Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de agosto de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Geraldo Alckmin decide pela saída do PSDB 

Quatro vezes governador de São Paulo e duas vezes candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin foi responsável pela entrada de João Doria na vida pública. Em 2016 atuou fortemente para que Doria fosse o candidato do partido a prefeito da capital paulista. Dois anos depois, ao renunciar ao Palácio dos Bandeirantes para disputar a presidência da República, tentou construir um palanque com o seu vice, Márcio França, do PSB, para alavancar sua candidatura presidencial, porém não conseguiu e João Doria acabou sendo o candidato do PSDB e vencendo a disputa numa eleição acirradíssima com o próprio França.

No crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas, em especial em São Paulo, Doria abandonou Alckmin completamente e surfou na onda BolsoDoria para derrotar Marcio França, o que azedou ainda mais a relação entre o criador Geraldo Alckmin e a criatura João Doria.

Líder nas pesquisas pela disputa para o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin viu Doria montar seu partido para a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia, que deixou o Democratas para filar-se ao PSDB e ser o candidato apoiado por Doria em 2022. E apesar de ser um dos fundadores do PSDB, viu seu espaço no partido ser esvaziado pela força da máquina do Palácio dos Bandeirantes comandada pelo seu agora desafeto João Doria.

Diante da dificuldade de conseguir legenda no PSDB, Alckmin já decidiu que deixará o ninho tucano para ingressar no PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. Com isso, ele tentará reeditar a dobradinha com Marcio França, do PSB, vitoriosa em 2014, tendo o socialista novamente como seu vice-governador.

Aécio Neves – Outro desafeto de João Doria no PSDB, o ex-candidato a presidente da República em 2014 e atual deputado federal Aécio Neves lamentou a forma como Geraldo Alckmin tem sido tratado pelo PSDB. Evitando citar nominalmente João Doria, Aécio disse ser um desrespeito dos tucanos com Alckmin que foi fundador do partido.

Presença – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, fez questão de acompanhar a visita do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite a Pernambuco. A comitiva tucana esteve no Recife para uma agenda no Porto Digital e depois seguiu para Caruaru ao lado da presidente estadual, prefeita e pré-candidata do partido a governadora, Raquel Lyra.

João Campos –
Adversário do PT no segundo turno pela prefeitura do Recife quando sagrou-se vitorioso, o prefeito João Campos confirmou presença no jantar oferecido pelo governador Paulo Câmara ao ex-presidente Lula no Palácio do Campo das Princesas neste domingo. Apesar de participar do encontro com o presidenciável petista, João Campos segue defendendo que o PSB tenha candidatura própria à presidência da República em 2022.

Prisão – Após ser cassada pela Câmara dos Deputados por 437 votos, a agora ex-deputada federal Flordelis perdeu o foro privilegiado e teve sua prisão decretada pela morte do seu marido em 2020. A ex-parlamentar foi conduzida para a Delegacia de Niterói, no Rio de Janeiro.

Inocente quer saber – A prisão de Roberto Jefferson teve fundamentação jurídica?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de junho de 2021 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Alckmin a caminho do PSD para disputar governo de São Paulo 

Quatro vezes governador de São Paulo e duas vezes candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin foi um dos entusiastas da entrada de João Doria na vida pública, tendo bancado sua candidatura a prefeito em 2016. Em 2018, Alckmin tentou viabilizar o projeto de Márcio França, seu vice, mas acabou atropelado pelo projeto de Doria que foi o candidato do PSDB a governador e saiu vitorioso.

A vitória de João Doria foi lastreada no chamado “BolsoDoria”, quando o eleito se valeu do prestígio do presidente Jair Bolsonaro e abandonou completamente a candidatura de Geraldo Alckmin, que amargou 4% dos votos válidos naquela disputa.

Ciente do projeto de Alckmin de tentar voltar ao Palácio dos Bandeirantes, Doria não levou em consideração e articulou a filiação do seu vice, Rodrigo Garcia, ao PSDB para ser o candidato a sua sucessão. Alckmin sabendo que não terá espaço no PSDB, avança para uma aliança com o ex-prefeito Gilberto Kassab, onde deverá oficializar a filiação ao PSD para ser candidato a governador.

Neste contexto, o PSDB, que tem João Doria como provável candidato a presidente, sofre uma divisão no seu principal colégio eleitoral e fragiliza o projeto de Doria para 2022. Há quem aposte que o DEM também embarcaria no projeto de Alckmin e vetaria qualquer apoio a Doria no âmbito nacional, isolando os tucanos na disputa presidencial, e deixando Doria tão fragilizado quanto Alckmin ficou em 2018.

Encontro – O ex-presidente Michel Temer, um dos principais expoentes do MDB, se reuniu com o presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar, em um restaurante em São Paulo no final de semana. O prato principal foi uma aliança entre os dois partidos para apresentar um projeto que fuja da polarização entre Lula e Jair Bolsonaro.

Simpatia – Pré-candidato a senador pela Frente Popular, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) tem a simpatia de diversos integrantes do governo Paulo Câmara que são filiados ao PSB. A boa relação de Silvio Costa Filho com o governador e com o prefeito João Campos poderá ser determinante para a sua escolha em 2022.

Senado – O deputado federal Wolney Queiroz (PDT) também deverá ser uma das opções no campo de centro-esquerda na disputa pelo Senado Federal em 2022. Wolney está no sexto mandato na Câmara dos Deputados, preside o seu partido no estado, e naturalmente é uma das principais lideranças da esquerda em Pernambuco.

Definição – O presidente Jair Bolsonaro já definiu que se filiará ao Patriota para disputar a reeleição em 2022. Ele escolhe um partido pequeno que não lhe garantirá tempo de guia eleitoral, ficando refém de outras siglas para apresentar um palanque competitivo.

Inocente quer saber – O futebol deveria ser totalmente paralisado no país por conta da Covid-19?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de abril de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

O histórico desafio da terceira via no Brasil 

Em meio às especulações sobre quem poderia reunir as condições de quebrar a polarização instituída entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula para as eleições do próximo ano, os números mostram que a tarefa será extremamente difícil, pra não dizer impossível, faltando tão pouco tempo para a disputa presidencial.

Entre 1989 e 2018 foram oito eleições presidenciais, duas sendo resolvidas no primeiro turno, enquanto as demais necessitaram de uma segunda etapa. Nas eleições de 1989, tivemos quatro candidatos com dois dígitos, com uma diferença ínfima entre o segundo colocado, Lula, para o terceiro, Leonel Brizola, enquanto o quarto colocado, Mario Covas, ficou com 11%. É importante frisar que aquele pleito foi atípico, com 22 candidatos, e o Brasil estava voltando a ter eleições diretas depois de longos anos de regime militar.

Se fizermos o recorte de 1994 até 2018, os dois primeiros colocados ficaram com pelo menos 70% dos votos válidos, com destaque para 2006 quando Lula e Geraldo Alckmin ficaram com 90,25% dos votos válidos no primeiro turno. E em apenas uma ocasião o terceiro colocado obteve mais de 20% dos votos válidos, que foi em 2014, quando Marina Silva foi candidata pelo PSB.

Nas eleições de 2018, Bolsonaro pode até ser considerado terceira via, porém ele tomou completamente o eleitorado histórico do PSDB, que deixou Geraldo Alckmin com apenas um dígito nas urnas, assim como os demais candidatos de centro, exceto Ciro Gomes, terceiro colocado, o que consolidou o histórico de polarizações entre o candidato do PT e o outro nome, que em seis ocasiões foi o candidato do PSDB, e em duas de outros partidos, especificamente Collor e Bolsonaro.

Portanto, será um desafio hercúleo para os candidatos de centro quebrarem a polarização instaurada entre dois presidentes que possuem um eleitorado cativo e fiel como Lula e Bolsonaro, e quanto maior for a pulverização de candidatos de centro, maiores as chances de consolidar os dois antagonistas da política brasileira atual.

Incompetente – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes que declarou a incompetência da Lava Jato em Curitiba para julgar ação penal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Gilmar reiterou que o caso não se refere às denúncias de fraude e desvios de recursos da Petrobras, alvo da Operação Lava Jato.

Homenagens – Diversos aliados do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, relembraram através das redes sociais a passagem do seu aniversário. Se estivesse vivo, Guilherme completaria 74 anos. Ele foi o presidente mais longevo da história da Alepe, por quase doze anos, seis mandatos consecutivos.

Opções – Os nomes lembrados para a sucessão de Paulo Câmara, entre eles os secretários Geraldo Júlio, José Neto e André Longo mostram que o governador possui uma equipe de alto nível, permitindo que o PSB possa se dar ao luxo de escolher aquele que seja mais competitivo.  Qualquer que seja o escolhido terá o apoio irrestrito da Frente Popular, que conta com uma ampla coligação partidária para dar sustentação a quem  for lançado para a disputa em 2022.

Inocente quer saber – Moro foi parcial e suspeito, como decidiu o STF?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de abril de 2021 4 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

João Doria já se prepara para disputar presidência 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que se destacou na pandemia ao viabilizar a vacina do Butantan em parceria com a Sinovac, que resultou na CoronaVac. A ousadia de Doria fez dele uma referência no país e por isso, ele tem atuado na finalidade de disputar a presidência da República em 2022 pelo PSDB.

Para isso, ele já faz um movimento no sentido de arrumar a casa, possibilitando que o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, filie-se ao PSDB para disputar o Palácio dos Bandeirantes no próximo ano. Com a chegada de Rodrigo Garcia, a expectativa tucana é convencer o ex-governador Geraldo Alckmin a disputar o Senado ou uma cadeira na Câmara dos Deputados a fim de evitar que sejam realizadas prévias no partido.

Fechando a equação em casa, garantindo que seu vice possa ser o nome da disputa em 2022, Doria estará com o caminho livre para se viabilizar como presidenciável, porém ainda terá um obstáculo partidário em âmbito nacional que é a também postulação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que também trabalha com a possibilidade de disputar o Planalto.

Se conseguir vencer a disputa interna e convencer Leite a tentar a reeleição, Doria então terá que avançar com partidos de centro, como o DEM e o PSD no sentido de montar uma ampla frente política e tentar se viabilizar como candidato competitivo no próximo ano. Uma espécie de vice dos sonhos para Doria seria o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a fim de quebrar a polarização que já está instituída entre Jair Bolsonaro e Lula. São muitos os desafios de Doria daqui por diante, mas sua meteórica carreira política como prefeito e governador em cinco anos permite considerar que ele fará de tudo que estiver ao seu alcance para ser presidente da República.

Leilões – O governo federal recebeu lances para os três blocos de aeroportos que serão privatizados. Ao todo são 22 aeroportos, os três blocos são liderados por Curitiba e Foz do Iguaçu no primeiro, Goiânia no segundo e Manaus no terceiro. Agora o governo irá checar a capacidade dos investidores em honrar a exigência de R$ 6 bilhões em investimentos obrigatórios. Os vencedores dos leilões serão conhecidos no próximo dia 7.

Anulação – Os advogados do ex-presidente Lula pediram a extensão da suspeição de Sergio Moro no caso do triplex para ações do sítio de Atibaia e da sede do Instituto Lula. A expectativa recai sobre a apreciação do plenário do STF da decisão de Fachin que anulou as condenações ao ex-presidente da República, marcada para a segunda quinzena deste mês.

Partido – O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, diante da incerteza do MDB sobre lhe garantir a legenda, poderá decidir ainda este ano pela filiação ao DEM, no sentido de ser candidato a governador de Pernambuco em 2022. O desafio é que o DEM não deverá apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro, que tem como líder no Senado o pai de Miguel, Fernando Bezerra Coelho.

Inocente quer saber – João Doria é um presidenciável competitivo?

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Postado por Edmar Lyra às 22:17 pm do dia 29 de setembro de 2018 Deixe um comentário

O apêndice do PT

Criado na década de oitenta através de uma dissidência do MDB, o PSDB vive o seu pior momento em disputas presidenciais. Depois de governar o Brasil por oito anos com Fernando Henrique Cardoso e instituir reformas importantes como a estabilidade econômica, o PSDB perdeu as quatro eleições subsequentes para o PT. Em 2018 porque foi omisso na oposição ao Partido dos Trabalhadores, perdeu o protagonismo para Jair Bolsonaro. Em vez de respeitar seu eleitor que fez uma outra opção por conta dos rumos tomados, o PSDB faz o jogo do PT, atacando Jair Bolsonaro e contribuindo diretamente para uma volta do Partido dos Trabalhadores ao poder. Ainda não se sabe quem será o vitorioso no segundo turno, se Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad, mas o prêmio de grande derrotado já tem dono: é o PSDB, pois virou um apêndice do PT, e comprovou que os tucanos possuem mais afinidades com o PT do que todo mundo imaginava.

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Postado por Edmar Lyra às 9:37 am do dia 21 de setembro de 2018 1.051 Comentários

Alckmin ignorado por aliados

Com apenas um dígito nas pesquisas, o presidenciável Geraldo Alckmin estará em Pernambuco para três agendas no estado. Todas elas internas, sem qualquer ato de campanha ao lado de Armando Monteiro, Mendonça Filho e Bruno Araújo, que são seus aliados no estado. O tucano receberá a imprensa no Hangar, depois participa do programa de Geraldo Freire e a finaliza sua visita num debate sobre pessoas com deficiência na Uninassau. Pelo visto, a oposição abandonou mesmo o presidenciável tucano.

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Postado por Edmar Lyra às 21:06 pm do dia 18 de setembro de 2018 1 comentário

Ibope: Jair Bolsonaro cresce e chega a 28%

O Ibope divulgou agora há pouco nova rodada de pesquisa para presidente da República, tendo Jair Bolsonaro crescendo e atingindo 28% das intenções de voto, seguido de Fernando Haddad, que atingiu 19%, Ciro Gomes aparece em terceiro com 11%, Geraldo Alckmin logo em seguida com 7% e Marina Silva 6%.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de agosto de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta terça-feira

Aliança com o PT deixa Jarbas em maus lençóis 

Líder nas pesquisas para o Senado, Jarbas Vasconcelos construiu uma trajetória de críticas contundentes ao PT, sobretudo no período em que foi senador entre 2007 e 2014, quando pegou o segundo governo Lula e o primeiro governo Dilma no Senado, sendo um dos expoentes da oposição ao PT quando pouca gente ousava ter coragem de criticar Lula. Desde 2015, eleito como o terceiro mais votado de Pernambuco que Jarbas exerce o mandato de deputado federal e seguiu em rota de colisão em relação ao Partido dos Trabalhadores, tendo sido a favor do impeachment de Dilma e se colocando a favor da PEC do teto de gastos públicos e da reforma trabalhista, que o PT criticou.

Nas eleições deste ano, quis o destino que Jarbas fosse candidato a senador na mesma chapa de Humberto Costa, de quem sempre foi adversário e que nunca teve sequer uma relação cordial. A aliança, até então inédita em Pernambuco, não foi muito bem digerida pelos eleitores de Jarbas que  lhe viram distante do PT nas últimas eleições. Apesar das críticas, Jarbas aparece oscilando entre 26% e 34% das intenções de voto para o Senado, porém está sendo inevitável os questionamentos dos próprios eleitores sobre este fato novo na trajetória política de Jarbas, que por diversas vezes mudou de lado conforme sua conveniência, como em 1994 quando aliou-se ao PFL para tentar derrotar Miguel Arraes, mas somente quatro anos mais tarde disputaria e venceria o governo de Pernambuco, depois em 2012 quando juntou-se a Eduardo Campos para dar sustentação a Geraldo Julio no Recife, e agora a aliança com o PT que muitos não acreditavam ser possível.

Recentemente, no episódio da prisão de Lula, Jarbas Vasconcelos foi taxativo quando defendeu a prisão do ex-presidente da República, porém, novamente mudou de ideia e agora se diz favorável ao direito de Lula de se candidatar, mesmo sabendo Jarbas como jurista que Lula está inelegivel não só por estar preso, mas por ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa que proíbe a candidatura de condenados por órgão colegiado, ou seja, em segunda instância.

O eleitor de Jarbas Vasconcelos, que ainda o considera a principal referência política de Pernambuco, está demonstrando pelas redes sociais seu total descontentamento com a posição adotada por Jarbas neste processo eleitoral, muitas são as críticas pela postura contraditória de Jarbas que num momento diz uma coisa e depois muda de ideia. Para quem tem perfil de não voltar atrás no que diz como Jarbas, e foi por isso que ele cresceu na política, isso tem maculado sua imagem de forma que lá na frente, quando confrontado pelos seus adversários, ele possa ter ameaçada a sua liderança nas pesquisas para o Senado, ficando cada vez mais dependente da vitória de Paulo Câmara para poder voltar à Câmara Alta a partir de fevereiro de 2019.

Ciro Gomes – O candidato a governador pelo PROS, Maurício Rands, anunciou ontem que seu candidato a presidente é Ciro Gomes. Ele se diferencia de Armando Monteiro e Paulo Câmara, que vivem enaltecendo Lula por onde passam, e se iguala a Julio Lossio, que já tinha uma candidata, Marina Silva. Com isso os palanques ficam mais delimitados. Apenas Geraldo Alckmin segue órfão em Pernambuco.

Vergonha – Mesmo o PSDB integrando a sua coligação, sendo o principal partido da sua frente política, Armando Monteiro não faz qualquer menção a candidatura de Geraldo Alckmin. Armando inclusive evitou participar do ato com o presidenciável na semana passada em Petrolina, deixando claro que tem vergonha de apoiá-lo em Pernambuco.

Abandonado – Não é a primeira vez que Geraldo Alckmin é abandonado pelos seus aliados em Pernambuco. Na eleição de 2006, Mendonça Filho tinha vergonha de colocá-lo no guia eleitoral por medo da popularidade de Lula. Temendo perder votos, Mendonça naquela ocasião acabou sendo atropelado por Eduardo Campos e no fim das contas não serviu de nada abandonar Alckmin.

Antônio Moraes – O deputado estadual Antônio Moraes vem consolidando sua reeleição no decorrer da campanha. Filiado ao PP, o deputado é tido como pule de dez para renovar seu mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Ele busca nesta eleição o sexto mandato consecutivo na Casa Joaquim Nabuco.

RÁPIDAS

Alvaro Porto – Candidato a reeleição para deputado estadual, Alvaro Porto (PTB) está conseguindo fazer sucesso nas redes sociais. O giphy divulgando sua candidatura no Instagram foi baixado por centenas de pessoas que estão declarando o voto no petebista.

Debora Serafim – A candidata a deputada estadual Debora Serafim (PSC) realiza o lançamento da sua candidatura em Caruaru no próximo sábado a partir das 9 horas. Debora tem se consolidado como um dos principais nomes da chapa do PSC na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Inocente quer saber – A baixa votação de Betinho Gomes poderá prejudicar a eleição de Elias Gomes para deputado estadual?

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Postado por Edmar Lyra às 10:54 am do dia 24 de agosto de 2018 Deixe um comentário

Fernando Filho e Antonio mostram força em lançamento com mais de seis mil pessoas

Com a presença do presidenciável Geraldo Alckmin e mais de seis mil apoiadores, Petrolina sediou o lançamento das candidaturas de Fernando Filho a deputado federal e Antonio Coelho para estadual. O evento foi realizado na noite desta quinta (23), e marcou também a arrancada eleitoral pelo Sertão do bloco de oposição formado por Bruno Araújo e Mendonça Filho para o Senado; e governador Armando Monteiro (representado no evento pelo vice Fred Ferreira).

Mais de 70 vereadores, prefeitos e ex-prefeitos também marcaram presença no lançamento. Um desses gestores foi o anfitrião petrolinense, Miguel Coelho, que garantiu esforço concentrado para a eleição de Fernando Filho, Antonio e a chapa da mudança em Pernambuco. “Hoje mostramos a força do povo petrolinense e a disposição para essa grande luta. Estamos acostumados a grandes desafios, comecei minha campanha para prefeito com menos de 2% e fui eleito. Agora vamos eleger Fernando e Antonio com grande votação e mudar o Estado com Armando, Bruno e Mendonça”, garantiu Miguel.

Fernando Filho ressaltou o caráter simbólico do evento em Petrolina. Afirmou que uma largada com tantos apoios terá uma importância fundamental para contagiar o resto do Sertão com o clima da mudança. “Aqui não é o momento de falar o que tanto a gente já fez. Essa noite é para injetar ânimo na militância, para que as pessoas possam sair daqui de Petrolina com uma palavra de esperança e multiplicar esse desejo de fazer muito mais por nosso Estado“, disse o deputado federal.

Antonio Coelho, que disputa pela primeira vez uma eleição, reforçou o sentimento de renovação que se espalha entre os pernambucanos. “Uma feliz coincidência é o fato desse mesmo lugar onde lançamos nossa candidatura, Miguel iniciou um novo tempo em Petrolina dois anos atrás. Agora é Pernambuco que quer mudar, é o Brasil que quer mudar. Existe um sentimento muito grande de mudança em nossa terra e caberá a nós liderar esse processo aqui pelo Sertão”, defendeu.

Último a falar, o candidato a presidente Geraldo Alckmin destacou Fernando Filho como um dos maiores ministros que passaram pelo Governo Federal e disse acreditar no potencial de Antonio como uma nova força para Pernambuco. O presidenciável ainda também ecoou o discurso da necessidade de mudança para fazer o País voltar a crescer. “O Brasil tem pressa. Mudança, mudança, mudança. Precisamos mudar e trazer investimentos para fazer o Brasil voltar a crescer forte”, resumiu Alckmin.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de agosto de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta sexta-feira

Terceira via precisa se consolidar para garantir segundo turno 

Muita gente tem feito conta da existência de um segundo turno entre Paulo Câmara e Armando Monteiro porque ambos aparecem com 30% ou menos das intenções de voto, e por conta disso fazem a avaliação de que teremos segundo turno, porém para que aconteça uma segunda etapa, é preciso que se repita a única eleição em que tivemos dois turnos, que foi a de 2006 vencida por Eduardo Campos. Isso só foi possível graças a consolidação de uma terceira via que no final do primeiro turno terminou em segundo lugar e acabou vencendo a segunda etapa. As outras oito eleições, desde 1986 quando tivemos a redemocratização, foram resolvidas na primeira etapa.

De acordo com todas as pesquisas divulgadas até aqui, Ipespe, Ibope e Datafolha, Paulo Câmara tem em média 29% das intenções de votos contra 34,3% da soma de seus adversários, brancos, nulos e indecisos chegam a 36,7%. Quando transformamos a conta em votos válidos, quando são excluídos os nulos, os brancos e os indecisos, Paulo Câmara já atinge 45,81% e fica muito próximo de resolver a eleição na primeira etapa. Armando Monteiro, por sua vez, chega a 36,33% dos votos válidos, e os demais candidatos, juntos, 17,86%, o que é um número relativamente alto em relação ao histórico das eleições passadas.

Para que a eleição não seja resolvida logo no dia 7 de outubro, seja com Paulo Câmara se reelegendo ou com Armando Monteiro virando o jogo e ficando em primeiro lugar, a terceira via terá a difícil missão de quebrar esta polarização instituída entre os dois candidatos mais fortes que já se enfrentaram em 2014. Por isso é fundamental que Maurício Rands e Julio Lossio, que são quem efetivamente podem mexer no quadro eleitoral, consigam ampliar suas intenções de voto, que hoje estão em 2,7% e 3,0% em média.

Rands e Lossio, com 40 e 9 segundos, respectivamente, de guia eleitoral, terão o desafio de compensar a pouca exposição no tevê e no rádio através das redes sociais no intuito de tentar forçar um segundo turno e evitar que Paulo Câmara com 5 minutos e Armando MonteIro, com 2 minutos e 40 segundos, possam resolver a fatura na primeira etapa.

Fabíola Cabral – A candidata a deputada estadual Fabíola Cabral (PP) recebeu mais um grande reforço para a sua candidatura a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O ex-prefeito de Palmares, João Bezerra (PSB) declarou apoio a Fabíola para a disputa deste ano. Em Palmares, Fabíola fará dobradinha com com Fernando Monteiro também do Partido Progressista.

Comitê – Por falar em Fabíola Cabral, a candidata a deputada estadual inaugura nesta sexta-feira, às 17h, o comitê de sua campanha em Ponte dos Carvalhos. O evento contará com a presença de aliados políticos e também do prefeito Lula Cabral. O espaço fica localizado na Avenida Bom Conselho, próximo ao túnel. Durante a inauguração terá adesivagem de veiculação de veículos, grafitagem e customização de camisas.

Aposta – Ex-deputado federal por vários mandatos, Inocêncio Oliveira tem dito a amigos que o primo Sebastião Oliveira está “escondendo o leite”. Para o experiente político, Sebá terá 180 mil votos, um número bem acima dos 116 mil obtidos em 2014. Durante os quatro anos do seu mandato, Sebastião conseguiu ampliar de forma significativa as suas bases, por isso a aposta de Inocêncio para a sua votação nesta eleição.

Distância – Após quase perder o PSDB na sua coligação, o candidato a governador Armando Monteiro deu uma demonstração de que não tem o menor desejo de defender Geraldo Alckmin em Pernambuco. Na visita do tucano a Petrolina, toda a chapa majoritária da oposição o acompanhou, menos Armando Monteiro, que tem corrido de Alckmin como o Diabo foge da cruz para não perder a vinculação que ainda possui com o ex-presidente Lula.

Adesivaço – O candidato a deputado estadual Guilherme Uchoa Junior realizará um adesivaço neste sábado a partir das 9 horas da manhã até às 17 horas. O ato ocorre no Petiscar Bar e Lava-Jato e contará com os apoiadores de Guilherme Uchoa Junior que é um dos principais nomes que renovarão a Assembleia Legislativa de Pernambuco em outubro.

RÁPIDAS

Flávia Santos – Candidata apoiada pela Igreja do Evangelho Quadrangular, a Pastora Flávia Santos é uma das principais apostas do PSC na disputa para deputada estadual. Duas vezes bem votada para vereadora do Recife, Flávia acredita que poderá ter uma maior abrangência do seu trabalho sendo deputada estadual.

Sem noção – Depois de implodir o governo Elias Gomes e a candidatura de Heraldo Selva em Jaboatão dos Guararapes quando foi coordenador geral de campanha, sendo o principal responsável pelo ostracismo do ex-prefeito e do seu grupo, o ex-secretário de governo Jorge Lemos decidiu colocar novamente sua mulher que sequer se elegeu vereadora para deputada federal.

Inocente quer saber – Geraldo Julio concordou com a declaração de Humberto Costa de que João Paulo foi o melhor prefeito da história do Recife?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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