Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Guga Matos/Divulgação

A divisão dos espectros ideológicos de Pernambuco 

Desde a eleição de 1982, quando tivemos eleições diretas para governador de Pernambuco, o estado experimentou dez pleitos, sendo vencido por apenas dois nomes da direita, Roberto Magalhães em 1982 e Joaquim Francisco em 1990, em comum nos dois resultados, a divisão política da esquerda, quando Marcos Freire acabou sendo o nome escolhido em vez de Miguel Arraes, recém-chegado do exílio, e foi derrotado por uma margem pequena pelo nome do PDS à época.

Na eleição de 1990 já se iniciara o processo de rompimento entre Jarbas Vasconcelos e Miguel Arraes, quando Arraes decidiu ser candidato a deputado federal e não se empenhou diretamente para a vitória do seu correligionário, derrotado por pequena margem por Joaquim Francisco.

Nas demais eleições, em especial a que projetou a chegada de Jarbas Vasconcelos ao Palácio do Campo das Princesas em 1998, foi necessária uma aliança com o PFL, que não conseguiu por duas vezes derrotar Arraes, vide 1986 e 1994, e atrelados ao desgaste do então governador, bem como a retaguarda do governo federal liderado por FHC, a União por Pernambuco sagrou-se vitoriosa por larga margem, levando Jarbas e José Jorge à vitória.

Em 2006 novamente a esquerda se mostrou mais forte, mesmo tendo um governador bem-avaliado que era Jarbas, a União por Pernambuco viu seu império ruir com a chegada de Eduardo Campos ao Palácio do Campo das Princesas numa eleição que desde o primeiro turno dava sinais que seria vencida por um nome da esquerda. Em 2022, a centro-direita, historicamente menor, se fragmenta em três postulações, Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra, enquanto a esquerda vai fragmentada em dois nomes, Danilo Cabral e Marília Arraes.

Por ser historicamente maior, se a direita permanecer fragmentada em três nomes, a esquerda poderá levar ao segundo turno os dois nomes, Danilo Cabral e Marília Arraes, portanto a redução para uma candidatura entre Miguel Coelho e Raquel Lyra se faz necessária para dar alguma chance de ida ao segundo turno da centro-direita, mesmo que esse nome possa ser Anderson Ferreira.

Identidade – O deputado estadual Alberto Feitosa (PL), que tentará seu quinto mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco, começa a ser identificado pelo eleitorado bolsonarista após a transição que realizou ao ser candidato a prefeito em 2020. Feitosa poderá ter uma votação além do esperado, uma vez que o eleitorado do presidente Jair Bolsonaro pode votar em nomes sintonizados com o ocupante do Planalto.

Direito eleitoral – Os advogados Delmiro Campos, Emílio Duarte e Julio Oliveira, especialistas em direito eleitoral, estão entre os autores do livro “Estudos de direito eleitoral e político”. O prefácio é do presidente do TRE de Pernambuco, André Guimarães.

Valorizado – O deputado federal Sebastião Oliveira (Avante) tornou-se a principal noiva do momento. Ele é disputado por Danilo Cabral e Marília Arraes. Além de ser bom de voto, Sebá é o herdeiro direto do ex-deputado Inocêncio Oliveira, que fez história na política pernambucana e nacional chegando até a ocupar a presidência da República.

Inocente quer saber – Quem será o nome apoiado pela deputada estadual Clarissa Tércio na disputa para governador?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Andressa Anholete/Reuters

Lula manda recado para Marília e declara apoio exclusivo a Danilo 

O ex-presidente Lula, pré-candidato ao Palácio do Planalto, começa a delimitar o que pretende fazer na disputa pelo governo de Pernambuco. A sua declaração ontem de que tem apenas um candidato em Pernambuco e que ele será o deputado federal Danilo Cabral, joga um balde d’água fria nas pretensões da pré-candidata do Solidariedade, a deputada federal Marília Arraes.

A demarcação de posições de Lula atende a uma demanda nacional, uma vez que o PSB não só apoia sua postulação como indicou o vice Geraldo Alckmin na sua chapa. Mas não é a única justificativa. Marília saiu do PT para, de forma legítima, seguir com sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém essa saída do PT aconteceu de forma litigiosa tanto com quadros locais quanto com os quadros nacionais, especialmente com o ex-presidente Lula e a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann.

Portanto, não dá para fazer um paralelo das postulações de Marília Arraes e Danilo Cabral com as postulações de Humberto Costa e Eduardo Campos em 2006, quando os dois tinham sido ministros de Lula e suas candidaturas se deram de forma harmônica, tanto que quando o petista fazia eventos em Pernambuco, Eduardo e Humberto subiam no mesmo palanque e tinham uma convivência extremamente harmônica.

Um dos pilares da postulação de Marília é a sua relação com Lula, e a medida em que ficar claro para o eleitor de que a ex-petista abandonou o partido de Lula e que não tem a benção do ex-presidente, é possível que sua postulação sofra abalos nas pesquisas e na campanha propriamente dita.

Lugar certo – O pré-candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou estar no lugar certo quando se filiou ao PSB. De acordo com Alckmin, o partido tem nomes qualificados como os governadores Renato Casagrande e Paulo Câmara, recentemente premiados por ações em seus governos que melhoraram a educação, tornando-se referência para todo o país.

Títulos de propriedade – O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) enalteceu a entrega dos títulos de propriedade rural pelo governo Jair Bolsonaro em todo o país, suplantando a soma dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer, com mais de 340 mil títulos entregues. A informação foi repassada pelo diretor de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento do governo federal, Giuseppe Serra Seca Vieira.

Descrença – Muita gente no meio político diz não acreditar na possibilidade de Eduardo da Fonte deixar a Frente Popular e levar o PP para a coligação de Marília Arraes. Eles avaliam que o progressista não teria ganho político nenhum fazendo esse movimento e se conseguir eleger uma bancada representativa  na Alepe será necessário em qualquer governo a partir de 2023.

Reduto – O Nordeste segue sendo a grande retaguarda da liderança de Lula nas pesquisas eleitorais, no Norte ele perde para Jair Bolsonaro com folga e no Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão empatados tecnicamente, com Bolsonaro numericamente à frente no Centro-Oeste e Lula no Sul. Nestas três regiões concentram-se 65% do eleitorado brasileiro.

Inocente quer saber – Quando tem seu nome associado a Lula, Danilo Cabral cresce quanto nas pesquisas?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de abril de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Reprodução

Oposição terá dificuldade em afunilar candidaturas 

O deputado federal Ricardo Teobaldo defendeu que Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra convergissem numa única candidatura para evitar que aconteça um segundo turno entre Anderson Ferreira e Danilo Cabral. A tese está correta, porém esbarra numa questão elementar que é a vontade pessoal de cada postulante. Os três nomes têm justificativas plausíveis para levar adiante seu projeto e não será tarefa das mais fáceis chegar a um entendimento.

A disputa entre Daniel Coelho (Cidadania) e Mendonça Filho (Democratas) na pré-campanha do Recife e em especial pelo apoio do PSL à época culminou na fragilidade dos dois após a decisão do PSL de ter candidatura própria na capital pernambucana. Daniel desistiu de sua candidatura e acabou apoiando Patrícia Domingos, enquanto Mendonça seguiu com seu projeto e viu a oposição se fragmentar ainda mais com a entrada do deputado Alberto Feitosa na disputa pelo PSC.

O resultado acabou previsível, nenhum dos envolvidos na discussão de unidade da oposição chegou ao segundo turno porque os projetos pessoais ficaram sobrepostos a um projeto maior que seria vencer a prefeitura com a melhor estratégia. A história tende a se repetir em 2022 porque nenhum dos três envolvidos, Marília, Miguel e Raquel, estão dispostos a abrir mão da cabeça de chapa.

Por mais que tenham argumentos sólidos para levar adiante seu projeto, os três nomes terão que se entender e quando há um sentimento de igualdade entre os envolvidos, tal qual na prefeitura do Recife, o entendimento fica cada vez mais distante. O filme já foi visto, se reúnem, realizam conversas em privado, mas a convergência não acontece e se permanecerem com as três postulações, todos sairão igualmente prejudicados como os atores da disputa municipal.

Mourão em Pernambuco – O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos), virá novamente a Pernambuco para receber o título de cidadão pernambucano proposto pelo deputado estadual Marco Aurélio (PSB). Ele já havia recebido o título de cidadão recifense proposto por Marco Aurélio quando vereador do Recife. A vinda ao estado será na próxima terça-feira. Além da solenidade na Alepe, Mourão terá dois eventos no Recife, um almoço na Fecomercio e um encontro com o governador Paulo Câmara no Palácio do Campo das Princesas.

Homenagens – Ao completar 55 anos ontem, o deputado federal e pré-candidato a governador pela Frente Popular, Danilo Cabral (PSB) foi bastante homenageado nas redes sociais, lideranças, deputados e prefeitos aliados fizeram questão de dedicar um espaço de seu tempo para enaltecer a passagem do aniversário do socialista.

Em Noronha – O governador Paulo Câmara cumpre agenda nesta sexta-feira no arquipélago de Fernando de Noronha para anunciar obras e investimentos.

Indulto – Após o Supremo Tribunal Federal condenar o deputado federal Daniel Silveira a 8 anos de 9 meses de prisão e a perda do mandato parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um indulto ao deputado que o livraria de cumprir a pena. A decisão abre mais um capítulo na disputa entre o presidente e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, algoz de Silveira.

Inocente quer saber – O sistema de freios e contrapesos está funcionando perfeitamente no Brasil?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 11 de novembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Chico Bezerra

PL pode se tornar potência estadual com chegada de Bolsonaro 

Após a decisão do presidente Jair Bolsonaro de oficializar a filiação ao PL, no âmbito local a avaliação é de que o partido poderá atingir tamanho jamais visto em Pernambuco. Além de uma candidatura majoritária que poderá ser representada por Anderson Ferreira, o PL deverá receber quadros do bolsonarismo que certamente alavancarão a legenda no estado.

Na disputa para deputado federal, além de Fernando Rodolfo, o PL terá a filiação de André Ferreira, que já está de malas prontas para a legenda e será o puxador de votos do partido, o Pastor Eurico também deverá caminhar para a sigla, e ainda há dois nomes que deverão reforçar a chapa para a Câmara dos Deputados, que seriam o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto e o vereador Junior de Tércio, considerando a possibilidade de chegada de nomes da segurança pública e do segmento religioso mais alinhados com a pauta bolsonarista, o PL terá potencial para eleger de quatro a cinco federais, podendo eleger todos os principais nomes do partido, uma vez que também contará com o voto de legenda.

Na disputa de deputado estadual a mesma coisa, o partido deverá receber nomes oriundos do PSC, dos seis deputados estaduais da sigla, pelo menos Clarissa Tércio, Manoel Ferreira e Alberto Feitosa deveriam migrar para o PL, que também receberá o vereador Fred Ferreira, pré-candidato a deputado estadual. Se em 2018 o PSC elegeu cinco deputados estaduais e posteriormente conquistou Feitosa, há grandes chances, levando em conta a provável expressiva votação de Clarissa Tércio, que no partido de Bolsonaro poderá utilizar sua imagem sem qualquer possibilidade de impugnação ou eventual incoerência partidária, da legenda atingir de oito a dez parlamentares para a Casa Joaquim Nabuco.

Mesmo que não vença a disputa majoritária em 2022 em Pernambuco, o PL poderá se tornar uma importante legenda no estado, desempenhando funções relevantes na construção da mesa diretora da Alepe e também com uma representativa bancada federal, que nunca havia conseguido em toda sua história.

Segurança no Polo Têxtil – O deputado estadual Erick Lessa participou de uma reunião com representantes do Polo de Confecções do Agreste e das polícias Civil e Militar, apresentando o esquema de segurança para as feiras de fim de ano. Na ocasião, os sulanqueiros reconheceram o trabalho de Lessa na retomada das atividades econômicas. É inegável que o parlamentar mantém contínuo diálogo e lutado pelas causas da categoria desde o início do mandato.

Regras – Nos dias 22 e 23 de novembro, o TSE realizará audiências públicas para discutir e receber sugestões sobre as resoluções que tratarão das eleições 2022, cuja relatoria está com o Ministro Edson Fachin. O advogado Bruno Brennand já garantiu direito ao uso da palavra nas audiências onde fará suas sugestões às regras que o TSE baixará para as eleições gerais do ano que vem

Inocente quer saber – O ex-ministro Sergio Moro, que filiou-se ontem ao Podemos, é o nome mais competitivo da terceira via na disputa presidencial?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de novembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Bolsonaro consolida escolha pelo PL para buscar a reeleição 

Após muitas idas e vindas, ao que tudo indica, o presidente Jair Bolsonaro definiu pela filiação ao PL para tentar a reeleição em 2022. A decisão surpreende após ele ter se inclinado bastante pela filiação ao PP. De acordo com a deputada federal Bia Kicis, que é fiel escudeira do presidente na Câmara dos Deputados, a data de filiação será no próximo dia 22, uma segunda-feira, em Brasília.

Ainda de acordo com a parlamentar, a escolha de Bolsonaro se deu pelo fato de o presidente ter mais condições de viabilizar palanques estaduais no partido. Apesar de ter escolhido o PL, o PP continuaria na coligação nacional do presidente, indicando o candidato a vice-presidente e tendo a prerrogativa de manter a presidência da Câmara dos Deputados em caso de reeleição do presidente, o que daria maior musculatura ao atual comandante da Casa, o deputado federal Arthur Lira.

Em Pernambuco, a ida do presidente Jair Bolsonaro para o PL fortalece o projeto majoritário do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, que atua para uma aliança com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, para compor uma chapa majoritária. Pois bem, a escolha por parte do presidente pelo PL, que receberá o reforço já esperado do deputado federal André Ferreira, também deverá abrir caminho para a chegada à legenda de nomes ligados ao bolsonarismo, a exemplo do ministro Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico, da deputada estadual Clarissa Tércio, do deputado estadual Coronel Feitosa, e de outros atores políticos de centro direita.

Sob a liderança de Anderson Ferreira, o PL tende a se tornar um partido ainda mais forte em Pernambuco, pois terá quadros com musculatura eleitoral e trânsito junto ao governo federal. Em caso de reeleição de Bolsonaro, inexoravelmente o grupo liderado por Anderson tende a se fortalecer ainda mais em Pernambuco e almejar projetos maiores.

Federação – Além da filiação ao PL, o presidente Jair Bolsonaro costura uma federação do seu futuro partido com o PP e o Republicanos, com o objetivo de eleger pelo menos 120 deputados federais. Atualmente os três partidos possuem 115 federais juntos, e devem receber pelo menos 25 deputados federais do PSL, o que daria 140 parlamentares.

Votação – A Câmara dos Deputados retoma a apreciação da PEC 23, mais conhecida como PEC dos Precatórios, que foi aprovada na semana passada em primeiro turno com 312 votos. Após muita confusão, inclusive envolvendo o STF, há dúvidas se terá votos suficientes para ser aprovada em segundo turno.

Agenda – O pré-candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho, cumpre intensa agenda na Mata Sul, percorrendo municípios como Cortês, Joaquim Nabuco, Xexéu e Palmares, com início nesta quarta-feira e encerramento na próxima quinta-feira. Ele terá encontros com lideranças políticas da região entre prefeitos, vereadores e demais atores locais.

Inocente quer saber – Anderson Ferreira ganha força para encabeçar a chapa da oposição com a filiação de Bolsonaro ao PL?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de março de 2021 1 comentário

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Rodolfo Loepert

João Campos reforça ações contra a Covid-19 

Prestes a completar três meses a frente da Prefeitura do Recife, João Campos anunciou esta semana uma série de ações de combate à Covid-19 e seus  impactos sociais, como a ampliação para 202 leitos de UTIs, contribuindo para ajudar a desafogar a rede estadual de saúde, também anunciou a intenção de comprar 200 mil doses de vacinas para reforçar o Programa Nacional de Imunização na cidade, que por sinal, está caminhando de vento em popa, graças à gestão do agendamento de vacinações na cidade, e isso possibilitou que a Prefeitura do Recife já comece a vacinar neste sábado idosos com 69 anos, tornando-se referência no Brasil.

Ciente da necessidade de ampliar a rede de proteção social por conta da crise econômica ocasionada pela pandemia, João Campos também anunciou uma medida de grande impacto, que é o AME Recife, um auxílio emergencial municipal que beneficiará 30 mil famílias, com potencial de alcançar 120 mil pessoas em situação de vulnerabilidades social.

O investimento será na ordem de R$ 6,4 milhões e beneficiará dois grupos, um com R$ 150,00 que compreendem as famílias cadastradas no CadÚnico, preenchem os requisitos para receber o Bolsa-Família, mas que não são beneficiadas pelo governo federal. O segundo grupo será com R$ 50,00 composto por famílias que já recebem o Bolsa-Família e possuem crianças de 0 a 3 anos.

As medidas do prefeito foram bem recebidas pela população, que terá mais uma oportunidade de ser amparada pelo poder público neste momento de grandes dificuldades e incertezas quanto ao futuro. Garantir esta rede de proteção aos mais vulneráveis é uma medida extremamente necessária e efetiva por parte da gestão do prefeito João Campos.

Poderes – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, se reunirá na próxima semana com Bolsonaro, para debater um plano nacional de combate à pandemia. Nesta quinta (18), Fux consultou o plenário do STF sobre o convite recebido de Bolsonaro para integrar um plano dos Três Poderes de combate à covid-19. A maioria dos ministros entendeu que o STF pode participar de debates e conversas, mas sem integrar “decisões sobre políticas públicas que possam vir a ser questionadas judicialmente”.

Médicos – O PSB foi ao STF para questionar atos do Governo Federal que criam barreiras na contratação emergencial de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros com formação no exterior e que já atuaram no SUS, no Mais Médicos e Médicos pelo Brasil, para o enfrentamento da pandemia de covid-19. O PSB questiona requisitos como a exigência do Exame Revalida, que chegou a ficar três anos sem novas edições. A ação foi distribuída ao ministro Nunes Marques.

Defesa – Na Alepe, o deputado Alberto Feitosa (PSC) foi contra o voto de repúdio ao presidente Jair Bolsonaro proposto na última quinta-feira. Feitosa segue sendo um dos maiores defensores da política do presidente no estado.

Adiamento – A CBTU adiou o reajuste previsto para esta semana para os usuários do Metrorec por conta dos impactos da pandemia nos últimos dias. Ele agora está programado para o dia 17 de abril.

Inocente quer saber – Os ônibus irão mesmo circular somente com passageiros sentados durante a pandemia?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de março de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

Partidos sinalizam frente contra Bolsonaro 

As eleições presidenciais de 2022 estão distantes, porém as circunstâncias políticas para enfrentar o bolsonarismo no próximo ano têm contribuído para que partidos até então adversários e antagônicos busquem uma convergência para derrotar o que classificam de um mal comum, que seria a permanência de Jair Bolsonaro na presidência da República.

Opositores do presidente falam em frente ampla contra o bolsonarismo, que poderá compreender PT, PDT, PSDB, Democratas, PSB e outros partidos de centro-direita e centro-esquerda com um objetivo comum. Porém, a situação esbarra em projetos pessoais, uma vez que existem ao menos três players que podem querer um voo próprio. São eles: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-presidente Lula (PT), este último de longe o mais competitivo adversário de Jair Bolsonaro.

Chegar ao denominador comum e alcançar a unidade de enfrentamento a Jair Bolsonaro será o grande desafio da oposição, que tem o PT como protagonista e a preço de hoje seria o adversário do presidente no segundo turno, cenário em que é tido como o ideal para o atual presidente ter chances de conquistar o segundo mandato.

Mais do que tratar de nomes, os partidos de centro-esquerda e centro-direita terão que apresentar um projeto que tenha forte apelo popular, mas que também aponte para um caminho de reconstrução do país no pós-pandemia, uma vez que não será tarefa fácil o país se recuperar mesmo que a pandemia perca força ao longo de 2021.

Partidos – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Roberto Barroso, comunicou aos ministros as providências que o Tribunal está planejando para acelerar o processo de exame e julgamento das prestações de contas dos partidos políticos. Barroso afirmou querer melhorar a análise das prestações de contas na Corte, por ser um setor, para o ministro, que “não funciona bem”. Barroso disse que “a questão passa tanto por soluções administrativas do próprio Tribunal quanto por alterações de ordem legislativa”.

Força sertaneja –  O deputado Antonio Fernando (PSC) foi elogiado pelos colegas parlamentares ao conduzir, pela primeira vez, a Presidência de uma Sessão Ordinária na Casa Joaquim Nabuco, nesta quinta-feira. Antonio Fernando marcou um ponto simbólico: botou Ouricuri de volta ao maior posto da Alepe, exercendo a presidência da sessão. Desde Felipe Coelho (o “Tigre do Araripe”) nenhum parlamentar da cidade havia ocupado a presidência da Assembleia Legislativa, mesmo que interinamente.

Perda – O senador Major Olímpio (PSL/SP) foi o terceiro senador a falecer vítima de Covid-19 aos 58 anos. Antes dele, haviam falecido Arolde de Oliveira (PSD/RJ) e José Maranhão (MDB/PB) por conta da pandemia que já vitimou quase 300 mil brasileiros.

Inocente quer saber – Teremos PT, DEM e PSDB juntos contra Jair Bolsonaro em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de março de 2021 1 comentário

Coluna da Folha deste sábado

As opções de Paulo Câmara 

Quadro de origem técnica, Paulo Câmara sempre foi muito discreto em suas passagens pelas secretarias de Administração e Turismo no primeiro governo e Fazenda no segundo governo Eduardo Campos. Entre 2013 e início de 2014, Paulo era o único integrante do staff de Eduardo que não postulava ser candidato a governador. Acabou sendo o nome do PSB para aquela disputa, e passados quase sete anos da decisão de ser candidato, Paulo Câmara está prestes a concluir seu governo no próximo ano e não há uma definição quanto ao seu futuro político.

Até bem pouco tempo, a opção de concluir seu mandato até dezembro de 2022 era o caminho praticamente natural na avaliação de aliados. Membro do Tribunal de Contas, nesta opção, Paulo Câmara voltaria a dar expediente no TCE a partir de janeiro de 2023. Mas recentemente entraram no radar três opções, que para isso ele teria que renunciar em abril do próximo ano e entregar o governo a sua vice Luciana Santos, do PCdoB.

A opção comentada seria a de disputar um mandato na Câmara dos Deputados pelo PSB. Entraria na condição de ser um dos nomes com chances de figurar entre os mais votados, uma vez que contaria com um exército de prefeitos e deputados estaduais dispostos a apoiá-lo. A segunda opção, que não pode ser descartada, seria a de disputar o Senado, caminho adotado por Jarbas Vasconcelos em 2006.

Pesa contra a indicação de Câmara o fato de ser do PSB, partido que encabeçará a chapa majoritária da Frente Popular, mas não podemos esquecer que em 2014 o próprio Paulo Câmara elegeu-se governador tendo como companheiro de chapa Fernando Bezerra Coelho, também filiado à época ao PSB, o que poderia se repetir em 2022. A escolha do governador para o Senado seria um nome incontestável, uma vez que todos os integrantes da Frente Popular receberiam com naturalidade a indicação.

Por fim, uma opção nacional, que seria a condição de disputar a vice-presidência da República numa ampla frente política de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Esta alternativa foge do controle do PSB de Pernambuco porque não dependeria exclusivamente da vontade do partido, mas igualmente não seria descartada uma vez que Paulo é respeitado nacionalmente e circula com bom trânsito entre governadores e lideranças políticas de diversos partidos. As opções estão colocadas para o atual governador, que ao que parece, tomou gosto pela política.

Policiais – Em live realizada na noite da última quinta-feira, o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PSC) fez apelo ao governador Paulo Câmara para que vacine, com urgência, os policiais militares, civis e penais, ao invés de priorizar os detentos. Feitosa alega que os policiais estão nas ruas, delegacias e demais locais o tempo todo e precisam ser prioridade no calendário vacinal.

Vacinas – A comissão de Saúde e Assistência Social da Alepe, presidida pela deputada Roberta Arraes (PP), realizará na próxima terça, uma audiência remota para discutir sobre a aquisição das vacinas contra a Covid-19 nos municípios pernambucanos.

Inocente quer saber – Qual será a decisão de Paulo Câmara em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de dezembro de 2020 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Votos válidos foram semelhantes nos dois turnos

A oposição chegou a pregar voto nulo, branco e abstenção no segundo turno, e com a abertura das urnas, comemorou o fato de Marília Arraes ter perdido para a abstenção. Quem acompanha esse movimento, acaba entendendo que o eleitor atendeu ao pedido dos candidatos derrotados no primeiro turno, porém, os números mostram que não foi bem assim.

No primeiro turno tivemos 927.167 votos, entre brancos, nulos e votos dados a candidatos. O número dos votos dados a todos os candidatos a prefeito foi de 798.791 votos, com 82.928 votos nulos e 45.448 votos brancos. Na segunda etapa, foram 911.314 votos, entre brancos, nulos e votos dados a candidatos, 796.039 votos foram dados a João Campos ou Marília Arraes, nulos foram 83.558 e brancos 31.717.

Trocando em miúdos, o eleitor que não votou em João Campos ou Marília Arraes no segundo turno foi praticamente o que não quis votar em ninguém na primeira etapa, e quem definiu o jogo em favor de João Campos foi exatamente aquele mesmo eleitor que votou em Mendonça Filho, Patrícia Domingos, Alberto Feitosa e demais candidatos. Tanto que João Campos saltou de 233.028 votos no primeiro turno para 447.913 votos, aumentando em mais de 210 mil votos, enquanto Marília Arraes foi de 223.248 votos para 348.126, saltando quase 125 mil votos em relação ao primeiro turno.

Portanto, a comemoração dos candidatos que não foram ao segundo turno de que o eleitor atendeu ao apelo deles é equivocada e não tem lastro na realidade, e obriga todos eles a avaliar esse tipo de estratégia, que é prejudicial à democracia e não agrega em nada ao processo político.

Teste do pezinho – A pauta do Núcleo Recife do Grupo Mulheres do Brasil, sobre a disponibilização do Teste do Pezinho expandido na rede pública virou projeto de lei na Câmara Federal. O Projeto de Lei de número 5106/2020, visa aumentar a cobertura obrigatória para o teste do pezinho ampliado disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Sem essa iniciativa, a possibilidade de vida saudável de muitas crianças estaria condenada a sérias restrições irreversíveis. O autor da matéria que está tramitando na Câmara Federal é o deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade).

TCU – Na sessão desta quarta (2), o Tribunal de Contas da União (TCU) deverá eleger Ana Arraes como presidente. O mandato é de um ano, com possibilidade de recondução por igual período. A eleição está definida, pois o TCU, a exemplo do STF, adota a tradição de eleger o ministro mais antigo que ainda não tenha passado pela Presidência. A posse está marcada para 10 de dezembro, em sessão virtual. Ana Arraes foi indicada ao TCU pela Câmara dos Deputados, em 2011. É formada em Direito e foi deputada federal por Pernambuco entre 2007 e 2011.

Protagonismo – A disputa pela prefeitura de Paulista revelou o vice-prefeito eleito Dido Vieira (MDB) como um grande articulador político. O jovem empresário terá um papel importante na nova gestão de Yves Ribeiro (MDB) na cidade.

Inocente quer saber – Quando o prefeito eleito João Campos anunciará seu secretariado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de novembro de 2020 2 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

O caminho do centro para o segundo turno 

As urnas do último domingo enviaram ao segundo turno dois candidatos de centro esquerda, de uma mesma família e muito jovens. Foram 57,12% dos votos válidos dados pelos recifenses a João Campos e a Marília Arraes.

Os quase 43% dos votos válidos do primeiro turno, emitiram um sinal, ao escolher Mendonça Filho, Patrícia Domingos, Carlos Andrade Lima, Coronel Feitosa e Charbel Maroun, de que não simpatizavam com PT nem PSB, mas que certamente terão que fazer uma espécie de “escolha de Sofia”, entre se abster do voto ou no que considerar menos ruim para os próximos quatro anos.

Marília Arraes leva desvantagem neste sentido, porque não terá condições de renegar Lula e muito menos o PT, pois eles foram fundamentais para sua presença na segunda etapa.

João Campos já é considerado por parte do eleitorado de centro direita um mal menor do que a alternativa do PT, que pode representar a volta de um partido que comandou o Brasil com Dilma Rousseff e levou o país ao caos político e administrativo. No Recife também não foi muito diferente, estando ainda na memória do eleitor a gestão malsucedida de João da Costa, também do partido de Marília.

Portanto, apesar de ser uma parada duríssima para o PSB este segundo turno, como seria contra qualquer adversário, o caminho do centro poderá ser a alternativa que João Campos terá para sagrar-se vitorioso no próximo dia 29.

Prévia – Em 2016, o Recife teve uma prévia de disputa entre PT e PSB, quando no primeiro turno 27% dos votos válidos foram para os demais candidatos. Na segunda etapa, Geraldo Julio conquistou 12% a mais e chegou a 61,30%, enquanto João Paulo saltou 15% e ficou com 38,70%.

Sem desconstrução – Diferentemente de João Campos, Marília Arraes praticamente passou incólume de críticas no primeiro turno. Os ataques dos demais candidatos foram entre si e com maior intensidade a João, na segunda etapa, o PSB tem todas as condições de agora fazer o processo de desconstrução do PT, que não era possível na primeira etapa.

Simulação – A simulação de segundo turno entre João Campos e Marília Arraes divulgada pelo Ipespe no último sábado trouxe João Campos com 43% das intenções de voto contra 39% de Marília Arraes. Em votos válidos, João teria 52%, Marília 48%. A expectativa agora é de como seriam os números com a segunda etapa definida.

Paulista – Única cidade a ter segundo turno além do Recife, Paulista terá uma boa disputa entre Yves Ribeiro (MDB) e Francisco Padilha (PSB). Ambos possuem dois grupos políticos robustos e terão o desafio de conquistar o eleitorado que não votou nos dois na primeira etapa.

Inocente quer saber – Armando Monteiro, Alvaro Porto e Ricardo Teobaldo têm votos no Recife para reforçar a candidatura de Marília Arraes?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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