Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de setembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Estadão Conteúdo

Manifestações apontam fragilidade da terceira via para 2022 

Após as manifestações de 7 de setembro, quando o presidente Jair Bolsonaro participou de duas delas, Brasília e São Paulo, havia forte expectativa para as manifestações programadas para o domingo. Regada de muita divergência entre possíveis participantes, a manifestação não contou com a presença do Partido dos Trabalhadores, uma vez que a organização era do MBL, adversário dos petistas até pouco tempo.

Apesar disso, o ato na Avenida Paulista, o de maior número de pessoas, mas ainda assim bem menor do que o realizado pelos apoiadores de Bolsonaro no dia 7, reuniu alguns presidenciáveis, a exemplo de Simone Tebet, Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta, João Doria e João Amoedo.

Todos eles buscam consolidar a terceira via em 2022, mas pela pouca mobilização e os números ja divulgados nas pesquisas recentes, há uma distância muito grande dos atores até encontrar uma unidade e depois apresentar algum tipo de competitividade no próximo ano. Por ora, está evidente que Lula e Jair Bolsonaro seguirão polarizando a disputa, não só por liderarem as pesquisas como também por terem o maior exército de apoiadores para levar às ruas.

Pouco provável – Apesar de ser favorável ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou acreditar ser pouco provável que a medida avance no Congresso Nacional. O ex-ministro afirmou: “Mais de 50% da população não quer Lula nem Bolsonaro. Mas acho pouco provável o impeachment de Bolsonaro. A questão deve se estender por este semestre e pelo próximo. Com esse Congresso, é difícil.”

Pelas urnas – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também pré-candidato a presidente da República em 2022, afirmou que se o presidente Jair Bolsonaro não sair através de um impeachment, será derrotado pelo voto em 2022.

Assinatura – O governador Paulo Câmara assina, nesta segunda-feira, ordens de serviço para execução de obras na área da infraestrutura, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte. Em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, Paulo Câmara autoriza a restauração da Rodovia PE-017, mais conhecida como Estrada da Muribeca.

Glória do Goitá – Já no município de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte, o governador autoriza o início das obras de adequação, implantação e pavimentação da rodovia vicinal VPE-077, que faz ligação entre a cidade e o distrito de Apoti. As iniciativas fazem parte do Programa Caminhos de Pernambuco e integra as ações do Plano de Retomada, lançado em agosto.

Brasília – Estarei essa semana na capital federal para acompanhar as movimentações em Brasília após as manifestações a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro. De lá faremos uma cobertura especial pelo blog e pelas nossas redes sociais.

Inocente quer saber – A semana será menos turbulenta após a bandeira branca do presidente Jair Bolsonaro em direção ao Supremo Tribunal Federal?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de agosto de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Quadro nacional pode fragmentar oposição estadual em 2022 

Sem uma definição da regra eleitoral, que ainda depende do aval do Senado Federal para a volta das coligações aprovada pela Câmara dos Deputados, há grande chance de manutenção da regra que vigorou na disputa municipal do ano passado, com a necessidade de cada partido montar sua chapa proporcional.

Esse novo formato de eleição, onde os deputados não estão habituados, atrelado ao cenário nacional onde temos algumas pré-candidaturas que dificilmente sairão do páreo, a exemplo de Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e João Doria, é possível que tenhamos a necessidade de formação de palanques locais para dar sustentação ao projeto nacional.

Se por um lado há um sentimento de que o candidato do PSB dará palanque a Lula em Pernambuco, reeditando a vitoriosa aliança que elegeu candidatos socialistas em três ocasiões nos últimos dezesseis anos, no campo oposicionista há muitas dúvidas sobre quem dará palanque aos projetos nacionais.

A candidatura de Raquel Lyra daria palanque ao nome do PSDB, que provavelmente seria João Doria. O projeto bolsonarista em Pernambuco teria algumas opções, a exemplo de Anderson Ferreira, Gilson Machado e Clarissa Tércio, enquanto Miguel Coelho poderia migrar para o Democratas e garantir palanque para Ciro Gomes no estado numa aliança com o PDT.

Com pelo menos três candidaturas a governador que seriam viabilizadas por conta da questão nacional, a oposição está longe de um consenso, havendo um enorme desafio no sentido de não repetir a autofagia percebida na disputa municipal, quando os ataques mútuos tiraram os nomes oposicionistas do segundo turno na capital pernambucana.

Autonomia – O Supremo Tribunal Federal deverá declarar constitucional a autonomia do Banco Central após PT e PSOL ingressarem com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a medida. Desde fevereiro que a autonomia do BC foi sancionada e passou a valer no país. A decisão deverá acontecer nesta quarta-feira.

Homenagens – O aniversário de 79 anos do senador Jarbas Vasconcelos (MDB) acontecido ontem foi repleto de homenagens de aliados e amigos pelas redes sociais. Jarbas possui dois mandatos de prefeito, governador e senador, sendo o maior vitorioso em disputas majoritárias da história de Pernambuco.

Nenhuma hipótese – O senador Renan Calheiros (MDB/AL), relator da CPI da Pandemia, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não será reeleito sob nenhuma hipótese em 2022. De acordo com o senador, a CPI provou uma erosão na popularidade do presidente, caminhando para a irreversibilidade do cenário em que, segundo ele, será de derrota do atual presidente.

Diálogo – Governadores de diversos estados da federação defenderam a adoção de um diálogo com o presidente Jair Bolsonaro no sentido de enfrentar os efeitos da pandemia e evitar guerras institucionais que não levam o país e a sociedade a lugar nenhum.

Ensino técnico – O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que não adianta ter diploma de ensino superior se não há emprego, e defendeu que o país direcione seus objetivos para a ampliação do ensino técnico para atender a necessidade de mão de obra técnica.

Inocente quer saber – Já é possível avaliar a possibilidade de tornar facultativo o uso de máscaras contra a Covid-19 no Brasil?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de agosto de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Geraldo Alckmin decide pela saída do PSDB 

Quatro vezes governador de São Paulo e duas vezes candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin foi responsável pela entrada de João Doria na vida pública. Em 2016 atuou fortemente para que Doria fosse o candidato do partido a prefeito da capital paulista. Dois anos depois, ao renunciar ao Palácio dos Bandeirantes para disputar a presidência da República, tentou construir um palanque com o seu vice, Márcio França, do PSB, para alavancar sua candidatura presidencial, porém não conseguiu e João Doria acabou sendo o candidato do PSDB e vencendo a disputa numa eleição acirradíssima com o próprio França.

No crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas, em especial em São Paulo, Doria abandonou Alckmin completamente e surfou na onda BolsoDoria para derrotar Marcio França, o que azedou ainda mais a relação entre o criador Geraldo Alckmin e a criatura João Doria.

Líder nas pesquisas pela disputa para o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin viu Doria montar seu partido para a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia, que deixou o Democratas para filar-se ao PSDB e ser o candidato apoiado por Doria em 2022. E apesar de ser um dos fundadores do PSDB, viu seu espaço no partido ser esvaziado pela força da máquina do Palácio dos Bandeirantes comandada pelo seu agora desafeto João Doria.

Diante da dificuldade de conseguir legenda no PSDB, Alckmin já decidiu que deixará o ninho tucano para ingressar no PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. Com isso, ele tentará reeditar a dobradinha com Marcio França, do PSB, vitoriosa em 2014, tendo o socialista novamente como seu vice-governador.

Aécio Neves – Outro desafeto de João Doria no PSDB, o ex-candidato a presidente da República em 2014 e atual deputado federal Aécio Neves lamentou a forma como Geraldo Alckmin tem sido tratado pelo PSDB. Evitando citar nominalmente João Doria, Aécio disse ser um desrespeito dos tucanos com Alckmin que foi fundador do partido.

Presença – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, fez questão de acompanhar a visita do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite a Pernambuco. A comitiva tucana esteve no Recife para uma agenda no Porto Digital e depois seguiu para Caruaru ao lado da presidente estadual, prefeita e pré-candidata do partido a governadora, Raquel Lyra.

João Campos –
Adversário do PT no segundo turno pela prefeitura do Recife quando sagrou-se vitorioso, o prefeito João Campos confirmou presença no jantar oferecido pelo governador Paulo Câmara ao ex-presidente Lula no Palácio do Campo das Princesas neste domingo. Apesar de participar do encontro com o presidenciável petista, João Campos segue defendendo que o PSB tenha candidatura própria à presidência da República em 2022.

Prisão – Após ser cassada pela Câmara dos Deputados por 437 votos, a agora ex-deputada federal Flordelis perdeu o foro privilegiado e teve sua prisão decretada pela morte do seu marido em 2020. A ex-parlamentar foi conduzida para a Delegacia de Niterói, no Rio de Janeiro.

Inocente quer saber – A prisão de Roberto Jefferson teve fundamentação jurídica?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de junho de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

A triste partida do Marco de Pernambuco 

O Brasil perdeu no último sábado um de seus maiores expoentes da vida pública. O vice-presidente Marco Maciel nos deixou aos 80 anos de idade. Ao longo de quase seis décadas de vida pública, quando iniciou como líder do movimento estudantil, Marco Maciel construiu uma trajetória imaculada, não tendo qualquer tipo de escândalo que viesse a desabonar sua conduta.

Foi deputado estadual, federal, secretário, ministro, presidente da Câmara dos Deputados, senador, vice-presidente e eventualmente presidente da República durante as ausências de Fernando Henrique Cardoso, e sempre se destacou pela sua capacidade de diálogo em defesa dos interesses do país.

Quando deixou a vice-presidência da República em 2002, assumiu seu último mandato como senador, o terceiro em sua trajetória, antes havia sido eleito em 1982 após deixar o governo de Pernambuco e em 1990 quando foi reeleito, conseguindo um feito até então inédito na história democrática de Pernambuco de ocupar o Senado por três ocasiões.

Seu desaparecimento, após ser acometido pelo Alzheimer, encerrou em definitivo uma carreira que tanto atuou em defesa de Pernambuco e do Brasil. Por estarmos em plena pandemia, a despedida de Maciel não foi a altura do que ele merecia, porém fica o seu legado, que representa uma forma ímpar de fazer política, cada vez mais escassa nos dias de hoje, mas que em muito contribuiu com o nosso país.

Projeto Asa Branca – Uma das obras de Marco Maciel foi o Projeto Asa Branca que levou água para o sertão pernambucano. O projeto ficou imortalizado na canção de Luiz Gonzaga, que enalteceu a atuação do então governador de Pernambuco, Marco Maciel.

Herdeiro – Entre os políticos que estiveram mais próximos de Marco Maciel, aquele que é considerado o herdeiro natural do macielismo é o deputado federal André de Paula, que trabalha na hipótese de ser candidato a senador em 2022. André de Paula está no sexto mandato na Câmara dos Deputados.

Contemporâneos – Daqueles que tiveram atuação similar a trajetória de Marco Maciel em Pernambuco, restam vivos apenas Gustavo Krause, Jarbas Vasconcelos e Roberto Magalhães. Porém, somente Jarbas detém mandato eletivo. Os demais já haviam deixado a política de mandatos há muito tempo.

Motociata – O presidente Jair Bolsonaro participou de uma moticiata em São Paulo no último sábado. O evento reuniu diversos aliados do presidente, dentre eles o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas.

Antecipando – O governador João Doria antecipou em um mês o cronograma de vacinação em São Paulo. Agora, a expectativa é que os paulistas acima de 18 anos sejam vacinados até o mês de setembro.

Inocente quer saber – A motociata de Jair Bolsonaro em São Paulo deu quantas pessoas?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de junho de 2021 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Alckmin a caminho do PSD para disputar governo de São Paulo 

Quatro vezes governador de São Paulo e duas vezes candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin foi um dos entusiastas da entrada de João Doria na vida pública, tendo bancado sua candidatura a prefeito em 2016. Em 2018, Alckmin tentou viabilizar o projeto de Márcio França, seu vice, mas acabou atropelado pelo projeto de Doria que foi o candidato do PSDB a governador e saiu vitorioso.

A vitória de João Doria foi lastreada no chamado “BolsoDoria”, quando o eleito se valeu do prestígio do presidente Jair Bolsonaro e abandonou completamente a candidatura de Geraldo Alckmin, que amargou 4% dos votos válidos naquela disputa.

Ciente do projeto de Alckmin de tentar voltar ao Palácio dos Bandeirantes, Doria não levou em consideração e articulou a filiação do seu vice, Rodrigo Garcia, ao PSDB para ser o candidato a sua sucessão. Alckmin sabendo que não terá espaço no PSDB, avança para uma aliança com o ex-prefeito Gilberto Kassab, onde deverá oficializar a filiação ao PSD para ser candidato a governador.

Neste contexto, o PSDB, que tem João Doria como provável candidato a presidente, sofre uma divisão no seu principal colégio eleitoral e fragiliza o projeto de Doria para 2022. Há quem aposte que o DEM também embarcaria no projeto de Alckmin e vetaria qualquer apoio a Doria no âmbito nacional, isolando os tucanos na disputa presidencial, e deixando Doria tão fragilizado quanto Alckmin ficou em 2018.

Encontro – O ex-presidente Michel Temer, um dos principais expoentes do MDB, se reuniu com o presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar, em um restaurante em São Paulo no final de semana. O prato principal foi uma aliança entre os dois partidos para apresentar um projeto que fuja da polarização entre Lula e Jair Bolsonaro.

Simpatia – Pré-candidato a senador pela Frente Popular, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) tem a simpatia de diversos integrantes do governo Paulo Câmara que são filiados ao PSB. A boa relação de Silvio Costa Filho com o governador e com o prefeito João Campos poderá ser determinante para a sua escolha em 2022.

Senado – O deputado federal Wolney Queiroz (PDT) também deverá ser uma das opções no campo de centro-esquerda na disputa pelo Senado Federal em 2022. Wolney está no sexto mandato na Câmara dos Deputados, preside o seu partido no estado, e naturalmente é uma das principais lideranças da esquerda em Pernambuco.

Definição – O presidente Jair Bolsonaro já definiu que se filiará ao Patriota para disputar a reeleição em 2022. Ele escolhe um partido pequeno que não lhe garantirá tempo de guia eleitoral, ficando refém de outras siglas para apresentar um palanque competitivo.

Inocente quer saber – O futebol deveria ser totalmente paralisado no país por conta da Covid-19?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de maio de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

DEM vive novo momento de crise nacional 

Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, partido que deu sustentação ao regime militar, o PFL obteve grande protagonismo após a redemocratização, sendo um partido que detinha bancadas representativas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, chegando a eleger Marco Maciel como vice-presidente da República por duas vezes.

Com a ascensão do PT em 2002, as eleições subsequentes foram de queda abrupta do tamanho do PFL, que em 2007 mudou seu nome para Democratas. A redução do tamanho do partido se agravou com a criação do PSD em 2011, até que em 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff e chegada de Michel Temer, o partido voltou a ter determinado protagonismo com a chegada de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados e de Mendonça Filho ao Ministério da Educação.

Na eleição de 2018 o partido estancou a sangria e voltou a crescer, impulsionado pela onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. Após a chegada de Bolsonaro, o partido não só ampliou seu número de senadores e deputados, como também emplacou dois governadores. No primeiro escalão do presidente, apesar de não ter indicado formalmente, Luiz Henrique Mandetta assumiu o importante Ministério da Saúde.

No primeiro biênio da Câmara e do Senado, emplacou novamente Rodrigo Maia na presidência da primeira Casa, e Davi Alcolumbre na presidência da segunda. Já no segundo biênio, emplacou o estreante Rodrigo Pacheco na presidência do Senado.  O fato de o partido ficar em cima do muro, nem defendendo o governo Bolsonaro nem fazendo efetiva oposição, criou uma crise de identidade na legenda.

Esta semana, o partido, que é presidido pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, perdeu dois quadros, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a caminho do PSD, e o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se filiou ao PSDB, o que despertou críticas severas que quadros do partido a postura tucana, bem como teve uma troca de farpas entre Maia e ACM Neto, que ensejou em defesas públicas de integrantes do partido ao seu presidente. Unir o partido com vistas a 2022 será o grande desafio de seus integrantes, que precisarão novamente estancar a sangria e evitar que o ambiente volte ao que ensejou na necessidade de mudança do nome em 2007.

Perda – O Brasil perdeu ontem um de seus mais promissores quadros, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, vítima de câncer. A perda foi lamentada por lideranças políticas de todos os partidos. Bruno foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, vice-prefeito e prefeito, sendo reeleito no segundo turno em 2020.

Substituto – Com a morte de Bruno Covas, o primeiro prefeito da história de São Paulo a falecer no exercício do cargo, assume o então vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que já foi vereador por dois mandatos na cidade.

Manifestações – O último sábado foi marcado de novas manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para a capital federal, que lotou a Esplanada dos Ministérios e contou com a participação do presidente da República.

Inocente quer saber – João Doria será candidato a presidente da República pelo PSDB em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2021 5 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

STF garante Lula no páreo e um clássico em 2022 

O Supremo Tribunal Federal decidiu por 8 votos a 3 e anulou os processos envolvendo o ex-presidente Lula comandados pelo ex-juiz Sergio Moro na Lava-Jato. Com a decisão, o ex-presidente que foi impedido de disputar as eleições de 2018 por ter condenação em segunda instância volta definitivamente ao jogo em 2022, sendo o candidato natural do PT e de toda a esquerda para a disputa.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, que vive o momento mais difícil do seu governo por conta da pandemia e seus efeitos sociais e econômicos, passa a ter um adversário capaz de derrotá-lo no próximo ano, porém terá argumentos sólidos para o eleitorado anti-petista de que ele será a única opção para evitar a volta do Partido dos Trabalhadores e isso poderá fazer com que suas intenções de voto aumentem nos próximos meses, consolidando assim a polarização entre os dois extremos do país.

O grande derrotado pela decisão do STF não é necessariamente o presidente Jair Bolsonaro, que tem mecanismos inerentes a quem está no poder para tentar se recuperar, mas sim o centro, representado por nomes como Ciro Gomes, João Doria, Luciano Huck, João Amoedo, Luiz Henrique Mandetta e alguns outros, que terão sérias dificuldades de apresentar uma candidatura competitiva que evite um dos extremos no segundo turno.

Portanto, teremos um verdadeiro clássico em 2022 entre Lula e Jair Bolsonaro, o primeiro se vencer consolida sua posição de maior liderança popular da história do país ao garantir no voto democrático três vitórias para presidente da República. Já o segundo, que está no poder, se conseguir a recuperação e derrotar Lula, poderá se tornar uma liderança política extremamente fortalecida para um segundo mandato, que sem as mazelas da Covid-19, poderá, enfim, colocar suas ideias defendidas em 2018 em prática.

Efeito relâmpago – A gestão interina do prefeito Siqueirinha (PSB) vem conquistando uma série de resultados importantes para a cidade de Arcoverde, sendo reconhecida na região. Em pouco menos de dois meses, o gestor imprimiu um ritmo de trabalho com ações efetivas na cidade, como o Supera Arcoverde, auxílio emergencial para a população, a Casa da Mulher Arcoverdense, ampliação da vacinação contra a Covid-19, e pavimentação de ruas com a usina municipal de asfalto. Nesta sexta, o prefeito interino apresenta outra importante ação da sua gestão, vai inaugurar a Casa de Apoio de Arcoverde no Recife, espaço pra hospedar pacientes da cidade durante tratamentos médicos na capital, uma demanda antiga da população.

Privilégios – O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) ordenou o pagamento de mais de R$ 300 mil para “indenizar” um desembargador que antecipou, em 4 meses e 10 dias, sua aposentadoria compulsória aos 75 anos, idade máxima prevista para o exercício do serviço público. Por meio do Programa de Aposentadoria Antecipada (PAI), o desembargador de 74 anos levou uma “indenização” de R$ 8.865,57 por cada ano trabalhado. Desde a criação desta lei no Tocantins, 5 juízes se beneficiaram, além de 38 servidores . Somados, receberam R$ 7,4 milhões em “incentivo” para aposentar.

Inocente quer saber – O secretário da Casa Civil, José Neto, será candidato a algum cargo nas eleições de 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de abril de 2021 4 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

João Doria já se prepara para disputar presidência 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que se destacou na pandemia ao viabilizar a vacina do Butantan em parceria com a Sinovac, que resultou na CoronaVac. A ousadia de Doria fez dele uma referência no país e por isso, ele tem atuado na finalidade de disputar a presidência da República em 2022 pelo PSDB.

Para isso, ele já faz um movimento no sentido de arrumar a casa, possibilitando que o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, filie-se ao PSDB para disputar o Palácio dos Bandeirantes no próximo ano. Com a chegada de Rodrigo Garcia, a expectativa tucana é convencer o ex-governador Geraldo Alckmin a disputar o Senado ou uma cadeira na Câmara dos Deputados a fim de evitar que sejam realizadas prévias no partido.

Fechando a equação em casa, garantindo que seu vice possa ser o nome da disputa em 2022, Doria estará com o caminho livre para se viabilizar como presidenciável, porém ainda terá um obstáculo partidário em âmbito nacional que é a também postulação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que também trabalha com a possibilidade de disputar o Planalto.

Se conseguir vencer a disputa interna e convencer Leite a tentar a reeleição, Doria então terá que avançar com partidos de centro, como o DEM e o PSD no sentido de montar uma ampla frente política e tentar se viabilizar como candidato competitivo no próximo ano. Uma espécie de vice dos sonhos para Doria seria o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a fim de quebrar a polarização que já está instituída entre Jair Bolsonaro e Lula. São muitos os desafios de Doria daqui por diante, mas sua meteórica carreira política como prefeito e governador em cinco anos permite considerar que ele fará de tudo que estiver ao seu alcance para ser presidente da República.

Leilões – O governo federal recebeu lances para os três blocos de aeroportos que serão privatizados. Ao todo são 22 aeroportos, os três blocos são liderados por Curitiba e Foz do Iguaçu no primeiro, Goiânia no segundo e Manaus no terceiro. Agora o governo irá checar a capacidade dos investidores em honrar a exigência de R$ 6 bilhões em investimentos obrigatórios. Os vencedores dos leilões serão conhecidos no próximo dia 7.

Anulação – Os advogados do ex-presidente Lula pediram a extensão da suspeição de Sergio Moro no caso do triplex para ações do sítio de Atibaia e da sede do Instituto Lula. A expectativa recai sobre a apreciação do plenário do STF da decisão de Fachin que anulou as condenações ao ex-presidente da República, marcada para a segunda quinzena deste mês.

Partido – O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, diante da incerteza do MDB sobre lhe garantir a legenda, poderá decidir ainda este ano pela filiação ao DEM, no sentido de ser candidato a governador de Pernambuco em 2022. O desafio é que o DEM não deverá apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro, que tem como líder no Senado o pai de Miguel, Fernando Bezerra Coelho.

Inocente quer saber – João Doria é um presidenciável competitivo?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de março de 2021 12 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

O desafio do centro na eleição de 2022 

Durante a entrevista que concedeu ao Folha Política na última quinta-feira, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defendeu que se busque um polo democrático para quebrar a polarização entre Jair Bolsonaro e Lula para 2022, afirmando que independente de quem ganhar a eleição, quem sairá perdendo é o Brasil tanto com Lula quanto com Bolsonaro.

Ao longo das últimas três décadas tivemos oito eleições presidenciais, das quais seis foram polarizadas por PT e PSDB e duas foram polarizadas entre o PT e o candidato vencedor, na primeira ocasião Fernando Collor, na segunda Jair Bolsonaro. É extremamente difícil pela lógica política brasileira que alguém consiga quebrar a polarização que está se estabelecendo entre Lula e Bolsonaro, uma vez que de um lado está o PT que apresentou candidatos competitivos em todas as ocasiões, do outro um presidente tentando reeleição, cuja história mostra 100% de aproveitamento dos presidentes desde que ela foi instituída em 1998.

Construir esta opção em 2022 será o grande desafio de nomes como João Doria, Ciro Gomes, Luciano Huck e o próprio Luiz Henrique Mandetta. Será fundamental apontar um projeto de país que tenha capilaridade eleitoral e política e que aponte um caminho seguro de mudança. Porém, discutir um projeto político que restaure o Brasil é uma tarefa hercúlea, dadas as eleições que foram marcadas por discussões sobre aborto, armas e corrupção durante os pleitos anteriores.

Ter um projeto com capilaridade, que encante os brasileiros e que represente uma efetiva mudança dos rumos do país, ao que parece, será extremamente difícil de executar em tão pouco tempo e com uma pandemia no meio do caminho, que divide o país e acirra os dois polos estabelecidos e totalmente interessados em manter esta polarização para o próximo ano.

Diferencial – O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), tem conseguido imprimir um ritmo marcante na condução de medidas econômicas para aliviar os impactos causados pela quarentena decretada pelo governo estadual. Isentou famílias de baixa renda da taxa de iluminação pública, prorrogou prazos para pagamento de débitos tributários e entregou cestas básicas a comerciantes da orla e guias turísticos. As ações da prefeitura têm trazido alento aos setores mais impactados pela pandemia.

Marcado – O presidente do Supremo, Luiz Fux, pautou para 14 de abril o julgamento dos recursos da Procuradoria-Geral da República e da defesa do ex-presidente Lula contra a decisão monocrática do ministro Edson Fachin, que anulou todas as decisões da Lava Jato de Curitiba, inclusive as condenações. Caso o plenário não mantenha a decisão de Fachin, o ex-presidente petista pode voltar a ficar inelegível na Lei de Ficha Limpa e ser impedido de concorrer em 2022.

Luzes – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apagará as luzes do edifício-sede por uma hora neste sábado (27), a partir das 20:30 horas. Será em apoio a Hora do Planeta, ação da ONG WWF que, uma vez por ano, convida pessoas a apagarem as luzes, com o único objetivo de conscientizar a população sobre as mudanças climáticas.

Inocente quer saber – Quem reúne as condições políticas para quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro?

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Coluna da Folha desta quarta-feira

Miguel Coelho também poderá se beneficiar da gestão de João Campos 

Prefeito de Petrolina em segundo mandato, Miguel Coelho trabalha no sentido de disputar o Palácio do Campo das Princesas em 2022, quando terá apenas 32 anos de idade, um pouco mais do que a idade mínima de 30 anos para tentar o cargo de governador.

Além da vitrine  da sua gestão em Petrolina, onde foi reeleito com mais de 76% dos votos válidos em 2020, considerada um dos principais canteiros de obras do Brasil, Miguel Coelho poderá ser beneficiado por um prefeito que está num campo oposto ao seu, que é João Campos.

A gestão de João Campos já coleciona boa avaliação e um resultado efetivo na vacinação contra a Covid-19, isso tem possibilitado índices de aprovação acima de 70%, de acordo com sondagens para consumo interno do PSB. João é três anos mais novo que Miguel, com 27 anos, e poderá ser um importante ativo para políticos de uma nova geração que almejam disputar cargos de relevância, como o governo de Pernambuco.

Apesar de ser um case que justificaria a pouca idade de Miguel Coelho na tentativa de ser governador, João Campos estará no palanque de Geraldo Julio, seu antecessor no Recife e virtual nome do PSB para a disputa do próximo ano e sem sombra de dúvidas sua gestão será explorada pela Frente Popular para alavancar o seu candidato em 2022.

Socorro aos EUA – O deputado estadual Guilherme Uchoa Júnior aplaudiu nas suas redes sociais a iniciativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de enviar ofício à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, onde solicita autorização para o governo brasileiro comprar vacinas excedentes que estão estocadas naquele país.

Vacinação – Governos mundo afora, que já avançaram com seu processo de imunização contra a Covid-19, estudam adotar o “passaporte de vacinação” para reabrir a economia. Aqueles que já estiverem vacinados, poderão frequentar bares, restaurantes e shoppings, desde que apresentem a comprovação de que foram imunizados.

Recorde – Com 3.251 mortes confirmadas nesta terça-feira, o Brasil teve o seu recorde de mortes por conta da pandemia da Covid-19. Nesta quarta-feira é provável que o país atinja a marca de 300 mil mortes ocasionadas pela pandemia.

Epicentro – Com 1/3 das mortes por Covid-19, São Paulo, do governador João Doria (PSDB), virou o epicentro de mortes do país, mesmo tendo adotado lockdown rígido em diversas regiões do estado. É de lá que partem os maiores índices de mortalidade por Covid do país.

Gleide Angelo – Deputada mais votada da história de Pernambuco em 2018, Gleide Angelo estaria avaliando deixar o PSB para disputar a reeleição em 2022. Há quem aposte que seu destino seria o MDB, que hoje ainda está integrando a Frente Popular.

Equívoco – Há quem avalie que seria um equívoco Gleide deixar o PSB, pois nenhum outro partido possui a capilaridade eleitoral e política dos socialistas. Neste contexto, Gleide poderá ficar fragilizada, pois poderá ter sua votação reduzida de forma drástica e ainda criar um problema com seu atual partido.

Inocente quer saber – O STF acertou ao decidir pela parcialidade de Sergio Moro nos processos contra Lula?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: Covid-19, Eleições 2022, Folha de Pernambuco, geraldo julio, Gleide Angelo, guilherme uchoa junior, joão campos, joão doria, lula, miguel coelho, petrolina, sergio moro, stf

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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