Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 13:38 pm do dia 2 de janeiro de 2019 Deixe um comentário

Artigo: Uma esquerda estadista

Por Silvio Costa

O escritor e pensador americano James Freeman Clarke já dizia, no século XIX, que os políticos pensam nas próximas eleições, e os estadistas, nas próximas gerações. Nunca o Brasil precisou tanto de estadistas como nos anos vindouros.

Nós, políticos, seja qual for a coloração ideológica, precisamos ajudar a construir o futuro do país. Penso, particularmente, que a esquerda precisa fazer um curso de contabilidade pública. Precisa admitir que, para continuarem as políticas de inclusão social, o Estado brasileiro necessita recuperar a sua capacidade de investimento.

A esquerda sabe que os governos Lula e Dilma tentaram fazer a reforma da Previdência e chegaram a aprovar algumas ações pontuais. No governo Dilma, fui o relator do Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo) na Comissão do Trabalho da Câmara Federal, e o deputado Ricardo Berzoini, do PT, foi o relator no plenário. Aprovamos o Funprespcom a quase totalidade dos votos da esquerda. Chegou a hora de aceitar e fazer o debate sobre a reforma da Previdência.

Penso que a esquerda não pode perder a oportunidade histórica de se reencontrar com o Brasil. Proponho que assuma a bandeira do ajuste fiscal, uma bandeira que não é de Bolsonaro. Ele sempre foi contra.

O agora presidente Jair Bolsonaro votou contra a reforma da Previdência. Aliás, ele nunca teve firmeza em relação a este tema. Na maioria das vezes, cedeu ao lobby das corporações.

A esquerda tem de continuar a ser muito combativa contra as propostas conservadoras, tipo armar a população. Entretanto, na economia é hora de debater reformas da Previdência e tributária e privatizações de algumas estatais. Isto não significa aderir ao liberalismo.

Na verdade, ou fazemos as reformas ou o Estado brasileiro, que já está agonizando, vai quebrar em curto prazo. É hora de uma esquerda estadista.

Silvio Costa é deputado federal (Avante-PE)

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de dezembro de 2018 1 comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

Formação do secretariado de Paulo Câmara visará 2020 e 2022

Reeleito ainda no primeiro turno, o governador Paulo Câmara demonstrou que aprendeu muito de política nos quatro anos em que ocupou o Palácio do Campo das Princesas e entendeu que sem fazer política fica difícil conseguir que a população enxergue os resultados alcançados pelo governo. Diante deste cenário, Paulo Câmara, que tomou gosto pela política, quer fazer um segundo governo com mais resultados e que tenha a sua cara, e por isso ele montará uma equipe não só visando o governo, como pensando em 2020 e 2022. Para ter uma base sólida, Paulo Câmara priorizará os principais partidos da Frente Popular, uma vez que ele pretende que o PSB emplaque o sucessor de Geraldo Julio para que o partido chegue fortalecido em 2022, quando ele deverá tentar o Senado pela Frente Popular, então a conta do secretariado levará em consideração além do PSB, o PP, o PSD, o PT, o MDB e o PDT, que contabilizam para a propaganda eleitoral.

O PP já tem o secretário Clovis Benevides que foi indicado pelo deputado federal Eduardo da Fonte e já se fala na sua manutenção na equipe do governador pelo trabalho que foi desempenhado, uma vez que ele tem grande qualificação técnica e poderá ser aproveitado na secretaria de combate às drogas. O PSD que atualmente ocupa a secretaria das Cidades não sairá do secretariado, uma vez que André de Paula é considerado um aliado fiel e disciplinado do governador, o que pode ocorrer é a mudança de pastas, mas a secretaria deverá ter o mesmo tamanho das Cidades. O PT que está cotado para a futura secretaria de Desenvolvimento Agrário deverá ser mesmo oficializado, uma vez que tem dois nomes que se forem lançados para a prefeitura do Recife podem atrapalhar o PSB, que são a deputada federal Marília Arraes e o senador Humberto Costa. O PDT que atualmente ocupa a secretaria de Agricultura mesmo não tendo integrado oficialmente a Frente Popular deverá ser abrigado numa secretaria, cuja amarração se dará entre Wolney Queiroz e Carlos Lupi no sentido de evitar que o deputado federal Túlio Gadelha possa ser candidato a prefeito do Recife em 2020.

O MDB, por sua vez, atualmente comandado pelo deputado federal Raul Henry, tem o nome de Fernando Dueire sendo lembrado para a equipe do governador, podendo assumir a secretaria de Desenvolvimento Econômico, e alinhavando o partido na Frente Popular, o candidato ungido por Geraldo Julio e Paulo Câmara terá força política suficiente para garantir uma competitividade significativa. Outro partido está sendo visto como estratégico para a Frente Popular nas eleições de 2020, trata-se do PSL de Luciano Bivar, que não foi contemplado no primeiro escalão de Jair Bolsonaro e terá o maior tempo de televisão da eleição. O apoio do PSL ao candidato do PSB ajudará a evitar que o partido migre para a oposição e fortaleça um nome alinhado com o presidente Jair Bolsonaro. A equação passaria pela garantia de espaços tanto no governo Paulo Câmara quanto no governo Geraldo Julio, mas o tema ainda não está sendo tratado abertamente para não melindrar aliados ortodoxos como o PT e o PCdoB, que são opositores ferrenhos do presidente.

Se fechar este cinturão de apoios partidários, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio terão o controle absoluto da disputa de 2020, fragilizando ainda mais a oposição que sofreu a quinta derrota seguida para o PSB, e está órfã de um nome natural para enfrentar o candidato apoiado pelo prefeito e pelo governador na disputa pela prefeitura do Recife.

André Ferreira – Com uma expressiva votação para deputado federal no Recife e a garantia de pelo menos dois partidos na sua coligação, André Ferreira não tem motivos para não disputar a prefeitura do Recife em 2020. Ele que já foi vereador por três mandatos e deputado estadual sempre com votações crescentes na capital, seria um player de peso na disputa pela PCR.

Emendas – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) garantiu R$ 40 milhões em emendas parlamentares para ações que beneficiarão vários municípios pernambucanos e ainda assegurou R$ 15,4 milhões para Pernambuco no Orçamento Geral da União para as áreas de educação, saúde, agricultura e esportes.

Silvio Costa – Depois de três mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados, Silvio Costa deixará em 2019 a Casa por não ter logrado êxito na disputa pelo Senado. Durante o período em que foi deputado, Silvio se destacou como um dos mais influentes do Congresso Nacional e foi um dos expoentes da tropa de choque de Dilma Rousseff no processo de impeachment.

Mergulho – Após o encerramento do primeiro turno, quando ficou em quarto lugar para governador, o ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio, deu uma sumida do mapa. Apesar disso, ele tem sido incentivado por amigos e eleitores a disputar novamente a prefeitura de Petrolina em 2020 enfrentando o atual prefeito Miguel Coelho, que tentará a reeleição.

RÁPIDAS

Máquina – Ainda que não tenha espaços significativos no governo Jair Bolsonaro, o deputado federal Luciano Bivar teve muito mais do que a sua eleição para a Câmara dos Deputados. O PSL que era um partido nanico tornou-se em fundo partidário, eleitoral e tempo de televisão a maior potência partidária do país. Com esta máquina em suas mãos, Bivar será fundamental nas próximas eleições em Pernambuco e em todo o Brasil.

Feliz Natal – Excepcionalmente nesta terça-feira não teremos a edição da nossa coluna diária por conta das comemorações natalinas. Volto na quarta-feira com informações a pleno vapor. Agradeço a todos os nossos leitores pela enorme audiência ao longo do ano e desejo a vocês um Feliz Natal.

Inocente quer saber – Quem ficará com o comando do DEM em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 18:23 pm do dia 20 de dezembro de 2018 Deixe um comentário

Silvio Costa e Fernando Haddad analisam eleição e futuro da esquerda no país

Vice-líder da oposição ao governo Michel Temer (MDB) na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa (Avante) e o ex-candidato a presidente da República, Fernando Haddad (PT), reuniram-se em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (20), quando realizaram uma avaliação do processo eleitoral de 2018, no País, colocaram expectativas e fizeram projeções sobre o futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

No primeiro encontro pós-eleições dos dois aliados -na residência de Haddad -, o deputado Silvio Costa afirmou que a esquerda brasileira “precisa se reciclar”, a partir de uma autocrítica da sua atuação e da abertura de um novo diálogo com o país. De forma clara, o deputado declarou que a esquerda precisa entender que “é necessário recuperar a capacidade de investimento” do Estado brasileiro para que as políticas de inclusão social sejam consolidadas e ampliadas.

“A esquerda precisa mostrar que não está torcendo contra o país. Ela não pode permitir o avanço das políticas conservadoras, mas também não pode trabalhar para desestabilizar a economia”, disse Silvio.

O deputado defendeu, na conversa com Fernando Haddad, que a esquerda – apesar de ser oposição a Bolsonaro – discuta o ajuste fiscal e a urgência das reformas que levem o país a vencer a crise econômica e a gerar os empregos que milhões de brasileiros hoje demandam. “Precisamos ter coragem de votar a favor de propostas consequentes para o país. A esquerda tem que sair da política do quanto pior melhor”, alertou Silvio Costa.

O professor e ex-candidato a presidente da República, Fernando Haddad, ouviu com atenção a avaliação e reconheceu a importância da abertura do debate sobre essas questões na esquerda brasileira. Nesse sentido, Haddad convidou o deputado Silvio Costa para encontros mais frequentes a partir de 2019.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de dezembro de 2018 5 Comentários

Coluna do blog desta segunda-feira

Pernambucanos comandarão o TCU 

Nesta terça ocorrerá a posse de José Mucio Monteiro como presidente e Ana Arraes como vice-presidente do Tribunal de Contas da União, eles ficarão no cargo por um ano, que poderá ser prorrogado por mais um ano, configurando-se num biênio comandando a mais alta côrte de Contas do país. Além de integrarem famílias tradicionais da política pernambucana, José Mucio Monteiro e Ana Arraes tiveram a oportunidade de exercer mandatos na Câmara dos Deputados antes de chegarem ao Tribunal de Contas da União. Como se não bastassem, as duas famílias tiveram momentos significativos na política estadual, quando em 1986 Miguel Arraes derrotou José Mucio Monteiro na disputa pelo governo de Pernambuco.

Em 1994, Miguel Arraes, pai de Ana, teve como companheiro de chapa para o Senado, Armando Monteiro Filho, tio de Mucio. Já em 2010, Eduardo Campos, filho de Ana Arraes foi reeleito governador de Pernambuco tendo Armando Monteiro Neto, primo de José Mucio, como seu companheiro de chapa para o Senado, diferentemente de 1994 quando Arraes se elegeu e Armando Filho perdeu, na eleição de 2010 tanto Eduardo quanto Armando Neto foram eleitos. Especificamente falando do futuro comandante do TCU, José Mucio Monteiro conseguiu cinco mandatos como deputado federal, tornando-se um dos políticos mais influentes de Brasília, chegando ao ápice como ministro das Relações Institucionais durante o governo Lula e posteriormente ascendeu ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União. Mucio trocou uma vitoriosa carreira política, estando em seu auge, para integrar o TCU. Ana Arraes por sua vez, tão logo reelegeu-se deputada federal com uma votação expressiva, foi alçada em 2011 à condição de ministra do TCU por articulação do seu filho, então governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

A ascensão dos pernambucanos ao comando do Tribunal de Contas da União, evidencia que o estado seguirá com grande protagonismo em Brasília, dando a Mucio e a Ana uma grande exposição pelos próximos dois anos, cuidando das Contas da União e assessorando o Congresso Nacional na fiscalização dos recursos públicos.

Ipojuca – Com a sua expressiva vitória em 2018, tendo renovado seu mandato de deputada estadual, Simone Santana está sendo vista como nome natural para enfrentar a atual prefeita Célia Sales, que tentará a reeleição e deu uma expressiva votação ao deputado Romero Sales Filho. Se confirmado o duelo, teremos uma disputa feminina pelo comando da cidade em 2020.

Igarassu – Eleito como o terceiro deputado estadual mais votado, Guilherme Uchoa Junior obteve uma expressiva votação em Igarassu ficando em segundo lugar na cidade. A ascensão ao mandato na Alepe lhe deu a condição de ser o nome natural para disputar a prefeitura de Igarassu. Caso confirme a candidatura e seja vitorioso, Junior estará colocando em prática um sonho do pai que não se materializou, que era ser prefeito de Igarassu.

Bom Jardim – A expressiva votação obtida por Juliana Chaparral para deputada estadual faz dela um nome natural para disputar a prefeitura de Bom Jardim em 2020 contra o atual prefeito João Lira e o ex-prefeito Miguel Barbosa. As articulações já estão a pleno vapor e muito em breve ela terá sua pré-candidatura oficializada.

PR – O Partido da República deverá receber os dois deputados eleitos pelo PHS em Pernambuco. O deputado federal Fernando Rodolfo já está com sua filiação encaminhada pelo prefeito Anderson Ferreira, enquanto o deputado estadual Fabrizio Ferraz estaria negociando sua ida para o partido com o deputado federal Sebastião Oliveira. Como o PHS não passou na cláusula de barreira, a mudança partidária ocorrerá sem litígio.

RÁPIDAS

Vereadores – Derrotados na disputa majoritária deste ano, Dani Portela (PSOL), Mendonça Filho (DEM) e Silvio Costa (Avante) estão sendo incentivados por aliados a disputar mandatos de vereador do Recife em 2020. Eles funcionariam como puxadores de votos dos seus partidos e teriam uma tribuna para tentar voltar a disputar mandatos eletivos em 2022.

Confraria – A Confraria do Colibri realiza nesta terça-feira mais um almoço-reunião para homenagear figuras da sociedade que tiveram atuação destacada em 2018. O evento ocorre na Pizarria Atlântico da Rui Barbosa a partir do meio-dia.

Inocente quer saber – Qual será a próxima crise do futuro governo Jair Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 16:36 pm do dia 23 de novembro de 2018 Deixe um comentário

Estreia de filme Excelentíssimos terá debate sobre impeachment de Dilma

Saga de todo o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), contada pelos principais atores no Congresso Nacional – em testemunhos, pronunciamentos e flagrantes -, o filme Excelentíssimos, do diretor Douglas Duarte, será exibido neste domingo (25), no Recife, em sessão especial no Cine São Luiz, às 17 horas. O filme é um testemunho das articulações, dentro e fora do Parlamento, pró e contra o impeachment entre 2015 e 2016, quando a presidente foi cassada por manobra política.

Um dos protagonistas da resistência ao golpe, que resultou no agravamento da crise econômica e política e no radicalismo que atingiu o País, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) é um dos destaques do documentário de um dos períodos mais agitados da história do Brasil. Após a pré-estreia de Excelentíssimos, o diretor Douglas Duarte, a cientista política Priscilla Lapa e o deputado Sílvio Costa farão um debate no Cine São Luiz sobre o impeachment e suas consequências para a democracia brasileira.
O filme ficará em cartaz, no Cine São Luiz, a partir do dia 29 deste mês. O documentário foi lançado no 51• Festival de Brasília de Cinema Brasileiro e esta semana teve a estreia nacional nos cinemas de capitais do Sul e Sudeste. Como vice-líder do governo Dilma na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa foi o mais ferrenho defensor da legalidade e da democracia, enfrentando no plenário e nos bastidores os autores do impeachment.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de novembro de 2018 1 comentário

Coluna do blog desta terça-feira

Democratas tem sua menor representação na Câmara Federal 

Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, o Democratas já foi PFL e PDS, e foi responsável por um grande protagonismo na política estadual e nacional até a década de 2000, porém desde a chegada do PT à presidência da República que viu sua relevância diminuir de forma significativa. Nas eleições deste ano, mesmo dispondo de uma estrutura significativa, por ocupar espaços no governo Michel Temer, e atrair filiados para a sua bancada em Brasília, chegando a mais de 40 deputados, novamente o partido teve um resultado aquém das expectativas, elegendo apenas 29 deputados federais.

Em Pernambuco, no ano de 1986, já na eleição que marcou a redemocratização, o partido era PDS e elegeu 11 deputados federais naquela ocasião, porém, três décadas depois, a legenda emplacou apenas um deputado federal, o ex-ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, e três deputados estaduais, muito pouco para quem já teve governadores representativos em Pernambuco como Joaquim Francisco, Marco Maciel, Gustavo Krause e Roberto Magalhães.

O partido em Pernambuco sofreu baixas importantes ao longo do tempo, como a saída de Inocêncio Oliveira que foi para o PR, Augusto Coutinho que foi para o Solidariedade e André de Paula que assumiu o comando do PSD. Além do mais, expoentes do partido faleceram ou saíram da vida pública como José Mendonça, Marco Maciel, Roberto Magalhães, Joaquim Francisco, José Jorge e Gustavo Krause.

Para o futuro, o partido precisará passar por uma reoxigenação, pois em 2016 pela primeira vez na história, o Democratas não elegeu sequer um vereador no Recife. Fernando Filho na condição de principal detentor de mandato no partido a nível estadual, deverá atuar junto ao presidente da sigla e prefeito de Salvador, ACM Neto, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ações efetivas que possam reestruturar o partido em Pernambuco e um dia volte a viver algo parecido com os tempos áureos da legenda, que já foi o principal partido do estado.

Palestras – Estamos elaborando a nossa agenda de palestras sobre marketing político, cenário político, eleições e principalmente a importância das redes sociais para o processo eleitoral para o ano de 2019. Se você quiser levar para a sua cidade, entre em contato conosco através do nosso e-mail ou pelo WhatsApp.

Aeroporto – Apesar de ser considerado um dos melhores aeroportos do Brasil, o aeroporto internacional dos Guararapes já dá mostras de que precisa de uma nova reforma, que somente será possível após a sua privatização. Algumas áreas do empreendimento, como elevadores e escadas rolantes, estão com sinais de deterioração.

Anderson Ferreira – Repercutiu positivamente nas redes sociais a entrega do Habitacional Fazenda Suassuna, em Muribequinha. Foram entregues 1.440 residências a famílias de baixa renda que terão moradia digna a partir de agora. O prefeito Anderson Ferreira fez pessoalmente a entrega dos imóveis ao lado do deputado federal eleito André Ferreira e do deputado estadual eleito Manoel Ferreira.

Sumiu – Após perder a eleição para o Senado, o deputado federal Silvio Costa, que obteve um resultado significativo ao eleger os dois filhos, tomou chá de sumiço. Praticamente não aparece fazendo confusão e adotou uma discrição que não é da sua natureza. Amigos estão sentindo falta das suas aparições.

RÁPIDAS

Origens – Com dois mandatos como vereador do Recife, o governador em exercício, Eriberto Medeiros, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, decidiu fazer uma visita à Casa José Mariano. Eriberto apontou mais do que uma reverência ao poder legislativo municipal, mostrou que tem orgulho das suas origens como parlamentar da Câmara Municipal.

Líder – Eleito com 37.403 votos, o deputado estadual Clovis Paiva assumirá a liderança do PP na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A bancada do partido, presidido pelo deputado federal Eduardo da Fonte, possui dez deputados estaduais, sendo a segunda maior da Casa Joaquim Nabuco, com um a menos que o PSB, que elegeu onze deputados.

Inocente quer saber – Joaquim Levy irá abrir a caixa preta do BNDES como exigiu o presidente eleito Jair Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 14:42 pm do dia 31 de outubro de 2018 1.275 Comentários

Silvio Costa: ”Bolsonaro foi o 7 x 1 da política”

Por Silvio Costa
Respeito o contraditório, respeito todos os brasileiros e brasileiras que votaram em Jair Bolsonaro. Respeito o direito de escolha das pessoas. Reafirmo, como registro histórico, que os 57,7 milhões de votos em Bolsonaro tiveram como motivação maior o ódio ao PT. O ódio é o pior conselheiro.
Gostaria, neste momento, de estar errado. É evidente que jamais vou torcer contra o meu País, mas não tenho dúvidas de que os 57,7 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em Bolsonaro fizeram o maior gol contra da história do Brasil.
A goleada de 7 x 1 que levamos da Alemanha em 2014 jamais será esquecida. Foi uma tatuagem de mau gosto no futebol brasileiro. Lamento dizer que o tempo vai mostrar que aqueles e aquelas que marcaram o 17, no último domingo, a maioria movida pelo ódio, pela negação da política e pela ilusão da solução fácil não têm dimensão do tamanho do desastre que será o governo Bolsonaro.
Conheço Bolsonaro e o seu entorno político. Falta, inclusive, equilíbrio emocional há alguns deles. O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, já agrediu o Mercosul, agrediu os industriais brasileiros e de maneira equivocada fala em usar as reservas cambiais, um dos pilares da credibilidade internacional do Brasil.
O presidente eleito Bolsonaro forma um superministério no qual o futuro ministro Paulo Guedes sequer terá tempo físico para gerenciá-lo. O presidente eleito Bolsonaro, de forma demagoga, diz que vai repassar as sobras da campanha à Santa Casa de Misericórdia, mesmo sabendo que a lei eleitoral não permite. Demagogia baratíssima.
É muito atropelo para pouco tempo de jogo. O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que sempre teve um déficit de diálogo no Parlamento, já levou o primeiro “carão” público de Paulo Guedes, por dar “pitaco” onde não foi chamado: a economia. Nunca vi uma equipe de transição de governo com uma dupla tão desafinada.
Este será o governo mais entrópico da história do Brasil. Mas, é preciso ressaltar, também, que a democracia é um sistema político tão forte que permite a vitória do erro.
Nós, os 47 milhões de brasileiros e brasileiras que votamos em Fernando Haddad, a partir de agora temos que torcer pelo Brasil. Temos que entender que o País é maior do que qualquer partido político e qualquer presidente eleito, e que o principal papel da oposição não é trabalhar contra, mas sim fiscalizar o presidente eleito e o seu governo.
É hora da oposição brasileira refletir e reaprender a conversar com o Brasil.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de outubro de 2018 Deixe um comentário

Coluna do blog desta terça-feira

Fernando tem tudo para ser o antagonista do PSB 

Entre meados de 2017 e 2018, o senador Fernando Bezerra Coelho rompeu com o PSB e filiou-se ao MDB no sentido de garantir o comando do partido e ser candidato a governador nas eleições deste ano. A jogada audaciosa de Fernando de buscar comandar um dos partidos mais importantes do Brasil tinha um risco muito bem calculado, e poderia fazer dele um candidato competitivo a governador ou inviabilizá-lo para o processo eleitoral, qualquer que fosse o resultado ele estaria no lucro porque tinha mais quatro anos no Senado.

Como todos sabem, a empreitada do MDB acabou não se viabilizando, tirando-o do processo eleitoral, porém ele deixou de ser um coadjuvante do PSB para ser um dos principais pilares do projeto oposicionista. Há quem afirme que se Fernando tivesse viabilizado o MDB e consequentemente a sua candidatura teria feito frente a Paulo Câmara, colocando em risco a reeleição do governador.

No grupo oposicionista, Armando Monteiro, Mendonça Filho e Bruno Araújo ficarão sem mandato a partir de 2019, nenhum deles conseguiu emplacar sucessor na política. Armando e Bruno sequer tentaram, Mendonça lançou dois e não conseguiu eleger nenhum. Já o senador Fernando Bezerra Coelho, que lidera um grupo que comanda Petrolina através do prefeito Miguel Coelho, elegeu dois deputados nesta eleição, ambos pelo DEM. Fernando Filho foi reeleito com 92.188 votos para a Câmara dos Deputados, enquanto Antonio Coelho chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco com 44.277 votos.

O grupo liderado por Fernando tem, além do seu mandato no Senado, uma das prefeituras mais importantes do estado, e dois mandatos de deputado. Isso faz dele o principal nome da oposição para fazer o contraponto a Paulo Câmara pelos próximos quatro anos, e lhe permite a sonhada condição de candidato a governador em 2022, uma vez que todos os nomes inviabilizados pelas urnas em 2018 quando muito tentarão mandato na Câmara dos Deputados.

Ainda não se sabe se Fernando irá dar prosseguimento à briga com o também senador Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB, mas é certo que Jarbas não tem mais nenhum interesse em disputas eleitorais, objetivando apenas a conclusão da sua vitoriosa carreira política através do seu mandato no Senado, o que pode haver algum tipo de entendimento entre ambos para o futuro do partido em Pernambuco. Se porventura não chegarem a um denominador comum e a briga se tornar difícil, Fernando tem pelo menos três partidos oposicionistas que lhe receberiam de braços abertos, que seriam o PTB, o PSDB e o DEM, este último mais provável por já ser o destino de seus dois filhos deputados e poderá receber o prefeito Miguel Coelho em breve.

No início do governo Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho só não será o ponta de lança da oposição se não quiser ou se for atropelado pelas circunstâncias da política, em caso de assumir a batuta da oposição, se torna o nome natural para disputar o Palácio do Campo das Princesas em 2022, único cargo em Pernambuco que lhe falta, pois já foi deputado estadual, federal, prefeito, secretário, ministro e senador.

Coincidências – Em 1994, Jarbas Vasconcelos deu início às conversas com o PFL para uma aliança política. Naquela ocasião Jarbas acabou não sendo candidato a governador, ficando na prefeitura do Recife, e quatro anos mais tarde, com uma aliança robusta sendo embrionada na eleição anterior, acabou derrotando Miguel Arraes por uma diferença de 1 milhão de votos. Assim como Jarbas em 94, FBC em 18 foi o grande arquiteto da coligação oposicionista e tornou-se o principal nome do grupo que perdeu a disputa para Paulo Câmara.

Kaio Maniçoba – O deputado federal Kaio Maniçoba mais do que dobrou sua votação em relação a 2014, chegando a 61.287 votos ficando na primeira suplência da sua coligação. Com a provável convocação de algum deputado para o secretariado de Paulo Câmara, Kaio continuará em Brasília robustecido pela expressiva votação obtida e com as condições colocadas para ser reeleito em 2022.

Nilton Mota – O deputado estadual Nilton Mota, ex-secretário de Agricultura e Casa Civil, que não foi candidato a reeleição, deverá ser oficializado no primeiro escalão de Paulo Câmara. Ainda não se sabe a pasta, mas por ser um dos maiores articuladores da vitória do governador, assumirá um posto-chave no governo.

Brasília – O deputado federal André de Paula deverá seguir com seu mandato na Câmara dos Deputados. O PSD certamente indicará alguém para o primeiro escalão mas André já disse a interlocutores que prefere continuar exercendo seu mandato de deputado federal, onde se sente mais realizado na política

RÁPIDAS

João Doria – Depois de tomar um sufoco durante a eleição, o ex-prefeito de São Paulo, João Doria, que tenta chegar ao Palácio dos Bandeirantes como candidato a governador, começou a se distanciar de Marcio França nas pesquisas. A diferença está sendo atribuída a Jair Bolsonaro que deverá passar dos 70% dos votos válidos em São Paulo.

PTB – O prefeito de Garanhuns Izaias Regis e os deputados não reeeleitos José Humberto, Jorge Corte Real e Augusto Cesar estiveram reunidos com o deputado federal eleito Luciano Bivar para declarar o apoio do PTB de Pernambuco a Jair Bolsonaro. Se essa decisão tivesse sido anunciada por Armando Monteiro na véspera do primeiro turno talvez a história da eleição em Pernambuco tivesse sido outra.

Inocente quer saber – Depois de fumar o cachimbo da paz com Silvio Costa, quando será a vez de Jarbas Vasconcelos se reaproximar de Fernando Bezerra Coelho?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de outubro de 2018 4 Comentários

Coluna do blog desta quarta-feira

(Foto: Rafaela Frutuoso/Diário Regional Digital JF/Folhapress)

O tamanho da vitória de Jair Bolsonaro 

Faltando pouco mais de dez dias para a realização do segundo turno, as pesquisas apontam para uma vantagem de vinte pontos de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad, e não há indícios de virada ou de redução da vantagem, uma vez que os próprios defensores de Haddad, vide o senador Cid Gomes, já reconhecem que é praticamente impossível uma reviravolta no quadro eleitoral.

Considerando os 107 milhões de votos válidos do primeiro turno, Jair Bolsonaro pode obter no próximo dia 28 a marca de 64 milhões de votos de acordo com as pesquisas divulgadas até agora. Se confirmados esses números, será uma vitória consagradora de um candidato que começou praticamente isolado, quebrou grandes estruturas partidárias e chega ao Palácio do Planalto com a maior votação nominal da história.

Em 1989 Fernando Collor foi eleito no segundo turno com 35 milhões de votos, em 1994 Fernando Henrique Cardoso obteve 34 milhões, quatro anos depois obteve 35 milhões, em 2002 Lula chegou ao primeiro mandato com 52 milhões de votos, na reeleição chegou aos 58 milhões em 2006. Dilma Rousseff em 2010 obteve 55 milhões de votos e na reeleição em 2014 chegou a 54 milhões. Os números apontam para uma vitória não só elástica como consagradora de Jair Bolsonaro, que pode ser o presidente mais votado da história brasileira.

Em se confirmando a vitória de Jair Bolsonaro com o tamanho que as pesquisas estão apontando, aproximadamente 64 milhões de votos, o futuro presidente terá uma legitimidade política e eleitoral do tamanho da obtida por Lula em 2002 quando chegou ao Palácio do Planalto, mais do que isso, as urnas garantiram no Senado e na Câmara dos Deputados a governabilidade que Bolsonaro precisava através de uma bancada de deputados e senadores alinhados com o seu projeto.

Esses números ainda podem aumentar, sobretudo porque no primeiro turno as pesquisas apontavam 41% dos votos válidos e ele obteve 46% nas urnas. O chamado voto útil que ampliou sua vantagem no dia 7 poderá repetir a dose e permitir que Jair Bolsonaro atinja mais de 65 milhões de votos, o que faria dele, com uma vantagem de quase 10 milhões sobre Lula, o presidente mais votado de todos os tempos.

Pesquisas – O Real Time Big Data realizou uma rodada de pesquisas para governador no segundo turno e apresentou os seguintes números: São Paulo com João Doria (PSDB) 52% e Marcio França (PSB) 48%, Rio de Janeiro com Wilson Witzel (PSC) 64% e Eduardo Paes (DEM) 36%, Minas Gerais com Romeu Zema (NOVO) 76% e Antonio Anastasia (PSDB) 24%, Distrito Federal com Ibaneis (MDB) 70% e Rodrigo Rollemberg (PSB) 30%, Pará com Hélder Barbalho (MDB) 62% e Marcio Miranda (DEM) 38% e no Mato Grosso do Sul com Reinaldo Azambuja (PSDB) 57% e Juiz Odilon (PDT) 43%.

Comitê – Será inaugurado nesta quarta-feira mais um comitê de Jair Bolsonaro em Pernambuco. O espaço foi cedido pelo deputado estadual eleito Marco Aurélio (PRTB) que funcionou seu comitê no primeiro turno. O evento começa a partir das 17 horas e contará com a presença de apoiadores do presidenciável do PSL. O endereço é Avenida Antonio de Goes, 115, Pina.

Pazes – Após uma discussão acalorada no grupo de WhatsApp da bancada pernambucana, os deputados federais Jarbas Vasconcelos e Silvio Costa, que disputaram o Senado, se encontraram ontem no fumódromo da Câmara dos Deputados em Brasília e fumaram o cachimbo da paz. O senador eleito foi o primeiro a levantar a bandeira branca ao perguntar ao colega: “vamos acabar com essa briga?”, e Silvio respondeu sorridente que sempre soube da sua grandeza enquanto se abraçavam.

Dúvida – Com a alteração do quociente eleitoral exigindo dez porcento dos votos do quociente eleitoral para que um deputado assuma o mandato, aproximadamente 20 mil votos pra federal e 10 mil para estadual, há questionamentos se Severino Ninho e Fabio Barros poderão assumir mandatos na Câmara dos Deputados caso o governador Paulo Câmara convoque mais de um deputado para o seu secretariado.

RÁPIDAS

Carlos Batata – Majoritário em Capoeiras com 32% dos votos válidos para deputado federal, o ex-prefeito Carlos Batata está sendo requisitado por aliados para disputar a prefeitura do município nas eleições de 2020. Batata já governou o município e já exerceu o mandato de deputado federal, evidenciando a sua liderança política na cidade.

Ipojuca – A vitória do deputado estadual eleito Romero Sales Filho consolidou a força da prefeita de Ipojuca, Célia Sales. Mesmo sendo um dos últimos a montar sua campanha para deputado estadual, Romero ficou entre os eleitos do chapão da oposição e representará Ipojuca na Assembleia Legislativa de Pernambuco tendo sido o mais votado do município com 14.066 votos.

Inocente quer saber – Por que Elias Gomes obteve apenas 12 mil votos para deputado estadual após fazer uma boa gestão em Jaboatão dos Guararapes?

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Postado por Edmar Lyra às 19:59 pm do dia 14 de outubro de 2018 1 comentário

Silvio Costa: “Que o ódio ao PT não comprometa o futuro do Brasil”

Há doze anos convivo com o PT na Câmara Federal. Como todo partido, tem gente de bem e gente que não presta. Eu, por exemplo, tenho todos os motivos para estar decepcionado com o PT. O sonho de ser senador da República desmoronou quando o PT retirou a candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco. Marilia  poderia ter ganho a eleição para o governo e hoje eu poderia estar eleito senador do Brasil.

Não sou homem de alimentar ódio ou mágoa. Nem faço política olhando pelo retrovisor. Nunca esperei, nem cobrei reciprocidade do PT.

No País, o ódio ao PT, a negação da política e o populismo de classe média são os ingredientes da anestesia social que Jair Bolsonaro (PSL) está aplicando em parte dos homens e mulheres do Brasil. Porém, toda anestesia tem um tempo de duração. Torço para que o efeito do anestésico social usado por Bolsonaro acabe antes do próximo dia 28 de outubro.

Para o bem do futuro do Brasil, espero que os trabalhadores e trabalhadoras do País que estão pensando em votar em Bolsonaro acordem da anestesia e conheçam o mal que ele pode causar aos direitos sociais e aos direitos humanos no País.

Um exemplo do que Bolsonaro pensa e do mal que ameaça causar ele já deu este ano na Câmara dos Deputados: ele votou a favor da reforma trabalhista. Bolsonaro votou contra os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

Lembro do período em que o Congresso Nacional estava discutindo os direitos sociais das empregadas domésticas, quando grande parte da classe média era contra. Bolsonaro se transformou na voz da insensibilidade social dessa parcela da classe média. Bolsonaro trabalhou pesado e votou  contra as conquistas das  empregadas domésticas.

Neste momento, os defensores da estabilidade democrática do Brasil precisam fazer um grande debate nacional para apresentar o verdadeiro Bolsonaro aos eleitores que não o conhecem. Esta é a tarefa mais importante para o futuro do País desde a redemocratização.

É evidente que respeito os  eleitores e eleitoras de Bolsonaro, mas sinto-me na obrigação de alertar que eles estão equivocados. Nós não podemos criminalizar Fernando Haddad só porque ele é candidato pelo Partido dos Trabalhadores. Haddad é um homem digno, competente, um professor universitário de classe média, um homem de família, um homem preparado para ser um grande presidente do Brasil .

* Silvio Costa (Avante) é vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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