Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de março de 2020 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Estrutura política é o diferencial de João Campos em outubro 

Estamos a sete meses da eleição municipal e as movimentações estão a pleno vapor sobre as alianças visando a prefeitura do Recife. Pelo andar da carruagem, o deputado federal João Campos, ungido pelo PSB como virtual nome da Frente Popular, deverá contar com uma ampla frente política, tanto de partidos quanto de vereadores e candidatos a vereador.

O deputado mais votado de Pernambuco em 2018 contará com pelo menos 30 dos 39 vereadores do Recife, incluindo centenas de suplentes de vereador que levarão sua pré-candidatura aos quatro cantos do Recife. No carnaval já se pôde observar que João foi o único postulante que circulou acompanhado de vereadores nos mais diversos bairros da cidade.

Esse apoio político pode não influenciar tanto na classe média, que tem um voto mais crítico e pode rejeitar o PSB, mas na massa da população, que é eleitorado que define a eleição, o exército de proporcionais tende a beneficiar João, que terá uma tropa para levar o seu projeto e sua mensagem para a população, um diferencial e tanto em relação a todos os seus adversários.

PRESTIGIADO – O anúncio do apoio do PSD de André de Paula à reeleição do prefeito Anderson Ferreira contou com a presença de diversas lideranças políticas, dentre elas os deputados federais André Ferreira e Fernando Rodolfo, os deputados estaduais Manoel Ferreira e Joaquim Lira, e os vereadores Fred Ferreira, Renato Antunes e Romerinho Jatobá. A sede ficou lotada de apoiadores de Anderson e correligionários de André.

Retribuição – André de Paula lembrou que em 1992 quando foi candidato a prefeito do Recife contou com Manoel Ferreira e seus filhos André e Anderson na sua campanha, quando muita gente o deixou para apoiar Jarbas Vasconcelos. Ele disse que era chegada a hora de retribuir o gesto num reconhecimento ao trabalhado desempenhado por Anderson em Jaboatão.

Veto – O deputado Danilo Cabral (PSB) antecipa que irá votar pela manutenção do veto do presidente Jair Bolsonaro ao trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sobre o Orçamento impositivo. “O Parlamento não pode extrapolar suas competências, querendo controlar todo orçamento federal. Vivemos em um regime presidencialista. Não é por ser oposição ao governo que votarei contra os interesses nacionais”, afirma.

RÁPIDAS

Camaragibe – Graças a uma articulação do pré-candidato a prefeito Gustavo Matos (MDB), o senador Jarbas Vasconcelos apresentou uma emenda no valor de R$ 300 mil para a requalificação do CMEC Tabatinga. O anúncio foi feito no escritório do senador.

Aproximação – No evento de anúncio do apoio do PSD a Anderson, o sentimento entre os presentes é que a pré-candidatura de Silvio Costa é um claro sinal de aproximação do ex-deputado com o Palácio do Campo das Princesas.

Inocente quer saber – Quem é o nome que realmente ameaça a hegemonia do PSB no Recife?

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Postado por Edmar Lyra às 21:13 pm do dia 2 de março de 2020 Deixe um comentário

Gustavo Matos atrai 300 mil em emenda parlamentar para Camaragibe

Por solicitação do pré-candidato a prefeito, Gustavo Matos (MDB), o senador Jarbas Vasconcelos alocou 300 mil reais em emenda parlamentar para o município de Camaragibe. O recurso foi destinado para a reestruturação do CEMEC – Tabatinga, importante equipamento público de saúde do município que atualmente encontra-se fechado.

A iniciativa do senador, a pedido do presidente municipal do MDB em Camaragibe, foi formalizada em encontro ocorrido nesta segunda feira, no Debate, escritório politico do senador. “O Cemec irá atender não só os moradores da Tabatinga, mas também de bairros adjacentes. De forma que é muito importante somarmos forças em favor do atendimento de saúde de toda essa população de Camaragibe. É isso que eu e Gustavo estamos fazendo”, explicou o senador Jarbas Vasconcelos. A emenda foi destina a OGU/2020 com finalidade de estruturação de unidade especializada de saúde.

“A saúde em nosso município está na UTI. Tabatinga é um bairro populoso e sei da importância do CEMEC para a população dessa região. O senador Jarbas Vasconcelos veem se colocando à disposição da nossa cidade. Agradeço ao senador e tenho certeza que essa emenda irá beneficiar o nosso povo”, afirma Gustavo Matos.

A reforma dessa unidade representará um passo importante para a saúde do município. Com um ambiente restaurado, com mais conforto e serviços de qualidade quem ganha é a população.

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Postado por Edmar Lyra às 13:35 pm do dia 16 de fevereiro de 2020 1.083 Comentários

Blog na História: A aliança que derrotou Miguel Arraes em 1998

Jarbas Vasconcelos derrotou Miguel Arraes por uma diferença de mais de 1 milhão de votos

Com o afastamento de Jarbas Vasconcelos de Miguel Arraes que ocorreu em 1992, a União por Pernambuco começaria a ser gestada em 1994, mas somente efetivada em 1996 na eleição de Roberto Magalhães para prefeito do Recife sucedendo o próprio Jarbas Vasconcelos.

Jarbas era aliado de Arraes e ficou chateado com a postura dele em 1990 quando não disputou o Senado em sua chapa, e acreditava que nunca chegaria ao Palácio do Campo das Princesas se continuasse subordinado ao ex-governador, já o PFL nunca havia conseguido derrotar Arraes de forma direta, perdendo em 1986 com José Múcio e com Gustavo Krause em 1994. Separados, eles não chegariam a lugar nenhum.

O deputado federal José Mendonça Bezerra, importante liderança do agreste e do PFL foi o idealizador de uma aliança que faria frente ao poderio de Arraes, fragilizado pelo escândalo dos Precatórios. A chapa então teve o jovem deputado federal Mendonça Filho no posto de vice, com Jarbas Vasconcelos candidato a governador e José Jorge, também deputado federal, como senador.

A chapa de Miguel Arraes teve Fernando Bezerra Coelho como vice e Humberto Costa na disputa pelo Senado. Naquele ano seria a primeira disputa com chances de reeleição, aprovada em Brasília em 1997 com emenda de autoria de Mendonça Filho, mas como não havia a cultura de reeleição em Pernambuco e o escândalo dos Precatórios agravou a situação de Arraes na busca pelo que seria o seu quarto mandato como governador de Pernambuco.

Mendonça Filho, que viria a ser vice-governador e José Mendonça, idealizador da aliança do PFL com Jarbas Vasconcelos

No decorrer da eleição, nenhuma supresa, uma vez que apesar de ser governador, Arraes chegou ao pleito muito desgastado politicamente e fragilizado eleitoralmente. Com a abertura das urnas em 4 de outubro daquele ano, Jarbas Vasconcelos impôs uma derrota de mais de um milhão de votos de diferença a Arraes, levando consigo o senador José Jorge (PFL).

José Jorge também se elegeu senador na chapa da União por Pernambuco

Também foram candidatos a governador Carlos Wilson (PSDB), Fred Brandt (PHS), Lúcia Albuquerque (PSC) e Joaquim Magalhães (PSTU), também disputaram o Senado Waldemar Borges (PPS), João Olímpio (PSC), Ana Rodrigues (PSN) e Temporal (PSTU).

Deputado federal mais votado daquele pleito, Eduardo Campos ao lado de Miguel Arraes, seu avô

Na disputa para deputado federal, mesmo sendo o pivô do escândalo dos Precatórios, Eduardo Campos foi o mais votado daquele pleito com 173.657 votos, seguido de Inocêncio Oliveira (PFL) e Cadoca (PMDB).

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de fevereiro de 2020 1 comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Frente Popular deverá receber novas adesões em breve 

Em Brasília a bancada pernambucana já dá como certa a manutenção do MDB do deputado federal Raul Henry e do PSD do deputado federal André de Paula na Frente Popular com vistas às eleições municipais, uma vez que o diálogo se aprimorou com estes atores e partidos e arrefeceu a possibilidade de rompimento com o PSB.

Mas não é exclusivamente a manutenção destes dois partidos na base de sustentação socialista que é tida como certa, há um sentimento geral no meio político de que a coligação liderada pelo PSB deverá receber mais dois importantes partidos que em 2018 estiveram na coligação de Armando Monteiro, que são o PSL do deputado federal Luciano Bivar e o Republicanos do deputado federal Silvio Costa Filho.

A expectativa é de que o anúncio oficial do embarque de PSL e Republicanos à base governista se dará tão logo passe o carnaval, uma vez que os dois partidos têm tempo de televisão e condições de angariar importante peso para o PSB na disputa pela prefeitura do Recife. Este movimento será viabilizado por conta da provável saída do PT da coligação devido a pré-candidatura da deputada federal Marília Arraes a prefeita do Recife, o que abre espaços para a chegada de novos aliados na Frente Popular.

AGENDA CHEIA – O movimento foi intenso nessa terça no gabinete do senador Jarbas Vasconcelos (MDB), em Brasília. Para discutir não só as expectativas com a volta dos trabalhos no Congresso Nacional, mas também as eleições municipais deste ano, tiveram reuniões fechadas o governador Paulo Câmara, o presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), além do deputado federal e presidente do Republicanos em Pernambuco, Sílvio Costa Filho. Ainda estiveram na agenda do senador pernambucano os prefeitos de Venturosa, Eudes Tenório Cavalcanti (PR) e o prefeito em exercício de Itapissuma, Jean Alves Carlos dos Santos (PSD).

Duas candidaturas – De acordo com um deputado estadual da bancada oposicionista, o grupo lançará pelo menos duas candidaturas a prefeito do Recife. Uma é Patrícia Domingos, a outra será Daniel Coelho ou Mendonça Filho. A frente de oposição não quer se curvar a um projeto único em torno da delegada.

No pincel – Depois de apresentar uma medalha na Câmara dos Deputados a Patrícia Domingos acreditando que ela se filiaria ao Cidadania para ser candidata a vereadora ou a sua vice, Daniel Coelho recebeu um bypass da delegada, que anunciou filiação ao Podemos para ser candidata a prefeita.

RÁPIDAS

Petrolina – O deputado estadual Lucas Ramos deverá ser oficializado como o nome do PSB na disputa pela prefeitura de Petrolina em outubro. Apesar do favoritismo de Miguel Coelho, que tentará a reeleição, Lucas se fortalecerá não só para 2022 como em 2024 quando deverá tentar novamente a prefeitura.

Bruno Lisboa – Pré-candidato do MDB a prefeito de Goiana, o presidente da Cehab, Bruno Lisboa, tem se movimentado bastante na cidade com vistas às eleições deste ano. Ele é uma das apostas do MDB na disputa municipal.

Inocente quer saber – A eleição da mesa da Alepe já começou a ser montada?

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Postado por Edmar Lyra às 20:09 pm do dia 10 de fevereiro de 2020 Deixe um comentário

Jarbas Vasconcelos recebe Eriberto Medeiros em seu gabinete

O senador Jarbas Vasconcelos recebeu nesta segunda-feira o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros, em seu gabinete, para trocarem impressões sobre o cenário político municipal, estadual e nacional.

O encontro também contou com a presença do suplente de senador Fernando Dueire, do chefe de gabinete do senador, Aristeu Plácido e do ex-deputado estadual Sérgio Leite. Eriberto foi a Brasília para participar do evento da Unale e aproveitou para fazer uma visita de cortesia ao senador pernambucano.

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Postado por Edmar Lyra às 11:04 am do dia 3 de fevereiro de 2020 Deixe um comentário

Jarbas Vasconcelos: “Gostaria de ver Raul Henry candidato nas eleições deste ano”

Na volta do recesso legislativo do Senado Federal, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) concedeu ao Blog Edmar Lyra uma entrevista exclusiva sobre a sua expectativa para o ano de 2020 em Brasília, avaliando o cenário nacional e as pautas que serão colocadas no Congresso Nacional, bem como a participação do seu partido, o MDB, nas eleições municipais levando em conta a conjuntura estadual.  Confira a seguir:

EDMAR LYRA – Senador, como o senhor avalia o quadro nacional envolvendo a figura do presidente Jair Bolsonaro? Ele está indo no caminho certo?

JARBAS VASCONCELOS – Se o Presidente e os filhos dele falassem menos talvez acertassem mais. Avançamos em 2019 em pautas importantes, como a reforma da previdência, mas há muito a fazer para o País sair da crise em que se encontra, com mais de 12 milhões de desempregados. É urgente avançarmos em outras reformas vitais, como a tributária – já que os impostos gerados por diferentes instituições inibem o empreendedorismo, a geração de emprego e a cadeia produtiva – e a reforma administrativa – é preciso diminuir o peso da máquina pública deixando ela mais justa, eficiente e ágil.

Sabemos que 2020 é um ano eleitoral, o que contribuiu para um ambiente mais confuso e instável no Congresso Nacional em função das movimentações por todo o País. Mas independente de ser um ano marcado pelas eleições municipais não devemos fugir das discussões importantes e necessárias para a nação.É preciso que todos desçam dos seus palanques e se unam em favor dos interesses do nosso povo.

EL – Nas eleições de 2018 a conjuntura política fez o senhor ter que se aliar ao senador Humberto Costa. Hoje a sua relação com ele continua boa?

JV – Minha relação com Humberto é pautada sempre por muito respeito e colaboração. Foi assim durante a campanha e segue assim no Senado Federal. Convergimos nos interesses de Pernambuco.

EL – Em quase 50 anos de vida pública o senhor disputou nove eleições majoritárias vencendo seis, sendo duas vezes senador, governador e prefeito. Qual o cargo que o senhor mais gostou de ocupar?

JV – Todos os cargos em que ocupei ao longo desses quase 50 anos de vida pública me desafiaram a fazer o meu melhor, e isso sempre foi muito motivador pra mim. Mas o que eu sempre falo é que foi com ocargo de Prefeito do Recife que encontrei uma afinidade diferente. Porque como Prefeito eu podia estar acompanhando mais de perto os problemas e soluções para as diversas questões da cidade. É um cargo de muita proximidade com a população, que me permitia estar sempre na rua.

EL – Nas eleições deste ano, como o senhor enxerga o quadro da disputa pela prefeitura do Recife? O MDB integrará a chapa majoritária?

JV – Na política tudo tem seu tempo. Hoje fazemos parte da Frente Popular, que reúne vários partidos e tem bons quadros. Nossa relação com o Governo é de apoio político e administrativo. E nós, que fazemos parte do MDB no Estado, estamos conversando e vendo as nossas estratégias para as eleições desse ano. Queremos continuar crescendo e fortalecendo a nossa legenda assim como fizemos em 2016, quando fomos a secção estadual do partido que mas cresceu no Brasil. Já externei que gostaria de ver Raul Henry candidato no Recife nas eleições desse ano mas respeito o seu tempo de reflexão e a sua decisão futura.

EL – Quando o senhor foi candidato a senador em 2018 escolheu como seu suplente Fernando Dueire. O que lhe motivou a fazer essa escolha?

JV – Fernando Dueire é um quadro altamente qualificado que caminhou ao meu lado quando governei o Estado. Ele esteve àfrente da Secretaria de infraestrutura – pasta que gestava muitas disciplinas e competências dentro do governo. Vale lembrar que quando deixei o Governo ele continuou atuando ao meu lado. É uma pessoa respeitada, leve, capaz, com quem estabeleci uma sólida relação de confiança e amizade. Dessa forma, sua posição na minha suplência ocorreu como um movimento natural e de indiscutível legitimidade.

EL – Entre 2017 e 2019 o senhor travou uma batalha jurídica e política com o senador Fernando Bezerra Coelho, hoje estão em sintonia, o que aconteceu para mudar o quadro?

JV – Tivemos uma batalha jurídica muito desgastante de fato. Quando começamos essa legislatura no Senado, no início de 2019, tivemos uma reunião em Brasília onde estávamos eu, Raul e Fernando. Passamos a limpo as nossas posições e viramos essa página. Como mantivemos o controle do partido, oferecemos a Fernando espaços políticos onde ele tem mais forte a sua representação eleitoral. E assim estamos seguindo a nossa vida partidária.

EL – O MDB governou Pernambuco pela última vez com o senhor até 2006. De lá pra cá existe uma hegemonia do PSB em Pernambuco. O senhor acha que é chegada a hora de o MDB disputar o governo? Quais seriam os nomes do partido para esta empreitada?

JV – Política cumpre etapas. Existe o tempo certo para analisar as estratégias que o nosso partido vai adotar. E assim como asdemais legendas, o MDB deseja ter sim a oportunidade de servir mais diretamente à população através do comando do executivo. Esse desejo é um desejo natural e legítimo, porém a ser analisado no tempo certo.

EL – O PSB praticamente definiu que João Campos será o nome da Frente Popular para as eleições deste ano, o senhor acha que ele tem condições de ser um bom prefeito?

JV – Cada partido tem a sua estratégia e a candidatura de João Campos é algo que deve ser tratado pelo partido dele, o PSB, para que em seguida essa decisão seja dividida com as demais legendas que formam a Frente Popular. O importante é que possamos ter unidade em torno de um candidato comprometido com as propostas e desafios do Recife.

EL – Quais são os planos de Jarbas Vasconcelos para o ano de 2020 no tocante ao seu mandato em Brasília?

JV – Pernambuco é a prioridade dentro da minha atuação em Brasília. E não poderia ser diferente. Estou completando em março 50 anos de vida pública e sempre foi ao Estado que entreguei o meu esforço e dedicação, seja como deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife, governador e senador. Agora nesse primeiro semestre de 2020 vamos ter a liberação de cerca de R$ 40 milhões em emendas articuladas no fim de 2019. Esse recurso vai ser aplicado nas áreas de saúde e infraestrutura, em regiões e municípios da zona da mata, agreste e sertão. Parte desses valores será aplicadadiretamente pelo Governo do Estado e também por mais de 50 municípios e 17 entidades de prestação de serviço público.

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Postado por Edmar Lyra às 9:00 am do dia 2 de fevereiro de 2020 Deixe um comentário

Blog na História: A eleição que iniciou o afastamento de Jarbas e Arraes em 1990

Posse de Joaquim Francisco como governador de Pernambuco

Nas eleições de 1986, Miguel Arraes venceu José Múcio Monteiro, levando consigo seus dois senadores Mansueto de Lavor e Antônio Farias. A vitória de Arraes foi importante depois de Jarbas Vasconcelos ter sido eleito prefeito do Recife em 1985.

Jarbas, que havia deixado a prefeitura em 1989, decidiu disputar o governo de Pernambuco em 1990 na sucessão de Arraes e acreditava que teria o irrestrito apoio do então governador. Arraes, por sua vez, deixou o governo e não quis disputar o Senado na chapa de Jarbas Vasconcelos, sendo candidato a deputado federal e sagrou-se o mais votado daquele pleito.

Joaquim Francisco, que havia sido eleito prefeito do Recife em 1988, decidiu renunciar ao cargo, entregando a prefeitura ao vice Gilberto Marques Paulo e foi para a disputa, mas antes de ser indicado pelo PFL, sofreu questionamentos internos por aliados que queriam lançar Osvaldo Coelho para o cargo de governador. Na sua chapa tinha Marco Maciel que tentava a reeleição para o Senado. Na chapa de Jarbas Vasconcelos, o candidato foi José Queiroz. O vice de Joaquim Francisco foi Roberto Fontes, enquanto o de Jarbas foi o empresário Paulo Coelho, pai do hoje senador Fernando Bezerra Coelho.

Jarbas Vasconcelos e Miguel Arraes durante caminhada

A relação de Jarbas e Arraes começou a se desmantelar nesta eleição, uma vez que Arraes na condição de favoritíssimo ao Senado preferiu disputar um mandato de federal, o que dificultou a vida de Jarbas, que sonhava com o Palácio do Campo das Princesas. No decorrer da eleição, Joaquim Francisco deixou a célebre frase: “Vou desmistificar você, Jarbas Vasconcelos”, mostrando o caráter bastante acirrado da disputa.

Debate entre os candidatos a governador

O resultado, favorável a Joaquim, foi bastante apertado, onde o governador eleito teve 1.288.326 votos contra 1.088.365 votos do seu principal adversário, equivalendo a 50,95% dos votos válidos. Já para o Senado, José Queiroz quase surpreendeu o favorito Marco Maciel, ficando com 840.866 votos contra 910.802 votos do vitorioso, uma diferença de menos de 70 mil votos.

Paulo Rubem Santiago e Lula em evento de campanha

Para o governo, também foram candidatos Paulo Rubem Santiago (PT), José Batista (PTB) e Alexandre Santos (PSL). Enquanto na disputa pelo Senado foram candidatos Homero Lacerda (PTB), Marcus Martinez (PSL) e José Ailton (PT).

Miguel Arraes saiu do MDB para ser candidato a deputado federal pelo PSB, e montou uma chapinha com o PCdoB, e seus 339.158 votos ajudaram a levar consigo mais cinco deputados federais, dentre eles Sérgio Guerra, Luiz Piauhylino, Renildo Calheiros, Roberto França e Alvaro Ribeiro, estes três últimos com menos de cinco mil votos cada um. Esta eleição também marcou a derrota de Fernando Lyra, Cristina Tavares e Egídio Ferreira Lima, que não migraram para a chapinha de Arraes e acabaram sem mandato.

Foi a partir desta eleição que a relação entre Arraes e Jarbas não seria a mesma, e dois anos depois, em 1992, ao negar a vice a Eduardo Campos, neto de Arraes, Jarbas se afastaria de vez do seu mentor e somente 20 anos depois voltaria a ter relação com Eduardo Campos.

Jarbas Vasconcelos ladeado por Carlos Wilson, José Queiroz, Miguel Arraes e Fernando Lyra
Encontro entre os candidatos Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos ladeados por Roldão Joaquim, Sérgio Guerra e Fernando Bezerra Coelho

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de janeiro de 2020 2 Comentários

Coluna do blog desta quarta-feira

Indefinição do PT prejudica Marília e a oposição no Recife 

O ex-presidente Lula deu declarações no final de semana praticamente sacramentando a pré-candidatura de Marília Arraes a prefeita do Recife. Porém, a definição estava marcada para a terça-feira após uma reunião envolvendo o próprio Lula, a deputada Marília Arraes, o senador Humberto Costa e a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.

Quando se esperava por um desfecho favorável em torno da pré-candidatura de Marília Arraes, sobretudo depois do que Lula afirmou no final de semana, eis que o PT decide por não decidir nada e adiar a definição para abril. O desfecho da reunião pareceu mais um remake de 2018 quando o PT ficou postergando e acabou degolando Marília Arraes, que teve que se contentar com a candidatura a deputada federal.

O fato é que até abril ficaremos na dúvida se Marília Arraes será mesmo candidata a prefeita do Recife, e pelo desfecho de 2018, o sentimento comum é o de que ela não será candidata. Ainda que em abril haja uma definição favorável à candidatura própria, Marília terá perdido dois meses de articulações com vistas a 2020.

Ela não é a única prejudicada com a decisão do PT. A oposição que caminhava para um entendimento no sentido de lançar uma única candidatura, deverá seguir na dúvida sobre a estratégia, uma vez que tem pelo menos três nomes, Daniel Coelho, Mendonça Filho e Patrícia Domingos, e ao que parece ninguém deseja abrir pra ninguém. Portanto, a oposição também volta à estaca zero.

Quem tem um desfecho positivo com a decisão do PT é o PSB que continuará empinando a pré-candidatura do deputado federal João Campos e continuará com o favoritismo na disputa, pois é a única pré-candidatura com a certeza de disputa e quem dispõe da maior frente política para entrar no jogo de 2020.

Investimentos – O governador Paulo Câmara anuncia, nesta quarta-feira, os novos projetos estratégicos selecionados pelo Programa Força Local e os novos convênios fechados com entidades sem fins lucrativos, que juntos somam R$ 4,8 milhões em investimentos nos arranjos produtivos locais. As novas propostas foram escolhidas com base em pleitos recebidos no segundo chamamento público do programa, realizado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). A ação beneficiará diretamente 1,4 mil pessoas.

Inauguração – O Parque Robert Kennedy foi totalmente requalificado. Nesta quarta-feira (29), o prefeito Geraldo Julio entrega o equipamento, que recebeu serviços de recuperação em toda a estrutura, beneficiando os brinquedos, pista de Cooper, passeios, iluminação, equipamentos de ginástica e para a prática de esportes, como a pista de skate, além de intervenções de paisagismo e pintura geral. Todo o gradil do parque, assim como o alambrado do campo de futebol, foi restaurado. A iluminação agora é em LED e a pista de cooper conta com demarcação. O investimento no serviço foi de R$ 303 mil.

Garanhuns – Prestes a concluir o seu segundo mandato como prefeito de Garanhuns com uma expressiva aprovação, Izaías Régis deverá ser candidato a deputado estadual nas eleições de 2022. O gestor conclui seu mandato com marcas importantes na cidade, como o Festival de Inverno e a Magia do Natal, dois eventos que ganharam ainda mais destaque na sua exitosa e histórica gestão.

Pulverização – Com a quantidade de pré-candidaturas colocadas no Cabo de Santo Agostinho, pelo menos cinco de oposição, o sentimento é que o prefeito Lula Cabral chegará mais fortalecido para ser reeleito, uma vez que a cidade não tem segundo turno e quanto mais dividida for a oposição melhor para o prefeito, que tem tudo para ser o mais votado.

Insatisfação – Maior prejudicado politicamente com as blitz que estão sendo realizadas em Vitória de Santo Antão, o prefeito Aglaílson Junior externou a sua insatisfação com o governo, que vem realizando uma fiscalização que é, na sua ótica, arbitrária. O deputado Aglaílson Victor chegou a entregar o cargo de vice-líder do governo na Alepe depois de tanto pedir que o governo revisse a forma como tem abordado da população de Vitória.

RÁPIDAS

Podemos – Provável destino da delegada Patrícia Domingos para disputar a prefeitura do Recife, o Podemos do deputado federal Ricardo Teobaldo se prepara para eleger uma boa quantidade de prefeitos e vereadores em diversas regiões do estado, o partido vem recebendo importantes filiações com vistas às eleições.

Aproximação – Depois de uma visita ao senador Jarbas Vasconcelos, foi a vez de Augusto Coutinho ser cortejado pelo prefeito Geraldo Julio. Nos próximos dias, Geraldo deverá visitar outros importantes atores da Frente Popular no sentido de manter a tropa unida para a eleição.

Inocente quer saber – Depois da indefinição do PT sobre o Recife, as reformas administrativas nas gestões do PSB subiram no telhado?

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Postado por Edmar Lyra às 9:00 am do dia 26 de janeiro de 2020 3.219 Comentários

Blog na História: A derrota que projetou José Múcio em 1986

José Múcio em caminhada no centro do Recife

A eleição de 1986 para o governo de Pernambuco foi marcada pela previsibilidade, com a vitória de Miguel Arraes sobre José Múcio Monteiro. O contexto daquela eleição remete ao ano anterior quando Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos conquistaram uma vitória representativa para a prefeitura do Recife derrotando uma aliança entre o PFL e o PMDB com Jarbas filiado ao PSB. A eleição de 1985 serviu para mostrar a força de Arraes, que abdicou de disputar o governo em 1982, pouco depois de voltar do exílio em 1979.

O PFL, sucedâneo da Arena e do PDS, tinha três nomes para a disputa, o primeiro era Gustavo Krause, que sabendo da dificuldade da eleição, não quis entrar na disputa. E avançou a possibilidade de ser Joaquim Francisco, que havia sido prefeito do Recife e voltaria a ser dois anos depois, em 1988. Porém, o partido preferiu lançar o jovem José Múcio Monteiro,  de apenas 38 anos, que tinha sido vice-prefeito de Rio Formoso e depois fora eleito prefeito da cidade, porém optou por presidir a Celpe. Múcio também tinha sido secretário de Transporte entre 1982 e 1985.

Então governador de Pernambuco, Roberto Magalhães renunciou o mandato para disputar o Senado e tinha amplo favoritismo naquela disputa, pois deixava o governo bem-avaliado. Magalhães sonhava em ser senador constituinte, fato que não se confirmou com a abertura das urnas. Franco favorito, Arraes, então com 70 anos de idade, era tido como o novo, foi o candidato dos jovens e da esquerda na época, enquanto Múcio, de apenas 38 anos, era tido como o candidato dos velhos. Essa inversão de valores mostrava o quanto Miguel Arraes era uma figura icônica e por quê ele cravou seu nome na história de Pernambuco.

A campanha, de alto nível, vale salientar, não teve muitas surpresas para o governo, uma vez que Arraes confirmou seu favoritismo, enquanto Múcio entrou para a história como o derrotado mais vitorioso da história de Pernambuco, pois foi a partir dali que ele viria a ser cinco vezes deputado federal, ministro das Relações Institucionais de Lula e presidente do Tribunal de Contas da União. A bela campanha de Múcio deixou muitos saudosos acreditando que ele poderia em algum momento ser governador de Pernambuco. O próprio Eduardo Campos, neto de Arraes, sondou Múcio para disputar a sua sucessão em 2014, e quatro anos antes quis tê-lo em sua chapa para o Senado na vaga que posteriormente foi destinada a Armando Monteiro, primo de Múcio.

Miguel Arraes e Carlos Wilson em evento de campanha com a presença de Ulysses Guimarães

O resultado final daquela disputa de 1986 deu a Miguel Arraes 1.587.726 votos, o equivalente a 60,91%, que teve como vice Carlos Wilson, contra 1.018.800 votos (39,09%) de José Múcio Monteiro, que teve como vice José Ramos. Já para o Senado, como falamos anteriormente, o favoritismo de Roberto Magalhães não se confirmou com a abertura das urnas, pois Miguel Arraes lançou na sua chapa o então deputado federal Mansueto de Lavor, pelo PMDB e trouxe o deputado federal Antônio Farias, que era do PDS mas trocou pelo PMB para poder aliar-se a Arraes e ser candidato em sua chapa.

José Ramos, Roberto Magalhães, Margarida Cantarelli, Gustavo Krause e José Múcio Monteiro

A chapa do PFL teve, além de José Múcio, que disputou o governo, Roberto Magalhães e Margarida Cantarelli que tentaram o Senado. Roberto Magalhães dormiu senador e acordou sem mandato, pois Arraes deu a Mansueto de Lavor 1.280.388 votos, enquanto Antônio Farias alcançou 1.204.869. Magalhães por sua vez amargou o terceiro lugar com 1.015.328 votos. Ainda foram candidatos ao Senado, Cid Sampaio (PL), Ivan Maurício (PSB) e Jacob Nouri (PDT).

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Postado por Edmar Lyra às 11:38 am do dia 24 de janeiro de 2020 Deixe um comentário

“Cabe um gesto aliancista do PSB no Recife”, afirma aliado em reserva

Em meio ao tiroteio entre a família Arraes e Campos, com mais um capítulo no dia de hoje através da divulgação da Revista Época de uma bombástica entrevista de Antônio Campos, um aliado socialista fez a seguinte avaliação.

Na sua ótica, o PSB liderando a Frente Popular venceu 2006, 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018, configurando-se em seis eleições, sendo duas com Eduardo Campos, duas com Paulo Câmara e duas com Geraldo Julio, e agora há uma fadiga de material no partido, porém há condições políticas de manutenção da hegemonia da Frente Popular se houver um rodízio de partidos encabeçando a chapa.

Ele lembra o episódio de Jarbas Vasconcelos em 1996, quando deu ao PFL a cabeça de chapa na sua sucessão no Recife, fato que se repetiu em 2000 e depois em 2006 igualmente na sua sucessão, desta vez no governo.

“É preciso que o PSB pense na Frente Popular como um todo, temos dois nomes importantes e competitivos que tendo a retaguarda da Frente, chegarão com força em outubro, que são os deputados federais André de Paula e Raul Henry”, finalizou o aliado.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: andré de paula, Eleições 2020, frente popular, geraldo julio, jarbas vasconcelos, paulo câmara, psb, raul henry

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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