Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de abril de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Experiência no executivo será diferencial para postulantes ao Palácio 

Desde a redemocratização, Pernambuco foi às urnas dez vezes para eleger seus governadores. Além dos reeleitos Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos e Paulo Câmara, há um diferencial significativo entre aqueles que foram eleitos ao Palácio do Campo das Princesas. Dos seis governadores eleitos, todos tiveram passagem exitosa pelo executivo, vide Roberto Magalhães que tinha sido secretário de Educação em 1970 e vice-governador de Marco Maciel, sendo eleito em 1982, Miguel Arraes que já tinha sido governador, secretário da Fazenda e prefeito do Recife em 1986 e 1994, Joaquim Francisco que já tinha sido secretário, ministro e prefeito do Recife por duas vezes em 1990, Jarbas Vasconcelos que já tinha sido prefeito do Recife por duas vezes, sendo eleito governador em 1998 e 2002, Eduardo Campos que havia passado pela secretaria da Fazenda e pelo ministério da Ciência e Tecnologia antes de ser eleito em 2006 e 2010 e Paulo Câmara que passou por três secretarias no governo anterior para chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2014 e 2018.

Na disputa pelo governo de Pernambuco em 2022 protagonizada pelos pré-candidatos Anderson Ferreira, Danilo Cabral,  Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, todos tiveram passagem pelo executivo, sendo três prefeitos, Anderson, Miguel e Raquel, dois secretários de estado, Danilo e Raquel, e apenas Marília ficou somente na esfera municipal quando foi secretária de Juventude da gestão de Geraldo Julio entre 2013 e 2014.

A experiência no executivo dos postulantes e naturalmente a sua capacidade de entrega quando ocuparam seus respectivos postos serão determinantes nas discussões sobre os principais temas de Pernambuco, em especial emprego, renda, saúde, educação e segurança pública, que sinalizam ser extremamente sensíveis à população. Os três ex-prefeitos e os dois deputados federais na disputa terão que demonstrar capacidade de gestão e de liderar Pernambuco a um novo momento a partir de 2023, preservando as conquistas obtidas, em especial na saúde, educação e segurança alcançadas nas gestões do PSB, mas dando um passo mais firme na geração de oportunidades para a população, fazendo de Pernambuco um estado indutor do crescimento econômico e do bem-estar social pelos próximos quatro anos.

Falta um Inocêncio – A deputada federal Marília Arraes recebeu diversas declarações de apoio para a sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém nenhuma delas lhe garantiu um partido que lhe dê tempo de televisão nem um bloco de prefeitos que garanta-lhe apoio mais robusto. Muita gente avalia que falta a Marília alguém que faça o papel de Inocêncio Oliveira na campanha de Eduardo Campos em 2006.

Semelhantes – Quem poderia fazer essa função de Inocêncio em 2022 no palanque de Marília Arraes seria André de Paula (PSD), caso seja preterido na disputa pelo Senado da Frente Popular, Eduardo da Fonte (PP), caso não tenha um tratamento merecido pelo PSB e Fernando Bezerra Coelho (MDB), caso decida retirar a pré-candidatura de Miguel Coelho (União Brasil) a governador para apoiar a postulante do Solidariedade.

Fora – A Procuradoria Regional Eleitoral do TRE-SP afirmou que o ex-ministro Sergio Moro não poderá concorrer nestas eleições pelo estado de São Paulo por não comprovar vínculo residencial.

Inocente quer saber – Essa semana sai a definição do senador da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2022 2.527 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

Mudança de rota do Solidariedade pode ter efeito irreversível em Pernambuco 

O presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, foi vaiado num evento de sindicalistas em apoio à chapa Lula/Alckmin. Esse movimento colocou água no chopp na possibilidade de formalização de apoio do partido a Lula no próximo dia 3 de maio. O próprio Paulinho da Força admitiu uma mudança de rota do partido que culminaria no apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), fato que tem acontecido com outras legendas de centro após a recuperação do atual ocupante do Planalto nas pesquisas.

Em se confirmando o movimento nacional, a decisão atinge em cheio as pretensões da deputada federal Marília Arraes na disputa pelo governo de Pernambuco. Não no sentido de deixar a corrida pelo Palácio do Campo das Princesas, mas na tese de ser o palanque alternativo de Lula, o que seria possível se o Solidariedade ficasse na coligação nacional do PT.

Na condição de apoio à reeleição de Bolsonaro, Marília não só ficaria impossibilitada de utilizar a imagem de Lula como ficaria com toda narrativa idealizada por ela desconstruída, dependendo exclusivamente do seu poderio eleitoral e do sobrenome do seu avô, Miguel Arraes. Vale ressaltar que o Solidariedade é um partido pequeno, que já teria dificuldades de alianças locais por conta da conjuntura nacional, o que obrigaria Marília a até mesmo reavaliar a possibilidade de permanecer no páreo para o governo de Pernambuco podendo compor com os pré-candidatos Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB) na condição de postulante ao Senado.

Fogo no ninho – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, foi retirado da coordenação de campanha de João Doria ao Palácio do Planalto após declarar que o presidente Jair Bolsonaro era favorito a conquistar a reeleição. Após a troca promovida por Doria, Bruno respirou aliviado em seu Twitter com a seguinte declaração: “Ufa! Comando que nunca fiz questão de exercer. Aliás, ele sabe as circunstâncias em que e o porque “aceitei” à época. Aliás, objetivo cumprido!”. A resposta de Bruno comprova que o PSDB está em chamas e caminha para uma hecatombe eleitoral em outubro.

Estorvo – Não é de hoje que lideranças tucanas admitem que João Doria tornou-se um estorvo para o partido. Suas ambições desmedidas e sua falta de respeito a quem lhe deu a mão, vide Geraldo Alckmin, que teve que deixar o partido, são evidências claras que Doria caminha para o fim no tucanato disputando ou desistindo da eleição presidencial deste ano.

Recuperação – Não é apenas o Solidariedade que admite apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A sua recuperação avassaladora nos últimos meses nas pesquisas eleitorais acendeu o alerta dos partidos de centro, que já cogitam entrar no barco bolsonarista diante da expectativa de poder que o presidente começa a apresentar. A situação é apenas uma fotografia do momento, que pode mudar ou se consolidar nos próximos meses.

Inocente quer saber – Sem poder utilizar a imagem de Lula, Marília Arraes fará campanha para Jair Bolsonaro em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Divulgação

A importância de André da Paula no Senado da Frente Popular 

Após quase dois meses da indicação do deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato a governador, a Frente Popular está em vias de definir o nome que disputará o Senado Federal em outubro. Três nomes estão formalmente colocados, mas apenas dois estão efetivamente no jogo para a oficialização. A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) foi lançada para o cargo sem muita ressonância entre os partidos que sustentam a coalizão socialista. Enquanto o PT oficializou a indicação do deputado federal Carlos Veras e o PSD já tinha o deputado federal André de Paula.

Das opções plausíveis, André de Paula e Carlos Veras, em que pese toda relevância do PT, é fundamental levar em consideração a necessidade de ampliação do palanque, buscando eleitores que divirjam da trajetória do cabeça de chapa. Essa estratégia não é nova, Miguel Arraes nas eleições de 1986 e 1994 sempre buscou nomes de espectros ideológicos diferentes do seu, a exemplo de Antônio Farias na sua volta ao Palácio do Campo das Princesas após o regime militar, e na segunda ocasião quando buscou Armando Monteiro Filho para sua chapa para vencer a eleição em 1994.

Eduardo Campos trilhou caminho semelhante quando deu a Armando Monteiro Neto a vaga de senador na sua reeleição em 2010, quando tinha condições eleitorais de colocar qualquer que fosse o nome que iria sagrar-se vitorioso, mas preferiu ampliar o palanque. 2018 novamente o governador Paulo Câmara colocou perfis antagônicos na sua chapa como Humberto Costa e Jarbas Vasconcelos e venceu a disputa levando consigo os dois senadores.

A eleição do Recife comprova que o eleitor metropolitano está bastante refratário ao Partido dos Trabalhadores. Quem elegeu João Campos no segundo turno foi exatamente o eleitor de centro-direita, que na última etapa do pleito fez a opção pelo PSB contra a alternativa do PT, que foi Marília Arraes. Indiscutivelmente o eleitor de centro-esquerda deverá marchar com Danilo Cabral que terá o voto lulista em sua maioria, e será no eleitor de centro o caminho da consolidação de vitória de quem for o postulante a governador.

Com forte trajetória na centro-direita, em especial com voto metropolitano, André de Paula é de longe a alternativa que amplia o palanque da Frente Popular e ajudará o PSB a conquistar eleitores refratários ao PT, sem André e com um partido de esquerda no Senado, o projeto de Danilo Cabral ficará mais restrito ideologicamente e naturalmente prejudicará seu crescimento na campanha porque pregará apenas para convertidos.

Presidenciável – O deputado federal Luciano Bivar foi oficializado como pré-candidato à presidência da República pelo União Brasil. O dirigente do partido já foi candidato ao mesmo cargo em 2006 quando ainda era do PSL. Os partidos de centro definirão em maio a chapa apresentada.

Feliz Páscoa – Desejamos a todos os leitores da coluna uma Feliz Páscoa, e que o real significado da data seja celebrado por todas as famílias. Em especial após dois anos difíceis de enfrentamento da pandemia e com um cenário de arrefecimento e retomada dos dias melhores.

Inocente quer saber – Quem o PT indicará para a vaga de vice-governadora da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Divulgação

Chapa de federal do PSB está organizada para “salvar todos”

O PSB possui atualmente cinco deputados federais, dos quais, quatro serão candidatos à reeleição, enquanto um será candidato ao governo de Pernambuco, que é Danilo Cabral. Além de Felipe Carreras, Gonzaga Patriota, Milton Coelho e Tadeu Alencar, tentarão mandato na Câmara dos Deputados os atuais deputados estaduais Eriberto Medeiros, Guilherme Uchoa Junior e Lucas Ramos, além de Pedro Campos, tido como provável puxador da legenda.

Na contabilidade socialista, levando em conta os votos de legenda e o potencial de votos de cada postulante, serão oito nomes tentando seguramente seis vagas que devem se transformar em sete devido a disputa das sobras, o que possibilita grandes chances de todo mundo assumir ao longo dos próximos quatro anos caso fique um na suplência e Danilo Cabral seja eleito em outubro.

Ainda que o cenário signifique apenas a eleição de seis nomes, a chapa tem pelo menos quatro nomes com chance de ocupar espaço no executivo em caso de vitória socialista, a exemplo de Lucas Ramos, Milton Coelho, Tadeu Alencar e Felipe Carreras, todos com passagem por secretarias nas gestões do PSB. Nenhuma outra chapa para deputado federal possui tanta perspectiva de “salvar todo mundo” do que essa chapa do PSB, o que traz significativa tranquilidade para aqueles que tentarão mandato pela legenda socialista em outubro.

Maior referência do PSB nacional, o diretório pernambucano possui cinco deputados federais dos 22 parlamentares que restaram à legenda na Câmara dos Deputados. Em se confirmando o desempenho da chapa federal em Pernambuco, o PSB local continuará a ter ascendência na executiva nacional devido a pujança eleitoral do partido no estado.

Confiança – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), um dos principais líderes da oposição, disse acreditar que nunca um cenário esteve tão favorável à oposição quanto o deste ano. De acordo com o senador, há chances, inclusive, de o nome da Frente Popular, Danilo Cabral, sequer chegar ao segundo turno tamanho o desgaste do PSB em Pernambuco.

Fazendo a feira – A deputada federal Marília Arraes, pré-candidata do Solidariedade a governadora, tem feito a feira nos prefeitos e lideranças políticas de pelo menos três de seus adversários. Danilo Cabral, Miguel Coelho e Raquel Lyra já sofreram baixas para o seu palanque. O último a debandar de Miguel foi o prefeito de Machados, Juarez da Banana (PSB), que tinha declarado apoio ao postulante do União Brasil.

Federal – Em Bonito, há grandes chances de o vereador Maroja (PTB) ser candidato a deputado federal. De olho na prefeitura nas eleições de 2024, o parlamentar poderá dar palanque a Raquel Lyra (PSDB) no município sendo candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Tetra – Com passagens pelo executivo como secretário no Recife e no estado, tendo sido vice-prefeito e vice-governador, o deputado federal Raul Henry (MDB) tentará seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. Para isso, o presidente estadual do MDB montou uma chapa para eleger um parlamentar na Câmara Federal e tentará ser o mais votado para continuar representando Pernambuco em Brasília.

Inocente quer saber – Existe alguma possibilidade de o PSB ficar fora do segundo turno em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Autofagia oposicionista pode repetir desempenho no Recife em 2020

A oposição ao governo de Pernambuco tem pelo menos quatro pré-candidaturas colocadas, Anderson Ferreira (PL), Marília Arraes (Solidariedade), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB). Não precisou muito tempo para identificar que os quatro pré-candidatos estão longe de falarem a mesma língua, mais do que isso, um tenta puxar o tapete do outro para demonstrar mais competitividade para enfrentar o pré-candidato da Frente Popular, Danilo Cabral (PSB).

Não precisa ter bola de cristal para projetar que a medida que a campanha propriamente dita comece e as pesquisas apontem para algum tipo de polarização, os demais nomes da oposição deixarão o nome governista em segundo plano e centrarão fogo naquele que apresentar algum tipo de competitividade, uma vez que não há pacto de não-agressão e o sentimento geral é de cada um por si.

A eleição do Recife está aí para provar que com a oposição que temos em Pernambuco, o PSB acaba beneficiário em qualquer eleição. Bastou a candidata do Podemos, Patrícia Domingos dar sinais de crescimento, que Mendonça Filho, candidato do Democratas, à época, não esperou o PSB agir e partiu para o ataque contra a candidata do seu mesmo campo político. No fim das contas morreram todos abraçados e assistiram a um segundo turno entre PT e PSB.

A oposição não aprendeu absolutamente nada com o pleito da capital pernambucana, e nos bastidores a temperatura começa a subir, quando uns não aceitam outros de terem mantido sua postulação acreditando que deveriam ter aberto mão em prol do seu projeto, e por isso os nomes oposicionistas deverão repetir 2020 e centrar fogo entre si, deixando Danilo Cabral livre para construir seu projeto de manutenção da hegemonia do PSB em Pernambuco.

Adiamento – O Partido dos Trabalhadores adiou do dia 30 deste mês para 7 de maio o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto. O motivo foi a conferência do PSOL marcada para o mesmo dia, e a expectativa é que o partido delibere um apoio formal ao projeto liderado pelo PT.

Senado – O PT dá sinais de que não abrirá mão da indicação da vaga de senador da Frente Popular na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). O senador Humberto Costa deixou claro que o partido quer a vaga para, segundo ele, fortalecer o projeto a Frente Popular em Pernambuco. O senador defendeu Carlos Veras para a vaga, mas ainda há quem defenda o nome de Teresa Leitão.

Herdeiros – Na Paraíba os jovens deputados federais Pedro Cunha Lima (PSDB) e Efraim Filho (União Brasil) comporão a chapa majoritária de oposição ao governador João Azevedo (PSB), que tenta a reeleição. Pedro Cunha Lima disputará o governo, enquanto Efraim Filho será candidato a senador, reeditando a chapa vitoriosa de 2002 que teve Cássio Cunha Lima governador e Efraim Morais senador.

Prefeito – Com o recesso de João Campos e a viagem de Isabella de Roldão para o exterior, o Recife será governado pelos próximos dez dias pelo vereador Romerinho Jatobá.

Inocente quer saber – Quando será a primeira farpa pública trocada entre os postulantes da oposição em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Aliado minimiza perda de quadros e diz que Raquel vai ampliar palanque

Um aliado da ex-prefeita e pré-candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra, saiu em defesa da tucana após as críticas que recebeu pela perda de nomes que a apoiavam, como o do ex-senador Douglas Cintra. Segundo esta fonte em reserva, a questão de Douglas se deu por uma lógica local que não se justificava. Na condição de pré-candidata a governadora, não tinha fundamento Raquel sinalizar um único apoio na sua cidade, uma vez que precisava ampliar o palanque e garantir uma maior pluralidade de apoios.

Neste contexto, ele faz um comparativo de Raquel com todos os seus principais adversários, afirmando que em Petrolina, por exemplo, não há nenhum apoio político a Miguel Coelho além da sua própria família e de seu ex-vice-prefeito, e traça um diferencial de Raquel com Anderson, Miguel e Marília, seus principais concorrentes na oposição, quando a tucana não tem um único familiar nas disputas proporcionais, diferentemente de todos os outros que terão pelo menos um familiar na condição de postulante proporcional.

Ele ainda ressalta que teve candidato que foi lançado pelo marqueteiro, antes mesmo de se colocar na disputa já tinha um nome para comandar a sua comunicação, que foi o caso de Marília Arraes com Edson Barbosa.

O aliado finaliza dizendo que o projeto de Raquel está sendo construído com muito diálogo, zelo e preparo, para que tenha a competitividade necessária para o processo eleitoral e sagrar-se vitorioso em outubro, sem açodamentos nem atropelos.

Murchando – Com a retirada de três assinaturas, a CPI do MEC proposta pelo senador Randolfe Rodrigues está perdendo viabilidade. Solicitaram a retirada de assinaturas os senadores Weverton Rocha (PDT/MA), Oriovisto Guimarães (Podemos/PR) e Styvenson Valentim (Podemos/AC), reduzindo para 24 assinaturas, três a menos que o mínimo necessário. A senadora Rose de Freitas (MDB/ES) denunciou suposta fraude envolvendo sua assinatura, o que ajudou o governo na força tarefa para barrar a CPI que seria péssima para o Planalto em ano eleitoral.

Cobiçado – Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm defendido uma reaproximação do Palácio do Planalto com o presidente nacional do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar. Eles já foram aliados e hoje estão distanciados, mas se porventura a reaproximação acontecer, o União Brasil consolida o projeto de reeleição de Bolsonaro com seu robusto tempo de televisão. Bivar, por sua vez, em caso de reeleição do presidente e sua, terá papel determinante em 2023 na Câmara dos Deputados como teve nos últimos quatro anos.

Exceção – O Republicanos decidiu apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, tendo como candidato a governador de São Paulo o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, apesar disso abriu uma exceção em Pernambuco para que o deputado federal Silvio Costa Filho permaneça na Frente Popular e apoie a postulação de Lula. Silvio é tido em alta conta pelo presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, e por isso conseguiu que fosse aberta esta exceção.

Inocente quer saber – Existe alguma chance de reconciliação entre Luciano Bivar e Jair Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Aloísio Maurício/Estadão

Uma aliança até então inimaginável entre dois ex-adversários 

O dia de ontem foi marcado pela oficialização da chapa Lula e Geraldo Alckmin, presidente e vice-presidente, respectivamente, para enfrentar o atual presidente Jair Bolsonaro. A junção de adversários na política não é algo novo, isso acontece em disputas municipais, estaduais e agora nacionais. Alckmin como expoente do PSDB, tendo governado o bunker tucano por quatro vezes, deixou o partido quando foi escanteado por João Doria, este que contou com seu apoio quando governador paulista para ascender politicamente.

Por duas vezes, Alckmin disputou a presidência da República pelo PSDB, uma vez sendo derrotado por Lula em 2006, quando houve mútuos ataques, e a outra em 2018, quando foi derrotado por Jair Bolsonaro, chegando a dizer que o PT queria voltar à cena do crime. Lula, por sua vez, fez duras críticas a Alckmin em especial sobre supostas irregularidades nas gestões tucanas em São Paulo. É neste contexto que surge uma aliança entre os dois, que vislumbram derrotar o bolsonarismo, que foi responsável por quebrar a polarização entre PT e PSDB que durou seis eleições ininterruptas.

O grande desafio da dupla Lula/Alckmin será evitar que o eleitor não interprete mal essa aliança, mais do que isso, que os vídeos do passado de ataques mútuos não tenham impacto negativo na campanha presidencial. A história mostra que junções de ex-adversários nem sempre foram bem digeridas pelos eleitores, e por isso a estratégia dos neoaliados tem que ter muita competência e muita eficiência para convencer o eleitor de que ela era necessária e se justificava por um bem maior, derrotar o bolsonarismo, sob pena de dar ainda mais munição para o seu adversário crescer nas pesquisas.

Avião – O Tribunal Superior Eleitoral desaprovou a prestação de contas do partido PROS do exercício financeiro de 2016. Por unanimidade, o TSE determinou à legenda a devolução ao erário do valor de R$ 11 milhões. Entre as irregularidades nas contas da legenda, segundo a Justiça, estão a compra de um avião; de máquinas para montar uma gráfica; e de imóveis que seriam dispensáveis, além de falhas com despesas de viagem. O relator destacou que as irregularidades e impropriedades verificadas nas contas do partido são “extremamente graves”.

Filiados – Os partidos devem enviar à Justiça Eleitoral a lista de filiados, atualizada, até o próximo dia 18 de abril. O prazo consta de Portaria do TSE. A atualização deve ser feita por meio do Sistema de Filiação Partidária (Filia), incluindo o nome do filiado, o número do título de eleitor e a data de filiação. Para quem vai concorrer, a filiação deve estar deferida pelo partido até o dia 2 de abril.

Estratégia – Patinando nas pesquisas eleitorais e sem ter capitalizado eleitoralmente as vacinas, o ex-governador de São Paulo, João Doria, decidiu desistir da alcunha de “Pai da vacina”, e agora adotará apenas a marca “João”, remetendo ao “João trabalhador”, que lhe levou ao Palácio dos Bandeirantes em 2018.

Inocente quer saber – O senador Randolfe Rodrigues sofrerá alguma punição após a senadora Rose de Freitas ter denunciado uma fraude na sua assinatura para a criação da CPI do MEC?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 8 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Divulgação

Oscar Barreto aponta traição de ex-petistas Duque e Marília 

Um dos integrantes históricos do Partido dos Trabalhadores, o ex-deputado estadual Oscar Barreto fez duras críticas aos ex-integrantes do partido, Luciano Duque e Marília Arraes, o primeiro anunciou a filiação de última hora ao Solidariedade, enquanto a segunda oficializou sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco pelo partido. 

Marília Arraes tem dialogado com diversas lideranças políticas e buscado construir sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco. Além do sobrenome do seu avô, Marília tem apostado na vinculação com o ex-presidente Lula para crescer nas pesquisas e consolidar sua candidatura. É neste contexto que entra a fala de Oscar, que afirmou que a sua ex-correligionária juntamente com Duque usaram Lula e o PT para construírem sua trajetória política.

Para o petista, foi Lula quem deu a mão aos dois para conseguirem seus objetivos eleitorais e agora decidiram trair o ex-presidente e ainda enganar o eleitorado dizendo-se aliados de Lula, quando todos sabem que eles se uniram a políticos que atuam contra os trabalhadores e que irão se aliar à direita.

A pré-candidata Marília Arraes continuará a ter suas posições questionadas pelos seus ex-correligionários, sobretudo quando teimar em usar indevidamente a história e a imagem de Lula com o único objetivo de conquistar o voto dos eleitores que reconhecem o trabalho dele em prol de Pernambuco e dos que mais precisam, mas segundo Oscar, o povo saberá quem é Lula de verdade e quem é Lula de mentira para enganar o povo pernambucano.

Segurança Pública – Aconteceu na Alepe na última terça-feira a solenidade de entrega de títulos de cidadão de Pernambuco ao delegado de Polícia Civil Jean Rockfeller e ao promotor de Justiça Sérgio Tenório. A iniciativa foi do deputado Erick Lessa. “São incontáveis as contribuições desses profissionais, principalmente para a segurança pública do estado de Pernambuco”, declarou. O gesto nobre do deputado reflete o cuidado em fortalecer e reconhecer as forças estratégicas e operacionais de segurança pública.

Articulação – O deputado Tadeu Alencar (PSB), parceiro da Fundação Altino Ventura desde 2015, que já destinou R$ 1,5 milhão em emendas que a beneficiam, subscreveu emenda de R$ 561 mil para a aquisição de equipamentos e articulou audiência com o deputado Hugo Leal, seu ex-companheiro de PSB e relator do Orçamento, na qual os diretores Marcelo e Liana Ventura puderam mostrar o que faz a entidade e pedir o acatamento da emenda feita.

Cultura – O deputado federal Raul Henry (MDB) que tem uma trajetória marcada pela defesa da cultura e da educação criticou o veto do presidente Jair Bolsonaro à Lei Paulo Gustavo, que visa mitigar os impactos da pandemia no setor cultural, um dos mais prejudicados. Raul afirmou que irá trabalhar pela derrubada do veto na Câmara dos Deputados.

Danilo Cabral – O pré-candidato a governador Danilo Cabral (PSB) cumpre agenda em São Paulo nesta sexta-feira. Ele participará do anúncio da chapa de Lula e Geraldo Alckmin, que ocorrerá na capital paulista numa reunião com integrantes de PT e PSB.

Inocente quer saber – Quando Lula deixará claro que não apoia a postulação de Marília Arraes?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Ricardo Stuckert

Lula precisa produzir fato novo na disputa presidencial 

Então líder absoluto nas pesquisas eleitorais até o final do ano passado, o ex-presidente Lula continua bem posicionado na disputa presidencial, porém com uma vantagem muito menor do que possuía em outrora sobre o atual presidente Jair Bolsonaro que vem paulatinamente recuperando sua popularidade e consequentemente a viabilidade de conquistar a reeleição.

O presidente Jair Bolsonaro viu seu partido crescer substancialmente com o fim da janela partidária, saltando de 33 deputados federais para 78 parlamentares. Partidos como PP e Republicanos que estarão na coligação governista também cresceram significativamente. Isso é fruto da perspectiva de poder que ele tem ofertado.

Em eleições anteriores, Lula sempre começou bem e atingiu um platô que não conseguia crescer, a ponto de perder as disputas para Collor e FHC, por duas vezes. O desenho de 2022 pode repetir as ocasiões anteriores, e para isso será necessário reposicionar o discurso e o projeto petista com algo parecido como a carta aos brasileiros que funcionou bem em 2002 quando Lula chegou pela primeira vez ao Palácio do Planalto.

A construção com Geraldo Alckmin que será oficializado como pré-candidato a vice-presidente na sua chapa foi um passo importante neste sentido, mas talvez seja necessário algo a mais, como evitar discursos que possam ter impacto negativo no eleitorado mais ao centro e que considera Lula como opção no embate contra o presidente Jair Bolsonaro. Faltando seis meses para a eleição, Lula precisa produzir um fato novo que quebre a tendência de recuperação de Bolsonaro e o reposicione na perspectiva de ascendência eleitoral.

Melhorias no ramal – Visando uma melhor conservação do Ramal da Copa, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e o Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER) realizam uma operação de tapa buraco, roço e sinalização horizontal em um trecho de 6,3 km entre Camaragibe e São Lourenço. A rodovia é alternativa de acesso a BR-232 e vai servir como alternativa para o descongestionamento do trânsito durante as obras na BR.

Fundação – A Fundação Altino Ventura representada por Marcelo e Liana Ventura fez uma movimentação em Brasília em busca de recursos para a aquisição de equipamentos de seu novo hospital no Recife. As suas demandas foram bem recebidas por parlamentares, dentre eles os deputados Augusto Coutinho, André de Paula, Eduardo da Fonte e Silvio Costa Filho e o senador Jarbas Vasconcelos, que garantiram apoio na busca por recursos federais para o empreendimento.

Republicano – O pré-candidato a deputado estadual Dido Vieira, vice-prefeito de Paulista, esteve reunido com o deputado federal Silvio Costa Filho em Brasília e oficializou sua entrada no Republicanos para disputar cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco, e marcou para o próximo dia 10 seu ato de filiação à legenda com a presença de diversas lideranças políticas em Paulista.

Inocente quer saber – Quando a Frente Popular oficializará o deputado federal André de Paula como o escolhido para o Senado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Arthur Lira terá protagonismo independente da eleição presidencial 

A Câmara dos Deputados é conduzida pelo deputado federal de Alagoas Arthur Lira, eleito em 2021 com o apoio do Palácio do Planalto. Ele é um dos líderes do centrão e do PP e tem comandado de forma bastante eficiente a Câmara Federal.

Diferentemente de seus antecessores Eduardo Cunha e Rodrigo Maia que enfrentaram o Palácio do Planalto nos governos Dilma e Temer e  Bolsonaro, respectivamente, Lira não entra em bola dividida com o Planalto e tem controle absoluto da sua base na Câmara dos Deputados.

A forma como vem agindo, pautando as demandas do governo e atendendo as demandas dos parlamentares de oposição, em especial no chamado orçamento impositivo que lhe conferiu grande poder, coloca Lira numa condição de ator estratégico tanto para o governo Bolsonaro quanto para um eventual governo Lula caso o petista seja eleito em outubro.

Com direito à reeleição em fevereiro de 2023, quando será empossada a nova composição da Câmara dos Deputados, Arthur Lira chega na condição de favorito independente de quem esteja ocupando o Palácio do Planalto, sendo uma espécie de pilar de sustentação para quem for o próximo presidente da República. Nos bastidores, deputados de diversos partidos reconhecem a liderança de Arthur Lira e sinalizam que ele deverá continuar a ter um papel determinante nos próximos anos na capital federal.

Candidatíssimo – O deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil, será mesmo candidato à reeleição em outubro. Ele ocupa a primeira-secretaria da Câmara dos Deputados e tornou-se um dos políticos mais requisitados na capital federal. Bivar será prioridade absoluta do União Brasil em Pernambuco para renovar seu mandato.

Rotatividade – O presidente Jair Bolsonaro não conseguiu ter tranquilidade no ministério da Educação, com apenas 39 meses de governo, ele nomeou cinco ministros da Educação, uma média de menos de oito meses para cada titular da pasta. Carlos Decotelli sequer assumiu, os mais longevos foram Abraham Weintraub, com treze meses, e Milton Ribeiro, com oito.

Anistia – O Congresso Nacional promulgou a PEC que garantiu anistia aos partidos que não cumpriram o mínimo de mulheres e negros para disputar as eleições. Nada menos que 22 partidos cometeram irregularidades na aplicação das cotas, com a anistia os partidos ficaram isentos de qualquer tipo de punição, como multas e devolução de fundos eleitoral e partidário.

Casa nova – O deputado federal Augusto Coutinho, que presidia o Solidariedade em Pernambuco e filiou-se recentemente ao Republicanos, está se sentindo em casa ao lado de nomes como Silvio Costa, Silvio Costa Filho, Ossesio Silva e William Brigido. O parlamentar tentará seu quarto na Câmara dos Deputados e pretende ampliar sua votação em relação a 2018, quando obteve mais de 77 mil votos.

Reforçando – O presidente estadual do PDT, deputado federal Wolney Queiroz, tem fortalecido a chapa de deputado federal e deputado estadual do partido para manter ou até mesmo ampliar sua representação na Câmara e na Alepe.

Inocente quer saber – Arthur Lira faz um bom mandato na presidência da Câmara dos Deputados?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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