Nascido na cidade de Águas Belas em 1870, Sérgio Teixeira Lins de Barros Loreto começou sua carreira como funcionário dos Correios através de concurso público. Em 1892 bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, ao concluir o curso, transferiu-se para o Espírito Santo a convite de um irmão.
Naquele estado foi promotor, chefe de polícia e procurador-geral, até que foi demitido e mudou-se para o Rio de Janeiro onde decidiu advogar. Novamente presta concurso público e assume o cargo de juiz federal no Espírito Santo, de volta à capital capixaba em 1904.
No ano seguinte, desejoso de voltar a sua terra natal, Sérgio Loreto decide prestar concurso para o mesmo cargo de juiz federal, sendo que em nosso estado, e acaba aprovado em 1905. De volta a Pernambuco como juiz federal, Sérgio Loreto se viu diante de uma crise em 1922.
O gatilho da crise foi a morte do então presidente de Pernambuco, cargo que equivalia ao de governador na época, José Rufino Bezerra Cavalcanti. Tão logo faleceu José Rufino em março daquele ano, se deflagrou a eleição para o cargo. A disputa aconteceu entre o senador José Henrique Carneiro da Cunha, apoiado pelo também senador Manuel Borba, contra o candidato oposicionista Eduardo de Lima Castro.
A eleição ocorreu sem maiores problemas e teve como vitorioso o senador Carneiro da Cunha, porém a oposição contestou o resultado do pleito, acusando de fraude no processo eleitoral, com desordens de todos os lados. Com a temperatura elevada, Pernambuco sofreu um risco real de intervenção, o que acabou acalmando os ânimos e a busca por um tercius.
Promovendo a paz entre os dois lados, Sérgio Loreto acabou escolhido para evitar a intervenção no estado e foi empossado em 18 de outubro de 1922. No início do governo, muitos apostavam na sua inexperiência política, e queriam dar pitacos no governo, porém Loreto tomou as rédeas da situação e começou a imprimir sua marca como presidente de Pernambuco.
Sua plataforma, além de conter zelo com a coisa pública, tinha também diretrizes bem fundamentadas, e para prefeito do Recife nomeou o engenheiro Antônio de Góis Cavalcanti, dando-lhe carta branca para desempenhar as funções necessárias.
Houve a conclusão do Quartel do Derby, com a construção da Praça do Derby, construíram e iluminaram ruas da cidade, concluíram a Ponte do Pina e iniciaram a construção da Avenida Boa Viagem. Ainda no Recife, o governo construiu ou reparou armazéns do cais, de modo a possibilitar a entrada de grandes navios.
As ações do governo Sérgio Loreto não se restringiram à capital, no tocante ao abastecimento d’água, criou a segunda linha do Grujaú, e iniciou a construção do Palácio da Justiça. Na Saúde, confiou o cargo ao genro Amauri de Medeiros, que fez diversas ações de higiene e melhoramento da saúde dos pernambucanos. Na infraestrutura construiu estradas em diversas cidades como Floresta, Salgueiro, Cabrobó e Ouricuri.
Ao término do seu mandato em outubro de 1926, Loreto passou o cargo para o presidente da Câmara à época, Julio Belo, que faria uma transição para Estácio Coimbra, que assumiria o cargo. Em 1927, Sérgio Loreto, eleito deputado federal, assumiu seu mandato, até a revolução de 1930, quando decidiu abandonar a política.
Em 6 de março de 1937, Sérgio Loreto encerrava uma trajetória de alguém que promoveu o desenvolvimento do Recife e de Pernambuco, sendo um importante canal para evitar intervenções em nosso estado. Seus feitos perduram até hoje e seu legado está marcado na história do nosso estado como um dos importantes homens públicos que desempenharam bem suas funções.



Nascido em Nazaré da Mata em 1916, Paulo Pessoa Guerra iniciou sua trajetória profissional em 1935 quando ingressou na Faculdade de Direito do Recife, vindo a bacharelar-se em 1939. No ano de 1938, já sob a vigência do Estado Novo liderado por Getúlio Vargas, é nomeado prefeito de Orobó pelo interventor Agamenon Magalhães em 1939, já em 1940 é nomeado para o cargo de prefeito de Bezerros.
Nascido em 10 de setembro de 1899 em Vitória de Santo Antão, João Cleofas de Oliveira iniciou sua vida acadêmica na Escola Livre de Engenharia de Pernambuco, única opção que existia na época ao curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife, transferindo-se para a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, vindo a se graduar em 1920. Nesta época o Rio de Janeiro era o Distrito Federal e a capital do país.

Nascida em Garanhuns no ano de 1936, Maria Cristina de Lima Tavares Correia graduou-se em línguas neolatinas na Faculdade de Filosofia do Recife em 1955, porém decidiu exercer a carreira de jornalista atuando em dois dos principais jornais de Pernambuco, o Jornal do Commercio e o Diário de Pernambuco.

Nascido na cidade de Guarabira, na vizinha Paraíba, em 1916, Augusto da Silva Lucena era parente de Henrique Pereira de Lucena, o Barão de Lucena, que no período imperial presidiu algumas províncias e foi deputado-geral, e já no período republicano foi ministro da Agricultura e da Fazenda no governo do Marechal Deodoro da Fonseca e posteriormente ministro do Supremo Tribunal Federal.
Nascido no Recife em 15 de abril de 1915, Pelópidas Silveira formou-se em engenharia pela Escola de Engenharia de Pernambuco, formando-se em 1935 e atuando no setor como assistente. Pelópidas participou da criação do Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco (ITP), em 1943.


Nascido no Recife em 5 de setembro de 1931, Marcos de Barros Freire iniciou sua sua vida pública na política estudantil quando era aluno da Faculdade de Direito do Recife, vindo a concluir o curso em 1955. Naquele mesmo ano, tornou-se oficial de gabinete do então prefeito do Recife Djair Brindeiro. Já na gestão de Pelópidas da Silveira, Marcos Freire exerceu diversos cargos, dentre eles o de chefe de gabinete do prefeito, continuando na prefeitura durante a gestão de Miguel Arraes.




Nascido em 21 de julho de 1940, Marco Antônio de Oliveira Maciel herdou o gosto pela política do pai, José do Rego Maciel, que foi deputado federal por Pernambuco entre 1955 e 1959. Marco Maciel ingressou na Faculdade de Direito do Recife, concluindo seu curso em 1963, mas foi lá que iniciou sua trajetória política sendo presidente do DCE e posteriormente da União dos Estudantes de Pernambuco. A atuação de Maciel se notabilizou por contrapor a narrativa de esquerda da União Nacional dos Estudantes, chegando a desligar-se dela com um manifesto público.




Nascido em Vila Bela, hoje Serra Talhada, em 5 de novembro de 1893, Agamenon Sérgio de Godoy Magalhães foi herdeiro de importantes personalidades da política pernambucana. Tetraneto de Agostinho Nunes de Magalhães, colonizador português que fundou a cidade de Serra Talhada e filho do juiz e deputado estadual Sérgio Nunes Magalhães, o que aguçou seu desejo de ingressar na política.

Nascido no Recife em 1938, Fernando Soares Lyra formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Caruaru. Filho de João Lyra Filho, que foi deputado federal e prefeito de Caruaru, Fernando começou sua vida pública como deputado estadual em 1966, quando tentou pelo MDB seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco aos 28 anos de idade.