvaro Ribeiro e Roberto Franca, todos com baixíssima votação arrastados pela força eleitoral de Miguel Arraes, que foi o mais votado daquele pleito. Nas eleições seguintes, ele foi reeleito deputado federal em 1994 e 1998, ambas pelo PSB, e foi novamente secretário de Miguel Arraes.

Com a chegada de Jarbas Vasconcelos ao Palácio do Campo das Princesas, Sergio Guerra se aproximou do então governador, com quem nutria uma excelente relação pessoal e filiou-se ao PSDB. Chegou a ser secretário extraordinário de Jarbas e foi candidato a vice-prefeito de Roberto Magalhães, que tentando a reeleição, acabou derrotado.

Na eleição seguinte, contrariando todos os prognósticos, Jarbas colocou Sergio Guerra na sua chapa, juntamente com Marco Maciel. A escolha de Jarbas criou arestas na União por Pernambuco, que depois culminariam na saída de deputados federais da base de sustentação do então governador.

Durante o processo eleitoral, Jarbas confirmou seu favoritismo, assim como Marco Maciel. Já Sergio Guerra teve um osso duro de roer que foi Carlos Wilson, que tentava a reeleição e mostrava que tinha condições de garantir mais um mandato, porém na reta final, comprovando o histórico de eleições no estado onde o governador geralmente puxa os senadores, Sergio Guerra foi eleito com 1.675.779 votos.

Já no Senado Federal, Sergio Guerra atendeu prefeitos, como sempre fez quando era deputado, e destravou recursos e obras importantes para Pernambuco. Seus oito anos na Câmara Alta resultaram e muitos investimentos para o estado, e mesmo integrando um partido de oposição, o PSDB, Sergio Guerra nutria excelente relação com o então presidente Lula, e por diversas vezes foi procurado pelo presidente para desatar alguns nós de governabilidade.

Os primeiros quatro anos no Senado fizeram de Sergio Guerra um potencial candidato ao Palácio do Campo das Princesas na sucessão de Jarbas Vasconcelos. Diversos prefeitos desejavam que Jarbas o escolhesse para a sua sucessão, inclusive considerando a hipótese do lançamento de duas candidaturas, porém Jarbas cumpriu o acordo e optou por Mendonça Filho. Fora do páreo, Sergio liberou suas bases para Eduardo Campos, que só foi candidato competitivo graças a não candidatura de Guerra, com o sinal verde e o apoio de Inocêncio Oliveira, Eduardo fincou um projeto competitivo que viria a ser vitorioso em 2006.

Ainda no Senado, associado à condição de presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra tornou-se um dos políticos mais influentes do Brasil, integrando importantes comissões e ao mesmo tempo descascando os pepinos do mais importante partido de oposição ao PT. Sergio foi o mais longevo presidente nacional do PSDB, ficando no cargo até março de 2013, quando entregou a presidência ao então senador Aécio Neves.

Em 2010 voltou à Câmara dos Deputados como o sexto mais votado, seria o quarto e último mandato eletivo exercido por ele. Durante os oito anos do governo Eduardo Campos, Sergio Guerra manteve uma relação extremamente cordial e afável com o governador, de quem era muito próximo desde os tempos de Arraes, e acabou se afastando de Jarbas Vasconcelos, que ficou muito chateado com a relação próxima que Sergio e Eduardo tinham.

Em seus mais de trinta anos de mandatos eletivos, Sergio construiu uma trajetória de manter aliados importantes, como Duffles Pires, que foi vice-prefeito de Paulista, Ricardo Teobaldo, que chegaram a romper mas fizeram importantes dobradinhas, Joaquim Neto, prefeito de Gravatá, a ex-deputada Terezinha Nunes e tantos outros nomes que tinham em Sergio um importante líder.

Apesar de parecer carrancudo, Sergio Guerra era bom de conviver, aqueles que tiveram a oportunidade de uma mínima proximidade com ele puderam perceber não só a sua inteligência como a sua capacidade de pensar e executar política todos os dias. Ele sabia ser implacável com adversários, mas também sabia como poucos construir laços que suplantavam a política.

Pelas suas idas e vindas na política, a ex-deputada Cristina Tavares o classificou como uma inteligência à procura de um caráter, tamanha a sua capacidade de agir sem qualquer culpa quando fosse necessário. Também chamava a atenção o fato de Guerra ser afeito a coisas de grife, que a maioria da população jamais terá acesso, como por exemplo colecionar cavalos de raça, sapatos e roupas das mais caras, e um gosto excêntrico que eram as lutas de UFC que ele fazia questão de viajar para assisti-las. Quem era seu companheiro nessas empreitadas foi o jovem deputado Claudiano Filho, que até hoje relembra o seu líder político.

Em 2014, quando se preparava para disputar a reeleição na Câmara dos Deputados, Sergio Guerra veio a óbito no dia 6 de março em decorrência de um câncer de pulmão, ele tinha 66 anos. Apesar de não ser conhecido do grande público, ele se mostrou uma figura ímpar nas articulações políticas de Pernambuco e de Brasília, fazendo muita falta a quem vive o dia a dia da política.

 

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de janeiro de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

Palácio precisará reavaliar cenário após condenação de Lula

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou a sentença do juiz Sérgio Moro e ampliou a pena do ex-presidente Lula de 9 anos e 6 meses de reclusão para 12 anos e um mês por unanimidade. A decisão dos desembargadores federais tem um impacto direto na política brasileira e principalmente nas eleições deste ano, pois como a decisão foi unânime, Lula terá apenas os embargos de declaração, que tem exclusivamente caráter protelatório mas que não permite mudar o curso da sentença que condenou o ex-presidente. Diante do exposto, é provável que o TSE negue o registro da candidatura tão logo seja apresentado o pedido, baseado na Lei da Ficha Limpa que proíbe candidatos condenados por órgãos colegiados.

Com a inelegibilidade de Lula praticamente sacramentada, há um movimento que mexe diretamente no cenário presidencial e traz desdobramentos para as eleições estaduais. No âmbito nacional, o PT agora mais do que nunca precisará trabalhar com outro nome, que tende a ser Fernando Haddad ou Jacques Wagner, e que como todos sabem, não possuem nem de perto o potencial eleitoral do ex-presidente.

Já a nível estadual, o PSB do governador Paulo Câmara precisará fazer uma avaliação se valerá a pena ter o apoio do PT nas eleições, sobretudo porque no caso de Lula condenado em seu palanque, o governador perderá o discurso ético contra seus adversários, além do mais, Paulo não poderá dispor do voto casado com Lula no estado, uma vez que o ex-presidente possuía antes da condenação 70% das intenções de votos.

Por outro lado, talvez não seja interessante para o governador perder o tempo de televisão do PT, que compensaria a iminente perda do PMDB. Portanto, ainda que tenha que levar o fardo das candidaturas pouco competitivas de Haddad e Wagner, é melhor não arriscar ver Marília Arraes ser candidata e ela sequer subir em seu palanque num eventual segundo turno caso fique de fora. Essa conta precisará ser feita urgentemente pelo governador e por seus conselheiros políticos para traçar a melhor estratégia para renovar seu mandato em outubro.

Dobradinha – Crescem as especulações de que João Lyra Neto e Douglas Cintra farão uma dobradinha nas eleições deste ano. Apesar de ter potencial para ser federal, o ex-governador iria para deputado estadual porque tem tudo para sair eleito para a Alepe somente com os votos de Caruaru. Já o ex-senador Douglas Cintra iria para federal para tentar sair de Caruaru com expressiva votação e arriscar o restante fora, porém sem a obrigação de João Lyra Neto, que não poderia nem pensar em não se eleger.

Prejuízo – Em se confirmando a candidatura de João Lyra Neto a deputado estadual, o maior prejudicado em Caruaru seria Tony Gel, que já tem uma reeleição dificílima, e teria que dividir votos com Laura Gomes, Delegado Lessa e João Lyra, que como candidato da prefeitura e ex-governador, tende a sair majoritário da cidade.

Federal – Com dez mandatos de deputado estadual, sendo um dos mais antigos parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Henrique Queiroz decidiu que será candidato a deputado federal este ano. Já Henrique Queiroz Filho seria candidato a deputado estadual. A saída de Henrique quebra um ciclo de 40 anos ininterruptos no poder legislativo estadual.

IFPE – O ministro da Educação Mendonça Filho autoriza nesta quinta-feira, ao lado do prefeito Anderson Ferreira, a construção do campus do IFPE em Jaboatão dos Guararapes. O evento ocorrerá a partir das 16 horas no Centro Cultural Miguel Arraes, em Prazeres. A chegada do IFPE é mais uma conquista fruto da parceria entre o ministro e o prefeito que se iniciou ainda em 2016 na campanha eleitoral vitoriosa.

RÁPIDAS

Na ativa – Enquanto a Alepe se encontra em recesso parlamentar, a deputada estadual Roberta Arraes (PSB) tem circulado pelos municípios do sertão do Araripe. Além de encontros com lideranças e reuniões com vereadores, Roberta tem andado nas ruas e escutando a população.

Bolsa – Após a condenação de Lula, o Dólar caiu para R$ 3,15, enquanto o Ibovespa ultrapassou a marca dos 83 mil pontos, atingindo o melhor resultado da história. O mercado financeiro sinaliza que a ausência de Lula na disputa é a garantia de que a política macroeconômica poderá ser mantida e garantir a retomada da economia.

Inocente quer saber – Agora que Lula foi condenado, quando o STF condenará o senador Aécio Neves pelos crimes que ele também cometeu?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de outubro de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

Jaboatão e Cabo serão estratégicos em 2018 

Responsáveis por 600 mil eleitores, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho terão um peso significativo na equação das eleições do ano que vem. Tanto o prefeito Lula Cabral quanto Anderson Ferreira lançarão candidatos no ano que vem que pode ser Fabíola Cabral e Paulo Farias candidatos a estadual ou federal, no caso de Lula, e André Ferreira e Manoel Ferreira, no caso de Anderson.

Cada vez mais afinados, Lula e Anderson deverão fechar um apoio conjunto nas eleições para governador, pois os municípios são vizinhos e a relação de ambos é a melhor possível, tendo Lula Cabral declarado publicamente o apoio ao deputado estadual André Ferreira para senador no ano que vem.

Jaboatão e Cabo são cidades que apesar das dificuldades possuem recursos próprios e conseguem tocar uma agenda independentemente do apoio do governo do estado. Isso faz com que Lula e Anderson tenham a liberdade necessária para escolher apoiar tanto Paulo Câmara quanto Fernando Bezerra Coelho  desde que o potencial de votos de ambos seja respeitado.

O apoio deles para o candidato a governador poderá ser fundamental para dar um indicativo sobre qual candidato sairá vitorioso no ano que vem. Por isso Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho se quiserem o apoio de ambos devem tratá-los a pão de ló, com liberação de recursos e ações efetivas para os seus respectivos municípios. Pois Lula e Anderson precisarão manter o bom nível de aprovação que já possuem não só para elegerem seus candidatos ao legislativo como também ter legitimidade para que o candidato a governador apoiado por ambos tenha um expressivo resultado nas duas cidades.

Contratos – O conselheiro Dirceu Rodolfo, relator das contas de São Lourenço da Mata, suspendeu os pagamentos de três contratos assinados pelo prefeito afastado Bruno Pereira (PTB). Eleito em 2016, Bruno foi afastado em setembro por ordem judicial, após a Polícia Civil deflagrar a Operação Tupinambá. Os contratos suspensos pelo TCE se referem a recolhimento de lixo, transporte escolar e clínicas médicas. Agora o prefeito tenta voltar ao cargo, por liminar em habeas corpus no STJ.

Aécio – Por 6 a 5, o STF decidiu que medidas cautelares de afastamento de mandato parlamentar devem ser submetidas às casas legislativas. “A questão ainda pode gerar controvérsia, pois determinada medida cautelar que não seja de afastamento objetivo, mas que cause embaraço ao mandato, pode gerar um conflito de interpretação entre Legislativo e Judiciário”, avalia Cristiano Pimentel, do Ministério Público de Contas (MPCO). Para o procurador, a proclamação final do julgamento do STF não ficou clara em alguns aspectos.

Garanhuns – Os procuradores gerais Francisco Dirceu Barros e Cristiano Pimentel, respectivamente do Ministério Público do Estado (MPPE) e Ministério Público de Contas (MPCO) estarão em Garanhuns, em 9 de novembro, para palestras no Seminário “Administração Pública e Reforma Política”, que será realizado na Câmara de Vereadores da cidade.

Conscientização – A Praça do ABC, na Mustardinha, foi o local de encerramento da Gincana Ambiental da Semana das Crianças, realizada pela Secretaria de Saneamento do Recife. O secretário Alberto Feitosa marcou presença no evento, que aconteceu nesta quarta-feira (11) e reuniu as seis escolas participantes da ação. O cantor André Rio animou a criançada cantando o jingle da Capacitação em Educação Sanitária e Ambiental, que tem como mascote o Mustardeco.

RÁPIDAS

Coordenadores – Na última terça-feira a bancada federal de Pernambuco (deputados e senadores) escolheu os novos coordenadores. Os deputados federais Augusto Coutinho (SD) e Wolney Queiroz (PDT) coordenarão a bancada a partir de agora, em substituição aos deputados Cadoca e João Fernando Coutinho.

Recursos – A fim de dar continuidade ao avanço da cidade, nesta quarta-feira, o prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB), reuniu-se com o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), o secretário da Casa Civil, Nilton Mota (PSB), e o secretário de habitação do Estado, Kaio Maniçoba (PMDB), para tratar de emendas para o município de Camaragibe.

Inocente quer saber – O STF saiu desmoralizado após a decisão de ontem que beneficiou Aécio Neves?

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Postado por Edmar Lyra às 13:57 pm do dia 18 de agosto de 2017 Deixe um comentário

A falta que Sergio Guerra faz ao PSDB

O PSDB vive uma grave crise de identidade desde que Michel Temer assumiu a presidência da República em 2016, que se agravou com a saída de Aécio Neves da presidência após o seu envolvimento no caso Joesley Batista.

O partido ficou a cargo do senador Tasso Jereissati, que apesar de ser um homem íntegro e sério, não consegue unificar o partido, pois tem tomado decisões que afrontam todo o partido como o programa partidário veiculado recentemente reconhecendo os erros do partido e se posicionando contra Michel Temer.

Os tucanos seguem numa grave dificuldade porque Aécio perdeu as condições morais e políticas de presidir o partido, Tasso não agrega ninguém e não há nenhum nome consensual que demonstre capacidade de aglutinação.

No momento como o atual, a falta do ex-senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB por um longo período, fica cada vez mais latente, pois ele conseguia agradar os gregos e troianos da tucanada.

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Postado por Edmar Lyra às 16:17 pm do dia 28 de julho de 2015

PSDB apresenta novas inserções na TV essa semana

O PSDB exibe em rede nacional de rádio e televisão, nesta terça (28), quarta-feira (29) e no sábado (1º), suas inserções. Nessa nova fase, o partido decidiu que, na primeira leva, apresentará aos telespectadores o clima que marcou a última convenção do partido: forte mobilização de lideranças e militância, em sintonia com o sentimento da população.

Serão apresentadas seis inserções com fragmentos das fortes manifestações das principais lideranças do PSDB durante a convenção que reconduziu o senador Aécio Neves à presidência nacional do partido. Os trechos dos discursos feitos no calor da convenção expressam não apenas a compreensão, mas também o sentimento da oposição em relação ao que está ocorrendo hoje no Brasil.

Participarão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o próprio senador Aécio Neves, os líderes no Congresso, deputado Carlos Sampaio e senador Cássio Cunha Lima, além do senador José Serra e do governador Geraldo Alckmin, que representa os demais governadores do PSDB, e outras lideranças, demonstrando sintonia nas posições e a união do partido.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 20 de julho de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira 

PSDB pode ter nova chance de servir ao país

Fundado em 1988 com políticos dissidentes do PMDB, o PSDB já em 1989 disputou a presidência da República com o então senador Mário Covas, fundador do partido. Covas alcançou o quarto lugar na eleição vencida por Fernando Collor. 

No processo que culminou no impeachment de Collor, o PSDB se uniu e contribuiu para que Itamar Franco recuperasse a confiança dos brasileiros no país. Assumiu com Fernando Henrique Cardoso o ministério da Fazenda e pôs em prática o bem-sucedido Plano Real, que acabou com a inflação. O sucesso do plano alçou Fernando Henrique a condição de candidato a presidente da República. 

Fernando Henrique venceu a disputa no primeiro turno contra Lula em 1994. O sucesso do governo Fernando Henrique foi tão grande que emplacou a reeleição, advento criado pelo Congresso Nacional a fim de facilitar a execução de projetos de governos bem-sucedidos. Numa nova disputa em 1998 contra Lula, Fernando Henrique foi reeleito presidente da República igualmente no primeiro turno. 

O restante da história a gente já sabe. O PT venceu as quatro eleições presidenciais subsequentes, contra o mesmo PSDB, que perdeu duas vezes com José Serra, uma com Geraldo Alckmin e a última com Aécio Neves. Na eleição de 2014 o PSDB alcançou seu melhor resultado desde que saiu do Palácio do Planalto em janeiro de 2003. 

O PT venceu as eleições e carregou consigo uma rejeição estratosférica. A situação econômica do país, omitida pelo programa de Dilma Rousseff, foi desmascarada pelo tempo. Os escândalos de corrupção nos governos do PT impossibilitaram qualquer lastro político da presidente junto à sociedade. 

Hoje Dilma pode cair a qualquer momento, e no cenário mais plausível de queda – através do TCU por conta das pedaladas fiscais – o vice-presidente Michel Temer assumiria o mandato de presidente da República. Num eventual governo Temer, o PSDB será novamente convocado a trabalhar a favor do Brasil, tal como diz seu slogan e como aconteceu em 1992 no governo Itamar Franco.

Roberta Arraes – Após ouvir as demandas da região do Araripe, a assessora especial do governador Paulo Câmara, Roberta Arraes, inicia hoje uma peregrinação nas secretarias do estado com o intuito de conseguir soluções para os municípios da região. A agenda começa com o secretário da Casa Civil Antônio Figueira e deve continuar com os os secretários das Cidades, de Saúde e de Educação. 

PV – Com poucas chances de ser candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes pelo PSB, o deputado federal João Fernando Coutinho poderá se filiar ao PV. Além de se tornar o candidato da legenda ambientalista, seria o primeiro e único deputado federal do partido em Pernambuco. Caso se confirme a migração, João Fernando abdicaria do tão cobiçado número 4040 do PSB em 2018. 

Flexibilidade – O vice-líder do governo na Câmara deputado Sílvio Costa (PSC) apresentou um projeto de lei complementar que visa atenuar os efeitos da Lei da Ficha Limpa. Atualmente, políticos condenados em segunda instância já são considerados inelegíveis. Silvio Costa quer que os corruptos só fiquem inelegíveis após o processo estar transitado em julgado no STF ou no STJ. 

PMDB – Após passar 27 anos no cargo de presidente estadual do PMDB, Dorany Sampaio enfim passou o bastão. O vice-governador Raul Henry é o novo presidente da sigla em Pernambuco e terá a difícil missão de manter o partido alinhado com o PSB nas próximas eleições, inclusive no Recife, onde pode disputar em faixa própria com Jarbas Vasconcelos. 

RÁPIDAS 

Evasivo – Questionado sobre uma possível candidatura a prefeito do Recife nas próximas eleições, o deputado Jarbas Vasconcelos foi evasivo. Disse que a disputa ainda não estava na pauta e que era necessário discutir os problemas do país neste momento.

Sinalização – Em entrevista ao Correio Braziliense, o senador Aécio Neves deu a entender que uma das prioridades do PSDB será a manutenção da aliança com o PSB para as eleições de 2018. Com isso pode se entender que o PSDB em nome do projeto nacional prefira apoiar a reeleição de Geraldo Julio no Recife. 

Inocente quer saber – Daniel Coelho em caso de negativa do PSDB para disputar a prefeitura pode fazer o caminho de volta pro PV? 

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 24 de junho de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Alckmin e Aécio disputam indicação do PSDB para 2018

Eles já disputaram a presidência da República uma vez cada, governaram dois estados importantes no cenário político brasileiro e hoje estão travando uma silenciosa disputa pela indicação do PSDB para disputar o Palácio do Planalto em 2018.

Cada um tem suas credenciais para a disputa. O senador Aécio Neves disputou as eleições no ano passado e conseguiu o melhor resultado de um candidato do PSDB numa eleição presidencial desde que Fernando Henrique Cardoso deixou a presidência em janeiro de 2003. Porém, tem sido muito cauteloso no embate com o PT e com a presidente Dilma Rousseff e isso tem frustrado parte dos seus 51 milhões de eleitores. 

Já o governador de São Paulo Geraldo Alckmin tem se preocupado em governar seu estado, mas não esquece do cenário político nacional. Aproveita inclusive o peso da sua caneta de governador para se movimentar com vistas a 2018. Fez assumirem os mandatos na Câmara dos Deputados os suplentes Roberto Freire e José Luiz Penna, presidentes nacionais do PPS e do PV, respectivamente.

Alckmin também tem flertado frequentemente com o PSB, que é o partido do seu vice-governador Márcio França. Sinalizou apoio ainda que velado à candidatura de Marta Suplicy a prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem pelo mesmo PSB.

Aécio tem os votos, enquanto Alckmin tem os partidos e a vitrine de governar o estado mais importante do Brasil. A disputa será dura pela indicação do PSDB rumo ao Planalto. Cada um jogará com as armas que possui a fim de chegar mais cacifado para desbancar o PT depois de quatro derrotas consecutivas.

Lançamento – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro lança hoje em Brasília o Plano Nacional de Exportações. A cerimônia será no Palácio do Planalto e contará com a presença da presidente Dilma Rousseff. 

Adiou – O ministro das Cidades Gilberto Kassab mudou a data da agenda que teria hoje em Caruaru para a próxima sexta-feira. Kassab será acompanhado pelo governador Paulo Câmara na audiência que terá com o prefeito José Queiroz na sede da prefeitura. 

Cruzeiros – Há três anos fora da rota de Cruzeiros Marítimos, o Arquipélago de Fernando de Noronha poderá voltar a recebê-los ainda este ano. O administrador da Ilha teve reuniões com investidores, que buscarão as licenças obrigatórias para começar a operar em novembro. 

Arcoverde – O município de Arcoverde, no Sertão, receberá uma unidade do IFPE. O termo de cooperação técnico-científico entre o município e a unidade foi assinado na última segunda-feira. O empreendimento tem o DNA do senador Fernando Bezerra Coelho, que articulou sua atração para o município.

RÁPIDAS 

Apoio – Na visita que fará a Pernambuco na próxima sexta-feira, o ministro Gilberto Kassab se reunirá com o prefeito do Recife Geraldo Julio. Na ocasião haverá o anúncio do apoio do PSD à reeleição do prefeito. 

Concurso – O vereador Marcos Menezes (DEM) decidiu realizar um concurso sobre o ônibus mais ornamentado do São João 2015. O vencedor ganhará R$ 1.000,00. O resultado sai no dia 30 e o valor será pago com recursos próprios do vereador.

Inocente quer saber – Depois do PSD anunciar apoio à reeleição de Geraldo Julio, o PMDB de Jarbas Vasconcelos fará o mesmo? 

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Postado por Edmar Lyra às 2:00 am do dia 2 de maio de 2015

Aécio acha graves as denúncias contra Lula

O presidente nacional do PSDB e senador Aécio Neves (MG) qualificou como “muito grave” a suspeita de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha cometido tráfico de influência em negócios feito pela construtora Odebrecht com governos estrangeiros. “A cada dia, o que assistimos é um novo escândalo. É muito grave aquilo que a revista ‘Época, publica de que há uma investigação do Ministério Público em relação a tráfico de influência cometido pelo ex-presidente. Isso tem de ser investigado”, disse Aécio.

De acordo com matéria publicada pela revista Época, a Procuradoria da República em Brasília está investigando se Lula teria utilizado de sua influência para facilitar a obtenção de contratos internacionais por parte da empreiteira com recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Aécio também disse ser “extremamente grave” a denúncia de que arquivos de áudio e vídeo de reuniões do Conselho de Administração da Petrobras sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), tenham sido apagados. “Se isso se confirma (perda dos arquivos), realmente teremos que proceder do ponto de vista judicial para punir aqueles que cometeram esse delito”, afirmou.

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Postado por Edmar Lyra às 5:05 am do dia 17 de julho de 2013 Deixe um comentário

CNT/MDA aponta segundo turno.

Mais uma vez foi divulgada uma pesquisa, desta vez encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes. Os dados não são nada animadores para o PT e para a presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com o levantamento a presidenta teria 33,4% das intenções de voto se as eleições fossem hoje, seguida por Marina Silva (20,7%), Aécio Neves (15,2%) e Eduardo Campos (7,4%). Comparado ao levantamento de junho, Dilma tinha 52,8% das intenções de voto, enquanto Aécio Neves tinha 17%, Marina Silva 12,5% e Eduardo Campos 3,7%.

O levantamento também aferiu a rejeição dos pré-candidatos e apontou Dilma com 44,7% dos entrevistados dizendo que não votariam nela de jeito nenhum. Aécio Neves aparece em segundo lugar com 36%, enquanto Eduardo e Marina aparecem com 31,9% e 31,5%, respectivamente.

Nos cenários de segundo turno, Dilma Rousseff seria reeleita em todos eles. Contra Aécio ela teria 39,6% e ele 23,3%; Contra Eduardo a presidenta teria 42,1%, o governador de Pernambuco 17,7%; Contra Marina, Dilma teria 38,2% e a ex-senadora 30,5% dos votos. Os demais cenários apontam vitória de Marina contra Aécio e Eduardo e vitória de Aécio contra Eduardo.

Considerando os números, a tendência de segundo turno é muito forte, pois, se as eleições fossem hoje Dilma teria 43,5% dos votos válidos, enquanto seus adversários teriam 56,5%. Com a rejeição da presidenta beirando metade da população dificilmente ela conseguiria crescer durante a campanha a ponto de liquidar a fatura no primeiro turno.

Um dado relevante sobre o governador de Pernambuco Eduardo Campos é o fato dele ser completamente desconhecido por 35% da população brasileira. Ou seja, um em cada três eleitores não conhece Eduardo. Mesmo assim, ele possui 7,4% das intenções de voto. Proporcionalmente, Eduardo foi o candidato que mais cresceu. Ele simplesmente dobrou as intenções de voto em relação ao levantamento anterior.

O que mostra que sendo candidato, Eduardo tem grandes chances de crescimento, diferentemente de Dilma e Marina que já são amplamente conhecidas pela população, enquanto Aécio Neves não é tão conhecido quanto elas, mas é bem mais conhecido que o socialista.

O grande fator de decisão sobre um eventual segundo turno e até mesmo uma possível derrota de Dilma é o posicionamento de Eduardo Campos. Se ele for candidato, provavelmente teremos segundo turno, se ele não for, podemos ter ainda uma vitória de Dilma no primeiro turno. As demais candidaturas já estão consolidadas.

Quanto a Dilma Rousseff, precisamos observar se a sua queda se configurará em tendência ou se será apenas algo passageiro.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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