Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de novembro de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quarta-feira

Foto: Rafaela Frutuoso/Diário Regional Digital JF/Folhapress

Urnas mudaram forma de fazer política 

As eleições deste ano tiveram uma renovação recorde entre governadores, senadores, deputados federais e estaduais, e permitiram a ascensão de um presidente que em pleitos anteriores sequer figuraria entre os primeiros colocados. O recado das urnas emitido em todo o Brasil, com maior ou menor intensidade de acordo com cada região, evidenciou que trocamos uma forma analógica de fazer política para uma plataforma digital.

O guia eleitoral que custava rios de dinheiro, ora pela sua produção, ora pela sua veiculação, cujo custo se dá a partir de renúncia fiscal do governo, e de gratuito ele só tem o nome, se mostrou completamente obsoleto. O líder em termos de tempo de televisão, Geraldo Alckmin, com metade de todo o guia eleitoral, ficou em apenas quarto lugar,  com pouco mais de 5% dos votos válidos, enquanto um dos menores guias, Jair Bolsonaro, com apenas oito segundos, teve 46% dos votos válidos no primeiro turno e foi eleito com 55% no segundo turno.

Políticos tradicionais como Romero Jucá, Cassio Cunha Lima e Lindbergh Farias foram rejeitados das urnas depois de sucessivos mandatos na vida pública, e aqueles que escaparam do limo das urnas conseguiram por um triz, como os senadores eleitos Renan Calheiros e Jarbas Vasconcelos, que ascenderam o mandato no Senado por uma diferença mínima em relação aos seus adversários.

Em Pernambuco não tivemos muitas novidades, exceto Fernando Rodolfo e Tulio Gadelha na bancada federal e Gleide Angelo na bancada estadual, todos os demais eleitos tinham alguma ligação com a política tradicional, porém eles sentiram na pele uma mudança significativa no comportamento do eleitor, que se absteve de votar muito acima da média em Pernambuco. Mas não é porque o estado foi menos afetado pela onda de mudança da política tradicional que os políticos não devem colocar as barbas de molho.

Vereadores e prefeitos que tentarão a reeleição em 2020, só lograrão êxito se tiverem serviços prestados e se estiverem conectados com o eleitor. Se porventura o político apostar na tradicional compra de votos ou no assistencialismo que permeou as eleições até 2016, pode se preparar para voltar pra casa em 2021. O mundo mudou, hoje quase tudo pode ser feito na palma da mão através de um smartphone, e a política não é diferente, quem estiver distante da internet e do eleitor, dificilmente terá qualquer chance de vitória na próxima eleição.

Risco – O fim das coligações proporcionais que será implementado em 2020 será mais um fator de reoxigenação da representatividade na política. Antigamente era um samba do crioulo doido as coligações proporcionais, no próximo pleito ou o partido tem representantes com representatividade ou sairá devastado das urnas.

Fundão – Pouco adiantou o fundão eleitoral de R$ 1,7 bilhão para financiar as campanhas deste ano. Políticos que tiveram acessos a vultosas quantias para suas campanhas bancadas com dinheiro público tiveram seus planos frustrados. Até mesmo aqueles que foram eleitos tiveram votações muito aquém do esperado.

Condenação – O MPF conseguiu uma segunda condenação para dirigentes da Compesa por improbidade administrativa em contratos firmados com empreiteiras envolvidas na operação Lava-Jato. O prejuízo aos cofres públicos teria sido na ordem de R$ 5 milhões através do superfaturamento de contratos com a Queiroz Galvão e a Galvão Engenharia. O ex-presidente da estatal durante o governo Eduardo Campos, João Bosco Almeida, foi um dos condenados pela Justiça Federal.

Impedimento – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu uma representação do Partido dos Trabalhadores para que seja instaurado um processo disciplinar contra o juiz Sergio Moro no sentido de impedir que ele possa ocupar o ministério da Justiça e Segurança Pública. O PT alega que o juiz interferiu no processo eleitoral quando autorizou e disponibilizou para a imprensa o conteúdo da delação do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

RÁPIDAS

PTB – Com o fim do mandato do senador Armando Monteiro, derrotado na disputa pelo governo de Pernambuco, e a não eleição de Jorge Corte Real, Zeca Cavalcanti, Julio Cavalcanti, Augusto Cesar, Socorro Pimentel e José Humberto, o PTB diminuiu de tamanho em Pernambuco. O partido que liderou a oposição nas duas últimas eleições estaduais, ficou com apenas dois deputados estaduais, Alvaro Porto e Romero Sales Filho, e não ofertará mais condição de ser alternativa de poder a nível estadual.

PSDB – Não foi apenas o PTB que saiu fragilizado das urnas deste ano. O PSDB que elegeu três deputados federais em 2014, ficou sem nenhum representante na Câmara dos Deputados a partir de 2019. O partido elegeu apenas uma deputada estadual, Alessandra Vieira, e Bruno Araújo estará sem mandato no ano que vem.

Inocente quer saber – Haverá algum desdobramento da operação Lava-Jato em Pernambuco nos próximos dias?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de novembro de 2018 1 comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

Fusão de ministérios é importante, mas não é suficiente 

No primeiro governo Dilma Rousseff, o Brasil experimentou 37 ministérios, chegando inclusive a ter auxiliares que passavam meses para despachar com a presidente. No governo Michel Temer, a quantidade foi reduzida, porém ainda são 29 pastas, sendo 23 ministérios, duas secretarias ligadas à presidência com status de ministério, e AGU, Banco Central, Casa Civil e GSI que são órgãos ligados ao presidente com status ministerial.

O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou que pretende nomear aproximadamente 15 ministros, reduzindo praticamente pela metade o que tem atualmente no governo Michel Temer, o ministério da Economia irá reunir Planejamento,  Fazenda e Indústria e Comércio, e será ocupado por Paulo Guedes. O ministério da Ciência e Tecnologia que será ocupado por Marcos Pontes receberá o incremento do Ensino Superior que hoje é integrante da Educação. Porém, a decisão mais polemica de Bolsonaro tem recaído sobre a fusão do ministério da Agricultura com o de Meio Ambiente, o que tem rendido críticas do setor e da sociedade como um todo, uma vez que as políticas públicas de ambos são conflitantes em algumas ocasiões e ficar concentrado num único ministro pode não dar certo.

Essa fusão de ministérios é um passo importante porque não banaliza a figura do ministro e facilita a cobrança do presidente aos seus auxiliares sobre resultados, porém ainda existem outras demandas que precisam ser implementadas pelo presidente Jair Bolsonaro e que inexoravelmente darão uma maior dinâmica à administração pública. Hoje são 100 mil cargos comissionados no governo federal, aqueles que ocupam postos com salários elevados, por indicação política e raramente desempenham seu papel no governo. Cortar essa massa para 30% uma vez que o presidente não tem tantos aliados para abrigar no governo, teria um efeito simbólico no sentido de enxugar a máquina pública dando mais eficiência a ela. Outra medida importante seria que os cargos comissionados fossem nomeados mediante um comitê de busca realizado pela iniciativa privada como o governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, propôs.

Por fim, é de fundamental importância que o presidente Jair Bolsonaro comece a extinção de estatais improdutivas e a privatização daquelas que podem ser geridas pela iniciativa privada, como os Correios por exemplo. Essas medidas atreladas a reforma da previdência darão um novo ambiente de investimentos para o Brasil, e assim o presidente eleito fará jus aos mais de 57 milhões de votos que recebeu no último domingo.

Mordomias – Outra medida que poderia garantir uma maior eficiência da gestão e uma resposta às demandas da sociedade seria reduzir as mordomias dos membros do governo. Acabar com o carro oficial para funções abaixo dos ministérios bem como reduzir a utilização de jatinhos da FAB por parte dos ministros seriam medidas eficazes contra o desperdício do dinheiro público.

Fenômeno – Depois de tentar duas vezes se eleger, primeiro deputado federal em 2014 quando não teve nenhum voto, e em 2016 vereador de Nova Iguaçu quando obteve 480 votos, Helio Fernando acabou sendo eleito em 2018 como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 345.234 votos. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Helio foi mais um dos fenômenos das eleições deste ano.

Recorde – Não foi Kaio Maniçoba o deputado federal que mais ampliou sua votação em 2014 como dissemos ontem nesta coluna. O maior crescimento proporcional foi do deputado federal eleito Luciano Bivar, no pleito passado ele obteve 24.840 votos, e agora atingiu 117.943, quase cinco vezes a votação anterior. Bivar foi mais um político impulsionado por Jair Bolsonaro.

Sergio Moro – Caso se confirme a ida do juiz Sergio Moro para o ministério da Justiça, o juiz da Lava-Jato assumirá um superministério, que reunirá o Coaf e a Polícia Federal, com isso ele ficaria com maior autonomia para se debruçar sobre a roubalheira do BNDES, da Caixa, do Banco do Brasil e outras estatais importantes, o que não somente fortaleceria a Lava-Jato como ampliaria seu raio de alcance.

RÁPIDAS

Gravatá – O prefeito Joaquim Neto (PSDB) conseguiu transferir 4.519 votos para Eduardo da Fonte e 3.595 para Lucas Ramos. Na disputa pelo governo, Armando Monteiro foi o majoritário com 12.774 votos. Os resultados de 2018 consolidam o reconhecimento do eleitorado de Gravatá ao trabalho desempenhado por Joaquim e pavimentam a sua reeleição em 2020.

Reconhecimento – Na hipótese de ser confirmada a indicação do deputado federal Bruno Araújo para a presidência nacional do PSDB, haverá um claro reconhecimento ao trabalho desempenhado por ele em Brasília e no próprio partido. Bruno tem excelente trânsito com todas as correntes tucanas e ajudaria a pacificar o partido a partir de então.

Inocente quer saber – Por que o governador Paulo Câmara não nomeia a delegada Patricia Domingos para o comando do DRACO?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de outubro de 2018 1 comentário

Coluna do blog desta terça-feira

PT apesar da derrota ainda saiu fortalecido das urnas

Partido hegemônico no Brasil há quatro eleições presidenciais, o Partido dos Trabalhadores sofreu no último domingo sua primeira derrota eleitoral em disputas nacionais desde 2002 quando ascendeu ao Palácio do Planalto com Lula. Antes da eleição de Jair Bolsonaro neste domingo, o PT enfrentou uma série de problemas, primeiro a vitória apertadíssima de Dilma Rousseff em 2014 que deu a sensação de país dividido e deixou a presidente fragilizada para o seu segundo governo.

A operação Lava-Jato, iniciada em 2014, foi derrubando um a um entre petistas importantes, culminando na prisão do ex-presidente Lula em 2018. Antes disso, tivemos o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 que deixou o país em sua maioria contrário ao PT. As eleições municipais foram suficientes para praticamente varrer o partido do mapa, sobretudo nas capitais onde o PT teve um desempenho pífio.

Quando todo o enredo se voltou contra o PT, muitos davam o partido como carta fora do baralho e apostava-se que a sigla não sobreviveria as eleições deste ano. Porém, o resultado foi absolutamente diferente. As urnas deste ano garantiram 56 deputados federais eleitos, tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados, ficando com seis senadores e quatro governadores. Além do mais, Fernando Haddad, substituto de Lula na disputa presidencial, com poucos dias de campanha, ficou com 47 milhões de votos no segundo turno.

Mesmo com a derrota, o PT segue hegemônico na esquerda, sendo o maior partido do Brasil e o principal antagonista do governo Bolsonaro. De quebra, forjou em 2018 uma jovem liderança que poderá falar para o futuro do Brasil. Estando na oposição, o PT fará o que sempre soube com maestria que é contestar governos adversários, e terá fundamental importância na fiscalização do governo Jair Bolsonaro.

O PT fortalecido é sinal de que o presidente Jair Bolsonaro não terá vida fácil, pois terá uma oposição firme e contundente que ajudará a colocar limites em qualquer arroubo do presidente. A volta do PT para a oposição, a alternância de poder, e a manutenção do espaço do Partido dos Trabalhadores são absolutamente salutares para a nossa jovem democracia.

Sergio Moro – O juiz Sergio Moro já teria confidenciado a interlocutores que considera a hipótese de integrar a equipe de Jair Bolsonaro. O convite do presidente foi feito para o ministério da Justiça, e posteriormente ele teria a garantia de assumir em 2020 a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria de Celso de Mello.

Confirmado – O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirmou, em entrevistas às redes de televisão nesta segunda-feira (29), que irá convidar o juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça ou para o Supremo Tribunal Federal (STF). “É um reconhecimento ao sucesso da Operação Lava Jato, que o povo apoia tanto e que foi determinante em vários resultados eleitorais. A preferência no meio jurídico é que Moro vá para o STF, onde poderá fazer muito pelo combate à corrupção”, avalia o procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), Cristiano Pimentel.

Base – O presidente Jair Bolsonaro terá uma base parlamentar com 266 apoiadores consistentes e 118 apoio condicionado na Câmara dos Deputados. Com até 384 deputados na sua base governista, Jair Bolsonaro poderá já no início do governo instituir as principais reformas que precisam ser feitas para recuperar a economia.

Bruno Araújo – O deputado federal Bruno Araújo, que não se elegeu senador por Pernambuco, e ocupou o ministério das Cidades durante o governo Michel Temer, foi lembrado pelo governador eleito de São Paulo, João Doria, durante seu discurso de vitória. O nome do pernambucano está sendo ventilado para a equipe do governador, devido a sua vasta experiência no exercício de mandatos parlamentares e também no ministério das Cidades.

Decasp – A sociedade civil se organiza para participar de uma votação na Assembleia Legislativa de Pernambuco que poderá extinguir a Decasp, que vem fazendo um trabalho bastante competente combatendo desvios de dinheiro público em Pernambuco.

RÁPIDAS

Fernando Filho – A passagem do deputado federal Fernando Filho pelo ministério de Minas e Energia rendeu elogios no Brasil inteiro até mesmo no exterior. Até o presente momento, o presidente Jair Bolsonaro não sinalizou para um nome para a pasta. Se porventura o presidente nomear Fernando Filho, estará conquistando de forma significativa o setor que é estratégico para o Brasil.

Substituto – Com a posse de Luciana Santos como vice-governadora, Fernando Monteiro será efetivado como deputado federal em janeiro. Eleito com 82.071 votos, Fernando assumiu o mandato como suplente até abril deste ano. A posse dos novos deputados ocorrerá somente em fevereiro, o que garantirá um mês de Fernando na Câmara dos Deputados.

Inocente quer saber – Quando Paulo Câmara começará a anunciar oficialmente seu novo secretariado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de outubro de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta terça-feira

Fernando tem tudo para ser o antagonista do PSB 

Entre meados de 2017 e 2018, o senador Fernando Bezerra Coelho rompeu com o PSB e filiou-se ao MDB no sentido de garantir o comando do partido e ser candidato a governador nas eleições deste ano. A jogada audaciosa de Fernando de buscar comandar um dos partidos mais importantes do Brasil tinha um risco muito bem calculado, e poderia fazer dele um candidato competitivo a governador ou inviabilizá-lo para o processo eleitoral, qualquer que fosse o resultado ele estaria no lucro porque tinha mais quatro anos no Senado.

Como todos sabem, a empreitada do MDB acabou não se viabilizando, tirando-o do processo eleitoral, porém ele deixou de ser um coadjuvante do PSB para ser um dos principais pilares do projeto oposicionista. Há quem afirme que se Fernando tivesse viabilizado o MDB e consequentemente a sua candidatura teria feito frente a Paulo Câmara, colocando em risco a reeleição do governador.

No grupo oposicionista, Armando Monteiro, Mendonça Filho e Bruno Araújo ficarão sem mandato a partir de 2019, nenhum deles conseguiu emplacar sucessor na política. Armando e Bruno sequer tentaram, Mendonça lançou dois e não conseguiu eleger nenhum. Já o senador Fernando Bezerra Coelho, que lidera um grupo que comanda Petrolina através do prefeito Miguel Coelho, elegeu dois deputados nesta eleição, ambos pelo DEM. Fernando Filho foi reeleito com 92.188 votos para a Câmara dos Deputados, enquanto Antonio Coelho chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco com 44.277 votos.

O grupo liderado por Fernando tem, além do seu mandato no Senado, uma das prefeituras mais importantes do estado, e dois mandatos de deputado. Isso faz dele o principal nome da oposição para fazer o contraponto a Paulo Câmara pelos próximos quatro anos, e lhe permite a sonhada condição de candidato a governador em 2022, uma vez que todos os nomes inviabilizados pelas urnas em 2018 quando muito tentarão mandato na Câmara dos Deputados.

Ainda não se sabe se Fernando irá dar prosseguimento à briga com o também senador Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB, mas é certo que Jarbas não tem mais nenhum interesse em disputas eleitorais, objetivando apenas a conclusão da sua vitoriosa carreira política através do seu mandato no Senado, o que pode haver algum tipo de entendimento entre ambos para o futuro do partido em Pernambuco. Se porventura não chegarem a um denominador comum e a briga se tornar difícil, Fernando tem pelo menos três partidos oposicionistas que lhe receberiam de braços abertos, que seriam o PTB, o PSDB e o DEM, este último mais provável por já ser o destino de seus dois filhos deputados e poderá receber o prefeito Miguel Coelho em breve.

No início do governo Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho só não será o ponta de lança da oposição se não quiser ou se for atropelado pelas circunstâncias da política, em caso de assumir a batuta da oposição, se torna o nome natural para disputar o Palácio do Campo das Princesas em 2022, único cargo em Pernambuco que lhe falta, pois já foi deputado estadual, federal, prefeito, secretário, ministro e senador.

Coincidências – Em 1994, Jarbas Vasconcelos deu início às conversas com o PFL para uma aliança política. Naquela ocasião Jarbas acabou não sendo candidato a governador, ficando na prefeitura do Recife, e quatro anos mais tarde, com uma aliança robusta sendo embrionada na eleição anterior, acabou derrotando Miguel Arraes por uma diferença de 1 milhão de votos. Assim como Jarbas em 94, FBC em 18 foi o grande arquiteto da coligação oposicionista e tornou-se o principal nome do grupo que perdeu a disputa para Paulo Câmara.

Kaio Maniçoba – O deputado federal Kaio Maniçoba mais do que dobrou sua votação em relação a 2014, chegando a 61.287 votos ficando na primeira suplência da sua coligação. Com a provável convocação de algum deputado para o secretariado de Paulo Câmara, Kaio continuará em Brasília robustecido pela expressiva votação obtida e com as condições colocadas para ser reeleito em 2022.

Nilton Mota – O deputado estadual Nilton Mota, ex-secretário de Agricultura e Casa Civil, que não foi candidato a reeleição, deverá ser oficializado no primeiro escalão de Paulo Câmara. Ainda não se sabe a pasta, mas por ser um dos maiores articuladores da vitória do governador, assumirá um posto-chave no governo.

Brasília – O deputado federal André de Paula deverá seguir com seu mandato na Câmara dos Deputados. O PSD certamente indicará alguém para o primeiro escalão mas André já disse a interlocutores que prefere continuar exercendo seu mandato de deputado federal, onde se sente mais realizado na política

RÁPIDAS

João Doria – Depois de tomar um sufoco durante a eleição, o ex-prefeito de São Paulo, João Doria, que tenta chegar ao Palácio dos Bandeirantes como candidato a governador, começou a se distanciar de Marcio França nas pesquisas. A diferença está sendo atribuída a Jair Bolsonaro que deverá passar dos 70% dos votos válidos em São Paulo.

PTB – O prefeito de Garanhuns Izaias Regis e os deputados não reeeleitos José Humberto, Jorge Corte Real e Augusto Cesar estiveram reunidos com o deputado federal eleito Luciano Bivar para declarar o apoio do PTB de Pernambuco a Jair Bolsonaro. Se essa decisão tivesse sido anunciada por Armando Monteiro na véspera do primeiro turno talvez a história da eleição em Pernambuco tivesse sido outra.

Inocente quer saber – Depois de fumar o cachimbo da paz com Silvio Costa, quando será a vez de Jarbas Vasconcelos se reaproximar de Fernando Bezerra Coelho?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de outubro de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta sexta-feira

Palácio construiu força política maior do que em 2014

Nas eleições de 2014 a Frente Popular foi impulsionada pela comoção gerada pela morte de Eduardo Campos, que havia montado a maior frente política da história de Pernambuco. Naquela ocasião Paulo Câmara elegeu-se com uma expressiva votação e fez uma maioria política significativa tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa de Pernambuco, porém o sentimento de muitos é o de que Paulo Câmara só chegou ao Palácio por conta do fatídico acidente, e precisava de uma demonstração de força para ganhar legitimidade política.

As eleições de 2016 trouxeram resultados pouco animadores para o Palácio, que viu aliados perderem em Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Ipojuca, Belo Jardim, Caruaru, Araripina, São Lourenço da Mata e cidades menores mas representativas que dariam uma grande preocupação ao governo na reeleição.

Além do resultado do pleito municipal e das dificuldades do governo, Paulo Câmara foi perdendo alguns aliados como o senador Fernando Bezerra Coelho, os deputados federais Fernando Filho, Mendonça Filho e Bruno Araújo, todos na época ministros de pastas importantes do governo federal e no final da pré-campanha o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Para muitos, o governo estaria sepultado, sobretudo pela ameaça da candidatura de Marília Arraes que se mostrava muito competitiva.

O governo tirou Marília do jogo, atraiu o PT, e enfrentou Armando Monteiro. Mesmo com todos os problemas do governo, em nenhum momento da campanha Paulo Câmara ficou atrás de Armando Monteiro nas pesquisas, o melhor resultado da oposição foi uma desvantagem numérica dentro da margem de erro. As urnas do último dia 7 permitiram a vitória de toda a Frente Popular, mas além da derrota de três expoentes oposicionistas, Armando, Mendonça e Bruno, o governo teve um expressivo resultado na disputa proporcional.

Dos 25 deputados federais eleitos, 17 estarão na base do governador,  enquanto dos 49 estaduais, pelo menos 36 deverão compor a base governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Não é apenas a base governista robusta que impulsiona o PSB, mas a própria fragilidade da oposição que teve uma chance ímpar de tirar a hegemonia socialista no estado, que com a derrota de seus próceres, ficou órfã de lideranças, dependendo de nomes que estão reticentes a empunhar a bandeira de antagonismo ao PSB.

Por fim, se observou a derrota de nomes que bateram de frente com o Palácio, como João Fernando Coutinho, Socorro Pimentel, Adalberto Cavalcanti, Marinaldo Rosendo, José Humberto e Augusto Cesar, que em 2014 obtiveram resultados expressivos mas que em 2018 saíram derrotados e fragilizados das urnas. Não haveria resultado melhor para o governo, que fez barba, cabelo, bigode e mais um pouco para ter uma tranquilidade maior pelos próximos quatro anos.

Fundaj – Comandando a Fundação Joaquim Nabuco no governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho já teria solicitado ao presidenciável Jair Bolsonaro através de interlocutores que fosse mantido seu espaço no eventual governo Bolsonaro. A Fundaj é interessante porque os salários são no patamar de Brasília mas o expediente é dado em Pernambuco, abrigando toda a equipe do ex-ministro.

Juntos – Se o PSOL criou a modalidade da candidatura coletiva, e logrou êxito na empreitada através das Juntas, os deputados estavam dizendo que o PSB teve a sua modalidade de candidatura coletiva, pois a votação de Gleide Ângelo permitiu que Waldemar Borges, Isaltino Nascimento, Romário Dias e Aluísio Lessa pudessem renovar seus mandatos. Os mais de 412 mil votos de Gleide elegeram cinco deputados pela Frente Popular.

São Paulo – No segundo turno para governador, a eleição mais acirrada está sendo em São Paulo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O governador Marcio França e o ex-prefeito João Dória estão empatados tecnicamente e a campanha tem sido bastante agressiva. Quem vencer no próximo dia 28 deverá chegar ao mandato por uma pequena margem de votos.

Eriberto Medeiros – O deputado Eriberto Medeiros, atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, vem ganhando força junto aos seus pares para sua recondução. Eriberto tem excelente trânsito na Casa tanto com os deputados reeleitos quanto com os novatos. É difícil que até o dia 1 de fevereiro surja algum nome que possa prejudicar seu favoritismo.

RÁPIDAS

Goiana – O primeiro suplente de vereador de Goiana, mais votado do que três vereadores de mandato, Alexandre Carvalho, apoiou sozinho o deputado estadual eleito Clovis Paiva e garantiu 518 votos ao parlamentar. Ele é filho do ex-vereador Antonio Nelson e poderá contar com o apoio de Clovis para atuar em favor da sua cidade, fortalecendo-lhe para as eleições de 2020.

Haddad – Nesta sexta-feira, a partir das 14h, prefeitos e lideranças de Pernambuco que apoiam a candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República estarão reunidas no Hotel Canariu’s, em Gravatá, no Agreste, no encontro da Frente Democrática para reafirmar o compromisso com o presidenciável no segundo turno das eleições 2018.

Inocente quer saber – O senador Fernando Bezerra Coelho assumirá a liderança da oposição a Paulo Câmara em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de outubro de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

Alepe já respira eleição da mesa diretora 

Desde que Guilherme Uchoa assumiu a presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2007 que foram cinco eleições subsequentes com a mesma liderança política ocupando o principal cargo da mesa diretora, durante quatro eleições da mesa, João Fernando Coutinho ocupou a primeira-secretaria, e durante as outras duas o cargo foi ocupado por Diogo Moraes que segue exercendo a função até 31 de janeiro de 2019.

Antes disso, a Assembleia Legislativa de Pernambuco já havia experimentado uma hegemonia de Romário Dias, que foi eleito para três mandatos como presidente, o que fez com que em dezoito anos a Casa tivesse apenas dois presidentes, praticamente duas décadas sem muita alternância de poder na Casa Joaquim Nabuco.

Com a morte de Guilherme Uchoa em julho, a Alepe experimentou um presidente diferente, que foi a escolha de Eriberto Medeiros para a eleição suplementar da mesa em agosto. O atual presidente da Casa estava com a sua candidatura a deputado federal colocada e acabou recuando para tentar a reeleição como deputado estadual, logrando êxito no último dia 7 de outubro.

Com a reeleição de 25 nomes e a chegada de 24 novos deputados, as articulações com vistas ao comando da Casa onde estarão em jogo sete cargos da mesa diretora estão a pleno vapor, não se fala em outra coisa senão em quem serão os sete ocupantes dos cargos diretivos da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Os nomes de Eriberto Medeiros e Diogo Moraes estão colocados no sentido de uma recondução, porém o que se comenta na Casa é que não há nada definido sobre a eleição. Eriberto possui relativa vantagem porque tem apenas três meses no cargo e tem atendido aos anseios da Casa com significativa atenção. Já o nome de Diogo Moraes, o que se comenta é que ele esbarra numa necessidade de modificar a constituição para ser reconduzido ao cargo. Isso funcionou por várias ocasiões durante a hegemonia de Romário e Guilherme na presidência, porém o desgaste sofrido pela Casa foi muito grande, o que hoje há indícios de preocupação com a opinião pública numa nova modificação da constituição para permitir a recondução de Diogo.

Ainda não se sabe o desfecho, porém muitas articulações estão sendo feitas, uma vez que estará em jogo a caneta de um poder legislativo que dá muita relevância política tanto ao presidente quanto ao primeiro-secretário e muitos, ainda que não se manifestem publicamente, estão sonhando acordados com a possibilidade de estarem nos postos de destaque da Casa Joaquim Nabuco.

Sem campanha – Não se sabe fora do estado, mas em Pernambuco praticamente não há sinais de campanha de Fernando Haddad. O sentimento é que seus apoiadores no estado parecem ter jogado a toalha devido a expressiva vantagem de Jair Bolsonaro nas pesquisas presidenciais. Nem o próprio PT pernambucano está se dando ao trabalho de fazer atos em favor do presidenciável.

Advogacia – Prestes a concluir seu mandato como deputado federal, Bruno Araújo tem se dedicado vida profissional. Advogado de formação com excelente trânsito em Brasília, o ex-ministro das Cidades está sendo requisitado para atuar em casos que demandem conhecimento jurídico e articulação nos tribunais, o que ele tem de sobra.

Mendonça Filho – Terceiro colocado na disputa pelo Senado, tendo sido o mais votado do Recife, Mendonça Filho está sendo lembrado por apoiadores para disputar a prefeitura do Recife em 2020. Os defensores da sua candidatura acreditam que a postulação lhe manterá na vitrine para tentar voltar à Câmara dos Deputados daqui a quatro anos.

Circulando – O jornalista e ex-secretário de governo de Camaragibe, Gustavo Matos Ribeiro, realiza uma circulada por Brasília durante esta semana. Ontem ele foi recebido pelo senador eleito Jarbas Vasconcelos em seu gabinete e ganhou incentivos para ingressar na disputa política de 2020 em Camaragibe, onde tem atuação.

RÁPIDAS

Destino – Após a vitória de Jarbas Vasconcelos e a derrota de Romero Jucá, há um sentimento no meio político que a briga pelo comando do MDB travada pelo senador Fernando Bezerra Coelho perdeu força. Muitos apostam que o destino do senador pode ser o Democratas ao lado do prefeito de Petrolina Miguel Coelho que ainda não saiu oficialmente do PSB. Já estão filiados ao partido os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho.

Parecer – O plenário do Senado aprovou parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) regulamentando a duplicata eletrônica – título emitido em operações comerciais que representa crédito de uma empresa pela venda de mercadorias ou serviços, muito usado como garantia na obtenção de empréstimos. A medida, que modernizará e dará maior segurança ao uso da duplicata, reduzirá as taxas de juros, destacou Armando.

Inocente quer saber – Qual foi a decisão tomada pelos deputados que se reuniram na casa de Rodrigo Novaes?

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Coluna do blog desta sexta-feira

Os prefeituráveis do Recife após a abertura das urnas 

No último domingo tivemos a definição do Senado, do governo de Pernambuco e das bancadas federais e estaduais. E ainda temos a disputa do segundo turno na eleição presidencial que certamente trará desdobramentos para o futuro do estado. Com a abertura das urnas, alguns políticos saíram fragilizados, outros fortalecidos para a disputa municipal, onde estará em jogo, após oito anos de Geraldo Julio, a prefeitura do Recife.

O atual prefeito encerra seu mandato em 2020 depois de ser ungido por Eduardo Campos no primeiro mandato e ter seu trabalho reconhecido na reeleição, e como ele não estará na disputa, abre-se um precedente para a apresentação de novos quadros. No PSB, apesar de termos dois nomes com força eleitoral para a disputa, Felipe Carreras e João Campos, apenas o segundo está com pinta de candidato pelo partido, pois além de ser filho do ex-governador Eduardo Campos, saiu legitimado pelas urnas como o deputado federal mais votado do estado e da capital.

No PT, depois de ter sido rifada para a disputa pelo governo de Pernambuco pelo seu partido, Marília Arraes que foi a segunda deputada federal mais votada do estado e a terceira do Recife, é o nome natural do partido para o pleito. Será imprescindivel, mesmo com a aliança com o PSB, para o PT a candidatura própria de Marília Arraes ao Palácio Antonio Farias, pois ela tornou-se a segunda maior liderança do partido no estado depois do senador Humberto Costa e está legitimada a entrar na majoritária.

No campo oposicionista, derrotado no último domingo, seis nomes surgem com naturalidade para a disputa que são Mendonça Filho que foi o candidato a senador mais votado do Recife e tornou-se o nome mais forte da oposição para uma eventual majoritária, chegando a derrotar Jarbas na capital, surge como o principal nome para o jogo de 2020 na oposição. Porém ele não é o único, Silvio Costa Filho que foi o segundo deputado federal mais votado da oposição e presidente do maior partido oposicionista em termos de tempo de televisão, o PRB, não tem motivos para ficar de fora da disputa de 2020.

Daniel Coelho que já foi duas vezes derrotado pela prefeitura do Recife, e obteve menos de 40 mil votos na capital, é presidente do PPS e não será candidato somente se não quiser, pois agora tem um partido para chamar de seu e seria o nome do partido para o pleito. Bruno Araújo que foi candidato a senador, se quiser voltar para a política, deverá encarar a disputa pela prefeitura, uma vez que é o único nome do PSDB com envergadura para uma candidatura própria.

André Ferreira também teve uma expressiva votação, tendo sido vereador do Recife e surge como alternativa do PSC para a disputa. Por fim, Luciano Bivar, eleito deputado federal com uma expressiva votação na capital pernambucana, seria o nome natural do PSL para a disputa, sobretudo em caso de vitória de Jair Bolsonaro na disputa presidencial. Se confirmados esses nomes, poderemos ter uma eleição na capital com cara de segundo turno e sendo mais disputada do que foi a eleição para governador, que foi liquidada na primeira etapa.

Mendonça Filho – Mesmo não vencendo no último domingo a disputa pelo Senado, Mendonça Filho pode comemorar o seu voto metropolitano, tendo vencido em Recife, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. Na capital pernambucana ficou à frente de Jarbas Vasconcelos, e a diferença entre os dois foi muito pequena em todo o estado.

Roberta Arraes – Com a vitória obtida no último domingo, a deputada estadual reeleita Roberta Arraes já tem seu nome lembrado para disputar a prefeitura de Araripina em 2020. Ela poderá enfrentar o atual prefeito Raimundo Pimentel que não faz uma gestão bem-avaliada e viu sua esposa Socorro Pimentel ficar de fora da Alepe após a abertura das urnas.

Fabinho Lisandro – Apesar de não ter sido eleito deputado estadual no último domingo, Fabinho Lisandro conquistou uma expressiva votação em Salgueiro. Ele atingiu quase 20% dos votos válidos, resultado que o credenciou para projetos futuros na cidade. Aliado do prefeito Clebel Cordeiro, que ainda não confirmou a tentativa pela reeleição, Fabinho pode até mesmo ser candidato a prefeito dependendo da conjuntura.

Santa Cruz – A vitória de Diogo Moraes e de Alessandra Vieira ocorrida no último domingo deu a Santa Cruz do Capibaribe um protagonismo ainda maior na região do Agreste. Com dois deputados estaduais, o polo têxtil da região terá duas vozes importantes para defender seus interesses junto ao governador Paulo Câmara.

Itaíba – Apoiador da candidatura de Paulinho Tomé a reeleição, Jandilson ficou muito chateado com aqueles que prometeram voto ao deputado em Itaiba e não cumpriram o acordo. Ele promete cobrar de seus credores os que contaram com sua estrutura e não garantiram o voto ao deputado.

RÁPIDAS

Aumento – Não foi apenas Sebastião Oliveira e André de Paula que ampliaram suas votações em relação a 2014. Os deputados federais eleitos Luciano Bivar, Augusto Coutinho e Fernando Monteiro, que foram suplentes e assumiram durante o mandato também aumentaram seus votos. Kaio Maniçoba que não foi reeleito dobrou seus votos em relação ao pleito passado.

Tabus – Com a derrota de Armando Monteiro para governador no último domingo, duas escritas se mantiveram em Pernambuco, a primeira é que nunca um senador no exercício do mandato conseguiu eleger-se governador, e a segunda é que nunca um candidato derrotado num pleito conseguiu vencer no seguinte.

Inocente quer saber – A disputa presidencial poderá sofrer alguma reviravolta na vantagem elástica de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de outubro de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quarta-feira

A crônica de uma derrota anunciada 

Durante o ano de 2017 os senadores Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho e os deputados federais Mendonça Filho, Bruno Araújo e Fernando Filho, então ministros de Michel Temer, se uniram em Caruaru em um ato conjunto do ministério das Cidades numa entrega de casas do Minha Casa Minha Vida. Ali estava se formando o grupo oposicionista que estava pretendendo disputar o governo de Pernambuco.

Em dezembro ocorreu no Recife o primeiro ato intitulado Pernambuco quer Mudar, numa unidade de deputados federais e estaduais, os dois senadores, os ministros e alguns prefeitos. Era o pontapé inicial para uma coalizão formada por partidos e políticos que haviam sido afastados da Frente Popular. Ainda ocorreram mais três atos, um em Petrolina, um em Caruaru e o final em Ipojuca.

A cada evento, somente críticas ao governo do PSB, dizendo que faltava liderança a Paulo Câmara e que Pernambuco iria mudar, mas não se sabia qual era o projeto de mudança, uma vez que não se viu nenhuma proposta para a segurança pública, para a saúde ou para outros temas que careciam de discussão. Aquele formato de evento se mostrava cansativo e apontava para um caminho que não motivaria os eleitores numa disputa estadual. Era preciso mais do que críticas ao governador se a oposição quisesse mesmo vencer a eleição.

No evento de Caruaru houve o anúncio oficial de que haveria apenas uma candidatura ao governo daquele grupo. Uma estratégia que evidenciou a dificuldade oposicionista para a disputa, pois estava óbvio que a única chance de vitória seria num segundo turno e para isso era fundamental o lançamento de duas candidaturas. Somente em julho que a oposição definiu pela candidatura de Armando Monteiro, um nome que apesar de ter suas qualidades, foi derrotado em 2014 e estava atrás em todas as pesquisas, tendo sido incapaz de capitalizar politicamente a insatisfação que havia com o PSB.

O outro escolhido para a chapa foi Mendonça Filho, que já havia sido três vezes derrotado pela Frente Popular e que por muito pouco não se elegeu deputado federal no pleito anterior. No anúncio das duas candidaturas, somente críticas, nenhuma proposta, e o rumo seguiu até a convenção quando houve a oficialização de Bruno Araújo como segundo senador e Fred Ferreira como vice-governador. Os dois nomes tiveram vetos de Armando Monteiro, que somente foi convencido da aliança quando Bruno Araújo cogitou lançar uma candidatura própria a governador.

Talvez se Bruno Araújo tivesse lançado a candidatura ao governo em vez do Senado, e Armando Monteiro não tivesse vetado Silvio Costa como seu segundo senador, as chances da oposição seriam infinitamente superiores. Bruno pelo seu partido teria tempo de televisão suficiente para apresentar uma candidatura a governador que ajudaria a forçar o segundo turno, Silvio Costa por sua vez, na chapa de Armando serviria de antídoto para refutar a tese de palanque de Temer que o PSB quis aplicar na oposição.

Como se não bastasse, Armando Monteiro já na condição de candidato a governador se apresentou como um candidato sem identidade, uma vez que por onde passava dizia que votava em Lula, desrespeitando seu eleitor em potencial que era aquele que não votava em Lula em hipótese alguma. Até a estrela do PT Armando chegou a usar na sua campanha eleitoral. Durante um ato em Petrolina ao lado de Geraldo Alckmin, Armando não se fez presente, evidenciando uma total falta de sintonia e um desrespeito ao presidenciável.

O tempo passou e ficou latente o erro absoluto da oposição que abdicou de lançar duas candidaturas, abdicou de Silvio Costa que ajudaria muito a narrativa oposicionista e apresentou um candidato que se mostrou incapaz de capitalizar as dificuldades do governo. Com o decorrer da campanha, Paulo Câmara que garantiu o MDB e o PT na sua coligação começou a crescer nas pesquisas distanciando-se de Armando até uma pesquisa Datafolha apontar um empate técnico entre ambos.

Naquele momento era a chance de Armando surfar na onda, criando um fato político que pudesse manter uma tendência de crescimento, mas novamente a oposição subestimou a força do PSB, que se organizou e construiu a narrativa da reforma trabalhista, o que foi o tiro de misericórdia em Armando. Mesmo assim, Armando ainda teve na reta final com o crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas, uma chance real de diminuir a vantagem do governador e forçar um segundo turno, mas novamente Armando achou que jogando parado iria ao segundo turno, era preciso um pronunciamento dele em favor de Bolsonaro, não precisava ser uma declaração de apoio mas poderia ser de reconhecimento a liderança de Bolsonaro que talvez animasse o eleitor do presidenciável a também votar nele. Muitos fizeram isso pelo Brasil inteiro e lograram êxito, mas o medo de perder tira a vontade de ganhar, e Armando mais uma vez perdeu a oportunidade de capitalizar eleitoralmente com o crescimento de Bolsonaro.

A oposição achou que a junção de políticos tradicionais era suficiente para vencer a eleição, ledo engano, as urnas deram uma vitória numérica apertada a Paulo Câmara, mas uma vantagem elástica em relação ao segundo colocado que foi Armando Monteiro. Na disputa proporcional, os chapões de Armando Monteiro elegeram seis federais e sete estaduais, sendo um dos piores resultados obtidos por uma coligação. No fim, a oposição que sonhou em governar Pernambuco acabou dizimada, com a provável aposentadoria dos seus próceres e permitiu, mesmo diante de tantas dificuldades enfrentadas pelo governo, a manutenção da hegemonia do PSB que agora dura dezesseis anos.

Espólio – A desistência do deputado estadual Julio Cavalcanti em tentar a reeleição possibilitou a vitória de pelo menos três deputados. Seus apoios no sertão do Pajeú deram quase seis mil votos a João Paulo Costa, que sem eles teria sido derrotado na chapa do Avante. Uma vereadora de Arcoverde que garantiu quase 900 votos a Romero Sales Filho permitiu que ele superasse Socorro Pimentel e fosse eleito na chapa do PTB. Por fim, o apoio de Pão com Ovo em Escada dado a Roberta Arraes garantiu 400 votos e evitou que ela perdesse a vaga para Marcantonio Dourado Filho.

Força – Numa eleição atípica onde a maioria dos políticos baixaram a votação ou não se reelegeram, Rodrigo Novaes não só foi reeleito como ampliou seus votos em relação a 2014. O resultado obtido por Rodrigo é fruto da sua atuação na Alepe e da sua proximidade com suas bases. Rodrigo consolidou-se na política conquistando o terceiro mandato e está legitimado a ocupar postos mais relevantes na política estadual.

Jaboatão – Com as fragorosas derrotas sofridas por Neco e Elias Gomes, que poderiam ser nomes para enfrentar o prefeito Anderson Ferreira em 2020 em Jaboatão dos Guararapes, o PSB identificou um nome muito mais palatável ao eleitor e já decidiu que irá lançar para a prefeitura. A deputada estadual eleita Gleide Angelo obteve 66.779 votos somente em Jaboatão e será o nome apresentado pelo Palácio para enfrentar Anderson na próxima eleição.

Petrolina – O cientista político Pablo Fernandes ficou responsável por tocar a campanha de João Campos (PSB) para deputado federal em Petrolina. O deputado federal eleito obteve 2.783 votos na capital do São Francisco praticamente sem pisar na cidade.

Luciano Bivar – O deputado federal eleito Luciano Bivar tornou-se o principal interlocutor de Jair Bolsonaro em Pernambuco. Durante entrevista, ele afirmou que o PSL disputará a presidência da Câmara dos Deputados em caso de vitória de Jair Bolsonaro no segundo turno. Bivar foi o sétimo deputado federal mais votado de Pernambuco e terá grande poder no provável governo Bolsonaro.

RÁPIDAS

Fim – Ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Municipal do Recife, Vicente André Gomes foi candidato a deputado estadual e obteve apenas 6.952 votos, dos quais 5.571 foram no Recife. Com essa votação, depois de ter perdido em 2016 a reeleição, Vicente foi varrido da vida pública pelo mesmo eleitor que já lhe conferiu mandatos eletivos em outrora.

Lula Cabral – O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, deu mais uma demonstração de força no último domingo. Além de ver seus adversários dizimados pelas urnas, Lula garantiu que Paulo Câmara, Eduardo da Fonte, Humberto Costa e Fabiola Cabral saíssem majoritários da cidade. Somente Bruno Araújo não ficou entre os mais votados para o Senado.

Inocente quer saber – O PSL de Jair Bolsonaro terá candidato a prefeito do Recife em 2020?

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Postado por Edmar Lyra às 0:04 am do dia 6 de outubro de 2018 1 comentário

Coluna do blog deste sábado

Foto: Rafaela Frutuoso/Diário Regional Digital JF/Folhapress)

Jair Bolsonaro quebra conceitos e pode fazer história neste domingo

Deputado do chamado baixo-clero, Jair Bolsonaro começou a ganhar notoriedade depois de fazer duras críticas ao PT, fazendo uma oposição que o PSDB durante os quatorze anos dos petistas no governo federal foi incapaz de realizar. Filiado ao PP, Bolsonaro saiu do partido para ingressar no PSC, cujo casamento não durou muito, e iniciou um flerte com o PEN, que viria a se tornar Patriota por uma exigência sua. Na véspera das definições de filiações, o flerte não se consumou, e Bolsonaro teve que ingressar no nanico PSL, que estava em vias de mudar para Livres, e a sua entrada no partido gerou uma grande confusão.

Durante a pré-campanha, muitos desdenhavam da competitividade de Bolsonaro, dizendo que com apenas alguns segundos de guia ele seria dizimado das urnas, e que sua candidatura não passava de um arroubo. O tempo se encarregou de mostrar que Jair Bolsonaro era o candidato que as pessoas entendiam como antagonista do PT, que por sua vez sustentou uma candidatura fake de Lula até os 45 do segundo tempo no sentido de transferir os votos para Fernando Haddad.

Na véspera da substituição de Lula por Haddad, um bandido que não se sabe com qual motivação e se realmente agiu sozinho, desferiu uma facada em Jair Bolsonaro, na véspera da independência do Brasil, com o candidato trajando uma camisa “Meu partido é o Brasil” em um de seus gigantescos eventos de campanha, fato que não se repetia por nenhum presidenciável.

Quis o destino que Jair não viesse a óbito, mas a facada pode ter sido o gatilho que faltava para impulsionar a candidatura dele ao Palácio do Planalto. As pesquisas subsequentes apontavam a liderança de Bolsonaro contra Fernando Haddad que também estava crescendo impulsionado por Lula.

Apesar da liderança, Bolsonaro tinha dificuldades de superar a casa dos 30%, e Haddad se aproximava a cada pesquisa. Até que os defensores do PT decidiram fazer um famigerado ato #EleNão enquanto o presidenciável se recuperava do atentado sofrido. O ato antecedeu uma grande movimentação em defesa de Jair Bolsonaro que ocorreu em todo o país. Seus eleitores decidiram abraçar o projeto.

A cada pesquisa seguinte Bolsonaro foi crescendo até chegar neste sábado que antecede a eleição. Os números apontaram 40% dos votos válidos para o candidato do PSL, porém o nível de crescimento da sua candidatura é tão grande nas ruas de todo o Brasil que não será surpresa se neste domingo ele for eleito presidente da República no primeiro turno após 20 anos de eleições que eram decididas na segunda etapa.

A eventual vitória de Bolsonaro neste domingo, em primeiro turno, será uma quebra de paradigmas, pois além de derrotar o PT que venceu as últimas quatro eleições presidenciais, ele também terá vencido com apenas 8 segundos de guia eleitoral, desmistificando a máxima de que o tempo de televisão era fundamental para eleger presidente. Nunca o termo “mito” foi tão apropriado. Bolsonaro poderá fazer história neste domingo, e os grandes responsáveis pela sua possível e cada vez mais provável chegada ao Palácio do Planalto, são primeiramente o PT, e posteriormente a classe política tradicional que criou o mito, e fez ele se transformar num tsunami que conquistou milhares de brasileiros.

Augusto Coutinho – No exercício do segundo mandato na Câmara dos Deputados, Augusto Coutinho deverá renovar seu mandato como deputado federal. Concretizando-se sua vitória, Augusto consolidará sua atuação em Brasília e confirmará a sua relevância na política pernambucana, pois é um político sério, respeitado e que circula muito bem em Pernambuco e na capital federal.

Jarbas Vasconcelos – Caso se confirme a sua vitória para o Senado, Jarbas Vasconcelos se consolidará como o político mais vitorioso em disputas majoritárias de Pernambuco. Ele disputou o Senado em 1978, a prefeitura do Recife em 1985 e 1992, o governo em 1990, 1998, 2002 e 2010 e novamente o Senado em 2006 e 2018, foram cinco vitórias e três derrotas, podendo chegar ao hexa neste domingo.

Números – Entre 1970 e 2018 são 48 anos de vida pública de Jarbas Vasconcelos no exercício de mandatos. Nestes 48 anos, Jarbas ficou sem mandato apenas entre 1979 e 1982, entre 1989 e 1992 e nove meses de 2006, pouco mais de oito anos. Os outros 40 anos foram no exercício de mandatos eletivos conferidos pelo povo de Pernambuco. Os números de Jarbas são realmente impressionantes.

Ficha Limpa – O discurso anticorrupção, nas eleições, deveria estar na cartilha de todos os candidatos. A Frente Popular aposta em Ana Callou (PSB) com assento na Alepe. Callou é uma técnica séria, comprometida e acolhedora, que fez história na defesa da Saúde. Um político em reserva garante que ela representa a renovação por ser ficha limpa e mulher de primeiro mandato.

Edilene Gomes – Despontando como uma grande força na Mata Sul e na Região Metropolitana, Edilene está sendo apontada como uma das mulheres mais cotadas para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Ela é candidata pelo PRP e disputa com Paulinho Tomé a vaga que o partido deverá eleger neste domingo.

Protagonismo – Caso seja confirmada a vitória de Paulo Câmara neste domingo, o grupo político mais forte para assumir o protagonismo na oposição é o liderado pelo prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Governando a segunda maior cidade de Pernambuco, os Ferreiras elegerão neste domingo um deputado federal e um deputado estadual com grandes chances de figurarem entre os três mais votados do pleito.

Juliana de Chaparral – Candidata a deputada estadual pelo Patriota, Juliana de Chaparral conquistou importantes apoios no agreste e chega na véspera da eleição com perspectiva de passar dos 30 mil votos. Ela é candidata a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco pelo Patriota.

Fabinho Lisandro – Candidato a deputado estadual pelo PSC, Fabinho Lisandro deverá sair majoritário de Salgueiro neste domingo, e com o volume de apoios que conquistou em várias regiões do estado, a expectativa é que ele possa atingir 30 mil votos e ser um dos seis deputados estaduais eleitos pelo seu partido.

RÁPIDAS

Desperdício – Na hipótese de se confirmar a vitória de Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa para o Senado, Pernambuco perderá três importantes deputados federais no Congresso Nacional. Bruno Araújo, Silvio Costa e Mendonça Filho tiveram grande protagonismo em Brasília no exercício de seus mandatos e farão muita falta na representação de Pernambuco na Câmara dos Deputados.

Terceiro – Se as pesquisas forem confirmadas e Paulo Câmara vencer a eleição neste domingo, ele será o terceiro governador reeleito em Pernambuco. Desde que a reeleição foi instituída em 1998, apenas Miguel Arraes, eleito em 1994, não conseguiu renovar seu mandato. Jarbas Vasconcelos em 2002 e Eduardo Campos em 2010 tentaram a reeleição e foram vitoriosos com expressivas votações.

Inocente quer saber – Se tivesse se associado a Jair Bolsonaro, Armando Monteiro teria melhores chances nas eleições deste ano?

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Postado por Edmar Lyra às 9:03 am do dia 3 de outubro de 2018 5 Comentários

Real Time: Paulo Câmara 37%, Armando Monteiro 31%

O Real Time Big Data realizou nova pesquisa sobre as eleições em Pernambuco com 1.200 questionários no dia 2 de outubro sob o registro PE 05599/2018 e BR 09446/2018. O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento é divulgado com exclusividade pelo Blog Edmar Lyra e a RecordTV.

Na espontânea, Paulo Câmara (PSB) aparece na liderança com 29%, seguido de Armando Monteiro (PTB) com 25%, Maurício Rands (PROS) 1%, Julio Lossio (Rede) 1% e Outros 1%. Brancos e nulos 12%, indecisos 31%.

Já no cenário estimulado, Paulo Câmara cresceu três pontos e chegou a 37%, Armando Monteiro cresceu um e atingiu 31%, Julio Lossio ficou com os mesmos 5% do levantamento anterior, Maurício Rands manteve os 4%, Dani Portela 1%, Outros 1%,  Brancos e nulos 12%, Indecisos 9%.

Nos votos válidos, quando são excluídos brancos, nulos e indecisos, Paulo Câmara tem 47%, Armando Monteiro 39%, Julio Lossio 7%, Maurício Rands 5%, Dani Portela 1%, Outros 1%.

Na simulação de segundo turno Paulo Câmara atinge 45%, Armando Monteiro 34%, Brancos/Nulos 16%, Indecisos 5%.

No quesito rejeição, Paulo Câmara 44%, Armando Monteiro 32%, Ana Patricia Alves 15%, Maurício Rands 14%, Simone Fontana 14%, Julio Lossio 12% e Dani Portela 12%.

Para o Senado, Jarbas Vasconcelos (MDB) surge com 32%, Humberto Costa (PT) 30%, Mendonça Filho (DEM) 29%, Silvio Costa (Avante) 16%, Bruno Araújo (PSDB) 15%, Pastor Jairinho (Rede) 3%, Adriana Rocha (Rede) 2%, Albanise (PSOL) 2%, Outros 2%, Brancos/Nulos Voto 1, 11%, Indecisos Voto 1, 10%, Brancos/Nulos Voto 2, 16%, Indecisos Voto 2, 32%.

Por fim, para presidente Fernando Haddad (PT) 35%, Jair Bolsonaro (PSL) 21%, Ciro Gomes (PDT) 15%, Geraldo Alckmin (PSDB) 7%, Marina Silva (Rede) 5%, João Amoedo (Novo) 1%, Henrique Meirelles (MDB) 1%, Álvaro Dias (Podemos) 1%, Outros 1%. Brancos/Nulos 7%, Indecisos 6%.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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