Prorrogação da CPI deve trazer mais desgaste para o governo
A denúncia envolvendo a compra das vacinas da Covaxin com suspeita de irregularidades feita pelo deputado federal Luís Miranda (DEM/DF) teve um efeito prático para a CPI da Pandemia no Senado, que foi a justificativa de prorrogação da mesma por mais três meses a contar de 7 de agosto, data em que está previsto o encerramento dos trabalhos da comissão.
O requerimento proposto pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) já tem 32 assinaturas, e deverá ganhar força com os desdobramentos do que já foi investigado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), afirmou que aguardará o desfecho do prazo final para decidir se há justificativas técnicas para a prorrogação.
Para o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do governo, o caso da Covaxin é apenas uma narrativa para justificar a prorrogação da CPI, é que não se embasa em fundamento técnico, uma vez que a compra da vacina foi auditada e aprovada pelo Tribunal de Contas da União. Ainda de acordo com FBC, o relator Renan Calheiros quer transformar a compra da Covaxin em escândalo nacional.
Se avançar com a prorrogação, a CPI encerraria somente em novembro, e sangraria o governo com os desdobramentos do que foi apurado. Politicamente se torna uma estratégia interessante para a oposição, que quanto mais perto de 2022 tiver a CPI em evidência, maior as chances dela ter algum impacto no processo eleitoral.
Cultura – O PT acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Portaria do Ministério do Turismo que autoriza o secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura a decidir, para posterior referendo, os projetos nacionais que serão analisados e poderão receber incentivos da Lei Rouanet. Na avaliação do PT, ao permitir a centralização na figura do secretário, a Portaria viola o artigo 216-A da Constituição. O ministro Dias Toffoli será o relator da ação.
Custódia – O ministro Nunes Marques, do STF, autorizou a realização de audiências de custódia por videoconferência, enquanto perdurar a pandemia da covid-19. Para o ministro, a realização da audiência presencial, no atual contexto, coloca em risco os direitos fundamentais à vida e à integridade física de todos os participantes do ato, inclusive do próprio preso.
Contas – Presidido pela ministra Ana Arraes, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai apreciar, nesta quarta (30) às 10 horas, as contas do presidente Bolsonaro relativas ao ano de 2020. O relator será o ministro Walton Alencar Rodrigues. A apreciação será feita em sessão telepresencial, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
Na frente – A corrida pela imunização tem o Mato Grosso do Sul com 41,4% da população com ao menos uma dose. A nível nacional, esse número é de quase 34%. A expectativa é de que tendo 50% da população com cobertura vacinal, poderá haver a desobrigação do uso de máscaras, o que já aconteceu em países como os Estados Unidos.
Inocente quer saber – Se não houve irregularidades na compra da Covaxin, por que o Ministério da Saúde suspendeu sua aquisição?



Encontro de João e Fernando em Brasília gera rumores de aliança 
Bolsonaro quer André Mendonça no STF


Flexibilização gera esperança mas ainda requer cuidados 
Partidos tentam união para viabilizar terceira via
Petrolina vira referência da oposição para 2022 
A triste partida do Marco de Pernambuco 
Miguel Coelho faz novo aceno ao MDB para unificar o partido
DEM presta desserviço à unidade da oposição em 2022