O governo Paulo Câmara é um dos maiores exemplos nacionais de frustração das expectativas da população. Em 42 meses de gestão, o governador não conseguiu entregar cerca de 70% das promessas feitas durante a campanha eleitoral. O plano de governo é o retrato da falta de gestão do socialista. Para acompanhar de perto a execução das promessas, a Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco fez pedidos de informação ao governo, visitas às obras paralisadas e realizou audiências públicas durante o Pernambuco de Verdade, maior programa de fiscalização só Poder Executivo e de participação popular já realizado pela oposição no Estado.
Para o líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Silvio Costa Filho (PRB) o governador terá um encontro marcado com o seu programa de governo. “Para ganhar a eleição, o governador fez um conjunto de promessas, como dobrar o salário dos professores, que sabia que não seria possível de cumprir, mas mesmo assim prometeu. Temos certeza que ele terá a resposta nas urnas”, destaca o parlamentar.
Segundo diagnóstico do grupo oposicionista, Paulo Câmara chega ao fim da sua gestão com 29 promessas não entregues a população, entre elas, a navegabilidade do Rio Capibaribe, o bilhete único, dobrar o salário dos professores, além da construção e ampliação das barragens, o programa Doutor Chegou, UPAs, hospitais regionais, como o Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, e o Hospital do Sertão, em Serra Talhada, além das 20 unidades do Compaz estadual.
Na volta dos trabalhos legislativos, em agosto, a Bancada da Oposição irá ampliar o diagnóstico sobre o programa de governo do atual governador e debater o Pernambuco de Verdade com o povo a população do Estado



O ponto de corte de cada chapa proporcional em 2018 
Se havia um receio da oposição de eleger apenas seis federais, o reforço do PSC garantido ontem e a chegada de PROS e Solidariedade, que estão sendo especulados, esse risco não ocorrerá mais. Pois haveria um incremento de 600 mil votos, por baixo, PSC (270 mil), Solidariedade (200 mil) e PROS (130 mil), para a chapa oposicionista, o que garantiria até 4 vagas a mais, ampliando de 6 a 7 federais para 10 parlamentares, diminuindo o ponto de corte da oposição de 90 pra 80 mil votos e favorecendo a vida de quem estava num risco maior no governo.
Palácio empurra Solidariedade para a oposição 
O vice de Paulo Câmara
Segundo informações de bastidores, a chapa da oposição que tinha Armando Monteiro governador e Mendonça Filho senador, avançou para ter Daniel Coelho na segunda vaga de senador e Guilherme Coelho como candidato a vice-governador. Estariam contemplados PTB, PSDB, DEM e PPS, com a metropolitana representada por Daniel e o sertão por Guilherme. Caso seja confirmada a chapa, Elias Gomes que sonhava com a vice foi novamente preterido do processo.
Palácio comemora provável chapa da oposição 
Bruno Araújo pode ser o representante oposicionista em 2020

