Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de junho de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog deste sábado

Armando vive uma situação confortável para 2018 

O senador Armando Monteiro foi derrotado por Paulo Câmara em 2014 e ficou muito abatido pelo resultado, pois achava que naquele ano seria a sua chance de realizar o sonho de ser governador que é acalentado há anos. Passados quatro anos, muita coisa aconteceu, Armando foi alçado ao ministério de Dilma Rousseff e após o impeachment teve que voltar ao Senado num momento igualmente difícil. Ele deu o freio e arrumação, se reaproximou das bases que estava afastado e viu nas eleições municipais de 2016 a consolidação do seu espaço político no estado.

Armando Monteiro conseguiu manter seu pedaço eleitoral e político no estado, conquistando cidades importantes com aliados, como São Lourenço da Mata, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Caruaru, Garanhuns e outras cidades importantes que lhe deram a condição de ator estratégico para 2018. Hoje ele tem a nítida dimensão de que não há a menor condição de entrar numa disputa sem uma ampla frente, e certamente não terá palavra de rei na decisão do candidato que enfrentará Paulo Câmara em 2018.

Hoje uma reeleição para o Senado seria um caminho menos traumático, uma vez que estão em disputa duas vagas, e por ter um recall de 2010 e 2014, Armando largaria com plenas chances de vitória. Vale ressaltar que numa campanha curta como a que é desenhada para 2018, prevalecerá aquele que tiver maior conhecimento da população, o que deixaria Armando em situação confortável numa disputa pelo Senado.

Dialogando com possíveis adversários do PSB em 2018 como Mendonça Filho, Bruno Araújo e Fernando Bezerra Coelho frequentemente, Armando busca uma reedição da União por Pernambuco que elegeu Jarbas por dois mandatos. Com Armando tentando o Senado e Fernando Bezerra Coelho o governo, a aliança entraria com grande força em todo o estado. Mas ainda que Armando queira o caminho mais difícil, que é o governo, ele teria boas chances porque é conhecido em todo o estado e não paira sobre sua cabeça nenhum envolvimento na Lava-Jato.

De todos os atores políticos do estado, exceto Fernando Bezerra Coelho que não arriscaria mandato em 2018, Armando Monteiro é de longe o político mais confortável de Pernambuco para as próximas eleiçōes.

Recifobia – Uma das causas do pânico que as pessoas sentem em Recife é a precária iluminação que o prefeito Geraldo Julio oferta aos recifenses. Se houvesse um investimento para iluminar as ruas e fazer uma boa manutenção, certamente os incidentes violentos na capital pernambucana seriam diminuídos.

Matadouro – Os órgãos de fiscalização sanitária e o Ministério Público de Pernambuco deveriam realizar uma fiscalização no matadouro de Taquaritinga do Norte. Pessoas reclamam das condições precárias de higiene encontradas lá, que colocam em risco a saúde dos consumidores dos produtos que são comercializados no local.

Gravatá – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral ministro Gilmar Mendes marcou para a próxima terça-feira, dia 27, o julgamento do processo que envolve o prefeito de Gravatá Joaquim Neto (PSDB) por abuso de poder econômico. Joaquim foi a Brasília tentar reverter o quadro que se desenha para a sua cassação, mas dizem que o processo é cabeludo.

Miguel Coelho – Além de realizar um São João elogiadíssimo por todo mundo, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho na quinta-feira demonstrou duas facetas até então desconhecidas, foi repórter e cantor por um dia, entrevistando e cantando junto com o maior artista do Brasil na atualidade Wesley Safadão.

RÁPIDAS

Vertentes – O prefeito Romero Leal (PSDB) recebeu a visita do ministro da Educação Mendonça Filho ao hospital e maternidade da cidade, onde o ministro atuou diretamente para a liberação de leitos de retaguarda para as pessoas da cidade. O ministro também conheceu uma escola municipal recém-construida com recursos próprios da prefeitura e alinhou a liberação de convênios com o MEC.

Adutora – O deputado estadual Alberto Feitosa, o ex-prefeito de Capoeiras, Carlos Batata, e o Ministro da Educação, Mendonça Filho, estão em tratativas com o Ministério da Integração Nacional para a construção de uma adutora que irá abastecer os municípios de Capoeiras e Caetés, ambos no Agreste pernambucano. Com a conclusão da obra, as cidades serão abastecidas pela Barragem de Cajueiro, em Garanhuns.

Inocente quer saber – Jarbas vai mesmo desistir de disputar o Senado na chapa de reeleição de Paulo Câmara?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: alberto feitosa, armando monteiro, geraldo julio, joaquim neto, matadouro, mendonça filho, miguel coelho, romero leal, taquaritinga do norte

Postado por Edmar Lyra às 11:19 am do dia 23 de junho de 2017 Deixe um comentário

Edson Vieira inaugura Centro Municipal de Educação Infantil Prefeito Augustinho Rufino de Melo

O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe Edson Vieira (PSDB), inaugurou na tarde desta quinta-feira (22), o Centro Municipal de Educação Infantil Prefeito Augustinho Rufino de Melo. A obra teve investimentos municipais na ordem de R$ 650 mil e a sua entrega contou com a presença do ministro da Educação, Mendonça Filho.

Ao se pronunciar, o prefeito Edson Vieira destacou a homenagem feita ao ex-prefeito e deputado estadual Augustinho Rufino de Melo que dá nome a nova unidade de ensino. “Inaugurar este Centro de Educação Infantil remete algumas lembranças, memória de um amigo, companheiro, conselheiro leal, sincero honesto e que faz muita falta. Estamos fazendo uma justa homenagem a um homem, ao político que se dedicou muito a sua terra e que deixou saudades para nossa população”, disse emocionado.

“Chegou o dia tão esperado de entregarmos a população este Centro de Educação Infantil que é referência de ensino em nossa cidade e região. A entrega deste equipamento é um marco na educação do município que têm avançado muito em várias áreas. Nosso governo multiplicou o número de vagas da educação de jovens e adultos, alcançamos os melhores índices no IDEB e Saeb, temos um cursinho pré-vestibular com mais de 70% de aprovação, uma administração que entendeu que investir na educação é olhar para o amanhã”, relatou Joselito Pedro, secretário de educação.

O ministro Mendonça Filho agradeceu o convite de participar da inauguração do Centro de Educação infantil e destacou a educação como o mecanismo de transformação social. “Agradeço ao prefeito pelo convite, de poder participar de um momento tão importante quanto este para educação do município. Investir na educação infantil é cuidar das crianças, é entender que educação se faz com planejamento e olhar no futuro, a forma de mudar a sociedade para melhor”, frisou.

“Este equipamento público vai tratar do que temos de mais importante, nossos filhos. Parabenizo toda equipe de educação pelas conquistas , pela dedicação, empenho e bons trabalhos realizados em Santa Cruz do Capibaribe”, pontuou o deputado estadual, Diogo Moraes.

Emocionada, Salete Jordão, esposa do homenageado, agradeceu a honraria feita ao seu eterno companheiro. “Muito obrigada a todos pela homenagem feita a Augustinho Rufino. Agradeço também ao povo de Santa Cruz do Capibaribe pelo que fizeram por ele em vida. Tenham certeza que essa homenagem, nossa família nunca esquecerá”.

Na oportunidade, ao lado do prefeito Edson Vieira, o ministro Mendonça Filho aproveitou a vinda a Capital da Moda para fazer visitas técnicas as obras de construção de duas creches, Bairro Acauã e Dona Lica II. Mendonça também aproveitou a ocasião para assinar ordem de serviço de edificação de outra creche, desta vez na comunidade do São José e anunciou investimentos para construção de uma escola na comunidade da Malhada do Meio.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: diogo moraes, edson vieira, mendonça filho, santa cruz do capibaribe

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 29 de julho de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Partidos da finada União por Pernambuco não seguem Jarbas

Em meados de 1993 o PMDB do então prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos e o PFL do então deputado federal José Mendonça iniciaram uma composição que parecia impensável até o início da década de 90. Eles ensaiaram lançar Jarbas ao governo, mas preferiram apoiar a candidatura de Gustavo Krause ao posto de governador de Pernambuco. A aliança não obteve êxito naquele ano mas permitiu a eleição de Roberto Magalhães em 1996 para prefeito do Recife e posteriormente a vitória de Jarbas Vasconcelos a governador de Pernambuco em 1998.

Essa aliança foi sendo ampliada para o PSDB de Sérgio Guerra e para o PPS de Roberto Freire. Eles venceram duas eleições com Jarbas governador, Mendonça Filho vice-governador, José Jorge senador em 1998 e Marco Maciel e Sergio Guerra senadores em 2002. A derrota de Roberto Magalhães em 2000 para João Paulo trincou mas não abalou a União por Pernambuco.

Veio o processo eleitoral de 2006, com Sérgio Guerra, Inocêncio Oliveira e Mendonça Filho disputando a indicação do então governador Jarbas Vasconcelos para ser o candidato da União por Pernambuco. Inocêncio saiu do PFL e migrou pro PMDB almejando ser candidato a governador, mas viu que não tinha vez e acabou indo para o PL, que posteriormente viria a ser o atual PR. Inocêncio foi um dos primeiros políticos de força eleitoral a apoiar o azarão Eduardo Campos, que venceu a eleição e definitivamente implodiu a União por Pernambuco.

Nas eleições de 2008 e 2010 candidatos do DEM (ex-PFL) e do PMDB perderam as disputas. Em 2008 Mendonça Filho e Raul Henry perderam a prefeitura do Recife para João da Costa. Já em 2010 o próprio Jarbas perdeu para Eduardo Campos, e levou consigo para a derrota os candidatos a senadores Marco Maciel e Raul Jungmann. Já no ano de 2011, após a esmagadora derrota para Eduardo Campos, Jarbas abriu diálogo com o então governador do PSB, e a aliança foi consolidada na disputa pela prefeitura do Recife. Raul Henry abdicou de ser candidato a prefeito para apoiar Geraldo Julio, indicado por Eduardo Campos.

No ano de 2014 a finada União por Pernambuco embarcou de mala e cuia na Frente Popular. O PMDB de Jarbas indicou Raul Henry para vice, o PSD de André de Paula (Ex-PFL) foi um dos primeiros a anunciar apoio a Paulo Câmara, o PPS de Jungmann e Roberto Freire não só apoiaram Paulo Câmara como também oficializaram o apoio do partido à candidatura de Eduardo a presidente. Por fim o DEM e o Solidariedade, de Mendonça Filho e Augusto Coutinho, respectivamente, anunciaram conjuntamente no Mar Hotel o apoio a Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho.

Hoje esses líderes políticos, e seus respectivos partidos, que integraram a União por Pernambuco estão diretamente ligados ao projeto da Frente Popular. O Solidariedade de Augusto Coutinho não vai arriscar a aliança com o PSB que garantiu o mandato dele como suplente para entrar numa aventura. O PSD de André de Paula, que possui a robusta secretaria das Cidades, vai querer continuar no guarda-chuva da Frente Popular, o mesmo se diz de Mendonça Filho, que depois de amargar quatro derrotas consecutivas no Recife e no estado, voltou a ter prestígio político tanto na prefeitura quanto no governo. Por fim Raul Jungmann depende diretamente da boa vontade do prefeito Geraldo Julio e do governador Paulo Câmara pra continuar em Brasília como suplente. 

O que isso significa? Que eles não estão nem um pouco animados com a possibilidade da candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito do Recife. E que seguirão junto com o PSB e consequentemente com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. E que se Jarbas for mesmo candidato será sem os antigos parceiros da União por Pernambuco, por sua própria conta e risco. 

Itambé – Enquanto pairam dúvidas sobre a elegibilidade do ex-prefeito Fred Carrazonne, que possui nada menos que seis contas rejeitadas, sendo três ratificadas pela Câmara Municipal, o Tribunal de Contas do Estado aprovou ontem por unanimidade as contas de 2013 do atual prefeito Bruno Ribeiro (PSB), que tentará a reeleição. 

Alagoinha – Após dar uma vitória no município para Armando Monteiro nas eleições do ano passado, o prefeito Maurilio Almeida (PTB) se queixa do grupo do ministro por ter sido completamente abandonado. Ele também apoiou Silvio Costa (PSC) e Silvio Costa Filho (PTB) e sequer tem diálogo com os deputados. Diante deste cenário sua ida para o PSB é dada como certa e conta com o aval do governador Paulo Câmara.

Pesqueira – Em Pesqueira a situação não é diferente. Os aliados do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro, o empresário Tarciso Gomes e o advogado Hugo Torres, também estão completamente insatisfeitos com a assessoria do ministro. Eles tentaram, sem sucesso realizar uma agenda do ministro no município, e recorreram ao senador Douglas Cintra para não abandonarem o barco de uma vez por todas. 

Agenda – O governador Paulo Câmara estará hoje em São Paulo para uma reunião com Jorge Gerdau, presidente do grupo Gerdau a partir das 11 horas. À tarde, as 15 horas, ainda na capital paulista o governador se reunirá com o presidente da Transnordestina Ciro Gomes. 

RÁPIDAS 

João Paulo – O superintendente da Sudene João Paulo reuniu parte significativa dos políticos para a sua posse na sede da autarquia federal no Engenho do Meio. A nota negativa foi uma decisão da Justiça Federal mandando desocupar o prédio. O novo superintendente foi obrigado a baixar o um decreto proibindo a utilização do prédio até segunda ordem.

Marilia Arraes – Sem clima para continuar no PSB, a vereadora Marilia Arraes está entre o PTB, o PT e o PSOL para se filiar. Há quem considere a hipótese de uma filiação ao PT como mais plausível para ser candidata a vice-prefeita de Silvio Costa Filho (PTB). 

Inocente quer saber – O PSDB bancará financeiramente a candidatura de Daniel Coelho a prefeito do Recife?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Pernambuco, Política, Recife Marcados com as tags: andré de paula, augusto coutinho, eleições 2016, jarbas vasconcelos, mendonça filho, união por pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 2:56 am do dia 29 de setembro de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 169.

O ostracismo de Mendonça Filho e do DEM.

Em 1994 o então deputado federal José Mendonça Bezerra idealizou uma aliança entre o seu PFL e o então prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos a aliança União por Pernambuco, naquela eleição o partido indicara o então senador Marco Maciel para o posto de vice-presidente na chapa de Fernando Henrique Cardoso, que acabou vitoriosa. Em Pernambuco Jarbas era o nome para enfrentar Miguel Arraes, mas declinou e a União por Pernambuco acabou lançando Gustavo Krause (PFL) que sofreu uma derrota acachapante para Miguel Arraes, tendo um bom desempenho apenas na capital pernambucana. Naquela mesma eleição José Mendonça e Mendonça Filho foram eleitos para a Câmara dos Deputados, dando demonstração de força para o grupo político dos Mendonça. No ano de 1996, Jarbas saía da prefeitura do Recife e lançava Roberto Magalhães como candidato a prefeito, formalizando a aliança e dando mostras do poder de fogo que ela teria dois anos depois. Em 1998, já com o advento da reeleição e com Miguel Arraes em baixa, Jarbas Vasconcelos aceitou o “desafio” e teve como companheiros de chapa o então deputado federal Mendonça Filho e José Jorge, ambos do PFL, como candidatos a vice-governador e senador, respectivamente. Um passeio. Jarbas foi eleito com elevada margem e arrastou consigo José Jorge como senador. Para completar, Fernando Henrique e Marco Maciel foram reeleitos na disputa nacional. Inúmeras prefeituras, inúmeros vereadores, comandando a capital pernambucana, inúmeros deputados estaduais e federais, o PFL voava em céu de brigadeiro, todo mundo queria ser do PFL em Pernambuco. Até que veio a eleição de 2000 para prefeito do Recife quando João Paulo desbancou Roberto Magalhães do Palácio do Capibaribe. Começava aí a derrocada do PFL em Pernambuco. Em 2002 Jarbas foi reeleito com expressiva votação, Marco Maciel e Sérgio Guerra venceram a disputa para o Senado, mas a presidência da República quem venceu foi o PT com Lula, e o ostracismo do PFL começou a se consolidar. De lá pra cá o PFL disputou com Mendonça Filho o governo de Pernambuco e perdeu de forma acachapante para Eduardo Campos em 2006, disputou a prefeitura do Recife em 2008 com o mesmo Mendonça e ficou em segundo lugar, apoiou Jarbas em 2010 e viu Eduardo ter uma frente de 3 milhões de votos para o senador peemedebista. Mas nada estava tão ruim que não pudesse piorar, o já DEM enfrentou o pleito de 2012 liderando em Recife e Caruaru todas as pesquisas de opinião, com Mendonça Filho e Miriam Lacerda, respectivamente. Em Caruaru Miriam fez uma boa campanha, perdeu a eleição mas saiu de cabeça erguida. Outra prefeitura importante disputada pelo DEM foi Belo Jardim com Andréa Mendonça, que acabou em terceiro lugar, por fim, o Recife, resultado mais emblemático que sintetizava a situação vexatória do PFL de outrora, hoje DEM. O ex-governador Mendonça Filho que liderava todas as pesquisas no início da eleição acabou com pouco mais de 19 mil votos, menos de 3% dos votos válidos, ficando em quarto lugar. Na eleição proporcional o partido elegeu apenas uma vereadora que foi Priscila Krause e quase que não atingia o quociente para elegê-la. Além do mais, elegeu apenas uma prefeitura dentre os 184 municípios de Pernambuco. A prefeitura de Canhotinho que não tem peso eleitoral e muito menos político. O partido perdeu inúmeros quadros qualificados no decorrer desse tempo. O último deles foi o deputado Augusto Coutinho que migrou para o Solidariedade e pode perder mais alguns quadros até o próximo dia 5 de outubro. Isso é fruto da falta de comando estadual. O partido é comandado por alguém que não sabe liderar, que não tem cheiro de povo nem jeito de povo. O resultado não poderia ser outro. O DEM está igual a cantiga da perua, de pior a pior.

Daniel Coelho – Segundo lugar na disputa para prefeito do Recife em 2012, o deputado Daniel Coelho (PSDB) aparece em segundo lugar nas pesquisas para governador a depender do cenário. Lidera no Recife com mais de 30%. Deverá ser candidato a deputado federal e tem tudo pra ser um dos mais votados no estado e o mais votado no Recife.

Priscila Krause – A vereadora demista deve disputar mandato de deputada estadual no ano que vem. Precisa enfrentar dois desafios, o primeiro é ultrapassar os quarenta mil votos, o segundo é o partido atingir o quociente eleitoral para elegê-la. Se entrar no chapão só se garante com 45 mil em diante.

Fernando Bezerra Coelho – Dentro do PSB não há nome mais qualificado nem mais competitivo que o ex-ministro da Integração Nacional para disputar o governo de Pernambuco. Se Eduardo rifar FBC do governo corre sério risco de dar um tiro no pé.

Elias Gomes – O prefeito Elias Gomes foi um fiasco nas eleições de 2010, transferiu poucos votos para o seu candidato a deputado federal Sérgio Guerra em Jaboatão dos Guararapes. Com o fiasco que está sendo a sua segunda gestão é capaz de Sérgio Guerra ter votação de vereador no município.

Lula Cabral – Candidato a deputado federal, o ex-prefeito do Cabo se filiou ao PSB. A decisão veio depois de ter assumido o comando estadual do PSC. De acordo com uma fonte palaciana, o ex-prefeito não recebeu garantias da direção nacional do PSC que poderia marchar com o PSB na disputa presidencial, então preferiu o partido de Eduardo.

Cadoca – Depois de uma queda vertiginosa na votação de 2006 pra 2010, Cadoca é um dos políticos que já pode ser considerado ex-deputado. De acordo com políticos do meio, Cadoca não terá a menor condição de se reeleger no ano que vem.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: cadoca, daniel coelho, dem, edmar lyra, eleições 2014, lula cabral, mendonça filho

Postado por Edmar Lyra às 5:52 am do dia 6 de junho de 2013 Deixe um comentário

A caótica situação do DEM em Pernambuco.

A situação do partido de Mendonça é caótica.

O Democratas tem sofrido quedas sucessivas desde que deixou de ser PFL, quando já havia sofrendo perda de representação, porém, em vez de mudar a curva de descenso, a situação só fez piorar. Desde 1986 foram sete eleições para deputado federal e o partido só fez minguar de lá até cá. E para as eleições do ano que vem o quadro é desesperador.

No longínquo ano de 1986 o PFL governava Pernambuco com Roberto Magalhães e lançava José Múcio Monteiro contra Miguel Arraes que viria a ser o vitorioso daquele pleito, arrastando os dois senadores e desbancando Margarida Cantarelli e Roberto Magalhães, candidatos do PFL ao Senado.

Naquela eleição o PFL elegeu nada menos do que onze deputados federais dos 25 que Pernambuco tinha direito. Nada menos do que 44% da bancada pernambucana na Câmara dos Deputados. Foram eleitos pelo partido Joaquim Francisco, Osvaldo Coelho, Paulo Marques, Inocêncio Oliveira, Gilson Machado, Ricardo Fiuza, José Jorge, José Mendonça, José Moura, Salatiel Carvalho e José Tinoco.

Para a Assembleia Legislativa o partido emplacou 19 deputados estaduais dos 49 eleitos, o que equivale a 38,8% da bancada da Casa Joaquim Nabuco, os eleitos foram: Osvaldo Rabelo, Felipe Coelho, José Aglaílson, Manoel Ramos, Arthur Oliveira, Maviael Cavalcanti, Antonio Mariano, Geraldo Barbosa, Vital Novaes, Geraldo Coelho, Mendonça Filho, Henrique Queiroz, Joel de Holanda, Carlos Porto, Argemiro Menezes, José Liberato, Fausto Freitas e Ivo Amaral.

Nas eleições de 1990 o partido emplacou Joaquim Francisco como governador que desbancou Jarbas Vasconcelos, bem como Marco Maciel no Senado, que desbancou José Queiroz. Para a Câmara dos Deputados foram eleitos novamente 11 representantes, que foram eles: Roberto Magalhães, José Múcio, Ricardo Fiuza, José Mendonça, Inocêncio Oliveira, Osvaldo Coelho, Gilson Machado, Gustavo Krause, Pedro Corrêa, José Jorge e Salatiel Carvalho. Enquanto para a Assembleia Legislativa o partido emplacou apenas quinze parlamentares, que foram eles: Osvaldo Rabelo, Eduardo Araújo, José Marcos, Natalício Mendonça, Paulo Cintra, Mendonça Filho, Geraldo Barbosa, Geraldo Coelho, Antonio Mariano, Romário Dias, Augustinho Rufino, Sebastião Oliveira e Aníbal Caribé.

No pleito de 1994 que teve como vitorioso Miguel Arraes para governador, o candidato do PFL foi Gustavo Krause, para o Senado foram eleitos Carlos Wilson (PSDB) apoiado pelo PFL e Roberto Freire (PPS) apoiado pelo PSB. Para deputado federal o partido emplacou novamente 11 parlamentares que foram eles: Roberto Magalhães, Inocêncio Oliveira, José Múcio, Osvaldo Coelho, Mendonça Filho, Pedro Corrêa, José Jorge, Tony Gel, José Mendonça, Severino Cavalcanti e Carlos Guerra. Enquanto para deputado estadual o partido alcançou 17 eleitos que foram eles: Geraldo Coelho, Gilberto Marques Paulo, Enoelino Magalhães, Eduardo Araújo, Romário Dias, André de Paula, Carlos Rabelo, José Marcos, Gedeão Rosa, Antonio Mariano, Geraldo Barbosa, Henrique Queiroz, Tereza Duere, Eduardo Batista, João Mendonça, Sebastião Rufino e Manoel Ferreira.

Na disputa de 1998, quando o PFL apoiou Jarbas Vasconcelos indicando Mendonça Filho como vice, a União por Pernambuco foi vitoriosa e ainda emplacou José Jorge para o Senado, naquela eleição Fernando Henrique Cardoso foi reeleito para a presidência da República. Como se coligou com o PMDB e o PSDB, acabou emplacando apenas oito deputados federais, que foram eles: Inocêncio Oliveira, Joaquim Francisco, Osvaldo Coelho, José Múcio, José Mendonça, André de Paula, Tony Gel e Ricardo Fiuza. Na disputa pela Assembleia foram eleitos apenas doze parlamentares, que foram eles: Geraldo Coelho, Augusto Coutinho, Lula Cabral, Sebastião Rufino, Gilberto Marques Paulo, José Marcos, Antonio Mariano, Eudo Magalhães, Romário Dias, João Mendonça, Ciro Coelho e Teresa Duere.

Em 2002 Jarbas Vasconcelos foi reeleito e conseguiu arrastar consigo Marco Maciel e Sérgio Guerra para o Senado, no plano federal o eleito foi Lula (PT). O PFL que integrava a União por Pernambuco elegeu apenas cinco deputados federais, que foram eles: Inocêncio Oliveira, André de Paula, José Mendonça, Joaquim Francisco e Osvaldo Coelho. Para a Assembleia Legislativa o partido emplacou apenas sete deputados estaduais, que foram eles: Augusto Coutinho, Elias Lira, Ciro Coelho, Romário Dias, Sebastião Rufino, Maviael Cavalcanti e Roberto Liberato.

No pleito de 2006 quando Mendonça Filho foi o candidato do partido e acabou perdendo para Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos foi eleito para o Senado e Lula reeleito para a presidência, o PFL emplacou apenas três deputados federais que foram Roberto Magalhães, José Mendonça e André de Paula. Enquanto para a Assembleia Legislativa o partido elegeu oito deputados estaduais que foram eles: Miriam Lacerda, Romário Dias, Augusto Coutinho, Elias Lira, Ciro Coelho, Maviael Cavalcanti, Geraldo Coelho e Manoel Ferreira.

Enfim, chegamos a 2010 quando o partido já na oposição elegeu apenas dois deputados federais que foram Mendonça Filho e Augusto Coutinho e dois deputados estaduais que foram Tony Gel e Maviael Cavalcanti. Para o Senado, Marco Maciel que era candidato à reeleição acabou ficando em terceiro lugar na disputa.

O cenário se mostra altamente complexo para o DEM que irá penar para eleger um deputado federal e terá elevadas dificuldades para manter a bancada que possui na Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2014. Além de ser oposição nas três esferas, o partido elegeu apenas um prefeito entre as 184 prefeituras de Pernambuco em 2012. A situação do partido presidido pelo ex-governador e deputado federal Mendonça Filho é caótica.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: augusto coutinho, dem, eleições 2014, mendonça filho

Postado por Edmar Lyra às 0:16 am do dia 4 de junho de 2013 Deixe um comentário

DEM pressiona Augusto Coutinho.

Mendonça Filho e Augusto Coutinho na esperança de entrar na Frente Popular para continuar sobrevivendo.

O Democratas está ciente das dificuldades para reeleger a sua bancada federal nas eleições do ano que vem, atualmente composta por dois parlamentaresm em Pernambuco que são Augusto Coutinho e Mendonça Filho.

Mendonça obteve 142.699 votos, enquanto Augusto Coutinho foi eleito com 70.096 votos, alcançando o mandato pela média. Em condições altamente favoráveis, pois, Mendonça havia ficado em segundo lugar na disputa pela prefeitura do Recife e arrebatou quase 50 mil votos na capital pernambucana no pleito. Se mantivessem a votação e fossem candidatos numa chapa isolada, Mendonça e Coutinho teriam juntos 212.795 votos e elegeriam apenas um deputado federal.

Porém, as circunstâncias para as eleições de 2014 são extremamente adversas. Eles não contam com o mentor político José Mendonça, pai de Mendonça Filho e sogro de Augusto Coutinho e principal responsável pela vitória de ambos em 2010. Mendonça disputou a prefeitura do Recife ficando em quarto lugar com menos de 20 mil votos no pleito do ano passado. Além do mais não conseguiu emplacar um prefeito sequer nas eleições passadas.

Na disputa de Belo Jardim e na de Caruaru onde foram as principais apostas do partido, nenhuma vitória. Em Belo Jardim a candidata dos Mendonça, Andréa, ficou em terceiro lugar. Perdendo pro prefeito João Mendonça e pro candidato de Cintra Galvão.

Se Mendonça cair proporcionalmente o que caiu na votação de 2008 pra 2012 na disputa pra prefeito, teria apenas 5 mil votos na capital pernambucana. Mas digamos que ele mantenha os 20 mil votos conquistados. Uma perda de 30 mil votos. No restante de Pernambuco, quando obteve cerca de 94 mil votos, Mendonça obtendo 40 mil, chegaria a 60 mil votos pra deputado federal e dificultando a sua reeleição.

No caso de Augusto Coutinho a perspectiva não é muito boa. Da votação que obteve, contou com 15 mil votos em Caruaru graças ao apoio de Tony Gel que dificilmente o apoiará em 2014. Então, digamos que ele mantenha o restante dos votos teria cerca de 55 mil votos.

Augusto Coutinho e Mendonça Filho juntos teriam um potencial de 115 mil votos, o que não possibilita sequer a eleição de um deles, imagine os dois? Então é onde entra a articulação do DEM nacional para tentar salvar o mandato do ex-governador de Pernambuco. A finalidade seria garantir o apoio formal do DEM ao candidato do PSB a governador e entrar no chapão da Frente Popular.

Com isso Mendonça iria pra federal pra tentar dos 115 mil votos possíveis que teria junto com Coutinho cerca de 90 mil e garantir a reeleição e consequentemente mais quatro anos em Brasília. Enquanto Coutinho seria o candidato do grupo a deputado estadual. Tentaria voltar onde com cerca de 40 mil votos teria mandato garantido.

O grande desafio dessa engenharia será convencer Augusto Coutinho de abdicar de Brasília pra ser deputado estadual. Quando um político chega lá só quer voltar pra um cargo executivo no estado. E Coutinho parece irredutível dessa possibilidade.

O fato é que se Augusto Coutinho e Mendonça Filho forem candidatos a deputado federal têm grandes chances de morrerem abraçados sem mandato. E o espólio político do deputado José Mendonça seria desmanchado.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: augusto coutinho, dem, eleições 2014, mendonça filho

Postado por Edmar Lyra às 5:36 am do dia 22 de março de 2013 1.501 Comentários

Coluna Gazeta Nossa edição 157.

Aécio Neves cada vez mais enfraquecido.

Duas vezes governador de Minas Gerais e eleito em 2010 para o Senado da República, Aécio Neves chegou naquela Casa com pompa de liderança política, uma vez que a derrota para Dilma Rousseff sepultou o projeto presidencial do seu rival José Serra. Em vez de buscar a unificação do PSDB, fazer um contraponto ao PT no Senado e afinar um projeto de poder para viabilizar um discurso plausível, Aécio optou pela inércia. Assim como a justiça, a política não é complacente com aqueles que dormem. O tucano mineiro deixou que o seu amigo Eduardo Campos ocupasse um espaço que teoricamente seria dele. Hoje o PPS e o DEM, outrora parceiros inseparáveis do partido de Aécio, optaram claramente por seguirem com o eventual projeto do PSB. Caso efetivamente exista a candidatura do governador de Pernambuco, Aécio Neves tende a se isolar. Diante de tantas dificuldades, haja vista que o tucano mineiro é avesso a problemas, será que ele enfrentaria uma candidatura tão árdua que é a que está se construindo? Em São Paulo não tem o apoio do núcleo duro de Geraldo Alckmin. No Paraná, com o racha entre Alvaro Dias e Beto Richa, difcilmente Aécio conseguirá palanque robusto. Em Minas Gerais, pode perder o aliado Márcio Lacerda (PSB), prefeito de Belo Horizonte, que pode disputar o governo e dar palanque a Eduardo Campos. No Nordeste, Aécio chega a perder para Marina, no Rio de Janeiro não há um nome capaz de lhe dar um palanque. Realmente a situação está preta. Nem o conclave para escolher o Papa foi tão complicado quanto essa escolha do PSDB para disputar a presidência novamente.

Felipe Carreras – Secretário de Turismo do Recife, Felipe Carreras, que já foi empresário de shows, poderá ser candidato a deputado federal na eleição do ano que vem. Dizem os mais próximos que sua candidatura é dada como certa.

André Campos – Cotado para disputar um mandato de deputado federal, André Campos pode não se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores. Gente ligada ao petista considera a hipótese de sair do partido como algo bastante plausível.

José Serra – O ex-governador de São Paulo está prestes a se filiar ao PPS para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes. Além de disputar contra Alckmin, Serra está em conversas adiantadas para ser o candidato de Eduardo Campos em São Paulo.

Mendonça Filh0 – Deputado federal, Mendonça busca a reeleição, porém, para ter um projeto tranquilo, precisa convencer o seu cunhado, também deputado federal, Augusto Coutinho, a não disputar a reeleição. Caso Augusto seja candidato, Mendonça corre riscos de não se reeleger.

Gordinho Federal – O ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes Fernando Gordinho se filiou ao PRTB para coordenar o partido na cidade. Ele está cotado para disputar um mandato de deputado federal nas eleições do ano que vem.

Lula Cabral – Agora que é o presidente do PSC em Pernambuco, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho está se articulando para ser deputado federal ano que vem. Ele organizará o partido para tentar chegar a Brasília.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: aécio neves, andré campos, augusto coutinho, coluna gazeta nossa, eduardo campos, eleições 2014, felipe carreras, fernando gordinho, josé serra, lula cabral, mendonça filho

Postado por Edmar Lyra às 19:13 pm do dia 7 de setembro de 2012 107 Comentários

Mendonça faz ato na orla de Brasília Teimosa.

Mendonça passou a manhã do feriado da Independência na orla de Brasília Teimosa, onde pôde  atestar a adesão que a proposta do cartão Vai-e-Vem – que prevê 20 passagens de ônibus gratuitas por mês para desempregados, autônomos, diaristas e portadores de doenças crônicas- está tendo entre a população. A diarista Elizabete Maria comemorou a iniciativa. “Faço diárias três vezes por semana e uso quatro passagens por dia. Minha patroa paga o valor cheio mas sem a passagem. Com esse cartão eu vou ter uma economia de R$ 100 por mês”, disse.

O autônomo Maviael Nascimento comentou que, além dele, muitos amigos e parentes serão beneficiados pela medida. “Conheço muita gente que deixa de fazer serviços por conta da passagem de ônibus, que muitos contratantes não querem pagar. Eu vou ajudar a espalhar essa proposta na Várzea, onde moro”, afirmou.

Mendonça passou cerca de quatro horas na orla e conversou bastante com as pessoas sobre o Vai-e-Vem. “A gente sente que a população está curiosa no melhor sentido da palavra. Hoje as pessoas me pararam, pediram explicação, como vai funcionar, que tIpo de documentação é preciso ter para conseguir o benefício. É uma proposta que tem adesão entre o povo e nós vamos continuar investindo no corpo-a-corpo para tirar as dúvidas”, completou.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: mendonça filho

Postado por Edmar Lyra às 17:29 pm do dia 7 de setembro de 2012 104 Comentários

Sinal de alerta.

As campanhas dos candidatos Geraldo Júlio e Humberto Costa acenderam o sinal amarelo por conta do tracking do Ibope que apontou Geraldo Júlio 32%, Humberto Costa 23%, Daniel Coelho 18% e Mendonça Filho 7%.

O petista acendeu o alerta porque está com chances reais de ser afastado do segundo turno, com uma diferença de apenas 5 pontos para o tucano, tem medo de o voto útil colocar Coelho na segunda etapa da eleição contra o socialista. Prova disso foi a ausência de Lula em sua campanha. Como o negócio está feio no âmbito petista, o ex-presidente não quis dividir com Humberto o ônus de uma provável derrota e cada vez mais possível terceiro lugar na eleição.

Já o candidato Geraldo Júlio acendeu o alerta porque contava com a queda de Humberto, a queda de Mendonça e a estagnação de Daniel. Como isso não houve, os planos de liquidar a fatura no primeiro turno estão indo para as cucuias. A pesquisa qualitativa teria dito que o elevado volume de campanha de Geraldo Júlio estava configurando possível abuso de poder econômico na percepção do eleitor. Isso explica a retirada dos cavaletes, mas será que foi a atitude mais correta? Não seria melhor diminuir a quantidade?

Por fim, o candidato Mendonça Filho aposta todas as suas fichas na reeleição dos vereadores Priscila Krause e Marcos Menezes, havia feito reunião para reafirmar o compromisso com os proporcionais, haja vista que seu partido está correndo sérios riscos de eleger apenas um representante para o legislativo municipal.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: daniel coelho, eleições 2012, geraldo julio, humberto costa, mendonça filho, Recife

Postado por Edmar Lyra às 3:42 am do dia 7 de setembro de 2012 17 Comentários

Mendonça chama candidatos governistas de original e genérico.

Durante debate realizado agora à tarde no Clube do Sindifisco, na Rua da Aurora, Mendonça alegou uma fadiga na gestão PT-PSB e garantiu que os dois candidatos governistas, a despeito de suas brigas, são dois lados da mesma moeda. “A gente tem aqui o remédio dito original, que é Humberto, e o genérico, que é Geraldo. Nenhum dos dois serve para tocar a cidade do jeito que ela necessita. Por isso nos colocamos como voz da oposição, da verdadeira mudança, da ruptura com tudo que está aí”. 

Mendonça defendeu a necessidade de uma mudança radical na administração municipal. “O povo cansou do PT e do PSB, essa é a verdade. Já são 12 anos e a cidade está parada, estagnada sob o ponto de vista da mobilidade, do turismo, dos investimentos e da infra-estrutura precária, sem falar de problemas muito sérios como a educação, que se encontra entre as piores do Brasil de acordo com o Ministério da Educação. Chegou a hora de dar uma guinada nisso tudo, de experimentar uma administração nova e que coloque a cidade para andar em todos os sentidos”, disse. O debate também contou com a participação do candidato do PT, Humberto Costa.

O enorme volume de campanha dos candidatos governistas – principalmente o do PSB – também foi alvo de críticas do democrata. “Nunca se viu algo do tipo no Recife. O dinheiro é usado de forma descarada e desproporcional, o que provoca uma certa anestesia nas pessoas, um tipo de hipnose. É contra isso que precisamos lutar, contra esse pensamento segundo o qual as pessoas votariam na onda do momento. A gente sabe bem o que aconteceu há quatro anos, quando um candidato desconhecido chegou pelas mãos de um padrinho e, com o slogan de que um seria igual ao outro, colocou-se como a última maravilha do mundo. Deu no que deu e ele mal pôde pleitear o direito de se candidatar à reeleição. 

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eleições 2012, mendonça filho

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 51
  • 52
  • 53
  • 54
  • 55
  • 56
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Posts Populares

Mano Medeiros se reúne com Priscila Krause para discutir ações preventivas no período de chuvas
Em agenda com o ministro Rui Costa, governadora Raquel Lyra discute importantes obras hídricas de Pernambuco
Amupe reúne prefeitos com bancada federal e cobra avanço de pautas municipalistas prioritárias
Silvio Costa Filho anuncia R$ 1,5 milhão para modernização do aeroporto de Araripina
Designação de servidor comissionado para a função de agente de contratação
Em novo encontro com prefeitos, Governo de Pernambuco faz acompanhamento de ações em cidades que podem ser afetadas pelas chuvas
TSE divulga que mais de 5,3 milhões de eleitores terão título cancelado
Gravatá tem debate voltado para Campanha Nacional Maio Amarelo
Raul Henry foi, sim, convidado por Eduardo para o TCE – mas optou ser candidato a vice na chapa de Paulo Câmara
Prefeito Eduardo Lira, vice e vereadores de Cupira declaram apoio a Gabriel e Álvaro Porto

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login