Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de novembro de 2017

Coluna do blog deste sábado

Paulo Câmara intensificou ações contra a violência

Após os sete anos do governo Eduardo Campos, o problema da segurança pública voltou a assombrar Pernambuco já no governo João Lyra Neto, sucessor de Eduardo em 2014, mas se agravou a partir de 2015, chegando em 2017 com o pior resultado desde que foi instituído o Pacto Pela Vida.

A problemática da violência não é um caso isolado de Pernambuco, pois o elevado desemprego e a questão das drogas contribuirem diretamente para o aumento dos casos de violência em todo o país. Porém é pertinente reconhecer que o governador Paulo Câmara chamou a responsabilidade para si e vem intensificando os investimentos para melhorar a segurança pública de Pernambuco em todas as regiões do estado.

Com a ampliação do efetivo policial e a entrega de equipamentos para a polícia, dando melhores condições de trabalho, o governador Paulo Câmara demonstrou que não está inerte para o problema, que já atingiu 4.576 homicídios somente em dez meses de 2017. Inexoravelmente as ações do governo no tocante à segurança pública surtirão efeito, e qualquer que seja a redução será comemorada pela população, pois estaremos revertendo uma curva de crescimento da violência em nosso estado.

Se até junho de 2018 houver uma consolidação da redução da criminalidade em Pernambuco, e consequentemente aumentar a sensação de segurança, o governador Paulo Câmara terá vencido seu principal obstáculo na busca pela reeleição. Pois do ponto de vista gerencial, o governo de Pernambuco pode não ser uma Brastemp mas está longe de ser um desastre como o Rio de Janeiro, por exemplo.

Melhorando a segurança, Paulo Câmara chegará em 2018 com melhores condições de vitória, porém ainda pesará contra a reeleição do governador o fato de o governo do PSB já durar doze anos e todos os problemas de Pernambuco não poderão ser terceirizados pelo governador, que representa um governo de continuidade de Eduardo Campos e João Lyra Neto.

Viagem – O governador Paulo Câmara transmitiu o cargo para o vice-governador Raul Henry, na tarde de ontem, e em seguida embarcou para os Estados Unidos. Convidado pela Fundação Lemann, Paulo participará do Encontro de Altas Autoridades, promovido pela Fundação, além da Universidade Yale e da Escola de Governo Blavatnik da Universidade de Oxford. O encontro será na Universidade de Yale, na cidade New Haven, entre os dias 19 e 21 deste mês, e terá como tema “Uma nova Gestão Pública para um novo Brasil”.

Refis – A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho lança a Campanha do Refis 2017 – Programa de Recuperação Fiscal. Os contribuintes com dívidas de IPTU e ISS vencidas até 31 de dezembro de 2016 terão oportunidade de negociação com condições especiais. De acordo com a secretária Executiva de Finanças e Arrecadação, Sizenalda Timóteo, os débitos tributários somam mais de R$ 270 milhões. O prazo para adesão ao Refis vai até 31 de dezembro deste ano.

Ponto a Ponto – “A eleição de 2018” será o tema do Ponto a Ponto deste sábado, às 23h (horário do Recife). A cientista política e pesquisadora da USP Vera Chaia conversará com a jornalista Mônica Bergamo e o cientista político Antonio Lavareda. A reprise do Ponto a Ponto será no domingo (19), às 16h30. Sobre Lula, que lidera as pesquisas de intenção para presidência, Vera Chaia disse não saber como ele será candidato.

Geraldo Alckmin – O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB a presidente da República Geraldo Alckmin desembarca neste domingo no Recife para cumprir agenda na capital pernambucana. No domingo recebe integrantes do PSDB no Mar Hotel e participa de uma missa na Igreja Madre de Deus, já na segunda-feira participa de Café da Manhã na Fiepe e realiza palestra no Lide, no Arcádia Paço Alfândega.

RÁPIDAS

Visita – O deputado federal Marinaldo Rosendo (PSB) recebeu em seu escritório no Recife o ex-prefeito de Vicência Dr. Paulo Tadeu. Na ocasião eles trataram de temas para o município que fica na Mata Norte. Marinaldo garantiu que lutará pela liberação de recursos junto ao governo federal para melhorar a vida das pessoas do município.

Federal – Já faz alguns meses que ninguém cogita mais a candidatura do ministro de Minas e Energia Fernando Filho a governador. Ficou latente que o único Coelho capaz de ser candidato é o senador Fernando Bezerra Coelho. Fernando Filho deverá tentar renovar seu mandato na Câmara dos Deputados. Só integrará a majoritária no cargo de vice-governador numa chapa encabeçada por Armando Monteiro.

Inocente quer saber – Michel Temer voltou a sonhar com a candidatura a reeleição em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 11:18 am do dia 17 de novembro de 2017

Fernando Bezerra: Protagonista da Família Coelho

Por Pablo Fernandes

Quando a tradicional família Coelho foi eleita em 2016 para assumir novamente o poder em Petrolina, maior cidade do Sertão pernambucano, ficou provado , que Fernando Bezerra agiu em tempo certo com a pessoa certa.

A atuação política da família na cidade data dos anos 1800, numa trajetória marcada pelo coronelismo .A figura mais importante da família Coelho que exerceu domínio local foi Clementino de Souza Coelho (1885-1952), conhecido na região como Coronel Quelê, latifundiário e industrial reconhecido como “chefe político” de Petrolina e região.

Os tempos mudaram, as coisas mudaram e Fernando Bezerra é hoje o responsável por garantir um novo impulso ao clã que se destacou a partir do Sertão do São Francisco. Além do seu próprio mandato, conseguiu reeleger o primogênito, Fernando Filho, para a Câmara dos Deputados, e o mais novo, Miguel, para a Assembléia Legislativa. E agora tendo seu filho como prefeito, Fernando Bezerra provou e comprovou ter votos. Com a retomada , em 2016, da Prefeitura de Petrolina, mais expressivo colégio eleitoral do Sertão do estado.

A herança do sangue político e da oligarquia, demonstra com clareza a condição de ator principal que Fernando carrega consigo. Se o restante dos familiares que se envolveram com a política já não tem mais o mesmo vigor para seguir em frente, Fernando no entanto, se mostra resistente e convicto do que quer. Fernando não deixa de acumular conquistas na vida pública.

Desde a eleição de Eduardo Campos em 2006, Fernando Bezerra Coelho vem ganhando espaço na política estadual e federal. Passou a ser super secretário do primeiro governo de Eduardo Campos, depois por indicação do próprio governador foi ser ministro do primeiro governo de Dilma Rousseff, saiu para ser candidato do partido ao senado em 2014. Neste mesmo período de 2006 a 2014 conseguiu com sucesso eleger o filho por varias vezes deputado federal, na ultima eleição chamou a atenção do Brasil ao ser eleito senador da república e de quebra, eleger dois filhos um para continuar com o mandato de deputado federal e o outro deputado estadual, e agora prefeito de Petrolina.

Entenda que não estamos falando de uma pessoa comum, mas de alguém que tem os olhos no futuro. Não estamos falando de um político neófito, mas de alguém que sabe realmente o que é o mundo da política nacional. Fernando pode surpreender em 2018. Não duvide! Se ele chegou até aqui enfrentando grandes batalhas, o fim da guerra ainda está muito distante. Fernando , não um simples Fernando, mas um Fernando Bezerra Coelho.

Pablo Fernandes
Cientista Político.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de novembro de 2017

Coluna do blog desta sexta-feira

Bruno Araújo é o único quadro do PSDB para disputa majoritária em 2018

Tem se tornado corriqueira a crítica sobre a postulação do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes ao Palácio do Campo das Princesas. Isso porque ele foi o político mais derrotado de 2016 e está completamente fragilizado para as eleições de 2018. Elias errou quando quis inventar a roda e lançou um candidato inexpressivo para a sua sucessão, pior do que isso, em vez de prestigiar o PSDB, decidiu lançar um nome do PSB o que lhe deixou sem a menor condição de presidir o partido em Pernambuco.

É importante salientar que o candidato apresentado por Elias sequer chegou ao segundo turno em Jaboatão dos Guararapes, além disso, seu grupo político, representado por Betinho Gomes, sofreu mais uma acachapante derrota no Cabo de Santo Agostinho para Lula Cabral, que demonstrou ser a maior liderança política do município. Elias se tivesse conquistado Jaboatão com um nome do PSDB e conquistado o Cabo com Betinho, sem sombra de dúvidas seria um importante ator nas eleições de 2018, como foi o maior derrotado, sua pré-candidatura a governador não passa de uma piada de péssimo gosto.

Elias Gomes sabe que não será candidato do PSDB a governador, pois não goza de prestígio político e muito menos da confiança de seus correligionários para a postulação. Também possui um grupo político extremamente fragilizado, uma vez que até as paredes da sede do PSDB sabem que Betinho Gomes não tem votos para se reeleger deputado federal, sendo um ex-parlamentar em atividade.

Se porventura o PSDB decidir por um quadro para disputar o governo de Pernambuco ou o Senado em 2018, o único nome com envergadura política para se colocar como alternativa é o do ex-ministro das Cidades Bruno Araújo, que é um político agregador, preparado e extremamente articulado. Qualquer que seja o caminho adotado pelo PSDB de Pernambuco, ele terá como condutor e protagonista a maior liderança política do partido que é Bruno. Qualquer outro nome, e isso vale para Elias Gomes e para Daniel Coelho, não reunirá as condições políticas para a indicação numa majoritária.

Frente Parlamentar – Ameaçado por cortes significativos de orçamento, o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) ganha apoio político formal da Assembleia Legislativa na próxima segunda-feira, dia 20 (às 16h), com a instalação da Frente Parlamentar em Defesa do SUAS. A iniciativa do deputado estadual, Aluisio Lessa (PSB) visa colocar o tema em debate e lutar pela continuidade dos programas estratégicos para Pernambuco.

Marinaldo Rosendo – O deputado federal Marinaldo Rosendo está cada vez mais alinhado com os integrantes da oposição ao governador Paulo Câmara. Ainda não se sabe qual será seu partido em 2018 mas há uma grande possibilidade de ser o Democratas do ministro da Educação Mendonça Filho. O PSB não deu a atenção merecida a Marinaldo, que era um grande amigo do ex-governador Eduardo Campos.

Laranja – Rumores dão conta que Silvio Nascimento, presidente estadual do Patriotas, atual PEN, não passa de um laranja do deputado federal Daniel Coelho, que estaria se filiando ao partido para apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro em Pernambuco. Daniel não tem mais nenhum clima para continuar no PSDB, além disso não nutre da confiança de Luciano Bivar para ingressar no PSL. Só resta o PEN.

Ofensiva – Após vencer a batalha da denúncia na Câmara dos Deputados, o presidente Michel Temer iniciou uma ofensiva para melhorar a imagem do seu governo. No Palácio do Planalto há o senso comum que o PMDB precisa ter candidato para defender o legado do governo Temer. Exceto a aprovação de apenas 3%, não há nenhum impedimento para a candidatura de Temer em 2018, o que pode acabar culminando num projeto de reeleição no ano que vem se houver indícios de melhora na popularidade.

RÁPIDAS

Prefeito cantor – O prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR) sempre que participa do Projeto Libertador, que realiza evangelização em todo o estado de Pernambuco, acaba fazendo duetos com os cantores evangélicos. Apesar de não ser cantor profissional, Anderson leva jeito pra coisa.

Federal – Se depender da vontade de seus liderados em Caruaru, o ex-governador João Lyra Neto será candidato a deputado federal pelo PSDB em 2018. Caso confirme a sua candidatura a Câmara Federal, João Lyra Neto poderá recuperar a vaga da família após 20 anos que deixou de ser ocupada pelo seu irmão Fernando Lyra, que não disputou a reeleição em 1998.

Inocente quer saber – Quando serão iniciadas as obras do Novo Recife no Cais José Estelita?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de novembro de 2017

Coluna do blog desta quinta-feira

Mendonça deu a volta por cima e chega fortalecido em 2018

A eleição de 2012 significou o pior momento político de Mendonça Filho, pois havia perdido o seu pai, o ex-deputado José Mendonça em 2011, e disputou a prefeitura do Recife isolado. Muitos chegaram a sacramentar o fim da carreira política do ex-governador devido a votação obtida naquela disputa, que foi menos de 20 mil votos. Na eleição seguinte, precisou se aliar a Eduardo Campos para seguir na vida pública. Candidato a deputado federal pela Frente Popular, Mendonça ficou em penúltimo na coligação, com 88.250 votos, e então passou a ter uma postura mais incisiva contra o governo Dilma, pois já era o líder do DEM na Câmara e acabou mantido ao logo de 2015.

Foi a partir da reeleição e da postura incisiva de opositor a Dilma que Mendonça ganhou destaque nacional, pois foi um dos propulsores do impeachment na Câmara dos Deputados. Com a consumação da queda de Dilma, Mendonça assumiu o MEC no governo Michel Temer. Era a chance que a política dava a ele pra se reconstruir. Ele não se fez de rogado e mesmo sob forte rejeição dos profissionais da educação, foi imprimindo um ritmo de trabalho que pouco a pouco silenciou as críticas.

Executou o novo Ensino Médio, realizou o ENEM de forma mais organizada e retomou os investimentos na educação que colcocaram o setor como uma das vitrines do governo Michel Temer. Hoje, Mendonça é praticamente uma unanimidade no meio político, até adversários reconhecem o quanto ele vem fazendo um trabalho extraordinário a frente do MEC. Com o belo trabalho, Mendonça que deve ficar até abril de 2018 no cargo, se torna um ator imprescindível na equação da eleição do ano que vem.

Mendonça teria hoje condições de ser o candidato do Democratas a presidente da República, pois é provável que Rodrigo Maia, Ronaldo Caiado e ACM Neto disputem as eleições estaduais. Também poderia ser candidato a vice-presidente numa composição realizada por uma coalizão dos partidos de sustentação ao governo Michel Temer. Mas ainda que não seja alçado ao plano nacional, em Pernambuco poderá ser candidato a governador, a senador ou buscar uma reeleição para a Câmara dos Deputados, porém diferentemente de 2014, Mendonça passa a ser um político protagonista da política estadual, o que lhe daria uma reeleição para a Câmara Federal com chances de ser um dos mais votados.

Mendonça é de longe o ministro pernambucano mais vistoso dentre os três que restaram. Mais maduro e com a experiência de ter sido governador de Pernambuco, ele não poderá ter sua força menosprezada na equação da sucessão de Paulo Câmara em 2018.

Intervenção – O procurador geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco, Cristiano Pimentel, solicitou algumas medidas contra o prefeito de Floresta, Ricardo Ferraz, em razão de irregularidades nas contratações de servidores. Segundo o procurador, a atual gestão do município contratou centenas de funcionários temporários ao invés de nomear os concursados aprovados, desobedecendo medida cautelar do próprio Tribunal. O ministério público de contas ainda destacou que os atos do prefeito põem em risco o prestígio do Tribunal e, caso não ocorra a nomeação dos concursados, deverá ser decretada a intervenção do Município.

Segurança – O governador Paulo Câmara comanda, nesta quinta-feira, o lançamento do incremento de efetivo da Polícia Militar nas cidades de Garanhuns (Agreste Meridional), Nazaré da Mata (Zona da Mata Norte) e Vitória de Santo Antão (Zona da Mata Sul). Com a ação, um total de 112 homens e mulheres irão expandir o policiamento ostensivo no combate ao crime nas três regiões. Serão 40 PMs para Garanhuns, 40 para Nazaré da Mata e 32 para Vitória de Santo Antão. O objetivo é prevenir crimes e aumentar a sensação de segurança entre moradores e visitantes desses municípios.

Paulista – O prefeito de Paulista Junior Matuto decidiu que apoiará Francismar Pontes para deputado estadual e João Campos para deputado federal em 2018. Há quem afirme que Matuto já está avaliando fazer uma permuta com Francismar. Fará dele majoritário em 2018 para sucedê-lo em 2020. Nas eleições de 2022 Matuto seria o candidato de Francismar a deputado estadual. Falta só um detalhe: combinar com o povo.

Piora – Em Arcoverde há uma crítica generalizada da população em relação a gestão da prefeita Madalena Brito (PSB). Se no primeiro mandato ela realizou uma gestão exitosa, tanto que foi reeleita, a gestão iniciada em janeiro deste ano vem recebendo críticas, pois os serviços essenciais não estão sendo realizados com a devida efetividade.

RÁPIDAS

Sem votos – Caso Lula Cabral lance um candidato no Cabo e Anderson Ferreira um em Jaboatão a deputado federal, a situação de Betinho Gomes que já não é boa tende a piorar, pois ele deverá diminuir drasticamente sua votação nas duas cidades. Há quem aposte que ele terá no máximo 60 mil votos no cenário mais realista.

Kaio Maniçoba – Eleito com menos de 30 mil votos, Kaio Maniçoba está na secretaria de Habitação de Pernambuco. Apesar do mandato e do cargo de secretário, ninguém no meio político acredita que ele triplicará a votação para renovar o seu mandato em Brasília.

Inocente quer saber – Além de Marinaldo Rosendo e Betinho Gomes, quem são os ex-deputados federais em atividade?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de novembro de 2017

Coluna do blog desta quarta-feira

Ana Luísa Sousa

Aliança com Paulo Câmara seria suicídio político de Armando Monteiro 

Não é de hoje que existe nos bastidores uma tese defendendo uma aliança de Armando Monteiro com Paulo Câmara, inclusive no sentido de reeditar a Frente Popular de 2010 tendo Armando e Humberto Costa disputando o Senado na chapa de reeleição de Paulo Câmara. Essa tese ganhou mais força nos últimos dias, porém é evidente que seria um péssimo negócio para Armando formalizar uma aliança com seu algoz de 2014, pois ficaria sem discurso e principalmente sem credibilidade.

Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos formalizaram uma aliança, mas ela veio após uma acachapante derrota de Jarbas para Eduardo numa campanha municipal. Para Eduardo foi um grande negócio, só não foi melhor porque ele morreu, enquanto pra Jarbas foi uma espécie de desmoralização política, que não se agravou por conta da morte de Eduardo. A prova é tanta que até a véspera da morte de Eduardo, Jarbas estava precisando de uma força-tarefa para atingir a casa dos 100 mil votos, e só estourou de votos depois do vácuo deixado por Eduardo.

No caso de Armando Monteiro, há uma diferença elementar. Armando não saiu destroçado das urnas, e caso não deseje disputar o governo, surge como um nome fortíssimo para disputar o Senado. Com uma campanha de tiro curto, duas vagas em disputa e com o elevado conhecimento de Armando perante o eleitorado pernambucano, essas variáveis aliadas a credibilidade dele na política, sobretudo no interior, Armando só perde a disputa se houver uma catástrofe.

Na oposição, Armando teria condições efetivas de se apresentar ao eleitorado na tentativa pelo Senado com grandes chances de êxito. Já apoiando Paulo Câmara, ele ficaria do início ao fim da disputa tendo que se explicar por tamanha mudança de posição, o que abalaria a sua credibilidade e colocaria num risco eminente a sua candidatura a reeleição ao Senado. Portanto, não existem justificativas plausíveis para uma aliança com o Palácio, uma vez que Armando tem uma partida considerável para o Senado e está fincado na mente do eleitor como opositor do governador, a prova é tanta que mesmo na oposição conseguiu manter o seu tamanho praticamente intacto nas eleições municipais de 2016 com vitórias expressivas de aliados.

Boa Viagem – Após 11 anos sem qualquer evento de carnaval em Boa Viagem, o último foi o Balança Rolha em 2007 que foi realizado na semana pré, o bairro ganhará em 2018 o Camarote Carnaval Boa Viagem que ficará no final da Av. Boa Viagem. O anúncio foi realizado pelos produtores do evento ontem e deverá movimentar a Zona Sul do Recife depois de mais de uma década sem grandes eventos na região.

Animação – Com a volta de Bruno Araújo para a planície da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação Mendonça Filho voltou a sonhar acordado com a disputa pelo Senado. Realizando um extraordinário trabalho na pasta, Mendonça é o único ministro com condições de disputar o Senado pois Fernando Filho não tem idade e Raul Jungmann está preocupado em garantir um mandato de deputado federal.

Ações – Acompanhado do senador Fernando Bezerra Coelho, o presidente da Caixa Econômica Federal Gilberto Occhi, se reuniu com o prefeito Anderson Ferreira para tratar do programa Jaboatão Invest anunciado recentemente pelo prefeito que visa impulsionar os empreendimentos imobiliários na cidade. O presidente da CEF garantiu empenho para viabilizar a liberação de recursos para ampliar a oferta de moradias na cidade.

Mudança – Conforme antecipado nesta coluna, o PEN, que se chamará Patriotas, saiu das mãos do vereador do Recife Davi Muniz. O partido de Jair Bolsonaro será comandado a nível estadual pelo jornalista Silvio Nascimento, que estava filiado ao PSDB até recentemente. Com a troca de comando a situação de Davi Muniz para montar a chapinha para estadual fica comprometida pois ele ficou mais fragilizado.

RÁPIDAS

Habilidade – No exercício do seu segundo mandato de vereador, o primeiro-secretário da Câmara Municipal do Recife Marco Aurélio (PRTB) vem demonstrando grande habilidade e desenvoltura política. Pré-candidato a deputado estadual em 2018, são boas as chances dele lograr êxito na disputa e chegar a Casa Joaquim Nabuco.

Amanhã – O vereador do Recife, Rinaldo Junior (PRB), criticou o atraso na entrega do Geraldão na tribuna da Câmara Municipal. “O Geraldão vai sair enquanto tiver amanhã. Enquanto tiver amanhã o prefeito vai continuar prometendo a entrega dessa obra.”

Inocente quer saber – Paulo Câmara oferecerá a vaga de senador a André Ferreira como se especula nos bastidores?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de novembro de 2017

Coluna do blog desta terça-feira

Voto metropolitano será mais difícil em 2018

Com uma crise política que insiste em continuar assolando o Brasil iniciada em 2013, mas que se agravou desde o impeachment de Dilma Rousseff, o Brasil irá para as eleições com um sentimento de descrença total com a classe política, em Pernambuco não é diferente, pois há um claro sinal de esgotamento da população, sobretudo na região metropolitana onde o eleitor está se inclinando a não votar nos políticos em geral.

Nas eleições de 2014 houve 30% de abstenção, brancos e nulos para o cargo de deputado federal, porém há um movimento cada vez mais crescente de o eleitorado da região metropolitana em não votar em ninguém, o que implicaria em prejuízo para nomes metropolitanos como Felipe Carreras, Daniel Coelho, Jarbas Vasconcelos, Betinho Gomes, Danilo Cabral, Tadeu Alencar e Mendonça Filho, que figuraram entre os mais votados das cidades da RMR.

Há uma diferença muito clara entre o eleitor metropolitano e o interiorano, uma vez que o voto do segundo grupo geralmente é dividido maciçamente entre os candidatos do prefeito e os que forem apoiados pela oposição. Geralmente a cidade se divide ao meio e cada candidato acaba levando uma fatia significativa do eleitorado. Por isso, mesmo com a crise de representatividade é pouco provável que deputados com votos no interior sejam totalmente prejudicados.

Para se ter uma ideia a votação de Felipe Carreras no Recife correspondeu a 53% da sua eleição, não verdade ele já saiu do Recife eleito deputado federal. Jarbas Vasconcelos atingiu 33% da sua votação no Recife, portanto não teria tanto prejuízo quanto Felipe, mas mesmo assim tende a ser prejudicado pela crise representativa na capital pernambucana. Daniel Coelho teve 45% da sua votação na capital, mas observando cidades como Paulista e Jaboatão dos Guararapes, o contingente da votação de Daniel chega a 67% do total apenas nestas três cidades.

Betinho Gomes por sua vez não fica muito atrás, dos 97 mil votos obtidos quase 70% ficaram no Recife, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes. O mesmo raciocínio serve para Danilo, Tadeu e Mendonça que dependeram fortemente do voto metropolitano para chegar ao mandato em Brasília.

Apesar de o maior eleitorado ficar na RMR, é possível que os deputados do interior acabem tendo prevalência em relação aos metropolitanos, uma vez que a eleição suplementar do Amazonas sinalizou que haverá grande abstenção em 2018, um número recorde que acabará acarretando num grande prejuízo aos deputados, pois o eleitor metropolitano tem um senso crítico mais aguçado e maior acesso a informação da atuação dos parlamentares, podendo anular o seu voto ou sequer comparecer ao local de votação. Quem não recorrer ao tradicional apoio do interior correrá sério risco de sofrer uma grande diminuição em seus votos.

Petrolina – A Executiva Estadual do Partido Socialista Brasileiro em Pernambuco se reuniu, na noite desta segunda-feira (13), para definir as principais atividades da legenda para os próximos meses. No encontro, também foi deliberada uma solicitação de filiados ao PSB de Petrolina. Na ocasião, a Executiva aprovou por unanimidade a indicação do deputado federal Gonzaga Patriota para a presidência da comissão provisória do PSB local. O deputado estadual Lucas Ramos assume a vice-presidência.

USF – Na manhã desta terça-feira (14) o prefeito Geraldo Julio faz a entrega da requalificação da Unidade de Saúde da Família Chão de Estrelas, na Campina do Barreto. A inauguração desta terça-feira inicia um ciclo de conclusão de investimentos em unidades de saúde que vai contemplar dez equipamentos até o início de 2018, sendo nove requalificações completas e uma nova unidade, no valor de R$ 3 milhões de reais, beneficiando diretamente 82 mil usuários do SUS.

Homenagem – Através do Projeto de Resolução 1716/2017, de autoria da deputada estadual Roberta Arraes (PSB), a Assembleia Legislativa de Pernambuco analisará a possibilidade de criar uma medalha do centenário de Liberato Costa Júnior destinada a parlamentares ou ex-parlamentares a serem agraciados em 2018. A justa homenagem tem o apoio da maioria dos Deputados e para entrar em vigor precisa ser aprovada ainda este ano.

Antecipando – Ciente de que não teria mais o aval do PSDB para continuar no governo Michel Temer, o deputado federal Bruno Araújo se antecipou aos fatos e entregou o cargo de ministro das Cidades. A postura foi inteligente, pois ele sabia que inexoravelmente teria que sair do cargo, e esticar a corda não seria interessante para a sua continuidade na vida pública.

RÁPIDAS

Prazo – O senador Fernando Bezerra Coelho acredita que até o dia 15 de dezembro haverá um desfecho favorável para que ele venha assumir o PMDB. O questionamento jurídico impetrado por Jarbas Vasconcelos e Raul Henry não coloca em xeque o mérito e sim o órgão competente para realizar a dissolução, o que deverá ser sanado em breve.

Timbaúba FM – De segunda a sexta-feira das 12 às 14 horas estarei participando do programa Ponto a Ponto que é apresentado pelo conceituado radialista da Mata Norte Carlos Peruca na Timbaúba FM 96,9. Com a emissora, superamos a casa de 50 rádios em todo o estado de Pernambuco que recebem nosso comentário político.

Inocente quer saber – O PSDB acertou em optar pelo isolamento do presidenciável Geraldo Alckmin ao romper com Michel Temer?

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Postado por Edmar Lyra às 12:24 pm do dia 13 de novembro de 2017

O PCdoB mirou na proporcional

O PCdoB é tido como um partido-satélite, que gravita na órbita do PT. Por causa desse histórico de atrelamento, o meio político se surpreendeu com a decisão dos comunistas de lançar candidato à presidência da República na próxima eleição, independentemente da já conhecida postulação petista.

As análises políticas que se seguiram ao inopinado anúncio centraram-se na especulação de que o sentimento majoritário entre os comunistas era o de que: (1) a candidatura do ex-presidente Lula, por impedimento judicial, não seria levada a cabo e (2) um eventual plano B petista (Fernando Haddad, Jacques Wagner, etc.) seria inviável eleitoralmente.

A compreensão esboçada neste breve texto sobre a candidatura do PCdoB não exclui a aceitação desses pontos interdependentes, mas entende que eles são parciais à medida que não contemplam também as conseqüências da reforma política 2017.

Os principais temas aprovados na reforma de 2017 foram o fim das coligações proporcionais (2020), a instituição de cláusula de desempenho partidário e a criação do fundo especial de financiamento de campanha.

A hipótese aqui aventada é a de que esses tópicos foram capitais para a decisão do PCdoB.

A cláusula estabelece requerimentos de desempenho dos partidos para terem acesso ao fundo partidário e à propaganda gratuita de rádio e TV. A medida entrará em vigor já em 2018, na eleição para a Câmara, e vai crescendo em exigências de desempenho até a eleição de 2030.

Para o pleito do ano que vem, por exemplo, os partidos terão de obter, no mínimo, 1,5% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação, com mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou eleger pelo menos 9 deputados, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação.

Vigorasse a cláusula na eleição de 2014 o PCdoB teria atendido a esses requisitos, mas apenas ligeiramente acima dos limites estabelecidos. Com efeito, o partido obteve 1,96% dos votos válidos e elegeu 10 deputados em 9 estados, cumprindo simultaneamente o requerimento geral de votos válidos e do número de deputados em um terço das unidades da federação (registre-se, por oportuno, que 7 dos 10 deputados foram eleitos em coligação com o PT).

Se, entretanto, as coligações também já fossem proibidas em 2014, os comunistas só teriam elegido 5 deputados, encolhendo sua bancada pela metade. Isso teria impedindo o PCdoB de ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV.

Na perspectiva hipotética de vigência do novo fundo especial de financiamento de campanha, o partido teria reduzido também sua participação, já que 83% dos recursos são distribuídos em proporção aos votos válidos e ao tamanho das bancadas.

Infere-se daí, então, que a continuidade de papel coadjuvante do PT envolveria riscos de o partido comunista tornar-se mero figurante das contendas eleitorais, com restringidas perspectivas de ascensão ao Legislativo e de acesso a recursos partidários públicos.

Assim, tudo leva a crer que a decisão do PCdoB lastreou-se não só nas evidências de que o PT tem poucas chances de chegar à presidência em 2018, mas, também, nas implicações que a recente reforma política trará aos partidos de pequena dimensão eleitoral, incluídos os ideológicos.

O lançamento de candidatura a presidente, ainda que de pouca probabilidade de sucesso, tem o condão de tornar o PCdoB mais protagônico no processo eleitoral e catapultar as candidaturas proporcionais. Uma decisão de sobrevivência político-partidária.
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Maurício Costa Romão, é Ph.D. em economia pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.
mauricio-romao@uol.com.br

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de novembro de 2017

Coluna do blog desta segunda-feira

Uma campanha sangrenta em 2018

Após algumas campanhas bastante agressivas em 1990 protagonizada por Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos, em 1998 por Jarbas e Miguel Arraes e 2006 por Eduardo, Humberto e Mendonça, Pernambuco deverá voltar a ter em 2018 uma eleição que há muito não se via. Em 2010 na reeleição de Eduardo foi um passeio, e em 2014 com a morte de Eduardo praticamente não houve disputa.

Ela caminha para ter de um lado Paulo Câmara, defendendo a hegemonia do PSB de 12 anos, e do outro Fernando Bezerra Coelho, senador eleito ao lado de Paulo em 2014, que até pouco tempo estava cerrando fileiras no partido. O ambiente é o mais hostil possível, pois incompetente e traidor são os termos mais amenos que os dois grupos se atacam.

Essa relação nunca foi boa, pois em 2014 Paulo e FBC estavam aguardando a indicação de Eduardo para disputar o governo, sobretudo Fernando que sempre sonhou acordado com a possibilidade de ser governador de Pernambuco. Bastou ocorrer a morte de Eduardo que a relação azedou e piorou quando houve a formação do secretariado de Paulo onde FBC não foi contemplado no primeiro escalão.

Existiram outras contendas que culminaram na saída de Fernando do PSB. Hoje no PMDB, Fernando tem feito diversas críticas a Paulo Câmara por onde passa, enquanto os aliados do governador também querem associar a imagem do senador ao governo Michel Temer, que tem elevada rejeição dos pernambucanos.

O fato é que os prováveis adversários de 2018 afiam as armas para fazer uma campanha pra lá de sangrenta no ano que vem, diferente de tudo o que já foi visto nas últimas duas eleições pelo Palácio do Campo das Princesas, pois o fígado será a mola propulsora das discussões do ano que vem.

Nem em foto – Por ter obtido 17 mil votos em Paulista na eleição de 2014, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) ganhou um feudo na gestão do prefeito Júnior Matuto (PSB) para abrigar aliados. A questão é que Daniel tem tanta vergonha do apoio ao prefeito Junior Matuto que não quer nem aparecer em foto ao lado dele para não sujar a sua imagem de homem limpo. Aliados do prefeito defendem uma limpeza na gestão que retire aqueles indicados por quem tem vergonha de defender sua gestão e aparecer ao seu lado.

PSDB – O ex-vice-prefeito de Paulista Duffles Pires, muito próximo do ministro das Cidades Bruno Araújo, deverá indicar a nova executiva do PSDB de Paulista. É que como Daniel Coelho rompeu com o ministro das Cidades, atacando frontalmente todo o PSDB, todos os diretórios indicados por ele deverão ser revistos, dentre eles o de Paulista, que terá como novo presidente Rodolfo Pires.

Veto – O PSL, que em breve se tornará Livres, não receberá nenhum deputado federal de mandato em Pernambuco. Luciano Bivar projeta fazer uma nova chapinha em 2018 como em 2014, e qualquer nome de peso que chegasse a sigla assustaria demais postulantes. O partido deverá assumir a secretaria de Habitação no governo Paulo Câmara em abril e consequentemente apoiará a sua reeleição.

Aposta – Adversários do ministro Bruno Araújo no PSDB de Pernambuco apostam na vitória de Tasso Jereissati para o comando nacional do partido. Eles torcem para que Bruno perca o ministério e acreditam que Tasso realizará uma intervenção no PSDB de Pernambuco tirando o comando do ministro para dar ao seu principal adversário no partido. Com isso eles acreditam que o jogo vai virar e Bruno sofrerá uma rasteira.

RÁPIDAS

Alckimin no LIDE – O Conselho de Gestão do LIDE Pernambuco trará o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, próximo dia 20, para debater o tema “Gestão Pública e os Desafios do Brasil Contemporâneo”. O encontro será durante um café da manhã, às 8h30, realizado em parceria com a FIEPE, na Arcádia do Paço Alfândega.

Barragem – Na próxima sexta-feira o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) irá à cidade de Floresta para encontrar o ministro da Integração Nacional Hélder Barbalho. Lá eles inauguram a barragem do Juá, que além de garantir água para a população da região, vai concretizar um antigo sonho sertanejo, perenizando o Riacho do Navio, imortalizado na canção de Luiz Gonzaga.

Inocente quer saber – É verdade que o Ministério Público de Pernambuco investigará os responsáveis por um suposto esquema de merendas na gestão do governo de Pernambuco entre 1999 e 2006?

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Postado por Edmar Lyra às 14:18 pm do dia 11 de novembro de 2017

Após rompante no PSDB, Daniel Coelho perde apoios importantes

O deputado federal Daniel Coelho, que obteve 138.825 votos em 2014 sendo o sexto mais votado de Pernambuco, está num claro processo de encolhimento eleitoral.

Naquele pleito ele atingiu mais de 63 mil votos no Recife após obter 245.120 votos para prefeito. Como foi um fiasco nas urnas em 2016 mesmo tendo Bruno Araújo bancado sua candidatura a prefeito, Daniel deve reduzir consideravelmente sua votação na capital pernambucana.

Ele também após o rompante onde destratou Antônio Moraes, perdeu o apoio dos prefeitos de Timbaúba que lhe daria 5 mil votos e de Vicência que que lhe daria 4 mil. Os prefeitos solidários a Antônio Moraes não querem mais nem ouvir falar em Daniel e apoiarão outro nome em 2018.

Se a eleição de 2018 já significaria uma queda abrupta dos votos de Daniel em relação a 2014, após esse episódio tem gente apostando que ele atingirá menos de 100 mil votos.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de novembro de 2017

Coluna do blog deste sábado

Um jogo que volta ao zero a zero 

Na semana em que o governador Paulo Câmara comemorava redução de assaltos a ônibus, atração de investimentos e geração de empregos, e que tudo caminhava para uma recuperação da imagem do governador perante a opinião pública, eis que surge um fato novo que coloca água no chope do Palácio do Campo das Princesas que foi a Operação Torrentes deflagrada na última quinta-feira, investigando desvios de verbas federais para a reconstrução das cidades da Mata Sul atingidas pelas cheias de 2010 ainda no governo Eduardo Campos.

Havia um mantra adotado pelos apoiadores do governador de que Paulo Câmara iria ganhar a eleição porque não tinha pra quem perder, menosprezando o poder de fogo dos seus adversários e principalmente desconsiderando os desdobramentos do imponderável. Essa postura já não era a correta a ser adotada pois não se deve menosprezar os adversários, muito menos adversários que têm bala na agulha e capacidade de articulação.

A respeito do senador Fernando Bezerra Coelho, que deverá ser o adversário de Paulo Câmara em 2018, havia a tese de que ele não teria coragem de enfrentar o governador devido o seu telhado de vidro e que ele não aguentaria pancada. Os apoiadores do governador, que vale salientar não está sendo investigado pela Torrentes, achavam que só seus adversários poderiam ser alvejados, e que o governo estaria imune às intempéries das operações policiais como a ocorrida na última quinta-feira. Ledo engano. Mesmo não envolvendo diretamente a figura do governador, muitos foram alvejados, dentre eles o Coronel Mario Cavalcanti que foi nomeado interventor de Gravatá após um afastamento do prefeito da cidade por escândalos de corrupção.

A política é mesmo fenomenal, pois de uma hora pra outra, todo enredo que estava sendo traçado pelos apoiadores do governador, de acusar seu principal adversário de corrupto, foi jogado por terra. A pauta ética não poderá ser arma de ninguém na disputa do ano que vem. O jogo voltou a estaca zero, e se havia salto alto por parte de apoiadores de Paulo Câmara, pois quem conhece o governador sabe que ele é sempre humilde e jamais sobe no salto, ele foi serrado com louvor pela Torrentes.

Agora resta ao governador tomar as medidas cabíveis, como por exemplo exonerar todos os envolvidos e colaborar com as investigações e tentar reconstruir o governo, pois a reeleição que, diferentemente do que pensavam alguns de seus apoiadores, já era complexa devido ao desgaste de 12 anos do PSB, num claro sinal de fadiga material, agora ficou mais complicada, nada que possa ser considerado impossível, pois em política não existe nunca ou sempre, mas é preciso pegar no serviço e tentar começar de agora sem antes dar uma merecida e convincente explicação ao povo pernambucano.

Desastre – O Palácio do Campo das Princesas não cansa de passar vergonha. Ontem as declarações do secretário de Planejamento e Gestão Marcio Stefani foram novamente atabalhoadas. O governo precisa rever seu porta-voz, bem como aprender a lidar com maior jogo de cintura nos casos como o da Operação Torrentes. A forma como o governo conduziu o caso foi um desastre em todos os sentidos.

Sintonia fina – O prefeito do Recife Geraldo Julio e o ministro das Cidades Bruno Araújo estão cada vez mais sintonizados. Ontem durante as duas solenidades, Geraldo e Bruno pareciam aliados de décadas. É importante lembrar que Bruno Araújo acabou rompendo com Geraldo Julio para bancar o desejo pessoal de Daniel Coelho em disputar a prefeitura do Recife pelo PSDB. Essa sintonia entre o prefeito e o ministro tem permitido obras importantes para a capital pernambucana.

Cargos – Apesar de espinafrar o governo Michel Temer e o ministro das Cidades Bruno Araújo, o deputado federal Daniel Coelho detinha cargos no governo federal, dentre eles seu ex-chefe de gabinete Filipe Moura Wanderley que estava na CBTU até recentemente. Não é novidade Daniel se dizer oposição e ter indicados no governo, até o ano passado ele era oposição a Paulo Câmara mas tinha alguns aliados nomeados na estrutura do governo de Pernambuco, por exemplo João Baltar Freire. Esta é a marca Daniel Coelho de fazer a política mofada que ele tanto gosta de combater.

PSB – Daniel Coelho faz oposição ao PSB a nível estadual, ontem fez duras críticas a Paulo Câmara e Eduardo Campos, mas esquece de dizer ao seu eleitor que o PSB só não presta quando não dá cargos a ele. Como em Paulista o prefeito Junior Matuto nomeou um bocado de aliado dele, o PSB passa a ter algum tipo de valor. Afinal de contas, o que difere o PSB de Paulista pra ser bom e o de Pernambuco pra ser ruim na ótica do deputado?

RÁPIDAS

Silvio Costa – Partiram do deputado federal Silvio Costa as críticas mais contundentes ao PSB de Pernambuco. Silvio lembrou que lá em Brasília o partido critica a corrupção de Michel Temer, mas aqui no estado houve um silêncio sepulcral de integrantes do partido após a operação realizada no Palácio do Campo das Princesas.

Armação – Algumas pessoas aliadas do governador Paulo Câmara acreditam que a operação ocorrida na última quinta-feira possui as digitais do senador Fernando Bezerra Coelho, provável adversário do governador na disputa do ano que vem. Eles acreditam que a presença da Controladoria Geral da União em verbas da Integração Nacional, pasta já ocupada por FBC, não é uma simples coincidência.

Inocente quer saber – Até quando Daniel Coelho vai achar que engana as pessoas com suas práticas mofadas e seu discurso fácil?

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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