Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

PT exige Teresa no Senado, André de Paula marca coletiva 

O Partido dos Trabalhadores, uma das principais legendas da Frente Popular, exigiu a indicação da deputada estadual Teresa Leitão para a vaga do Senado na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral, do PSB. A decisão contou com o aval do ex-presidente Lula e da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, o que deu ares de fato consumado e neutralizou qualquer aspiração do deputado federal André de Paula (PSD), que almejava disputar o Senado Federal pela aliança liderada pelo PSB.

Comunicado oficialmente de que não teria direito à vaga, André de Paula decidiu marcar para esta terça-feira uma coletiva. Nos bastidores já se fala que ele oficializará seu desembarque da Frente Popular e a expectativa é a de que ele possa anunciar sua permanência no páreo pelo Senado, porém por outra aliança que deverá ser na chapa encabeçada pela deputada federal Marília Arraes, pré-candidata à governadora pelo Solidariedade.

Responsável por um dos principais partidos da Frente Popular, o PSD, André de Paula tinha a simpatia da maioria do PSB para disputar a Câmara Alta na Frente Popular mas pesou a favor de Teresa Leitão dois fatores, o primeiro de ser do PT e o segundo de ser mulher, requisitos que que atendiam a exigência de uma identidade maior com a postulação de Lula e um contraponto a Marília Arraes na chapa para evitar que a ex-petista possa angariar o voto lulista.

Como não aceita ser candidato a vice-governador, André de Paula poderá consolidar sua saída da Frente Popular e consequentemente sua liberdade para trilhar o caminho da postulação de Marília Arraes onde poderá ser indicado ao Senado pela robustez do tempo de televisão do PSD, fundamental para consolidar o projeto encabeçado pela postulante do Solidariedade. A expectativa recai sobre o que será dito por André na coletiva de hoje e qual será o tom adotado em relação ao PSB e evidentemente sobre Marília Arraes.

Sem rumo – Apontado como coordenador geral da pré-candidatura de Raquel Lyra ao governo de Pernambuco, Arthur Neves, que foi responsável pela coordenação da campanha de Armando Monteiro em 2018, tem causado uma série de problemas para a tucana, que a cada dia que passa vê sua postulação perder o encanto e a competitividade que chegou a apresentar na fase que antecedeu sua desincompatibilização da prefeitura de Caruaru. Se mantiver Neves na condição de coordenador, é melhor ser candidata a deputada federal.

Sem compromisso – Enquanto o pré-candidato a governador Danilo Cabral (PSB) cumpria agenda em Panelas, o coordenador da sua região, Gustavo Adolfo (PSB), prefeito de Bonito, estava participando de um show em Caruaru, onde postou fotos em suas redes sociais. A postura do prefeito, na condição de coordenador, pegou mal entre os colegas prefeitos da região.

Cidadão de Surubim – Por unanimidade, a Câmara de Surubim aprovou o título de cidadão para o deputado federal Ricardo Teobaldo. A honraria é de autoria dos vereadores Anabel Negromonte, Geraldo Lira, Matias da Facção e Vaguinho.

Inocente quer saber – André de Paula já anunciará apoio a Marília Arraes durante sua coletiva?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de maio de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

PSB poderá construir hegemonia mais longeva da história em 2022 

Em Pernambuco, desde a redemocratização quando voltamos a ter eleições diretas para governador em 1982, o estado se alternou até 1994 entre governadores que ficaram apenas quatro anos seguidos no cargo, a exemplo de Roberto Magalhães, Miguel Arraes, Joaquim Francisco e Miguel Arraes, havendo, portanto uma grande alternância de poder.

Com o advento da reeleição em 1998, Miguel Arraes tinha chance de conquistar o seu quarto mandato como governador, porém acabou derrotado por Jarbas Vasconcelos, que foi reeleito, em 2006, Eduardo Campos retomou o poder para o PSB, ficou oito anos e elegeu o sucessor, Paulo Câmara que ficou mais oito anos, configurando-se no maior período de um grupo político em regime democrático do estado, mas comparado ao período do regime militar, ainda não representa a hegemonia mais longeva em Pernambuco.

A escrita compete ao regime militar, que durou entre 1964 e 1983, o equivalente a dezenove anos de um mesmo grupo político controlando Pernambuco, naquele período tivemos seis governadores, Paulo Guerra, vice que assumiu com a deposição de Arraes pelos militares, Nilo Coelho, Eraldo Gueiros, Moura Cavalcanti e Marco Maciel, indicados pelo regime e eleitos indiretamente pela Alepe, e José Ramos que assumiu o cargo de governador com a renúncia de Marco Maciel para disputar o Senado em 1982 na primeira eleição direta em Pernambuco.

Nesta eleição, Danilo Cabral, pré-candidato do PSB a governador, tem a missão de levar o seu partido a vinte anos no comando de Pernambuco caso seja eleito em outubro e consequentemente suplantar o período do regime militar que controlou o estado, possibilitando a era mais longeva de um mesmo partido ocupando o Palácio do Campo das Princesas de forma ininterrupta.

Vaquinhas – A partir de 15 de maio, está liberada a arrecadação para as eleições por financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding ou “vaquinha virtual”. É facultada aos pré-candidatos a arrecadação prévia de recursos nessa modalidade, ficando a liberação de recursos por parte das entidades arrecadadoras condicionada ao registro de candidatura, obtenção do CNPJ e da abertura de conta bancária pelo candidato.

Ampliando as bases – O pré-candidato a deputado estadual Tiago Pontes (Republicanos) cumpriu agenda em João Alfredo, neste domingo (1º), para acompanhar a entrega de ações e equipamentos, que ajudou a viabilizar. Por lá, o prefeito Zé Martins oficializou apoio à pré-candidatura de Tiago. Além disso, Pontes esteve no município de Lajedo, onde tem o apoio do prefeito Erivaldo Chagas.

Conciliação – O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, marcou para esta terça (3), audiência de conciliação na ação em que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), pede a suspensão de decreto de Jair Bolsonaro (PL) que reduz em 25% as alíquotas do IPI produzidos na Zona Franca de Manaus. “A finalidade da audiência é eminentemente consensual”, afirmou o ministro.

Pé quente – Com apenas dois anos no cargo de prefeito do Recife, o alvirrubro João Campos já comemorou dois títulos pernambucanos do Náutico. Também alvirrubro, o ex-governador Eduardo Campos ficou sete anos e três meses no cargo entre 2007 e 2014 e o Náutico não conquistou nenhum título.

Inocente quer saber – Quem levou mais pessoas às ruas ontem, Lula ou Jair Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Andressa Anholete/Reuters

Lula manda recado para Marília e declara apoio exclusivo a Danilo 

O ex-presidente Lula, pré-candidato ao Palácio do Planalto, começa a delimitar o que pretende fazer na disputa pelo governo de Pernambuco. A sua declaração ontem de que tem apenas um candidato em Pernambuco e que ele será o deputado federal Danilo Cabral, joga um balde d’água fria nas pretensões da pré-candidata do Solidariedade, a deputada federal Marília Arraes.

A demarcação de posições de Lula atende a uma demanda nacional, uma vez que o PSB não só apoia sua postulação como indicou o vice Geraldo Alckmin na sua chapa. Mas não é a única justificativa. Marília saiu do PT para, de forma legítima, seguir com sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém essa saída do PT aconteceu de forma litigiosa tanto com quadros locais quanto com os quadros nacionais, especialmente com o ex-presidente Lula e a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann.

Portanto, não dá para fazer um paralelo das postulações de Marília Arraes e Danilo Cabral com as postulações de Humberto Costa e Eduardo Campos em 2006, quando os dois tinham sido ministros de Lula e suas candidaturas se deram de forma harmônica, tanto que quando o petista fazia eventos em Pernambuco, Eduardo e Humberto subiam no mesmo palanque e tinham uma convivência extremamente harmônica.

Um dos pilares da postulação de Marília é a sua relação com Lula, e a medida em que ficar claro para o eleitor de que a ex-petista abandonou o partido de Lula e que não tem a benção do ex-presidente, é possível que sua postulação sofra abalos nas pesquisas e na campanha propriamente dita.

Lugar certo – O pré-candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou estar no lugar certo quando se filiou ao PSB. De acordo com Alckmin, o partido tem nomes qualificados como os governadores Renato Casagrande e Paulo Câmara, recentemente premiados por ações em seus governos que melhoraram a educação, tornando-se referência para todo o país.

Títulos de propriedade – O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) enalteceu a entrega dos títulos de propriedade rural pelo governo Jair Bolsonaro em todo o país, suplantando a soma dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer, com mais de 340 mil títulos entregues. A informação foi repassada pelo diretor de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento do governo federal, Giuseppe Serra Seca Vieira.

Descrença – Muita gente no meio político diz não acreditar na possibilidade de Eduardo da Fonte deixar a Frente Popular e levar o PP para a coligação de Marília Arraes. Eles avaliam que o progressista não teria ganho político nenhum fazendo esse movimento e se conseguir eleger uma bancada representativa  na Alepe será necessário em qualquer governo a partir de 2023.

Reduto – O Nordeste segue sendo a grande retaguarda da liderança de Lula nas pesquisas eleitorais, no Norte ele perde para Jair Bolsonaro com folga e no Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão empatados tecnicamente, com Bolsonaro numericamente à frente no Centro-Oeste e Lula no Sul. Nestas três regiões concentram-se 65% do eleitorado brasileiro.

Inocente quer saber – Quando tem seu nome associado a Lula, Danilo Cabral cresce quanto nas pesquisas?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Mulheres tentam ampliar participação na Câmara dos Deputados 

Com 25 deputados federais, a bancada de Pernambuco na Câmara dos Deputados possui apenas uma representante do gênero feminino, que é Marília Arraes. Isso corresponde a 4% de toda a bancada, quando Pernambuco tem em seu eleitorado maioria composta por mulheres. Na história do estado apenas quatro mulheres foram eleitas para a Câmara dos Deputados, além de Marília, representaram Pernambuco Ana Arraes, Cristina Tavares e Luciana Santos eleitas diretamente, enquanto Creusa Pereira também foi deputada federal na condição de suplente.

Em 2022, alguns nomes tentam modificar essa realidade, e entrarão com chances reais de vitória em outubro. Como Marília será candidata a governadora pelo Solidariedade, lançará sua irmã Maria Arraes em seu lugar, a deputada estadual Fabíola Cabral também será candidata à federal na legenda. No ex-partido de Marília, o PT, dois nomes chegam com chances reais de vitória, as deputadas estaduais Ducicleide Amorim e Teresa Leitão tentarão voo na Câmara Federal. No Podemos, a vereadora Andreza de Romero também disputa com chances, no PP a também vereadora Michele Collins será pela primeira vez postulante à Câmara dos Deputados.

O MDB também tem sua postulante feminina com chances reais de vitória. Iza Arruda está construindo sua postulação crescendo de forma significativa entre lideranças políticas, vereadores e prefeitos, e surge com a perspectiva de não só quebrar um paradigma de nunca ter sido eleito um deputado federal de Vitória de Santo Antão, como ser também a primeira mulher com base no interior de Pernambuco a chegar à Câmara dos Deputados.

Se todas as mulheres lograrem êxito em outubro, saltaremos de apenas uma deputada federal para sete representantes, ainda longe do ideal que seria a paridade de gênero nas casas legislativas, mas se tornaria um grande avanço para um estado que teve em toda sua história apenas cinco mulheres a exercer de alguma maneira um mandato em Brasília.

Conteúdo – Analisando a bagagem que trazem os pré-candidatos ao Governo do Estado em entrevistas, Anderson tem mostrado um diferencial em relação aos demais. O ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes não tem se limitado às análises por macro e microrregiões. Anderson tem falado sobre o cotidiano das cidades e, às vezes, até dos distritos, o que demonstra que tem estudado o estado caso a caso. Vai dar trabalho à concorrência.

Contraproducente – A indefinição quanto aos nomes que comporão a chapa majoritária da Frente Popular não produz nenhum efeito positivo para a pré-candidatura de Danilo Cabral a governador. Não há nenhum indicativo de adesão de nomes da oposição e quanto mais se posterga a escolha do vice e do senador, mais instabilidade gera entre os envolvidos. Melhor cenário para o PSB seria definir a chapa o quanto antes para sanar qualquer insatisfação e chegar na campanha com a tropa unida e animada para a guerra eleitoral.

Meia – O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, reconheceu a constitucionalidade de lei do Estado de São Paulo que instituiu meia-entrada em estabelecimentos de lazer e entretenimento para professores das redes públicas estadual e municipais de ensino.

Inocente quer saber – Quantas mulheres serão eleitas em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2022 2.323 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

Mudança de rota do Solidariedade pode ter efeito irreversível em Pernambuco 

O presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, foi vaiado num evento de sindicalistas em apoio à chapa Lula/Alckmin. Esse movimento colocou água no chopp na possibilidade de formalização de apoio do partido a Lula no próximo dia 3 de maio. O próprio Paulinho da Força admitiu uma mudança de rota do partido que culminaria no apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), fato que tem acontecido com outras legendas de centro após a recuperação do atual ocupante do Planalto nas pesquisas.

Em se confirmando o movimento nacional, a decisão atinge em cheio as pretensões da deputada federal Marília Arraes na disputa pelo governo de Pernambuco. Não no sentido de deixar a corrida pelo Palácio do Campo das Princesas, mas na tese de ser o palanque alternativo de Lula, o que seria possível se o Solidariedade ficasse na coligação nacional do PT.

Na condição de apoio à reeleição de Bolsonaro, Marília não só ficaria impossibilitada de utilizar a imagem de Lula como ficaria com toda narrativa idealizada por ela desconstruída, dependendo exclusivamente do seu poderio eleitoral e do sobrenome do seu avô, Miguel Arraes. Vale ressaltar que o Solidariedade é um partido pequeno, que já teria dificuldades de alianças locais por conta da conjuntura nacional, o que obrigaria Marília a até mesmo reavaliar a possibilidade de permanecer no páreo para o governo de Pernambuco podendo compor com os pré-candidatos Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB) na condição de postulante ao Senado.

Fogo no ninho – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, foi retirado da coordenação de campanha de João Doria ao Palácio do Planalto após declarar que o presidente Jair Bolsonaro era favorito a conquistar a reeleição. Após a troca promovida por Doria, Bruno respirou aliviado em seu Twitter com a seguinte declaração: “Ufa! Comando que nunca fiz questão de exercer. Aliás, ele sabe as circunstâncias em que e o porque “aceitei” à época. Aliás, objetivo cumprido!”. A resposta de Bruno comprova que o PSDB está em chamas e caminha para uma hecatombe eleitoral em outubro.

Estorvo – Não é de hoje que lideranças tucanas admitem que João Doria tornou-se um estorvo para o partido. Suas ambições desmedidas e sua falta de respeito a quem lhe deu a mão, vide Geraldo Alckmin, que teve que deixar o partido, são evidências claras que Doria caminha para o fim no tucanato disputando ou desistindo da eleição presidencial deste ano.

Recuperação – Não é apenas o Solidariedade que admite apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A sua recuperação avassaladora nos últimos meses nas pesquisas eleitorais acendeu o alerta dos partidos de centro, que já cogitam entrar no barco bolsonarista diante da expectativa de poder que o presidente começa a apresentar. A situação é apenas uma fotografia do momento, que pode mudar ou se consolidar nos próximos meses.

Inocente quer saber – Sem poder utilizar a imagem de Lula, Marília Arraes fará campanha para Jair Bolsonaro em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Aliado minimiza perda de quadros e diz que Raquel vai ampliar palanque

Um aliado da ex-prefeita e pré-candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra, saiu em defesa da tucana após as críticas que recebeu pela perda de nomes que a apoiavam, como o do ex-senador Douglas Cintra. Segundo esta fonte em reserva, a questão de Douglas se deu por uma lógica local que não se justificava. Na condição de pré-candidata a governadora, não tinha fundamento Raquel sinalizar um único apoio na sua cidade, uma vez que precisava ampliar o palanque e garantir uma maior pluralidade de apoios.

Neste contexto, ele faz um comparativo de Raquel com todos os seus principais adversários, afirmando que em Petrolina, por exemplo, não há nenhum apoio político a Miguel Coelho além da sua própria família e de seu ex-vice-prefeito, e traça um diferencial de Raquel com Anderson, Miguel e Marília, seus principais concorrentes na oposição, quando a tucana não tem um único familiar nas disputas proporcionais, diferentemente de todos os outros que terão pelo menos um familiar na condição de postulante proporcional.

Ele ainda ressalta que teve candidato que foi lançado pelo marqueteiro, antes mesmo de se colocar na disputa já tinha um nome para comandar a sua comunicação, que foi o caso de Marília Arraes com Edson Barbosa.

O aliado finaliza dizendo que o projeto de Raquel está sendo construído com muito diálogo, zelo e preparo, para que tenha a competitividade necessária para o processo eleitoral e sagrar-se vitorioso em outubro, sem açodamentos nem atropelos.

Murchando – Com a retirada de três assinaturas, a CPI do MEC proposta pelo senador Randolfe Rodrigues está perdendo viabilidade. Solicitaram a retirada de assinaturas os senadores Weverton Rocha (PDT/MA), Oriovisto Guimarães (Podemos/PR) e Styvenson Valentim (Podemos/AC), reduzindo para 24 assinaturas, três a menos que o mínimo necessário. A senadora Rose de Freitas (MDB/ES) denunciou suposta fraude envolvendo sua assinatura, o que ajudou o governo na força tarefa para barrar a CPI que seria péssima para o Planalto em ano eleitoral.

Cobiçado – Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm defendido uma reaproximação do Palácio do Planalto com o presidente nacional do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar. Eles já foram aliados e hoje estão distanciados, mas se porventura a reaproximação acontecer, o União Brasil consolida o projeto de reeleição de Bolsonaro com seu robusto tempo de televisão. Bivar, por sua vez, em caso de reeleição do presidente e sua, terá papel determinante em 2023 na Câmara dos Deputados como teve nos últimos quatro anos.

Exceção – O Republicanos decidiu apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, tendo como candidato a governador de São Paulo o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, apesar disso abriu uma exceção em Pernambuco para que o deputado federal Silvio Costa Filho permaneça na Frente Popular e apoie a postulação de Lula. Silvio é tido em alta conta pelo presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, e por isso conseguiu que fosse aberta esta exceção.

Inocente quer saber – Existe alguma chance de reconciliação entre Luciano Bivar e Jair Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Aloísio Maurício/Estadão

Uma aliança até então inimaginável entre dois ex-adversários 

O dia de ontem foi marcado pela oficialização da chapa Lula e Geraldo Alckmin, presidente e vice-presidente, respectivamente, para enfrentar o atual presidente Jair Bolsonaro. A junção de adversários na política não é algo novo, isso acontece em disputas municipais, estaduais e agora nacionais. Alckmin como expoente do PSDB, tendo governado o bunker tucano por quatro vezes, deixou o partido quando foi escanteado por João Doria, este que contou com seu apoio quando governador paulista para ascender politicamente.

Por duas vezes, Alckmin disputou a presidência da República pelo PSDB, uma vez sendo derrotado por Lula em 2006, quando houve mútuos ataques, e a outra em 2018, quando foi derrotado por Jair Bolsonaro, chegando a dizer que o PT queria voltar à cena do crime. Lula, por sua vez, fez duras críticas a Alckmin em especial sobre supostas irregularidades nas gestões tucanas em São Paulo. É neste contexto que surge uma aliança entre os dois, que vislumbram derrotar o bolsonarismo, que foi responsável por quebrar a polarização entre PT e PSDB que durou seis eleições ininterruptas.

O grande desafio da dupla Lula/Alckmin será evitar que o eleitor não interprete mal essa aliança, mais do que isso, que os vídeos do passado de ataques mútuos não tenham impacto negativo na campanha presidencial. A história mostra que junções de ex-adversários nem sempre foram bem digeridas pelos eleitores, e por isso a estratégia dos neoaliados tem que ter muita competência e muita eficiência para convencer o eleitor de que ela era necessária e se justificava por um bem maior, derrotar o bolsonarismo, sob pena de dar ainda mais munição para o seu adversário crescer nas pesquisas.

Avião – O Tribunal Superior Eleitoral desaprovou a prestação de contas do partido PROS do exercício financeiro de 2016. Por unanimidade, o TSE determinou à legenda a devolução ao erário do valor de R$ 11 milhões. Entre as irregularidades nas contas da legenda, segundo a Justiça, estão a compra de um avião; de máquinas para montar uma gráfica; e de imóveis que seriam dispensáveis, além de falhas com despesas de viagem. O relator destacou que as irregularidades e impropriedades verificadas nas contas do partido são “extremamente graves”.

Filiados – Os partidos devem enviar à Justiça Eleitoral a lista de filiados, atualizada, até o próximo dia 18 de abril. O prazo consta de Portaria do TSE. A atualização deve ser feita por meio do Sistema de Filiação Partidária (Filia), incluindo o nome do filiado, o número do título de eleitor e a data de filiação. Para quem vai concorrer, a filiação deve estar deferida pelo partido até o dia 2 de abril.

Estratégia – Patinando nas pesquisas eleitorais e sem ter capitalizado eleitoralmente as vacinas, o ex-governador de São Paulo, João Doria, decidiu desistir da alcunha de “Pai da vacina”, e agora adotará apenas a marca “João”, remetendo ao “João trabalhador”, que lhe levou ao Palácio dos Bandeirantes em 2018.

Inocente quer saber – O senador Randolfe Rodrigues sofrerá alguma punição após a senadora Rose de Freitas ter denunciado uma fraude na sua assinatura para a criação da CPI do MEC?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Os desafios da postulação de Marília Arraes 

A deputada federal Marília Arraes deixou o PT para ingressar no pequeno Solidariedade e consequentemente colocar-se na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Com o término do prazo de filiações não levou nenhum deputado federal de mandato para o seu partido, e conquistou Gustavo Gouveia, Fabíola Cabral, Fabrizio Ferraz e Wanderson Florêncio, tirando o partido do zero na Alepe e levando para quatro representantes. Sendo duas baixas no palanque de Danilo Cabral e duas no palanque de Miguel Coelho.

Apesar do furor em relação a Marília, é precipitado fazer qualquer comparação entre o projeto da pré-candidata do Solidariedade e o do seu primo Eduardo Campos em 2006. Ambos são netos de Miguel Arraes, mas o caminho percorrido pelos dois é completamente distinto. Eduardo tinha sido deputado estadual, secretário da Fazenda, deputado federal por três mandatos, presidente nacional do PSB e ministro da Ciência e Tecnologia. Uma vasta experiência que o credenciava para a disputa.

Apesar de ter entrado como azarão naquela ocasião, Eduardo teve o apoio de PSB, PDT, PP, PL e PSC na época, e de nomes como Guilherme Uchoa, Fernando Lyra, João Lyra Neto, José Queiroz, Inocêncio Oliveira, Eduardo da Fonte, Fernando Bezerra Coelho e outros com grande capacidade política para alavancar seu projeto. Eduardo era o queridinho de Lula, enquanto Marília é tida pelo ex-presidente como alguém que não merece seu apoio nem sua confiança.

Diferentemente de Eduardo, que fez uma elogiada passagem pelo ministério da Ciência e Tecnologia, a única experiência administrativa de Marília Arraes no executivo foi como secretária de Juventude da primeira gestão de Geraldo Julio, cuja passagem até hoje foi bastante criticada por não ter dado conta de uma pasta sem muita relevância nem muitos problemas para gerir. A própria disputa pela prefeitura do Recife, protagonizada por ela e seu primo João Campos, denotou pouca capacidade de debater os problemas do Recife, tanto que João mesmo sendo bem mais jovem que a prima, foi mais convincente nos debates e ganhou a eleição. Marília indiscutivelmente tem a grife de Arraes para alavancá-la, mas isso não é suficiente para lhe manter em rota de crescimento e competitividade a ponto de se tornar pule de dez para ganhar a eleição como alguns pensam.

Mulher – O MDB tem a sua grande aposta no segmento feminino para a Câmara dos Deputados. A fisioterapeuta Iza Paula Arruda, filha do prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto, poderá ser eleita na chapa do MDB para deputada federal. Seu pai obteve mais de 40 mil votos em 2018, elegeu-se prefeito em 2020, e agora pretende elegê-la em dobradinha com Joaquim Lira (PV) para representar Pernambuco em Brasília. Alguns apostam que ela pode ter acima de 80 mil votos.

Federal – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros (PSB), tem dado sinais de que pode ser candidato à Câmara dos Deputados em outubro. A decisão pode se concretizar porque ele não terá outro momento semelhante para chegar em Brasília.

Inocente quer saber – Há possibilidade de entendimento entre Raquel Lyra e Marília Arraes?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Reprodução

A última cartada da terceira via na disputa presidencial 

Com o fim do prazo de desincompatibilizações e de filiações partidárias que acontece neste sábado, alguns acontecimentos nacionais evidenciaram a preocupação da terceira via no sentido de evitar a polarização já instituída entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.

Os movimentos mais claros foram a possível desistência da pré-candidatura de João Doria, que ganhou muita força no dia de ontem, a mudança de partido de Sergio Moro que deixou em comum acordo o Podemos para ingressar no União Brasil e a renúncia do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para ficar apto a disputar as eleições em outubro.

Terceiro colocado nas pesquisas eleitorais, Moro será candidato a deputado federal por São Paulo, enquanto Doria oficializou sua saída mas pode  disputar o Senado pelo seu estado ou não ser candidato a nada. Leite também pode disputar o Senado, mas hoje é tido como uma alternativa mais palatável para crescer na disputa presidencial com o apoio de uma coalizão partidária de centro.

O movimento em curso composto por PSDB e Cidadania, que formam uma federação, União Brasil, MDB e Podemos, seria uma frente suprapartidária que buscaria quebrar a polarização política instituída entre as duas maiores lideranças políticas do país. O movimento pode ser tardio, uma vez que a saída do terceiro colocado na disputa, algoz de Lula na Lava-Jato, Sergio Moro, poderá impulsionar ainda mais o ritmo de recuperação do presidente Jair Bolsonaro, cujo eleitor buscava uma alternativa lavajatista que não se materializou.

O desafio ainda continua hercúleo, e tem grandes chances de não ter efeito prático positivo para quem não quer Lula nem Bolsonaro, porém foi um primeiro passo, que exige a decantação do processo para saber se terá, faltando apenas três meses para as convenções, alguma chance de produzir algo diferente do que se desenha de um segundo turno composto por Lula e Jair Bolsonaro.

Novos prefeitos – A partir de agora as cidades de Caruaru, Jaboatão dos Guararapes e Petrolina têm novos prefeitos, Rodrigo Pinheiro, Luiz Medeiros e Simão Durando, substituíram Raquel Lyra, Anderson Ferreira e Miguel Coelho, respectivamente, todos pré-candidatos ao governo de Pernambuco em outubro. E agora fica a expectativa quanto ao comportamento político dos novos gestores em relação aos projetos políticos de seus antecessores.

Solidariedade – A pré-candidata a governadora Marília Arraes, ganhou importantes reforços para o seu projeto. O prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, será seu coordenador geral, enquanto os deputados estaduais Gustavo Gouveia e Fabíola Cabral, e o ex-prefeito do Cabo, Lula Cabral, serão candidatos pela legenda em outubro.

Reforços – O PSB oficializou a entrada dos deputados estaduais Eriberto Medeiros e Tony Gel, e do pré-candidato a deputado estadual Jarbas Vasconcelos Filho. O partido pretende eleger entre 20 e 25 representantes para a Casa Joaquim Nabuco.

Inocente quer saber – Haverá reviravolta na indicação do Senado pela Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de março de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Uma eleição acirrada para presidente em outubro

Desde a redemocratização, o Brasil experimentou oito eleições presidenciais, das quais apenas duas foram resolvidas em primeiro turno, as vencidas por Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998. O PT, por sua vez, que disputou todas as eleições presidenciais desde 1989 figurou nas duas primeiras colocações, vencendo quatro disputas e perdendo quatro.

Além das vitórias mais elásticas de Fernando Henrique, do PSDB, em primeiro turno, o PT teve três vitórias amplas no segundo turno, Lula em 2002 quando derrotou José Serra obtendo mais de 60% dos votos válidos, em 2006 quando obteve mais de 60% contra Geraldo Alckmin e Dilma Rousseff com 56% dos votos válidos em 2010 derrotando novamente José Serra. A eleição mais apertada foi de Dilma na reeleição em 2014 contra Aécio Neves, quando ela obteve 51,64% dos votos válidos, enquanto Collor derrotou Lula em 1989 no segundo turno com 53,03% dos votos válidos, e Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad com 55,13% dos votos válidos.

O presidente Jair Bolsonaro enfrentou e ainda enfrenta muitos problemas de ordem política, social e econômica, graças aos efeitos da pandemia e mais recentemente a guerra na Europa que coloca em xeque a recuperação econômica, mas tem visto sua popularidade e suas intenções de voto crescerem a ponto de se aproximar do então líder absoluto nas pesquisas divulgadas, o ex-presidente Lula, cuja diferença já foi de vinte pontos percentuais e em alguns levantamentos caiu para apenas um dígito.

Os números ainda não permitem cravar quem será o vitorioso em outubro, porém já é possível admitir que não haverá espaço para a terceira via, garantindo uma polarização entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. Os fatores de recuperação do atual presidente são o arrefecimento da pandemia, a retomada da economia, cujo crescimento foi de 4,6% em 2021 e a distribuição do Auxílio Brasil que reduziu de forma significativa a sua rejeição em setores do eleitorado, possibilitando que ele viesse a se aproximar de Lula.

Assim como Lula que teve um colchão de apoio que amorteceu a queda da sua popularidade no auge do mensalão e permitiu sua recuperação na busca pela reeleição em 2006, o presidente Jair Bolsonaro foi resiliente no pior período do seu governo, e a medida que a eleição se aproxima ele tem se recuperado, tornando-se mais competitivo e capaz de ameaçar a volta de Lula ao Palácio do Planalto. Teremos, portanto, uma eleição duríssima entre dois líderes carismáticos e populares que terão argumentos sólidos para convencer a massa cinzenta que não quer nem um nem outro para tentar garantir a vitória em outubro.

Flexibilização – O governo de Pernambuco, através do secretário de Saúde, André Longo, anuncia nesta terça-feira mais uma etapa de flexibilização do plano de convivência com a Covid-19. Há forte expectativa quanto ao uso de máscaras, que poderá ser flexibilizado em locais abertos.

Ataque – O pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) partiu para o ataque ao PSB, afirmando que a população não será novamente enganada pelos socialistas, que apostam no Plano de Retomada para fortalecer seu projeto em Pernambuco.

Inocente quer saber – Quem vence a eleição, Lula ou Jair Bolsonaro?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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