A Delegada Patrícia (Podemos) se reuniu com motoristas de aplicativo na manhã desta quarta-feira (7). O encontro ocorreu na Praça do Derby, área central do Recife. O candidato a vice-prefeito, Leo Salazar (Cidadania), participou da conversa com os condutores.
A categoria reivindica melhores condições de trabalho e denuncia o que chama de “indústria das multas” operando na capital pernambucana. “A cidade do Recife tem hoje o objetivo de multar o motorista de aplicativo. Não existe política de educação no trânsito. O investimento é apenas em recursos para multar o cidadão e os motoristas. A arrecadação com multas só aumenta. Se houvesse uma preocupação com evitar as infrações, era para esse número diminuir a cada ano”, disse o Professor Thiago do Uber (Cidadania), representante da categoria e candidato a vereador pela coligação Mudança Já, formada pelo Podemos e Cidadania.
De acordo com levantamento feito pelos motoristas, no ano de 2016 a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) arrecadou R$ 25.966.865,47 em multas. O número cresceu 39,27% no ano seguinte, 2017, chegando a R$ 36.165.003,38. Em 2018, o valor arrecadado em multas foi de R$ 69.724.632,96, 92,80% maior que o do ano anterior. Por fim, em 2019 a CTTU arrecadou R$ 98.208.610,33, um crescimento de 40,85% em relação a 2018.
Patrícia reiterou seu compromisso em averiguar onde está sendo investido o dinheiro arrecadado com as multas no Recife. “Nossa gestão vai abrir essa verdadeira caixa preta de multas. A fiscalização não pode ser um meio de aumentar a arrecadação do município. Vamos investigar para onde esse dinheiro está indo. A prefeitura deve se empenhar na educação no trânsito, fazer com que as infrações diminuam”, argumentou a delegada na reunião com os motoristas.
A categoria também quer locais próprios para o embarque e desembarque de passageiros dos veículos no aeroporto e em pontos comerciais e turísticos do Recife. Patrícia reforçou que pretende atender as demandas dos motoristas.
“Nossa gestão vai dar condições aos motoristas de aplicativo para trabalhar na nossa cidade. A mobilidade humana é um tema prioritário no nosso projeto. Temos coragem de mudar esse estado de coisas e vamos mudar. É por isso que nós representamos a verdadeira mudança”, disse Patrícia.




Paulo Câmara surfa na inércia da oposição 
A Lei do Retrocesso quer acabar com o Uber
PSDB não tem força pra lançar candidato em 2018
O presidente da Câmara de Olinda, vereador Jorge Federal participou de Audiência Pública no Senado Federal, que discutiu regulamentação de serviços de transporte remunerado individual por meio de aplicativos como Uber, 99, Cabify, entre outros.
Brasília, 20/09/17 – Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) apresentou hoje (20), no Senado, requerimento para que a Casa analise e vote, em regime de urgência, a regulamentação nacional do transporte remunerado privado de passageiros e de aplicativos relacionados a este tipo de serviço, como o Uber e os taxis convencionais, entre outros. O pedido do senador foi formalizado durante audiência pública conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), de Assuntos Sociais (CAS), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviço de Infraestrutura (CI) do Senado que, nesta quarta-feira, debateram três proposições sobre este tema: o PLC 28/2017 – originário da Câmara por iniciativa do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e que encontra-se em estágio de tramitação mais avançado no Congresso Nacional – e os projetos de lei do Senado (PLSs) 530/2015, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), e 726/2015, proposto pelo senador Lasier Martins (PSD-RS).
O termo disrupção vem sendo utilizado mundo afora pelas empresas, sobretudo as multinacionais, que reavaliam seus modelos de negócios para se adaptar as evoluções tecnológicas e humanas e continuar sobrevivendo. Na política e mais precisamente no Brasil, o termo disrupção nunca foi tão pertinente, pois o estado brasileiro deu mostras que é gigante, oneroso e ineficiente. A evolução tecnológica fez com que abdicássemos do telefone fixo para que utilizássemos o celular, que com seus avanços fortalecidos pela internet, permitiu que tivéssemos na palma da mão bancos, hotéis, serviço de transporte, transmissão de mensagens, dentre outros que acabaram ou aprimoraram diversos serviços ofertados antigamente.