Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

Casamento entre PP e PSB pode chegar a um ponto final 

Uma relação que dura dezesseis anos, com idas e vindas, mas que se manteve sólida por quatro eleições estaduais, deverá ter um ponto final nas eleições de 2022. PSB e PP fizeram parte da coligação da vitoriosa campanha de Eduardo Campos em 2006 que tinha também o PDT, o PSC e o PL. Além das eleições estaduais, os dois partidos caminharam juntos em 2008 na coligação liderada pelo PT, em 2016 e 2020 na disputa pela prefeitura do Recife. A única exceção foi 2012 quando o PP apoiou Humberto Costa e o PSB lançou Geraldo Julio.

Neste contexto, apesar de haver expectativa de um entendimento por parte de alguns atores, na próxima semana será oficializado o divórcio entre as duas legendas, e o PP terá duas opções a partir de então: a aliança com a deputada federal Marília Arraes ou o lançamento de uma candidatura própria ao Palácio do Campo das Princesas.

Diante da iminente saída do PP da Frente Popular, alguns partidos já fazem conta do espólio deixado pela legenda, que conta com a secretaria de Agricultura e a de Combate às Drogas, e cargos do segundo escalão como a administração de Fernando de Noronha, o Lafepe e o Ipem, além de órgãos subordinados as duas secretarias, como o IPA  que é um braço importante da secretaria de Agricultura. Na avaliação de um aliado governista em reserva, os espaços do PP que chegavam a quase 600 cargos somados aos do Avante deverão reforçar os partidos mais fiéis ao governo que seguirão dando sustentação ao PSB.

A Frente Popular também faz uma depuração com este movimento, pois já se considera que tanto o PP quanto o Avante seguirão o caminho do PSD de ida para a oposição, deixando apenas o PSB, o PT, o PCdoB, o PV, o PDT, o MDB e o Republicanos na coligação, que ainda assim garantirão o maior tempo de televisão da eleição ao deputado federal Danilo Cabral, pré-candidato a governador pelo conjunto de forças liderado pelo PSB.

Governo enxuto – Na avaliação de um aliado da Frente Popular, uma vitória de Danilo Cabral com apenas sete partidos dará ao futuro governo a possibilidade de criar um governo mais enxuto. Para este mesmo governista, o PSB precisou fazer concessões que sacrificavam o bom funcionamento da máquina pública para atender o elevado volume de aliados. Agora, avalia, será um governo mais enxuto, mais eficiente e de mais entregas para a população, que deve ser a prioridade número um de todos os governos.

Tonynho Rodrigues – O pré-candidato a deputado federal Tonynho Rodrigues (MDB) está bastante confiante na possibilidade de seu partido eleger dois deputados federais em outubro. O jovem político espera sair com uma expressiva votação de Caruaru e região para chegar à Câmara dos Deputados, cargo já ocupado pelo seu pai, Tony Gel, por três vezes antes de se eleger prefeito de Caruaru.

Inocente quer saber – Quais seriam os principais herdeiros do espólio deixado pelo PP no governo do PSB?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de maio de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

PSB poderá construir hegemonia mais longeva da história em 2022 

Em Pernambuco, desde a redemocratização quando voltamos a ter eleições diretas para governador em 1982, o estado se alternou até 1994 entre governadores que ficaram apenas quatro anos seguidos no cargo, a exemplo de Roberto Magalhães, Miguel Arraes, Joaquim Francisco e Miguel Arraes, havendo, portanto uma grande alternância de poder.

Com o advento da reeleição em 1998, Miguel Arraes tinha chance de conquistar o seu quarto mandato como governador, porém acabou derrotado por Jarbas Vasconcelos, que foi reeleito, em 2006, Eduardo Campos retomou o poder para o PSB, ficou oito anos e elegeu o sucessor, Paulo Câmara que ficou mais oito anos, configurando-se no maior período de um grupo político em regime democrático do estado, mas comparado ao período do regime militar, ainda não representa a hegemonia mais longeva em Pernambuco.

A escrita compete ao regime militar, que durou entre 1964 e 1983, o equivalente a dezenove anos de um mesmo grupo político controlando Pernambuco, naquele período tivemos seis governadores, Paulo Guerra, vice que assumiu com a deposição de Arraes pelos militares, Nilo Coelho, Eraldo Gueiros, Moura Cavalcanti e Marco Maciel, indicados pelo regime e eleitos indiretamente pela Alepe, e José Ramos que assumiu o cargo de governador com a renúncia de Marco Maciel para disputar o Senado em 1982 na primeira eleição direta em Pernambuco.

Nesta eleição, Danilo Cabral, pré-candidato do PSB a governador, tem a missão de levar o seu partido a vinte anos no comando de Pernambuco caso seja eleito em outubro e consequentemente suplantar o período do regime militar que controlou o estado, possibilitando a era mais longeva de um mesmo partido ocupando o Palácio do Campo das Princesas de forma ininterrupta.

Vaquinhas – A partir de 15 de maio, está liberada a arrecadação para as eleições por financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding ou “vaquinha virtual”. É facultada aos pré-candidatos a arrecadação prévia de recursos nessa modalidade, ficando a liberação de recursos por parte das entidades arrecadadoras condicionada ao registro de candidatura, obtenção do CNPJ e da abertura de conta bancária pelo candidato.

Ampliando as bases – O pré-candidato a deputado estadual Tiago Pontes (Republicanos) cumpriu agenda em João Alfredo, neste domingo (1º), para acompanhar a entrega de ações e equipamentos, que ajudou a viabilizar. Por lá, o prefeito Zé Martins oficializou apoio à pré-candidatura de Tiago. Além disso, Pontes esteve no município de Lajedo, onde tem o apoio do prefeito Erivaldo Chagas.

Conciliação – O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, marcou para esta terça (3), audiência de conciliação na ação em que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), pede a suspensão de decreto de Jair Bolsonaro (PL) que reduz em 25% as alíquotas do IPI produzidos na Zona Franca de Manaus. “A finalidade da audiência é eminentemente consensual”, afirmou o ministro.

Pé quente – Com apenas dois anos no cargo de prefeito do Recife, o alvirrubro João Campos já comemorou dois títulos pernambucanos do Náutico. Também alvirrubro, o ex-governador Eduardo Campos ficou sete anos e três meses no cargo entre 2007 e 2014 e o Náutico não conquistou nenhum título.

Inocente quer saber – Quem levou mais pessoas às ruas ontem, Lula ou Jair Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Frente Popular aposta em retrospecto favorável para alavancar Danilo Cabral 

Desde que foi oficializado como pré-candidato a governador de Pernambuco, o deputado federal Danilo Cabral tem cumprido uma intensa agenda de encontros e articulações políticas com vistas a sucessão de Paulo Câmara. Em que pese o enorme desafio de manter a hegemonia do PSB em Pernambuco, que completará dezesseis anos em 2022, o retrospecto é favorável aos candidatos socialistas em disputas majoritárias e poderá contribuir para o crescimento de Danilo.

Entre 2006 e 2020 foram sete eleições vencidas pelo PSB, quatro para governador e três para prefeito do Recife. Em comum, todas as disputas o nome socialista largou atrás e cresceu durante a campanha, com a exceção de Eduardo Campos em 2010 na sua reeleição quando liderou de ponta a ponta a disputa contra Jarbas Vasconcelos e venceu por larga margem com mais de 80% dos votos válidos.

As outras disputas denotaram enorme desafio aos candidatos socialistas, que podem até não ter boa largada mas demonstraram ter capacidade de chegada, vide Geraldo Julio em 2012 e 2016, Paulo Câmara em 2014 e especialmente 2018, e João Campos em 2020. Isso geralmente se deu pelo fato de o PSB ter uma tropa numerosa, e uma linha de produção de campanhas eleitorais que adquiriu um know-how jamais visto em Pernambuco.

Portanto, não dá pra menosprezar a capacidade do PSB de se reinventar e vencer disputas difíceis, o que evidencia ser extremamente precipitado cravar a possibilidade de Danilo Cabral sequer chegar ao segundo turno, uma vez que ele conta com o maior número de prefeitos, deputados e partidos que lhe darão uma retaguarda para crescer e se tornar competitivo eleitoralmente nos próximos meses.

Redes – O procurador-geral da República, Augusto Aras, alerta para riscos do uso de redes sociais e da comunicação para atacar pessoas e fragilizar instituições. “Não podemos permitir que o rolo compressor da leviandade, potencializado pelo poder quase ilimitado da disseminação virtual, fragilize nossas instituições”, disse o chefe do Ministério Público Federal (MPF). Aras salientou que utilizar as ferramentas virtuais para destruir reputações, ameaçar pessoas e fragilizar as instituições é tão grave quanto usar a tecnologia para aplicar golpes que causam prejuízos milionários aos cidadãos.

Cotas – O Tribunal de Contas da União (TCU) promove evento para discutir a Lei de Cotas na educação superior. O diálogo “Acesso e democratização da educação superior: 10 anos da Lei de Cotas” ocorre neste 27 de abril, às 9 horas, com transmissão pelo canal do TCU no YouTube. A política de cotas para ingresso em universidades federais foi instituída pela Lei 12.711/2012.

Homenagem – Por iniciativa do vereador Hélio Guabiraba (PSB), a Câmara Municipal do Recife realizará nesta quarta-feira uma homenagem aos jornalistas e colunistas pernambucanos, dentre eles os colunistas da Folha de Pernambuco, Carol Brito, Edmar Lyra, Renata Bezerra de Melo e Roberta Jungmann. A solenidade terá início a partir das 10 horas e será presidida pelo vereador Eriberto Rafael (PP).

Inocente quer saber – Como será o controle das fake news nas eleições deste ano?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de abril de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Experiência no executivo será diferencial para postulantes ao Palácio 

Desde a redemocratização, Pernambuco foi às urnas dez vezes para eleger seus governadores. Além dos reeleitos Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos e Paulo Câmara, há um diferencial significativo entre aqueles que foram eleitos ao Palácio do Campo das Princesas. Dos seis governadores eleitos, todos tiveram passagem exitosa pelo executivo, vide Roberto Magalhães que tinha sido secretário de Educação em 1970 e vice-governador de Marco Maciel, sendo eleito em 1982, Miguel Arraes que já tinha sido governador, secretário da Fazenda e prefeito do Recife em 1986 e 1994, Joaquim Francisco que já tinha sido secretário, ministro e prefeito do Recife por duas vezes em 1990, Jarbas Vasconcelos que já tinha sido prefeito do Recife por duas vezes, sendo eleito governador em 1998 e 2002, Eduardo Campos que havia passado pela secretaria da Fazenda e pelo ministério da Ciência e Tecnologia antes de ser eleito em 2006 e 2010 e Paulo Câmara que passou por três secretarias no governo anterior para chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2014 e 2018.

Na disputa pelo governo de Pernambuco em 2022 protagonizada pelos pré-candidatos Anderson Ferreira, Danilo Cabral,  Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, todos tiveram passagem pelo executivo, sendo três prefeitos, Anderson, Miguel e Raquel, dois secretários de estado, Danilo e Raquel, e apenas Marília ficou somente na esfera municipal quando foi secretária de Juventude da gestão de Geraldo Julio entre 2013 e 2014.

A experiência no executivo dos postulantes e naturalmente a sua capacidade de entrega quando ocuparam seus respectivos postos serão determinantes nas discussões sobre os principais temas de Pernambuco, em especial emprego, renda, saúde, educação e segurança pública, que sinalizam ser extremamente sensíveis à população. Os três ex-prefeitos e os dois deputados federais na disputa terão que demonstrar capacidade de gestão e de liderar Pernambuco a um novo momento a partir de 2023, preservando as conquistas obtidas, em especial na saúde, educação e segurança alcançadas nas gestões do PSB, mas dando um passo mais firme na geração de oportunidades para a população, fazendo de Pernambuco um estado indutor do crescimento econômico e do bem-estar social pelos próximos quatro anos.

Falta um Inocêncio – A deputada federal Marília Arraes recebeu diversas declarações de apoio para a sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém nenhuma delas lhe garantiu um partido que lhe dê tempo de televisão nem um bloco de prefeitos que garanta-lhe apoio mais robusto. Muita gente avalia que falta a Marília alguém que faça o papel de Inocêncio Oliveira na campanha de Eduardo Campos em 2006.

Semelhantes – Quem poderia fazer essa função de Inocêncio em 2022 no palanque de Marília Arraes seria André de Paula (PSD), caso seja preterido na disputa pelo Senado da Frente Popular, Eduardo da Fonte (PP), caso não tenha um tratamento merecido pelo PSB e Fernando Bezerra Coelho (MDB), caso decida retirar a pré-candidatura de Miguel Coelho (União Brasil) a governador para apoiar a postulante do Solidariedade.

Fora – A Procuradoria Regional Eleitoral do TRE-SP afirmou que o ex-ministro Sergio Moro não poderá concorrer nestas eleições pelo estado de São Paulo por não comprovar vínculo residencial.

Inocente quer saber – Essa semana sai a definição do senador da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Os desafios da postulação de Marília Arraes 

A deputada federal Marília Arraes deixou o PT para ingressar no pequeno Solidariedade e consequentemente colocar-se na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Com o término do prazo de filiações não levou nenhum deputado federal de mandato para o seu partido, e conquistou Gustavo Gouveia, Fabíola Cabral, Fabrizio Ferraz e Wanderson Florêncio, tirando o partido do zero na Alepe e levando para quatro representantes. Sendo duas baixas no palanque de Danilo Cabral e duas no palanque de Miguel Coelho.

Apesar do furor em relação a Marília, é precipitado fazer qualquer comparação entre o projeto da pré-candidata do Solidariedade e o do seu primo Eduardo Campos em 2006. Ambos são netos de Miguel Arraes, mas o caminho percorrido pelos dois é completamente distinto. Eduardo tinha sido deputado estadual, secretário da Fazenda, deputado federal por três mandatos, presidente nacional do PSB e ministro da Ciência e Tecnologia. Uma vasta experiência que o credenciava para a disputa.

Apesar de ter entrado como azarão naquela ocasião, Eduardo teve o apoio de PSB, PDT, PP, PL e PSC na época, e de nomes como Guilherme Uchoa, Fernando Lyra, João Lyra Neto, José Queiroz, Inocêncio Oliveira, Eduardo da Fonte, Fernando Bezerra Coelho e outros com grande capacidade política para alavancar seu projeto. Eduardo era o queridinho de Lula, enquanto Marília é tida pelo ex-presidente como alguém que não merece seu apoio nem sua confiança.

Diferentemente de Eduardo, que fez uma elogiada passagem pelo ministério da Ciência e Tecnologia, a única experiência administrativa de Marília Arraes no executivo foi como secretária de Juventude da primeira gestão de Geraldo Julio, cuja passagem até hoje foi bastante criticada por não ter dado conta de uma pasta sem muita relevância nem muitos problemas para gerir. A própria disputa pela prefeitura do Recife, protagonizada por ela e seu primo João Campos, denotou pouca capacidade de debater os problemas do Recife, tanto que João mesmo sendo bem mais jovem que a prima, foi mais convincente nos debates e ganhou a eleição. Marília indiscutivelmente tem a grife de Arraes para alavancá-la, mas isso não é suficiente para lhe manter em rota de crescimento e competitividade a ponto de se tornar pule de dez para ganhar a eleição como alguns pensam.

Mulher – O MDB tem a sua grande aposta no segmento feminino para a Câmara dos Deputados. A fisioterapeuta Iza Paula Arruda, filha do prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto, poderá ser eleita na chapa do MDB para deputada federal. Seu pai obteve mais de 40 mil votos em 2018, elegeu-se prefeito em 2020, e agora pretende elegê-la em dobradinha com Joaquim Lira (PV) para representar Pernambuco em Brasília. Alguns apostam que ela pode ter acima de 80 mil votos.

Federal – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros (PSB), tem dado sinais de que pode ser candidato à Câmara dos Deputados em outubro. A decisão pode se concretizar porque ele não terá outro momento semelhante para chegar em Brasília.

Inocente quer saber – Há possibilidade de entendimento entre Raquel Lyra e Marília Arraes?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Janaína Pepeu

Raquel Lyra, enfim, lança pré-candidatura ao governo

Na última quinta-feira, respeitando a legislação eleitoral e suas questões formais, Raquel Lyra deixou a prefeitura de Caruaru numa solenidade apenas na Câmara Municipal, mas marcou para este sábado, seu primeiro ato de pré-campanha em busca do Palácio do Campo das Princesas.

Dentre todos os postulantes, inclusive a recém-chegada Marília Arraes, a agora ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra foi a mais discreta e até ontem, quando divulgou um vídeo falando pela primeira vez do seu projeto estadual, nunca tinha sido tão clara quanto as suas pretensões.

Herdeira política de uma tradicional família pernambucana, que teve três prefeitos de Caruaru, um ministro de estado e um governador, Raquel Lyra fez história ao ser a primeira mulher a ser eleita prefeita da sua cidade, e busca repetir o feito agora no âmbito estadual. Delegada federal e procuradora estadual, Raquel teve importantes passagens pelo serviço público como deputada estadual, secretária de estado durante o governo Eduardo Campos, com quem obteve grande aprendizado político e administrativo.

Neste sábado, durante seu primeiro ato público como pré-candidata a governadora, cria-se uma grande expectativa sobre o tom que será adotado por Raquel não só em relação ao PSB, como também em relação ao projeto que ela pretende apresentar aos pernambucanos. Portanto, os olhos de toda a classe política se voltam para Caruaru, uma vez que Raquel mesmo discreta foi a grande protagonista desta fase da pré-campanha que se encerrou com a desincompatibilização dos prefeitos oposicionistas.

Alívio geral – A ida do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho e pré-candidato a deputado estadual Lula Cabral e de sua filha Fabíola Cabral para o Solidariedade e consequentemente para o palanque da deputada federal Marília Arraes foi considerada por integrantes de diversos partidos da Frente Popular uma contribuição ao PSB. Dentre os motivos, dois foram fundamentais, primeiro porque a chapa de deputado estadual do PSB se tornou ainda mais atrativa com a saída de Lula, e o segundo é que acabou deixando o caminho totalmente aberto para uma aliança com o atual prefeito Keko do Armazém, que poderá reforçar o palanque de Danilo Cabral na região metropolitana.

Camaragibe – O advogado e ex-secretário de governo de Camaragibe, João Vitor de Nadegi, ingressou no PV para disputar um mandato de deputado estadual. Sua experiência na articulação política de uma cidade relevante e complexa como Camaragibe, o credencia para este novo desafio, que tentará dar continuidade ao trabalho da sua genitora, que já foi deputada estadual e desempenhou um excelente trabalho na Casa Joaquim Nabuco.

Impugnação – Uma ala do União Brasil liderada pelo pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto, solicitou a impugnação da filiação do ex-juiz Sergio Moro, após ele admitir publicamente que continuava no páreo como pré-candidato a presidente. A ala do União Brasil oriunda do Democratas não quer nem ouvir falar na hipótese de ter Moro disputando a presidência, sobretudo os pré-candidatos a governadores, ACM Neto, Ronaldo Caiado e Miguel Coelho, que não nutrem a menor simpatia pelo ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.

Inocente quer saber – A terceira via irá se entender?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de março de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Divulgação

Miguel Coelho inicia trajetória mirando o Palácio 

Sucessor de uma das famílias mais tradicionais  da política pernambucana que já ofertou ao estado e ao país nomes como Nilo Coelho, Osvaldo Coelho e Fernando Bezerra Coelho, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, deixa o cargo nesta quarta-feira em grande estilo para iniciar sua caminhada que tem por objetivo final chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Miguel tenta repetir seu tio-avô, Nilo Coelho, que chegou ao Palácio do Campo das Princesas nomeado pelo regime militar, e busca ter maior sorte que seu pai, o senador Fernando Bezerra, que tentou, mas nunca conseguiu ser candidato a governador. O mais próximo que chegou do cargo foi quando disputou o mandato de vice-governador na chapa de Miguel Arraes em 1998, enquanto seu avô Paulo Coelho foi candidato ao mesmo cargo na chapa de Jarbas Vasconcelos em 1990, em ambas as ocasiões, os titulares acabaram derrotados.

Além da sua juventude, apenas 31 anos, Miguel tem a seu favor uma gestão exitosa que tem quase 90% de aprovação, sendo reeleito com 76% dos votos válidos em 2020. A sua gestão transformou Petrolina e transportou a cidade para uma realidade nunca vista em nenhum município pernambucano. O volume de obras e ações foi tamanho que fez da capital do São Francisco a cidade do pleno emprego, da distribuição de renda, do desenvolvimento, da infraestrutura, da saúde e da educação, pilares imprescindíveis para uma sociedade mais justa.

O gestor disputará o cargo  de governador pelo União Brasil, super partido resultante da fusão entre PSL e Democratas, e aposta numa campanha moderna, arrojada e capaz de convencer os pernambucanos a trocarem o PSB pelo seu projeto, que também possui outros adversários.

O passo dado por Miguel nesta quarta-feira será um dos mais importantes na sua trajetória e se espera um grandioso evento com a presença de prefeitos, deputados, lideranças políticas estaduais e nacionais, que ajudarão a abrilhantar o encerramento de um belo ciclo na trajetória do jovem Miguel para o início de uma nova caminhada, dessa vez mais difícil, mais sinuosa, mas que tem a sua disposição, coragem e determinação para ter um desfecho positivo capaz de levá-lo ao cargo ocupado por diversas personalidades pernambucanas, como Miguel Arraes, Marco Maciel, Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos.

Socialistas – O governador Paulo Câmara oficializou a entrada dos deputados estaduais Marco Aurélio e Rogério Leão no PSB para tentarem a reeleição. Em 2018, eles foram eleitos pelo PRTB e PL, respectivamente, e agora tentarão mais um mandato na Casa Joaquim Nabuco pelas hostes socialistas.

De chegada – Além de Marco Aurélio e Rogério Leão, a bancada do PSB deve ser ampliada com os emedebistas Jarbas Vasconcelos Filho e Tony Gel, bem como Eriberto Medeiros (PP) e Rodrigo Novaes (PSD). Muitos apostam também na chegada de José Queiroz, que está filiado ao PDT. O PSB poderá chegar a dezoito deputados de mandato.

Autonomia – O presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, garantiu em nota oficial que o deputado federal Silvio Costa Filho terá autonomia para manter o partido na Frente Popular.

Inocente quer saber – Teremos alguma supresa nesta reta final de desincompatibilizações e filiações?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de fevereiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Crédito: Bolsonaro: Andressa Anholete / Lula: Minas/Bloomberg/Getty Images)

Nacionalização da disputa será inevitável em Pernambuco 

A oposição, que tem três pré-candidaturas efetivamente colocadas, Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB), além da possibilidade do ministro Gilson Machado (PSC) também disputar o Palácio do Campo das Princesas, tem repisado a tese de que a eleição em Pernambuco será estadualizada, com os problemas locais em primeiro plano relegando a questão nacional ao segundo plano. Os prefeitos Anderson Ferreira e Miguel Coelho, em algumas entrevistas, chegaram a deixar claro essa estratégia.

Em que pese justificar a tentativa por parte da oposição de estadualizar o debate, ele não se lastreia na realidade, uma vez que diferente da eleição municipal que é uma eleição descasada e extremamente local, a disputa presidencial acaba de alguma maneira respingando no pleito estadual devido a coincidência da data de votação e da campanha propriamente dita.

O quadro se agrava com a presença do ex-presidente Lula na disputa, devido o legado do seu governo para Pernambuco e o fato de o petista ser um pernambucano que leva o nosso estado para as discussões nacionais. Até pela própria natureza do povo pernambucano, extremamente bairrista e politizado, beira a utopia achar que o componente nacional não terá influência em Pernambuco numa eleição que tem Lula disputando novamente o Palácio do Planalto.

Por mais que a oposição queira desvincular-se desta tentativa de nacionalização por parte da esquerda e da própria Frente Popular, não será tarefa das mais fáceis, cabendo ao grupo buscar estratégias que fujam da dicotomia Lula x Bolsonaro que certamente influenciará no pleito local como aconteceu em disputas anteriores, como por exemplo a disputa de 2018 da narrativa do “time de Temer” e da própria eleição de 2006, quando a força de Lula alavancou Eduardo Campos e Humberto Costa no primeiro turno e garantiu uma vitória acachapante a Eduardo Campos sobre Mendonça Filho no segundo turno daquele pleito.

Ranking – O último ranking de Connected Smart Cities, de 2021, que analisou 677 municípios do Brasil acima de 50 mil habitantes, apresentou Ipojuca como 1° colocado na área de Segurança entre as cidade de 50 a 100 mil habitantes. E no ranking geral dos 677 municípios brasileiros avaliados, a Segurança ipojucana ficou em 2° lugar, perdendo apenas para São Caetano do Sul (SP).

Ações – Investimentos realizados pela gestão da prefeita Célia Sales na área de Segurança per capita, reduções na taxa de homicídios (em 2021 Ipojuca alcançou a menor taxa desde a série histórica de 2004), ações de valorização da corporação da Guarda Municipal, além da Central de videomonitoramento com 129 câmeras, e articulação com outros órgãos, compuseram os indicadores do ranking.

Dobradinha – A deputada estadual Roberta Arraes fechou uma importante dobradinha com Aluízio Coelho, que filiou-se ao PP para disputar um mandato na Câmara dos Deputados. Ex-candidato a prefeito de Araripina, Dr. Aluízio, como é mais conhecido poderá sair do Araripe com 30 mil votos, fortalecendo a chapa proporcional do partido presidido pelo deputado federal Eduardo da Fonte.

Inocente quer saber – Sai essa semana o nome do candidato a governador da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 21 de janeiro de 2022 2.027 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Divulgação

Retardatária, Raquel Lyra será confirmada pelo PSDB na disputa 

Um dos quadros mais qualificados de Pernambuco, com quatro mandatos conquistados, dois como deputada estadual e dois como prefeita de Caruaru, Raquel Lyra frequentemente tem sido questionada pela classe política se irá mesmo ter coragem de renunciar ao cargo de prefeita para disputar o Palácio do Campo das Princesas em outubro.

Após ter sua postulação questionada pela falta de um posicionamento claro com vistas as eleições, Raquel Lyra será oficializada como pré-candidata ao governo de Pernambuco nos próximos dias. Ao menos é o que promete o presidente nacional do PSDB, o ex-ministro Bruno Araujo.

De acordo com Bruno, o PSDB realizará uma reunião na próxima semana apresentando uma radiografia do partido nos estados, e os tucanos, segundo o dirigente, terá candidatos em estados importantes. Sobre Pernambuco, Bruno falou de candidaturas importantes no Nordeste, em especial no seu estado natal, que teria segundo ele uma jovem prefeita, brilhante e admirada pelo partido, sobrinha do ex-ministro Fernando Lyra e com uma candidatura viável.

A fala de Bruno acontece logo após pairarem dúvidas sobre a disposição da tucana de deixar a prefeitura de Caruaru em abril para aventurar-se na disputa. Dentre todos os postulantes da oposição, Raquel é a que menos se movimenta e praticamente não falou sobre a possibilidade de candidatar-se ao cargo de Paulo Câmara em outubro. É provável que com a fala de Bruno, Raquel tome uma postura mais clara sobre sua intenção de ser candidata e neutralizar qualquer dúvida sobre a sua disposição de apresentar um projeto para Pernambuco.

Convenção – Presidente do PDT de Pernambuco e líder da bancada na Câmara, o deputado federal Wolney Queiroz participa nesta sexta-feira da Convenção Nacional do partido, que ocorre de maneira 100% eletrônica por conta da Covid. Os trabalhistas vão oficializar a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, além de eleger uma nova comissão executiva nacional.

Na trave – Em 2014, quando havia a disputa interna do PSB para a escolha do candidato a governador, diversos nomes estavam cotados para ser o nome para a sucessão de Eduardo Campos. O nome de Danilo Cabral chegou a ser considerado, mas acabou inviabilizado por uma articulação que envolveu à época os falecidos Guilherme Uchôa e Ettore Labanca, que tinham força junto a Eduardo e a escolha acabou recaindo sobre Paulo Câmara.

Chances – Passados oito anos daquele episódio, Danilo Cabral novamente chega em vias de ser o escolhido para disputar o Palácio do Campo das Princesas. Danilo está no terceiro mandato como deputado federal, foi secretário de Educação e Planejamento nas gestões do PSB. Danilo também foi vereador do Recife, cujo chefe de gabinete foi o seu colega de TCE e hoje governador Paulo Câmara.

Filiação – Poucos meses depois de oficializar sua filiação ao Podemos e se tornar pré-candidato a presidente, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, poderá trocar de partido e se filiar ao União Brasil para disputar o Palácio do Planalto em outubro. Inclusive a filiação seria com a anuência e apoio do próprio Podemos.

Inocente quer saber – Raquel Lyra estava com medo de ser candidata a governadora?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de janeiro de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Heudes Regis

O legítimo condutor da Frente Popular em 2022

Escolhido por Eduardo Campos em 2014 para disputar a sua sucessão, Paulo Câmara, então secretário da Fazenda, antes já tinha passado por Administração e Turismo entre 2007 e 2010, jamais pensou em disputar mandatos eletivos. De todos os postulantes à época, foi um dos poucos que nunca buscou a indicação, e provavelmente o seu perfil peculiar foi determinante para que Eduardo o lançasse ao Palácio do Campo das Princesas.

Entre agosto de 2014, época do fatídico acidente que vitimou Eduardo Campos, e janeiro deste ano, o então candidato e o hoje governador Paulo Câmara amadureceu de forma significativa. De um perfil discreto, mas firme em suas posições, Paulo chega ao último ano de seu governo como alguém que construiu o respeito não só no âmbito da Frente Popular como na própria classe política como um todo, que viu o bom gestor das secretarias de Eduardo Campos se transformar num governador que comandou Pernambuco em um de seus momentos mais desafiadores da história e deu conta do recado.

O caminho natural de todo bom governador que é reeleito e constrói um ciclo de oito anos, é trilhar o caminho de disputar o Senado Federal, casa conhecida popularmente como o céu na terra, seja pelo prestígio de um senador, seja pelo mandato de oito anos, e seria a opção mais plausível e extremamente legítima de Paulo Câmara se assim decidisse disputar.

Vale ressaltar que essa disputa pelo Senado pela falta de adversários competitivos e pela força da Frente Popular seria uma nomeação para Paulo Câmara, mas a partir do momento em que ele decide ficar até dezembro e abdicar de disputar a Câmara Alta, ele consolida a posição de condutor natural do processo.

Abrindo mão do Senado, Paulo Câmara estará ajudando ao conjunto de forças da Frente Popular, podendo viabilizar pelo menos três partidos contemplados na majoritária, sendo o PSB na cabeça de chapa, e outras duas legendas indicando o vice e o senador.

E por isso, Paulo tem toda justificativa de viabilizar o nome que achar mais pertinente, pois foi o governador certo para o momento difícil e na reta final do seu governo, com o êxito do Plano de Retomada com investimento na ordem de R$ 5 bilhões, terá condições de viabilizar o seu escolhido para a disputa de outubro.

Descrença – Na oposição, alguns integrantes dizem não acreditar na manutenção da pré-candidatura da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), ao governo de Pernambuco. Esses integrantes dizem em alto e bom som que Raquel não estará no páreo e que o candidato a governador do grupo será Miguel Coelho.

Aposta – Esses mesmos integrantes também dizem acreditar que Anderson Ferreira (PL) acabará aceitando disputar o Senado Federal na chapa encabeçada por Miguel Coelho, que contaria com o apoio do União Brasil, PSDB, PL, PTB, PSC, Podemos e Cidadania, configurando-se numa frente ampla e única de oposição para enfrentar a Frente Popular liderada pelo PSB em outubro.

Inocente quer saber – O PT prefere apoiar qual nome do PSB para disputar o governo de Pernambuco em outubro?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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