
Retardatária, Raquel Lyra será confirmada pelo PSDB na disputa
Um dos quadros mais qualificados de Pernambuco, com quatro mandatos conquistados, dois como deputada estadual e dois como prefeita de Caruaru, Raquel Lyra frequentemente tem sido questionada pela classe política se irá mesmo ter coragem de renunciar ao cargo de prefeita para disputar o Palácio do Campo das Princesas em outubro.
Após ter sua postulação questionada pela falta de um posicionamento claro com vistas as eleições, Raquel Lyra será oficializada como pré-candidata ao governo de Pernambuco nos próximos dias. Ao menos é o que promete o presidente nacional do PSDB, o ex-ministro Bruno Araujo.
De acordo com Bruno, o PSDB realizará uma reunião na próxima semana apresentando uma radiografia do partido nos estados, e os tucanos, segundo o dirigente, terá candidatos em estados importantes. Sobre Pernambuco, Bruno falou de candidaturas importantes no Nordeste, em especial no seu estado natal, que teria segundo ele uma jovem prefeita, brilhante e admirada pelo partido, sobrinha do ex-ministro Fernando Lyra e com uma candidatura viável.
A fala de Bruno acontece logo após pairarem dúvidas sobre a disposição da tucana de deixar a prefeitura de Caruaru em abril para aventurar-se na disputa. Dentre todos os postulantes da oposição, Raquel é a que menos se movimenta e praticamente não falou sobre a possibilidade de candidatar-se ao cargo de Paulo Câmara em outubro. É provável que com a fala de Bruno, Raquel tome uma postura mais clara sobre sua intenção de ser candidata e neutralizar qualquer dúvida sobre a sua disposição de apresentar um projeto para Pernambuco.
Convenção – Presidente do PDT de Pernambuco e líder da bancada na Câmara, o deputado federal Wolney Queiroz participa nesta sexta-feira da Convenção Nacional do partido, que ocorre de maneira 100% eletrônica por conta da Covid. Os trabalhistas vão oficializar a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, além de eleger uma nova comissão executiva nacional.
Na trave – Em 2014, quando havia a disputa interna do PSB para a escolha do candidato a governador, diversos nomes estavam cotados para ser o nome para a sucessão de Eduardo Campos. O nome de Danilo Cabral chegou a ser considerado, mas acabou inviabilizado por uma articulação que envolveu à época os falecidos Guilherme Uchôa e Ettore Labanca, que tinham força junto a Eduardo e a escolha acabou recaindo sobre Paulo Câmara.
Chances – Passados oito anos daquele episódio, Danilo Cabral novamente chega em vias de ser o escolhido para disputar o Palácio do Campo das Princesas. Danilo está no terceiro mandato como deputado federal, foi secretário de Educação e Planejamento nas gestões do PSB. Danilo também foi vereador do Recife, cujo chefe de gabinete foi o seu colega de TCE e hoje governador Paulo Câmara.
Filiação – Poucos meses depois de oficializar sua filiação ao Podemos e se tornar pré-candidato a presidente, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, poderá trocar de partido e se filiar ao União Brasil para disputar o Palácio do Planalto em outubro. Inclusive a filiação seria com a anuência e apoio do próprio Podemos.
Inocente quer saber – Raquel Lyra estava com medo de ser candidata a governadora?







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A baixa execução orçamentária do programa Educação Conectada, do governo federal, levou o deputado federal Danilo Cabral (PSB) a solicitar informações ao Ministério da Educação. Apesar de o MEC ter anunciado que 70 mil escolas seriam beneficiadas com dinheiro federal para instalar conexão à internet em 2019, com o investimento de R$ 224 milhões, somente 16% desse total foram pagos. Segundo o parlamentar, é importante saber se o programa continua travado.
Com a possibilidade de o novo Fundeb entrar na pauta de votação da Câmara dos Deputados nesta semana, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) destaca a necessidade de mobilizar a sociedade não só para garantir a votação da PEC 15/15, mas também a aprovação do relatório da deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). A proposta prevê, além da constitucionalização do Fundeb, dobrar a participação da União de 10% para 20% na composição do fundo até 2026.