Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Carla Lapa opta pelo PSC para buscar o retorno à Alepe

Integrante de uma das mais tradicionais famílias da política na Mata Norte, a ex-deputada estadual Carla Lapa escolheu o PSC para buscar o seu retorno à Assembleia Legislativa nas eleições de outubro próximo. A sua filiação foi recebida pelo presidente estadual da sigla, o deputado estadual e pré-candidato ao Senado André Ferreira.

Com base em Carpina, município do qual já foi vice-prefeita, Carla já ocupou uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco por dois mandatos (2003-2010) e optou pelo PSC pelo potencial do partido. Capitaneada pelo também ex-deputado Manoel Ferreira, a chapa tem sido estruturada de forma a eleger entre seis e sete deputados.

Herdeira política do também ex-deputado estadual Carlos Lapa, ela afirma que está estimulada a voltar à Alepe para poder trabalhar pela sua região.

“Com a experiência de quem já teve dois mandatos na Assembleia, Carla Lapa chega para reforçar o nosso partido nessa chapa que estamos montando para a Assembleia. Além disso, fortalece a nossa legenda na Mata Norte, região importante do nosso Estado”, avaliou André Ferreira ao receber a ficha de filiação de Carla Lapa.

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Renato Antunes defende André Ferreira para o Senado

Um dos partidos que compõem a base do governo, mas não definiu a situação para as eleições deste ano, o PSC vive clima de definições. Durante entrevista a uma rádio do Recife, o vereador Renato Antunes, líder do partido na Casa José Mariano, comentou sobre a conjuntura política deste ano. Renato garantiu que a sigla tem plenas condições de disputar uma vaga na marjoritária estadual.

“Uma política exitosa não pode ser feita de forma individual. Hoje, temos um grupo político que quer e tem plenas condições de fazer parte da construção de um Estado melhor, de um Pernambuco mais forte. Não seremos coadjuvantes nas eleições de outubro”, garantiu o social cristão.

Pretendido pela oposição para compor o bloco que tenta desbancar o governador Paulo Câmara, mas atualmente na base governista, o grupo político da família Ferreira pode ser fiel na balança, durante o certame que vai definir as novas lideranças do Estado. O nome do Deputado Estadual André Ferreira, e presidente da sigla em Pernambuco, é colocado com pré-candidatura ao Senado.

“O deputado André Ferreira integra um quadro jovem da política em Pernambuco, mas está totalmente gabaritado para disputar uma vaga no Senado. Nosso grupo político representa milhões de pernambucanos, e temos visto os avanços que estamos realizando”, afirmou Renato durante a entrevista.

O grupo, que além do deputado estadual André Ferreira, e dos vereadores do Recife Renato Antunes e Fred Ferreira, conta com o prefeito Anderson Ferreira (PR), deseja aumentar a força em Pernambuco após as eleições deste ano.

“Tenho plena convicção que o partido vai fazer três deputados estaduais, e também representaremos o Estado no Congresso Nacional. Não pensamos apenas em eleições, mas em construir um plano de governo. Sei que temos capacidade em contribuir para melhorar a vida das pessoas. O prefeito Anderson Ferreira, conseguiu tirar o segundo maior colegiado eleitoral do Estado, a cidade de Jaboatão dos Guararapes, das páginas policiais e de escândalos, e e colocar entre os municípios que mais inovam em gestão pública, e diariamente está trazendo melhorias para o povo. Sabemos do nosso potencial, e vamos contribuir ainda mais para o crescimento de Pernambuco”, finalizou Antunes.

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André Ferreira reforça chapa do PSC com filiação de Mary Gouveia

Três dias depois de filiar o ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus Roberto Asfora, o presidente estadual do PSC, deputado André Ferreira, deu mais um passo na direção de transformar a chapa do partido numa das mais fortes na disputa pelas cadeiras da Assembleia Legislativa. Nesta quinta-feira (25) pela, recebeu a ficha de inscrição da ex-deputada Mary Gouveia, que ingressa no PSC com o seu marido, o ex-prefeito de Escada Jandelson Gouveia.

Pré-candidato ao Senado, André celebra mais essa filiação, que amplia a presença do PSC na Mata Sul do Estado.

“Estamos formando uma chapa competitiva, com nomes fortes e em várias regiões do Estado. O potencial já comprovado dos nossos candidatos em eleições passadas, nos leva a ter a expectativa de ocupar quatro cadeiras na Assembleia Legislativa”, avaliou André, após o encontro com o casal Gouveia.

Mary Gouveia foi eleita deputada estadual em 2010, com 33.032 votos. No seu mandato, defendeu as questões da Mata Sul do Estado, pauta que pretende levar adiante no novo mandato.

“Além de defender a minha região, temos que trabalhar pela moralização da política, respeitando os votos dos eleitores. As pessoas precisam em quem confiar e meus eleitores sempre tiveram o retorno do nosso trabalho”, afirmou Mary, que não tentou a reeleição em 2014.

Sobre o PSC, a ex-deputada afirma que ingressou na legenda por acreditar e por ter identidade com o projeto desenvolvido pela família Ferreira.

“Como mãe e cidadã admiro quem fortalece a família e a fé. O desequilíbrio que estamos passando atualmente se deve à falta do laço familiar. Por isso admiro a história de Manoel Ferreira e o trabalho desenvolvido por André e Anderson”, colocou Mary Gouveia.

Também filiado ao PSC, Jandelson Gouveia foi prefeito de Escada por dois mandatos, entre os anos de 2004 e 2012.

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Coluna do blog desta terça-feira

Augusto Coutinho vira plano B de Mendonça para a majoritária 

O deputado federal Augusto Coutinho construiu uma trajetória de muita credibilidade e respeito no meio político por ser uma pessoa que cumpre acordos e sempre muito solícito com quem lhe procura. Esta postura fez de Augusto uma figura querida por toda a classe política e atualmente ele vive o melhor momento da sua vida pública sendo integrante da Câmara dos Deputados, presidente estadual do Solidariedade e nas eleições de 2016 elegeu, além do prefeito de Olinda, Professor Lupércio, o seu filho Rodrigo Coutinho vereador do Recife.

Cunhado do ministro da Educação, Mendonça Filho, Augusto Coutinho sempre foi do PFL, tendo sido vereador, deputado estadual e deputado federal pela sigla, que em 2007 virou Democratas, até 2013 quando se filiou ao Solidariedade para comandar o partido e trilhar um caminho próprio como dirigente partidário. Augusto foi um político vitorioso nas últimas eleições e se mostrou um grande aliado do governador Paulo Câmara, porém viu o cunhado ser escorraçado da Frente Popular pelo governador por causa da eleição de prefeito do Recife.

Mendonça Filho projeta disputar a vice-presidência da República na chapa encabeçada por Geraldo Alckmin, porém caso o projeto não dê certo, pretende ser candidato a senador na chapa da oposição. Com Mendonça candidato a senador na chapa majoritária, Augusto Coutinho fica numa sinuca de bico, pois apesar de aliado de Paulo Câmara, não teria argumento para ficar contra o cunhado, pior do que isso, subir no mesmo palanque do PT, que caminha a passos largos para formalizar aliança com o governador.

Além da possibilidade de Mendonça disputar o Senado, haveria também a hipótese de Augusto ser indicado para a majoritária da oposição, para o posto de vice-governador, e neste cenário Alberto Feitosa disputaria um mandato de deputado federal e Rodrigo Coutinho seria alçado ao mandato de deputado estadual em outubro. Portanto, as chances de Augusto machar com a reeleição de Paulo Câmara passam principalmente pela hipótese do governador descartar aliança com o PT e Mendonça não disputar a majoritária na oposição nem indicar um nome para a chapa.

Vaias – Uma claque levada pela deputada federal Luciana Santos vaiou o ministro da Educação, Mendonça Filho, durante entrega de apartamentos do Minha Casa Minha Vida no último sábado. Dentre os mal-educados estava o ex-deputado Luciano Moura que entoava o grito de golpista quando o ministro foi citado.

Poupados – Já o governador Paulo Câmara, aliado do PCdoB e de Luciana Santos, e o ministro das Cidades Alexandre Baldy, talvez por ser desconhecido da claque comunista, acabaram não recebendo nenhuma hostilidade durante o ato em Olinda. Já em Itamaracá não houve nenhum incidente negativo.

Fragilizado – Nos bastidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco, muita gente avalia que Eduino Brito depois de ter perdido o apoio da prefeita de Arcoverde, Madalena Brito, ficou com a reeleição de deputado estadual completamente fragilizada. Há quem diga que ele já pode ser considerado um ex-deputado em atividade.

Congestionada – A chapa de deputado estadual formada pelo PP começa a dar sinais de congestionamento. Se em 2014 elegeu cinco deputados estaduais, sendo o último com menos de 20 mil votos, há quem diga que em 2018 elegerá entre 7 e 8 deputados e o último chegará ao mandato com cerca de 30 mil votos, porque quem tem potencial de 20 mil votos sabe que não tem a menor chance de chegar neste partido.

RÁPIDAS

Roberto Asfora – O deputado André Ferreira abonou a filiação do ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora, ao PSC para ser candidato a deputado estadual. A chapa do PSC terá como puxador Manoel Ferreira e poderá eleger de três a quatro deputados, podendo o último chegar com cerca de 25 mil votos.

Desistência – Há um boato muito forte no meio político dando conta que Waldemar Borges poderá desistir de disputar a reeleição de deputado estadual em outubro. Wal é uma figura querida no PSB, e dificilmente isto se materializará, salvo se for importante para o governador Paulo Câmara e ele é um homem de sacrifícios em prol do conjunto.

Inocente quer saber – A Assembleia de Deus será obrigada a colocar o Pastor Eurico no chapão do PSB pelo governador Paulo Câmara?

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Coluna do blog deste sábado

Leo Domingos

O peso de Anderson, Lula e Lupércio em outubro 

As eleições de 2018 que já estão evidenciadas na polarização entre o governador Paulo Câmara e o senador Fernando Bezerra Coelho trazem mais do que uma disputa entre ex-companheiros de chapa em 2014, e sim a disputa do candidato da estrutura do estado contra o candidato da estrutura federal.

Além do mais Paulo comanda o Recife com Geraldo Julio, que é a principal cidade da metropolitana, enquanto Fernando comanda Petrolina com Miguel Coelho, que é a principal cidade do sertão. Apesar de Recife ser infinitamente mais relevante que Petrolina em termos eleitorais, do ponto de vista regional elas se equivalem no tocante a liderar o seu entorno e consequentemente influenciar a disputa a favor de um determinado candidato.

Pelo fato de a Região Metropolitana compreender 42% do eleitorado pernambucano, o peso dos prefeitos metropolitanos acaba sendo ainda maior, porém está mais ou menos encaminhado que Recife e Paulista por exemplo estão com Paulo, enquanto Ipojuca e Igarassu estão com a oposição, e aí entra na equação três prefeitos que se penderem juntos para o mesmo lado podem sacramentar a eleição a favor do apoiado.

É o caso de Lula Cabral, no Cabo de Santo Agostinho, Professor Lupércio, em Olinda, e Anderson Ferreira, de Jaboatão dos Guararapes. Lula está filiado ao PSB mas tem flertado com Fernando Bezerra Coelho, Lupércio foi eleito com a simpatia do Palácio no segundo turno mas declarou que não está totalmente fechado com Paulo e a depender da conjuntura pode não estar no palanque do PSB, assim como Anderson que não recebeu a benção do Palácio em 2016 e sofreu até algumas hostilidades durante a disputa.

A verdade é que se o governador Paulo Câmara conseguir convencer estes três prefeitos a lhe apoiarem, a oposição terá sérias dificuldades para vencer em outubro, pois além dos três serem bem-avaliados, possuem uma tropa de apoiadores que serão determinantes na disputa de outubro. Se o governador souber fazer o cálculo correto da equação da eleição não corre o risco de perder esses três prefeitos em seu palanque, pois eles terão influência direta no vencedor de outubro se marcharem juntos para um mesmo projeto.

Reeleição – O deputado federal Jorge Corte Real (PTB), que aumentou consideravelmente a sua votação de 2014 em relação a 2010, disputará seu terceiro mandato em outubro com grandes chances de lograr êxito. Além de ter um peso político significativo por representar o segmento industrial, Jorge é muito próximo das bases, atributos que o ajudarão a seguir em Brasília.

Sem clima – O deputado estadual Tony Gel não está nem um pouco animado com a possibilidade de José Queiroz ser senador na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara em outubro. Adversários municipais, Zé Queiroz e Tony Gel tiveram um tratamento diferenciado do Palácio, enquanto Queiroz ficou com a poderosa pasta da Agricultura, Tony só conseguiu nomear aliados no segundo e terceiro escalões.

Agricultura – Por falar em Agricultura, a base do governador Paulo Câmara, incluindo deputados estaduais, federais e prefeitos, estão uma arara com Wellington Batista que assumiu o cargo por indicação de Wolney Queiroz e estaria tratorando as bases de aliados do governador. Tem gente chiando com a postura e ainda reclama dizendo que além de ciscar pra dentro, o secretário está longe de desempenhar um papel minimamente satisfatório.

Kaio Maniçoba – Se na Agricultura a chiadeira é grande, na Habitação não é diferente. A pouco mais de dois meses para deixar o cargo, Kaio Maniçoba faz uma gestão apagada que não mereceu nenhum destaque. O secretário que tem a dura missão de triplicar sua votação para ser reeleito se mostrou um secretário pouco efetivo para o governo e consequentemente a população.

RÁPIDAS

PSC – Era público e notório que o ex-deputado Manoel Ferreira seria candidato pelo PSC pois ele ficará com o número 20620 no sentido de manter o jingle que deu dois mandatos de vereador e um de estadual a André Ferreira e um de vereador a Fred Ferreira. Portanto, a saída do PR que já estava definida não representa nenhum fato novo para as eleições de 2018.

PEN – O vereador do Recife Davi Muniz, presidente estadual do PEN, reúne os pré-candidatos a deputado estadual do partido neste sábado para apresentar a viabilidade da chapa, que pretende eleger três deputados estaduais. Davi, que disputará um mandato na Alepe, por muito pouco não elegeu três vereadores no Recife em 2016, mas agora tem atraído nomes competitivos para o pleito, e o terceiro eleito deverá chegar ao mandato com cerca de 20 mil votos.

Inocente quer saber – É verdade que o governo de Pernambuco deve mais de R$ 1 bilhão a fornecedores como acusa a oposição?

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André Ferreira recebe presidenciável do PSC Paulo Rabello de Castro

Colocado como pré-candidato à sucessão do presidente Michel Temer pelo PSC, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cumpre agenda no Recife nesta quinta-feira (21), onde será recebido pelo deputado estadual e pré-candidato do partido ao Senado André Ferreira.

Pela manhã, Paulo Rabello participará de um seminário promovido pelo LIDE-PE, sobre a econômica brasileira. Gestor do maior banco de fomento da América Latina, que assumiu no início de junho, ele também visitará a sede da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Em seguida, participa de um almoço em um restaurante da Zona Sul.

Economista e advogado, com doutorado em Economia na Universidade de Chicago, Rabello de Castro, ao assumir o cargo, afirmou que o Brasil “está mais para psicanálise do que para análise econômica”.

“O desafio de assumir o BNDES é realmente um abacaxi. Mas um abacaxi que a gente vai descascar, porque é um banco grandioso, que tem uma contribuição enorme para a história econômica recente do Brasil. Hoje ele sofre de uma perda de identidade, de entusiasmo, para além dos problemas de ter destinado recursos para a JBS ou para Odebrecht, que até bem pouco tempo eram as maiores e melhores empresas do Brasil”, afirmou o economista ao assumir o banco, prometendo colocar o “BNDES nos 220 volts”.

POLÍTICA

Em 18 de novembro, Paulo Rabello de Castro se filou ao PSC, durante um evento em Salvador. Na ocasião, foi aclamado pelos militantes como pré-candidato do partido à Presidência da República.

Dono de posições fortes, ao discursar no ato, ele afirmou que “está chegando ao fim o domínio “das elites endinheiradas do Brasil”. “O povo quer transformação. Quando a elite coloca as cartas na mesa, elas são de corrupção”, pontou.

No entanto, ele não informou ao presidente Michel Temer do ato e por pouco não foi demitido do cargo. Aliados do peemedebistas cobraram o afastamento do presidente do BNDES por ele ter “queimado a largada”.

Aos 68 anos, Paulo Rabello de Castro sempre teve proximidade com a política. Se dizendo “avesso a tró-ló-ló”, ele foi o mentor econômico do PFL. Passou pelo Partido Novo até se filiar ao PSC. No Estado também se reunião com o presidente estadual da sigla, o deputado estadual e pré-candidato ao Senado André Ferreira.

BIOGRAFIA

Formado em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Rabello de Castro é doutor em economia pela Universidade de Chicago. Fundador da SR Rating, primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito, é também autor de mais de dez livros, solo ou em co-autoria.

Ex-presidente do Lide Economia, coordenou até junho de 2016 o Movimento Brasil Eficiente. Em julho de 2016, assumiu a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde ficou até ser nomeado presidente do BNDES em junho de 2017.

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Coluna do blog desta sexta-feira

Meirelles pode ser o candidato híbrido de 2018 

Apesar de a maioria da população brasileira rejeitar o governo Michel Temer, há um avanço significativo na retomada da economia, onde o emprego já está retomando, foram criadas um milhão de vagas de empregos nos últimos meses, a inflação está sob controle, e pela primeira vez em três anos, o Brasil sairá da recessão e terá crescimento econômico em 2017.

Se não fossem as duas denúncias que fuzilaram a imagem combalida do presidente Michel Temer, ele seria o candidato da estabilidade econômica e da retomada do crescimento mas suas chances diminuíram após a energia que precisou ser gasta para livrá-lo das denúncias. Apesar disso, o governo continua tendo uma sólida base partidária que poderá garantir a estrutura necessária para apresentar um candidato.

Se não for o próprio Temer, não existe outro nome para representar a retomada da economia do que o próprio Henrique Meirelles, ministro da Fazenda. Meirelles é engenheiro de formação e já foi deputado federal por Goiás, mandato que não exerceu para assumir a presidência do Banco Central do governo Lula.

Filiado ao PSD, Henrique Meirelles teve seu nome levantado para disputar a presidência da República em 2018, e ontem afirmou categoricamente que é pré-candidato ao cargo de Michel Temer no ano que vem. Meirelles surgiria como o homem que colocou a economia nos trilhos, sendo o FHC de Temer. Mais do que isso, num cenário turvo de candidatos, ele correria sério risco de ir a um segundo turno se recebesse um apoio maciço de partidos. Numa segunda etapa, seja contra o PT, seja contra Bolsonaro, ele teria plenas condições de receber o voto de quem ficasse de fora da segunda etapa.

Mais do que ganhar a eleição, a candidatura de Henrique Meirelles teria um caráter pedagógico onde o Brasil seria obrigado a discutir economia e principalmente o tamanho do estado, que hoje é sufocante para o povo brasileiro. A candidatura do ministro da Fazenda no ano que vem é, sem sombra de dúvidas, uma grande contribuição para o Brasil que vive um mar de mediocridade em termos de presidenciáveis e de temas que estão sendo discutidos nesta pré-campanha.

PSDB – Na conta do PSDB de Pernambuco, o melhor caminho a ser tomado será a candidatura de Bruno Araújo a governador. Essa candidatura já começa criando arestas com Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho, também postulantes ao Palácio do Campo das Princesas que esperavam uma unidade da oposição.

Desunião – Por falar em unidade, a oposição ao governador Paulo Câmara quer derrotá-lo mas não consegue imprimir uma pauta positiva e conjunta no estado. Cada um por si quer se viabilizar na majoritária e não está conseguindo fazer o dever de casa que é fortalecer os quadros, afinar o discurso e diagnosticar os problemas e as demandas do estado. Sem isso por parte da oposição, Paulo Câmara comemora.

Enquanto isso – Se a oposição não se entende, o governador Paulo Câmara que não tem nada a ver com isso, vem imprimindo uma agenda positiva do governo em todo o estado. Informações de bastidor dão conta que a avaliação do governador melhorou nos últimos meses e ninguém que está na base do governo está se empolgando com esses adversários pamonhas do governador.

Estadual – Além do ex-deputado Manoel Ferreira, que voltará para a política em 2018, o PSC lançará o vereador do Recife Wanderson Florencio que está no segundo mandato na Casa José Mariano. Wanderson dobrou sua votação no ano passado em relação a 2012 e atualmente é vice-líder do governo Geraldo Julio na Câmara.

RÁPIDAS

Senador – O deputado federal Silvio Costa segue determinado a ser candidato a senador em 2018 pelo Avante. Ele acha que já deu sua parcela de contribuição na Câmara dos Deputados onde ficou por três mandatos e que agora é hora de chegar ao Salão Azul. O deputado estadual Silvio Costa Filho será candidato em seu lugar.

Progressistas – O Partido Progressista mais uma vez decidiu mudar de nome. Depois de ser Arena, PDS, PPR, PPB e PP, agora será chamado de Progressistas. O partido é comandado a nível nacional pelo senador Ciro Nogueira e em Pernambuco pelo deputado federal Eduardo da Fonte.

Inocente quer saber – Henrique Meirelles é o engenheiro que irá reconstruir o Brasil?

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Coluna do blog desta quinta-feira

Geraldo inicia novo tempo na segunda gestão 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, reeleito em 2016 com uma expressiva votação dos recifenses começará a partir deste segundo semestre um novo tempo na sua gestão, com aproximação junto às bases, melhoria na relação com o poder legislativo e um trabalho de maior eficiência na comunicação da sua gestão.

Gestor público experiente, Geraldo Julio vem tentando impor uma característica política a sua gestão e tem realizado um bom diálogo com importantes atores que orbitam em torno do seu projeto. A Câmara Municipal por exemplo, que chegou a tecer críticas veladas ao prefeito nos bastidores, já começa a disseminar a ideia de que as coisas estão melhorando na relação com o poder executivo e que os gargalos da gestão, sobretudo os de ordem política, têm sido superados.

É pertinente frisar que o prefeito fez de um azedo limão uma doce limonada durante a primeira gestão, uma vez que apenas em 2013 e 2014 ele surfou numa onda positiva, mas o segundo biênio foi de muita dificuldade de ordem financeira, e mesmo assim foi uma gestão de obras importantes como a conclusão da Via Mangue, o Hospital da Mulher, as Upinhas 24 horas, os Compaz, etc. Já nesta segunda gestão o desafio é maior, haja vista que a receita tem diminuído graças a não recuperação da atividade econômica.

Ainda assim, os mutirões da gestão de Geraldo, ocorridos com bastante frequência, estão sendo uma forma eficiente de mostrar a presença da prefeitura nos bairros, e o prefeito tem ido pessoalmente conferir as ações a fim de demonstrar que segue no controle da cidade e reconhecendo o seu importante papel na política, mas que nas eleições de 2018 pode ser imprescindível para a reeleição de Paulo Câmara e consequentemente a manutenção da hegemonia do PSB em Pernambuco.

O novo tempo da gestão Geraldo Julio já está sendo percebido pela classe política, e muito em breve a população também poderá identificar as ações que estão sendo feitas pelo prefeito nos quatro cantos da capital pernambucana.

Adalberto Cavalcanti – O deputado federal Adalberto Cavalcanti (PTB) que decidiu ser candidato a reeleição em vez de tentar voltar para a Alepe como estava cogitando, se adaptou bem a Câmara dos Deputados e elogiou abertamente o tratamento dispensado pelo presidente Michel Temer aos parlamentares. Para Adalberto, dificilmente passará a denúncia contra Temer na Câmara.

Marília Arraes – A pré-candidatura de Marília Arraes a governadora pelo PT, antecipada por esta coluna em novembro de 2016, animou a tropa petista em Pernambuco. A prima de Eduardo Campos e neta de Miguel Arraes disputará o governo com a faca nos dentes para ajudar a destronar o PSB do Palácio do Campo das Princesas em 2018.

Fenearte – O governador Paulo Câmara e a primeira-dama Ana Luiza Câmara abrem, nesta quinta-feira, a 18ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato – Fenearte, que será realizada no Centro de Convenções, em Olinda, e vai até o próximo dia 16 de julho. Com o tema “A Arte é a Nossa Bandeira”, a maior feira de artesanato da América Latina exaltará a riqueza cultural de Pernambuco e homenageará Manoel Eudócio, Patrimônio Vivo de Pernambuco falecido em 2016.

Estadual – O vereador Wanderson Florêncio (PSC) será candidato a deputado estadual em 2018. A decisão já foi acertada com o presidente estadual da sigla deputado André Ferreira. A chapa do PSC poderá eleger deputado estadual com menos de 25 mil votos. Nas eleições de 2016, Wanderson teve 8.701 votos, dobrando o que foi obtido em 2012 quando ficou na primeira suplência do PSDB.

RÁPIDAS

Calheiros – O empresário Tarciso Calado Filho esteve reunido recentemente com o governador de Alagoas Renan Filho (PMDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB) quando trocaram impressões sobre o cenário político nacional.

Candidato – O ex-presidente da Câmara de Petrolina e atualmente líder do governo Miguel Coeho, Ruy Wanderley (PSC) poderá ser candidato a deputado estadual em 2018. Ruy está no quarto mandaro de vereador e pretende chegar à Casa Joaquim Nabuco no ano que vem.

Inocente quer saber – O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes foi rifado de assumir a presidência estadual do PSDB?

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Coluna do blog desta terça-feira

Se Temer não tiver 172 votos, pode terminar o governo 

O Procurador Geral da República Rodrigo Janot ofereceu denúncia por corrupção passiva ao Supremo Tribunal Federal, que acionará a Câmara dos Deputados para decidir se abre ou não inquérito contra o presidente Michel Temer. Num processo parecido com o impeachment, o presidente precisará levantar 172 votos para derrubar a abertura de inquérito, são necessários 342 para que o Supremo abra investigação contra Temer por conta de Rodrigo Rocha Loures ter recebido R$ 500 mil da JBS que supostamente seriam destinados ao presidente toda semana.

Assim como Dilma em 2016, Temer precisará salvar seu mandato, pois ainda que não esteja em curso um processo de impeachment, caso a abertura de inquérito seja aprovada, será um sinal inequívoco de que o governo Michel Temer definitivamente acabou. Pela sua interlocução com o Congresso que ainda existe e principalmente pelo fato de ser uma espécie de escudo para a classe política, é possível que o presidente consiga barrar a investigação.

Mas é preciso considerar a forte pressão popular que deverá ocorrer sobre o Congresso Nacional, e isso poderá ser determinante em desfavor do presdente Michel Temer. Se o presidente pôde comemorar a absolvição no TSE, agora terá que se preocupar com a denúncia de Janot, pois se não conseguir mobilizar sua base que beira os 400 deputados, pode colocar o pijama porque o governo acabou.

Faltando um ano e meio para findar o seu mandato, Michel Temer só permanece no cargo por força de não ter um substituto que unifique a classe política. Mas a bem da verdade é que ainda que escape da abertura de inquérito, ele não terá mais nenhuma condição política, ética ou moral para propor qualquer projeto importante para o país, enquanto isso o Brasil agoniza numa crise jamais vista em toda sua história.

Sinal – Muitos deputados e prefeitos que estão insatisfeitos com o Palácio do Campo das Princesas aguardam um sinal inequívoco de que o senador Fernando Bezerra Coelho será candidato a governador de Pernambuco em 2018. Eles dizem que se o senador fizer um movimento mais claro a respeito da sua postulação, a debandada será geral.

Possibilidade – O sinal esperado não precisa ser o de declarar publicamente que é candidato, basta oficializar a saída do PSB. Como ele tem um mandato de senador, diferentemente dos deputados federais, poderá trocar de partido a hora que achar melhor. Se antecipar a decisão, já deixará claro a postulação e mobilizará com mais força a tropa que está ávida por uma alternativa consistente à hegemonia do PSB no estado.

Federal – O empresário Guilherme Uchoa Júnior se filiará ao PR, a convite do prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira, do mesmo partido, para ser candidato a deputado federal em 2018. Herdeiro político do presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, o empresário tem plenas chances de sair vitorioso na disputa.

Cinco – O deputado estadual André Ferreira, presidente estadual do PSC, está montando uma chapinha ainda mais atrativa que a do PP. Segundo ele, um candidato poderá se eleger na chapinha do partido com apenas 20 mil votos. A sigla poderá eleger cinco deputados estaduais em 2018. Nas eleições de 2016, o PSC emplacou três vereadores no Recife, surpreendendo todos os prognósticos.

RÁPIDAS

Herdeiro – O mandato do vereador Romero Albuquerque, já cassado pela Justiça Eleitoral, não será herdado pelo suplente Wilton Brito (PP). É que os 5.613 votos dele seriam anulados, então na conta o PP baixaria para 46.557 votos, e perderia a terceira vaga na sobra para o PEN que atingiu 51.210 votos. O mandato seria herdado por Júnior de Cleto, que teve 3.620 votos.

Veto – Setores do PT não aceitam de jeito nenhum a candidatura de Marília Arraes a governadora em 2018. O veto ao seu nome se dá pelo motivo de ela não ter nenhum histórico no partido e que se for pra mandar alguém pro sacrifício não será ela. O veto a Marília é uma imbecilidade, pois ela tinha plenas condições de defender as bandeiras do PT no estado mesmo não sendo uma petista de raiz.

Inocente quer saber – Joaquim Neto perderá o mandato de prefeito de Gravatá no julgamento do TSE marcado pra hoje?

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O futuro de Cadoca.

O deputado Cadoca saiu do PMDB em 2007 para ingressar no PSC com o objetivo de disputar a prefeitura do Recife em 2008, porque o seu antigo partido já tinha optado pela candidatura de Raul Henry. O resultado foi desastroso, Cadoca obteve cerca de 30 mil votos, tendo pouco mais de 5 mil votos que Edilson Silva (PSOL).

Na eleição de 2010, já integrado oficialmente a Frente Popular, Cadoca conseguiu a reeleição, porém, caiu de 163 mil votos em 2006 para 72 mil, uma perda de mais de 90 mil votos de uma eleição pra outra.

Ficou na base do governo Eduardo Campos, na base do governo Dilma Rousseff e na base do prefeito Geraldo Julio, porém, nunca mais conseguiu posto de destaque como nos tempos de Jarbas Vasconcelos.

Recentemente perdeu o comando estadual do PSC para Lula Cabral. Saiu atirando, e tem seus motivos, mas ficou claro que Cadoca agiu equivocadamente quando se inseriu no PSC. Deixou de ser protagonista político para ser coadjuvante.

Para 2014, resta aguardar qual partido ele optará, pode ser o PMDB de Jarbas Vasconcelos e de Michel Temer ou o PTB de Armando Monteiro e Silvio Costa, além disso, se ele disputará a reeleição ou se voltará para a Assembleia Legislativa depois de quatro mandatos em Brasília.