
Mal se recuperou de uma trapalhada gigantesca (foi acusado de mandar abrir covas no cemitério da cidade para futuros mortos por Coronavírus), o que lhe custou um bombardeio de críticas por parte da população da cidade – e até mesmo de diversos municípios vizinhos, no Agreste Meridional – o prefeito de Águas Belas, Luiz Aroldo (PT), agora tem um desafio maior, muito sério, mais complexo e bem difícil de explicar: vai ter que responder na Justiça uma grave denúncia de crime e corrupção feita pelo ex-prefeito da cidade, Genivaldo Menezes (PCdoB).
Na denúncia, Genivaldo Menezes, acusa literalmente o atual prefeito, Luiz Aroldo, de ter comprado vereadores do município para que eles rejeitassem na Câmara Municipal as contas do ex-prefeito, tornando-o, desta forma, inelegível. “Você me tirou da disputa porque comprou vereadores. Gastou R$ 1 milhão e eu tenho como provar isso. Se alguém quiser me denunciar, pode me denunciar que eu vou mostrar conversas de vereador dizendo quanto iria receber. O que é que tinha no governo. Porque não podia votar em mim”, denunciou o ex-prefeito Genivaldo em um vídeo postado nas redes sociais.
O ex-prefeito Genivaldo Menezes garantiu nas redes sociais que tem segurança e provas da grave denúncia contra Luiz Aroldo. “Teve adesão de vereador aí que custou uma fortuna. Que recebeu este dinheiro por empresa que presta serviço para a prefeitura. De uma vez só foram R$ 150 mil para um vereador. Se quiser me denunciar, pode me denunciar que eu vou dizer qual foi a empresa, qual foi o dia que o dinheiro foi depositado, qual foi o vereador. Eu digo o nome dele, o partido e digo até a idade dele. Não tem problema! Eu estou aqui para provar o que eu estou falando na justiça e para o povo de Águas Belas”, afirmou, no mesmo vídeo, o ex-prefeito.
Como não poderia deixar de ser, a denúncia contra o Prefeito de Águas Belas, Luiz Aroldo, foi devidamente encaminhada para que a Justiça comece a apurar possíveis ilícitos penais e de crimes de responsabilidade. Uma Representação (Notícia Crime), impetrada na Procuradoria Geral de Justiça de Pernambuco (PGJ), pede que o caso seja investigado, encaminhado à Justiça e elenca uma série de crimes possivelmente cometidos pelo prefeito.
Diz o texto da Representação (Veja a íntegra da Representação no link): “Pelo que se extrai da declaração do ex-Prefeito, teria o Noticiado (o Prefeito Luiz Aroldo) utilizado de seu cargo, influência e recursos públicos municipais por meio de empresa contratada pela Prefeitura para “comprar vereadores” quando da votação pela Câmara de Vereadores do julgamento das contas gestão do interlocutor do vídeo e para apoio político ao atual Prefeito Luiz Aroldo Rezende de Lima nas eleições municipais deste ano”.
Sobre a lista dos possíveis crimes cometidos pelo Ex-Prefeito Luiz Aroldo, diz a Notícia Crime protocolada na PGJ : “Dos fatos noticiados, vislumbra-se, em tese, a tipificação de delitos como os de apropriação de bens ou rendas públicas (DL 201/67, 1º, I), corrupção ativa (CPB, 333), corrupção passiva (CBP, 317) ou mesmo denunciação caluniosa (CPB, 339), além de crimes contra a honra (CPB, 138 a 140). Diante de tais fatos, tornados públicos pelo ex-Prefeito Genivaldo Menezes Delgado, imperioso se faz iniciar procedimento penal para apurar tais condutas.”
Confira a denúncia aqui.



Nascido em 21 de julho de 1940, Marco Antônio de Oliveira Maciel herdou o gosto pela política do pai, José do Rego Maciel, que foi deputado federal por Pernambuco entre 1955 e 1959. Marco Maciel ingressou na Faculdade de Direito do Recife, concluindo seu curso em 1963, mas foi lá que iniciou sua trajetória política sendo presidente do DCE e posteriormente da União dos Estudantes de Pernambuco. A atuação de Maciel se notabilizou por contrapor a narrativa de esquerda da União Nacional dos Estudantes, chegando a desligar-se dela com um manifesto público.







A Polícia Federal, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, realiza na manhã desta quarta-feira nova operação, desta vez para investigar a disseminação de fake news. A busca se dá no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.



O deputado federal João Campos (PSB) foi o nosso convidado desta terça-feira na live do Instagram. O parlamentar falou de diversos assuntos, dentre eles a operação envolvendo o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, realizada na manhã desta terça, ele também criticou duramente o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação Abraham Weintraub.
“A sociedade já se sacrificou bastante, chegou a hora de flexibilizar o isolamento social. Os municípios com menores índices de Covid-19 merecem ser tratados de forma diferente”, argumenta o deputado estadual Antonio Coelho (DEM), defendendo que as cidades pernambucanas tenham liberdade para assumir o protagonismo do planejamento e da execução das decisões que envolvam o enfrentamento à pandemia do coronavírus. Neste sentido, o democrata protocolou junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (26), uma Indicação solicitando ao Governo do Estado a definição de diretrizes gerais e protocolos sanitários setoriais a fim de que possa conceder autonomia aos prefeitos para implementarem (ou não) a flexibilização das medidas de isolamento social em suas cidades a partir de 1º de junho de 2020.
Em meio aos constantes ataques à imprensa, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) protocolou, nesta terça-feira (26), projeto de lei que visa à alteração do Código Penal para tipificar crimes cometidos contra profissionais da imprensa no exercício da profissão. O PL 2896/20 também inclui constrangimento e pede aumento de pena nos casos de lesão corporal e homicídio.
Caro Edmar Lyra,