Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de novembro de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

Secretaria será melhor caminho para João Campos

Eleito deputado federal com 460.387 votos, sendo o deputado federal mais votado da história de Pernambuco em termos nominais, João Campos tornou-se a principal aposta do PSB para dar continuidade ao legado iniciado por Miguel Arraes e Eduardo Campos, seu bisavô e seu pai, respectivamente.

Se decidir exercer o mandato em Brasília, João enfrentará os problemas inerentes a um deputado federal de primeiro mandato, que são a dificuldade de conseguir algum destaque na capital federal. Por mais que ele tenha a força do sobrenome de Arraes/Campos, é indiscutível que o caminho para se firmar na política será mais duro se optar por exercer o mandato de deputado federal, uma vez que terá que destacar entre os 513 deputados federais num momento em que seu partido será oposição ao presidente Jair Bolsonaro.

A vitória de Eduardo Campos em 2006 teve o mérito dele, mas foi graças a sua passagem pelo ministério da Ciência e Tecnologia que ele se credenciou para ser candidato a governador. Sem a passagem pelo executivo naquela ocasião, talvez Eduardo sequer tivesse sido candidato naquela eleição. Tanto Geraldo Julio quanto Paulo Câmara foram eleitos na esteira de ocuparem cargos no executivo. Geraldo foi secretário de Planejamento e depois Desenvolvimento Econômico antes de ser prefeito do Recife, já Paulo Câmara ocupou Administração, Turismo e Fazenda antes de ser governador de Pernambuco.

Diante do exposto, uma vez que seu nome tornou-se natural para a disputa pela prefeitura do Recife em 2020 sucedendo Geraldo Julio, João Campos terá melhores condições de disputa na eleição municipal se tiver a tinta de uma caneta, que seria uma importante secretaria no governo Paulo Câmara. Portanto, apesar de muitos aliados advogarem da tese de exercer o mandato em Brasília, João Campos deverá mesmo ocupar um cargo no executivo, de preferência uma pasta com atribuições metropolitanas para fazer dele o nome mais do que natural para liderar o PSB na sucessão de Geraldo Julio em 2020.

Dinâmica – No exercício do governo de Pernambuco por uma semana, Eriberto Medeiros imprimiu uma dinâmica de receber parlamentares no Palácio. Nos bastidores, muitos deputados consideraram como um recado da Assembleia Legislativa de Pernambuco ao governador Paulo Câmara, que poderá neste segundo governo que se inicia em janeiro receber com maior frequência integrantes do poder legislativo.

Caruaru – Dois anos depois de deixar a prefeitura, a família Queiroz teve um resultado extraordinário nas eleições deste ano. Wolney Queiroz foi reeleito para o sexto mandato na Câmara dos Deputados, enquanto José Queiroz, após oito anos exercendo o cargo de prefeito, estará de volta à Assembleia Legislativa de Pernambuco, consolidando a sua força política tanto em Caruaru quanto a nível estadual.

PP – Com a reeleição de Eduardo da Fonte e Fernando Monteiro para a Câmara dos Deputados e a eleição de dez parlamentares para a Assembleia Legislativa de Pernambuco, o Partido Progressista ficou como o principal fiador do governador Paulo Câmara, e isso naturalmente dará a sigla uma grande relevância no segundo governo que se iniciará em janeiro.

Diminuindo – Se no governo Michel Temer, Pernambuco chegou a ter cinco ministros, o mesmo não se pode dizer no futuro governo Jair Bolsonaro. Pela primeira vez na história recente do país, Pernambuco não deverá ter representante na Esplanada, o que diminuirá significativamente a relevância dos políticos pernambucanos em Brasília.

RÁPIDAS

Silêncio – Desde o final do processo eleitoral que o senador Fernando Bezerra Coelho adotou uma discrição muito grande em relação ao governador Paulo Câmara. Ele nunca mais utilizou a mídia para desferir críticas ao governador, o que tem causado estranheza, uma vez que a eleição fez dele o principal opositor do governador.

Monteiro – Com a segunda derrota de Armando Monteiro Neto para governador, consolidou-se quatro derrotas da família em disputas pelo Palácio do Campo das Princesas. O primeiro foi Armando Monteiro Filho em 1962 derrotado por Miguel Arraes, José Mucio Monteiro foi derrotado em 1986 pelo próprio Arraes, enquanto Armando Neto foi derrotado por Paulo Câmara em 2014 e 2018.

Inocente quer saber – O presidente Jair Bolsonaro anunciará quantos ministros ao longo desta semana?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, blog, caruaru, coluna edmar lyra, eduardo da fonte, eleições 2018, eriberto medeiros, fernando bezerra coelho, fernando monteiro, geraldo julio, jair Bolsonaro, joão campos, Marinaldo Rosendo, michel temer, pernambuco, política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de novembro de 2018

Coluna do blog deste sábado

Mais Médicos precisa ser aprimorado 

Que o programa Mais Médicos é um sucesso ninguém pode discutir, pois ele veio para suprir uma carência de médicos em todo o país, sobretudo em regiões mais afastadas, quando os próprios médicos brasileiros se negam a atuar em cidades fora das grandes metrópoles. Desde sua criação em 2013, milhares de pessoas foram beneficiadas através de profissionais do mundo inteiro, que se deslocaram ao país para atuar junto a pessoas carentes.

O grande questionamento desde a implementação do programa se deu a respeito de Cuba, uma vez que os profissionais daquele país não recebem integralmente seu salário, que é confiscado pela ditadura dos Castro. Se porventura o médico receber R$ 10 mil de salário, apenas R$ 3 mil fica para a sua manutenção no Brasil, enquanto o restante vai para o governo cubano. É um confisco salarial que o Brasil foi complacente com isso desde o começo.

Como se não bastasse, os médicos cubanos que atuam no Mais Médicos não precisam passar pelo Revalida, que é uma prova utilizada pelo Brasil para que todos os médicos formados no exterior possam ter seu diploma reconhecido no país e eles consequentemente tenham condições de atuar profissionalmente no país.

Por fim, os médicos cubanos não podem trazer seus familiares para morarem no Brasil junto com eles, e através do programa há uma separação de famílias, pois a ditadura cubana não permite que eles possam vir ao Brasil com seus familiares para diminuir o risco de deserção. Pois bem, foram estas as medidas exigidas pelo presidente Jair Bolsonaro para manter o convênio com Cuba. O governo daquele país simplesmente não aceitou e decidiu pela volta dos médicos cubanos.

As exigências de Bolsonaro são extremamente pertinentes, uma vez que o Revalida garantiria que a população atendida pelo Mais Médicos seria assistida por profissionais efetivamente qualificados para exercer a função, o salário integral aos médicos cubanos, o que seria óbvio, é fundamental para que eles possam ter qualidade de vida num país diferente do seu, e ter seus familiares aqui no Brasil os tranquilizaria para fazer a vida no país.

A ausência dos cubanos a partir de então poderá abrir caminho para um novo formato do Mais Médicos, que seria o aproveitamento da mão de obra local e ampliar algumas exigências para médicos formados em universidades públicas ou através dos programas de ampliação da oferta de vagas em instituições privadas, como Fies e Prouni, para que estes médicos possam atuar em áreas  que os profissionais já estabelecidos não aceitam ir.

Outra alternativa seria criar um meio termo para os profissionais cubanos, invertendo o valor que o médico recebe para 80% e o governo cubano ficar com 20% do salário, porém mantendo a exigência do Revalida e estabelecer a possibilidade de familiares dos médicos estarem no Brasil de vez em quando custeados pelo governo brasileiro. Opções não faltam para corrigir distorções do Mais Médicos, que apesar de ser um programa exitoso, é preciso ser aprimorado pois quem ganha com essas medidas são os próprios profissionais e a sociedade como um todo.

Garanhuns – As luzes da Magia do Natal 2018 se acenderam pela primeira vez na noite desta sexta-feira (16), encantando o público presente em frente ao Palácio Celso Galvão, no centro da cidade. A decoração dos demais pontos de Garanhuns também foi apresentada simultaneamente, trazendo os detalhes de cada trabalho feito pelos artesãos ao longo do ano. O Palco Prefeitura recebeu uma série de apresentações culturais e o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis, foi o responsável pela abertura do evento que tem se consolidado cada vez mais dentro do mapa turístico natalino da região.

Descasp – A Justiça concedeu em caráter liminar a manutenção da Decasp até a conclusão de inquéritos que estavam sendo realizados pela delegada Patrícia Domingos em até 45 dias. Caso se confirme a decisão de primeira instância, Patrícia poderá seguir com as investigações e consequentemente trazer muita dor de cabeça para quem tiver contas a acertar com a justiça.

Balanço – Em dez dias como governador em exercício, Eriberto Medeiros não deixou o Estado parado. Fez um giro pelo Agreste, passando por Bonito, Cortês, Barra de Guabiraba, São Joaquim do Monte, Camocim de São Félix, Sairé e Cumaru. Na capital, visitou a Delegacia do Cordeiro, a Escola Barros de Carvalho e o EREM Creusa Barreto Dornelas (antigo CAIC da Torre). Ainda prestigiou eventos na Alepe, reuniu deputados para discutir Projetos de Lei do Executivo, visitou a Câmara do Recife, homenageou policiais, além de receber lideranças políticas no Palácio do Campo das Princesas.

Reconhecimento – A gestão do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, recebeu nota máxima nos indicadores econômico-financeiros que compõem a análise da capacidade de pagamento, ficando com a classificação A. No país, apenas três capitais atingiram a mesma nota de Jaboatão. As gestões de Pernambuco e do Recife ficaram com nota C.

RÁPIDAS

Bruno Araújo – Caso se confirme a ida de Bruno Araújo para a presidência nacional do PSDB, ele terá a incumbência de reestruturar o partido após a fragorosa derrota presidencial sofrida por Geraldo Alckmin, e de se manter em evidência para tentar voltar à Câmara dos Deputados em 2022, após cinco mandatos consecutivos no parlamento.

Sebastião Oliveira – Além de figurar entre os cinco mais votados, o deputado federal reeleito Sebastião Oliveira emplacou seu irmão, Waldemar Oliveira, como suplente do senador Humberto Costa. Herdeiro político de Inocêncio Oliveira, Sebastião vem numa forte crescente tanto eleitoral quanto política.

Inocente quer saber – Quando voltar ao cargo, Paulo Câmara manterá o nível de diálogo com os outros poderes adotado pelo presidente da Alepe, Eriberto Medeiros?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: anderson ferreira, blog, Bruno Araújo, coluna edmar lyra, eriberto medeiros, humberto costa, jair Bolsonaro, paulo câmara, pernambuco, política, sebastião oliveira

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 15 de novembro de 2018

Coluna do blog desta quinta-feira

Governo errou quando não enviou representante para reunião com Bolsonaro 

Uma reunião foi realizada ontem em Brasília com o presidente eleito Jair Bolsonaro e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, juntamente com os 27 governadores eleitos. Deles, apenas 19 estiveram presentes, cuja maioria dos ausentes eram governadores do Nordeste. No tocante a Pernambuco, não houve o envio de nenhum representante, uma vez que Paulo Câmara encontra-se na Espanha, era fundamental que a vice-governadora eleita Luciana Santos estivesse presente.

Alegando que a reunião era informal e tinha caráter político, Luciana Santos, que encontrava-se em Brasília, achou por bem não estar presente, afirmando que Pernambuco não ficaria a reboque de uma agenda de governadores do Sudeste. Pois bem, todos sabem que Paulo Câmara e Luciana Santos apoiaram Fernando Haddad, mas é importante frisar que o processo eleitoral já está no passado, e compete aos governadores eleitos e o presidente eleito encontrarem agendas em comum para resolver os problemas do país e dos estados.

Pernambuco não elegeu Paulo Câmara e Luciana Santos para que eles façam oposição ao presidente Jair Bolsonaro, eleito pela maioria dos brasileiros, e sim para que eles trabalhem em sintonia no sentido de diminuir as graves distorções que Pernambuco sofre nas mais variadas áreas. Esse tom beligerante adotado pelo governo de Pernambuco em relação ao governo federal em nada ajuda Pernambuco, muito pelo contrário, só faz atrapalhar.

É importante salientar que Paulo Câmara, eleito e reeleito, é o condutor dos rumos de Pernambuco, e o presidente da República, seja ele quem for, terá que se reportar ao governador pelos próximos quatro anos. Jair Bolsonaro foi eleito sem o apoio de Paulo Câmara, mas todos os apoiadores de Bolsonaro que são opositores de Paulo Câmara foram derrotados nas urnas, e não há indícios de que o presidente pretende ter intermediários entre os derrotados para lidar com as demandas de Pernambuco. Na condição de governador, Paulo Câmara terá, sempre que achar pertinente, acesso direto ao governo federal.

A política é feita de símbolos e de gestos, e o realizado pelo governo de Pernambuco apontou que de fato foi uma postura mesquinha quando não enviou representante para a reunião com o presidente. Nada definitivo, ainda há tempo de corrigir a postura adotada, uma vez que ainda que estejam em campos políticos opostos, a democracia condena o governador Paulo Câmara a se entender com o presidente Jair Bolsonaro, e tão logo volte da Espanha, ele deverá procurar pessoalmente o presidente para apresentar as demandas de Pernambuco, porque se mantiver distância absoluta do governo federal, Paulo não terá como botar a culpa em possível retaliação pois quem deu o primeiro indício de retaliação foi o próprio governador ao negar presença na primeira reunião com o presidente.

Marca da gestão – Álvaro Porto (PTB) lembra que a falta de repasse de recursos às Organizações Sociais da Saúde, denunciada nesta semana pela deputada Socorro Pimentel (PTB) na Alepe, é realidade que marcou o primeiro governo Paulo Câmara (PSB). Porto, que vem há anos fiscalizando os convênios, salienta que os pedidos de informação que encaminhou ao longo da gestão ao Palácio das Princesas resultaram em respostas parciais que pouco esclarecem os gastos. “É uma caixa preta”, diz. Nesta semana, a Fundação Altino Ventura anunciou que encerrou suas atividades em Arcoverde por conta do débito de R$ 18 milhões decorrentes da falta de repasses de recursos da Secretaria de Saúde à OS que gere a entidade.

Emendas impositivas – A bancada pernambucana na Câmara dos Deputados e no Senado Federal apresentou seis emendas impositivas à Lei Orçamentária Anual de 2019 no valor de R$ 169.628.100,00, dentre os investimentos estão a construção de duas barragens, aquisição de equipamentos, máquinas agrícolas, viaturas e veículos de transporte escolar.

Emendas – Além das emendas impositivas, a bancada pernambucana no Congresso Nacional, apresentou R$ 940.000.000,00 em emendas, das quais destaque para apoiou ao sistema de transporte público e mobilidade urbana na RMR no valor de R$ 300 milhões, adequação do trecho rodoviário da BR-232/423 no trecho São Caetano/Garanhuns no valor de R$ 150 milhões e a construção da barragem de Barra de Guabiraba no valor de R$ 100 milhões.

Visita – O Compaz Governador Eduardo Campos recebeu ontem representantes do Comitê Pernambuco-Georgia (EUA) para uma visita das instalações Centro Comunitário da Paz localizado no Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife. O deputado estadual Lucas Ramos (PSB) recebeu a comitiva formada por pernambucanos e norte-americanos e apresentou as potencialidades do equipamento que há mais de dois anos vem transformando a realidade da população de 10 bairros.

RÁPIDAS

Urgência – A Câmara Municipal de Salgadinho aprovou em regime de urgência projeto de Lei para pagar décimo terceiro e férias tanto ao prefeito quanto ao vice-prefeito. O município fica no agreste e possui um dos piores IDH de Pernambuco. A cidade é governada por Zé de Veva (MDB), eleito em 2016 com 3.121 votos.

Educação – O presidente eleito Jair Bolsonaro esteve reunido com Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, que trabalha com projetos voltados para a educação. A mídia nacional já dá como certa a nomeação de Viviane para o ministério da Educação. Se confirmada a escolha será mais um gol de placa do presidente Bolsonaro, que tem montado um time de notáveis na Esplanada.

Inocente quer saber – Quais deputados federais assumirão cargos no secretariado de Paulo Câmara?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: alvaro porto, blog, coluna edmar lyra, jair Bolsonaro, luciana santos, paulo câmara, pernambuco, política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de novembro de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

PTB e PSDB também diminuem em Pernambuco 

As eleições estaduais de 2018 trouxeram uma queda significativa da representatividade dos principais partidos de oposição ao governador Paulo Câmara. O grupo liderado por Armando Monteiro que elegeu seis federais e sete estaduais no último dia 7 de outubro, trouxe uma surpresa negativa para o PTB e o PSDB, ambos integrantes da chapa majoritária oposicionista.

Na eleição de 2014 o PSDB elegeu três deputados federais, que foram Daniel Coelho, Bruno Araújo e Betinho Gomes, todos com votações acima de 90 mil votos. Já o PTB emplacou quatro deputados federais, todos acima de 85 mil votos, que foram Ricardo Teobaldo, Jorge Corte Real, Zeca Cavalcanti e Adalberto Cavalcanti.

Passados quatro anos, o PSDB sofreu a baixa de Daniel Coelho que foi para o PPS, e a ida de Bruno Araújo para a disputa majoritária, trocando uma reeleição pavimentada por uma aventura no Senado. Ficando apenas com Betinho Gomes para tentar a reeleição. O PTB, por sua vez, perdeu Ricardo Teobaldo para o Podemos e Adalberto Cavalcanti para o Avante. Jorge Corte Real desistiu de tentar a reeleição e foi candidato a suplente de senador, restando apenas Zeca Cavalcanti na disputa.

Betinho Gomes ficou com pouco mais de 20 mil votos, enquanto Bruno Araújo foi derrotado para o Senado, dizimando a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados. Zeca Cavalcanti acabou ficando na primeira suplência da coligação e deixou o PTB sem nenhum representante em Brasília. Na disputa para deputado estadual o PSDB elegeu apenas Alessandra Vieira e o PTB, apenas Álvaro Porto e Romero Sales Filho, evidenciando que os dois partidos, assim como o DEM, precisarão se reestruturar para as eleições seguintes.

A derrota do dia 7 de outubro da oposição deixou os partidos da coligação Pernambuco Vai Mudar completamente fragilizados, e eles que fizeram prefeitos de municípios importantes em 2016 estarão na necessidade de mais do que fortalecer os prefeitos que tentarão a reeleição, atrair novos quadros que possam representar uma reoxigenação, sob pena de diminuirem ainda mais no próximo pleito eleitoral.

Floresta – Com a provável ida de Kaio Maniçoba para a Câmara dos Deputados, através da convocação de algum deputado federal eleito na coligação do Solidariedade, Floresta terá três deputados a partir de 2019: Rodrigo Novaes e Fabrízio Ferraz na Assembleia Legislativa de Pernambuco e Kaio em Brasília.

Quebra – Com a ida para a Câmara dos Deputados sem lograr êxito na disputa, o deputado estadual Henrique Queiroz encerra um ciclo de quarenta anos na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Henrique foi deputado por dez mandatos na Casa Joaquim Nabuco. Apesar de pendurar as chuteiras, ele conseguiu eleger o sucessor, Henrique Queiroz Filho que chega à Casa em 2019 para continuar o legado.

Ofuscado – Setores palacianos apostam piamente que João Campos exercerá o mandato de deputado federal em Brasília, porém isso tem sido avaliado como uma narrativa para despistar. Todos sabem que se assumir o mandato, na condição de oposição na capital federal, João Campos estará ofuscando seu mandato, o que não acontecerá se ficar em Pernambuco no secretariado, pois além da caneta, João ficará em evidência para projetos futuros.

Marco Aurélio – Eleito deputado estadual, Marco Aurélio deixará a Câmara Municipal do Recife após dois mandatos exitosos, sobretudo o vigente quando ocupou a primeira secretaria da Casa. Marco poderá fazer o mesmo caminho de outros colegas, como Eriberto Medeiros e Francismar Pontes que trocaram a Casa José Mariano pela Joaquim Nabuco e nunca mais saíram de lá.

RÁPIDAS

Críticas – A escolha de Onyx Lorenzoni para a Casa Civil gerou algumas críticas em Brasília ao presidente eleito Jair Bolsonaro. O deputado gaúcho é tido na Câmara Federal como antipático e que na avaliação dos próprios colegas, Onyx poderá criar problemas na articulação política do futuro governo.

Araripina – A vitória da deputada estadual Roberta Arraes atrelada a derrota de Socorro Pimentel deixou o atual grupo que comanda Araripina fragilizado. O resultado deverá ter desdobramentos em 2020, quando o prefeito Raimundo Pimentel, mal-avaliado, poderá disputar a reeleição com grandes dificuldades, naturalmente beneficiando o grupo liderado por Roberta.

Inocente quer saber – Geraldo Julio acompanhou Paulo Câmara na viagem para a Espanha?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, blog, Bruno Araújo, coluna edmar lyra, eleições 2018, geraldo julio, jair Bolsonaro, paulo câmara, pernambuco, política, roberta arraes

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de novembro de 2018

Coluna do blog deste sábado

Eriberto Medeiros pavimenta reeleição na Alepe 

Eleito em 2000 para o seu primeiro mandato como vereador do Recife, Eriberto Medeiros conquistou mais um mandato na Casa José Mariano em 2004 e ascendeu à Casa Joaquim Nabuco em 2006, alcançando três mandatos como deputado estadual. Em 2018 estava decidido a disputar um mandato na Câmara dos Deputados, chegando a registrar a sua candidatura a deputado federal pelo PP. Porém, veio o mês de julho e ocorreu a fatídica morte de Guilherme Uchoa, então presidente da Alepe que já ocupava o cargo por seis mandatos consecutivos, e consequentemente abriu-se a possibilidade de a Casa experimentar um novo presidente depois de uma década.

Por ter um trânsito muito bom na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros surgiu como nome natural para o posto, e acabou elegendo-se presidente da Alepe com o expressivo apoio de seus colegas. No cargo a partir de agosto, o imenso desafio de ser chefe do legislativo estadual se tornava ainda maior por substituir uma pessoa que representava muito os anseios da Casa, defendendo com unhas e dentes os interesses da Alepe, que era Guilherme Uchoa.

No processo eleitoral, Eriberto acabou tendo que voltar para a disputa de deputado estadual, por uma solicitação do seu partido, o PP, e mais um desafio, que era o de montar uma campanha distinta do que já estava posto. Em menos de um mês, Eriberto construiu sua campanha e acabou vitorioso com pouco mais de 36 mil votos, o feito se tornou mais interessante porque Isaltino Nascimento em 2014 fez movimento semelhante, de trocar uma eleição de federal pela reeleição, e acabou ficando na suplência. E a disputa deste ano se mostrou duríssima para todos, sobretudo quem tinha votos metropolitanos em sua maioria, que é o caso de Eriberto, portanto a vitória dele na eleição foi algo bastante atípico diante das circunstâncias.

Em quatro meses no cargo de presidente da Assembleia, Eriberto conseguiu manter o respeito e a cordialidade com os seus pares, não deixando de atender às demandas de cada um, e naturalmente conquistou a confiança da maioria dos 25 deputados reeleitos. Já no diálogo com os novatos que estão se ambientando com a Casa, muitos se prontificaram a apoiá-lo devido a sua disponibilidade para apresentar os trâmites da formação de gabinetes e da própria atuação parlamentar. O deputado eleito João Paulo Costa foi um dos primeiros novatos a deixar clara a sua preferência pelo nome de Eriberto, e o fato se repetiu com outros nomes.

Faltando menos de três meses para a eleição da nova mesa, marcada para o dia 1 de fevereiro de 2019, quando haverá a posse da nova legislatura, há evidências claras que Eriberto Medeiros caminha para a recondução, pois conseguiu substituir à altura o ex-presidente Guilherme Uchoa e a cada dia demonstra que tem envergadura para seguir no comando do legislativo estadual pelos próximos dois anos.

Cargo – Ao viajar para a Espanha por um período de férias pelos próximos dez dias, o governador Paulo Câmara transmitiu o cargo para o presidente da Alepe, Eriberto Medeiros, pois o vice-governador Raul Henry também decidiu tirar férias. A cerimônia ocorreu ontem no Palácio do Campo das Princesas.

Ouricuri – O deputado estadual eleito Antonio Fernando (PSC) terá um importante papel nas eleições municipais de 2020 em Ouricuri. Ele obteve quase 60% dos votos válidos para a Casa Joaquim Nabuco e será um dos principais eleitores da disputa municipal, uma vez que o prefeito Ricardo Ramos está mal avaliado e a cidade nunca reelegeu prefeitos.

Alberto Feitosa – Pela sua atuação no executivo quando já foi secretário de Turismo do estado e de Saneamento do Recife, com passagens muito elogiadas, o deputado estadual reeleito Alberto Feitosa está sendo novamente lembrado para assumir alguma secretaria em 2019, mas ainda não se sabe qual seria a pasta e se seria no Recife ou no estado. Caso se confirme a convocação, Marcantonio Dourado Filho assumirá o mandato na Casa Joaquim Nabuco.

Samuel Salazar – Com a vitória de Marco Aurélio para deputado estadual, o primeiro suplente da coligação Samuel Salazar herdará o mandato na Câmara Municipal do Recife. Aos 33 anos, Samuel obteve 4.252 votos em 2016, e deverá realizar um mandato diferenciado na Casa, pois é advogado e tem muita qualificação para o exercício do cargo.

RÁPIDAS

Rancor – Com raiva das urnas que lhe mandaram pra casa no dia 7 de outubro, o presidente do Senado, Eunicio Oliveira (MDB/CE), apresentou o reajuste do Supremo Tribunal Federal que custará R$ 6 bilhões aos cofres públicos. O rancor de Eunicio com os eleitores ao colocar essa conta para o povo pagar mostra exatamente o motivo de políticos como ele terem sido exterminados pelas urnas.

Homenagem – Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), o deputado estadual Romário Dias foi homenageado, na noite da última quinta (08), com a medalha comemorativa do cinquentenário da instituição. A honraria foi entregue a 50 personalidades que fazem parte da história da Corte. Além do parlamentar, foram agraciados o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o prefeito do Recife, Geraldo Julio; ex-governadores do Estado, ex-conselheiros, entre outros.

Inocente quer saber – Quem é o favorito para assumir a primeira-secretaria da Assembleia Legislativa de Pernambuco?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: alberto feitosa, Antônio Fernando, blog, coluna edmar lyra, eleições 2018, eriberto medeiros, Eunicio Oliveira, paulo câmara, pernambuco, política, raul henry, romário dias, Samuel Salazar

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de novembro de 2018

Coluna do blog desta sexta-feira

Fim das coligações já preocupa vereadores 

As eleições de 2018 trouxeram uma grande renovação na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas, pois estava em jogo uma disputa sem o tradicional financiamento privado de campanha que sempre trouxe muita confusão. O resultado foram campanhas franciscanas que levaram muitos políticos tradicionais a perderem muitos votos em relação a 2014, com alguns deles a perderem o mandato.

Nas eleições de 2020 além do financiamento, os vereadores precisarão lidar com o fim das coligações proporcionais, que sempre emplacavam a maioria das cadeiras numa disputa eleitoral. Na eleição de 2016, 27 vagas de vereador do Recife ficaram com as coligações, e apenas 12 vagas foram distribuídas com partidos que fizeram chapa própria.

Naquela ocasião, dos partidos que não coligaram, destaque para o PP, que elegeu três vereadores, e para o PEN, que hoje é Patriota, que elegeu dois vereadores, enquanto PCdoB, Solidariedade, PTC, PSD, PSDC, PRP e PPS ficaram cada um com uma vaga. Dentre os que se coligaram, apenas PSB, PRTB, PT, PSDB, PSC e PRB teriam votos suficientes para eleger seus vereadores, os demais partidos, como PTB e MDB, por exemplo, não teriam elegido vereador se não houvesse as coligações.

O fato é que nas eleições de 2020, sem o advento das coligações, os partidos pequenos que já tiverem vereador de mandato perderão completamente sua atratividade, e os aspirantes a vereador terão que fazer a opção por partidos que possuem bancada grande e de preferência que tenham candidatos majoritários para fortalecer o voto de legenda e ajudar a eleger parlamentares.

Apesar de as conversas ocorrerem apenas reservadamente, muita gente não sabe o que fazer na Casa José Mariano, pois entrar em partido sem cauda há o risco de não disputar sequer as sobras e ficar sem o mandato, e se entrar em partidos que já possuem muitos vereadores, ficarem reféns de uma briga fratricida para ascender ao mandato. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Por isso já tem vereador fazendo as contas e avaliando que é melhor pendurar as chuteiras.

Passira – Presidente municipal do PSDB em Passira, Felipe Arruda construiu sua trajetória política ao lado de lideranças políticas como Sergio Guerra e Bruno Araújo. Ele tem sido incentivado por amigos e lideranças políticas da cidade para disputar a prefeitura do município em 2020, aproveitando a onda de renovação que se consolidou em 2018 e deverá se repetir na disputa municipal.

Presidência – Após a morte de Guilherme Uchoa ficou a sensação que a Assembleia Legislativa de Pernambuco não teria um nome que conseguisse pacificar a Casa. Porém, em menos de quatro meses no comando do legislativo, Eriberto Medeiros conquistou a confiança dos seus colegas e tornou-se um presidente com envergadura para o cargo. Cada dia que passa fica latente que após a saída de Guilherme, não haveria nome melhor para exercer a função do que Eriberto.

Quota – Com a nomeação de Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina na equipe ministerial do presidente eleito Jair Bolsonaro, e as movimentações de Rodrigo Maia para continuar comandando a presidência da Câmara dos Deputados, está latente que a cota do Democratas no governo está cada vez mais no limite, evitando que outros membros do partido sejam abrigados em postos-chave do governo.

Rifado – Filiado ao PP, que integra base do governador Paulo Câmara, Marinaldo Rosendo ficou na segunda suplência da sua coligação para deputado federal. Com dois nomes de dimensão para assumir secretaria, Augusto Coutinho e Sebastião Oliveira, as chances de Marinaldo seriam elevadas se ele não tivesse feito críticas contundentes ao governador durante a campanha. Setores palacianos avaliam que por seu comportamento em relação ao Palácio ele perdeu qualquer chance de assumir o mandato em Brasília na condição de suplente.

RÁPIDAS

Fernando Rodolfo – O deputado federal eleito Fernando Rodolfo (PHS) esteve novamente em Brasília para ambientar-se com a Câmara dos Deputados, onde assumirá mandato em fevereiro. Além de já articular liberação de emendas para municípios onde foi votado, o deputado eleito está trabalhando na formação da sua equipe na capital federal.

Referência – Chefe de gabinete do deputado federal e senador eleito Jarbas Vasconcelos, Aristeu Plácido é uma referência de Pernambuco na capital federal, ajudando a todos aqueles que chegam na cidade para destravar demandas de seus municípios. Aristeu já tem quase 30 anos de trabalho em Brasília e conhece a capital federal como a palma da sua mão.

Inocente quer saber – O governador Paulo Câmara trocará mesmo Márcia Souto da presidência da Fundarpe?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: augusto coutinho, blog, Bruno Araújo, coluna edmar lyra, eleições 2018, Marinaldo Rosendo, paulo câmara, pernambuco, política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de novembro de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Os desafios do segundo governo Paulo Câmara 

Eleito em 2014 na esteira da aprovação de Eduardo Campos e posteriormente da sua morte, Paulo Câmara passou quatro anos tendo sua legitimidade eleitoral e liderança política questionada. Armando Monteiro, segundo colocado na disputa de 2014, por diversas vezes atribuiu a vitória de Paulo em 2014 à comoção gerada pelo acidente vitimando o ex-governador. Armando acreditava que se houvesse uma discussão naquela ocasião dos temas de Pernambuco, ele sairia vitorioso.

Passados quatro anos, quis o destino que fosse reeditada a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Armando novamente candidato a governador, esperava ter melhor sorte nesta ocasião, e lançou-se candidato com uma frente política mais representativa que na eleição anterior. Com a baixa aprovação do governador e uma fadiga de material de doze anos, estava feita a equação para Armando Monteiro chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Ocorre que novamente Armando não conseguiu cativar o eleitorado, que mesmo reticente ao governo Paulo Câmara, não vislumbrou na candidatura oposicionista uma mudança efetiva de rumos do estado para melhor, e fez a opção por Paulo Câmara, que foi reeleito com uma votação bem menor do que na eleição anterior, mas o que vale é a vitória, que ocorreu ainda no primeiro turno.

Apesar da vitória, recuperando-se no decorrer de 2018, Paulo Câmara tem inúmeros desafios pela frente. O primeiro deles é realizar um segundo governo mais a sua cara do que foi o primeiro, mas não é o único. O governador precisa manter os resultados obtidos na educação, e principalmente na segurança pública, estes conquistados somente no decorrer de 2018, o que foi fundamental para garantir a sua reeleição.

Assim como no primeiro governo, quando apoiou Aécio Neves e acabou ficando na oposição, em 2018 o atual governador fez novamente uma opção que lhe deixou no campo de oposição, desta vez a Jair Bolsonaro. Se por um lado era melhor uma relação com Fernando Haddad, por outro o governador poderá dar o benefício da dúvida ao futuro presidente que já sinalizou ter um olhar especial para o Nordeste.

Nos próximos quatro anos, Paulo Câmara ganhou nova demonstração de confiança do eleitor pernambucano, e terá a responsabilidade de fazer um governo de mais resultados do que o primeiro, e se ao final dele lograr êxito, o governador definitivamente ganhará luz própria e será visto com olhar bastante diferenciado sobre o estado que será entregue em 2022, quando haverá nova eleição para governador.

Bancada – Deverão compor a base do presidente eleito Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, os deputados federais Augusto Coutinho, André Ferreira, André de Paula, Bispo Ossesio, Daniel Coelho, Eduardo da Fonte, Fernando Filho, Fernando Rodolfo, Fernando Monteiro, Silvio Costa Filho, Sebastião Oliveira, Ricardo Teobaldo, Pastor Eurico e Luciano Bivar.

Equipe – O vice-presidente eleito general Hamilton Mourão indicou três nomes para a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro. Dentre os nomes está o presidente nacional do  PRTB, Levy Fidelix, que foi candidato a presidente da República em 2014 e ficou conhecido pela proposta do aerotrem.

Gilberto Kassab – Depois de ser duas vezes prefeito de São Paulo e duas vezes ministro, Gilberto Kassab foi anunciado ontem pelo governador eleito de São Paulo, João Doria, como futuro secretário da Casa Civil. Presidente nacional do PSD, Kassab tornou-se uma figura híbrida, que não importa quem seja o governo, lá estará ele para lhe garantir sustentação.

Caruaru – As dificuldades da prefeita Raquel Lyra, que realiza uma gestão mal-avaliada em Caruaru, estão dando espaço para o surgimento de candidaturas de oposição na cidade. Além de Tony Gel e Zé Queiroz, que já governaram a capital do agreste, os deputados eleitos Delegado Lessa e Fernando Rodolfo, bem como o ex-senador Douglas Cintra, estão sendo lembrados para 2020.

RÁPIDAS

Educação – Ganhou força nos últimos dias o nome da presidente do Inep, Maria Inês Fini, para ocupar o ministério da Educação. Durante a desincompatibilização do ex-titular da pasta, ela foi lembrada para o posto, porém acabou ficando com Rossieli Silva. Se porventura confirmar a escolha, Maria será a primeira ministra do sexo feminino indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

Sem espaço – Está pesando contra ex-ministros de Michel Temer a possibilidade de serem aproveitados na equipe de Jair Bolsonaro não apenas pela ocupação do cargo em si, mas sobretudo para aqueles que votaram duas vezes pelo arquivamento da denúncia contra o atual presidente. Quem foi ministro e salvou Temer da perda do mandato estará completamente vetado pela equipe do futuro presidente Bolsonaro, que não quer se contaminar com figuras tóxicas da gestão anterior.

Inocente quer saber – A recondução de Eriberto Medeiros na presidência da Alepe será parte da contemplação do espaço do PP no governo Paulo Câmara?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, blog, caruaru, coluna edmar lyra, eriberto medeiros, jair Bolsonaro, paulo câmara, pernambuco, política, raquel lyra

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de outubro de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

O predestinado Jair Bolsonaro, o novo presidente do Brasil

O dia 28 de outubro de 2018 ficou marcado por mais uma página da história democrática do país. Na oitava eleição presidencial desde a redemocratização, Jair Messias Bolsonaro foi eleito com a segunda maior votação nominal da história do Brasil, obtendo 57.797.073 votos, atrás apenas de Lula, que foi reeleito em 2006 com mais de 58 milhões de votos. Toda a trajetória de Bolsonaro até chegar ao Palácio do Planalto neste domingo é digna de um roteiro de cinema.

Eleito vereador do Rio de Janeiro em 1988, Jair Bolsonaro disputou e venceu pela primeira vez um mandato na Câmara dos Deputados  em 1990, de lá pra cá foram seis mandatos ininterruptos como deputado federal. Além do seu mandato, Bolsonaro elegeu seus filhos na política, Carlos, Eduardo e Flávio, evidenciando que ele estava longe de ser um outsider, e era um político totalmente tradicional.

Apesar de ser mais um dos 513 deputados federais, e integrar o baixo-clero da Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro conseguiu construir uma narrativa que pouco a pouco foi conquistando adeptos em todo o Brasil. Polêmico e falastrão, o presidente eleito despertou paixões e ódios por onde passava. Foram oito partidos como filiado, chegou a flertar com o PEN, que viraria Patriota por sua exigência, mas acabou filiando-se em janeiro ao nanico PSL.

Naquela ocasião, ao ingressar no PSL, muitos apostaram que ele não sairia do canto, uma vez que o partido nanico não lhe daria tempo de televisão suficiente para tornar-se competitivo. A cada pesquisa divulgada, seu nome era rechaçado, uma vez que muitos diziam que quando começasse a eleição ele desidrataria, perdendo a competitividade para o sistema.

Uma eleição atípica, envolvida pela operação Lava-Jato, com a prisão do ex-presidente Lula, após o impeachment de Dilma Rousseff e desaprovação absurda de Michel Temer. Bolsonaro começou a conquistar a esperança de eleitores saturados com o sistema. E na semana em que Lula teve sua candidatura definitivamente negada, Jair Bolsonaro sofreu um atentado que quase tirou-lhe a vida.

Impossibilitado de participar da campanha, Jair teve prejuízo no processo eleitoral, e por liderar o processo eleitoral, seus opositores decidiram criar um movimento chamado #EleNão, que tomou as ruas do Brasil. Seus adversários lhe chamavam de racista, machista, homofóbico, misógino e tantos outros adjetivos e não aceitavam que ele poderia chegar ao Palácio do Planalto. Após o movimento da esquerda, seus apoiadores decidiram fazer atos em todo o Brasil e mostraram que estavam dispostos a defender o seu projeto. Na reta final do primeiro turno, Bolsonaro disparou e por muito pouco não venceu no dia 7 de outubro, porém além da primeira colocação com quase 50 milhões de votos, Bolsonaro fez seu PSL eleger 52 deputados federais tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados, além de senadores e candidatos a governador que tiveram seu apoio.

No segundo turno novo enfrentamento, hostilidades de todos os lados, chegando a ser atacado pela mídia tradicional com uma denúncia que até hoje não foi apresentada uma única prova. Muitos chegaram a apostar que sua liderança nas pesquisas seria comprometida, e de fato os quase 60% das intenções de votos válidos foram reduzidos a cada pesquisa. Isso foi possível graças a um movimento muito forte contra a sua candidatura. Porém neste domingo a vontade popular que decidiu dar um basta ao PT após quatro eleições presidenciais e permitir que o predestinado Bolsonaro chegasse ao Palácio do Planalto, acabou prevalecendo.

Jair Messias Bolsonaro é de fato e de direito o 38º presidente do Brasil. Agora tem o enorme desafio de reestruturar o país, recuperando a economia, que está em frangalhos, retomando o emprego que hoje tem 13 milhões de desempregados, resolver as contas públicas e principalmente ajustar a segurança pública, um dos maiores pilares da sua vitória neste domingo. O Brasil deu a legitimidade política e eleitoral que Jair Bolsonaro precisava, porém se a vitória foi gigantesca, a responsabilidade é diretamente proporcional ao resultado obtido pelas urnas. A missão foi dada, agora precisa ser cumprida. Boa sorte ao capitão!

João Doria – Depois de passar um verdadeiro sufoco na reta final da eleição pelo Palácio dos Bandeirantes ao ver Marcio França igualar o jogo, João Doria acabou sendo eleito governador de São Paulo consolidando-se como a principal liderança do PSDB, desbancando Geraldo Alckmin e Aécio Neves, que saíram dizimados do processo eleitoral de 2018.

Equipe – O presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou quatro nomes para a sua equipe ministerial, que são: Paulo Guedes (Fazenda), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), General Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). A expectativa recai sobre as outras pastas. O deputado federal Mendonça Filho está sendo cotado para voltar ao comando do Ministério da Educação.

Governadores – Foram eleitos neste domingo Waldez Goes (Amapá), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis (Distrito Federal), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Romeu Zema (Minas Gerais), Hélder Barbalho (Pará), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Wilson Witzel (Rio de Janeiro), Coronel Marcos Rocha (Rondônia), Antonio Denarium (Roraima)  Comandante Moisés (Santa Catarina) e Belivaldo Chagas (Sergipe).

Descortesia – Segundo colocado na eleição presidencial, Fernando Haddad quebrou a tradição de telefonar para o presidente eleito Jair Bolsonaro cumprimentando-o pela vitória neste domingo. O petista alegou que por conta da dura disputa presidencial não iria estabelecer diálogo com o presidente eleito. A descortesia de Haddad não combina com o perfil democrático que ele apresentou durante a campanha eleitoral.

RÁPIDAS

Vitória – Mesmo com a derrota para Jair Bolsonaro, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio comemoraram a vitória de Fernando Haddad no estado e na capital. Em Pernambuco, Haddad teve 66,50% dos votos válidos, já no Recife a disputa foi mais apertada, Haddad atingiu 52,50% contra 47,50% de Jair Bolsonaro.

Brasília – Embarco nesta segunda-feira rumo à capital federal para acompanhar in loco as movimentações do presidente eleito Jair Bolsonaro e da formação do futuro governo que assumirá em janeiro de 2019. Estejam ligados no nosso blog para ficar por dentro de tudo que acontecerá na política nacional.

Inocente quer saber – O Vox Populi continuará soltando pesquisas criminosas como a do último sábado e ficará impune pela Justiça Eleitoral?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: blog, coluna edmar lyra, eleições 2018, jair Bolsonaro, mendonça filho, paulo câmara, pernambuco, política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de outubro de 2018

Coluna do blog deste sábado

Bolsonaro deve quebrar uma hegemonia de dezesseis anos do PT 

Desde 1989 o Partido dos Trabalhadores disputa a presidência da República. Em todas as oito disputas, o partido ficou em primeiro ou segundo lugar. A força do PT se deu porque o partido conseguiu se colocar em todos os setores da sociedade, conquistando adeptos que defendem as ideias do partido com unhas e dentes. Ao chegar ao poder em 2003, o partido instituiu através de Lula inúmeros avanços, sobretudo no âmbito social, com a junção dos programas sociais existentes no governo FHC no Bolsa Família e a ampliação do alcance por todo o Brasil. Lula também teve outros méritos, como ter mantido o tripé macroeconômico do governo anterior, como o câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação, e o resultado foi importante, com o maior crescimento econômico do país nos últimos anos, o que permitiu muitas conquistas da população.

No governo Lula tivemos o escândalo do mensalão, que estourou em 2005, apesar da crise política, havia um clima econômico muito favorável, o que permitiu a reeleição de Lula em 2006, e posteriormente a vitória de Dilma Rousseff em 2010, então desconhecida do eleitor, mas que acabou impulsionada pela popularidade do então presidente. Ao assumir em 2011, parecia que Dilma faria um governo tão extraordinário quanto o do seu antecessor. Porém veio 2013 com a Copa das Confederações e a sociedade se voltou contra toda a classe política, derrubando a popularidade da então presidente e dos governadores da época.

Apesar da crise econômica sendo mais percebida pelo eleitor, e a deflagração da Operação Lava-Jato em 2014, pegando novamente figurões do PT e de outros partidos, Dilma Rousseff foi reeleita por uma margem mínima. Ao ser reeleita, Dilma rasgou tudo o que havia prometido na campanha e iniciou tarifaços que se configuraram no maior estelionato eleitoral da história recente da política brasileira. A divisão do país permaneceu, Dilma acabou impichada, Lula preso, Aécio Neves, adversário de Dilma, envolvido em escândalos que só não permitiram sua prisão por conta do foro privilegiado. Michel Temer, substituto de Dilma, apesar de ter acertos na área econômica, envolveu-se em escândalos e por muito pouco não foi afastado do cargo, após duas denúncias serem arquivadas pela Câmara dos Deputados.

A crise econômica, a crise ética, a falta de representatividade política, o estelionato eleitoral do PT e outros temas que incendiaram a sociedade, como principalmente a violência, permitiram que um candidato que por muitos era tido como lunático, fosse crescendo nas pesquisas, mesmo integrando um partido nanico, sem grandes estruturas lhe apoiando. O enredo dos últimos anos foi quem criou o mito de Jair Bolsonaro. A população que foi assim com Collor, Lula, Getúlio e Juscelino, é ávida por salvadores da pátria, apostando em figuras que falem o que ela entende, fez a opção por Jair Bolsonaro nesta eleição. No primeiro turno, por muito pouco ele não liquidou a fatura, hoje, véspera da eleição, ele tem uma vantagem significativa nas pesquisas que oscila de 56% no Ibope até 60% do Paraná Pesquisas, que dificilmente será revertida.

Bolsonaro é produto de tudo que a classe política fez com a sociedade, com escândalos de corrupção, crise econômica, desrespeito, afronta a inteligência do eleitor, dentre outras coisas. Não se sabe se ele fará um governo acima da média, porque somente o tempo irá dizer. Mas a escolha do eleitor por Bolsonaro é uma resposta a um enredo que foi construído nos últimos dezesseis anos de roubalheira, de descaso e de mentiras, não só do PT como do PSDB e de partidos periféricos. A maioria da população, de todas as raças, de todas as classes sociais, de todas as regiões, está fazendo a opção por Bolsonaro, que está longe de ser o presidente perfeito, mas é o que se tem para dar um basta em tudo que foi presenciado nos governos do PT e aliados que trouxeram ao Brasil a maior crise dos últimos tempos.

São Paulo – O Real Time Big Data divulgou ontem nova rodada de pesquisas para governador de São Paulo. Pela primeira vez, João Doria e Marcio França aparecem empatados literalmente. Ambos possuem 50% dos votos válidos. Pelo gráfico da campanha, é possível afirmar que Marcio França chega neste domingo com grandes chances de ser eleito governador de São Paulo.

Rio de Janeiro – No Rio de Janeiro a vantagem de Wilson Witzel caiu de forma significativa e agora ele possui 54% contra 46% de Eduardo Paes. No levantamento, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que configura numa possibilidade real de virada devido a vantagem do primeiro colocado que era muito grande no início do segundo turno e agora pode ser de apenas dois pontos.

Jarbas Vasconcelos – Apesar de ter declarado o voto em Fernando Haddad no segundo turno, o senador eleito Jarbas Vasconcelos não deverá adotar uma postura de total oposição a um eventual governo Bolsonaro. Jarbas sabe da responsabilidade que ele terá como um dos mais importantes senadores do Brasil e certamente adotará a bandeira da conciliação para tirar o país da crise.

Romerinho Jatobá – No exercício do segundo mandato como vereador do Recife, Romerinho Jatobá tem ganhado força para assumir a primeira-secretaria da Câmara Municipal do Recife. O cargo é ocupado por Marco Aurélio, que se elegeu deputado estadual, e está sendo disputado por Romerinho e outros dois vereadores, porém o nome do primeiro está mais consolidado entre os 39 parlamentares.

RÁPIDAS

Bolsonaro – Eleitor ferrenho de Armando Monteiro, o prefeito de Garanhuns Izaias Regis declarou que votaria em Jair Bolsonaro no primeiro turno e afirmou que no segundo turno repetirá a dose para eleger o capitão ao Palácio do Planalto. O prefeito é uma das principais lideranças de oposição ao PSB de Pernambuco.

Sem hostilidade – Mesmo tendo feito campanha para Fernando Haddad, o governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara, terá uma relação institucional com o provável presidente Jair Bolsonaro. Ele contará com o deputado federal eleito Luciano Bivar, que ajudará a fortalecer a interlocução de Pernambuco com o governo federal.

Inocente quer saber – De quanto será a vantagem de Jair Bolsonaro neste domingo sobre Fernando Haddad?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, blog, coluna edmar lyra, eleições 2018, jair Bolsonaro, jarbas vasconcelos, paulo câmara, pernambuco, política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de outubro de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Fernando tem tudo para ser o antagonista do PSB 

Entre meados de 2017 e 2018, o senador Fernando Bezerra Coelho rompeu com o PSB e filiou-se ao MDB no sentido de garantir o comando do partido e ser candidato a governador nas eleições deste ano. A jogada audaciosa de Fernando de buscar comandar um dos partidos mais importantes do Brasil tinha um risco muito bem calculado, e poderia fazer dele um candidato competitivo a governador ou inviabilizá-lo para o processo eleitoral, qualquer que fosse o resultado ele estaria no lucro porque tinha mais quatro anos no Senado.

Como todos sabem, a empreitada do MDB acabou não se viabilizando, tirando-o do processo eleitoral, porém ele deixou de ser um coadjuvante do PSB para ser um dos principais pilares do projeto oposicionista. Há quem afirme que se Fernando tivesse viabilizado o MDB e consequentemente a sua candidatura teria feito frente a Paulo Câmara, colocando em risco a reeleição do governador.

No grupo oposicionista, Armando Monteiro, Mendonça Filho e Bruno Araújo ficarão sem mandato a partir de 2019, nenhum deles conseguiu emplacar sucessor na política. Armando e Bruno sequer tentaram, Mendonça lançou dois e não conseguiu eleger nenhum. Já o senador Fernando Bezerra Coelho, que lidera um grupo que comanda Petrolina através do prefeito Miguel Coelho, elegeu dois deputados nesta eleição, ambos pelo DEM. Fernando Filho foi reeleito com 92.188 votos para a Câmara dos Deputados, enquanto Antonio Coelho chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco com 44.277 votos.

O grupo liderado por Fernando tem, além do seu mandato no Senado, uma das prefeituras mais importantes do estado, e dois mandatos de deputado. Isso faz dele o principal nome da oposição para fazer o contraponto a Paulo Câmara pelos próximos quatro anos, e lhe permite a sonhada condição de candidato a governador em 2022, uma vez que todos os nomes inviabilizados pelas urnas em 2018 quando muito tentarão mandato na Câmara dos Deputados.

Ainda não se sabe se Fernando irá dar prosseguimento à briga com o também senador Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB, mas é certo que Jarbas não tem mais nenhum interesse em disputas eleitorais, objetivando apenas a conclusão da sua vitoriosa carreira política através do seu mandato no Senado, o que pode haver algum tipo de entendimento entre ambos para o futuro do partido em Pernambuco. Se porventura não chegarem a um denominador comum e a briga se tornar difícil, Fernando tem pelo menos três partidos oposicionistas que lhe receberiam de braços abertos, que seriam o PTB, o PSDB e o DEM, este último mais provável por já ser o destino de seus dois filhos deputados e poderá receber o prefeito Miguel Coelho em breve.

No início do governo Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho só não será o ponta de lança da oposição se não quiser ou se for atropelado pelas circunstâncias da política, em caso de assumir a batuta da oposição, se torna o nome natural para disputar o Palácio do Campo das Princesas em 2022, único cargo em Pernambuco que lhe falta, pois já foi deputado estadual, federal, prefeito, secretário, ministro e senador.

Coincidências – Em 1994, Jarbas Vasconcelos deu início às conversas com o PFL para uma aliança política. Naquela ocasião Jarbas acabou não sendo candidato a governador, ficando na prefeitura do Recife, e quatro anos mais tarde, com uma aliança robusta sendo embrionada na eleição anterior, acabou derrotando Miguel Arraes por uma diferença de 1 milhão de votos. Assim como Jarbas em 94, FBC em 18 foi o grande arquiteto da coligação oposicionista e tornou-se o principal nome do grupo que perdeu a disputa para Paulo Câmara.

Kaio Maniçoba – O deputado federal Kaio Maniçoba mais do que dobrou sua votação em relação a 2014, chegando a 61.287 votos ficando na primeira suplência da sua coligação. Com a provável convocação de algum deputado para o secretariado de Paulo Câmara, Kaio continuará em Brasília robustecido pela expressiva votação obtida e com as condições colocadas para ser reeleito em 2022.

Nilton Mota – O deputado estadual Nilton Mota, ex-secretário de Agricultura e Casa Civil, que não foi candidato a reeleição, deverá ser oficializado no primeiro escalão de Paulo Câmara. Ainda não se sabe a pasta, mas por ser um dos maiores articuladores da vitória do governador, assumirá um posto-chave no governo.

Brasília – O deputado federal André de Paula deverá seguir com seu mandato na Câmara dos Deputados. O PSD certamente indicará alguém para o primeiro escalão mas André já disse a interlocutores que prefere continuar exercendo seu mandato de deputado federal, onde se sente mais realizado na política

RÁPIDAS

João Doria – Depois de tomar um sufoco durante a eleição, o ex-prefeito de São Paulo, João Doria, que tenta chegar ao Palácio dos Bandeirantes como candidato a governador, começou a se distanciar de Marcio França nas pesquisas. A diferença está sendo atribuída a Jair Bolsonaro que deverá passar dos 70% dos votos válidos em São Paulo.

PTB – O prefeito de Garanhuns Izaias Regis e os deputados não reeeleitos José Humberto, Jorge Corte Real e Augusto Cesar estiveram reunidos com o deputado federal eleito Luciano Bivar para declarar o apoio do PTB de Pernambuco a Jair Bolsonaro. Se essa decisão tivesse sido anunciada por Armando Monteiro na véspera do primeiro turno talvez a história da eleição em Pernambuco tivesse sido outra.

Inocente quer saber – Depois de fumar o cachimbo da paz com Silvio Costa, quando será a vez de Jarbas Vasconcelos se reaproximar de Fernando Bezerra Coelho?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, blog, Bruno Araújo, coluna edmar lyra, eleições 2018, fernando bezerra coelho, fernando filho, jarbas vasconcelos, mendonça filho, miguel coelho, pernambuco, petrolina, política, silvio costa

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 16
  • 17
  • 18
  • 19
  • 20
  • …
  • 36
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login