Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 13:59 pm do dia 25 de junho de 2020

Projeto apresentado por 46 parlamentares defende Auxílio Emergencial até dezembro

Foto: Rodolfo Loepert

O deputado federal João Campos (PSB-PE) acaba de protocolar nesta quinta-feira o Projeto de Lei 3503/2020, cujo objetivo central é estender o Auxílio Emergencial até o final do ano, mantendo o valor integral de R$ 600,00 e realizando uma série de correções na lei que instituiu o benefício (seguem abaixo). Junto a ele, 45 parlamentares de 9 partidos também assinaram o PL como coautores. A articulação com a campanha Renda Básica que Queremos foi feita em parceria com Tabata Amaral (PDT-SP) e contou com o apoio técnico da Rede Brasileira de Renda Básica, Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), Leandro Ferreira, Mônica de Bolle, Tatiana Roque, Eduardo Suplicy e Débora Freire.

“Para 2020, essa é a solução temporária e que cabe no planejamento do governo porque se insere no Orçamento de Guerra, atendendo ao período atípico da pandemia causada pelo novo coronavírus. De forma permanente, vamos traçar as discussões sobre a Renda Básica na Frente Parlamentar Mista da Renda Básica, da qual estou na articulação da criação”, afirmou o deputado João Campos.

Além de todo o apoio supracitado, é importante destacar que a campanha da Renda Básica engloba 160 organizações da sociedade civil que apoiam o PL apresentado hoje. De forma geral, todos os envolvidos defendem como essencial a atuação célere para correção de problemas identificados na operação do Auxílio e conseguinte prorrogação do pagamento das parcelas até dezembro. “Nossa atuação rápida evitará que milhões de pessoas entrem na miséria ao longo dos próximos meses e dará tempo para que elas se reintegrem ao mercado de trabalho”, enfatiza João.

Abaixo, seguem os principais pontos do PL 3503/2020:

1 – Prorroga o Auxílio Emergencial até dezembro sem redução do valor;

2 – Retira a limitação do Imposto de Renda de 2018, já que a situação socioeconômica da pessoa em 2018 não deve ser tomada como igual à sua situação de agora;

3 – Corrige a implementação do Auxílio, possibilitando seu recebimento pelas pessoas que cumprem todos os critérios da legislação, mas que tiveram o Auxílio negado por problemas operacionais;

4 – Estabelece prazo de 10 dias corridos para o Governo Federal analisar os requerimentos do Auxílio Emergencial;

5 – Define que, após a vigência do Auxílio, os beneficiários do Bolsa Família retornarão automaticamente a este programa;

6 – Fixa o Auxílio como rendimento não-tributável para o Imposto de Renda de 2020;

7 – Estabelece que o Governo Federal aceitará as informações declaradas nos recursos feitos em caso de indeferimento, quando não tiver bases de dados atualizadas para examinar adequadamente a situação do requerente;

8 – esclarece que o recebimento do Auxílio não impede a inscrição futura em benefícios previdenciários ou assistenciais.

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Postado por Edmar Lyra às 11:14 am do dia 25 de junho de 2020

O mito Miguel Arraes

Nascido em 1916 na cidade de Araripe, no Ceará, Miguel Arraes de Alencar vem de uma família tradicional cearense, tendo como parentes José de Alencar, escritor, e Humberto de Alencar Castelo Branco, que foi presidente da República durante o regime militar. Seu pai era comerciante na sua cidade.

Miguel Arraes fez seu curso primário no Crato, e após concluir seus estudos, mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar Direito e morar na residência de um tio materno. Diante das dificuldades financeiras de se manter na então capital federal, Arraes mudou-se para Recife, onde conseguiu um emprego no Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) e prosseguiu seu curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife, concluindo em 1937.

Destacando-se no IAA, Arraes ascendeu de cargo, tornando-se delegado em 1943, antes participou da elaboração do Estatuto da Lavoura Canavieira, que foi transformado em Lei em 1941. Com a chegada de Alexandre Barbosa Lima Sobrinho ao governo de Pernambuco, tornou-se secretário da Fazenda em 1947, ficando no posto até 1950, quando tentou seu primeiro mandato como deputado estadual, ficando apenas na primeira suplência pelo PSD.

Quatro anos mais tarde, Arraes tenta, desta vez pelo PST, o mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco, sagrando-se vitorioso. No pleito apoiou a candidatura de João Cleofas de Oliveira, que acabou derrotado por Osvaldo Cordeiro de Farias. Já no mandato, Arraes tornou-se um dos principais opositores do governador e atuou na articulação da Frente do Recife para apoiar a candidatura de Pelópidas da Silveira em 1955, que acabou vitorioso.

Nas eleições de 1958, Arraes apoiou Cid Sampaio, que sagrou-se vitorioso, enquanto o próprio Arraes não se reelegeu para a Assembleia Legislativa de Pernambuco. Com a chegada de Cid ao governo, Arraes tornou-se secretário da Fazenda e começou a ter seu nome ventilado para disputar a prefeitura do Recife em 1959.

Oficializado como candidato de uma frente política, Arraes acaba vitorioso, conseguindo seu primeiro cargo majoritário, assumindo em 15 de novembro daquele ano. Já no cargo, Arraes iniciou uma série de medidas, como a ampliação do sistema de abastecimento de água e de energia elétrica, bem como a urbanização do bairro de Boa Viagem, pavimentou e iluminou diversas ruas na cidade e instalou uma rede de ônibus elétricos.

Em 1960, Arraes e Cid Sampaio divergiram sobre o pleito presidencial, uma vez que o primeiro apoiou Henrique Teixeira Lott, enquanto Cid optou por Jânio Quadros, que acabou vitorioso. Com a renúncia de Jânio em 1961, Arraes defendeu a posse de João Goulart, que necessitava de uma emenda constitucional para ascender ao cargo.

Ainda em 1961, Arraes se fortaleceu para suceder Cid Sampaio, e com o apoio da Frente do Recife, disputou o governo de Pernambuco tendo Paulo Guerra como vice. Arraes transmitiu o cargo para o vice-prefeito Arthur de Lima Cavalcanti e enfrentou João Cleofas e Armando Monteiro Filho, sagrando-se vitorioso.

Assumindo o governo de Pernambuco em 1963, Miguel Arraes ganhou grande destaque, chegando a ofuscar o então presidente João Goulart, a liderança nacional que Arraes vinha conquistando ameaçava líderes trabalhistas como o próprio Goulart e o então deputado Leonel Brizola.

Em 1964, com a grave crise institucional de João Goulart, o Brasil teve em 31 de março de 1964 a deposição do presidente e instauração do regime militar. Arraes, no mês seguinte, também teve seu mandato cassado pelo regime no dia 10. No dia 15 de abril, Castelo Branco assumiu a presidência da República, enquanto Arraes foi removido para a fortaleza de Santa Cruz, no estado da Guanabara.

Posto em liberdade em 21 de abril de 1965, Arraes foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional em 20 de maio do mesmo ano, até que em 25 do mesmo mês exilou-se na embaixada da Argélia, viajando para aquele país em junho. Arraes ficou em Argel até 1979, quando em 15 de setembro voltou ao Brasil em definitivo.

Nas eleições de 1982, já filiado ao PMDB, disputou um mandato de deputado federal, elegendo-se com a maior votação já registrada naquela época. Em 1984 votou a favor da emenda Dante de Oliveira que instituía a volta das eleições diretas, com a proposta derrotada, deu sustentação à candidatura de Tancredo Neves, que sagrou-se vitorioso. Com a impossibilidade de Tancredo assumir por motivos de saúde, Arraes defendeu a posse de José Sarney, pois considerava ser a única opção legítima, fato que ocorreu.

Nas eleições de 1985 para prefeito do Recife, Arraes era vice-presidente nacional do PMDB, e defendia a candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito, porém a Aliança Democrática entre PMDB e PFL que deu sustentação a Tancredo foi reproduzida no Recife, e então Arraes apoiou a candidatura de Jarbas Vasconcelos pelo PSB, que acabou vitorioso derrotando Sérgio Murilo.

Em 1986 decidiu ser candidato a governador pelo PMDB, tendo como seu vice o então deputado federal Carlos Wilson, pela Frente Popular de Pernambuco, apoiados por PSB, PCB e o PCdoB. Enfrentou José Múcio Monteiro e teve como seus candidatos ao Senado, Antônio Farias e Mansueto de Lavor.

Com a abertura das urnas, Arraes sagrou-se vitorioso com uma diferença de meio milhão de votos sobre Múcio, levando consigo seus dois senadores e derrotando o favorito Roberto Magalhães, que tinha deixado o governo para disputar o Senado.

De volta ao Palácio do Campo das Princesas, Miguel Arraes instituiu uma série de projetos sociais como a eletrificação rural, o programa Chapéu de Palha, Vaca na corda e água na roça, que lhe garantiram enorme popularidade perante a população.

Nas eleições de 1989, Arraes atuou para que o PMDB não lançasse candidatura própria e apoiasse um projeto de centro-esquerda para o país, inclusive defendeu a retirada da candidatura de Ulysses Guimarães. Junto com diversos prefeitos do PMDB, Arraes rompeu com seu partido e considerou apoiar a candidatura de Leonel Brizola, desde que representasse um projeto de mudança do modelo social e econômico do país.

No segundo turno entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, Arraes apoiou o segundo, que acabou derrotado. Nas eleições de 1990 teve seu nome cogitado para disputar o Senado, mas preferiu tentar a Câmara dos Deputados, rompendo com o PMDB e filiando-se ao PSB. Jarbas, que esperava o apoio de Arraes na sua chapa, acabou derrotado por Joaquim Francisco.

Com a abertura das urnas, Arraes atingiu 339.197 votos, o equivalente a 10,47% dos votos válidos do estado, sendo novamente o mais votado da história de Pernambuco, levando consigo cinco deputados federais na chapinha que formou. Em 1992, como deputado federal, votou a favor do impeachment de Fernando Collor de Mello.

Arraes tornou-se então presidente nacional do PSB em 1992, sendo reeleito para o posto em 1993 e em 1994 apoiou a candidatura de Lula a presidência da República, em Pernambuco voltou a disputar o governo, sagrando-se vitorioso derrotando Gustavo Krause, candidato do PFL.

Governando Pernambuco pela terceira vez, Miguel Arraes viu Fernando Henrique Cardoso ascender à presidência da República e a situação do seu terceiro governo não seria nada boa. Além da oposição ao governo federal, Arraes se deparou com o escândalo dos precatórios, que foi a emissão de títulos públicos para arrecadar recursos para pagamento de dívidas judiciais. Seu neto, então secretário da Fazenda, Eduardo Campos garantira que a operação era legal e Arraes alegou em sua defesa que o dinheiro obtido serviu para realizar obras em Pernambuco.

Como detinha maioria na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Arraes barrou um pedido de CPI apresentado pelo então deputado Paulo Rubem (PT), mas apesar de não avançarem as investigações, Arraes ficou muito desgastado, tanto que cogitou-se a possibilidade de não disputar a reeleição em 1998, que havia sido permitida em 1997. Porém acabou tentando o segundo mandato.

Na disputa, o caso dos Precatórios teve forte presença, o que beneficiou Jarbas Vasconcelos, que acabou vitorioso por uma diferença de mais de um milhão de votos contra Arraes, que no plano nacional apoiou a candidatura de Lula contra Fernando Henrique, que acabou vitorioso.

Quatro anos mais tarde, tentou o mandato de deputado federal, sendo candidato junto com seu neto Eduardo Campos, e sagrou-se vitorioso como o quarto deputado mais votado. Eduardo também foi eleito com uma baixa votação.

Em 2005, Arraes que seguia presidente nacional do PSB, foi internado com suspeita de dengue, ficando por 57 dias até que veio a óbito em 13 de agosto daquele ano. Seu sepultamento no cemitério de Santo Amaro reuniu uma multidão, e trouxe diversos nomes da política nacional.

No ano seguinte, Eduardo Campos, seu neto, que havia sido ministro da Ciência e Tecnologia de Lula, sairia vitorioso ainda com o apelo da sua história como um dos maiores líderes da política pernambucana. A morte de Arraes, aos 88 anos, encerrou uma trajetória vitoriosa de um homem que se transformou num mito, e que para sempre será lembrado por Pernambuco e pelo Brasil como um dos maiores líderes da nossa história.

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Postado por Edmar Lyra às 8:55 am do dia 25 de junho de 2020

Fernando Monteiro na live desta quinta-feira

O deputado federal Fernando Monteiro (PP) é o nosso convidado para a live desta quinta-feira. O parlamentar está no segundo mandato na Câmara dos Deputados e terá a oportunidade de conversar conosco sobre sua atuação em Brasília e sobre os acontecimentos da política local e nacional.

Nossa conversa irá ao ar a partir das 19:30 horas em nosso Instagram. Vale a pena conferir. Siga nosso perfil @edmarlyra para acompanhar a entrevista.

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Postado por Edmar Lyra às 7:58 am do dia 25 de junho de 2020

Para líder do governo, saneamento é setor estratégico para alavancar a economia

A retomada do crescimento econômico passa por um forte programa de investimentos públicos e privados, afirmou o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), ao defender a aprovação do Marco Legal do Saneamento pelo Senado nesta quarta-feira (24). Segundo ele, o setor é estratégico para alavancar a economia brasileira após pandemia do coronavírus. O líder ressaltou ainda que, para atingir as metas de universalização para o setor, são necessários R$ 700 bilhões. “E não há recursos públicos suficientes”, disse.

Fernando Bezerra Coelho chamou a atenção para o forte potencial de geração de emprego, com a estimativa de 60 mil postos para cada R$ 1 bilhão investidos em serviços de água e coleta de esgoto.

“O país atravessará uma dura crise em decorrência da pandemia, e a retomada do crescimento econômico passa por um forte programa de investimentos públicos e privados. Não se trata de privatizar os serviços de saneamento. Esse Marco Legal é bom para as empresas estaduais, é bom para o investimento privado. Ele só não é bom para a empresa pública ineficiente”, explicou. “O objetivo deste projeto é ampliar os mecanismos que levem à expansão da rede, inclusive, por meio da prestação regionalizada dos serviços. Esse é o caminho para recuperar o tempo perdido e modernizar um setor estratégico para alavancar a economia brasileira.”

Fernando Bezerra Coelho lembrou que há 35 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada, e 104 milhões não possuem serviços de coleta de esgoto. “É uma realidade que se reflete na saúde pública com mais internações e mortes por doenças causadas pela falta de saneamento básico – situação agora agravada pela pandemia do coronavírus. Portanto, a modernização do setor, o mais atrasado da infraestrutura brasileira, é necessária e é urgente. É preciso universalizar. Para universalizar é preciso investir, e para investir é preciso ter capacidade econômica. Por isso, o Poder Executivo terá que atestar a capacidade financeira dos operadores e, com isso, evitar os aventureiros.”

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de junho de 2020

Coluna da Folha desta quinta-feira

A importância de Patrícia Domingos na oposição

A oposição está prestes a definir a estratégia que será adotada nas eleições municipais deste ano, se lança apenas uma candidatura, ou se apostará na tese de múltiplas candidaturas, na primeira ou na segunda opção, terá outra nuance que é a definição de quem estará no jogo da sucessão de Geraldo Julio.

Historicamente, Recife possui um claro viés de esquerda, na última eleição que tivemos um prefeito de direita foi Roberto Magalhães em 1996, de lá pra cá foram cinco eleições e todas elas vencidas por nomes de esquerda.

O contexto de 2020 aponta para Marília Arraes e João Campos como favoritos e a caminho de uma polarização entre PT e PSB que já aconteceu em 2016, portanto a oposição corre um sério risco de assistir de camarote um segundo turno entre dois nomes de esquerda no Recife.

Para quebrar a dicotomia entre PT e PSB, será fundamental a apresentação de um nome que represente um fato novo na política, tal como Jair Bolsonaro em 2018, que quebrou a polarização de seis eleições presidenciais entre PT e PSDB, e esse nome atende por Patrícia Domingos, que adotando uma narrativa de crítica à política tradicional poderá apresentar alguma competitividade, os opositores tradicionais, já derrotados em pleitos anteriores, não têm o mesmo apelo e beneficiam a polarização entre João Campos e Marília Arraes. Retirar Patrícia do jogo poderá significar encaminhar outra vitória da esquerda no Recife.

Inclusão digital – Deputados ligados à educação apresentaram projeto de lei para investir R$ 26,6 bilhões do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) na aquisição de tablets e pacote de dados de internet para professores e alunos. Danilo Cabral (PSB), um dos autores do texto, afirma que o ‘novo normal’ na educação demandará um sistema híbrido de acesso aos conteúdos através das modalidades presencial e remota.

Fundão – O cuidado deve ser redobrado nos gastos de campanha. Candidatos e partidos, que não comprovarem gastos feitos com o fundão eleitoral, devem devolver os valores ao Tesouro Nacional. É o que defende o Ministério Público Eleitoral em recurso apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para o MP, todos os gastos só podem ser feitos por cheque nominal, transferência bancária ou débito em conta, para identificar os beneficiários.

Ajuste – Por 7 a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta (24), ser inconstitucional Estados e municípios endividados reduzirem o salário de servidores para ajustar as contas públicas. O STF também decidiu, por 6 a 5, que o Executivo não pode limitar repasses a outros Poderes em caso de frustração na arrecadação de receitas.

Live – O deputado federal Fernando Monteiro (PP) é o nosso convidado desta quinta-feira na volta das nossas lives. O parlamentar que está em seu segundo mandato na Câmara dos Deputados terá a oportunidade de apresentar suas ações em Brasília e seu ponto de vista sobre a crise política nacional, bem como as eleições municipais. Será a partir das 19:30 horas em nosso Instagram: @edmarlyra.

Inocente quer saber – Atores da oposição preferem perder novamente a apoiar Patrícia Domingos?

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Postado por Edmar Lyra às 14:33 pm do dia 24 de junho de 2020

Patrícia Domingos desmente boatos de desistência

Pré-candidata a prefeita do Recife pelo Podemos, a delegada Patrícia Domingos negou nesta quarta-feira a informação disseminada em redes sociais de que teria desistido da sua pré-candidatura à sucessão de Geraldo Julio.

De acordo com a delegada, sua pré-candidatura permanece posta e aguardará as definições no bojo de uma discussão com os demais partidos e atores da oposição ao prefeito Geraldo Julio.

“Estamos atuando no sentido de unir a oposição em torno de uma candidatura única e, nesse momento, meus esforços estão concentrados em me tornar a opção mais viável”, finalizou a delegada Patrícia Domingos.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de junho de 2020

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Sérgio Lima/Poder 360

Adiamento das eleições terá dificuldades na Câmara Federal

O Senado Federal iniciou a discussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18 de 2020 que analisa a mudança do calendário eleitoral deste ano. No Senado, a alteração de 4 de outubro para 15 de novembro o primeiro turno e 29 de novembro o segundo turno, teve ontem sua aprovação, enquanto na Câmara dos Deputados a situação não é a mesma, e há uma clara divisão sobre a mudança eleitoral.

Prefeitos e pré-candidatos a prefeito têm exercido enorme pressão sobre os deputados federais quanto à situação. Os primeiros gostariam de uma prorrogação de mandatos, mas a tese não ganha lastro entre os deputados federais, já os pré-candidatos de oposição querem que a eleição aconteça de todo jeito esse ano.

Além disso, existe um efeito prático para os próprios parlamentares e demais envolvidos no processo eleitoral de 2020, que é o de que a prorrogação do calendário eleitoral aumentará o custo da campanha, que ganharia mais um mês de chuva e sereno para prefeitos e postulantes, o que seria extremamente prejudicial para os envolvidos.

Como a PEC exige maioria qualificada nas duas casas legislativas, há um crescente sentimento na bancada pernambucana que até o simples adiamento de 4/10 para 15/11 não conseguirá a aprovação na Câmara dos Deputados, o que teria como consequência a manutenção do calendário eleitoral para as datas já previstas.

Paulista – Além das pré-candidaturas já citadas na coluna de ontem, em Paulista o Delegado Gilderley é o nome do PRTB para a disputa pela sucessão do prefeito Júnior Matuto (PSB). Pela primeira vez na história a cidade poderá ter dois turnos.

Antecipação – A Prefeitura dos Palmares antecipou os salários dos servidores ativos e inativos de toda gestão municipal referente ao mês de Junho de 2020. O prefeito Altair Junior (MDB) vem cumprindo um cronograma de pagamento dos salarios rigirosamente em dia, graças a um planejamento que  minuciosamente vem sendo seguido.

Desacato – O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o crime de desacato é constitucional. É o crime pelo qual as pessoas são conduzidas para a delegacia após discutirem de forma veemente com policiais ou servidores públicos. “Trata-se de proteger a função pública exercida pelo funcionário, de que ele não será menosprezado ou humilhado enquanto se desincumbe dos deveres inerentes ao seu cargo ou função públicos”, justificou o ministro Barroso, relator do processo.

Facada – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que caberá ao Tribunal Regional Federal de Brasília decidir sobre a quebra de sigilo bancário do advogado de Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 para Presidência. O objetivo é identificar quem pagou os honorários da defesa de Adélio. Bolsonaro cobra regularmente investigação sobre supostos mandantes do crime de Adélio Bispo.

Inocente quer saber – Afinal de contas, as eleições serão mesmo adiadas?

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Postado por Edmar Lyra às 19:05 pm do dia 23 de junho de 2020

Senado aprova adiamento das eleições em primeiro turno

O Senado Federal aprovou agora há pouco a PEC 18 que trata do adiamento do calendário para 15/11 e 29/11 das eleições municipais deste ano. Ela ainda passará por segunda votação no Senado para seguir para a Câmara dos Deputados.

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Postado por Edmar Lyra às 18:08 pm do dia 23 de junho de 2020

Cooperativa assina contrato na AFCP para reativação da Usina Estreliana nesta safra

Apesar da pandemia, negócio é confirmado e deve gerar 2,3 mil postos de trabalho na Mata Sul. Investimento foi na ordem de R$ 7 milhões. A usina será gerida pela Cooperativa Agroindustrial de Fornecedores de Cana (COOAFSUL), nome homônimo a cooperativa COAF, que reativou a Cruangi desde 2015, na Zona da Mata Norte.

Nesta terça-feira (23), após safra inativa e ter entrado em recuperação judicial, a usina Estreliana, em Ribeirão, confirma que voltará a funcionar este ano através do modelo de cooperativismo apoiado pela Associação dos Fornecedores de Cana do Estado (AFCP) e pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). A moagem deve começar em meados de setembro. A previsão da Cooperativa Agroindustrial de Fornecedores de Cana (COOAFSUL), responsável pela iniciativa, é de esmagar 500 mil toneladas de cana e produzir etanol inicialmente. O investimento inicial no parque industrial é de R$ 7 milhões. Serão gerados 300 empregos diretos na fábrica e mais dois mil nos engenhos de cana na Zona da Mata Sul de Pernambuco.

O contrato de arrendamento da usina foi assinado hoje pela família proprietária da unidade e dirigentes da COOAFSUL, em cerimônia na sede da AFCP, no Recife. “Não há outro caminho para a manutenção do setor dos pequenos e médios canavieiros, senão pelo cooperativismo democrático, transparente e profissional”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP e de outra cooperativa com nome homônimo que já reativou a usina Cruangi/COAF de Timbaúba em 2015, na Mata Norte.

Lima credita a concretização da negociação do arrendamento da usina Estreliana ao apoio dado pelo governador Paulo Câmara e secretários, como Aluísio Lessa, pela família proprietária da usina, especialmente na pessoa de Marcelo Maranhão, que é filho do dono da usina.

O Sistema da OCB em PE parabeniza todos os envolvidos na iniciativa. “Acompanhamos o novo protagonismo de lideranças da cultura da cana com base na cooperação, na soma dos esforços e resultados para todos que dela participam, o que possibilita o renascimento deste negócio em nosso estado”, destaca Malaquias Anselmo, presidente da OCB-PE.

O presidente da COOAFSUL é o fornecedor de cana, Carlos Antônio César. O nome da cooperativa homenageia a COAF, localizada na Mata Norte, responsável por uma mudança no modelo e na visão de usinas cooperativadas. Em cinco safras, a gestão democrática e transparente da COAF tem superado seus recordes produtivos, qualificando a gestão administrativa e fiscal e a valorização do preço da cana do cooperado.

Não por acaso em assembleia ontem dos membros da COAF, decidiram repartir R$ 8 milhões em sobras do faturamento da usina Cruangi e sua unidade de insumos agropecuários no Recife. “A COOAF-SUL busca não somente a igualdade com o nome, mas também seguirá os mesmos objetivos da COAF”, acredita Andrade Lima, que apoia a reabertura da Estreliana pela cooperativa e de qualquer outra usina em PE e no Brasil.

A reabertura da usina Estreliana, que passa a se chamar COOAFSUL, beneficiará a economia não só em Ribeirão, mas de toda a Mata Sul, em especial em Palmares, Gameleira, Escada, Joaquim Nabuco, Côrtes e outras cidades. Será a 3ª cooperativa desse modelo em Pernambuco, que também buscará benefícios da política estadual que é direcionada à COAF e à Agrocan (cooperativa que reabriu e administra a antiga usina Pumaty desde a safra 2014, situada no município de Joaquim Nabuco.

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Postado por Edmar Lyra às 18:02 pm do dia 23 de junho de 2020

Fernando Monteiro fala sobre o desenvolvimento do Sertão

O deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE) conversou, na noite desta segunda-feira (22), pelas redes sociais, sobre a importância das ações para o desenvolvimento regional através da vocação econômica de cada município, uma de suas principais bandeiras. “Temos um cenário riquíssimo, com uma cadeia produtiva cheia de potencial. Conheço cada canto de Pernambuco e os problemas do Sertão”, resumiu o parlamentar, que teve votação expressiva no Sertão do São Francisco, Central e do Araripe.

O deputado lembrou do seu pleito junto a representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para garantir a compra de caprinos e ovinos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Fernando Monteiro também falou de seus esforços para facilitar o acesso ao crédito a juros menores pelos pequenos e médios produtores e empresários. “Nos próximos 20 dias devemos ter notícias positivas quanto a isto”, adiantou.

Sobre o aumento do valor agregado dos produtos, o deputado citou a importância de ações para a melhoria da irrigação para o uso mais eficiente da água, além do incentivo a pesquisas genéticas nos rebanhos. Esforços para a entrega de frigoríficos que permitirão a exportação de produtos de cidades como Dormentes e Afrânio para o exterior, com a criação também de um selo de qualidade para que isto ocorra, também são prioridade para Fernando Monteiro.

O escoamento da produção dos municípios foi outro ponto destacado. Uma nova estrada para o Projeto Fulgêncio, em Santa Maria da Boa Vista, e outra que liga Ipubi a Trindade, ambas em fase de pré-projeto, foram citadas pelo deputado como focos de sua atenção. A que liga Afrânio a Dormentes, que já está licitada, também está na pauta do parlamentar.

COMBATE À COVID-19
Antes da pandemia, Fernando Monteiro já havia destinado R$ 14 milhões em emendas individuais para a área de saúde de 24 municípios pernambucanos, que, conforme a Portaria 545 de 2020, do Ministério da Saúde, podem ser redirecionadas às ações de enfrentamento ao avanço da Covid-19.  Além disso, também para o setor, o parlamentar direcionou 100% de suas emendas de bancada, no valor de R$ 8,5 milhões.“O combate ao novo coronavírus exige esforços concentrados de todos. Em breve, as coisas retornarão ao seu curso normal, mas para que isto ocorra é preciso que cada um de nós faça a sua parte, agindo com responsabilidade. Espero voltar a percorrer o meu Sertão o quanto antes”, finalizou.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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