Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

PSDB caminha para novo resultado desastroso na disputa presidencial 

Com duas vitórias em eleições presidenciais em 1994 e 1998, quando elegeu Fernando Henrique Cardoso, o PSDB teve grande contribuição com o país quando estabeleceu o Plano Real, as metas de inflação, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o câmbio flutuante e as privatizações que ajudaram o país a vivenciar uma melhora macroeconômica com o fim da hiperinflação.

Sem sombra de dúvidas foi um dos partidos que mais contribuíram com o desenvolvimento do país, porém já faz um tempo em que os tucanos estão vivenciando uma crise existencial, em especial após as derrotas de 2002 até 2014 quando ficou na segunda colocação e o desempenho pífio de 2018, quando seu candidato, Geraldo Alckmin, terminou com pouco mais de 4% dos votos válidos.

Ao que tudo indica, o partido caminha para ter um desempenho semelhante, com a diferença de que naquela ocasião Alckmin contou com uma grande coalizão partidária, enquanto o ex-governador João Doria, nome tucano para a disputa, está isolado em relação aos demais partidos e dentro do ninho tucano há uma briga jamais vista nas hostes tucanas entre seus principais expoentes.

Não é só a disputa presidencial que preocupa o PSDB, o partido corre o risco de ser dizimado também do Senado, dos governos estaduais e da Câmara dos Deputados. Seu principal estado, que virou um bunker de resistência, São Paulo, onde governa há trinta anos, está em vias de perder com o atual governador Rodrigo Garcia, que patina nas pesquisas eleitorais. Pode haver mudança de rota? Sim, mas ao que tudo indica, 2022 será apocalíptico para o PSDB que tanto contribuiu com o Brasil nas últimas décadas.

Ações – A Rede Sustentabilidade, o PDT e o Cidadania ajuizaram ações, questionando decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que concedeu graça constitucional (indulto individual) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Na quarta-feira (20), o parlamentar foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de reclusão. Na avaliação das siglas, houve também desvio de finalidade, pois o ato não foi praticado visando ao interesse público, mas sim o interesse pessoal de Bolsonaro, pois Daniel Silveira é seu aliado político. A relatora será a ministra Rosa Weber.

Milton Coelho – O deputado federal Milton Coelho (PSB) que possui forte identificação com a cidade de Olinda destinou ao município emendas parlamentares voltadas para a Saúde que atingiram o valor de R$ 725 mil. Milton tem atendido com muita presteza seus municípios e seu mandato em Brasília vem garantindo avanços para a população pernambucana.

Relembrando – O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, foi bastante homenageado no dia de ontem pela passagem do seu aniversário. Falecido em julho de 2018, Guilherme foi o mais longevo presidente da Casa Joaquim Nabuco onde ficou quase doze anos à frente daquele poder. Se estivesse vivo, ele teria completado 75 anos.

Cadoca – Além de Guilherme Uchoa, outro político que deixou uma grande lacuna em Pernambuco foi o ex-deputado federal Carlos Eduardo Cadoca, que hoje completaria 82 anos de idade. Cadoca faleceu em 2020 vítima de Covid-19 após ter contribuído em diversos cargos públicos na política pernambucana.

Inocente quer saber – Teremos novas desistências na disputa presidencial nos próximos dias?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 21 de abril de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Reprodução

Ricardo Teobaldo defende unidade no campo oposicionista

Com cinco pré-candidaturas colocadas que teriam em tese chances de vitória, a disputa pelo governo de Pernambuco corre um sério risco de ser protagonizada pelo deputado federal Danilo Cabral, nome da Frente Popular, e pelo ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. A máquina do PSB confere um provável piso de 30 a 35% dos votos válidos a Danilo, virtual nome a estar no segundo turno, enquanto o eleitorado bolsonarista confere a Anderson Ferreira uma perspectiva de pelo menos 20 a 25% dos votos válidos.

Neste cenário, levando em conta o melhor desempenho de Anderson e Danilo, sobrariam 40% dos votos válidos para serem divididos entre Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, o que dificilmente levaria um deles ao segundo turno, ou se acontecesse, os outros dois sairiam eleitoralmente nanicos do processo através do voto útil. Ciente deste desafio, o deputado federal Ricardo Teobaldo, aliado de Miguel Coelho, mas que apoiou Marília Arraes no segundo turno do Recife e nutre uma excelente relação com Raquel Lyra, defendeu publicamente o que já se falava nas coxias, que seria um entendimento já no primeiro turno entre as três postulações.

Esse entendimento, que teria que ter Miguel Coelho na vice e as duas mulheres disputando o governo e o Senado, uma vez que Miguel não teria idade mínima para disputar o Senado que é de 35 anos, poderia ser o grande fato novo da eleição, com chances reais de ida ao segundo turno e até mesmo de vitória para o Senado, uma vez que na Frente Popular ainda existe muita confusão para a escolha do senador e qualquer que seja o desfecho poderá deixar sequelas com consequências para a eleição.

Esse entendimento não passaria apenas pela chapa majoritária, como também na composição de um eventual governo e até mesmo a sucessão de João Campos em 2024, onde com uma vitória oposicionista este ano cresceriam as chances de diminuir o favoritismo do socialista na busca pelo segundo mandato. Mais do que isso, teria a segurança de que Anderson Ferreira, uma vez de fora da segunda etapa, pudesse declarar apoio ao nome da oposição que chegasse ao segundo turno. A grande dúvida é sobre quem abriria mão do projeto, uma vez que existem muitos caciques pra poucos índios na oposição.

Ritmo – Na condição de prefeito interino do Recife, o presidente da Câmara Romerinho Jatobá, seguiu à risca a cartilha de trabalho do titular João Campos. Chegava para as pautas antes das 7h da manhã e estendia o “dia de serviço” até após às 22h. “Fiquei tranquilo com o desempenho dele”, afirmou João nas redes sociais.

Tiago Pontes – Pré-candidato a deputado estadual pelo Republicanos, Tiago Pontes tem conquistado apoios importantes para chegar à Casa Joaquim Nabuco. Com passagem pela secretaria nacional de mobilidade, Tiago atendeu as demandas dos municípios sem fazer distinção, o que lhe credenciou para tentar uma vaga na Alepe este ano.

Inocente quer saber – Em eventual composição, quem seria candidata a governadora e a senadora, entre Marília Arraes e Raquel Lyra?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Divulgação

O novo ciclo no combate à pandemia em Pernambuco 

Nos últimos dois anos o mundo enfrentou um enorme desafio que foi a pandemia da Covid-19, no Brasil foram mais de 600 mil vidas perdidas e além das perdas humanas tivemos impacto social e econômico que agravou a desigualdade no país. Pernambuco não passou incólume sobre este difícil momento e teve que fazer o dever de casa para evitar mais mortes e garantir um passo seguro no combate à pandemia.

Hoje, após pouco mais de dois anos, Pernambuco inaugura um novo ciclo de convivência contra a Covid-19, que é o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. Apenas hospitais, farmácias, escolas e transporte público seguirão exigindo a máscara, também foi liberada a exigência do passaporte vacinal, uma vez que os indicadores epidemiológicos melhoraram significativamente e a vacinação atingiu uma adesão significativa entre os pernambucanos.

O governador Paulo Câmara, responsável por conduzir Pernambuco a este novo momento, teve a serenidade necessária para imprimir uma política de combate à Covid-19 que trouxe resultados ao nosso estado, que mesmo diante de um enorme desafio não baixou a guarda e fez o dever de casa, contribuindo para que Pernambuco tivesse um dos melhores desempenhos no combate à pandemia entre as 27 unidades federativas.

Além do fim da obrigatoriedade do uso de máscaras na maioria das ocasiões, há um efeito psicológico na população muito positivo, uma vez que teremos cada vez mais a sensação de liberdade e de que estamos vencendo a pandemia, isso tende a ajudar a população em outros setores, em especial no comércio onde muitas restrições precisaram ser impostas e que agora haverá ainda mais liberdade e mais esperança num futuro melhor nos próximos meses.

Fortalecido – A sinalização de neutralidade do PSD na disputa presidencial agrada ao Partido dos Trabalhadores e ao ex-presidente Lula. Como consequência, André de Paula se fortalece para ser oficializado nos próximos dias como o senador da Frente Popular. A definição não deverá demorar muito para encerrar a discussão sobre a majoritária encabeçada por Danilo Cabral.

Noivo – Por falar em André de Paula, se porventura ele não for oficializado senador na Frente Popular, todos os demais pré-candidatos que não possuem senador em sua chapa, vide Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, gostariam de tê-lo na disputa pela Câmara Alta em sua companhia, pois além de agregar valor a chapa pela sua trajetória política, levará consigo o robusto tempo de televisão do PSD, que dará competitividade a qualquer nome da oposição.

Jurídico – O pré-candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho, terá em sua equipe dois pesos pesados do direito eleitoral pernambucano. O advogado e ex-desembargador eleitoral Delmiro Campos já estava na equipe, que foi reforçada pelo também eleitoralista conceituado Leucio Lemos.

Julgamento – O plenário do Supremo Tribunal Federal julga, nesta quarta, a ação penal em que o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) é acusado de “incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Supremo”. O julgamento é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Inocente quer saber – Quando haverá o anúncio oficial de André de Paula como o senador da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de abril de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Mulheres tentam ampliar participação na Câmara dos Deputados 

Com 25 deputados federais, a bancada de Pernambuco na Câmara dos Deputados possui apenas uma representante do gênero feminino, que é Marília Arraes. Isso corresponde a 4% de toda a bancada, quando Pernambuco tem em seu eleitorado maioria composta por mulheres. Na história do estado apenas quatro mulheres foram eleitas para a Câmara dos Deputados, além de Marília, representaram Pernambuco Ana Arraes, Cristina Tavares e Luciana Santos eleitas diretamente, enquanto Creusa Pereira também foi deputada federal na condição de suplente.

Em 2022, alguns nomes tentam modificar essa realidade, e entrarão com chances reais de vitória em outubro. Como Marília será candidata a governadora pelo Solidariedade, lançará sua irmã Maria Arraes em seu lugar, a deputada estadual Fabíola Cabral também será candidata à federal na legenda. No ex-partido de Marília, o PT, dois nomes chegam com chances reais de vitória, as deputadas estaduais Ducicleide Amorim e Teresa Leitão tentarão voo na Câmara Federal. No Podemos, a vereadora Andreza de Romero também disputa com chances, no PP a também vereadora Michele Collins será pela primeira vez postulante à Câmara dos Deputados.

O MDB também tem sua postulante feminina com chances reais de vitória. Iza Arruda está construindo sua postulação crescendo de forma significativa entre lideranças políticas, vereadores e prefeitos, e surge com a perspectiva de não só quebrar um paradigma de nunca ter sido eleito um deputado federal de Vitória de Santo Antão, como ser também a primeira mulher com base no interior de Pernambuco a chegar à Câmara dos Deputados.

Se todas as mulheres lograrem êxito em outubro, saltaremos de apenas uma deputada federal para sete representantes, ainda longe do ideal que seria a paridade de gênero nas casas legislativas, mas se tornaria um grande avanço para um estado que teve em toda sua história apenas cinco mulheres a exercer de alguma maneira um mandato em Brasília.

Conteúdo – Analisando a bagagem que trazem os pré-candidatos ao Governo do Estado em entrevistas, Anderson tem mostrado um diferencial em relação aos demais. O ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes não tem se limitado às análises por macro e microrregiões. Anderson tem falado sobre o cotidiano das cidades e, às vezes, até dos distritos, o que demonstra que tem estudado o estado caso a caso. Vai dar trabalho à concorrência.

Contraproducente – A indefinição quanto aos nomes que comporão a chapa majoritária da Frente Popular não produz nenhum efeito positivo para a pré-candidatura de Danilo Cabral a governador. Não há nenhum indicativo de adesão de nomes da oposição e quanto mais se posterga a escolha do vice e do senador, mais instabilidade gera entre os envolvidos. Melhor cenário para o PSB seria definir a chapa o quanto antes para sanar qualquer insatisfação e chegar na campanha com a tropa unida e animada para a guerra eleitoral.

Meia – O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, reconheceu a constitucionalidade de lei do Estado de São Paulo que instituiu meia-entrada em estabelecimentos de lazer e entretenimento para professores das redes públicas estadual e municipais de ensino.

Inocente quer saber – Quantas mulheres serão eleitas em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de abril de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Experiência no executivo será diferencial para postulantes ao Palácio 

Desde a redemocratização, Pernambuco foi às urnas dez vezes para eleger seus governadores. Além dos reeleitos Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos e Paulo Câmara, há um diferencial significativo entre aqueles que foram eleitos ao Palácio do Campo das Princesas. Dos seis governadores eleitos, todos tiveram passagem exitosa pelo executivo, vide Roberto Magalhães que tinha sido secretário de Educação em 1970 e vice-governador de Marco Maciel, sendo eleito em 1982, Miguel Arraes que já tinha sido governador, secretário da Fazenda e prefeito do Recife em 1986 e 1994, Joaquim Francisco que já tinha sido secretário, ministro e prefeito do Recife por duas vezes em 1990, Jarbas Vasconcelos que já tinha sido prefeito do Recife por duas vezes, sendo eleito governador em 1998 e 2002, Eduardo Campos que havia passado pela secretaria da Fazenda e pelo ministério da Ciência e Tecnologia antes de ser eleito em 2006 e 2010 e Paulo Câmara que passou por três secretarias no governo anterior para chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2014 e 2018.

Na disputa pelo governo de Pernambuco em 2022 protagonizada pelos pré-candidatos Anderson Ferreira, Danilo Cabral,  Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, todos tiveram passagem pelo executivo, sendo três prefeitos, Anderson, Miguel e Raquel, dois secretários de estado, Danilo e Raquel, e apenas Marília ficou somente na esfera municipal quando foi secretária de Juventude da gestão de Geraldo Julio entre 2013 e 2014.

A experiência no executivo dos postulantes e naturalmente a sua capacidade de entrega quando ocuparam seus respectivos postos serão determinantes nas discussões sobre os principais temas de Pernambuco, em especial emprego, renda, saúde, educação e segurança pública, que sinalizam ser extremamente sensíveis à população. Os três ex-prefeitos e os dois deputados federais na disputa terão que demonstrar capacidade de gestão e de liderar Pernambuco a um novo momento a partir de 2023, preservando as conquistas obtidas, em especial na saúde, educação e segurança alcançadas nas gestões do PSB, mas dando um passo mais firme na geração de oportunidades para a população, fazendo de Pernambuco um estado indutor do crescimento econômico e do bem-estar social pelos próximos quatro anos.

Falta um Inocêncio – A deputada federal Marília Arraes recebeu diversas declarações de apoio para a sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém nenhuma delas lhe garantiu um partido que lhe dê tempo de televisão nem um bloco de prefeitos que garanta-lhe apoio mais robusto. Muita gente avalia que falta a Marília alguém que faça o papel de Inocêncio Oliveira na campanha de Eduardo Campos em 2006.

Semelhantes – Quem poderia fazer essa função de Inocêncio em 2022 no palanque de Marília Arraes seria André de Paula (PSD), caso seja preterido na disputa pelo Senado da Frente Popular, Eduardo da Fonte (PP), caso não tenha um tratamento merecido pelo PSB e Fernando Bezerra Coelho (MDB), caso decida retirar a pré-candidatura de Miguel Coelho (União Brasil) a governador para apoiar a postulante do Solidariedade.

Fora – A Procuradoria Regional Eleitoral do TRE-SP afirmou que o ex-ministro Sergio Moro não poderá concorrer nestas eleições pelo estado de São Paulo por não comprovar vínculo residencial.

Inocente quer saber – Essa semana sai a definição do senador da Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2022 2.654 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

Mudança de rota do Solidariedade pode ter efeito irreversível em Pernambuco 

O presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, foi vaiado num evento de sindicalistas em apoio à chapa Lula/Alckmin. Esse movimento colocou água no chopp na possibilidade de formalização de apoio do partido a Lula no próximo dia 3 de maio. O próprio Paulinho da Força admitiu uma mudança de rota do partido que culminaria no apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), fato que tem acontecido com outras legendas de centro após a recuperação do atual ocupante do Planalto nas pesquisas.

Em se confirmando o movimento nacional, a decisão atinge em cheio as pretensões da deputada federal Marília Arraes na disputa pelo governo de Pernambuco. Não no sentido de deixar a corrida pelo Palácio do Campo das Princesas, mas na tese de ser o palanque alternativo de Lula, o que seria possível se o Solidariedade ficasse na coligação nacional do PT.

Na condição de apoio à reeleição de Bolsonaro, Marília não só ficaria impossibilitada de utilizar a imagem de Lula como ficaria com toda narrativa idealizada por ela desconstruída, dependendo exclusivamente do seu poderio eleitoral e do sobrenome do seu avô, Miguel Arraes. Vale ressaltar que o Solidariedade é um partido pequeno, que já teria dificuldades de alianças locais por conta da conjuntura nacional, o que obrigaria Marília a até mesmo reavaliar a possibilidade de permanecer no páreo para o governo de Pernambuco podendo compor com os pré-candidatos Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB) na condição de postulante ao Senado.

Fogo no ninho – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, foi retirado da coordenação de campanha de João Doria ao Palácio do Planalto após declarar que o presidente Jair Bolsonaro era favorito a conquistar a reeleição. Após a troca promovida por Doria, Bruno respirou aliviado em seu Twitter com a seguinte declaração: “Ufa! Comando que nunca fiz questão de exercer. Aliás, ele sabe as circunstâncias em que e o porque “aceitei” à época. Aliás, objetivo cumprido!”. A resposta de Bruno comprova que o PSDB está em chamas e caminha para uma hecatombe eleitoral em outubro.

Estorvo – Não é de hoje que lideranças tucanas admitem que João Doria tornou-se um estorvo para o partido. Suas ambições desmedidas e sua falta de respeito a quem lhe deu a mão, vide Geraldo Alckmin, que teve que deixar o partido, são evidências claras que Doria caminha para o fim no tucanato disputando ou desistindo da eleição presidencial deste ano.

Recuperação – Não é apenas o Solidariedade que admite apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A sua recuperação avassaladora nos últimos meses nas pesquisas eleitorais acendeu o alerta dos partidos de centro, que já cogitam entrar no barco bolsonarista diante da expectativa de poder que o presidente começa a apresentar. A situação é apenas uma fotografia do momento, que pode mudar ou se consolidar nos próximos meses.

Inocente quer saber – Sem poder utilizar a imagem de Lula, Marília Arraes fará campanha para Jair Bolsonaro em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Divulgação

A importância de André da Paula no Senado da Frente Popular 

Após quase dois meses da indicação do deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato a governador, a Frente Popular está em vias de definir o nome que disputará o Senado Federal em outubro. Três nomes estão formalmente colocados, mas apenas dois estão efetivamente no jogo para a oficialização. A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) foi lançada para o cargo sem muita ressonância entre os partidos que sustentam a coalizão socialista. Enquanto o PT oficializou a indicação do deputado federal Carlos Veras e o PSD já tinha o deputado federal André de Paula.

Das opções plausíveis, André de Paula e Carlos Veras, em que pese toda relevância do PT, é fundamental levar em consideração a necessidade de ampliação do palanque, buscando eleitores que divirjam da trajetória do cabeça de chapa. Essa estratégia não é nova, Miguel Arraes nas eleições de 1986 e 1994 sempre buscou nomes de espectros ideológicos diferentes do seu, a exemplo de Antônio Farias na sua volta ao Palácio do Campo das Princesas após o regime militar, e na segunda ocasião quando buscou Armando Monteiro Filho para sua chapa para vencer a eleição em 1994.

Eduardo Campos trilhou caminho semelhante quando deu a Armando Monteiro Neto a vaga de senador na sua reeleição em 2010, quando tinha condições eleitorais de colocar qualquer que fosse o nome que iria sagrar-se vitorioso, mas preferiu ampliar o palanque. 2018 novamente o governador Paulo Câmara colocou perfis antagônicos na sua chapa como Humberto Costa e Jarbas Vasconcelos e venceu a disputa levando consigo os dois senadores.

A eleição do Recife comprova que o eleitor metropolitano está bastante refratário ao Partido dos Trabalhadores. Quem elegeu João Campos no segundo turno foi exatamente o eleitor de centro-direita, que na última etapa do pleito fez a opção pelo PSB contra a alternativa do PT, que foi Marília Arraes. Indiscutivelmente o eleitor de centro-esquerda deverá marchar com Danilo Cabral que terá o voto lulista em sua maioria, e será no eleitor de centro o caminho da consolidação de vitória de quem for o postulante a governador.

Com forte trajetória na centro-direita, em especial com voto metropolitano, André de Paula é de longe a alternativa que amplia o palanque da Frente Popular e ajudará o PSB a conquistar eleitores refratários ao PT, sem André e com um partido de esquerda no Senado, o projeto de Danilo Cabral ficará mais restrito ideologicamente e naturalmente prejudicará seu crescimento na campanha porque pregará apenas para convertidos.

Presidenciável – O deputado federal Luciano Bivar foi oficializado como pré-candidato à presidência da República pelo União Brasil. O dirigente do partido já foi candidato ao mesmo cargo em 2006 quando ainda era do PSL. Os partidos de centro definirão em maio a chapa apresentada.

Feliz Páscoa – Desejamos a todos os leitores da coluna uma Feliz Páscoa, e que o real significado da data seja celebrado por todas as famílias. Em especial após dois anos difíceis de enfrentamento da pandemia e com um cenário de arrefecimento e retomada dos dias melhores.

Inocente quer saber – Quem o PT indicará para a vaga de vice-governadora da Frente Popular?

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Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Divulgação

Chapa de federal do PSB está organizada para “salvar todos”

O PSB possui atualmente cinco deputados federais, dos quais, quatro serão candidatos à reeleição, enquanto um será candidato ao governo de Pernambuco, que é Danilo Cabral. Além de Felipe Carreras, Gonzaga Patriota, Milton Coelho e Tadeu Alencar, tentarão mandato na Câmara dos Deputados os atuais deputados estaduais Eriberto Medeiros, Guilherme Uchoa Junior e Lucas Ramos, além de Pedro Campos, tido como provável puxador da legenda.

Na contabilidade socialista, levando em conta os votos de legenda e o potencial de votos de cada postulante, serão oito nomes tentando seguramente seis vagas que devem se transformar em sete devido a disputa das sobras, o que possibilita grandes chances de todo mundo assumir ao longo dos próximos quatro anos caso fique um na suplência e Danilo Cabral seja eleito em outubro.

Ainda que o cenário signifique apenas a eleição de seis nomes, a chapa tem pelo menos quatro nomes com chance de ocupar espaço no executivo em caso de vitória socialista, a exemplo de Lucas Ramos, Milton Coelho, Tadeu Alencar e Felipe Carreras, todos com passagem por secretarias nas gestões do PSB. Nenhuma outra chapa para deputado federal possui tanta perspectiva de “salvar todo mundo” do que essa chapa do PSB, o que traz significativa tranquilidade para aqueles que tentarão mandato pela legenda socialista em outubro.

Maior referência do PSB nacional, o diretório pernambucano possui cinco deputados federais dos 22 parlamentares que restaram à legenda na Câmara dos Deputados. Em se confirmando o desempenho da chapa federal em Pernambuco, o PSB local continuará a ter ascendência na executiva nacional devido a pujança eleitoral do partido no estado.

Confiança – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), um dos principais líderes da oposição, disse acreditar que nunca um cenário esteve tão favorável à oposição quanto o deste ano. De acordo com o senador, há chances, inclusive, de o nome da Frente Popular, Danilo Cabral, sequer chegar ao segundo turno tamanho o desgaste do PSB em Pernambuco.

Fazendo a feira – A deputada federal Marília Arraes, pré-candidata do Solidariedade a governadora, tem feito a feira nos prefeitos e lideranças políticas de pelo menos três de seus adversários. Danilo Cabral, Miguel Coelho e Raquel Lyra já sofreram baixas para o seu palanque. O último a debandar de Miguel foi o prefeito de Machados, Juarez da Banana (PSB), que tinha declarado apoio ao postulante do União Brasil.

Federal – Em Bonito, há grandes chances de o vereador Maroja (PTB) ser candidato a deputado federal. De olho na prefeitura nas eleições de 2024, o parlamentar poderá dar palanque a Raquel Lyra (PSDB) no município sendo candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Tetra – Com passagens pelo executivo como secretário no Recife e no estado, tendo sido vice-prefeito e vice-governador, o deputado federal Raul Henry (MDB) tentará seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. Para isso, o presidente estadual do MDB montou uma chapa para eleger um parlamentar na Câmara Federal e tentará ser o mais votado para continuar representando Pernambuco em Brasília.

Inocente quer saber – Existe alguma possibilidade de o PSB ficar fora do segundo turno em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Autofagia oposicionista pode repetir desempenho no Recife em 2020

A oposição ao governo de Pernambuco tem pelo menos quatro pré-candidaturas colocadas, Anderson Ferreira (PL), Marília Arraes (Solidariedade), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB). Não precisou muito tempo para identificar que os quatro pré-candidatos estão longe de falarem a mesma língua, mais do que isso, um tenta puxar o tapete do outro para demonstrar mais competitividade para enfrentar o pré-candidato da Frente Popular, Danilo Cabral (PSB).

Não precisa ter bola de cristal para projetar que a medida que a campanha propriamente dita comece e as pesquisas apontem para algum tipo de polarização, os demais nomes da oposição deixarão o nome governista em segundo plano e centrarão fogo naquele que apresentar algum tipo de competitividade, uma vez que não há pacto de não-agressão e o sentimento geral é de cada um por si.

A eleição do Recife está aí para provar que com a oposição que temos em Pernambuco, o PSB acaba beneficiário em qualquer eleição. Bastou a candidata do Podemos, Patrícia Domingos dar sinais de crescimento, que Mendonça Filho, candidato do Democratas, à época, não esperou o PSB agir e partiu para o ataque contra a candidata do seu mesmo campo político. No fim das contas morreram todos abraçados e assistiram a um segundo turno entre PT e PSB.

A oposição não aprendeu absolutamente nada com o pleito da capital pernambucana, e nos bastidores a temperatura começa a subir, quando uns não aceitam outros de terem mantido sua postulação acreditando que deveriam ter aberto mão em prol do seu projeto, e por isso os nomes oposicionistas deverão repetir 2020 e centrar fogo entre si, deixando Danilo Cabral livre para construir seu projeto de manutenção da hegemonia do PSB em Pernambuco.

Adiamento – O Partido dos Trabalhadores adiou do dia 30 deste mês para 7 de maio o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto. O motivo foi a conferência do PSOL marcada para o mesmo dia, e a expectativa é que o partido delibere um apoio formal ao projeto liderado pelo PT.

Senado – O PT dá sinais de que não abrirá mão da indicação da vaga de senador da Frente Popular na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). O senador Humberto Costa deixou claro que o partido quer a vaga para, segundo ele, fortalecer o projeto a Frente Popular em Pernambuco. O senador defendeu Carlos Veras para a vaga, mas ainda há quem defenda o nome de Teresa Leitão.

Herdeiros – Na Paraíba os jovens deputados federais Pedro Cunha Lima (PSDB) e Efraim Filho (União Brasil) comporão a chapa majoritária de oposição ao governador João Azevedo (PSB), que tenta a reeleição. Pedro Cunha Lima disputará o governo, enquanto Efraim Filho será candidato a senador, reeditando a chapa vitoriosa de 2002 que teve Cássio Cunha Lima governador e Efraim Morais senador.

Prefeito – Com o recesso de João Campos e a viagem de Isabella de Roldão para o exterior, o Recife será governado pelos próximos dez dias pelo vereador Romerinho Jatobá.

Inocente quer saber – Quando será a primeira farpa pública trocada entre os postulantes da oposição em Pernambuco?

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Coluna da Folha deste sábado

Foto: Aloísio Maurício/Estadão

Uma aliança até então inimaginável entre dois ex-adversários 

O dia de ontem foi marcado pela oficialização da chapa Lula e Geraldo Alckmin, presidente e vice-presidente, respectivamente, para enfrentar o atual presidente Jair Bolsonaro. A junção de adversários na política não é algo novo, isso acontece em disputas municipais, estaduais e agora nacionais. Alckmin como expoente do PSDB, tendo governado o bunker tucano por quatro vezes, deixou o partido quando foi escanteado por João Doria, este que contou com seu apoio quando governador paulista para ascender politicamente.

Por duas vezes, Alckmin disputou a presidência da República pelo PSDB, uma vez sendo derrotado por Lula em 2006, quando houve mútuos ataques, e a outra em 2018, quando foi derrotado por Jair Bolsonaro, chegando a dizer que o PT queria voltar à cena do crime. Lula, por sua vez, fez duras críticas a Alckmin em especial sobre supostas irregularidades nas gestões tucanas em São Paulo. É neste contexto que surge uma aliança entre os dois, que vislumbram derrotar o bolsonarismo, que foi responsável por quebrar a polarização entre PT e PSDB que durou seis eleições ininterruptas.

O grande desafio da dupla Lula/Alckmin será evitar que o eleitor não interprete mal essa aliança, mais do que isso, que os vídeos do passado de ataques mútuos não tenham impacto negativo na campanha presidencial. A história mostra que junções de ex-adversários nem sempre foram bem digeridas pelos eleitores, e por isso a estratégia dos neoaliados tem que ter muita competência e muita eficiência para convencer o eleitor de que ela era necessária e se justificava por um bem maior, derrotar o bolsonarismo, sob pena de dar ainda mais munição para o seu adversário crescer nas pesquisas.

Avião – O Tribunal Superior Eleitoral desaprovou a prestação de contas do partido PROS do exercício financeiro de 2016. Por unanimidade, o TSE determinou à legenda a devolução ao erário do valor de R$ 11 milhões. Entre as irregularidades nas contas da legenda, segundo a Justiça, estão a compra de um avião; de máquinas para montar uma gráfica; e de imóveis que seriam dispensáveis, além de falhas com despesas de viagem. O relator destacou que as irregularidades e impropriedades verificadas nas contas do partido são “extremamente graves”.

Filiados – Os partidos devem enviar à Justiça Eleitoral a lista de filiados, atualizada, até o próximo dia 18 de abril. O prazo consta de Portaria do TSE. A atualização deve ser feita por meio do Sistema de Filiação Partidária (Filia), incluindo o nome do filiado, o número do título de eleitor e a data de filiação. Para quem vai concorrer, a filiação deve estar deferida pelo partido até o dia 2 de abril.

Estratégia – Patinando nas pesquisas eleitorais e sem ter capitalizado eleitoralmente as vacinas, o ex-governador de São Paulo, João Doria, decidiu desistir da alcunha de “Pai da vacina”, e agora adotará apenas a marca “João”, remetendo ao “João trabalhador”, que lhe levou ao Palácio dos Bandeirantes em 2018.

Inocente quer saber – O senador Randolfe Rodrigues sofrerá alguma punição após a senadora Rose de Freitas ter denunciado uma fraude na sua assinatura para a criação da CPI do MEC?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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