Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de junho de 2021 6 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

DEM presta desserviço à unidade da oposição em 2022 

O ex-ministro e presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, defendeu o nome da correligionária e deputada estadual Priscila Krause para disputar o governo de Pernambuco ou o Senado Federal pela oposição em 2022. Apesar da legitimidade do partido em reivindicar uma vaga na chapa majoritária, nas coxias oposicionistas, a avaliação é que o democrata prestou um desserviço para a tão sonhada unidade do grupo, e emitiu um sinal que não tem muita simpatia pelas pré-candidaturas já oficialmente colocadas de Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra para o governo e de Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho para o Senado.

O movimento de Mendonça remete ao que aconteceu em 2020, quando tanto ele quanto Daniel Coelho mantiveram suas pré-candidaturas a prefeitura do Recife até a definição dos nomes e no fim das contas a oposição se fragmentou em seis candidaturas, sofrendo uma derrota para PT e PSB já no primeiro turno. Não precisa ser expert em política para entender que quanto mais nomes forem levantados no já pequeno grupo da oposição, mais difícil será a construção da unidade, o que deixará sequelas para o processo eleitoral, ainda que exista um entendimento em torno de um único palanque na reta final.

O caminho da oposição é buscar uma convergência em torno daquele que reunir as melhores condições para governador, apresentar um nome para o Senado que tenha competitividade e a definição do vice ser destinada a um nome que possa não atrapalhar durante a campanha. O nome de Priscila, por exemplo, reúne tais condições para ser uma excelente opção para o cargo de vice, que neste momento não está em discussão no campo da oposição.

Além da definição dos nomes da chapa majoritária o quanto antes, sendo fiel ao ditado que quem é coxo parte cedo, a oposição precisa apresentar um projeto que encante o eleitorado pernambucano. Manter os projetos pessoais acima do conjunto de forças do grupo fará com que a autofagia vista em 2020 entre os próprios oposicionistas se repita em 2022 e seja determinante para um novo fracasso do grupo diante do PSB e da Frente Popular.

Emendas – O procurador-geral da República, Augusto Aras, opinou pela inconstitucionalidade de dispositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021, que trata de emendas de bancadas estaduais impositivas. Para Aras, a transferência especial e impositiva de recursos da União para estados, Distrito Federal e municípios por meio das emendas de bancada é inconstitucional. Para o chefe do MPF, a Constituição Federal é expressa ao limitar transferências impositivas às emendas individuais. As emendas de bancada são importantes instrumentos para grandes projetos de infraestrutura nos estados.

Partidos – Concomitantemente aos debates sobre federação e “distritão”, que poderiam reduzir o número de legendas, continua grande a fila para criação de novos partidos políticos no Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), existem 78 pedidos pendentes em estágios do processo de formação. Atualmente, o Brasil tem 33 partidos aptos a lançar candidatos para disputar as eleições.

Inocente quer saber – A oposição repetirá 2020 e não chegará a um consenso na disputa do próximo ano?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de maio de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha desta terça-feira

Tucanos trabalham candidatura própria em Pernambuco 

O PSDB nunca conseguiu protagonismo no estado, tendo elegido por duas vezes senadores da República, Carlos Wilson (1994) e Sergio Guerra (2002), e em três ocasiões disputou a prefeitura do Recife com resultados expressivos, João Braga (1996) e Daniel Coelho (2012 e 2016), mas sempre ficou a margem de disputas pelo governo de Pernambuco, ficando a reboque do MDB e do PFL/DEM.

Tudo indicava que a história iria se repetir em 2022, quando muita gente desacreditava da possibilidade de Raquel Lyra deixar a prefeitura de Caruaru para ser candidata a governadora no próximo ano, mas nos últimos dias o sentimento no meio político, em especial no campo da oposição, é o de que o PSDB avançará para apresentar uma candidatura presidencial e exigirá palanques próprios em diversos estados e Pernambuco estaria no radar.

A construção da candidatura própria encabeçada por Raquel Lyra ganha adeptos nas hostes tucanas, onde o ex-senador Armando Monteiro e o ex-ministro Bruno Araújo, presidente nacional da sigla, já afirmam com todas as letras a interlocutores de que a prefeita de Caruaru é o melhor nome da oposição para enfrentar o PSDB no próximo ano.

Além do currículo de Raquel e da simpatia de Bruno, Armando e Mendonça Filho, pesa a favor da construção da candidatura tucana o fato de ela ser a postulante oposicionista que não possui nenhuma ligação com o presidente Jair Bolsonaro, o que na avaliação de expoentes oposicionistas terá efeito tóxico em Pernambuco no próximo ano puxando pra baixo quem tiver alinhado com ele.

A consolidação de Raquel, antes desacreditada por muitos, embola ainda mais o campo oposicionista, que já tinha Anderson Ferreira e Miguel Coelho muito mais efetivos nas movimentações como postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, e evidencia que a oposição está muito distante de chegar a um consenso sobre a estratégia e principalmente sobre os nomes que comporão a disputa majoritária de 2022.

Crença – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, disse acreditar na reeleição do presidente em 2022. Ele atribuiu a confiança ao crescimento das commodities no próximo ano, semelhante a 2010, o que na sua ótica irá impulsionar a economia e consequentemente beneficiar o projeto de reeleição de Bolsonaro.

Novo grupo – O prefeito João Campos anunciou novo grupo de vacinação contra a Covid-19 no Recife. Pessoas com algum tipo de deficiência, doenças raras ou espectro autista, a partir de 18 anos, poderão se vacinar na rede municipal. Para isso, terá que apresentar documentos comprobatórios da comorbidade e agendar a vacinação na plataforma Conecta Recife.

Equilíbrio – O senador Jarbas Vasconcelos (MDB) destacou que o Brasil precisa de equilíbrio para atravessar o atual momento, assim como na condução da CPI da Pandemia. “Não há de se admitir vaidades e interesses eleitorais. Não se investiga erros cometendo novos erros. É inadmissível ficar diante da tragédia humana refém do velho vício do proveito individual em detrimento de ações coletivas e mitigadoras de justiça.”

Inocente quer saber – Será mesmo que a economia conseguirá recuperar a popularidade de Bolsonaro a ponto de garantir sua reeleição?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de maio de 2021 1.225 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

A escolha do partido de Bolsonaro 

Com uma característica ímpar, o presidente Jair Bolsonaro criou confusão com Deus e o mundo, dentre as confusões, a saída do PSL, partido que ajudou a transformar em segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, talvez tenha sido a mais prejudicial para o seu governo. Por divergências com o deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional da sigla, Bolsonaro até hoje está sem partido.

Na semana passada, durante uma agenda no Piauí, o presidente cogitou voltar ao PP, um dos partidos por onde foi deputado federal. Ele está cada vez mais alinhado com o presidente nacional da sigla, o senador Ciro Nogueira, e a volta ao partido não estaria descartada. Mas há grande preocupação de alguns atores do partido nos estados, em especial no Nordeste, que teriam dificuldades reais para armar palanque para o presidente.

O PP em 2018 apoiou a candidatura de Geraldo Alckmin, chegando a indicar a então senadora Ana Amélia para o cargo de vice-presidente, e hoje é o partido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e dá sustentação ao governo, o que seriam elementos que justificariam um casamento saudável para a busca pela reeleição.

Comenta-se na hipótese de outros partidos, como o Patriota, o PTB e o PRTB, siglas pequenas que não ofertariam ao presidente um significativo tempo de televisão. Diferentemente de 2018, quando ele era novidade e foi beneficiado pela exposição após o episódio da facada, agora ele terá que defender o legado do seu governo para poder tentar conquistar o segundo mandato. Por mais que ele tenha bom engajamento nas redes sociais, a televisão e o rádio ainda terão importante papel nas eleições, por isso voltar ao PSL ou escolher um partido representativo como o PP, por exemplo, é fundamental para construir o projeto de reeleição em 2022.

Comemoração – A vitória do Náutico ontem contra o Sport após 53 anos numa final foi bastante comemorada pelos alvirrubros. Entre os torcedores do Timbu estão o prefeito do Recife, João Campos, o senador Humberto Costa, o ex-presidente Lula, o ex-governador Gustavo Krause, o ex-prefeito e secretário Geraldo Julio, o presidente da Copergas André Campos, e os deputados federais Danilo Cabral, Daniel Coelho e Eduardo da Fonte, que comemoraram o vigésimo terceiro título pernambucano para o alvirrubro da Rosa e Silva.

De volta – Nos bastidores já se comenta a possibilidade de o deputado federal Daniel Coelho fazer o caminho de volta ao PSDB. Muito provavelmente ele não continuará no Cidadania, e nutre relação muito próxima com a presidente do partido e pré-candidata a governadora, Raquel Lyra.

Candidata – Inclusive, há avaliações que a prefeita de Caruaru será mesmo candidata a governadora pelo PSDB e teria a simpatia do Democratas através do presidente do partido, Mendonça Filho, para que ela possa receber o apoio formal da legenda para a disputa de 2022.

Palanque – Como o PSDB trabalha com a hipótese de lançar candidato a presidente, será imprescindível para o partido ter candidatos a governador nos estados, e Pernambuco estaria no radar da sigla para um projeto próprio.

Inocente quer saber – O casamento entre Bolsonaro e PSL ainda poderá ser reatado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de maio de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

DEM vive novo momento de crise nacional 

Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, partido que deu sustentação ao regime militar, o PFL obteve grande protagonismo após a redemocratização, sendo um partido que detinha bancadas representativas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, chegando a eleger Marco Maciel como vice-presidente da República por duas vezes.

Com a ascensão do PT em 2002, as eleições subsequentes foram de queda abrupta do tamanho do PFL, que em 2007 mudou seu nome para Democratas. A redução do tamanho do partido se agravou com a criação do PSD em 2011, até que em 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff e chegada de Michel Temer, o partido voltou a ter determinado protagonismo com a chegada de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados e de Mendonça Filho ao Ministério da Educação.

Na eleição de 2018 o partido estancou a sangria e voltou a crescer, impulsionado pela onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. Após a chegada de Bolsonaro, o partido não só ampliou seu número de senadores e deputados, como também emplacou dois governadores. No primeiro escalão do presidente, apesar de não ter indicado formalmente, Luiz Henrique Mandetta assumiu o importante Ministério da Saúde.

No primeiro biênio da Câmara e do Senado, emplacou novamente Rodrigo Maia na presidência da primeira Casa, e Davi Alcolumbre na presidência da segunda. Já no segundo biênio, emplacou o estreante Rodrigo Pacheco na presidência do Senado.  O fato de o partido ficar em cima do muro, nem defendendo o governo Bolsonaro nem fazendo efetiva oposição, criou uma crise de identidade na legenda.

Esta semana, o partido, que é presidido pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, perdeu dois quadros, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a caminho do PSD, e o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se filiou ao PSDB, o que despertou críticas severas que quadros do partido a postura tucana, bem como teve uma troca de farpas entre Maia e ACM Neto, que ensejou em defesas públicas de integrantes do partido ao seu presidente. Unir o partido com vistas a 2022 será o grande desafio de seus integrantes, que precisarão novamente estancar a sangria e evitar que o ambiente volte ao que ensejou na necessidade de mudança do nome em 2007.

Perda – O Brasil perdeu ontem um de seus mais promissores quadros, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, vítima de câncer. A perda foi lamentada por lideranças políticas de todos os partidos. Bruno foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, vice-prefeito e prefeito, sendo reeleito no segundo turno em 2020.

Substituto – Com a morte de Bruno Covas, o primeiro prefeito da história de São Paulo a falecer no exercício do cargo, assume o então vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que já foi vereador por dois mandatos na cidade.

Manifestações – O último sábado foi marcado de novas manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para a capital federal, que lotou a Esplanada dos Ministérios e contou com a participação do presidente da República.

Inocente quer saber – João Doria será candidato a presidente da República pelo PSDB em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de abril de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Eduardo da Fonte reforça laços com o PSB 

Durante entrevista ao programa Folha Política desta segunda-feira na Rádio Folha, o presidente estadual do PP, deputado federal Eduardo da Fonte, fez um balanço sobre diversos temas atuais, bem como avaliou o cenário de 2022 no estado, em especial sobre a preparação do seu partido para a disputa.

Questionado sobre a regra eleitoral do próximo ano, ele afirmou acreditar que o sistema adotado nas eleições municipais será mantido, o que obrigará os partidos a montarem suas chapas proporcionais. Especificamente sobre o PP, Eduardo da Fonte disse ter a expectativa para que a sigla eleja quinze deputados estaduais e cinco deputados federais, ampliando suas bancadas em relação ao tamanho atual. Para isso, ele disse estar preparando o PP para o pleito.

No tocante ao cenário eleitoral do estado para governador, o progressista disse que o condutor natural do processo é o governador Paulo Câmara que recebeu elogios pela sua postura no combate à Covid-19, quando sublinhou que a prioridade dos pernambucanos deve ser vencer a pandemia.

As falas do dirigente partidário e parlamentar da bancada federal, que também elogiou a gestão de João Campos no Recife, enaltecendo as ações do prefeito contra a pandemia, em especial a vacinação que tem sido referência para o Brasil inteiro, serviram para reforçar os laços entre socialistas e progressistas, e evidenciaram que os dois partidos estarão juntos em mais um processo eleitoral no próximo ano.

Encontro – Os deputados Fernando Filho, Antonio Coelho e Priscila Krause estiveram reunidos com o presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, para tratar da ampliação das bancadas do partido na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa de Pernambuco nas eleições de 2022. O partido tem três deputados estaduais e apenas um deputado federal em Pernambuco.

Autoridades – A CPI da Pandemia no Senado Federal deverá ouvir diversas autoridades que ocuparam postos estratégicos no governo federal. Além do atual ministro Marcelo Queiroga, a CPI pretende ouvir os ex-ministros da Saúde Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta. O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-chefe da secretaria de Comunicação Fabio Wajngarten e o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, também serão ouvidos.

Vacinas – Além das autoridades, a CPI pretende ouvir representantes dos laboratórios da Pfizer, Fiocruz, Butantan, AstraZeneca, Sputnik V e Janssen para saber como foram as negociações destes laboratórios com o governo federal para a aquisição de vacinas, e consequentemente descobrir se houve alguma irregularidade por parte do governo federal.

Suspensão – A Câmara dos Deputados derrubou o veto para a suspensão do Profut. Com isso, clubes como Náutico, Santa Cruz e Sport terão as parcelas suspensas, voltando a pagar somente após a pandemia. A medida irá garantir um alívio financeiro aos clubes brasileiros. O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) comemorou a medida.

Inocente quer saber – Qual prefeito das cidades acima de 100 mil habitantes realiza a melhor gestão em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de abril de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Raquel Lyra ganha apoio de Daniel Coelho para 2022

No segundo mandato como prefeita de Caruaru e a mais discreta entre os três principais prefeitos da oposição lembrados para disputar o governo de Pernambuco, Raquel Lyra teve seu nome defendido pelo deputado federal Daniel Coelho, que recebeu seu apoio em 2018 na cidade de Caruaru.

Rifado da disputa pela prefeitura do Recife em 2020, quando viu o PSL decidir lançar uma candidatura própria, Daniel faz a opção de não endossar os nomes de Miguel Coelho ou Anderson Ferreira, talvez pelas sequelas deixadas pela escolha do nome oposicionista para a disputa daquele pleito.

Por ser presidente estadual do Cidadania, Daniel Coelho ao fazer a sinalização pelo nome de Raquel Lyra, que por sua vez, tem a simpatia de outros dois nomes da oposição, Armando Monteiro e Mendonça Filho, poderá ajudar a fortalecer a narrativa da prefeita de Caruaru, que recentemente assumiu a presidência estadual do PSDB e precisará vestir a roupa de pré-candidata, se de fato considerar a hipótese de disputar o Palácio do Campo das Princesas.

O grande desafio de Raquel é estadualizar seu nome, uma vez que ela tem uma postura muito provinciana, cuidando apenas dos seus afazeres em Caruaru, sequer dialogando com outros prefeitos da sua própria região. Em que pese essas fragilidades, o nome da prefeita é tido como alguém que possa produzir um fato novo, evitando assim a narrativa do anti-bolsonarismo que certamente será explorada pelo PSB contra seus dois colegas Anderson e Miguel, e justificando o fato de ser a primeira mulher com chances reais de ser governadora, tentativa realizada por Marília Arraes em 2018 que não se concretizou.

Doses – Após chegar a 53 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 distribuídas, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que serão distribuídas mais 4,7 milhões de doses pela Fiocruz, totalizando 18 milhões de doses em abril. O presidente disse esperar que em maio sejam distribuídas 21 milhões, em junho 34 milhões e em julho 22 milhões por parte da Fiocruz, que deverá entregar 110 milhões de doses no segundo semestre com o IFA produzido no Brasil.

Cientistas – Autor do pedido de instalação da CPI da Pandemia, o senador Randolfe Rodrigues defendeu que a comissão parlamentar de inquérito comece ouvindo os cientistas. Randolfe deverá ser oficializado como vice-presidente da comissão.

Narrativa – O Palácio do Planalto tenta emplacar a narrativa de que o senador Renan Calheiros seria suspeito para ocupar a relatoria da CPI da Pandemia, uma vez que o seu filho, o governador Renan Filho, poderá ser um dos investigados, o que não justificaria que ele ocupasse um papel tão estratégico para o desfecho da comissão.

UVP – O vereador Léo do Ar (PSDB) foi eleito presidente da União dos Vereadores de Pernambuco neste domingo. Ele, que é presidente da Câmara Municipal de Gravatá, substituirá o seu aliado Josinaldo Barbosa (PTB), presidente da Câmara de Timbaúba, que ocupava o posto há vários mandatos.

Inocente quer saber – Raquel Lyra reúne as melhores condições para ser o nome da oposição em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de abril de 2021 4 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

PSB segue beneficiado pela conjuntura política em 2022

Nas eleições de 2020 a disputa pela prefeitura do Recife ficou marcada pelo emparelhamento dos três primeiros candidatos no primeiro turno. João Campos, mais votado, teve pouco mais de 30 mil votos a mais que Mendonça Filho, que foi o terceiro colocado e enfrentou Marília Arraes no segundo turno, que teve apenas 23 mil votos a mais que Mendonça.

Os votos de Mendonça migraram, quase que em sua maioria, para João Campos que acabou vitorioso na segunda etapa por uma diferença de quase 100 mil votos sobre Marília Arraes. Isso se deu pela conjuntura ideológica em que o eleitor de direita não votaria no PT sob nenhuma hipótese, e muito provavelmente o episódio se repetiria se o adversário de João na segunda etapa fosse Mendonça.

O PSB conquistou uma espécie de partido híbrido em Pernambuco, sendo beneficiário dos votos dos extremos. O cenário de 2020 poderá se repetir em 2022, uma vez que a oposição, seja quem for o candidato, terá que defender o presidente Jair Bolsonaro, que em Pernambuco não goza de muito prestígio.  Se o PT se aliar formalmente ao PSB no primeiro turno, são grandes as chances de o fator ideológico beneficiar o nome socialista e a fatura ser logo liquidada. Na hipótese de dois turnos, o PSB deverá garantir cadeira cativa na segunda etapa pela força da máquina, e tende a receber o voto do extremo que ficar de fora do segundo turno. Portanto, a não ser que aconteça uma catástrofe, o PSB seguirá com boas chances de manter sua hegemonia em Pernambuco no próximo ano por ter a capacidade de se adaptar às circunstâncias políticas e eleitorais do momento.

Emendas – O partido NOVO ajuizou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2021 que autoriza a transferência especial de recursos do orçamento por meio das emendas de bancada. As emendas de bancada são importantes instrumentos de atuação conjunta dos deputados federais e senadores para grandes obras nos respectivos estados. A ação foi distribuída para Dias Toffoli.

Parabéns – Após longos anos de contribuição à Polícia Civil e ao povo pernambucano, a deputada Gleide Angelo se aposentou da força policial do nosso estado. Agora, poderá se dedicar a carreira política por muito mais tempo.

CLJ – O presidente da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara do Recife, vereador Felipe Francismar (PSB), segue imprimindo um intenso ritmo de trabalho para avançar com as pautas importantes da Casa José Mariano. Recentemente, a CLJ avançou rapidamente com projetos de interesse do executivo, dentre eles o Crédito Popular e a autorização para a compra de vacinas contra a Covid-19 por parte da PCR.

Capoeiras – Segundo colocado na disputa pela prefeitura de Capoeiras em 2020, o empresário Nego do Mercado (PSB) já se articula para disputar novamente o cargo na eleição suplementar que deverá ocorrer até setembro deste ano. Dudu (PL), que foi o mais votado, não conseguiu assumir por responder a processos, o que obrigou a Justiça Eleitoral a determinar a realização de um novo pleito.

Inocente quer saber – Alguém conseguirá derrotar o PSB no segundo turno?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de abril de 2021 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

André de Paula poderá ser opção para o Senado em 2022

Em 2022, o deputado federal André de Paula estará completando 40 anos de vida pública, quando iniciou sua trajetória ainda estudante de Direito na UFPE em 1982 como integrante do segmento jovem do PDS. Nas eleições de 1988, já filiado ao PFL, elegeu-se vereador do Recife, cargo em que ocupou por apenas dois anos quando assumiu mandato de deputado estadual em 1991. No ano seguinte, foi candidato a prefeito do Recife, ficando em terceiro lugar, sendo reeleito para a Assembleia Legislativa de Pernambuco em 1994.

No executivo estadual, André ocupou os cargos de secretário de Desenvolvimento Agrário e das Cidades, e exerce seu sexto mandato na Câmara dos Deputados, tendo chegado a Brasília em 1998 pela primeira vez. André ainda presidiu o PFL por mais de vinte anos, e desde 2011 preside o PSD, partido que ajudou a fundar em Pernambuco, quando iniciou sua aliança com o PSB, partido de lidera a Frente Popular.

São essas credenciais que colocam André de Paula como uma das opções para disputar o Senado na Frente Popular em 2022. André transita muito bem no meio político, e por isso vez por outra também tem seu nome lembrado para disputar uma majoritária. Nas vezes em que é questionado sobre o projeto, André não coloca como uma obsessão ser senador, mas também não descarta por completo a hipótese.

O fato é que André tem sido extremamente correto com o PSB, em 2020 por exemplo, foi um dos que mais se dedicaram para que João Campos fosse eleito prefeito do Recife, e por ter trânsito com todos os partidos e lideranças políticas, poderá ser uma escolha sem traumas na construção da chapa majoritária da Frente Popular.

JARBAS EM TRIUNFO – Luciano Bonfim, prefeito de Triunfo, registra que nesse momento agudo da pandemia, fez um apelo ao senador Jarbas Vasconcelos para desembaraçar dois respiradores pulmonares afim de atender situações mais críticas de pacientes de Covid no município. Ontem, os equipamentos foram entregues pelo Ministério da Saúde. Jarbas quando governador requalificou a estrada Triunfo/Flores, e restaurou o Cine Theatro Guarany. Esse ano conquistou via emendas, uma retroescavadeira, e recursos adicionais para atendimento a saúde básica da cidade.

Federal – O ex-ministro Mendonça Filho (DEM) já se prepara para ser deputado federal. Ele, que teve expressiva votação para prefeito do Recife, elegeu aliados em Belo Jardim, Bezerros e Cupira, que o apoiarão na tentativa de voltar à Câmara dos Deputados em 2022.

Destino – Na atual conjuntura da legislação eleitoral que representou o fim das coligações proporcionais, o PP deverá ser o destino de muitos nomes que tentarão mandato na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O deputado federal Eduardo da Fonte, presidente estadual da sigla, já iniciou conversas para atrair parlamentares para o partido.

Wolney Queiroz – O deputado federal Wolney Queiroz, presidente estadual do PDT, também é tido como opção para compor a chapa majoritária da Frente Popular em 2022. Tudo dependerá da conjuntura nacional para decidir qual cargo Wolney tentará no próximo ano.

Inocente quer saber – Quem é o pré-candidato a senador mais competitivo da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de fevereiro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Eleição para federal poderá ter pesos-pesados em 2022

A disputa pelas 25 cadeiras na Câmara dos Deputados no próximo ano começa a ganhar forma, onde a maioria dos parlamentares tentará a reeleição e alguns nomes fortes poderão tentar vaga naquela Casa. Além dos atuais ocupantes, pelo menos quatro nomes fortes poderão estar na disputa no próximo ano, são eles: o senador Fernando Bezerra Coelho, o governador Paulo Câmara, o ex-senador Armando Monteiro e o ex-governador Mendonça Filho, todos com chances reais de lograr êxito.

Dos nomes que não se reelegeram em 2018, Kaio Maniçoba e João Fernando Coutinho são cotados para tentar novamente cadeiras na Câmara Federal, da Alepe, três nomes têm seu nome em evidência: Clodoaldo Magalhães, Guilherme Uchoa Júnior e Lucas Ramos, e da Câmara Municipal do Recife, o vereador Eriberto Rafael também é tido como opção para tentar uma vaga em  Brasília. Ainda existem dois nomes fortíssimos para a disputa que nunca tentaram mandatos eletivos, que são Pedro Campos, filho de Eduardo e irmão do prefeito João Campos, e Lula da Fonte, filho de Eduardo da Fonte e neto de Carlos Wilson.

A disputa pelo governo, pela vice-governadoria e pelo Senado deverá modificar esse quadro, pois poderá puxar alguns desses quase 40 nomes competitivos para a chapa majoritária, porém deveremos ter ainda assim uma disputa acirradíssima por cadeiras em Brasília, sobretudo com a mudança nas regras eleitorais que passaram a vigorar em 2020 para vereador.

Intolerável – Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin afirmou que é “intolerável e inaceitável qualquer forma ou modo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário”. A declaração vem depois da revelação sobre como foi redigida a nota do comandante do Exército, general Villas Boas, na véspera do julgamento de habeas corpus do ex-presidente Lula (PT), em abril de 2018. Caso ganhasse, Lula poderia ter sido candidato em 2018 e não teria ido para a cadeia. Petistas dizem que o STF, na ocasião, cedeu diante da pressão do Exército.

Presencial – O Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento a mandado de segurança do deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que pretendia impedir a retomada de sessões presenciais na Câmara dos Deputados até o fim da pandemia da covid-19. O STF apontou que é questão “interna corporis”, que deve ser decidida pela própria Casa Legislativa.

Autoridades – A crise da pandemia no Amazonas tem vitimado também autoridades no Estado. Um dia depois da morte do presidente do TRE do Amazonas, Aristósteles Thury, a covid-19 fez outra vítima no Judiciário. Nesta segunda (15), faleceu Francisco Cruz, ex-procurador-geral de Justiça do Estado.

Autistas – Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e com Doenças Raras da Alepe, Wanderson Florêncio apresentou um Projeto de Lei que obriga as empresas de ônibus da Região Metropolitana a sinalizar os assentos preferenciais destinados às pessoas com autismo.

Inocente quer saber – Depois de Negão Abençoado em 2006, Anderson Ferreira em 2010, Kaio Maniçoba em 2014 e Fernando Rodolfo em 2018, qual será a grande surpresa para deputado federal em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de fevereiro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Legislação eleitoral devolverá lógica da década de 90

A disputa proporcional do próximo ano tem causado muita preocupação para alguns parlamentares, tanto aqueles da bancada estadual quanto da bancada federal, pois há dúvidas se os partidos isoladamente atingirão as vagas, porém os números apontam que o efeito imediato da nova legislação será reduzir a quantidade de partidos representados nas Casas Legislativas, atendendo a uma necessidade lógica da cláusula de barreira e consequentemente de qualificar a representatividade parlamentar.

Na década de noventa, sem a proliferação de partidos políticos e o fortalecimento do advento da coligação proporcional, fazendo um recorte em Pernambuco, das 25 vagas do estado na Câmara dos Deputados, pouco mais de seis partidos eram representados, o que permitia a construção de partidos fortes, como o PFL e o PSB que tinham deputados das mais diversas regiões do estado.

Na eleição de 2018, tivemos nada menos do que dezessete partidos representados na bancada pernambucana na Câmara dos Deputados. Apenas PSB, PDT, PP, PT e Republicanos elegeram mais de um deputado federal, ficando com 13 deputados, os demais partidos elegeram doze parlamentares, ficando cada com um deputado.

A nova legislação, que já reduziu de forma significativa a quantidade de partidos representados nas câmaras municipais, se for mantida, deverá incentivar a fusão e a incorporação de partidos ao longo de 2021 para que em 2022 eles sofram menos com a cláusula de barreira. Fazendo novamente o recorte em Pernambuco, é possível projetar que PSB, PP e PT continuem elegendo boa quantidade de parlamentares, e caberá a PSD, Republicanos, PDT, DEM, MDB, PSDB, PL, Cidadania e outros atrair quadros para viabilizar a eleição de pelo menos dois deputados para se tornarem competitivos em 2022.

Exemplo 1 – O Democratas com Fernando Filho e Mendonça Filho deverá ter dificuldades de atrair novos quadros para a disputa pela Câmara dos Deputados, portanto é possível que Fernando Filho avalie uma sigla que tenha um maior atrativo de quadros para buscar a reeleição em 2022.

Exemplo 2 – Já o Avante de Sebastião Oliveira não tem o atrativo do fundo eleitoral nem a possibilidade de garantir uma segunda vaga, o que leva a crer que Sebastião optará por um partido que tenha chapa completa como PSB ou PP para tentar renovar seu mandato.

PL, MDB e PSDB – Um desses partidos deverá lançar candidato a governador pela oposição, tendo Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra, respectivamente como opções. Em se confirmando a candidatura própria de um desses partidos, ele deverá atrair os quadros de oposição que tentarão mandato na Câmara Federal.

Na Alepe – Assim como na bancada federal, PSB e PP devem atrair a chegada de quadros da base governista e até mesmo de oposicionistas que buscarão a reeleição. Os demais partidos terão outro empecilho para formar chapas, que é a pouca atratividade do fundo eleitoral para deputado estadual, então partidos como PSC e Democratas deverão sofrer baixas na abertura da janela.

Inocente quer saber – Quais partidos deverão avançar com fusões ao longo de 2021?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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