Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de outubro de 2018

Coluna do blog deste sábado

Bolsonaro deve quebrar uma hegemonia de dezesseis anos do PT 

Desde 1989 o Partido dos Trabalhadores disputa a presidência da República. Em todas as oito disputas, o partido ficou em primeiro ou segundo lugar. A força do PT se deu porque o partido conseguiu se colocar em todos os setores da sociedade, conquistando adeptos que defendem as ideias do partido com unhas e dentes. Ao chegar ao poder em 2003, o partido instituiu através de Lula inúmeros avanços, sobretudo no âmbito social, com a junção dos programas sociais existentes no governo FHC no Bolsa Família e a ampliação do alcance por todo o Brasil. Lula também teve outros méritos, como ter mantido o tripé macroeconômico do governo anterior, como o câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação, e o resultado foi importante, com o maior crescimento econômico do país nos últimos anos, o que permitiu muitas conquistas da população.

No governo Lula tivemos o escândalo do mensalão, que estourou em 2005, apesar da crise política, havia um clima econômico muito favorável, o que permitiu a reeleição de Lula em 2006, e posteriormente a vitória de Dilma Rousseff em 2010, então desconhecida do eleitor, mas que acabou impulsionada pela popularidade do então presidente. Ao assumir em 2011, parecia que Dilma faria um governo tão extraordinário quanto o do seu antecessor. Porém veio 2013 com a Copa das Confederações e a sociedade se voltou contra toda a classe política, derrubando a popularidade da então presidente e dos governadores da época.

Apesar da crise econômica sendo mais percebida pelo eleitor, e a deflagração da Operação Lava-Jato em 2014, pegando novamente figurões do PT e de outros partidos, Dilma Rousseff foi reeleita por uma margem mínima. Ao ser reeleita, Dilma rasgou tudo o que havia prometido na campanha e iniciou tarifaços que se configuraram no maior estelionato eleitoral da história recente da política brasileira. A divisão do país permaneceu, Dilma acabou impichada, Lula preso, Aécio Neves, adversário de Dilma, envolvido em escândalos que só não permitiram sua prisão por conta do foro privilegiado. Michel Temer, substituto de Dilma, apesar de ter acertos na área econômica, envolveu-se em escândalos e por muito pouco não foi afastado do cargo, após duas denúncias serem arquivadas pela Câmara dos Deputados.

A crise econômica, a crise ética, a falta de representatividade política, o estelionato eleitoral do PT e outros temas que incendiaram a sociedade, como principalmente a violência, permitiram que um candidato que por muitos era tido como lunático, fosse crescendo nas pesquisas, mesmo integrando um partido nanico, sem grandes estruturas lhe apoiando. O enredo dos últimos anos foi quem criou o mito de Jair Bolsonaro. A população que foi assim com Collor, Lula, Getúlio e Juscelino, é ávida por salvadores da pátria, apostando em figuras que falem o que ela entende, fez a opção por Jair Bolsonaro nesta eleição. No primeiro turno, por muito pouco ele não liquidou a fatura, hoje, véspera da eleição, ele tem uma vantagem significativa nas pesquisas que oscila de 56% no Ibope até 60% do Paraná Pesquisas, que dificilmente será revertida.

Bolsonaro é produto de tudo que a classe política fez com a sociedade, com escândalos de corrupção, crise econômica, desrespeito, afronta a inteligência do eleitor, dentre outras coisas. Não se sabe se ele fará um governo acima da média, porque somente o tempo irá dizer. Mas a escolha do eleitor por Bolsonaro é uma resposta a um enredo que foi construído nos últimos dezesseis anos de roubalheira, de descaso e de mentiras, não só do PT como do PSDB e de partidos periféricos. A maioria da população, de todas as raças, de todas as classes sociais, de todas as regiões, está fazendo a opção por Bolsonaro, que está longe de ser o presidente perfeito, mas é o que se tem para dar um basta em tudo que foi presenciado nos governos do PT e aliados que trouxeram ao Brasil a maior crise dos últimos tempos.

São Paulo – O Real Time Big Data divulgou ontem nova rodada de pesquisas para governador de São Paulo. Pela primeira vez, João Doria e Marcio França aparecem empatados literalmente. Ambos possuem 50% dos votos válidos. Pelo gráfico da campanha, é possível afirmar que Marcio França chega neste domingo com grandes chances de ser eleito governador de São Paulo.

Rio de Janeiro – No Rio de Janeiro a vantagem de Wilson Witzel caiu de forma significativa e agora ele possui 54% contra 46% de Eduardo Paes. No levantamento, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que configura numa possibilidade real de virada devido a vantagem do primeiro colocado que era muito grande no início do segundo turno e agora pode ser de apenas dois pontos.

Jarbas Vasconcelos – Apesar de ter declarado o voto em Fernando Haddad no segundo turno, o senador eleito Jarbas Vasconcelos não deverá adotar uma postura de total oposição a um eventual governo Bolsonaro. Jarbas sabe da responsabilidade que ele terá como um dos mais importantes senadores do Brasil e certamente adotará a bandeira da conciliação para tirar o país da crise.

Romerinho Jatobá – No exercício do segundo mandato como vereador do Recife, Romerinho Jatobá tem ganhado força para assumir a primeira-secretaria da Câmara Municipal do Recife. O cargo é ocupado por Marco Aurélio, que se elegeu deputado estadual, e está sendo disputado por Romerinho e outros dois vereadores, porém o nome do primeiro está mais consolidado entre os 39 parlamentares.

RÁPIDAS

Bolsonaro – Eleitor ferrenho de Armando Monteiro, o prefeito de Garanhuns Izaias Regis declarou que votaria em Jair Bolsonaro no primeiro turno e afirmou que no segundo turno repetirá a dose para eleger o capitão ao Palácio do Planalto. O prefeito é uma das principais lideranças de oposição ao PSB de Pernambuco.

Sem hostilidade – Mesmo tendo feito campanha para Fernando Haddad, o governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara, terá uma relação institucional com o provável presidente Jair Bolsonaro. Ele contará com o deputado federal eleito Luciano Bivar, que ajudará a fortalecer a interlocução de Pernambuco com o governo federal.

Inocente quer saber – De quanto será a vantagem de Jair Bolsonaro neste domingo sobre Fernando Haddad?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de outubro de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Fernando tem tudo para ser o antagonista do PSB 

Entre meados de 2017 e 2018, o senador Fernando Bezerra Coelho rompeu com o PSB e filiou-se ao MDB no sentido de garantir o comando do partido e ser candidato a governador nas eleições deste ano. A jogada audaciosa de Fernando de buscar comandar um dos partidos mais importantes do Brasil tinha um risco muito bem calculado, e poderia fazer dele um candidato competitivo a governador ou inviabilizá-lo para o processo eleitoral, qualquer que fosse o resultado ele estaria no lucro porque tinha mais quatro anos no Senado.

Como todos sabem, a empreitada do MDB acabou não se viabilizando, tirando-o do processo eleitoral, porém ele deixou de ser um coadjuvante do PSB para ser um dos principais pilares do projeto oposicionista. Há quem afirme que se Fernando tivesse viabilizado o MDB e consequentemente a sua candidatura teria feito frente a Paulo Câmara, colocando em risco a reeleição do governador.

No grupo oposicionista, Armando Monteiro, Mendonça Filho e Bruno Araújo ficarão sem mandato a partir de 2019, nenhum deles conseguiu emplacar sucessor na política. Armando e Bruno sequer tentaram, Mendonça lançou dois e não conseguiu eleger nenhum. Já o senador Fernando Bezerra Coelho, que lidera um grupo que comanda Petrolina através do prefeito Miguel Coelho, elegeu dois deputados nesta eleição, ambos pelo DEM. Fernando Filho foi reeleito com 92.188 votos para a Câmara dos Deputados, enquanto Antonio Coelho chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco com 44.277 votos.

O grupo liderado por Fernando tem, além do seu mandato no Senado, uma das prefeituras mais importantes do estado, e dois mandatos de deputado. Isso faz dele o principal nome da oposição para fazer o contraponto a Paulo Câmara pelos próximos quatro anos, e lhe permite a sonhada condição de candidato a governador em 2022, uma vez que todos os nomes inviabilizados pelas urnas em 2018 quando muito tentarão mandato na Câmara dos Deputados.

Ainda não se sabe se Fernando irá dar prosseguimento à briga com o também senador Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB, mas é certo que Jarbas não tem mais nenhum interesse em disputas eleitorais, objetivando apenas a conclusão da sua vitoriosa carreira política através do seu mandato no Senado, o que pode haver algum tipo de entendimento entre ambos para o futuro do partido em Pernambuco. Se porventura não chegarem a um denominador comum e a briga se tornar difícil, Fernando tem pelo menos três partidos oposicionistas que lhe receberiam de braços abertos, que seriam o PTB, o PSDB e o DEM, este último mais provável por já ser o destino de seus dois filhos deputados e poderá receber o prefeito Miguel Coelho em breve.

No início do governo Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho só não será o ponta de lança da oposição se não quiser ou se for atropelado pelas circunstâncias da política, em caso de assumir a batuta da oposição, se torna o nome natural para disputar o Palácio do Campo das Princesas em 2022, único cargo em Pernambuco que lhe falta, pois já foi deputado estadual, federal, prefeito, secretário, ministro e senador.

Coincidências – Em 1994, Jarbas Vasconcelos deu início às conversas com o PFL para uma aliança política. Naquela ocasião Jarbas acabou não sendo candidato a governador, ficando na prefeitura do Recife, e quatro anos mais tarde, com uma aliança robusta sendo embrionada na eleição anterior, acabou derrotando Miguel Arraes por uma diferença de 1 milhão de votos. Assim como Jarbas em 94, FBC em 18 foi o grande arquiteto da coligação oposicionista e tornou-se o principal nome do grupo que perdeu a disputa para Paulo Câmara.

Kaio Maniçoba – O deputado federal Kaio Maniçoba mais do que dobrou sua votação em relação a 2014, chegando a 61.287 votos ficando na primeira suplência da sua coligação. Com a provável convocação de algum deputado para o secretariado de Paulo Câmara, Kaio continuará em Brasília robustecido pela expressiva votação obtida e com as condições colocadas para ser reeleito em 2022.

Nilton Mota – O deputado estadual Nilton Mota, ex-secretário de Agricultura e Casa Civil, que não foi candidato a reeleição, deverá ser oficializado no primeiro escalão de Paulo Câmara. Ainda não se sabe a pasta, mas por ser um dos maiores articuladores da vitória do governador, assumirá um posto-chave no governo.

Brasília – O deputado federal André de Paula deverá seguir com seu mandato na Câmara dos Deputados. O PSD certamente indicará alguém para o primeiro escalão mas André já disse a interlocutores que prefere continuar exercendo seu mandato de deputado federal, onde se sente mais realizado na política

RÁPIDAS

João Doria – Depois de tomar um sufoco durante a eleição, o ex-prefeito de São Paulo, João Doria, que tenta chegar ao Palácio dos Bandeirantes como candidato a governador, começou a se distanciar de Marcio França nas pesquisas. A diferença está sendo atribuída a Jair Bolsonaro que deverá passar dos 70% dos votos válidos em São Paulo.

PTB – O prefeito de Garanhuns Izaias Regis e os deputados não reeeleitos José Humberto, Jorge Corte Real e Augusto Cesar estiveram reunidos com o deputado federal eleito Luciano Bivar para declarar o apoio do PTB de Pernambuco a Jair Bolsonaro. Se essa decisão tivesse sido anunciada por Armando Monteiro na véspera do primeiro turno talvez a história da eleição em Pernambuco tivesse sido outra.

Inocente quer saber – Depois de fumar o cachimbo da paz com Silvio Costa, quando será a vez de Jarbas Vasconcelos se reaproximar de Fernando Bezerra Coelho?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de outubro de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

O esboço do novo governo Paulo Câmara 

Reeleito no dia 7 de outubro, o governador Paulo Câmara segue fazendo campanha no segundo turno para Fernando Haddad, porém já há avaliações de que o Palácio estaria costurando um novo governo, e nele seria realizado um rodízio para dar uma nova dinâmica ao segundo mandato, repetindo basicamente o que Eduardo Campos fez em 2011 quando foi reeleito.

Há uma grande possibilidade de André Campos ser mantido na Casa Civil, uma vez que a relação com parlamentares e prefeitos ficou muito melhor desde que ele assumiu o posto. Para não criar arestas com ninguém, evitando ciumeira e desgaste do governo, André Campos tem tudo para seguir no comando da articulação política do Palácio do Campo das Princesas.

Para a secretaria das Cidades, o nome de João Campos, eleito deputado federal com 460.387 votos, tem tudo para assumir o posto. Estar com a caneta de uma pasta robusta e Metropolitana dará mais cancha a João do que o exercício do mandato de deputado federal para uma provável candidatura a prefeito do Recife. Na confirmação de João no primeiro escalão, Milton Coelho assume o mandato na Câmara dos Deputados.

A deputada estadual eleita Gleide Angelo está sendo lembrada para assumir a secretaria da Mulher, pois a sua popularidade deve contribuir com o governo no primeiro escalão muito mais do que no exercício do mandato de deputada estadual. Além do mais, a convocação de Gleide permite que Sivaldo Albino, pré-candidato a prefeito de Garanhuns, possa assumir o mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Ainda estão sendo lembrados para o secretariado os deputados federais Augusto Coutinho e Sebastião Oliveira, mas dificilmente os dois serão convocados, pois não há interesse no Palácio em dar o mandato a Marinaldo Rosendo que é o segundo suplente. Outro nome que pode integrar a equipe de Paulo Câmara ou de Geraldo Julio é o deputado estadual reeleito Alberto Feitosa. No mais, as convocações devem se dar respeitando o peso político de PP, PR, PSD, PT, PDT, PCdoB, Solidariedade e MDB, porém com o rodízio e o fim da porteira fechada para aqueles que assumirem espaços no primeiro escalão.

Petrolina – Setores palacianos apostam que o Palácio deverá abrigar no governo Odacy Amorim e Julio Lossio, que perderam a eleição no dia 7, e ainda deve permitir um posto de destaque ao deputado Lucas Ramos. O objetivo é fortalecer os aliados para que eles possam enfrentar o prefeito Miguel Coelho, uma vez que poderá haver segundo turno na capital do São Francisco.

Diálogo – Caso se confirme a vitória de Jair Bolsonaro no próximo domingo, apesar de ter apoiado Fernando Haddad, o governador Paulo Câmara não pretende fazer oposição ao possível eleito. A ordem é manter o diálogo para viabilizar os repasses federais para o estado. Bolsonaro por sua vez já sinalizou que não haverá caça às bruxas para fechar as torneiras aos estados.

Apoio – O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, apesar de filiado ao PSDB, declarou apoio a Fernando Haddad no segundo turno. Elias não é o único tucano a fazer isso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tucano de alta plumagem, também declarou que vota em seu xará no próximo dia 28.

Cobiça – Com a eleição de 52 deputados federais, o PSL passou a ter a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados e consequentemente uma grande fatia do fundo eleitoral e partidário e do tempo de televisão e do rádio. É provável que muitos políticos em Pernambuco que possam trocar de partido filiem-se ao PSL para a disputa municipal e para ter Jair Bolsonaro como cabo eleitoral.

RÁPIDAS

Falta – O deputado estadual Marcantonio Dourado decidiu não tentar a reeleição pelo PSB e lançou o filho pelo PP. Se tentasse o mandato pelo partido e tivesse a votação do filho teria sido eleito, porém obteve ainda 748 votos mesmo sem fazer campanha. O filho obteve 28.513 votos, 136 a menos que Roberta Arraes, última eleita da coligação. Os votos do pai fizeram falta ao filho.

Desempenho – Dos suplentes que assumiram o mandato ao longo da legislatura na Câmara dos Deputados, destaque para Luciano Bivar (PSL) que saltou de 24.840 para 117.943 votos, Fernando Monteiro (PP) que foi de 50.128 para 82.071 votos e Augusto Coutinho (Solidariedade) que foi de 67.918 para 77.817 votos. Todos foram eleitos com expressiva votação.

Inocente quer saber – O senador Armando Monteiro fará alguma declaração sobre sua posição no segundo turno presidencial?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de outubro de 2018

Coluna do blog deste sábado

Mendonça Filho está credenciado a ocupar qualquer cargo no Brasil

Com uma experiência de mais de trinta anos de vida pública, tendo sido deputado estadual, federal, vice-governador, governador e ministro da Educação, Mendonça Filho também tem qualificação técnica para exercer qualquer função pública e privada no Brasil e fora dele. Mendonça além de ser graduado em administração, é especializado em gestão pública pela escola de negócios de Harvard, nos Estados Unidos.

A sua passagem pelo ministério da Educação foi o ápice da sua vida pública, uma vez que teve a oportunidade de imprimir um modelo de gestão capaz de recuperar não só a infraestrutura do ensino superior e técnico, com a construção de institutos federais e campus universitários, como também a reforma do ensino médio que trouxe avanços para a educação brasileira.

Mesmo enfrentando uma grande patrulha ideológica de seus opositores, uma vez que a área da educação é uma das mais esquerdistas do país, Mendonça saiu do MEC este ano para disputar as eleições com seu trabalho reconhecido por quem tem o mínimo de discernimento para enxergar os acertos sem o viés ideológico.

Com a provável vitória de Jair Bolsonaro no próximo dia 28, Mendonça Filho foi convidado pelo deputado federal e eventual ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para apresentar as ações que foram implementadas ao longo da sua passagem pelo MEC. O encontro com Onyx deu margem para especulações de que Mendonça poderá assumir novamente o ministério da Educação num eventual governo Jair Bolsonaro.

Se porventura a especulação se tornar realidade, Jair Bolsonaro estará fazendo uma excelente escolha para o cargo, uma vez que é um grande desperdício que um gestor público do quilate de Mendonça Filho não seja aproveitado pelo governo federal, pois ele tem credenciais para ocupar qualquer cargo no país, e certamente será requisitado por instituições do mundo inteiro em caso de não ser confirmado na equipe de Jair Bolsonaro.

Líder – O senador Fernando Bezerra Coelho ficará com a incumbência de liderar a oposição em Pernambuco. Com mandato até 2023, o senador, que lidera o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, o deputado federal Fernando Filho e o deputado estadual Antônio Coelho, representa um grupo político robusto no estado e tem tudo para ser o principal opositor de Paulo Câmara pelos próximos quatro anos.

Hexa – Em Pernambuco, apenas o Clube Náutico Capibaribe pode se vangloriar de ser o maior campeão consecutivo no futebol. São seis títulos seguidos que permitiram o bordão Hexa é Luxo. Na política, além de Guilherme Uchoa que conseguiu seis mandatos consecutivos de presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o senador eleito Jarbas Vasconcelos pode se vangloriar de ser o único político a vencer seis eleições majoritárias no estado.

André Ferreira – Ganha força nos bastidores a informação de que o deputado federal eleito André Ferreira poderá ser candidato a prefeito do Recife em 2020. Ele foi o quarto mais votado do Recife e o mais votado do grupo oposicionista liderado por Armando Monteiro tanto no estado quanto na capital. Os votos lhe credenciaram para a disputa municipal na capital pernambucana.

Desempenho – O PTB, partido do senador Armando Monteiro, sempre teve resultados expressivos sob sua liderança entre 2004 e 2016, porém nas eleições deste ano, a sigla teve um desempenho muito ruim na disputa proporcional, elegendo apenas dois estaduais, Álvaro Porto e Romero Sales Filho, e não elegendo nenhum representante para a Câmara dos Deputados.

RÁPIDAS

Recepção – Os deputados estaduais eleitos no dia 7 estão gradativamente realizando visitas à Assembleia Legislativa de Pernambuco, e são recebidos pelo presidente da Casa, Eriberto Medeiros. Os novatos João Paulo Costa e Fabrízio Ferraz estiveram com o presidente e ficaram impressionados com a atenção dispensada pelo comandante da Casa Joaquim Nabuco.

Força – Apesar de não ter elegido sua esposa deputada estadual, o Professor Lupércio conseguiu fazer com que ela ficasse como a segunda mais votada de Olinda. Claudia só não se elegeu porque perdeu votos para o fenômeno Gleide Ângelo. Lupércio mostrou que tem força e tem seu trabalho reconhecido pelos olindenses.

Inocente quer saber – A “bomba” da denúncia do WhatsApp para a campanha de Bolsonaro terá sido apenas um track de massa?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de outubro de 2018

Coluna do blog desta sexta-feira

Palácio construiu força política maior do que em 2014

Nas eleições de 2014 a Frente Popular foi impulsionada pela comoção gerada pela morte de Eduardo Campos, que havia montado a maior frente política da história de Pernambuco. Naquela ocasião Paulo Câmara elegeu-se com uma expressiva votação e fez uma maioria política significativa tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa de Pernambuco, porém o sentimento de muitos é o de que Paulo Câmara só chegou ao Palácio por conta do fatídico acidente, e precisava de uma demonstração de força para ganhar legitimidade política.

As eleições de 2016 trouxeram resultados pouco animadores para o Palácio, que viu aliados perderem em Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Ipojuca, Belo Jardim, Caruaru, Araripina, São Lourenço da Mata e cidades menores mas representativas que dariam uma grande preocupação ao governo na reeleição.

Além do resultado do pleito municipal e das dificuldades do governo, Paulo Câmara foi perdendo alguns aliados como o senador Fernando Bezerra Coelho, os deputados federais Fernando Filho, Mendonça Filho e Bruno Araújo, todos na época ministros de pastas importantes do governo federal e no final da pré-campanha o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Para muitos, o governo estaria sepultado, sobretudo pela ameaça da candidatura de Marília Arraes que se mostrava muito competitiva.

O governo tirou Marília do jogo, atraiu o PT, e enfrentou Armando Monteiro. Mesmo com todos os problemas do governo, em nenhum momento da campanha Paulo Câmara ficou atrás de Armando Monteiro nas pesquisas, o melhor resultado da oposição foi uma desvantagem numérica dentro da margem de erro. As urnas do último dia 7 permitiram a vitória de toda a Frente Popular, mas além da derrota de três expoentes oposicionistas, Armando, Mendonça e Bruno, o governo teve um expressivo resultado na disputa proporcional.

Dos 25 deputados federais eleitos, 17 estarão na base do governador,  enquanto dos 49 estaduais, pelo menos 36 deverão compor a base governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Não é apenas a base governista robusta que impulsiona o PSB, mas a própria fragilidade da oposição que teve uma chance ímpar de tirar a hegemonia socialista no estado, que com a derrota de seus próceres, ficou órfã de lideranças, dependendo de nomes que estão reticentes a empunhar a bandeira de antagonismo ao PSB.

Por fim, se observou a derrota de nomes que bateram de frente com o Palácio, como João Fernando Coutinho, Socorro Pimentel, Adalberto Cavalcanti, Marinaldo Rosendo, José Humberto e Augusto Cesar, que em 2014 obtiveram resultados expressivos mas que em 2018 saíram derrotados e fragilizados das urnas. Não haveria resultado melhor para o governo, que fez barba, cabelo, bigode e mais um pouco para ter uma tranquilidade maior pelos próximos quatro anos.

Fundaj – Comandando a Fundação Joaquim Nabuco no governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho já teria solicitado ao presidenciável Jair Bolsonaro através de interlocutores que fosse mantido seu espaço no eventual governo Bolsonaro. A Fundaj é interessante porque os salários são no patamar de Brasília mas o expediente é dado em Pernambuco, abrigando toda a equipe do ex-ministro.

Juntos – Se o PSOL criou a modalidade da candidatura coletiva, e logrou êxito na empreitada através das Juntas, os deputados estavam dizendo que o PSB teve a sua modalidade de candidatura coletiva, pois a votação de Gleide Ângelo permitiu que Waldemar Borges, Isaltino Nascimento, Romário Dias e Aluísio Lessa pudessem renovar seus mandatos. Os mais de 412 mil votos de Gleide elegeram cinco deputados pela Frente Popular.

São Paulo – No segundo turno para governador, a eleição mais acirrada está sendo em São Paulo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O governador Marcio França e o ex-prefeito João Dória estão empatados tecnicamente e a campanha tem sido bastante agressiva. Quem vencer no próximo dia 28 deverá chegar ao mandato por uma pequena margem de votos.

Eriberto Medeiros – O deputado Eriberto Medeiros, atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, vem ganhando força junto aos seus pares para sua recondução. Eriberto tem excelente trânsito na Casa tanto com os deputados reeleitos quanto com os novatos. É difícil que até o dia 1 de fevereiro surja algum nome que possa prejudicar seu favoritismo.

RÁPIDAS

Goiana – O primeiro suplente de vereador de Goiana, mais votado do que três vereadores de mandato, Alexandre Carvalho, apoiou sozinho o deputado estadual eleito Clovis Paiva e garantiu 518 votos ao parlamentar. Ele é filho do ex-vereador Antonio Nelson e poderá contar com o apoio de Clovis para atuar em favor da sua cidade, fortalecendo-lhe para as eleições de 2020.

Haddad – Nesta sexta-feira, a partir das 14h, prefeitos e lideranças de Pernambuco que apoiam a candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República estarão reunidas no Hotel Canariu’s, em Gravatá, no Agreste, no encontro da Frente Democrática para reafirmar o compromisso com o presidenciável no segundo turno das eleições 2018.

Inocente quer saber – O senador Fernando Bezerra Coelho assumirá a liderança da oposição a Paulo Câmara em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de outubro de 2018

Coluna do blog desta quinta-feira

Alepe já respira eleição da mesa diretora 

Desde que Guilherme Uchoa assumiu a presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2007 que foram cinco eleições subsequentes com a mesma liderança política ocupando o principal cargo da mesa diretora, durante quatro eleições da mesa, João Fernando Coutinho ocupou a primeira-secretaria, e durante as outras duas o cargo foi ocupado por Diogo Moraes que segue exercendo a função até 31 de janeiro de 2019.

Antes disso, a Assembleia Legislativa de Pernambuco já havia experimentado uma hegemonia de Romário Dias, que foi eleito para três mandatos como presidente, o que fez com que em dezoito anos a Casa tivesse apenas dois presidentes, praticamente duas décadas sem muita alternância de poder na Casa Joaquim Nabuco.

Com a morte de Guilherme Uchoa em julho, a Alepe experimentou um presidente diferente, que foi a escolha de Eriberto Medeiros para a eleição suplementar da mesa em agosto. O atual presidente da Casa estava com a sua candidatura a deputado federal colocada e acabou recuando para tentar a reeleição como deputado estadual, logrando êxito no último dia 7 de outubro.

Com a reeleição de 25 nomes e a chegada de 24 novos deputados, as articulações com vistas ao comando da Casa onde estarão em jogo sete cargos da mesa diretora estão a pleno vapor, não se fala em outra coisa senão em quem serão os sete ocupantes dos cargos diretivos da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Os nomes de Eriberto Medeiros e Diogo Moraes estão colocados no sentido de uma recondução, porém o que se comenta na Casa é que não há nada definido sobre a eleição. Eriberto possui relativa vantagem porque tem apenas três meses no cargo e tem atendido aos anseios da Casa com significativa atenção. Já o nome de Diogo Moraes, o que se comenta é que ele esbarra numa necessidade de modificar a constituição para ser reconduzido ao cargo. Isso funcionou por várias ocasiões durante a hegemonia de Romário e Guilherme na presidência, porém o desgaste sofrido pela Casa foi muito grande, o que hoje há indícios de preocupação com a opinião pública numa nova modificação da constituição para permitir a recondução de Diogo.

Ainda não se sabe o desfecho, porém muitas articulações estão sendo feitas, uma vez que estará em jogo a caneta de um poder legislativo que dá muita relevância política tanto ao presidente quanto ao primeiro-secretário e muitos, ainda que não se manifestem publicamente, estão sonhando acordados com a possibilidade de estarem nos postos de destaque da Casa Joaquim Nabuco.

Sem campanha – Não se sabe fora do estado, mas em Pernambuco praticamente não há sinais de campanha de Fernando Haddad. O sentimento é que seus apoiadores no estado parecem ter jogado a toalha devido a expressiva vantagem de Jair Bolsonaro nas pesquisas presidenciais. Nem o próprio PT pernambucano está se dando ao trabalho de fazer atos em favor do presidenciável.

Advogacia – Prestes a concluir seu mandato como deputado federal, Bruno Araújo tem se dedicado vida profissional. Advogado de formação com excelente trânsito em Brasília, o ex-ministro das Cidades está sendo requisitado para atuar em casos que demandem conhecimento jurídico e articulação nos tribunais, o que ele tem de sobra.

Mendonça Filho – Terceiro colocado na disputa pelo Senado, tendo sido o mais votado do Recife, Mendonça Filho está sendo lembrado por apoiadores para disputar a prefeitura do Recife em 2020. Os defensores da sua candidatura acreditam que a postulação lhe manterá na vitrine para tentar voltar à Câmara dos Deputados daqui a quatro anos.

Circulando – O jornalista e ex-secretário de governo de Camaragibe, Gustavo Matos Ribeiro, realiza uma circulada por Brasília durante esta semana. Ontem ele foi recebido pelo senador eleito Jarbas Vasconcelos em seu gabinete e ganhou incentivos para ingressar na disputa política de 2020 em Camaragibe, onde tem atuação.

RÁPIDAS

Destino – Após a vitória de Jarbas Vasconcelos e a derrota de Romero Jucá, há um sentimento no meio político que a briga pelo comando do MDB travada pelo senador Fernando Bezerra Coelho perdeu força. Muitos apostam que o destino do senador pode ser o Democratas ao lado do prefeito de Petrolina Miguel Coelho que ainda não saiu oficialmente do PSB. Já estão filiados ao partido os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho.

Parecer – O plenário do Senado aprovou parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) regulamentando a duplicata eletrônica – título emitido em operações comerciais que representa crédito de uma empresa pela venda de mercadorias ou serviços, muito usado como garantia na obtenção de empréstimos. A medida, que modernizará e dará maior segurança ao uso da duplicata, reduzirá as taxas de juros, destacou Armando.

Inocente quer saber – Qual foi a decisão tomada pelos deputados que se reuniram na casa de Rodrigo Novaes?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de outubro de 2018

Coluna do blog desta sexta-feira

Os prefeituráveis do Recife após a abertura das urnas 

No último domingo tivemos a definição do Senado, do governo de Pernambuco e das bancadas federais e estaduais. E ainda temos a disputa do segundo turno na eleição presidencial que certamente trará desdobramentos para o futuro do estado. Com a abertura das urnas, alguns políticos saíram fragilizados, outros fortalecidos para a disputa municipal, onde estará em jogo, após oito anos de Geraldo Julio, a prefeitura do Recife.

O atual prefeito encerra seu mandato em 2020 depois de ser ungido por Eduardo Campos no primeiro mandato e ter seu trabalho reconhecido na reeleição, e como ele não estará na disputa, abre-se um precedente para a apresentação de novos quadros. No PSB, apesar de termos dois nomes com força eleitoral para a disputa, Felipe Carreras e João Campos, apenas o segundo está com pinta de candidato pelo partido, pois além de ser filho do ex-governador Eduardo Campos, saiu legitimado pelas urnas como o deputado federal mais votado do estado e da capital.

No PT, depois de ter sido rifada para a disputa pelo governo de Pernambuco pelo seu partido, Marília Arraes que foi a segunda deputada federal mais votada do estado e a terceira do Recife, é o nome natural do partido para o pleito. Será imprescindivel, mesmo com a aliança com o PSB, para o PT a candidatura própria de Marília Arraes ao Palácio Antonio Farias, pois ela tornou-se a segunda maior liderança do partido no estado depois do senador Humberto Costa e está legitimada a entrar na majoritária.

No campo oposicionista, derrotado no último domingo, seis nomes surgem com naturalidade para a disputa que são Mendonça Filho que foi o candidato a senador mais votado do Recife e tornou-se o nome mais forte da oposição para uma eventual majoritária, chegando a derrotar Jarbas na capital, surge como o principal nome para o jogo de 2020 na oposição. Porém ele não é o único, Silvio Costa Filho que foi o segundo deputado federal mais votado da oposição e presidente do maior partido oposicionista em termos de tempo de televisão, o PRB, não tem motivos para ficar de fora da disputa de 2020.

Daniel Coelho que já foi duas vezes derrotado pela prefeitura do Recife, e obteve menos de 40 mil votos na capital, é presidente do PPS e não será candidato somente se não quiser, pois agora tem um partido para chamar de seu e seria o nome do partido para o pleito. Bruno Araújo que foi candidato a senador, se quiser voltar para a política, deverá encarar a disputa pela prefeitura, uma vez que é o único nome do PSDB com envergadura para uma candidatura própria.

André Ferreira também teve uma expressiva votação, tendo sido vereador do Recife e surge como alternativa do PSC para a disputa. Por fim, Luciano Bivar, eleito deputado federal com uma expressiva votação na capital pernambucana, seria o nome natural do PSL para a disputa, sobretudo em caso de vitória de Jair Bolsonaro na disputa presidencial. Se confirmados esses nomes, poderemos ter uma eleição na capital com cara de segundo turno e sendo mais disputada do que foi a eleição para governador, que foi liquidada na primeira etapa.

Mendonça Filho – Mesmo não vencendo no último domingo a disputa pelo Senado, Mendonça Filho pode comemorar o seu voto metropolitano, tendo vencido em Recife, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. Na capital pernambucana ficou à frente de Jarbas Vasconcelos, e a diferença entre os dois foi muito pequena em todo o estado.

Roberta Arraes – Com a vitória obtida no último domingo, a deputada estadual reeleita Roberta Arraes já tem seu nome lembrado para disputar a prefeitura de Araripina em 2020. Ela poderá enfrentar o atual prefeito Raimundo Pimentel que não faz uma gestão bem-avaliada e viu sua esposa Socorro Pimentel ficar de fora da Alepe após a abertura das urnas.

Fabinho Lisandro – Apesar de não ter sido eleito deputado estadual no último domingo, Fabinho Lisandro conquistou uma expressiva votação em Salgueiro. Ele atingiu quase 20% dos votos válidos, resultado que o credenciou para projetos futuros na cidade. Aliado do prefeito Clebel Cordeiro, que ainda não confirmou a tentativa pela reeleição, Fabinho pode até mesmo ser candidato a prefeito dependendo da conjuntura.

Santa Cruz – A vitória de Diogo Moraes e de Alessandra Vieira ocorrida no último domingo deu a Santa Cruz do Capibaribe um protagonismo ainda maior na região do Agreste. Com dois deputados estaduais, o polo têxtil da região terá duas vozes importantes para defender seus interesses junto ao governador Paulo Câmara.

Itaíba – Apoiador da candidatura de Paulinho Tomé a reeleição, Jandilson ficou muito chateado com aqueles que prometeram voto ao deputado em Itaiba e não cumpriram o acordo. Ele promete cobrar de seus credores os que contaram com sua estrutura e não garantiram o voto ao deputado.

RÁPIDAS

Aumento – Não foi apenas Sebastião Oliveira e André de Paula que ampliaram suas votações em relação a 2014. Os deputados federais eleitos Luciano Bivar, Augusto Coutinho e Fernando Monteiro, que foram suplentes e assumiram durante o mandato também aumentaram seus votos. Kaio Maniçoba que não foi reeleito dobrou seus votos em relação ao pleito passado.

Tabus – Com a derrota de Armando Monteiro para governador no último domingo, duas escritas se mantiveram em Pernambuco, a primeira é que nunca um senador no exercício do mandato conseguiu eleger-se governador, e a segunda é que nunca um candidato derrotado num pleito conseguiu vencer no seguinte.

Inocente quer saber – A disputa presidencial poderá sofrer alguma reviravolta na vantagem elástica de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de outubro de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

A crônica de uma derrota anunciada 

Durante o ano de 2017 os senadores Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho e os deputados federais Mendonça Filho, Bruno Araújo e Fernando Filho, então ministros de Michel Temer, se uniram em Caruaru em um ato conjunto do ministério das Cidades numa entrega de casas do Minha Casa Minha Vida. Ali estava se formando o grupo oposicionista que estava pretendendo disputar o governo de Pernambuco.

Em dezembro ocorreu no Recife o primeiro ato intitulado Pernambuco quer Mudar, numa unidade de deputados federais e estaduais, os dois senadores, os ministros e alguns prefeitos. Era o pontapé inicial para uma coalizão formada por partidos e políticos que haviam sido afastados da Frente Popular. Ainda ocorreram mais três atos, um em Petrolina, um em Caruaru e o final em Ipojuca.

A cada evento, somente críticas ao governo do PSB, dizendo que faltava liderança a Paulo Câmara e que Pernambuco iria mudar, mas não se sabia qual era o projeto de mudança, uma vez que não se viu nenhuma proposta para a segurança pública, para a saúde ou para outros temas que careciam de discussão. Aquele formato de evento se mostrava cansativo e apontava para um caminho que não motivaria os eleitores numa disputa estadual. Era preciso mais do que críticas ao governador se a oposição quisesse mesmo vencer a eleição.

No evento de Caruaru houve o anúncio oficial de que haveria apenas uma candidatura ao governo daquele grupo. Uma estratégia que evidenciou a dificuldade oposicionista para a disputa, pois estava óbvio que a única chance de vitória seria num segundo turno e para isso era fundamental o lançamento de duas candidaturas. Somente em julho que a oposição definiu pela candidatura de Armando Monteiro, um nome que apesar de ter suas qualidades, foi derrotado em 2014 e estava atrás em todas as pesquisas, tendo sido incapaz de capitalizar politicamente a insatisfação que havia com o PSB.

O outro escolhido para a chapa foi Mendonça Filho, que já havia sido três vezes derrotado pela Frente Popular e que por muito pouco não se elegeu deputado federal no pleito anterior. No anúncio das duas candidaturas, somente críticas, nenhuma proposta, e o rumo seguiu até a convenção quando houve a oficialização de Bruno Araújo como segundo senador e Fred Ferreira como vice-governador. Os dois nomes tiveram vetos de Armando Monteiro, que somente foi convencido da aliança quando Bruno Araújo cogitou lançar uma candidatura própria a governador.

Talvez se Bruno Araújo tivesse lançado a candidatura ao governo em vez do Senado, e Armando Monteiro não tivesse vetado Silvio Costa como seu segundo senador, as chances da oposição seriam infinitamente superiores. Bruno pelo seu partido teria tempo de televisão suficiente para apresentar uma candidatura a governador que ajudaria a forçar o segundo turno, Silvio Costa por sua vez, na chapa de Armando serviria de antídoto para refutar a tese de palanque de Temer que o PSB quis aplicar na oposição.

Como se não bastasse, Armando Monteiro já na condição de candidato a governador se apresentou como um candidato sem identidade, uma vez que por onde passava dizia que votava em Lula, desrespeitando seu eleitor em potencial que era aquele que não votava em Lula em hipótese alguma. Até a estrela do PT Armando chegou a usar na sua campanha eleitoral. Durante um ato em Petrolina ao lado de Geraldo Alckmin, Armando não se fez presente, evidenciando uma total falta de sintonia e um desrespeito ao presidenciável.

O tempo passou e ficou latente o erro absoluto da oposição que abdicou de lançar duas candidaturas, abdicou de Silvio Costa que ajudaria muito a narrativa oposicionista e apresentou um candidato que se mostrou incapaz de capitalizar as dificuldades do governo. Com o decorrer da campanha, Paulo Câmara que garantiu o MDB e o PT na sua coligação começou a crescer nas pesquisas distanciando-se de Armando até uma pesquisa Datafolha apontar um empate técnico entre ambos.

Naquele momento era a chance de Armando surfar na onda, criando um fato político que pudesse manter uma tendência de crescimento, mas novamente a oposição subestimou a força do PSB, que se organizou e construiu a narrativa da reforma trabalhista, o que foi o tiro de misericórdia em Armando. Mesmo assim, Armando ainda teve na reta final com o crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas, uma chance real de diminuir a vantagem do governador e forçar um segundo turno, mas novamente Armando achou que jogando parado iria ao segundo turno, era preciso um pronunciamento dele em favor de Bolsonaro, não precisava ser uma declaração de apoio mas poderia ser de reconhecimento a liderança de Bolsonaro que talvez animasse o eleitor do presidenciável a também votar nele. Muitos fizeram isso pelo Brasil inteiro e lograram êxito, mas o medo de perder tira a vontade de ganhar, e Armando mais uma vez perdeu a oportunidade de capitalizar eleitoralmente com o crescimento de Bolsonaro.

A oposição achou que a junção de políticos tradicionais era suficiente para vencer a eleição, ledo engano, as urnas deram uma vitória numérica apertada a Paulo Câmara, mas uma vantagem elástica em relação ao segundo colocado que foi Armando Monteiro. Na disputa proporcional, os chapões de Armando Monteiro elegeram seis federais e sete estaduais, sendo um dos piores resultados obtidos por uma coligação. No fim, a oposição que sonhou em governar Pernambuco acabou dizimada, com a provável aposentadoria dos seus próceres e permitiu, mesmo diante de tantas dificuldades enfrentadas pelo governo, a manutenção da hegemonia do PSB que agora dura dezesseis anos.

Espólio – A desistência do deputado estadual Julio Cavalcanti em tentar a reeleição possibilitou a vitória de pelo menos três deputados. Seus apoios no sertão do Pajeú deram quase seis mil votos a João Paulo Costa, que sem eles teria sido derrotado na chapa do Avante. Uma vereadora de Arcoverde que garantiu quase 900 votos a Romero Sales Filho permitiu que ele superasse Socorro Pimentel e fosse eleito na chapa do PTB. Por fim, o apoio de Pão com Ovo em Escada dado a Roberta Arraes garantiu 400 votos e evitou que ela perdesse a vaga para Marcantonio Dourado Filho.

Força – Numa eleição atípica onde a maioria dos políticos baixaram a votação ou não se reelegeram, Rodrigo Novaes não só foi reeleito como ampliou seus votos em relação a 2014. O resultado obtido por Rodrigo é fruto da sua atuação na Alepe e da sua proximidade com suas bases. Rodrigo consolidou-se na política conquistando o terceiro mandato e está legitimado a ocupar postos mais relevantes na política estadual.

Jaboatão – Com as fragorosas derrotas sofridas por Neco e Elias Gomes, que poderiam ser nomes para enfrentar o prefeito Anderson Ferreira em 2020 em Jaboatão dos Guararapes, o PSB identificou um nome muito mais palatável ao eleitor e já decidiu que irá lançar para a prefeitura. A deputada estadual eleita Gleide Angelo obteve 66.779 votos somente em Jaboatão e será o nome apresentado pelo Palácio para enfrentar Anderson na próxima eleição.

Petrolina – O cientista político Pablo Fernandes ficou responsável por tocar a campanha de João Campos (PSB) para deputado federal em Petrolina. O deputado federal eleito obteve 2.783 votos na capital do São Francisco praticamente sem pisar na cidade.

Luciano Bivar – O deputado federal eleito Luciano Bivar tornou-se o principal interlocutor de Jair Bolsonaro em Pernambuco. Durante entrevista, ele afirmou que o PSL disputará a presidência da Câmara dos Deputados em caso de vitória de Jair Bolsonaro no segundo turno. Bivar foi o sétimo deputado federal mais votado de Pernambuco e terá grande poder no provável governo Bolsonaro.

RÁPIDAS

Fim – Ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Municipal do Recife, Vicente André Gomes foi candidato a deputado estadual e obteve apenas 6.952 votos, dos quais 5.571 foram no Recife. Com essa votação, depois de ter perdido em 2016 a reeleição, Vicente foi varrido da vida pública pelo mesmo eleitor que já lhe conferiu mandatos eletivos em outrora.

Lula Cabral – O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, deu mais uma demonstração de força no último domingo. Além de ver seus adversários dizimados pelas urnas, Lula garantiu que Paulo Câmara, Eduardo da Fonte, Humberto Costa e Fabiola Cabral saíssem majoritários da cidade. Somente Bruno Araújo não ficou entre os mais votados para o Senado.

Inocente quer saber – O PSL de Jair Bolsonaro terá candidato a prefeito do Recife em 2020?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de outubro de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Ferreiras viram principal polo de oposição em Pernambuco 

Nas eleições de 2010 com a vitória de Anderson Ferreira para deputado federal, a família Ferreira iniciou um processo ininterrupto de crescimento político e eleitoral em Pernambuco, na eleição seguinte, André Ferreira confirmou o favoritismo e foi novamente o vereador mais votado do Recife, e em 2014, Anderson Ferreira triplicou sua votação sendo o quinto deputado federal mais votado, André, por sua vez, chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco como o quarto deputado estadual mais votado.

Dois anos depois, num passo mais ousado, Anderson Ferreira, enfrentando duas máquinas chegou ao segundo turno da eleição de Jaboatão dos Guararapes, derrotando o candidato governista que sequer chegou a segunda etapa. No segundo turno, Anderson saiu vitorioso contra Neco, e assumiu a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. No Recife, o PSC elegeu três vereadores, dentre eles Fred Ferreira que ficou entre os três mais votados da capital pernambucana.

Em 2018, já no campo da oposição, o prefeito Anderson Ferreira conseguiu garantir o retorno de Manoel Ferreira para a Assembleia Legislativa de Pernambuco com uma expressiva votação, mais de 50 mil votos, e a chegada de André Ferreira à Câmara dos Deputados com mais de 175 mil votos, sendo o terceiro deputado federal mais votado. O PSC novamente conquistou um expressivo resultado, com a eleição de cinco deputados estaduais, dentre eles Clarissa Tercio que atingiu mais de 50 mil votos, que é do segmento evangélico.

Em Jaboatão, Anderson viu seus principais adversários sucumbirem, com a derrocada de Elias Gomes para deputado estadual que perdeu obtendo 12 mil votos, de Betinho Gomes para deputado federal com apenas 20 mil votos, Neco ficou com apenas 14 mil votos, e ainda teve a redução da votação de Cleiton Collins que diminuiu signifcativamente sua votação em relação ao pleito anterior. O prefeito fez Armando aumentar seus votos em relação a 2014 e ainda possibilitou que Mendonça Filho fosse o mais votado da cidade.

No segmento evangélico, com a redução das votações de Adauto, Eurico e Cleiton, o grupo Ferreira igualmente consolidou seu protagonismo, uma vez que André foi mais votado que Eurico e Ossesio, e Manoel suplantou William Brigido e se aproximou da votação de Adauto. Como o grupo possui a prefeitura e uma bancada de deputados e vereadores ligados a Anderson, a força do prefeito ficou mais cristalizada.

No campo oposicionista, ninguém conseguiu um resultado tão expressivo, uma vez que Mendonça Filho saiu derrotado para o Senado, viu sua irmã e seu filho perderem a eleição para estadual e federal, respectivamente. O senador Fernando Bezerra Coelho, que comanda a cidade de Petrolina com Miguel Coelho, elegeu seus outros dois filhos, Fernando Filho e Antonio Coelho, mas ainda assim os votos deles foram aquém dos obtidos pelo grupo Ferreira.

Se a vitória de Paulo Câmara e de toda a Frente Popular foi incontestável e denotou a força do PSB, no campo oposicionista, é igualmente indiscutível que o grupo liderado pelo prefeito Anderson Ferreira saiu mais fortalecido das eleições deste ano e tem todas as condições de assumir o protagonismo da oposição em Pernambuco pelos próximos quatro anos.

Equipe – A quarta derrota seguida de Mendonça Filho em disputas majoritárias comprovou que sua equipe é a grande responsável pelos resultados negativos das suas campanhas eleitorais, na comunicação o diálogo é fraquíssimo e na política, a articulação está completamente ultrapassada. Se Mendonça ainda quiser voltar a exercer mandatos eletivos terá que reformular completamente sua assessoria.

Em casa – Apesar de ter sido o mais votado em Belo Jardim ao lado de Bruno Araújo que também tem raízes no município, Mendonça Filho viu seu filho Vinícius ficar em terceiro lugar para deputado federal com apenas 5.530 votos e Andrea Mendonça em segundo com 5.871 votos. Ambos não foram eleitos no domingo.

Renildo Calheiros – Se há um dos grandes vitoriosos nesta eleição foi Renildo Calheiros. Ele voltou à Câmara dos Deputados na condição de titular, contrariando alguns prognósticos, e viu Luciana Santos ser eleita vice-governadora. O PCdoB não tinha votos pra eleger os dois deputados federais, e acabou ressurgimento das cinzas depois de perder a prefeitura de Olinda de forma fragorosa.

Joel da Harpa – Outra bela vitória nesta eleição foi a de Joel da Harpa (PP). Tido como carta fora do baralho por muita gente, ele obteve 46.524 votos sendo o segundo mais votado da sua coligação e quase triplicando sua votação em relação a 2014. Joel mostrou que sua vitória em 2014 não foi obra do acaso e conseguiu consolidar-se como uma força política no estado a partir de então.

Perdas – A Assembleia Legislativa de Pernambuco teve algumas baixas nestas eleições, como os deputados Socorro Pimentel, Zé Maurício, José Humberto e Ricardo Costa, que tinham boa atuação na Casa mas não conseguiram renovar seus mandatos. A renovação foi de quase 50%, o que dará uma boa oxigenada na Alepe.

Fidelidade – Um dos principais aliados do senador Armando Monteiro é o prefeito de Garanhuns, Izaias Régis. Ele foi incansável na defesa da candidatura do petebista e fez tudo o que estava ao seu alcance para que ele saísse vitorioso. A lealdade de Izaias é um fato reconhecido por todos.

RÁPIDAS

Profissional – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros, mostrou que é profissional na arte de conquistar o voto. Tendo decidido pela reeleição de última hora, com menos de um mês para a eleição, Eriberto conseguiu 36.580 votos, apesar de ter reduzido seus votos em relação a 2014, com os números de votos da maioria dos seus colegas após a abertura das urnas, que foram muito baixos, qualquer outro teria saído derrotado nestas eleições.

Única – Se na Assembleia Legislativa de Pernambuco houve aumento na representatividade feminina, com 10 deputadas eleitas, o mesmo não pode se dizer da Câmara dos Deputados. Da bancada de 25 federais, Marília Arraes foi a única mulher eleita. Além disso ela foi a segunda mais votada com 193.108 votos. Uma vitória consagradora para Marília, que definitivamente entrou no rol das principais lideranças políticas de Pernambuco.

Inocente quer saber – Paulo Câmara convocará deputados das chapinhas de federal e estadual para o seu secretariado?

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Postado por Edmar Lyra às 12:54 pm do dia 7 de outubro de 2018

“No segundo turno, vamos aprofundar o debate sobre Pernambuco”, diz Armando após votar

O candidato ao governo pela coligação Pernambuco Vai Mudar, Armando Monteiro (PTB), reafirmou a disposição de debater de maneira limpa e em condições de igualdade as soluções para os problemas do Estado. “Agora nós poderemos ter as mesmas condições de fazer uma discussão séria sobre os problemas de Pernambuco e suas soluções para as questões da segurança, da saúde e da geração de emprego. No segundo turno, o povo vai ter a chance de conhecer melhor as nossas ideias”, disse Armando, após votar na Escola Menino Jesus, no Pina, na Zona Sul do Recife.

Acompanhado pela esposa Mônica Guimarães, pelos filhos, pelo vice Fred Ferreira (PSC), pelos candidatos ao Senado Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), Armando chegou às 11h e encarou animado os quase 40 minutos na fila de votação. “Respeitar as filas é um dos pilares da democracia. Quem chega depois, espera”, disse à imprensa.

Na sequência, Armando seguiu para acompanhar a votação dos companheiros de chapa e percorrer mais sessões eleitorais do Recife. Ele concederá entrevista coletiva no Espaço 14, em Boa Viagem, onde acompanhará a apuração.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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