Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de fevereiro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Eleições na Câmara e no Senado expõem racha no DEM 

A disputa pelas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal deixaram sequelas na relação entre o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o presidente do partido ACM Neto. Maia teria sido incentivado pelo comando nacional do partido a apoiar a candidatura de Baleia Rossi com o objetivo de encontrar um entendimento entre MDB e DEM no Senado em torno da candidatura do senador Rodrigo Pacheco. Ocorre que este movimento não se concretizou, Pacheco bateu chapa com Simone Tebet e culminou na derrota do grupo de Maia na Câmara dos Deputados, sobretudo quando o Democratas retirou o apoio a Baleia na reta final, deixando Rodrigo pendurado no pincel.

O clima entre Maia e ACM Neto se agravou com as declarações do ex-prefeito de Salvador considerando a hipótese de apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro, implodindo a tese do deputado fluminense de busca uma frente de centro para enfrentar o atual presidente. Interlocutores de Maia dizem que ele está muito chateado com o presidente do seu partido e por isso cogita sair da sigla em breve.

Como Maia não tem pretensão de ser mais candidato a deputado federal em 2022, uma eventual saída, ainda que enseje numa infidelidade partidária e até mesmo numa tentativa de perda de mandato, ele estaria disposto a correr o risco, pois entende que poderá ser um importante pilar de sustentação na construção de uma frente contra Bolsonaro em 2022, e um dos possíveis destinos de Maia seria o PSL com a condição de trabalhar na estruturação do partido sob a ótica de eleger ao menos trinta deputados.

O fato é que Rodrigo Maia ainda está ruminando os últimos acontecimentos em Brasília, mas a sua insatisfação é muito grande com os integrantes do comando do seu partido, e buscar outra sigla poderá ser a única solução para manter sua presença na política nacional ora como dirigente partidário da sua nova sigla, ora como ministeriável de um eventual governo que viesse a derrotar Jair Bolsonaro em 2022.

Representatividade – Presidindo ontem a reunião plenária virtual da Alepe, o deputado estadual Manoel Ferreira (PSC) fez questão de destacar e parabenizar os três pernambucanos que foram eleitos para a Mesa Diretora da Câmara Federal. “Consolida a força e representatividade do nosso Estado na esfera federal”, afirmou.

Elegível – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, nesta quinta (4), três recursos que contestavam a eleição do senador Davi Alcolumbre (DEM) pelo Amapá em 2014. O MDB e o ex-senador Gilvam Borges (MDB) alegaram supostos “gastos ilícitos e abuso do poder econômico durante a campanha”. Após deixar a presidência do Congresso Nacional, Alcolumbre quer ser ministro de Bolsonaro.

Senado – O perfil do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tem sido bastante elogiado pelo mundo político de Brasília. Deputados e senadores avaliam que ele tem todas as credenciais para fazer um excelente trabalho no comando do Senado Federal e do Congresso Nacional.

Inocente quer saber – Como a justiça se comportaria em caso de disputa entre Dr. Valdi e Beto Acioly pela suplência do PP?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: acm neto, coluna edmar lyra, Folha de Pernambuco, jair Bolsonaro, política, rodrigo maia, Rodrigo Pacheco

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de fevereiro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Planalto fortalece base aliada no Congresso Nacional 

Se em 2019, quando a disputa pelas presidências da Câmara e do Senado aconteceram, o Palácio do Planalto teve pouca influência, o mesmo não se pôde dizer na disputa para o biênio 2021/2022, onde o presidente Jair Bolsonaro consolidou sua base aliada, garantindo no Senado a vitória de Rodrigo Pacheco com 57 votos.

A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados teve a vitória de Arthur Lira que atingiu 302 votos, sendo eleito em primeiro turno. Com a confirmação das duas vitórias na Câmara e no Senado, o presidente Jair Bolsonaro poderá ter um ambiente extremamente favorável, ao menos no Congresso Nacional, pois começa com o sepultamento das chances de impeachment avançarem, mas não é só isso. A expectativa do Planalto se dá no sentido de garantir a aprovação de matérias de seu interesse, em especial nas áreas social e econômica, onde o presidente precisará de amplo apoio político para vencer as consequências da pandemia da COVID-19.

Com vistas a 2022, mesmo não contando com expressiva aprovação popular, os resultados positivos da Câmara e do Senado para o governo, poderão garantir ao presidente da República uma expectativa de se fortalecer ainda mais. Um governo forte se dá com uma base parlamentar forte, e ao que parece, o governo pelo menos fez o dever de casa no Congresso Nacional. A dúvida se dá como será a atuação do governo a partir de agora com uma forte base política, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro não terá mais Rodrigo Maia para colocar a culpa por qualquer insucesso do seu governo.

Contas aprovadas  – O prefeito Anderson Ferreira (PL) teve as contas eleitorais aprovadas sem qualquer ressalva pela Justiça Eleitoral. Ele disputou a reeleição no município do Jaboatão dos Guararapes, no pleito do ano passado, e ganhou no primeiro turno.

Vitória – A deputada federal Marília Arraes (PT) lançou-se candidata à primeira-secretaria da Câmara dos Deputados e acabou sendo o único nome do partido na disputa. Marília ocupará um importante cargo na mesa diretora da Câmara Federal e poderá se consolidar em Brasília.

André de Paula – Após ocupar a 4ª secretaria num mandato tampão e a liderança do PSD, André de Paula foi escolhido para 2ª vice-presidência da Câmara dos Deputados. André possui excelente trânsito em Brasília, o que contribui para ocupar postos de destaque na capital federal.

Destino – Na capital federal, a aposta é a de que o presidente Jair Bolsonaro se filiará ao PP para disputar a reeleição em 2022. Correm por fora o Republicanos, com um pouco mais de chances, PTB e PSC com chances remotíssimas.

Choro – Durante a condução da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia chorou bastante, agradecendo a confiança dos colegas, que lhe deram 4 anos e sete meses de mandato, tornando-se o mais longevo presidente da Casa da história.

Inocente quer saber – Fernando Bezerra Coelho permanecerá na liderança do governo no Senado?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: anderson ferreira, andré de paula, câmara dos deputados, coluna edmar lyra, fernando bezerra coelho, Folha de Pernambuco, jair Bolsonaro, marília arraes, política, Rodrigo Pacheco

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de fevereiro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Milton Coelho assume buscando consolidação em Brasília 

Socialista histórico, Milton Coelho trilhou seu caminho ao lado de Miguel Arraes e Eduardo Campos, sendo uma espécie de tarefeiro de Eduardo nas missões mais difíceis que eram a ele desempenhadas. A relação próxima com o então governador possibilitou, dois anos após sua chegada ao Palácio do Campo das Princesas, que Milton fosse indicado pelo PSB para a vitoriosa chapa da Frente Popular no Recife em 2008 encabeçada pelo PT na condição de vice-prefeito.

Milton também ocupou pastas importantes no primeiro escalão de Eduardo Campos e depois de Paulo Câmara, até que em 2018 tentou pela primeira vez um mandato na Câmara dos Deputados, obtendo 43.649 votos, ficando na primeira suplência da Frente Popular. Ele é bacharel em Direito pela UFPE e auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.

Com toda essa trajetória no PSB, Milton Coelho assume o mandato em Brasília sob forte expectativa, pois ele substitui o prefeito João Campos e terá como desafio consolidar-se em dois anos de mandato para fincar posição na capital federal como representante de Pernambuco. Não muito afeito a holofotes, Milton construiu uma brilhante trajetória nos bastidores, sendo considerado um dos principais quadros do PSB de Pernambuco, agora como deputado federal terá a chance de desempenhar papel destacado como parlamentar e como liderança política do nosso estado.

Placar – A bancada pernambucana deverá garantir a Arthur Lira dezesseis votos contra nove de Baleia Rossi. O estreante Milton Coelho é um dos partidários de Baleia, já os mais antigos Augusto Coutinho, André de Paula e Daniel Coelho marcham com Arthur Lira.

Contradição – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que decidiu fechar novamente o comércio da cidade pelo aumento dos casos de COVID-19, fez questão de participar da final da Libertadores da América no Maracanã entre Palmeiras e Santos. As imagens causaram muita repercussão negativa para o prefeito nas redes sociais.

Posse – O deputado estadual licenciado Claudiano Filho toma posse nesta segunda-feira na secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco. O evento acontece de forma virtual para evitar aglomerações. Além de Claudiano, outros deputados são especulados para integrar o primeiro escalão do governador Paulo Câmara.

Reeleição – O ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor anunciou através de uma rede social que será novamente candidato a senador em 2022, descartando, portanto, as hipóteses de tentar a presidência da República e o governo de Alagoas.

Brasília – A partir de hoje estarei na capital federal para acompanhar de perto as eleições para a presidência da Câmara e do Senado bem como as movimentações do governo federal. Fiquem ligados nas nossas redes sociais.

Inocente quer saber – O Palácio do Planalto está jogando muito pesado para eleger Arthur Lira na Câmara e Rodrigo Pacheco no Senado?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: andré de paula, Arthur Lira, augusto coutinho, Baleia Rossi, Bruno Covas, Claudiano Filho, coluna edmar lyra, daniel coelho, eduardo campos, Fernando Collor, Folha de Pernambuco, joão campos, Milton Coelho, política, Rodrigo Pacheco

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de janeiro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

A banalização do processo de impeachment no Brasil 

A nossa democracia completará em 2021 a marca de 36 anos após a eleição indireta que levou Tancredo Neves e José Sarney à vitória, que culminaria na morte do primeiro e na ascensão do segundo ao cargo de presidente da República. Nestes 36 anos tivemos dois processos de impeachment, o primeiro com Fernando Collor em 1992, depois veio o de Dilma Rousseff em 2016. Apesar de os dois se concretizarem, ainda tivemos ameaças com Fernando Henrique Cardoso, Lula e Michel Temer.

Em meio à pandemia da COVID-19, onde tivemos um efeito devastador na economia e na nossa sociedade como um todo, eis que volta à tona nova expectativa de impeachment. Adversários do presidente Jair Bolsonaro querem a todo custo criar um ambiente que culmine no afastamento do chefe do executivo do país.

A banalização de um processo complexo e atípico como o impeachment é um caso preocupante, uma vez que traz instabilidade ao país e afasta qualquer tipo de credibilidade para investimentos estrangeiros. No momento em que iniciamos um processo de vacinação para vencer uma pandemia que estava completamente fora de qualquer script, onde teremos um enorme desafio para reestruturar a economia no pós-COVID-19, pensar em impeachment é querer ampliar ainda mais o caos já instalado no país.

A preço de hoje, Jair Bolsonaro ainda conta com legitimidade política perante parte significativa da sociedade, e entre os parlamentares do Congresso Nacional, que possuem junto ao Planalto um tratamento republicano bastante diferente dos governos anteriores com liberação de emendas para atender os diversos municípios do país. Acreditar que os deputados e senadores, tanto governistas quanto do centrão, embarcarão nesta narrativa, beira a ingenuidade. Aos adversários do presidente, que está longe de ser o ideal para o país, por uma série de comportamentos questionáveis, basta que se preparem para 2022 no intuito de derrotá-lo nas urnas.

Novos Gestores – Entre os dias 3 e 5 de fevereiro, será realizado o “V Seminário para os Novos Gestores Municipais” do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os novos prefeitos, presidentes de câmaras municipais e assessores de prefeituras serão o público-alvo, abordando temas de relevância na gestão pública. No primeiro dia, a procuradora do Ministério Público de Contas (MPCO), Germana Laureano, fará uma palestra sobre “Orientações e Responsabilização dos Agentes Públicos na Qualidade de Prefeito e de Gestor Municipal”. O evento será transmitido de forma aberta pelo canal TV Escola TCE-PE, no YouTube.

Furando fila – Bastou o governo federal distribuir as vacinas que choveu denúncias de que prefeituras espalhadas por todo o Brasil estariam furando fila para a vacinação da COVID-19. Existem casos em Pernambuco e em Sergipe que estão sendo investigados. No nosso estado, o município é Jupi, do prefeito Marcos Patriota (DEM).

Contraponto – Candidata à presidência do Senado, Simone Tebet (MDB) não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro na atuação contra a pandemia. Simone enfrenta Rodrigo Pacheco (DEM) que tem o apoio do Palácio do Planalto, e quer se diferenciar do seu adversário para conquistar votos.

Inocente quer saber – Os entusiastas do impeachment de Bolsonaro têm medo de enfrentá-lo em 2022?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: coluna edmar lyra, Folha de Pernambuco, jair Bolsonaro, Marcos Patriota, política, Rodrigo Pacheco, senado, Simone Tebet

Postado por Edmar Lyra às 11:56 am do dia 26 de março de 2018 Deixe um comentário

Mendonça perde força para chapa de Alckmin

O ministro da Educação, Mendonça Filho, que estava bastante cotado para disputar o cargo de vice-presidente na chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, perdeu força nos últimos dias para uma tese fomentada por Fernando Henrique Cardoso de que é melhor ter um vice de Minas Gerais do que do Nordeste. A bola da vez é o do deputado Rodrigo Pacheco que estava no MDB e migrou para o DEM semana passada. Caso se confirme a tese de FHC, Mendonça terá que se contentar em disputar um mandato em Pernambuco.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eleições 2018, geraldo alckmin, mendonça filho, Rodrigo Pacheco

  • « Página anterior
  • 1
  • 2

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Posts Populares

Vice-Prefeito Murilo do Povo Pode Ser Candidato a Deputado Estadual com Apoio da Governadora Raquel Lyra
Pablo e Xand Avião reúnem multidão na Praça de Eventos e destilam romantismo em ritmos de arrocha e forró na quarta noite de festa pelos 43 anos de Camaragibe
Márcia Conrado inaugura mais uma creche na zona rural de Serra Talhada
Simão e Antonio Coelho anunciam mutirão de cirurgias de catarata para zerar fila de espera em Petrolina
Paquinha representa Macaparana em encontro com deputados durante semana municipalista
Vice-governadora Priscila Krause monitora ações preventivas após chuvas em Pernambuco
Projeto de Sebastião Oliveira conquista apoio de importantes lideranças do Agreste
Em Pesqueira, Silvio Costa Filho reforça compromisso com lideranças indígenas no 25º Congresso Xukuru
Governo de Pernambuco entrega requalificação do Santuário do Morro da Conceição
OBSERVATÓRIO DA INDÚSTRIA // Adepe passa a contar com 14 indicadores econômicos junto ao Senai-PE

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login