Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de fevereiro de 2022 402 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Jonas Santos

Miguel Coelho aposta na transformação de Petrolina para conquistar Pernambuco 

No próximo dia 30 de março, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, deixa o cargo para ser candidato a governador de Pernambuco pelo União Brasil em outubro, o gestor decidiu ingressar na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas após atingir mais de 76% dos votos válidos na sua reeleição, num claro reconhecimento ao trabalho desempenhado pela sua gestão que transformou Petrolina em todos os indicadores econômicos, sociais e educacionais.

Recentemente, a cidade sertaneja figurou entre os municípios que mais geraram emprego no Brasil, com 10,7% de crescimento em 2021 em relação aos números de 2020, isso se deu graças ao processo de fortalecimento da economia do município, fazendo com que as ações do poder público incentivassem o crescimento da fruticultura irrigada e outros setores que alavancam a economia do município.

Aos 31 anos, Miguel Coelho será um dos políticos mais jovens a disputar o governo de Pernambuco, com uma comunicação antenada com as novas mídias digitais, o pré-candidato do União Brasil sabe utilizar como poucos as ferramentas tecnológicas que impulsionam seu projeto a se tornar mais conhecido e mais competitivo para enfrentar o PSB e os demais nomes que estarão na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

No âmbito partidário, Miguel está fazendo o dever de casa, e são esperados no União Brasil nomes como Clarissa Tércio, Júnior Tércio, Patrícia Domingos, Fernando Rodolfo, Romero Albuquerque, Andreza Romero, e outros parlamentares e pré-candidatos que reforçarão as chapas proporcionais do partido, que objetiva eleger cinco deputados federais e dez deputados estaduais apenas pela legenda, fora os que disputarão pelo Podemos, que já formalizou apoio ao seu projeto.

Neste conjunto de ações, Miguel espera colocar em prática o sonho arquivado do seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, de ser governador de Pernambuco, e irá com todas as armas que tem para disputar com chances de vitória do Palácio do Campo das Princesas em outubro, apostando no que foi feito em Petrolina para conquistar Pernambuco num projeto de contraponto ao PSB, que tentará manter sua hegemonia com o deputado federal Danilo Cabral.

Daniel Coelho – Um dos maiores entusiastas da pré-candidatura de Raquel Lyra (PSDB) a governadora, o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) afirmou que não há nenhuma dúvida quanto a renúncia de Raquel, e que ela estará na disputa pelo governo estadual. Daniel também disse que as chapas proporcionais do PSDB/Cidadania irão completas para a disputa sob a perspectiva de ampliar muito as bancadas da federação tanto na Alepe quanto na Câmara dos Deputados.

Tributos – Até o final de março, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai aplicar um questionário voltado para gestores municipais no intuito de conhecer melhor a realidade da arrecadação em nível municipal e a estrutura tributária dos municípios. A partir de diagnóstico inédito, o TCU vai elaborar uma Cartilha de Administração Tributária, voltada à instrução dos gestores municipais.

Inocente quer saber – Miguel Coelho é o pré-candidato a governador mais estruturado da oposição?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 26 de fevereiro de 2022 3 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Chico Bezerra

Anderson Ferreira disputará governo e aposta no seu potencial eleitoral 

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, será mesmo candidato a governador pelo PL em outubro. Pré-candidato oposicionista mais próximo da região metropolitana, Anderson comanda o segundo maior colégio eleitoral do estado e representa um segmento que lhe garante um potencial eleitoral de crescimento significativo, que é o segmento evangélico.

Somado a isso, Anderson tem perspectiva de disputar o Palácio do Campo das Princesas com um piso de pelo menos 15% dos votos válidos, justificados pelo eleitorado evangélico e pelo voto casado com o presidente Jair Bolsonaro que terá o seu mesmo número na eleição, uma vez que eles disputarão pelo mesmo partido, o PL.

Como a oposição poderá ter três nomes ao Palácio do Campo das Princesas, Anderson Ferreira com o amortecedor do bolsonarismo e do segmento evangélico entra na disputa sob a perspectiva de disputar o segundo turno. Evidentemente que ele tem dois concorrentes de peso, Raquel Lyra e Miguel Coelho, que se forem mesmo candidatos, dividirão o voto oposicionista.

Com esta perspectiva de votos, Anderson é sério  candidato a chegar ao segundo turno contra Danilo Cabral, que terá o apoio da robusta Frente Popular e do ex-presidente Lula, mas ainda que não chegue a uma segunda etapa e veja um de seus colegas oposicionistas no segundo turno, Anderson terá papel determinante para emprestar seu eleitorado segmentado ao nome que chegar a segunda etapa. Portanto, a presença do nome do PL na disputa pelo governo se tornou estratégica para a oposição contribuindo diretamente para ameaçar a hegemonia do PSB em outubro.

Sertão pernambucano – O pré-candidato a deputado estadual, Jarbas Filho, está mostrando empenho na sua campanha política. No início de março, o peemedebista tem uma viagem marcada por todo o sertão pernambucano para conversar com prefeitos e representantes de diversos municípios, a fim de firmar alianças e apresentar projetos para as cidades e estado.

Presencial – O presidente do STF, Luiz Fux, anunciou o retorno das atividades presenciais no Tribunal, a partir de 7 de março. A medida leva em consideração a cobertura vacinal e a idade da força de trabalho do Supremo, que conta com 59% de servidores e colaboradores com idade entre 21 e 45 anos.

Livre – O ministro Edson Fachin, do STF, deferiu pedido de liberdade condicional feito pela defesa de Paulo Maluf. O ex-governador e ex-prefeito de São Paulo cumpria penas impostas pelo Supremo em duas ações penais, por lavagem de dinheiro e crime eleitoral. Ele estava em prisão domiciliar humanitária desde 2018, pela idade avançada.

Fundão – O valor do Fundão Eleitoral deve ser mantido pelo STF nas eleições de 2022. A votação iniciada esta semana já está 5×1 para manter o atual valor. Basta mais 1 ministro votar a favor do Fundão para se alcançar a maioria absoluta do tribunal. O único voto para reduzir o valor do Fundão para R$ 2 bilhões, até agora, foi do relator da ação, André Mendonça, recentemente indicado por Bolsonaro para o STF.

Inocente quer saber – Quem será o senador de Anderson Ferreira na disputa pelo governo de Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de fevereiro de 2022 1.343 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Wesley D’Almeida

Frente Popular deve buscar pluralidade para fechar o Senado 

Após a escolha do deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato a governador de Pernambuco, a Frente Popular está em discussão para fechar as duas vagas da chapa majoritária que restam: a de vice-governador e a de senador.

É avaliação comum que o PT tem legitimidade de reivindicar uma vaga na majoritária, por tudo que o partido representa, porém essa vaga não tem que ser necessariamente o Senado, uma vez que o partido nas vezes que integrou oficialmente a Frente Popular acabou contemplado com a vaga através do senador Humberto Costa tanto em 2010 quanto em 2018, na única ocasião em que não teve candidato majoritário na Frente Popular foi em 2014 quando indicou João Paulo para o Senado na chapa de Armando Monteiro, ambos foram derrotados pelos nomes do PSB.

Pelo menos dois partidos estão bastante alinhados com o PSB, e que teriam muito mais justificativa de reivindicar o Senado, vide o PP do deputado federal Eduardo da Fonte que em todas as vitórias do PSB desde 2006 para governador, o partido integrava formalmente a Frente Popular.

Outra legenda que está alinhada com o PSB desde sua fundação é o PSD do deputado federal André de Paula, que após a criação em 2011 apoiou Geraldo Julio em 2012 e 2016, Paulo Câmara em 2014 e 2018 e João Campos em 2020 sem nunca ser contemplado com qualquer vaga na majoritária.

Um outro argumento é que o PT não teria um nome natural para o Senado, e que alguns parlamentares seriam muito mais palatáveis ao conjunto de forças da Frente Popular do que o surgimento de um nome que seria indicado exclusivamente por ser do PT, quando partidos como PDT, PP, PSD e Republicanos teriam significativas contribuições a dar ao conjunto liderado pelo PSB e nomes com envergadura para o posto de senador. A presença do PT na vice abrindo o Senado para outro partido da Frente Popular seria um gesto com o conjunto de forças e garantiria o empenho de todos os partidos não só na construção de Danilo como também na de Lula para que ele possa ter uma vitória consagradora contra Jair Bolsonaro em Pernambuco.

Edson Vieira – A decisão do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, em ser candidato a deputado federal pelo Podemos pegou muita gente de surpresa, porém foi uma conta acertada, uma vez que a região do polo de confecções precisa de um representante na Câmara dos Deputados e seu partido poderá eleger dois federais, ele próprio e o atual deputado Ricardo Teobaldo, que tentará a reeleição.

Renúncia – Decidido a disputar o governo de Pernambuco em outubro sob qualquer circunstância, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho já anunciou a data de sua renúncia e será um grande ato político em 30 de março que deverá reunir diversas lideranças políticas que apoiam seu projeto de chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Inocente quer saber – Os partidos da Frente Popular aceitariam qualquer nome indicado pelo PT para o Senado de forma pacífica?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de fevereiro de 2022 2.454 Comentários

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Divulgação

Cresce a possibilidade de União Brasil e PSDB terem único nome em Pernambuco 

A medida em que o quadro começa a se estreitar para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, a realidade começa a se sobrepor aos projetos pessoais e a conjuntura nacional poderá obrigar os postulantes Miguel Coelho e Raquel Lyra a terem uma única candidatura ao governo de Pernambuco.

No âmbito nacional, ainda que não haja a federação, a sinalização de João Doria desistir de sua candidatura ao Planalto poderá ajudar num entendimento entre PSDB, União Brasil e MDB em torno da senadora Simone Tebet, o que representaria pela primeira vez na história desde 1989 o fato de o PSDB não ter candidato a presidente.

Esta convergência nacional poderia direcionar os partidos a fazerem concessões nos estados e consequentemente viabilizarem palanques robustos de centro para alavancar Tebet na disputa, e mais do que isso, ajudar a ter nomes competitivos para os governos estaduais. Já não se descarta que o União Brasil poderia indicar o deputado federal Luciano Bivar como candidato a vice-presidente da senadora, e com isso o PSDB tentaria manter sua hegemonia em São Paulo com a reeleição de João Doria e o União Brasil ficaria com o direito de indicar o candidato a governador da Bahia, que seria o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.

Em Pernambuco, há dois projetos conflitantes, Miguel Coelho e Raquel Lyra só consideram disputar o governo, o primeiro não tem idade para disputar o Senado, enquanto a segunda tem um significativo apelo eleitoral por ser uma mulher que fugiria da dicotomia de Lula e Bolsonaro e poderia, por ter o álibi do apoio a Simone Tebet viabilizar um projeto mais competitivo, e não estaria disposta a tentar a Câmara Alta.

Apesar de ser pré-candidato a governador, Miguel Coelho teria que contar com a simpatia de Bruno Araújo, Raul Henry e Luciano Bivar e apresentar argumentos consistentes de que sua postulação seria mais competitiva e mais forte que a de Raquel Lyra. Nos bastidores, Henry e Bruno seriam muito mais simpáticos a Raquel, cabendo a Bivar a função de consolidar o nome da tucana como a opção do grupo ou brigar pela manutenção de Miguel no páreo, já que ele é seu correligionário.

Artífice – Um dos grandes quadros do PSB, o deputado federal Milton Coelho teve papel determinante na viabilização de Danilo Cabral como pré-candidato da Frente Popular a governador. A forte articulação de Milton ou ajudou na busca pela reeleição e em caso de vitória de Danilo em outubro, será um dos nomes mais fortes dentro do PSB num eventual governo.

Sem veto – A respeito da declaração de que caberia um nome de centro na disputa pelo Senado da Frente Popular, o deputado federal Augusto Coutinho, em contato com esta coluna, afirmou que não há veto a nomes do PT, mas entende que a Frente Popular deve levar em consideração a importância dos demais partidos de centro para a indicação do candidato ao Senado.

Inocente quer saber – Luciano Bivar prefere Miguel Coelho ou Raquel Lyra para disputar o governo?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de fevereiro de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Antônio Cruz/ABr e Fabrice Cofrini/AFP

Nacionalização pode fortalecer polarização entre Anderson e Danilo 

A disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, que teve a oficialização da pré-candidatura do deputado federal Danilo Cabral (PSB) ontem, deverá ganhar nos próximos meses contornos de polarização entre os dois presidenciáveis melhor posicionados nos levantamentos até aqui divulgados, Lula e Jair Bolsonaro.

Lula estará no palanque de Danilo Cabral, fruto da aliança entre PT e PSB que foi retomada em Pernambuco, enquanto Anderson Ferreira, pré-candidato a governador do PL, representará o presidente Jair Bolsonaro em Pernambuco. Mesmo não tendo um desempenho extraordinário em Pernambuco, Jair Bolsonaro é o presidenciável que melhor performa em relação ao eleitorado de Lula e isso deverá permanecer até outubro.

Portanto, a polarização nacional deverá acender um alerta nas campanhas de Raquel Lyra e Miguel Coelho, que se mantiverem seus respectivos projetos, poderão levar prejuízos eleitorais devido a discussão cada vez mais forte da pauta nacional que está se inserindo nas eleições estaduais. Na eleição passada, por exemplo, Fernando Haddad obteve 48,87% dos votos válidos no primeiro turno, enquanto Jair Bolsonaro obteve 30,57%, o terceiro colocado, Ciro Gomes, ficou com menos da metade dos votos de Bolsonaro, com apenas 13,56%.

Sem um candidato a governador em 2018, os votos de Bolsonaro acabaram não alavancando a oposição, o que pode ser diferente agora com a postulação de Anderson Ferreira, que terá o mesmo número do atual presidente por ambos serem do PL. Raquel e Miguel, que possuem alianças com pré-candidatos a presidente inexpressivos em Pernambuco através de seus respectivos partidos deverão ter cuidado redobrado para não serem afetados pela nacionalização.

O próprio anúncio de Danilo, cujo discurso não poupou elogios a Lula nem aliviou nas críticas a Bolsonaro, deixou claro que a tônica da disputa será a nacionalização, e avaliar que ela não terá impactos em Pernambuco, como querem fazer alguns postulantes a governador será um erro estratégico que poderá custar caro, tendo como desfecho um resultado eleitoral muito menor do que eles estariam projetando.

Articulação – O secretário de Desenvolvimento Urbano de Pernambuco, Tomé Franca, deu uma demonstração de que tem capacidade de dialogar e de articular, pois pela primeira vez nas duas gestões Paulo Câmara, a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (presidido pelo secretário) contou a presença de todos os 24 conselheiros.

Colegiado – O colegiado é formado por representantes dos poderes executivo e legislativo do Estado, Recife e Olinda além de representantes da CBTU, transporte complementar, rodoviários, estudantes, empresários e usuários do sistema de transporte público. Muita gente para o secretário mobilizar e garantir a ampla discussão de temas ligados à mobilidade urbana.

Casamento – O deputado estadual Romero Albuquerque e a vereadora Andreza de Romero, ambos filiados ao PP, realizarão casamento bastante prestigiado no Instituto Ricardo Brennand nesta terça-feira. Durante o evento, que deverá reunir diversos integrantes da classe política do estado, as conversas deverão girar em torno do day after da oficialização de Danilo Cabral como nome do PSB para a sucessão de Paulo Câmara.

Inocente quer saber – Anderson Ferreira poderá ser o adversário de Danilo Cabral no segundo turno?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de fevereiro de 2022 1 comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

PSDB vê sua hegemonia em São Paulo ameaçada

Responsável pela viabilização do Plano Real que culminou na ascensão do então senador Fernando Henrique Cardoso ao Palácio do Planalto em 1994, o PSDB conseguiu uma hegemonia significativa no principal estado da federação, com sete eleições vencidas em São Paulo e que completará em 2022 a marca de 28 anos de longevidade. A hegemonia se iniciou com Mário Covas em 1994, interrompendo um ciclo de três vitórias seguidas do MDB entre 1982 e 1990, tendo a sua reeleição em 1998, passando por Geraldo Alckmin em 2002, José Serra em 2006, Alckmin em 2010 e 2014 e João Doria em 2018.

Uma das maiores lideranças do partido no estado, Geraldo Alckmin foi completamente descartado por João Doria, que decidiu lançar o seu vice Rodrigo Garcia para o posto. Alckmin, por sua vez, deixou o ninho tucano para se filiar a outra legenda e disputar a vice-presidência na chapa encabeçada por Lula. Na disputa, pelo menos três nomes surgem com força significativa, o ex-governador Marcio França (PSB), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (PL), que possuem boa perspectiva de crescimento contra Garcia, que apesar de suas credenciais, está sendo dragado pela baixa popularidade do atual governador.

A própria eleição de 2018 já foi um recado aos tucanos, quando Doria foi eleito contra França por uma margem ínfima de votos, sendo alavancado pela popularidade de Jair Bolsonaro, através do “BolsoDoria”,  o que evidencia o enorme desafio que será desempenhado por Rodrigo Garcia no sentido de, pela força da máquina quando assumir o Palácio dos Bandeirantes, crescer a ponto de desbancar seus principais adversários.

A hegemonia tucana no principal colégio eleitoral do país, responsável pela pujança econômica do Brasil, se for encerrada, será um tiro de misericórdia num dos partidos que mais contribuíram com o futuro do Brasil, o PSDB, que vem diminuindo seu tamanho paulatinamente a cada eleição e teve seu eleitorado tomado pelo surgimento do bolsonarismo nas eleições de 2018.

Liderança – Representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enalteceram o modelo de gestão implementado pelo prefeito Anderson Ferreira à frente da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes. Na última quinta-feira, foi firmada uma parceria-publico-privada na área da saúde entre a gestão municipal, o BNDES e o IFC, braço do Banco Mundial, no valor de R$ 750 milhões. A desburocratização do processo e o preparo técnico da equipe montada por Anderson, segundo agentes do BNDES, despertou a atenção pela celeridade no trâmite.

Oposição – Após ocupar a liderança do PDT, o deputado federal Wolney Queiroz (PDT) assumiu a liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A função será extremamente relevante em um ano eleitoral e garantirá uma visibilidade ao parlamentar que poderá lhe render frutos eleitorais.

Lançamento – Pré-candidato a governador de Pernambuco pelo PSB, o deputado federal Danilo Cabral recebeu a sinalização de apoio do PP a sua postulação em evento na sede do partido ontem. Na próxima segunda-feira Danilo terá seu nome oficialmente lançado em evento no Recife Praia Hotel, que terá público restrito por conta das regras sanitárias da Covid-19.

Inocente quer saber – Quem vencerá a disputa pelo governo de São Paulo em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de fevereiro de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Reuters/Ueslei Marcelino

Lula precisará reforçar diálogo com o centro para vencer em outubro 

Bem posicionado em levantamentos para presidente da República, o ex-presidente Lula, que já avançou para ter o ex-governador Geraldo Alckmin, seu adversário nas eleições de 2006, como candidato a vice-presidente. A própria inclinação para ter Alckmin em sua chapa já é um importante aceno ao centro, mas não é suficiente para garantir sua vitória, é preciso moderar o discurso e as propostas no sentido de buscar insatisfeitos com o presidente Jair Bolsonaro.

Esse eleitor é mais refratário ao Partido dos Trabalhadores e à própria figura de Lula, que tem muita força no Nordeste, mas enfrenta resistências significativas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, colégios eleitorais representativos e avessos às pautas defendidas pelo PT, vide as eleições para prefeito em 2020 nas capitais, quando o partido ficou pela primeira vez sem um prefeito entre as 26 capitais brasileiras, mesmo no Nordeste onde Lula é muito forte.

Por mais que Lula seja contrário a fazer um mea-culpa, talvez fosse necessário reconhecer os equívocos adotados pelo partido e buscar um voto de confiança baseado nos avanços econômicos e sociais patrocinados pelo seu governo entre 2003 e 2010, por mais que muitos menosprezem o presidente Jair Bolsonaro, ele conseguiu manter um eleitorado resiliente diante da pandemia, tal como o próprio Lula obteve no auge do mensalão. Não se pode menosprezar também o bolsonarista envergonhado, que não faz a defesa do atual presidente mas teme a volta do PT, o que poderá capitalizar o presidente rumo a uma recuperação diante do arrefecimento da pandemia e da própria retomada econômica que possibilitou 2,7 milhões de empregos gerados em 2021 e um crescimento do PIB do ano passado cada vez mais próximo dos 5%. A própria inflação, que hoje é um problema do governo Jair Bolsonaro, que corroeu o poder de compra da população, já dá sinais de que poderá cair em relação a 2021.

A causa da inflação se deu eminentemente pelos efeitos nefastos da pandemia, que impactou nas cadeias produtivas do mundo, mas com a volta paulatina da atividade econômica, ela pode ter um resultado melhor em 2022. Portanto, caminhar para o centro e manter a humildade e a prudência são pontos fundamentais para Lula consolidar seu favoritismo.

Ofensiva tucana – A filiação de Débora Almeida, ex-prefeita do PSB, que vai ocorrer nesta sexta-feira, 18, em São Bento do Una, mostra uma ofensiva na base governista da Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), que tem nome cotado para concorrer ao Governo do Estado. Raquel, que também é presidente estadual do partido tucano, tem percorrido todo o Estado para realizar filiações e estreitar conversas com lideranças regionais com o objetivo de construir chapas proporcionais competitivas para as eleições de outubro.

Anúncio – Se Raquel Lyra anunciará a filiação de Débora Almeida ao PSDB, o prefeito Miguel Coelho, também pré-candidato a governador, anunciará a chegada do ex-deputado Edson Vieira e da deputada Alessandra Vieira ao União Brasil, ambos provenientes do PSDB de Raquel nesta sexta-feira. Os grupos de Miguel e Raquel estão disputando taco a taco os nomes que estão na oposição ao PSB em Pernambuco.

Inocente quer saber – Quando o PSD abrirá mão da candidatura própria para apoiar Lula?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de fevereiro de 2022 12 Comentários

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Divulgação

Oposição se prejudica por falta de unidade para enfrentar o PSB 

Com a definição do deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato do PSB a governador, a expectativa recai sobre a estratégia que será adotada pela oposição na disputa de outubro. Se múltiplas candidaturas ou se haverá uma unificação entre os nomes para a disputa. A primeira opção aparentemente é a mais provável de acontecer, uma vez que o grupo possui os prefeitos Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB) e o ministro do Turismo, Gilson Machado (PSC) como alternativas majoritárias.

A grande questão não é nem a possibilidade de ter duas ou até três candidaturas a governador, o grande desafio é a falta de sintonia e diálogo entre alguns postulantes oposicionistas, que não combinam a estratégia para que o grupo possa evitar nova derrota para a Frente Popular.

Essa falta de direção na oposição, que peca por não ter um líder para apontar o caminho, tem preocupado diversos parlamentares que integram partidos oposicionistas, e avaliam seguir o caminho adotado por outros deputados que já avançaram para a Frente Popular.

Talvez seja necessário um freio de arrumação dado pelos quatro postulantes majoritários que culmine numa estratégia conjunta, uma vez que a falta de diálogo poderá desembocar num desempenho parecido com o que aconteceu na disputa do Recife, quando a oposição bateu cabeça e terminou fazendo ataques mútuos beneficiando a Frente Popular para mais uma vitória majoritária.

De volta – A reunião no Palácio do Campo das Princesas entre o governador Paulo Câmara e lideranças políticas do PT oficializou a volta do partido para a base governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O PT também apresentou a resolução que reivindica a vaga de senador na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB).

Federal – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros, confirmou que será mesmo candidato a deputado federal em outubro. Nas eleições de 2018 ele estava planejando ir para a Câmara Federal mas acabou adiando o projeto ao assumir a presidência da Alepe. Desta vez, será mesmo postulante a representar Pernambuco em Brasília e muito provavelmente disputará o mandato pelo PSB.

Estadual – Com a ida de Eriberto para a Câmara dos Deputados, o vereador Eriberto Rafael, que é primeiro-secretário da Câmara do Recife, será candidato a deputado estadual. O martelo já foi batido e tão logo ele assuma o mandato na Alepe, caso seja eleito, os vereadores deflagrarão uma disputa pelo seu cargo que é um dos mais importantes da Casa José Mariano.

Partidos – Na Frente Popular ainda há muita expectativa sobre os partidos que montarão chapas proporcionais para outubro, os que teriam votos para eleger parlamentares seriam PSB, PT, PP e Republicanos, as demais legendas estariam dependendo de arranjos que serão ajustados pelo governador Paulo Câmara e pelo pré-candidato a governador Danilo Cabral.

Inocente quer saber – Existe alguma chance de os postulantes oposicionistas se entenderem?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de fevereiro de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Divulgação/PSB

Danilo Cabral recebe avalanche de apoios em Pernambuco 

Após ser sacramentado como pré-candidato a governador pelo PSB, cabendo apenas o anúncio oficial, o deputado federal Danilo Cabral recebeu uma avalanche de demonstrações de apoios entre vereadores, prefeitos, deputados e lideranças políticas espalhadas por todo o estado através das redes sociais.

Condutor da sua sucessão, o governador Paulo Câmara esteve reunido com presidentes de partidos da Frente Popular, os deputados federais Augusto Coutinho (Solidariedade), André de Paula (PSD), Eduardo da Fonte (PP), Raul Henry (MDB), Silvio Costa Filho (Republicanos) e Wolney Queiroz (PDT), todos enalteceram a escolha de Danilo Cabral, reconhecendo as credenciais do parlamentar para liderar a sucessão do governador Paulo Câmara representando a Frente Popular.

Essa avalanche de demonstrações de apoio de parlamentares, prefeitos, lideranças políticas em geral e dirigentes partidários, evidencia a unidade da Frente Popular e a competitividade do nome do PSB na disputa de outubro. O apoio do ex-presidente Lula também tem sido um importante ativo para ser mais uma força motriz do projeto encabeçado por Danilo Cabral. Lula que será novamente candidato a presidente, goza de esmagadora aprovação dos pernambucanos, é de longe o principal eleitor em Pernambuco, sendo fundamental para ajudar Danilo a chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Tarimbado pelas funções públicas que já ocupou e pelas eleições que já disputou, Danilo Cabral terá a condição de disputar a sua primeira eleição majoritária, com a incumbência de manter a hegemonia do PSB em Pernambuco iniciada por Eduardo Campos em 2006 e mantida por Paulo Câmara nas eleições de 2014 e 2018.

Indefinições – O que se comenta nos bastidores da Alepe é que, diferentemente do que se especula, o deputado Álvaro Porto só deve definir o partido a que vai se filiar no início de março, quando, acredita-se, Raquel Lyra (PSDB) e Anderson Ferreira (PL), assim como já fez Miguel Coelho (União Brasil), finalmente assumirão as pré-candidaturas ao governo. O palanque no qual o parlamentar vai subir é também uma incógnita que, segundo os bastidores, só em março será resolvida. Até lá todas opções estão sobre a mesa.

Encontro – O deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil, esteve reunido com o também deputado federal Raul Henry, presidente estadual do MDB, e o governador Paulo Câmara em Brasília. A foto do encontro foi postada nas redes sociais.

Fuxico e fofoca – O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, logo após o encontro de Bivar com Paulo Câmara, também esteve reunido com o dirigente nacional do União Brasil, partido que Miguel é pré-candidato a governador. Ao postar a foto ao lado de Bivar, Miguel afirmou que sua pré-candidatura segue firme e forte para fortalecer o partido e mudar Pernambuco, o resto é fuxico e fofoca.

Federação – Os presidentes nacionais do PSDB, MDB e União Brasil, Bruno Araújo, Baleia Rossi e Luciano Bivar, respectivamente, estiveram reunidos em Brasília para tratar de uma possível federação que reúna as três legendas. Eles defenderam um candidato único a presidente para enfrentar Lula e Bolsonaro.

Inocente quer saber – A federação entre PSDB, MDB e União Brasil irá prosperar?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de fevereiro de 2022 1.261 Comentários

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Sérgio Machado

Raquel Lyra se prepara para oficializar pré-candidatura a governadora 

Pré-candidata a governadora, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que é presidente estadual do PSDB, começa a emitir sinais mais claros a interlocutores de que deixará mesmo o cargo até o final de março para ser candidata ao Palácio do Campo das Princesas em outubro.

Dos três principais nomes oposicionistas, Raquel era a que tinha um posicionamento mais discreto e por muitas vezes sua postulação foi questionada não só nas hostes governistas como também pelos integrantes da oposição, mas quem conversa com a prefeita de Caruaru não tem mais nenhuma dúvida de que ela será mesmo uma das opções para a sucessão de Paulo Câmara, inclusive ela tem buscado interlocução com partidos da Frente Popular, no intuito de colher alguns insatisfeitos para o seu projeto.

Uma das críticas ao seu projeto é o fato de o PSDB não ter chapas proporcionais competitivas, porém com a provável saída da deputada estadual Alessandra Vieira junto com o pré-candidato a deputado estadual Edson Vieira do partido, abre uma expectativa para a chegada de novos integrantes para a legenda com o objetivo de se candidatarem à Alepe, e muitos pretendem entrar no partido de olho no eventual voto de legenda que Raquel poderá agregar aos candidatos tucanos.

Para a chapa de deputado estadual são esperados os ex-prefeitos Izaias Regis (Garanhuns), Joaquim Neto (Gravatá) e Débora Almeida (São Bento do Una), os dois primeiros já filiados ao partido e a última com filiação programada para o dia 18. Outros que devem ingressar na legenda são os deputados estaduais Álvaro Porto e Priscila Krause, além do ex-prefeito Rossine Blesmany (Lajedo) e do ex-candidato a deputado estadual Fabinho Lisandro (Salgueiro), que obteve quase 20 mil votos em 2018.

Com a chegada destes nomes e de outros postulantes, os tucanos projetam quatro a cinco deputados estaduais eleitos em outubro. A chapa de federal pode receber Daniel Coelho, através da federação, e ainda há outros nomes avaliando o ingresso no projeto liderado por Raquel caso não montem chapa e tenham dificuldade de entendimento com a base governista.

Encontro – O pré-candidato do PSB a governador, Danilo Cabral, teve um encontro com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, sinalizando que os socialistas estão unidos e imbuídos no propósito de eleger Danilo como sucessor de Paulo Câmara, que ontem intensificou as conversas com os partidos para comunicar a escolha de Danilo.

Federação – Defensores de Raquel Lyra creem que se a federação envolvendo PSDB, MDB e União Brasil avançar, o argumento da manutenção da sua pré-candidatura é maior do que outros postulantes e por isso ela decidiu intensificar as ações em torno de consolidar seu nome na disputa.

Reforço – A oficialização de Edson Vieira no projeto liderado por Miguel Coelho é um importante reforço para o prefeito de Petrolina, pois garante um robusto palanque ao postulante do União Brasil no reduto mais forte de Raquel Lyra. A chegada de Edson é de longe uma das maiores aquisições do União Brasil.

Inocente quer saber – Quem o PT indicará para o Senado da Frente Popular?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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