Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 21:48 pm do dia 15 de abril de 2016

PSB vai estimular candidaturas de todos os segmentos partidários

O Partido Socialista Brasileiro reuniu, na tarde desta sexta-feira, os representantes dos segmentos partidários para discutir o fortalecimento dos setores nas eleições deste ano. A legenda vai estimular o lançamento de candidaturas proporcionais que representem cada grupo do partido – LGBT, Mulher, Juventude, Negritude, Movimento Popular e Movimento Sindical – com objetivo de fortalecer suas instâncias partidárias. O primeiro encontro foi realizado na sede da sigla, localizada no Espinheiro, e contou com a participação do presidente do PSB recifense, Gabriel Leitão, e do secretário-geral Adilson Gomes.

De acordo com Gabriel Leitão, a decisão do partido evidencia a valorização de candidatos que defendem as bandeiras do partido. “Vamos ter um debate duríssimo e certamente a chapa do PSB que for para disputa vai ser muito mais rica e mais forte tendo esses representantes qualificados para disputarem e para fazerem o debate político e ideológico que o PSB defende”, declarou.

Adilson Gomes falou da responsabilidade de cada segmento na construção do PSB e da importância de interiorizar a iniciativa. Secretária nacional das Mulheres, Dora Pires disse que a iniciativa representa um grande passo do partido. “Temos seis segmentos e precisamos fortalecer e discutir nossas lutas. Esse diálogo é fundamental”, frisou.

Participaram do encontro os secretários estaduais dos segmentos LGBT, Rafael Nicéas; das Mulheres, Niedja Guimarães; da Juventude, Camila Barros; do Movimento Popular, Luciberto Xavier; e o secretário de comunicação da Negritude do PSB, Vicente Moraes.

Arquivado em: destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 15:01 pm do dia 15 de abril de 2016

Michel Temer já busca nomes para a Fazenda e para a Justiça

Caso a presidente Dilma Rousseff venha a ser afastada por decisão do Senado, o presidente interino Michel Temer pretende realizar mudança geral no Ministério da petista e um “choque” na gestão econômica. Interlocutores do vice afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que Temer quer, com essas ações, marcar logo sua diferença no governo em relação a Dilma, buscar apoios para fundar uma nova base aliada no Congresso e propor reformas que precisem de aval dos parlamentares.

Caso o Senado concorde com a abertura do processo, a presidente é afastada por 180 dias e o vice assume interinamente a Presidência. A medida de Temer não deve poupar sequer os seis ministros do PMDB que estão no governo. Eles não seguiram a orientação partidária de 29 de março, na qual a cúpula partidária determinou a entrega imediata de todos os cargos da gestão Dilma Somente Henrique Eduardo Alves, amigo de Temer, antecipou-se à decisão e deixou o Ministério do Turismo.

Aliados do vice querem propor um enxugamento da máquina pública com a redução de 32 para, no mínimo, 20 o número de ministros na Esplanada. Interlocutores do peemedebista dizem que, nessa reforma ministerial, não haveria restrições a indicações políticas de partidos ou mesmo a assunção de parlamentares aos cargos de ministro, desde que os nomes tenham afinidade com a pasta ou experiência de atuação na respectiva área.

O vice pretende conversar com os dirigentes dos partidos com interesse em fazer parte da sua base aliada a fim de discutir apoio às diretrizes que o eventual governo iria defender. As legendas deverão fazer as indicações para compor os cargos no primeiro escalão do governo dele. O espaço das legendas levará em conta o tamanho das bancadas dos partidos e o peso dos ministérios em discussão.

Interlocutores do vice defendem nomes que, para a Fazenda, acalmem o mercado e tenham experiência no serviço público e, para a Justiça, reduzam eventuais interferências na Operação Lava Jato. Para a Fazenda, os nomes cotados são os ex-presidentes do Banco Central Arminio Fraga e Henrique Meirelles e o ex-secretário de Política Econômica da Fazenda Marcos Lisboa. Murilo Portugal, mesmo com passagem pelo governo, é descartado pelo fato de presidir a Federação Brasileira dos Bancos.

Dos cotados, Fraga tem afirmado a pessoas próximas que não quer assumir a função, embora diga que possa colaborar com o governo com sugestões. Por ora, segundo assessores diretos, Temer tem recebido sugestões, mas não conversou com nenhum dos cotados e tampouco autorizou as sondagens com eles.

Para titular da Justiça, os nomes avaliados são dos ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Brito, o favorito, e Carlos Velloso – também ex-comandante da Corte e ligado a Temer. Nelson Jobim é descartado por ter defendido empreiteiras investigadas na Lava Jato.

Base

Interlocutores de Temer contabilizam que ele já partiria de uma base mínima na Câmara de 200 deputados, quando se conta legendas como PMDB, PSDB, DEM e outras médias e menores. Será preciso, dizem, aumentá-la para eventualmente propor reformas como a previdenciária e tributária.

“Uma das primeiras tarefas é criar um bloco parlamentar forte para enfrentar a instabilidade política com estabilidade política”, defende o presidente em exercício do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), aliado de Temer. Se assumir, o peemedebista também vai procurar os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio e discutir uma agenda mínima de votações. “Nós vamos fazer um diálogo com o Congresso”, disse um auxiliar direto do vice. (AE)

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 14:39 pm do dia 15 de abril de 2016

Instituto de Direito Eleitoral e Público é fundado em Pernambuco

Com o objetivo de promover a difusão, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos conhecimentos jurídicos, sociais e gerenciais em Direito Eleitoral, Público e Gestão Pública, um grupo de advogados e profissionais de diversas categorias – junto aos municípios de todas as regiões do Estado – se uniu para fundar o Instituto de Direito Eleitoral e Público de Pernambuco, que teve sua primeira reunião durante o congresso da Associação Municipalista de Pernambuco. A entidade será presidida pela advogada Diana Câmara.

A IDEPPE terá representantes de todas as 12 regiões de Pernambuco, que atuarão como diretores regionais. A intenção do grupo é contribuir com o amadurecimento do Estado Democrático de Direito e da Administração Pública pernambucana através de seminários, palestras, mesas de debates, capacitações técnicas de servidores públicos que atuem em nome ou em benefício do Estado e dos municípios.

“O Instituto é fruto da necessidade de debatermos mais sobre Direito Eleitoral, gestão pública e atuação dos gestores e servidores públicos no âmbito da Administração. Em virtude da ausência de um diálogo permanente sobre as mais diversas questões que o advogado e os servidores enfrentam diariamente surgiu essa vontade coletiva de somar forças para criar um instituto forte e com representatividade estadual a fim de termos a dimensão da realidade das regiões do estado e do que é possível ser feito para colaborar com a melhoria da Administração Pública, da sociedade como um todo, da interação com a Justiça e com os órgãos de controle, como também nas Eleições”, disse Diana Câmara, especialista em Direito Eleitoral.

Mestre em Direito Administrativo, o advogado caruaruense Bernardo Barbosa Filho foi eleitor como vice-presidente da instituição. Compõem também o IDEPPE, como membros fundadores, Roberto Morais, Leonardo Saraiva, Marcos Lira, Luiz Petribu, Marcelo Diógenes, Diego Spencer, Marcelo Gomes, Walles Couto, Vesta Pires, Breno Carrilho, Paulo Simões, Daniel Feitosa, Rosa Suleyman, Laís Brígida, Bernardo Barbosa, Patrícia Anjos e outros. O IDEPPE fará um grande evento de lançamento no próximo mês em Caruaru.

Arquivado em: destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 14:34 pm do dia 15 de abril de 2016

Ibura ganhará requalificação do Campo do Nacional

Um momento de muita alegria e emoção. Foi assim a noite dessa quinta-feira (14) para os moradores do UR-1, no Ibura. O prefeito Geraldo Julio compareceu à comunidade para assinar a Ordem de Serviço da obra de requalificação do Campo do Nacional, local destinado à prática esportiva na comunidade.

“O Recife tem vários campos espalhados pela cidade que precisam de atenção. E estamos aqui para dar início às obras que vão colocar iluminação adequada, requalificar o alambrado, e fazer toda a estrutura necessária pra que as pessoas possam desfrutar do local como espaço de eventos, lazer, esportes, que são coisas tão importantes pra vida dos jovens, crianças e adultos, pra todas as idades”, declarou o prefeito Geraldo Julio.

A obra tem como prazo de conclusão dos serviços o período de 60 dias. Serão implantados 12 novos projetores de luz, em quatro torres situadas em volta do campo, cada uma com três lâmpadas de vapor com potência de 1000W. A intervenção, orçada em cerca de R$ 250 mil, inclui ainda implantação de alambrado, regularização do terreno e colocação de novas traves.

De acordo com Lelo do Ibura, líder comunitário, a obra já era esperada por muito tempo e vai beneficiar todos os moradores da região. “Há mais de vinte anos esperávamos por isso. Nunca olharam pra gente. Mas até que enfim um prefeito nos deu voz, espaço e acreditou que esse pode ser um espaço que vai fazer bem aos jovens, afastar as crianças das coisas ruins, dar espaço pro lazer, pra diversão. Isso é acreditar que existe um Recife que quer unir as pessoas”, afirmou.

Pavimentação – No final da tarde desta quinta-feira (14) as Ruas José Moreira Reis e Augusto Silva, no bairro da Mustardinha, receberam a visita do prefeito Geraldo Julio. O gestor autorizou o início das obras de pavimentação e drenagem a partir da próxima segunda-feira (18). O serviço está orçado em R$ 1.411.210,12 e terá 100% dos recursos oriundos do tesouro municipal e ficará a cargo da Empresa de Urbanização do Recife (URB).

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 15 de abril de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

Renan Calheiros já abandonou Dilma

Ciente da fragorosa derrota que o Palácio do Planalto caminha para sofrer no plenário da Câmara dos Deputados no próximo domingo, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB/AL) já decidiu abandonar a presidente Dilma Rousseff. Ele sabe que Dilma já é carta fora do baralho no jogo político de Brasília e agora quem passa a dar a bola é Michel Temer, seu desafeto dentro do PMDB.

Diferentemente da maioria dos políticos, que por causa da força centrípeta que o Planalto exerce, acabam procurando Michel Temer por conta da expectativa de poder, Renan vislumbra a máxima de “vender dificuldade pra ganhar facilidade”. Uma vez apontando que precisará de prazo para analisar o impeachment no Senado, Renan sinaliza que quer uma atenção especial de Michel Temer no futuro governo, tal como ocorreu com Dilma.

Renan Calheiros quer continuar impondo sua agenda até fevereiro de 2017, quando termina o seu mandato de presidente do Senado. Temer sabe que o correligionário, se quiser, pode dificultar a sua vida no Senado, tanto no processo de impeachment, retardando-o quanto no cada vez mais provável governo Temer. Além de continuar sendo figura importante não só pelo cargo que exerce como também pela sua importância pessoal para a real política do país, Renan quer indicar aliados tanto na Esplanada dos Ministérios do governo Temer como também no primeiro e segundo escalão.

Uma vez presidente da República, Michel Temer precisará do apoio do Congresso para implementar o seu plano de governo, e Renan Calheiros pode ser fundamental nesse jogo, acalmando os ânimos no Senado e também jogando com as armas que tem a favor do governo, como por diversas vezes fez para ajudar Dilma Rousseff em troca de mais poder.

Renan é do tipo de pessoa que não tem coração nem ama ninguém. Frio e calculista, ele dança conforme a música, desde que não prejudique o seu narco de poder. Ele esteve ao lado de Collor, de Itamar, de FHC, de Lula, de Dilma e agora estará ao lado de Temer, mas está esperando ser ternurado com cargos e prestígio dentro do Palácio do Planalto, não só agora como principalmente depois que deixar a presidência do Senado em fevereiro do ano que vem.

Placar – De acordo com o Placar do Impeachment mantido pelo jornal Estado de S. Paulo já são contabiliados os 342 votos necessários para o impeachment de Dilma Rousseff. Isso leva a crer que até domingo pode haver um efeito manada que permitirá que o movimento pró-impeachment se aproxime ou até ultrapasse os 400 votos. A semana foi extremamente negativa para o Planalto.

Fernando Monteiro – O deputado federal Fernando Monteiro (PP) anunciou ontem seu posicionamento favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Sobrinho do ministro do TCU José Múcio Monteiro, Fernando acabou convencido que os fatos inviabilizaram a permanência de Dilma no cargo.

Tarde demais – Suplente de deputado federal, Cadoca disputou o mandato em 2014 pelo PCdoB e obteve pouco mais de 40 mil votos. Na janela da infidelidade partidária decidiu sair do partido e ficou indeciso o tempo todo, certamente aguardando para onde o vento iria. Quando os deputados Danilo Cabral e André de Paula decidiram reassumir seus mandatos para votar pelo impeachment, Cadoca que voltou a ficar sem mandato decidiu divulgar que seu voto seria pelo impeachment, o que foi tarde demais.

Ordem – Após decidir que a votação do impeachment começaria pelos deputados do Sul, o presidente da Câmara Eduardo Cunha teve que enfrentar questionamentos do PCdoB no Supremo Tribunal Federal, então ontem a tarde modificou seu entendimento, fazendo com que a votação fosse alternada, começando com estados do Norte, depois do Sul e vice-versa. A decisão de Cunha foi corroborada pelo Supremo Tribunal Federal ontem a noite.

RÁPIDAS

Equívoco – O grande erro do Planalto foi tentar judicializar o processo de impeachment ainda no ano passado. Se tivesse enfrentado o processo naquele momento as chances de sepultar o impedimento de Dilma na Câmara eram grandes. Quando optou por ganhar tempo, o Planalto não esperava que ele iria contar contra Dilma. Hoje petistas e aliados lamentam o crasso erro de cálculo feito naquele momento.

Aline Mariano – A oficialização da filiação de Aline Mariano ao PMDB foi uma evidência clara que a candidatura de Daniel Coelho a prefeito do Recife pelo PSDB é prego batido e ponta virada. Aline sonha em ser vice de Geraldo Julio, mas a tendência é que o indicado seja mesmo Jayme Asfora caso seja algum vereador.

Inocente quer saber – Os aliados de Dilma faltarão a votação pra não passarem vergonha?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:39 am do dia 15 de abril de 2016

Raul Henry ministra palestra na abertura do V Congresso de Gestão Pública da ASCES

A convite da Faculdade Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), o vice-governador de Pernambuco Raul Henry participou na última quarta-feira (13), do V Congresso de Gestão Pública, em Caruaru. O evento, que teve como tema “Eleições e Gestão Pública: desafios e estratégias”, contou com cerca de 60 alunos da instituição e lideranças políticas da região, como o deputado estadual Tony Gel e o vice-prefeito da cidade, Jorge Gomes.

Na ocasião, Raul falou sobre o atual cenário econômico e político do Brasil, e as perspectivas do país para reverter esse momento de crise, com uma agenda positiva e um governo de coalisão.

O vice-governador iniciou a palestra apresentando as conquistas da sociedade brasileira, nos últimos 30 anos, e destacou a janela de oportunidades que foi jogada fora pelo atual Governo Federal. “O país teve um crescimento de arrecadação de R$ 700 bilhões por ano, e isso daria para fazer, a cada ano, cem transposições do Rio São Francisco. Mas o Brasil não fez o seu dever de casa”, afirmou.

De acordo com Raul, trata-se da maior crise da história republicana do Brasil. Questões relativas à infraestrutura, e as reformas tributária, trabalhista, previdenciária e educacional deixaram de ser feitas. Além disso, o índice de desemprego é alarmante. “Em Pernambuco, por exemplo, o número chega quase aos 90 mil”, lamenta.

Apesar do momento difícil, o vice-governador afirmou que o Brasil é um grande país em desenvolvimento, com 200 milhões de consumidores, onde as instituições democráticas estão em pleno funcionamento. “Para retomar o crescimento do país, é preciso haver uma liderança que reúna outras em torno de uma mesa, para cumprir uma agenda nacional de forma assertiva e positiva”, defendeu.

“O Brasil precisa mostrar para o mundo que irá corrigir essas políticas equivocadas, políticas populistas que quebraram o país, e mostrar um novo horizonte”, concluiu.

Arquivado em: destaque, Outras Regiões, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:23 am do dia 15 de abril de 2016

MDIC e BNDES anunciam melhores condições de apoio à exportação de bens industriais

Brasília (14 de abril) – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciaram nesta quinta-feira, dia 14, em Brasília, a ampliação e a melhoria das condições da Linha BNDES Exim Pré-Embarque, voltada ao financiamento à produção interna de bens brasileiros destinados à exportação. As medidas anunciadas são parte do Plano Nacional de Exportações, em um dos seus principais pilares – financiamento à exportação.

A medida permitirá a redução dos custos e o acesso, de forma ágil e simplificada, aos financiamentos de pré-embarque realizados pelo BNDES.

Para Armando Monteiro, o financiamento é um pilar fundamental do Plano Nacional de Exprtações. “A ampliação das linhas de financiamento são um importante reforço para os exportadores. É um esforço de ampliação do acesso dos produtos brasileiros ao mercado externo. Vamos garantir condições de competitividade para a indústria brasileira”, disse o ministro.

O banco estima que a demanda potencial de financiamentos para 2016 a serem contratados a partir das novas regras poderá atingir o volume de R$ 15 bilhões. Os créditos podem beneficiar mais de 3,5 mil empresas brasileiras que atuam em segmentos de alto valor agregado. Com isso, as empresas exportadoras terão maior possibilidade de ampliar sua competitividade no mercado externo, contribuindo para a geração de saldos positivos na balança comercial, com reflexos na cadeia produtiva das empresas apoiadas.

As linhas de pré-embarque permitem que as empresas produtoras e exportadoras disponham de capital de giro para a produção de um bem que será exportado. O crédito a custo competitivo é uma ferramenta importante para que as empresas nacionais, particularmente os fabricantes de produtos de maior valor agregado, possam ter acesso ou ampliar sua atuação no mercado internacional.

“Tenho certeza que agora o BNDES nos dá mais energia para que este movimento possa ser fortalecido. O que se verifica agora é que a demanda para o atendimento das necessidades de financiamento das exportações se amplia como resultado da retração no mercado doméstico e como resultado do realinhamento cambial que começa a dar a alguns setores da indústria a possibilidade de reconquistar a competitividade”, afirmou Monteiro.

A partir de agora, os financiamentos nas linhas do BNDES Exim Pré-embarque destinados à produção de bens de capital terão custo integral em TJLP (a taxa de juros de longo prazo do BNDES, atualmente em 7,5% ao ano), e a produção de bens de consumo será beneficiada com o aumento para até 70% da parcela de TJLP em seus financiamentos. Antes, o custo financeiro da linha de pré- embarque do BNDES variava de 50% a 70% em TJLP para a produção exportável de máquinas e equipamentos; e o financiamento a bens de consumo manufaturados era realizado inteiramente a taxa de mercado.

“Tenho certeza que estas linhas serão demandadas efetivamente e que no momento em que sabemos também que o acirramento da competição em escala global nos coloca o desafio de garantir condições de competitividade, as novas condições vão reduzir o custo de capital das empresas”, disse Monteiro.

A ampliação da linha de crédito foi bem recebida pela iniciativa privada. “Para nós, o financiamento competitivo da produção pré-embarque, visando o mercado externo, é essencial, sem o qual não se consegue exportar máquinas”, disse Carlos Pastoriza, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

MPMEs
As melhores condições financeiras da linha estão disponíveis para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs, empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões). Pelas novas regras, elas poderão tomar o financiamento integralmente em TJLP tanto para a produção de máquinas e equipamentos quanto para a produção de bens de consumo manufaturados a serem exportados. Além do custo financeiro, incidirá também a remuneração do BNDES (1,6% ao ano para MPMEs e 2% para médias grandes e grandes empresas) e o spread do agente financeiro, negociado livremente entre o banco repassador e o tomador final do crédito.

As mudanças nas condições financeiras da linha de pré-embarque se traduzem em reduções dos custos dos financiamentos de até 26% para a produção de bens de capital e de até 29% para bens de consumo, no custo do financiamento referente ao BNDES. Para as MPMEs, as novas condições representam queda ainda maior, de até 42,5%.

Essas iniciativas complementam as medidas de apoio a empresas inovadoras anunciadas no início deste ano. Por meio da Linha BNDES Pré-embarque Empresa Inovadora é oferecido o menor custo dentre os financiamentos disponibilizados pelo Banco à produção para exportação. Ou seja, financiamento 100% em TJLP e prazo de amortização de até 36 meses. A linha pode ser acessada por empresas com receita operacional bruta de até R$ 300 milhões (MPMEs e médias-grandes).

As operações serão realizadas na modalidade indireta, com recursos repassados pela rede de agentes financeiros do BNDES (bancos comerciais).

Arquivado em: Brasil, Nordeste, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:19 am do dia 15 de abril de 2016

Fernando Monteiro é a favor do impeachment

O Deputado Fernando Monteiro (PP/PE) anunciou nesta quinta-feira a sua decisão de votar a favor do impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o momento é de agir com a razão e seriedade para construir um novo momento para o País. “Foi com muita reflexão, levando em conta opiniões de todos os lados e, especialmente, a orientação do meu partido, o Partido Progressista, que decidi meu voto”.

A seguir, a íntegra da nota:

O país vive um momento histórico. Temos hoje um País dividido a procura de unidade e consenso.
Quem me conhece sabe que sou um homem do diálogo, que faço política em busca do entendimento, sempre em busca de justiça e do bem comum.

Hoje, na sociedade, temos opiniões antagônicas, divergentes e o mais grave: apaixonadas. São pontos de vista muitas vezes sem razão, movidos por sentimentos e interesses particulares ou muitas vezes com a mesma intensidade das torcidas de futebol.

Neste momento devemos procurar agir com a razão.
Foi com muita reflexão, levando em conta opiniões de todos os lados e, especialmente, a orientação do meu partido, o Partido Progressista, que decidi meu voto sobre o impeachment da Presidente da República.
Meu voto será sim.

Sim para o entendimento, para o consenso em torno de um novo momento para o Brasil.

É preciso distinguir oportunidade de oportunismo. O que temos agora é uma oportunidade de dar uma chance para desatar o nó da crise. Tirar o Brasil deste momento melancólico que entramos, onde a economia está paralisada por conta da crise política que deixa a sociedade atônita esperando decisões.

Refleti profundamente e ouvi minha família, meus amigos, meus eleitores e meu partido. Mas também ouvi a voz das ruas, das manifestações gigantescas que mobilizaram gente por todo o Brasil.

A Presidente Dilma tem e terá sempre meu respeito. Mas tenho consciência que ela perdeu as condições de governar e de aprovar qualquer decisão com o apoio do Congresso Nacional. Faço parte deste Congresso e é meu dever representar o interesse público para que o país ande para frente, para que resolva seus grandes desafios sociais e econômicos. Para que encontre soluções para os nossos grandes problemas, que não são poucos.

Sigo em busca do entendimento, do consenso e do bem comum, do Brasil e do meu Estado, Pernambuco.
Agradeço ao apoio de todos que me moveram para esta decisão e continuo na luta para que possamos seguir em paz no caminho do desenvolvimento.

Fernando Monteiro (PP/PE)
Deputado Federal

Arquivado em: destaque, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 17:54 pm do dia 14 de abril de 2016

Daniel Coelho defende apoio do PSDB a governo Temer sem cargos

Está evidente pela pressão da sociedade que ela acordou e mostrou seu poder. Hoje, sabemos que o impeachment tem grande chance de ser aprovado. Não podemos, assim, deixar de falar no futuro do Brasil. Abaixo, seguem alguns pontos que defenderei junto à Direção Nacional do PSDB e à nossa bancada na Câmara dos Deputados caso o impeachment seja aprovado:

1. Que o PSDB discuta e dê apoio parlamentar a uma Agenda de Reformas para o País e a um plano emergencial de superação da crise. Com a reforma política, responsabilidade fiscal, e corte de ministérios e cargos comissionados como pontos essenciais dessa pauta.

2. Que o PSDB não participe do governo institucionalmente e oficialmente. O futuro governo Temer deve ser considerado de união nacional e de caráter transitório. Acima dos partidos, deve ser notável em sua composição e ousado em suas atitudes. Deve ser dado ao novo Presidente total liberdade para compor a equipe com os melhores quadros disponíveis para o enfrentamento da crise, fugindo das práticas vigentes do presidencialismo de cooptação e do loteamento de espaços na máquina pública. O impeachment para o PSDB não é um atalho para o poder. Não é escolha ou desejo, é necessidade e fatalidade histórica. O governo Temer não será um governo do ou com o PSDB. Até porque, quem votou em Temer foram os eleitores de Dilma, essa aliança não fomos nós que celebramos. Um governo do PSDB terá que nascer das urnas.

3. Que o PSDB coloque como premissa básica para qualquer ação no Parlamento a garantia do novo presidente de que não haverá nenhum tipo de interferência na Operação Lava Jato, garantindo o trabalho do Juiz Moro e sua equipe.

4. Além de anunciar minha posição perante a direção do meu partido, afirmo, que independente da decisão do colegiado, eu não participarei da indicação de cargos em um futuro governo. Não queremos cargos, queremos salvar o Brasil.

​Daniel Coelho​

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco, Recife

Postado por Edmar Lyra às 15:50 pm do dia 14 de abril de 2016

AGU vai impetrar mandado de segurança no STF para anular processo de impeachment

Estadão Conteúdo – A Advocacia-Geral da União (AGU) informou no final da manhã desta quinta-feira, 14, que impetrará, no Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança para anular o processo do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) – cuja votação da admissibilidade ocorrerá domingo, 17, na Câmara dos Deputados.

De acordo com a assessoria da AGU, o mandado ainda não foi ajuizado no STF e os detalhes do processo serão dados pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, às 12h30.

Nos últimos dias, o Planalto e Cardozo questionaram a fragilidade e a legalidade do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao impeachment, apresentado na comissão da Câmara. Chegaram a falar que o documento seria a melhor defesa para Dilma no processo.

Arquivado em: Brasil, destaque

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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