Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de janeiro de 2022 3 Comentários

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Chico Bezerra

Conjuntura nacional deve colocar Anderson na disputa para governador 

Com apenas doze anos de carreira eleitoral, Anderson Ferreira ostenta quatro mandatos eletivos, sendo dois como deputado federal e dois como prefeito de Jaboatão dos Guararapes. O gestor também é presidente estadual do PL, um dos maiores partidos do Brasil que recentemente se tornou o partido do presidente Jair Bolsonaro.

Nos últimos meses, o liberal foi um dos entusiastas do movimento Levanta Pernambuco ao lado da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e percorreu diversas regiões do estado defendendo um novo projeto político para Pernambuco a partir deste ano. Se não fosse a filiação de Bolsonaro ao PL, a aliança entre Anderson e Raquel poderia ser considerada prego batido e ponta virada, porém por causa da prefeita de Caruaru ser do partido de João Doria, também presidenciável e ferrenho opositor de Bolsonaro, essa aliança se torna difícil de execução no estado.

Então a conjuntura nacional deverá culminar na colocação de Anderson Ferreira no páreo para o Palácio do Campo das Princesas, antes ele tinha a opção de ser senador na chapa de Raquel Lyra, o que garantiria um palanque robusto e representativo para o presidente Jair Bolsonaro em Pernambuco. Caso seja candidato, Anderson contaria não só com a simpatia do eleitorado bolsonarista como também do eleitorado evangélico, que juntos podem garantir uma partida de 25% a 30% dos votos válidos já no primeiro turno a um candidato com o perfil do prefeito de Jaboatão.

A boa perspectiva de disputa deverá consolidar a postulação de Anderson, que entraria, assim como em 2016 na sua primeira disputa em Jaboatão, na condição de franco atirador, e poderia se tornar um candidato extremamente competitivo ao menos para a primeira etapa da disputa.

Coordenador – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araujo, aceitou o convite de João Doria e será o coordenador nacional da campanha tucana ao Palácio do Planalto. Bruno estava decidido a deixar a vida pública em junho, quando termina seu mandato como dirigente tucano, porém com a nova missão, deverá ficar na política ao menos até outubro, quando acontecerá o primeiro turno da eleição presidencial.

Visita – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cumprirá agenda nesta terça-feira em Pernambuco. Ele visitará o Procape e a Hemobras, em Goiana, e participará de um almoço na Fundação Altino Ventura no Recife. O ministro, que é paraibano, teve forte atuação durante o crescimento da vacinação no país, e está cotado para disputar um mandato na Paraíba em outubro.

Circulando – O deputado estadual Guilherme Uchoa Junior, que está aguardando a abertura da janela partidária em março para se filiar ao PSB, está cumprindo intensa agenda em diversas regiões do estado para ampliar suas bases na sua pré-candidatura a deputado federal. O parlamentar adiou em quatro anos sua ida para Brasília após a morte do seu pai em 2018, mas dessa vez tem tudo para ser um dos 25 eleitos na disputa deste ano.

Inocente quer saber – Quando haverá desistência entre os postulantes da terceira via no Brasil?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de janeiro de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Heudes Regis

O legítimo condutor da Frente Popular em 2022

Escolhido por Eduardo Campos em 2014 para disputar a sua sucessão, Paulo Câmara, então secretário da Fazenda, antes já tinha passado por Administração e Turismo entre 2007 e 2010, jamais pensou em disputar mandatos eletivos. De todos os postulantes à época, foi um dos poucos que nunca buscou a indicação, e provavelmente o seu perfil peculiar foi determinante para que Eduardo o lançasse ao Palácio do Campo das Princesas.

Entre agosto de 2014, época do fatídico acidente que vitimou Eduardo Campos, e janeiro deste ano, o então candidato e o hoje governador Paulo Câmara amadureceu de forma significativa. De um perfil discreto, mas firme em suas posições, Paulo chega ao último ano de seu governo como alguém que construiu o respeito não só no âmbito da Frente Popular como na própria classe política como um todo, que viu o bom gestor das secretarias de Eduardo Campos se transformar num governador que comandou Pernambuco em um de seus momentos mais desafiadores da história e deu conta do recado.

O caminho natural de todo bom governador que é reeleito e constrói um ciclo de oito anos, é trilhar o caminho de disputar o Senado Federal, casa conhecida popularmente como o céu na terra, seja pelo prestígio de um senador, seja pelo mandato de oito anos, e seria a opção mais plausível e extremamente legítima de Paulo Câmara se assim decidisse disputar.

Vale ressaltar que essa disputa pelo Senado pela falta de adversários competitivos e pela força da Frente Popular seria uma nomeação para Paulo Câmara, mas a partir do momento em que ele decide ficar até dezembro e abdicar de disputar a Câmara Alta, ele consolida a posição de condutor natural do processo.

Abrindo mão do Senado, Paulo Câmara estará ajudando ao conjunto de forças da Frente Popular, podendo viabilizar pelo menos três partidos contemplados na majoritária, sendo o PSB na cabeça de chapa, e outras duas legendas indicando o vice e o senador.

E por isso, Paulo tem toda justificativa de viabilizar o nome que achar mais pertinente, pois foi o governador certo para o momento difícil e na reta final do seu governo, com o êxito do Plano de Retomada com investimento na ordem de R$ 5 bilhões, terá condições de viabilizar o seu escolhido para a disputa de outubro.

Descrença – Na oposição, alguns integrantes dizem não acreditar na manutenção da pré-candidatura da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), ao governo de Pernambuco. Esses integrantes dizem em alto e bom som que Raquel não estará no páreo e que o candidato a governador do grupo será Miguel Coelho.

Aposta – Esses mesmos integrantes também dizem acreditar que Anderson Ferreira (PL) acabará aceitando disputar o Senado Federal na chapa encabeçada por Miguel Coelho, que contaria com o apoio do União Brasil, PSDB, PL, PTB, PSC, Podemos e Cidadania, configurando-se numa frente ampla e única de oposição para enfrentar a Frente Popular liderada pelo PSB em outubro.

Inocente quer saber – O PT prefere apoiar qual nome do PSB para disputar o governo de Pernambuco em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de janeiro de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

O desafio da direita em Pernambuco 

As eleições de 2022 possuem pelo menos quatro pré-candidatos a governador de Pernambuco no campo da centro-direita, além dos prefeitos Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB), a oposição tem o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto (PSC) colocado na disputa. É possível que até o momento da oficialização essas postulações sejam afuniladas para duas ou três candidaturas, mas independente do desafio de buscar uma unidade e um projeto competitivo, há um outro fator que advoga contra os postulantes de direita a governador: a história.

Desde a volta das eleições diretas para governador em 1982 até 2018, foram dez eleições. Em apenas duas ocasiões candidatos de direita venceram, Roberto Magalhães em 1982 derrotou Marcos Freire por uma diferença pequena. Naquela ocasião, Arraes voltara do exílio, tinha todas as condições de vencer a disputa, mas o MDB decidiu Freire que acabou derrotado por uma pequena margem.

A segunda ocasião foi em 1990, quando Jarbas Vasconcelos foi candidato sem o apoio irrestrito de Miguel Arraes, que decidiu ser candidato a deputado federal em vez de senador, Jarbas acabou derrotado por Joaquim Francisco. Coincidentemente, nas duas eleições Marco Maciel acabou vitorioso para o Senado.

Nas outras oito eleições, nomes com origem de esquerda acabaram vencendo, Miguel Arraes em 1986 e 1994, Jarbas Vasconcelos em 1998 e 2002, Eduardo Campos em 2006 e 2010 e Paulo Câmara em 2014 e 2018. Na ocasião da eleição de Jarbas em 1998, uma série de fatores beneficiariam o emedebista, que se aliou à direita e viu Miguel Arraes sucumbir ao escândalo dos precatórios. Naquele período ainda não havia muito forte a cultura da reeleição que se iniciara naquele pleito, e havia também um forte aparato do governo Fernando Henrique Cardoso que alavancou a candidatura de Jarbas.

Esses fatos históricos colocam mais dúvida sobre a viabilidade dos candidatos de centro-direita, levando em consideração o desgaste do presidente Jair Bolsonaro e a força de Lula em Pernambuco, que deverá estar no palanque da Frente Popular e reforçar a competitividade do candidato do PSB na disputa de outubro.

Prestigiada – A posse do conselheiro Ranilson Ramos como presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco acontecerá nesta segunda-feira no Centro Cultural Rossini Alves Couto, a partir das 10 horas. A posse deverá ser bastante prestigiada pela classe política pernambucana, a começar pelo governador Paulo Câmara e o presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros, que estarão presentes no evento.

Homenagem – O ex-presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, falecido em 2018, passou a dar nome à PE-041 que liga Carpina a Itapissuma. A proposição foi do deputado estadual Antonio Moraes (PP) que foi sancionada pelo governador Paulo Câmara. Guilherme marcou história na Casa Joaquim Nabuco como o seu mais longevo presidente e responsável pela modernização daquele poder legislativo com as obras que colocaram a Alepe como uma das assembleias legislativas mais modernas e estruturadas do país.

Força – Dentre os pré-candidatos do PSB a governador, há uma corrente socialista defendendo fortemente a postulação do deputado federal Tadeu Alencar, que por muito pouco não foi candidato a governador em 2014.

Inocente quer saber – Qual dos pré-candidatos da oposição a governador arquivará o projeto nos próximos meses?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de janeiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Brenda Alcântara/Folha de Pernambuco

Partidos correm contra o tempo para montar chapas proporcionais 

A eleição deste ano será marcada pelo fim das coligações proporcionais. Apesar do advento já não ter funcionado nas eleições municipais, o pleito de 2022 será o grande teste de fogo para partidos e parlamentares que querem manter os mandatos. Nas eleições de 2018, quando ainda contávamos com as coligações, apenas PT e Patriota elegeram representantes sem necessitar de coligações proporcionais, o PT elegeu Carlos Veras e Marília Arraes, enquanto o Patriota elegeu Pastor Eurico.

As outras 22 vagas foram ocupadas por deputados eleitos através de coligações, o que resultou em dezessete partidos representados na bancada federal, apenas PT, PP, PDT, PSB e Republicanos elegeram mais de um deputado federal, outros doze partidos ficaram com uma vaga cada. Com um quociente eleitoral de cerca de 180 mil votos em 2018, somente dois deputados foram eleitos com seus votos, João Campos e Marília Arraes, os dois mais votados daquele pleito, os demais eleitos dependeram dos votos dos seus partidos ou coligações.

Com o fim das coligações, partidos como PSD, MDB, PDT, Solidariedade, Podemos e Cidadania, que elegeram apenas um deputado federal ou terão apenas um parlamentar tentando reeleição, terão sérias dificuldades para renovar o mandato dos seus parlamentares, a não ser que passem a integrar alguma federação. A mesma lógica para deputado federal se repete para deputado estadual, e até abril, quando será encerrado o prazo de filiação, os parlamentares farão muitas contas para decidir os seus respectivos partidos para a eleição de outubro.

Insatisfação – Há uma reclamação generalizada da base do governo Bolsonaro com a ministra Flávia Arruda (Secretaria de Governo), em especial através de parlamentares do Partido Progressista, pelo fato de Flávia estar supostamente beneficiando integrantes do Senado em detrimento de parlamentares da Câmara Federal com a liberação de emendas. Esse tensionamento colocou em xeque a aliança entre PP e PL que deverá sustentar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Elogios – O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante entrevista à TV Nova Nordeste fez elogios ao prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, que é seu correligionário. De acordo com o presidente, Anderson é uma excepcional pessoa e um excelente nome para Pernambuco. Bolsonaro e Anderson foram deputados federais juntos entre 2011 e 2016, quando o pernambucano se elegeu prefeito.

Contrapartida – Apesar de ter feito elogios a Anderson, Bolsonaro sem citar nomes avaliou que não dá para disputar o cargo de governador de forma independente e sem a vinculação com o palanque nacional, “fica difícil fazer qualquer tipo de acordo”, afirmou o presidente, mandando o recado ao prefeito de Jaboatão que se quiser ser candidato majoritário pelo PL terá que lhe garantir palanque em Pernambuco.

Sem arestas – O secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Filho (PP), que é deputado estadual licenciado, está prestes a completar um ano à frente da pasta em fevereiro sem criar qualquer tipo de aresta com integrantes da base aliada do governador Paulo Câmara. Claudiano tem atendido demandas de parlamentares e prefeitos sem fazer qualquer distinção numa das pastas mais importantes do governo.

Inocente quer saber – Quais partidos serão o destino de parlamentares que não montarão chapas em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de janeiro de 2022 4 Comentários

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Sergio Francês/Divulgação

Tadeu diz que Paulo Câmara é o regente da sucessão e defende decisão em janeiro 

Um dos principais quadros do PSB de Pernambuco, o deputado federal Tadeu Alencar participou do Folha Política e fez avaliações sobre o cenário nacional e especialmente local. Dentre os assuntos, Tadeu disse ser favorável ao mecanismo da federação que tende a fortalecer o campo progressista e ajudar a eleger um presidente deste campo em outubro, mas sublinhou os poréns da federação, como o engessamento dos partidos integrantes do grupo para as eleições municipais de 2024, quando haveria dificuldades nas construções municipais sem poder levar em conta as peculiaridades locais.

Sobre o caso Clodoaldo, Tadeu disse não ter nenhum problema pessoal com o correligionário, muito pelo contrário, afirmou que o parlamentar é um grande quadro do PSB, mas algumas posturas adotadas por ele dificultaram a construção da sua candidatura a federal dentro das hostes socialistas. Apesar da celeuma, que teve o aval da executiva nacional a negativa de legenda para Clodoaldo disputar mandato na Câmara dos Deputados, Tadeu disse que compete ao diretório estadual deliberar sobre o tema e qualquer que seja o desfecho, será respeitado pelos integrantes do partido.

Já sobre a sucessão de Paulo Câmara, o deputado federal reforçou o sentimento já externalizado pelo governador de que a definição do nome aconteça até o final deste mês, e disse que Paulo será o regente desta escolha, e qualquer que seja a decisão, seja por um nome técnico ou um político, haverá o entendimento dentro do PSB para marchar unido com os demais partidos da Frente Popular para buscar uma nova vitória em outubro e garantir a manutenção do projeto de transformação de Pernambuco iniciado por Eduardo Campos em 2007 e continuado pelo atual governador.

Sem carnaval – O prefeito do Recife, João Campos, anunciou a não realização do carnaval de rua na cidade este ano. De acordo com a PCR, o avanço da variante ômicron impossibilitou a realização do evento, que também já tinha sido cancelado nas vizinhas Olinda e Jaboatão, pelos prefeitos Professor Lupercio e Anderson Ferreira, respectivamente.

Timing – Apesar de ter sido bastante criticado pela oposição por ter supostamente demorado a anunciar a decisão de não realizar o carnaval, o prefeito João Campos tinha que preparar alternativas à não-realização do evento, sobretudo para as agremiações carnavalescas que dependem fortemente da realização do evento para o seu próprio sustento. Não era pura e simplesmente cancelar o carnaval, era fundamental preparar condições para auxiliar os envolvidos no evento que pelo segundo ano consecutivo serão extremamente prejudicados, portanto, o timing do prefeito esteve todo tempo correto.

Pacto Pela Vida – O governador Paulo Câmara comanda, na manhã desta quinta-feira, a primeira reunião do Pacto Pela Vida de 2022, que irá analisar os dados do ano de 2021. Durante o encontro, o governador irá sancionar a lei que cria mais três Delegacias de Polícia de Prevenção e Repressão aos Crimes contra a Mulher. As delegacias serão instaladas em municípios da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Sertão.

Inocente quer saber – Como ficarão os eventos privados após o cancelamento do carnaval em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de janeiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Sérgio Lima/PODER 360

A interessante disputa pelo Senado Federal 

As eleições para o cargo de senador da República em Pernambuco ficaram marcadas pelo fato de ser uma disputa secundária em relação ao cargo de governador, algumas vezes considerada um prêmio de consolação para quem não conseguiu encabeçar a chapa na condição de governador. Nomes como Miguel Arraes e Eduardo Campos não quiseram disputar a Câmara Alta após o término de seus mandatos como governadores, tendo apenas Jarbas Vasconcelos ao concluir seus mandatos como governador decidido disputar e vencer a vaga pelo Senado Federal no já distante ano de 2006.

Em 1986, por exemplo, outra situação interessante. Então governador de Pernambuco, Roberto Magalhães renunciou para disputar uma das duas vagas naquela ocasião para o Senado Federal, mas acabou derrotado para Antonio Farias e Mansueto de Lavor, candidatos com o apoio de Miguel Arraes, que encabeçava a chapa para o Palácio do Campo das Princesas.

Apesar de historicamente não receber o valor devido em Pernambuco, um senador da República tem um grande papel em Brasília. Além dos oito anos de mandato, dobro de um deputado federal, um senador possui atribuições bastante interessantes como legislar sobre a nomeação de integrantes para diversas cortes, no âmbito das emendas parlamentares, os senadores possuem um montante maior do que os deputados federais, e outras atribuições que fazem com que muitos políticos sonhem em ocupar o Senado Federal.

Apesar de representar muito prestígio ser senador da República em Brasília, a disputa deste ano ainda está completamente aberta. O atual mandatário da vaga, Fernando Bezerra Coelho, não deverá ser candidato à reeleição para viabilizar a candidatura do seu filho Miguel a governador. O governador Paulo Câmara, também nome naturalíssimo e extremamente competitivo, poderá não renunciar ao cargo de governador para disputar o Senado em outubro, o que deixa a disputa bastante interessante.

De olho na vaga estariam os deputados federais André de Paula (PSD), Eduardo da Fonte (PP),  Silvio Costa Filho (Republicanos) e Wolney Queiroz (PDT), todos pela Frente Popular, enquanto pela oposição nomes como Armando Monteiro (PSDB), Anderson Ferreira (PL), Daniel Coelho (Cidadania) e Gilson Machado (PSC) não descartam tentar ocupar o Salão Azul a partir de 2023. Por ser historicamente uma disputa secundária em Pernambuco, a definição dos candidatos a senador deverá acontecer somente após a confirmação de quem disputará o Palácio do Campo das Princesas.

Salto – Os deputados estaduais Clodoaldo Magalhães (PSB), Guilherme Uchôa Junior (PSC), Lucas Ramos (PSB) e Teresa Leitão (PT) tentarão mandato na Câmara dos Deputados em outubro. Já o atual presidente da Alepe, Eriberto Medeiros (PP), ainda está indefinido quanto a esta possibilidade, porém poderá oficializar a tentativa. Todos possuem excelentes chances de vitória.

Dificuldade – Muitos partidos iniciam 2022 com muita preocupação para a montagem das chapas proporcionais. Em Pernambuco, apenas PSB, PT, PP e PL despontam com chances de eleger bancadas representativas, os demais terão que se reinventar para conseguir emplacar parlamentares na Assembleia Legislativa de Pernambuco e na Câmara dos Deputados em outubro.

Inocente quer saber – Quem possui as melhores condições de se eleger senador em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de janeiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

As credenciais dos aspirantes ao Palácio do Campo das Princesas 

O ano começa com a expectativa para as eleições gerais em outubro, em disputa os cargos de presidente, senador, governador, deputado federal e deputado estadual. 2022 completará dezesseis anos de hegemonia socialista em Pernambuco, iniciada em 2006 com a vitória de Eduardo Campos sobre Mendonça Filho no segundo turno por uma diferença de mais de um milhão de votos. Até o último pleito foram mais três vitórias socialistas, uma com o próprio Eduardo, reeleito em 2010 com mais de três milhões de votos, e duas com Paulo Câmara, eleito em 2014 e 2018 derrotando o mesmo adversário, Armando Monteiro.

Em 2022, uma dúvida ainda permeia o PSB sobre quem será o sucessor de Paulo Câmara para tentar manter a hegemonia, no páreo, os deputados federais Danilo Cabral e Tadeu Alencar e os secretários José Francisco Neto (Casa Civil) e Geraldo Julio (Desenvolvimento Econômico). O governador Paulo Câmara já afirmou que até o final do mês define o nome, e aquele que for o escolhido terá o apoio de uma robusta Frente Popular, fortalecida após a vitória de João Campos em 2020 na capital pernambucana.

Na oposição, quatro nomes atuam no sentido de disputar o Palácio do Campo das Princesas, os prefeitos Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB), e o ministro do Turismo, Gilson Machado (PSC) são as opções para a disputa de outubro. Enquanto Anderson e Raquel ensaiam entendimento, Miguel trabalha correndo por fora, e Gilson sonha em ser o nome de Bolsonaro em Pernambuco.

Todos possuem suas credenciais políticas, administrativas ou eleitorais para o jogo de outubro, e ao longo dos próximos meses a situação tende a se afunilar, a medida que as definições e as pesquisas qualitativas e quantitativas forem realizadas. Até abril, data para a desincompatibilização dos prefeitos, secretários e ministros, deveremos ter definições mais claras não só para os nomes para governador como também para senador.

Sinalização – O prefeito do Recife, João Campos, durante a missa de ação de graças no último dia 30, fez um gesto ao elogiar o secretário de Desenvolvimento Econômico e seu antecessor Geraldo Julio. A atitude de João foi interpretada como uma última tentativa em demover o ex-prefeito da ideia de não ser candidato a governador de Pernambuco nas eleições deste ano.

Clodoaldo Magalhães – Nos bastidores, existem diversas pessoas que apostam na reconciliação do deputado estadual Clodoaldo Magalhães com os integrantes do PSB, em especial os deputados federais. Se porventura prosperar o entendimento, ele poderá ser candidato pela sigla à Câmara dos Deputados em outubro deste ano.

Crescimento – Atualmente com dois deputados federais, Carlos Veras e Marília Arraes, o PT deverá ter um crescimento de 100% da sua bancada na Câmara dos Deputados em outubro. Além dos dois, que tentarão a reeleição, nomes como Odacy Amorim, Teresa Leitão, Osmar Ricardo e Liana Cirne tentarão mandato em Brasília de olho no voto de legenda do PT com a candidatura de Lula a presidente.

Inocente quer saber – Quem será o próximo governador de Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de dezembro de 2021 1 comentário

Coluna da Folha deste sábado

Os desafios da oposição em 2022

Faltando poucos dias para a conclusão do ano de 2021, e consequentemente a chegada do tão esperado ano eleitoral de 2022, a oposição em Pernambuco entrará no novo ano sob fortes incertezas quanto ao seu futuro. Na eleição de 2018, quando a Frente Popular foi novamente vitoriosa na reeleição de Paulo Câmara em primeiro turno, a oposição contava com os seguintes partidos: PSDB, PL, PSC, PSL, PTB, PRTB, PV, Podemos, Democratas, Cidadania, Republicanos e Avante. Naquela ocasião, Armando Monteiro foi candidato de uma oposição que reuniu 13 partidos em torno da sua candidatura, mas acabou perdendo em primeiro turno com 35,99% dos votos válidos.

Diferentemente de 2018, quando a oposição se uniu em torno de Armando Monteiro, em 2022 há grande possibilidade do mesmo grupo se fragmentar em até três candidaturas, mais do que isso, a oposição sofreu baixas importantes para a Frente Popular como o Avante, o PRTB, o PV, e o Republicanos, este último um partido extremamente relevante que levou para a base de sustentação do PSB dois deputados federais, Silvio Costa Filho e Ossesio Silva, e dois deputados estaduais, William Brigido e João Paulo Costa, enquanto o deputado estadual Marco Aurélio, que chegou a liderar a oposição, passou a integrar a base governista.

Em outras palavras, a oposição de 2022 está politicamente menor do que a de 2018, e ainda estará fragmentada, o que acende o sinal de alerta, haja vista que essa separação não atrapalha somente a conjuntura majoritária, mas principalmente a disputa proporcional, onde todos os partidos oposicionistas, a exceção do PL, terão dificuldades significativas de montar chapas para deputado estadual e deputado federal no próximo ano.

Há uma série de desafios na oposição a serem enfrentados, o primeiro deles é a falta de sintonia entre os seus principais nomes, que não falam a mesma língua, o segundo é novamente estar em palanque oposto ao ex-presidente Lula, que em Pernambuco goza de prestígio e votos perante o eleitor, os demais fatores como pouco número de prefeitos e de candidatos proporcionais colocam em xeque até mesmo a manutenção do que o grupo já possui em termos de parlamentares na disputa do próximo ano.

Emprego – No mês de novembro deste ano, a capital pernambucana registrou 6.034 novos postos formais de trabalho em relação ao mês de outubro. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED/Ministério da Economia) na última quinta-feira. Assim, o Recife entra no oitavo mês consecutivo de alta na geração de postos de trabalho formais. Ainda segundo os dados do CAGED, o estoque total de vínculos ativos foi de 501.473 no penúltimo mês do ano, superando pela primeira vez na história a marca de 500 mil empregos formais, número superior ao do melhor momento pré-pandemia.

Opções – Entusiasta da pré-candidatura de Raquel Lyra ao governo de Pernambuco, o deputado federal Daniel Coelho tem seu nome colocado para a majoritária no próximo ano. Se Anderson e Raquel forem unidos, Daniel pode ser o vice, já se forem separados, Daniel poderá ser o senador de Raquel Lyra na disputa.

Inocente quer saber – Existe alguma possibilidade de unidade na oposição no próximo ano?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de dezembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Oposição finaliza etapa do Levanta Pernambuco com críticas ao PSB

O Movimento Levanta Pernambuco, composto por PL, PSDB, PSC e Cidadania, encerrou a primeira etapa de encontros para discutir um projeto de oposição para enfrentar o PSB na disputa do próximo ano. O local escolhido foi a cidade do Jaboatão dos Guararapes, segundo maior colégio eleitoral do estado que é governado por Anderson Ferreira, uma das alternativas do grupo para a chapa majoritária do próximo ano.

Eivado de críticas ao PSB, o encontro enalteceu as gestões de Anderson Ferreira em Jaboatão e Raquel Lyra em Caruaru, as opções do grupo para a disputa do próximo ano. As críticas foram direcionadas a setores como desemprego e renda da população, claramente numa direção que norteará o rumo da campanha deste grupo.

Em meio às dúvidas se haverá a manutenção da aliança por conta da questão nacional que poderá deixar Anderson e Raquel em palanques opostos, os gestores procuraram demonstrar afinidade entre ambos. Em dado momento do evento, o gestor de Jaboatão, responsável pela fala de encerramento, afirmou que não há definição daquele que vier a ser o nome, porém nos bastidores, a expectativa é que a escolha aconteça em fevereiro para que o nome possa circular o estado já na condição de pré-candidato consolidado.

A preocupação é não repetir 2018, quando a definição aconteceu somente em junho daquele ano em encontro no Recife que oficializou Armando Monteiro como o nome que lideraria o grupo. A demora da escolha dificultou a atração de novos apoiadores e acabou inviabilizando a chapa da oposição, novamente derrotada no pleito daquele ano.

Vinícius Labanca – O prefeito de São Lourenço da Mata, Vinícius Labanca (PSB), está prestes a encerrar o primeiro ano da sua gestão com uma expressiva aprovação. O resultado advém de uma gestão que tem focado em cuidar da cidade, especialmente daqueles que mais precisam, em áreas fundamentais como saúde, educação e assistência social. O gestor espera alavancar os seus candidatos proporcionais Eriberto Medeiros (estadual) e Silvio Costa Filho (federal), garantindo-lhes votações representativas em 2022.

Expectativa – O governador Paulo Câmara recebeu alguns integrantes da imprensa no Palácio do Campo das Princesas, durante o almoço, o líder socialista reafirmou sua intenção de escolher o candidato da Frente Popular até o mês de janeiro. Questionado sobre o nome, ele não quis cravar as opções.

Futuro – Apesar de ter seu nome ventilado para permanecer no cargo de governador até dezembro de 2022, Paulo Câmara disse que decidirá seu futuro somente em março do próximo ano, deixando em aberto, ainda que de forma remota, a possibilidade de deixar o governo para disputar mandato eletivo no próximo ano.

Presença – Após dar algumas estocadas na prefeita de Caruaru, o deputado federal Fernando Rodolfo (PL) foi uma das surpresas no encontro do Levanta Pernambuco em Jaboatão dos Guararapes. A sua presença foi interpretada como um sinal de trégua a Raquel Lyra e que poderá permanecer no PL para a disputa do próximo ano.

Inocente quer saber – O deputado federal Fernando Rodolfo ainda considera integrar o projeto de Miguel Coelho em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de dezembro de 2021 1 comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Oposição defende palanque único para enfrentar PSB 

Prestes a iniciar o ano de 2022, a oposição já trabalha com o cenário de entendimento entre PSDB e União Brasil com o objetivo de convergir para um palanque único para enfrentar o PSB na disputa do próximo ano. A tese tem ganhado força através da expectativa de uma federação que está sendo costurada nacionalmente que reuniria o PSDB de Raquel Lyra e o União Brasil de Miguel Coelho, ambos pré-candidatos ao governo de Pernambuco.

Defendida pelo deputado federal Daniel Coelho, a tese de unidade também ganhou ressonância entre outros integrantes oposicionistas no sentido de apresentar um palanque robusto que tenha condições de fazer o contraponto ao PSB na disputa do próximo ano. Apesar de ser direcionada pela conjuntura nacional, a convergência entre os projetos de Miguel Coelho e Raquel Lyra teriam obstáculos a serem superados, uma vez que os dois jovens prefeitos possuem credenciais para liderar a oposição na condição de nome ao Palácio do Campo das Princesas.

Nos bastidores, a avaliação é de que esse entendimento aconteceria mediante avaliação de pesquisas qualitativas para balizar um projeto que seja efetivamente competitivo para o jogo do próximo ano. E naturalmente o avanço da federação entre tucanos e o União Brasil, atrelada a outros partidos menores, direciona este entendimento em Pernambuco para evitar qualquer tipo de ruído na hora das definições.

O jogo ainda depende de outras variáveis, porém a busca pelo entendimento oposicionista é um sinal latente que separada, a oposição teria sérias dificuldades de derrotar a ampla coligação liderada pelo PSB na disputa do próximo ano. A grande dúvida recairia sobre o futuro de Anderson Ferreira, que por ser do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro teria dificuldades de participar deste entendimento no próximo ano, devido a necessidade de o PL ter palanque em Pernambuco.

Aniversário – Completando 50 anos nesta quarta-feira, o secretário da Casa Civil, José Francisco Neto, será muito prestigiado por amigos e aliados pela passagem do seu aniversário. Um dos principais auxiliares do governador Paulo Câmara, José Neto é quase uma unanimidade na classe política sendo elogiado pelo fino trato nas demandas que lhe são apresentadas e na relação com prefeitos, parlamentares e agentes políticos em geral.

Posse – A posse de André Mendonça como ministro do STF será realizada na próxima quinta (16). Ele assumirá a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio, que se aposentou no dia 12 de julho. Os convidados foram informados sobre a exigência de apresentação do cartão de vacinação ou comprovante de exame PCR negativo feito até 72 horas antes do evento.

TCU – O senador Antonio Anastasia (PSD/MG) foi eleito pelos seus pares como o novo ministro do Tribunal de Contas da União com 52 votos. Anastasia, que já foi governador de Minas Gerais, substituirá Raimundo Carreiro, que deixou o TCU para ser embaixador do Brasil em Portugal.

Inocente quer saber – O resultado da disputa pelo TCU terá algum desdobramento na eleição para governador de Pernambuco em 2022?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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