Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de fevereiro de 2022 2.476 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

PSD ganha força para ser chapa alternativa da Frente Popular 

Daqui a menos de trinta dias, mais precisamente no dia 2 de março, se iniciará a janela partidária para mudança de legenda de quem tem mandato eletivo, no caso os deputados estaduais e deputados federais, cujo encerramento acontecerá no dia 2 de abril, data limite para o prazo de filiação de quem for disputar mandatos eletivos em 2022.

Na Frente Popular, há um consenso que muitos parlamentares, em especial os deputados federais, teriam dificuldades para ingressar na federação que terá PT, PSB, PCdoB e PV, em vias de se oficializar, uma vez que são apenas 26 vagas e dessas seriam oito mulheres, o que dificultaria abrigar todos os postulantes a mandato na Câmara dos Deputados.

Outro fator é que muitos parlamentares teriam dificuldade de migrar para a federação, haja vista que seus mandatos seriam extremamente engessados se porventura outro candidato que não seja Lula for eleito em outubro, em especial o atual presidente Jair Bolsonaro, o que representaria uma federação extremamente radical em oposição a Bolsonaro, e com isso muitos deputados que hoje são integrantes da Frente Popular e em Brasília votam com o Planalto, ficariam em situação desconfortável.

Havia uma dúvida entre MDB e PSD sobre quem poderia representar essa chapa alternativa, porém com os rumores de federação do MDB com União Brasil ou até mesmo o PSDB, o processo avança para que o PSD, aliado de primeira hora do PSB desde sua fundação em 2011, seja o destino dos parlamentares que teriam dificuldade de montar chapa.

O próprio dirigente do PSD, André de Paula, caso não seja candidato majoritário, teria sérias dificuldades de montar a chapa sozinho, e isso se repete para Raul Henry (MDB), Augusto Coutinho (Solidariedade), Sebastião Oliveira (Avante) e Wolney Queiroz (PDT), além de candidatos que teriam dificuldade de ingresso no PSB, então o partido de Gilberto Kassab poderia ser uma opção segura para que estes parlamentares ingressem na disputa de 2022 sem grandes riscos não só no sentido eleitoral como do exercício do mandato propriamente dito.

13º do Bolsa-Família – O governador Paulo Câmara anuncia, nesta segunda-feira, o pagamento do 13º salário para beneficiários do Bolsa Família de Pernambuco. O programa estadual é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ). Os detalhes serão repassados no Palácio do Campo das Princesas.

Encontro – Os prefeitos Miguel Coelho e Raquel Lyra, ambos pré-candidatos ao Palácio do Campo das Princesas, tiveram um encontro no último sábado. Apesar de não terem divulgado detalhes do que foi conversado, há rumores de que os dois sinalizaram pela manutenção de seus respectivos projetos.

Podemos – Hoje, no Mar Hotel, a partir das 14 horas, o prefeito Miguel Coelho receberá oficialmente o apoio do Podemos a sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco, o ato contará com a presença dos deputados federais Renata Abreu e Ricardo Teobaldo, presidentes nacional e estadual, respectivamente, do Podemos.

Inocente quer saber – André de Paula estará na chapa majoritária da Frente Popular como vice-governador ou senador?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de fevereiro de 2022 1.865 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Ricardo Stuckert

PT dá novo passo para selar aliança com o PSB 

Após o governador Paulo Câmara visitar o ex-presidente Lula para comunicar a escolha do PSB pelo nome do deputado federal Danilo Cabral para disputar a sua sucessão, foi a vez do senador Humberto Costa ter um encontro com Lula e Gleisi Hoffmann para definir pela retirada da sua pré-candidatura ao Palácio do Campo das Princesas, cujo anúncio aconteceu na tarde de ontem.

Os movimentos convergem para o que já estava dentro do script para consolidar a aliança entre PT e PSB em torno do deputado Danilo Cabral, cabendo ao senador Humberto Costa uma função de relevo na campanha presidencial de Lula, em especial no Nordeste, e também na própria postulação do PSB ao Palácio do Campo das Princesas, devido a sua importância política para a Frente Popular.

Com a definição pela aliança entre PT e PSB, caberá agora ao Partido dos Trabalhadores a incumbência de decidir qual seria sua vaga na chapa majoritária, vice-governador ou senador, e fazer essa construção com o conjunto de forças da Frente Popular para que o escolhido seja bem recebido pelos demais partidos da coligação liderada pelo PSB.

A consolidação da aliança entre PT e PSB e a presença dos dois partidos na chapa majoritária atreladas à força de Lula em Pernambuco são ativos importantes para que a Frente Popular apresente um projeto competitivo e capaz de manter a série de vitórias de candidatos do PSB iniciada em 2006 com a chegada de Eduardo Campos ao Palácio do Campo das Princesas.

Federações – O STF começou a julgar a ação que questiona a formação de federações partidárias. O julgamento prosseguirá na semana que vem, com o voto do relator Roberto Barroso. O plenário do STF vai decidir se referenda a liminar do ministro Barroso, que determinou que as federações “obtenham registro de estatuto até seis meses antes das eleições”. O MPF se manifestou pela constitucionalidade, dizendo que é “uma sábia solução legislativa do processo, longo e gradual, de redução do espectro partidário”.

Prova – A votação nas eleições também servirá como prova de vida para os aposentados do INSS. O órgão publicou nesta quinta (3) portaria com as mudanças nas regras para aposentados, pensionistas e outros beneficiários. O procedimento será automático, por meio do cruzamento de informações de bases de dados.

Contas – O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou as contas de campanha do atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), nas eleições de 2016, determinando ao gestor a devolução de R$ 2,2 milhões ao erário público. Kalil não comprovou a origem de recursos usados em campanha, segundo a Justiça Eleitoral.

Estratégia – O pré-candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho, segue buscando consolidar sua presença na RMR. O gestor petrolinense espalhou outdoors com a aprovação  obtida na pesquisa Ipespe divulgada pela Folha de Pernambuco que lhe confere 88% de aprovação na sua cidade.

Filiação – O vice-presidente general Hamilton Mourão poderá oficializar sua filiação ao Republicanos para disputar algum cargo eletivo em outubro. No radar, reeleição, senador ou governador.

Inocente quer saber – Sergio Moro ajuda ou atrapalha seu candidato a governador em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 4 de fevereiro de 2022 244 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Fernando da Hora/Divulgação

Movimentos colocam dúvidas sobre projeto de Miguel Coelho no União Brasil 

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, oficializou o ingresso no Democratas em setembro de 2021 em ato festivo na capital pernambucana, poucos dias depois o partido anunciou a fusão com o PSL para a criação do União Brasil, uma espécie de superpotência partidária para as eleições de 2022. Naquela ocasião, Miguel não contou com a presença do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, o que deixou muita gente cética quanto ao envolvimento do parlamentar no projeto do prefeito petrolinense.

Passados quase cinco meses daquele ato, o União Brasil está em vias de ser oficializado pelo TSE, após cumprir os trâmites legais, porém a dúvida sobre a manutenção do projeto de Miguel Coelho de ser candidato a governador pelo partido permaneceu e se agravou esta semana com dois movimentos. O primeiro foi a reunião de Luciano Bivar com o governador Paulo Câmara no Palácio do Campo das Princesas na última segunda-feira, que aumentou os rumores na classe política de que o União Brasil pudesse formalizar uma aliança com o PSB, o segundo movimento se deu ontem, com o anúncio de um ato do Podemos em apoio à postulação de Miguel ao governo de Pernambuco.

Ora, o apoio do Podemos seria natural se primeiro houvesse o anúncio formal da pré-candidatura de Miguel Coelho por parte do União Brasil, mas quando o próprio partido do postulante não faz esse anúncio e cabe a um segundo partido fazê-lo, reforça dois tipos de rumores, o primeiro de que Miguel poderá mesmo não ser candidato pelo União Brasil, o segundo é que o gestor poderia se filiar ao Podemos para manter o seu projeto de chegar ao Palácio do Campo das Princesas vivo.

Há uma outra tese em curso, que seria a saída do deputado federal Fernando Filho e do ex-ministro Mendonça Filho, ambos do Democratas, para o Podemos, com o objetivo de serem candidatos à Câmara Federal pelo partido de Ricardo Teobaldo. Se materializada, a tese reforçaria a dúvida se o União Brasil manteria a pré-candidatura de Miguel Coelho a governador. É importante frisar que o projeto de Miguel pelo União Brasil com o apoio do Podemos tem um tamanho e uma perspectiva, devido a força da nova sigla, já pelo Podemos, o projeto teria outro tamanho e outra perspectiva, ambos menores para a disputa de outubro.

Lessa escreve livro -‘Chacina de Poção, a barbárie do Sítio Cafundó’. Esse é o título do livro escrito pelo deputado estadual Erick Lessa. A obra, editada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), detalha a investigação da morte de três conselheiros tutelares e uma mulher no município de Poção. O crime ocorreu em 2015 e gerou repercussão nacional. À época, Erick Lessa atuava como delegado de Polícia Civil e presidiu a investigação do caso.

Positivo – Decano da Câmara Municipal do Recife e ex-presidente da Casa, Eduardo Marques (PSB) testou positivo para a Covid-19. Vacinado com as três doses, Eduardo está apenas com sintomas leves, vai cumprir quarentena e participar das atividades parlamentares de forma remota.

Inocente quer saber – Danilo Cabral será anunciado na próxima semana pelo PSB?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de fevereiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Agência Senado

Luciano Bivar segue estratégico para desenho das eleições 

Pela terceira eleição seguida, o deputado federal Luciano Bivar está no centro das articulações da conjuntura de uma disputa majoritária, em 2018 através do seu PSL foi fundamental para direcionar a vitória de Jair Bolsonaro na disputa pela presidência da República. O então deputado federal vinha enfrentando dificuldades para ter a garantia da legenda para disputar o Planalto, enquanto Bivar tinha dúvidas se o seu partido superaria a cláusula de barreira. O casamento foi exitoso para as duas partes e não só Bolsonaro foi eleito como o PSL se tornou um dos maiores partidos do Brasil.

Na disputa pela prefeitura do Recife em 2020, o PSL vinha namorando com a pré-candidatura do deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), e havia uma clara disputa na oposição, a decisão do PSL de lançar Carlos Andrade Lima inviabilizou a permanência de Daniel no páreo e pulverizou a oposição em seis candidaturas, tirando a centro-direita do segundo turno.

Na sucessão de Paulo Câmara em 2022, em vias de oficializar o União Brasil, fruto da fusão entre PSL e Democratas, Luciano Bivar está novamente no centro das atenções, pois é presidente nacional do partido que tem a pré-candidatura de Miguel Coelho a governador, e na última segunda-feira almoçou com o governador Paulo Câmara no Palácio do Campo das Princesas, o encontro abriu uma série de especulações se o União Brasil manterá a postulação de Miguel ou se fará a travessia para a Frente Popular, e qualquer que seja a definição dada por Bivar, terá papel determinante no desenho da eleição para governador em outubro.

Credenciais – O deputado federal André de Paula (PSD), assim como seus colegas de Câmara dos Deputados que pleiteiam a vaga, está devidamente credenciado para representar a Frente Popular na disputa pelo Senado Federal. Dirigente de partido, seis mandatos na Câmara Federal, secretário de Agricultura e Cidades, e nenhuma mácula em sua trajetória. As críticas direcionadas ao fato de ter se aliado a esquerda por ser de origem de direita não se lastreiam na realidade nem possuem aderência perante a sociedade, haja vista que diversos políticos das mais variadas matizes ideológicas chegaram a se unir a figuras em outrora antagônicas e nunca foram crucificados por isso.

Fundão – Em parecer enviado ao STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou não haver inconstitucionalidade na emenda que incluiu na Lei de Diretrizes Orçamentárias a verba do fundão eleitoral. O dispositivo foi contestado pelo Partido Novo. Para Aras, a emenda seguiu todos os trâmites legais sem ofender regras ou princípios previstos na Constituição.

Firme – O prefeito de João Alfredo, Zé Martins, apesar de filiado ao PSB, disse estar bastante confiante no projeto de Miguel Coelho (União Brasil) como pré-candidato a governador de Pernambuco. Martins promete garantir uma expressiva vitória ao atual prefeito de Petrolina nas eleições de outubro em seu município.

Inocente quer saber – Quais políticos atualmente nunca mudaram de lado em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 31 de janeiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A importância de PP, PSD, MDB, PDT e Republicanos para a Frente Popular

O PSB possui uma hegemonia que completará dezesseis anos em Pernambuco com quatro vitórias para o Palácio do Campo das Princesas e três para a Prefeitura do Recife, mas as vitórias obtidas pelo partido se deram pelo conjunto de forças da Frente Popular e não necessariamente pelo apoio de um partido específico.

Nas vezes em que Miguel Arraes foi governador no período democrático, em 1986 e 1994, buscou nomes mais ao centro, garantindo ao seu projeto uma pluralidade política e ideológica, o mesmo aconteceu com Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos e Paulo Câmara, que tiveram em suas respectivas chapas nomes de posicionamentos até antagônicos.

É neste contexto que se insere a formação da chapa majoritária da Frente Popular nas eleições deste ano, cabendo ao PSB a necessidade de reconhecer a importância do PT para o êxito do seu projeto, garantindo-lhe espaço na chapa majoritária, mas sem desconsiderar o peso e a representatividade de PP, PSD, MDB, PDT e Republicanos, que têm legitimidade de figurar na composição majoritária tanto do ponto de vista político quanto eleitoral, uma vez que todos esses partidos possuem cerca de 30 parlamentares na Câmara dos Deputados, garantindo ao projeto liderado pelo PSB a competitividade necessária para a disputa de outubro.

Portanto, na composição da chapa majoritária da Frente Popular, ainda que seja muito importante a presença do PT, o PSB não poderá negligenciar a possibilidade de ter um desses partidos extremamente representativos em um dos três cargos que estarão em jogo na disputa de outubro.

Fora – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que recentemente filiou-se ao PSD, já admite reservadamente que não será candidato à presidência da República nas eleições deste ano. Com apenas 1% nas pesquisas, Pacheco percebeu que não tinha viabilidade eleitoral, o que facilita um entendimento do PSD de Gilberto Kassab com a postulação do ex-presidente Lula.

Reeleição – Outro que também pode sair da disputa pelo Palácio do Planalto é o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que figura com apenas 2% em todas as pesquisas mesmo sendo governador do maior estado da federação. Ele teve uma melhora de sua avaliação junto ao eleitorado paulista, o que poderia justificar uma tentativa de reeleição em vez de aventurar-se na disputa presidencial.

Candidato – Por falar em São Paulo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, será candidato a governador de São Paulo pelo PL com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Tarcísio tem feito um grande trabalho na sua pasta, sendo bastante elogiado até pelos adversários do presidente Jair Bolsonaro, o que o credencia para tentar o Palácio dos Bandeirantes em outubro.

Destino – O MDB, presidido pelo deputado federal Raul Henry, poderá ser o destino do deputado federal Augusto Coutinho, que atualmente encontra-se no Solidariedade. Coutinho só migrará de sigla se não conseguir montar chapa no seu atual partido.

Inocente quer saber – Qual partido mais ao centro será contemplado na majoritária da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 21 de janeiro de 2022 2.022 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Divulgação

Retardatária, Raquel Lyra será confirmada pelo PSDB na disputa 

Um dos quadros mais qualificados de Pernambuco, com quatro mandatos conquistados, dois como deputada estadual e dois como prefeita de Caruaru, Raquel Lyra frequentemente tem sido questionada pela classe política se irá mesmo ter coragem de renunciar ao cargo de prefeita para disputar o Palácio do Campo das Princesas em outubro.

Após ter sua postulação questionada pela falta de um posicionamento claro com vistas as eleições, Raquel Lyra será oficializada como pré-candidata ao governo de Pernambuco nos próximos dias. Ao menos é o que promete o presidente nacional do PSDB, o ex-ministro Bruno Araujo.

De acordo com Bruno, o PSDB realizará uma reunião na próxima semana apresentando uma radiografia do partido nos estados, e os tucanos, segundo o dirigente, terá candidatos em estados importantes. Sobre Pernambuco, Bruno falou de candidaturas importantes no Nordeste, em especial no seu estado natal, que teria segundo ele uma jovem prefeita, brilhante e admirada pelo partido, sobrinha do ex-ministro Fernando Lyra e com uma candidatura viável.

A fala de Bruno acontece logo após pairarem dúvidas sobre a disposição da tucana de deixar a prefeitura de Caruaru em abril para aventurar-se na disputa. Dentre todos os postulantes da oposição, Raquel é a que menos se movimenta e praticamente não falou sobre a possibilidade de candidatar-se ao cargo de Paulo Câmara em outubro. É provável que com a fala de Bruno, Raquel tome uma postura mais clara sobre sua intenção de ser candidata e neutralizar qualquer dúvida sobre a sua disposição de apresentar um projeto para Pernambuco.

Convenção – Presidente do PDT de Pernambuco e líder da bancada na Câmara, o deputado federal Wolney Queiroz participa nesta sexta-feira da Convenção Nacional do partido, que ocorre de maneira 100% eletrônica por conta da Covid. Os trabalhistas vão oficializar a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, além de eleger uma nova comissão executiva nacional.

Na trave – Em 2014, quando havia a disputa interna do PSB para a escolha do candidato a governador, diversos nomes estavam cotados para ser o nome para a sucessão de Eduardo Campos. O nome de Danilo Cabral chegou a ser considerado, mas acabou inviabilizado por uma articulação que envolveu à época os falecidos Guilherme Uchôa e Ettore Labanca, que tinham força junto a Eduardo e a escolha acabou recaindo sobre Paulo Câmara.

Chances – Passados oito anos daquele episódio, Danilo Cabral novamente chega em vias de ser o escolhido para disputar o Palácio do Campo das Princesas. Danilo está no terceiro mandato como deputado federal, foi secretário de Educação e Planejamento nas gestões do PSB. Danilo também foi vereador do Recife, cujo chefe de gabinete foi o seu colega de TCE e hoje governador Paulo Câmara.

Filiação – Poucos meses depois de oficializar sua filiação ao Podemos e se tornar pré-candidato a presidente, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, poderá trocar de partido e se filiar ao União Brasil para disputar o Palácio do Planalto em outubro. Inclusive a filiação seria com a anuência e apoio do próprio Podemos.

Inocente quer saber – Raquel Lyra estava com medo de ser candidata a governadora?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de janeiro de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Lula sinaliza para aliança com o PSB em Pernambuco 

Em vias de oficializarem o destino dos partidos com vistas às eleições de outubro, as lideranças da Frente Popular começam a emitir sinais de que PSB e PT marcharão juntos, tanto no âmbito nacional, quanto no local. Principal liderança do PSB de Pernambuco, o governador Paulo Câmara afirmou que discussões sobre questões locais não deveriam ser óbice à unidade entre os dois partidos no âmbito nacional em busca de um projeto maior.

Ontem foi a vez do ex-presidente Lula, durante conversa com blogueiros progressistas, fazer um aceno ao PSB de Pernambuco ao reconhecer publicamente a prerrogativa dos socialistas em indicar o candidato a governador. Lula foi mais além ao elogiar o senador Humberto Costa e afirmar que ele é muito leal ao PSB e se o PSB decidir ter candidato a governador, Humberto estará fora do jogo.

Os acenos mútuos entre Lula e Paulo Câmara sinalizam para uma sinergia que deverá consolidar a aliança entre PT e PSB em Pernambuco, e aquele que tiver a benção do governador para ser o seu candidato prontamente terá o endosso de Lula e de Humberto. Evidentemente que a contrapartida é o apoio nacional do PSB ao projeto presidencial de Lula, e ao emitir este sinal, o ex-presidente faz um afago ao principal estado que detém o controle nacional do PSB.

Preocupação – Faltando menos de 90 dias para a definição do prazo de filiação partidária, parlamentares já vão as contas e chegam a conclusão que apenas seis partidos em Pernambuco possuem segurança de eleger deputados federais, são eles: PSB, PT, PP, PL, Republicanos e União Brasil. O MDB poderá ser o sétimo se houver uma força-tarefa na Frente Popular no sentido de viabilizar suas chapas proporcionais.

Sem problemas – O ex-presidente Lula afirmou que não há nenhum problema em ter o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como seu vice nas eleições deste ano. Lula disse que apesar de Alckmin ter um histórico tucano, ele é do PSDB de Mário Covas e José Serra e não de João Doria, que segundo Lula, não representa as lideranças históricas do PSDB.

Encontro – O pré-candidato a governador de Pernambuco, Miguel Coelho (União Brasil), esteve reunido com o deputado federal Ricardo Teobaldo, presidente estadual do Podemos. Na pauta, discussões sobre a estratégia do projeto do União Brasil para disputar o Palácio do Campo das Princesas em outubro. Teobaldo é um dos principais aliados de Miguel e tem contribuído efetivamente para o êxito do projeto do prefeito de Petrolina na disputa deste ano.

Funil – Há quem aposte que a decisão do PSB sobre o candidato da Frente Popular para o governo de Pernambuco teria afunilado para Danilo Cabral e José Neto, o primeiro teria a simpatia do núcleo histórico socialista, enquanto o segundo seria o nome do coração de Paulo Câmara, que deverá continuar no cargo até o final do mandato e pilotar a sua sucessão.

Inocente quer saber – Quem é melhor candidato para o PSB vencer a eleição, Danilo Cabral ou Zé Neto?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de janeiro de 2022 2.221 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Divulgação

Eduardo da Fonte no páreo para o Senado 

No quarto mandato como deputado federal, Eduardo da Fonte comanda um dos partidos mais importantes da Frente Popular, o PP, não só pelo seu robusto tempo de televisão, como também por ser a maior bancada da Assembleia Legislativa de Pernambuco com onze deputados, mesmo número do PSB.

Desde 2006, quando Eduardo Campos elegeu-se pela primeira vez governador de Pernambuco, que o PP integra a Frente Popular, tendo apoiado a sua reeleição em 2010 e as duas eleições de Paulo Câmara entre 2014 e 2018. Nas quatro ocasiões, o PP acabou não emplacando vaga na majoritária mas teve papel importante nas vitórias do PSB em Pernambuco.

O parlamentar está na disputa interna da Frente Popular pela vaga ao Senado Federal e tem uma série de ativos na tentativa de ser confirmado como majoritário na coligação liderada pelo PSB. No plano nacional, o PP formalizará apoio à reeleição de Jair Bolsonaro, inclusive com grande probabilidade de indicar o vice, então a dissidência do diretório estadual de Pernambuco para apoiar Lula poderá ser um ativo inclusive no âmbito nacional, pois estará emitindo um sinal de divisão num dos partidos mais importantes da coalizão bolsonarista e num estado extremamente importante para Lula.

O nome de Eduardo da Fonte sempre esteve na bolsa de apostas para o Senado Federal pela Frente Popular, mas nos últimos dias o presidente estadual do Partido Progressista intensificou as articulações no sentido de convencer não só o PSB e o PT como outros partidos da coligação socialista para ser o escolhido para a Câmara Alta em outubro.

Geraldo Julio – Pela primeira vez, o governador Paulo Câmara falou sobre a decisão do secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, de não ser candidato a sua sucessão em outubro. De acordo com o governador, o ex-prefeito do Recife pediu para não ser colocado como opção para a disputa, afunilando a escolha para os deputados federais Danilo Cabral e Tadeu Alencar e o secretário da Casa Civil, José Francisco Neto.

Perfil – O governador também falou do perfil do candidato, evidenciando que pretende escolher um nome com capacidade administrativa comprovada mas que também tenha experiência política. Apesar de alguns interpretarem como óbice à escolha de José Francisco Neto, um aliado do governador sublinha que a passagem pela Casa Civil por três anos sem qualquer tipo de aresta aponta para a experiência política de Zé Neto para tentar suceder Paulo Câmara em outubro.

Consórcio – O governador Paulo Câmara foi empossado como presidente do Consórcio Nordeste em substituição ao governador do Piauí, Wellington Dias. A escolha consolida o protagonismo regional exercido pelo governador de Pernambuco ao longo dos seus sete anos de mandato.

Alternativa – Caso não integre a chapa majoritária da Frente Popular, o deputado federal Wolney Queiroz poderá levar o PDT a apoiar a pré-candidatura de Miguel Coelho (União Brasil) a governador. Levando o robusto tempo de televisão do PDT, Wolney chegaria na condição de postulante majoritário, podendo disputar o Senado na chapa do prefeito de Petrolina.

Inocente quer saber – Quem tem mais chances de ser o senador da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de janeiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Sérgio Maranhão 

A esfinge pouco decifrável chamada Raquel Lyra 

Na mitologia grega, a esfinge era considerada um monstro fabuloso e lendário com garras e cauda de leão, mas com cabeça e busto humano, enigmática e devorava quem não a conseguisse decifrar. Trazendo para os dias de hoje, uma esfinge é alguém misteriosa que pouco fala e de quem pouco se sabe.

As características de uma esfinge representam muito bem a postura adotada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que pouco fala sobre o seu futuro político e não emite quase nenhum sinal sobre seus próximos movimentos. A postura discreta de Raquel não é novidade, talvez pelo perfil de delegada federal e procuradora estadual antes de ingressar na política, a prefeita de Caruaru tenha por natureza essa característica bastante peculiar para quem atua na vida pública.

Considerada pela classe política, inclusive por alguns governistas, o nome mais competitivo da oposição na disputa pelo governo de Pernambuco este ano, e até mesmo para alguns, a única capaz de surpreender na disputa e talvez impor uma derrota ao PSB na eleição de outubro, Raquel Lyra é tão discreta que abre um precedente para que muitos desacreditem da sua disposição de deixar a prefeitura de Caruaru em abril para tentar o Palácio do Campo das Princesas.

Além da brilhante trajetória no serviço público, existem alguns atributos que justificam sua candidatura a governadora em outubro, como a demanda da sociedade por uma participação feminina mais efetiva na política, bem como pelo seu perfil mais ao centro, de já ter integrado o PSB e não ter se aliado ao presidente Jair Bolsonaro, seria mais difícil imputá-la a pecha de bolsonarista, o que facilitaria uma narrativa de sua candidatura para enfrentar o poderio da Frente Popular nas urnas.

Não há momento melhor para que ela possa deixar a prefeitura de Caruaru e disputar o governo de Pernambuco, reeleita com expressiva votação, presidente estadual de um dos maiores partidos da oposição, com autonomia para decidir sobre sua candidatura, Raquel dificilmente terá outra oportunidade de disputar a cadeira que seu pai, João Lyra Neto, chegou a ocupar, e ainda que não saia vitoriosa, estará consolidando a sua condição de quadro estadual para projetos futuros.

Mas enquanto Raquel não for mais incisiva sobre seu projeto, mesmo que mantenha certa cautela, estará sempre dando margem para interpretações de que lhe falta coragem para deixar a prefeitura de Caruaru e aventurar-se na disputa deste ano.

Danilo Cabral – A mídia nacional divulgou ontem a informação de que o deputado federal Danilo Cabral teria sido escolhido por Paulo Câmara para disputar a sua sucessão. Fontes palacianas refutam a informação e classificam como “perua”. Na avaliação de um parlamentar da Frente Popular em reserva, a divulgação desta informação tem por objetivo “queimar” Danilo Cabral e tirá-lo do processo.

Superintendente – O ex-prefeito de Paulista, Junior Matuto, foi nomeado como superintendente parlamentar na presidência da Alepe, atuando diretamente com o presidente Eriberto Medeiros. Nesta condição, Matuto deverá reforçar o projeto de Medeiros para as eleições deste ano.

Inocente quer saber – Quando Raquel Lyra será mais clara sobre sua pré-candidatura à governadora?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de janeiro de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Heudes Regis

O legítimo condutor da Frente Popular em 2022

Escolhido por Eduardo Campos em 2014 para disputar a sua sucessão, Paulo Câmara, então secretário da Fazenda, antes já tinha passado por Administração e Turismo entre 2007 e 2010, jamais pensou em disputar mandatos eletivos. De todos os postulantes à época, foi um dos poucos que nunca buscou a indicação, e provavelmente o seu perfil peculiar foi determinante para que Eduardo o lançasse ao Palácio do Campo das Princesas.

Entre agosto de 2014, época do fatídico acidente que vitimou Eduardo Campos, e janeiro deste ano, o então candidato e o hoje governador Paulo Câmara amadureceu de forma significativa. De um perfil discreto, mas firme em suas posições, Paulo chega ao último ano de seu governo como alguém que construiu o respeito não só no âmbito da Frente Popular como na própria classe política como um todo, que viu o bom gestor das secretarias de Eduardo Campos se transformar num governador que comandou Pernambuco em um de seus momentos mais desafiadores da história e deu conta do recado.

O caminho natural de todo bom governador que é reeleito e constrói um ciclo de oito anos, é trilhar o caminho de disputar o Senado Federal, casa conhecida popularmente como o céu na terra, seja pelo prestígio de um senador, seja pelo mandato de oito anos, e seria a opção mais plausível e extremamente legítima de Paulo Câmara se assim decidisse disputar.

Vale ressaltar que essa disputa pelo Senado pela falta de adversários competitivos e pela força da Frente Popular seria uma nomeação para Paulo Câmara, mas a partir do momento em que ele decide ficar até dezembro e abdicar de disputar a Câmara Alta, ele consolida a posição de condutor natural do processo.

Abrindo mão do Senado, Paulo Câmara estará ajudando ao conjunto de forças da Frente Popular, podendo viabilizar pelo menos três partidos contemplados na majoritária, sendo o PSB na cabeça de chapa, e outras duas legendas indicando o vice e o senador.

E por isso, Paulo tem toda justificativa de viabilizar o nome que achar mais pertinente, pois foi o governador certo para o momento difícil e na reta final do seu governo, com o êxito do Plano de Retomada com investimento na ordem de R$ 5 bilhões, terá condições de viabilizar o seu escolhido para a disputa de outubro.

Descrença – Na oposição, alguns integrantes dizem não acreditar na manutenção da pré-candidatura da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), ao governo de Pernambuco. Esses integrantes dizem em alto e bom som que Raquel não estará no páreo e que o candidato a governador do grupo será Miguel Coelho.

Aposta – Esses mesmos integrantes também dizem acreditar que Anderson Ferreira (PL) acabará aceitando disputar o Senado Federal na chapa encabeçada por Miguel Coelho, que contaria com o apoio do União Brasil, PSDB, PL, PTB, PSC, Podemos e Cidadania, configurando-se numa frente ampla e única de oposição para enfrentar a Frente Popular liderada pelo PSB em outubro.

Inocente quer saber – O PT prefere apoiar qual nome do PSB para disputar o governo de Pernambuco em outubro?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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