Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de junho de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

Diálogo é a receita para a vitória de Paulo Câmara 

A mudança na legislação eleitoral proibiu uma série de mecanismos que impactavam nas eleições, e os candidatos estarão diante de uma difícil realidade que é realizar uma campanha eleitoral exitosas com recursos escassos. Diante deste quadro, quem tem a caneta na mão tem condições de se diferenciar de seus adversários na hora de fechar apoios e consolidar uma ampla coligação. Esse cenário já existia, mas com as restrições impostas pela legislação, ter a máquina é um diferencial significativo para a disputa.

Neste caso se encaixa o governador Paulo Câmara, que tentará a reeleição no intuito de manter a hegemonia do PSB que já dura doze anos em Pernambuco. Eleito por uma ampla coligação partidária, Paulo contará, em tese com MDB, PSD, PP, PR e PDT, que juntos com o PSB são os seis maiores tempos da coligação que contam para a propaganda. O governador ainda trabalha no cenário de atrair o PT para a sua coligação, que lhe daria com folga o maior guia da disputa, o que naturalmente facilitaria a defesa do seu governo e diminuiria o poder de fogo de seus opositores.

Por ser uma pessoa de bom trato, Paulo Câmara tem a simpatia da sua base, e quem lhe apoia não quer deixar o seu governo, ora pela estrutura que a máquina permite com a distribuição de cargos, ora por não acreditar na força da oposição. Porém, está latente a necessidade de Paulo Câmara fortalecer os laços com seus apoiadores, isso passa pela bancada na Alepe e na Câmara dos Deputados, pelos prefeitos e pelos partidos integrantes da Frente Popular.

Estabelecer uma força tarefa no sentido de auscultar a opinião de seus principais apoiadores será fundamental para que o governador possa manter a tropa unida e ganhe as ruas com a sua campanha de reeleição, uma vez que a própria base estando satisfeita com a composição da chapa majoritária o quadro facilita muito para o governador. O diálogo ajuda a fazer com que todos se sintam parte do processo, e isso tem um efeito essencial para qualquer projeto político.

Nesta reta final para a consolidação da chapa majoritária, Paulo Câmara terá que sentir quem agrega mais, quem atrapalha menos, e quem pode contribuir estando na majoritária. E é preciso entender que para se pensar em 2020 ou 2022 é fundamental ganhar 2018 e Paulo ainda tem as condições de lograr êxito, basta procurar não errar ou errar o mínimo possível.

São João – Na manhã desta quarta-feira, o prefeito Geraldo Julio anuncia a programação do Ciclo Junino 2018, que durante o mês de junho evoca uma das mais tradicionais culturas nordestinas e oferece uma grande festa para os recifenses. Durante o mês de junho, a população vai poder celebrar todos os ritmos característicos do São João do Recife, que irá garantir a valorização da cultura popular e local, com 100% da composição da grade reservada para os artistas e manifestações da terra. No anúncio, o gestor municipal detalha toda a estrutura e a grande programação montada para garantir a animação de recifenses e turistas em mais um São João no Recife.

Multa – Acatando pedido do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) aplicou multa de 50 mil reais, nesta terça-feira (5), a diretor da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Segundo o procurador Gustavo Massa, a CPRH não enviou algumas informações exigidas e não cumpriu recomendações do TCE sobre licenciamento e fiscalização dos resíduos sólidos.

Aglailson Victor – A pré-candidatura de Aglailson Victor a deputado estadual está se consolidando em todas as regiões do estado. Com um reduto representativo como Vitória de Santo Antão para ter uma partida, Victor poderá atingir os 70 mil votos, sendo um dos mais votados do pleito. Além disso, o pré-candidato consolidou uma dobradinha com João Campos em vários municípios que deve ser sucesso nas urnas, pois ambos representam renovação.

Antônio Coelho – O pré-candidato a deputado estadual Antônio Coelho (DEM) é mais um membro da família de Petrolina que deverá chegar a Alepe. Passaram pela Casa Joaquim Nabuco, Nilo Coelho, Fernando Bezerra Coelho, Cyro Coelho, Geraldo Coelho e mais recentemente Miguel Coelho, atual prefeito da capital do São Francisco, irmão de Antônio, que foi deputado entre 2015 e 2016.

Desgaste – O deputado estadual Antônio Moraes saiu do PSDB bastante desgastado com a cúpula tucana. Muitos ficaram chateados com a forma que ele conduziu a sua saída do partido, e para azedar ainda mais a situação, em Macaparana onde tem seu principal reduto, trocou a dobradinha com Bruno Araújo pela de Eriberto Medeiros.

RÁPIDAS

Salto – O vereador do Recife Marco Aurélio está pavimentando bem a sua ida para a Assembleia Legislativa de Pernambuco. Ele montou uma chapa que tem grandes chances de elegê-lo e ainda emplacar mais um parlamentar no PRTB e está ampliando de forma significativa a sua rede de apoios para dar o salto.

Davi Muniz – Assim como Marco Aurélio, Davi Muniz tentará sair da Câmara Municipal do Recife este ano, porém decidiu que será candidato a deputado federal. Filiado ao Patriota, Davi aposta fortemente na votação do Pastor Eurico para que ele consiga alcançar um mandato na Câmara Federal.

Inocente quer saber – Humberto Costa vai aceitar a indicação de Marília Arraes e abraçar o projeto majoritário do partido caso esta seja a decisão petista?

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Postado por Edmar Lyra às 19:05 pm do dia 5 de junho de 2018

Fernando Bezerra apoia ampliação de debate sobre política de preços da Petrobras e defende limite de impostos sobre combustíveis, energia e comunicações

Geraldo Magela/Agência Senado

Brasília, 05/06/18 – Vice-líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) defendeu, nesta terça-feira (5), a ampliação do debate sobre a política de preços de combustíveis praticada pela Petrobras. Ao apresentar dados comparativos de aumentos de valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha nos últimos governos, ao longo de 15 anos, o senador afirmou que a política conduzida pela estatal precisa deixar de ser suscetível à volatilidade do câmbio e dos preços internacionais do petróleo; mas, sem o que Fernando Bezerra classificou como “volta ao passado”. O parlamentar também se posicionou pelo estabelecimento de uma alíquota máxima de impostos estaduais sobre combustíveis, energia e comunicações.

“O passado não recomenda a política de reter preços, de segurar a inflação utilizando os preços da Petrobras para combustíveis”, destacou o vice-líder, durante reunião deliberativa da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado. “Isto levou a Petrobras a perder, segundo especialistas, algo em torno de 80 bilhões de dólares. A Petrobras se transformou na petroleira mais endividada do mundo e a maior causa para isto foi o artificialismo de preços cometido ao longo destes anos”, acrescentou Bezerra Coelho, ao declarar apoio à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para o aprofundamento da análise, por um período de 30 dias, da política de preços conduzida pela estatal.

Para o senador, a atual política “tem equívocos” que precisam ser ajustados; principalmente, em relação à volatilidade excessiva (ao câmbio e aos valores internacionais) para compensar perdas ocasionadas pelo represamento de preços dos combustíveis durante os governos passados. “Isto é evidente e ficou claro no mês passado, quando houve reajustes cinco vezes em uma mesma semana de maio, tomando de ira os caminhoneiros”, disse.

Na avaliação de Fernando Bezerra, a Petrobras deve concentrar as atividades da empresa nas áreas de exploração e produção de petróleo. Contudo, o senador ponderou que a ampliação do refino é estratégica “e um bom negócio” para o país.

“Projeções da ANP (Agência Nacional de Petróleo) sinalizam que, em 2030, o Brasil terá que importar, no mínimo, 750 mil barris de produtos refinados por dia”, alertou o senador, observando, ainda, a necessidade de o país rever a forma de taxação de combustíveis, energia e comunicações no país.

“São impostos muito elevados, que precisam ter um limite, como o Senado já fixa nas operações interestaduais”, ressaltou Bezerra Coelho, ao pontuar que, em alguns estados, a alíquota sobre a gasolina chega a 35% e sobre o diesel, a 29%. “E depois colocam a culpa na Petrobras ou no governo federal”, lembrou.

COMPARATIVO – Para demonstrar o comportamento dos preços dos combustíveis nos governos Lula, Dilma e Temer, o senador Fernando Bezerra apresentou levantamento da ANP que mostra a maior alta do preço da gasolina ocorrida durante a segunda gestão de Dilma Rousseff: 22,59%. Em relação ao diesel, a pesquisa revela que o maior reajuste foi praticado durante o primeiro Governo Dilma: 29,72%. Sobre o etanol, o estudo aponta que o maior aumento no preço do produto foi registrado no segundo Governo Dilma: 32,99% (veja mais detalhes abaixo).

Em relação ao gás de cozinha (GLP), o levantamento demonstra que as maiores altas ocorreram nos governos Dilma (segunda gestão) e Temer: 20,16% e 25,48%, respectivamente. Na avaliação de Bezerra Coelho, uma alternativa para a redução do preço do gás no país é o chamado “subsídio cruzado” (quando o governo cobra maiores valores aos consumidores de maior renda). “É preciso uma política de preços para o GLP mais sensível do ponto de vista social”, defendeu o vice-líder do governo no Senado.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de junho de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Efeito Inocêncio pode se repetir em 2018 

Nas eleições de 2006 o então deputado federal Inocêncio Oliveira deixou o PFL no sentido de ser candidato a governador, chegou a assinar filiação ao PMDB mas quando percebeu que os dois partidos apoiariam Mendonça Filho, então vice-governador que herdaria o cargo para disputar a reeleição, decidiu ingressar no PL, atualmente PR, para presidir o partido no estado.

Líder de dezenas de prefeitos, Inocêncio Oliveira pediu duas secretarias a Mendonça Filho para apoiá-lo, mas como não teve uma resposta positiva, decidiu romper com Mendonça para ser um dos primeiros apoiadores de Eduardo Campos, que estava desacreditado nas pesquisas. Aquele posicionamento de Inocêncio foi fundamental para dar a Eduardo a condição de disputa que ele precisava, tanto é que a vitória de Eduardo teve início pelo Sertão onde Inocêncio Oliveira era muito forte.

Na eleição deste ano, o governador Paulo Câmara está repetindo Mendonça Filho e desconsiderando o peso de Sebastião Oliveira, que tem força semelhante a que Inocêncio tinha naquela época, e de Eduardo da Fonte que além de ter votos, tem também um partido importante e com tempo de televisão. Juntos, PR e PP têm votos e tempo de televisão para contribuir com Paulo Câmara se ficarem na Frente Popular ou atrapalhá-lo se decidirem migrar para o projeto liderado por Armando Monteiro.

Está óbvio que assim como Inocêncio naquela época que queria uma atenção de Mendonça Filho, Sebastião e Eduardo querem que Paulo Câmara reconheça o peso político e eleitoral de ambos destinando pelo menos uma vaga na chapa majoritária. Juntos, eles têm potencial para 500 mil votos caso sejam candidatos a federal, se forem para a oposição se elegem e ajudam a eleger mais um deputado federal somente com seus votos, tirando três vagas da Frente Popular e garantindo para a oposição.

Se naquela ocasião o apoio de Inocêncio Oliveira tirou Eduardo da condição de candidato desacreditado, o apoio de PR e PP a Armando Monteiro daria o molho que falta para a eleição ser mais acirrada. É importante que Paulo Câmara abra o olho e valorize os dois quadros sob pena de sofrer o que Mendonça sofreu em 2006 e depois dizer que ninguém avisou.

Aposta – Um importante membro oposicionista acredita piamente que Marília Arraes vencerá a prévia do próximo domingo e Humberto Costa não terá a menor condição de melar o resultado para forçar o PT a apoiar a reeleição de Paulo Câmara. Ele disse ser capaz de apostar o que quisesse que Marília será candidata a governadora.

Maurício Rands – Apesar de muitos buscarem o cargo de vice de Paulo Câmara, há quem diga que Renata Campos já decidiu que o escolhido para o posto é Maurício Rands, que renunciou ao mandato de deputado federal em 2012. Rands está filiado ao PROS e herdaria o governo caso Paulo Câmara seja candidato em 2022.

Convite – O senador Armando Monteiro deverá convidar o colega senador Fernando Bezerra Coelho após a oficialização da sua pré-candidatura a governador para que ele seja o coordenador geral da sua campanha. Fernando exerceu papel semelhante na campanha de Eduardo Campos em 2006 e foi fundamental para a vitória do PSB naquela disputa.

Junior Uchoa – A pré-candidatura de Junior Uchoa (PSC) a deputado federal cresce a olhos vistos. Ele vem conquistando importantes apoios em todas as regiões do estado e deverá suplantar a casa dos 100 mil votos. O PSC deverá eleger dois deputados federais e busca emplacar sete deputados estaduais.

Vice – Há quem defenda que o vice de Armando seja uma mulher, de preferência jovem. Um nome que foi lembrado por um observador político foi o da pré-candidata a deputada estadual Fabiola Cabral. Ele faz essa avaliação, evidentemente no cenário de o PP, partido que ela está filiada, decidir apoiar o projeto de Armando Monteiro.

RÁPIDAS

Jeitoso – O pré-candidato a deputado estadual pelo Avante, João Paulo Costa estreou nos discursos durante ato de pré-campanha em Cachoeirinha ao lado do deputado federal João Fernando e do pré-candidato a senador Silvio Costa, e mostrou muita familiaridade com o microfone. João Paulo é filho de Silvio Costa e irmão de Silvio Costa Filho, dois excelentes oradores, e mostrou que a oratória está no DNA.

Prioridade – A ordem palaciana é fazer com que João Campos seja eleito deputado federal com expressiva votação. Alguns falam que ele terá 300 mil votos, outros mais comedidos dizem que ele tendo 200 mil votos estará de bom tamanho. A verdade é que João Campos por tudo que representa como herdeiro de Eduardo Campos não poderá se eleger com pouco voto.

Inocente quer saber – Marília Arraes sendo candidata será a próxima governadora de Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de junho de 2018

Coluna do blog deste sábado

Armando uniu a oposição para as eleições deste ano 

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro em nenhum momento colocou sua postulação como irreversível, chegando a ter uma prudência até excessiva mesmo sendo um nome natural para representar o grupo oposicionista. As circunstâncias políticas acabaram fazendo dele o nome natural de um grupo que possui dois senadores, quatro ex-governadores, dez deputados federais, oito deputados estaduais e prefeitos de importantes cidades como Ipojuca, Caruaru, Petrolina, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Belo Jardim, Araripina e Igarassu.

É indiscutível que Armando Monteiro exerce forte liderança e grande capilaridade no meio político, e sua característica serena, cordial e respeitosa, faz dele um candidato competitivo pela sua credibilidade política. São poucos políticos que conseguem liderar um grupo de deputados federais, estaduais e prefeitos tão representativo como o que Armando lidera, e esse foi mais um motivo que o credenciou para a disputa.

Se em 2014 Armando foi um candidato de mudança numa conjuntura do forte desejo de continuidade, em 2018 seu projeto representa o que representava em 2014, porém a conjuntura é de uma clara fadiga de material do PSB e naturalmente um desejo de mudança. Vale ressaltar que o partido hegemônico no estado não contará mais com a presença de Eduardo e muito menos com a comoção da sua morte que impulsionou Paulo Câmara rumo a vitória em 2014 e isso tem um peso fundamental.

Armando também contará com um verdadeiro leão de chácara na sua campanha, que é o também senador Fernando Bezerra Coelho que está com sangue nos olhos para derrotar o PSB e terá papel fundamental no Sertão para fortalecer ainda mais o projeto de Armando. Fernando sabe que a vitória de Armando será fundamental para a sobrevida do seu grupo político, e já deixou claro que empenho não faltará para o êxito de Armando Monteiro em outubro.

Apesar de haver críticas ao perfil de Armando, que é mais reservado, é importante lembrar que apenas Eduardo Campos foi um ponto fora da curva, sendo bastante carismático, Miguel Arraes, Jarbas Vasconcelos, Joaquim Francisco e outros governadores sempre foram sisudos e nem por isso deixaram de vencer suas eleições. Portanto, Armando não pode ser menosprezado porque tem argumentos plausíveis que o colocam como um candidato mais competitivo em 2018 do que foi em 2014.

Puxador – O motivo de Fernando Filho ser novamente candidato a deputado federal é o de que além de ser um dos puxadores de votos da oposição, a passagem pelo Ministério de Minas e Energia lhe deu uma dimensão política no Brasil e fora dele que ele não pode ficar fora da Câmara dos Deputados na próxima legislatura.

Aline Corrêa – Ex-deputada federal por duas legislaturas, Aline Corrêa é uma das principais apostas do PR para chegar a Assembleia Legislativa de Pernambuco. Ela tem a confiança e o empenho de Sebastião Oliveira para representar o partido na Casa Joaquim Nabuco. Aline já conquistou importantes apoios em várias regiões do estado e vem ampliando suas chances de chegar ao mandato.

Daniel Coelho – Apesar de a vice  de Armando Monteiro ser destinada ao PSDB, o nome do deputado federal Daniel Coelho, agora no PPS, seria uma excelente escolha para o cargo, uma vez que Daniel tem grande inserção metropolitana e ajudaria na chapa por ser um político bom de discurso e que atrairia mais votos para Armando do que qualquer outro nome que está sendo cogitado.

Mendonça Filho – Cada vez mais empenhado na sua eleição para o Senado, o deputado Mendonça Filho sinalizou que poderá lançar Andrea Mendonça para deputada estadual e Vinícius Mendonça  para a Câmara Federal. Se emplacar os três mandatos, Mendonça terá um peso político similar ao de Fernando Bezerra Coelho, que deverá eleger dois filhos deputados, tem o mandato de senador e ainda comanda a prefeitura de Petrolina.

RÁPIDAS

Indecisão –  Ninguém entende o ex-prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre. Uma hora é candidato a deputado estadual, outra não é mais. Sonha todos os dias em voltar ao poder na cidade, mas esquece que levou uma sonora goleada nas urnas e ainda deve contas a Polícia Federal após a operação que acabou com sua carreira política.

Gratidão – Os avicultores de Pernambuco que estavam aflitos com a greve dos caminhoneiros e vendo suas aves morrem de fome trazendo prejuízos incalculáveis ficaram eternamente gratos ao governador Paulo Câmara, ao secretário Marcio Stéfani e ao deputado Nilton Mota, que atuou pessoalmente na desobstrução das vias em Suape que permitiu a retomada da normalidade no estado.

Inocente quer saber – Humberto Costa sairá mais desmoralizado se não conseguir retirar a candidatura de Marília Arraes ou se conseguir disputar o Senado na chapa de Paulo Câmara e perder a eleição?

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Postado por Edmar Lyra às 7:39 am do dia 1 de junho de 2018

Armando e FBC estão afinadíssimos, diz Daniel Coelho

A respeito das informações de que Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho não estariam falando a mesma língua, o deputado federal Daniel Coelho (PPS) fez a seguinte afirmação: “FBC e Armando são os mais próximos da oposição. Estão andando juntos o dia todo. Quem soltou essa, deu chute no gol errado. Só circular no Congresso para ver os dois agarrados em todo canto. Na hora de adiar o evento, estavam os dois juntos, com mais alguns deputados. Se Fernandinho quisesse ser vice, seria, nem Armando, nem ninguém iria vetar”, disse o presidente do PPS.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 1 de junho de 2018

Coluna do blog desta sexta-feira

A saída honrosa de Marília Arraes 

Que Marília Arraes é a grande sensação desta fase pré-eleitoral ninguém tem mais dúvida, sozinha ela mexeu com o quadro político e impactou tanto na Frente Popular quanto na oposição, que torceu bastante pela sua entrada no páreo no intuito de forçar a existência de um segundo turno. Porém, no meio do caminho de Marília Arraes havia uma pedra, e ela se chamava Humberto Costa, incentivador do seu projeto mas que depois se voltou contra ela porque enxergou na aliança com o PSB a única chance de tentar renovar seu mandato no Senado Federal.

No meio político, exceto entre os apoiadores de Marília, a sua saída do páreo é dada como “prego batido e ponta virada” e muitos avaliam que ela está sendo retirada do jogo porque cresceu antes do tempo, assustando o PSB e valorizando o passe do PT e do próprio senador Humberto Costa, o quadro nacional também teve papel fundamental nesta decisão. Porém, é indiscutível que Marília mesmo rifada é a grande vitoriosa do processo eleitoral, tomando uma dimensão jamais imaginada pra ela.

Então ela não pode abdicar em hipótese alguma deste ativo político e eleitoral que conquistou por méritos próprios, e a sua saída seria disputar um mandato de deputada, cargo que o PT não poderia nem ousar em cogitar negar-lhe legenda. Há quem defenda que ela dispute um mandato de deputada federal pela dimensão do cargo e também pela inserção nacional que ela passaria a ter caso fosse eleita para a Câmara Federal.

Apesar disso, outros entendem que o ativo político e eleitoral alcançado lhe dá condições de entrar numa disputa majoritária futura, que seria a prefeitura do Recife em 2020 e tentando um mandato de deputada estadual, Marília estaria mais próxima da capital pernambucana. Independentemente do cargo que ela decidir disputar, muitos creem que Marília já se consolidou na política estadual e terá forte protagonismo nos processos eleitorais vindouros.

Desentendimento – Os sucessivos adiamentos do lançamento das pré-candidaturas da oposição ao pleito majoritário de 2018, teriam como pano de fundo um suposto desentendimento entre os dois principais caciques oposicionistas, os senadores Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho. Armando teria vetado o nome de Fernando Filho para ser seu vice, o que havia provocado forte insatisfação por parte do pai.

Críticas – Houve muitos panos mornos, a temperatura ainda não tinha baixado e Armando fez mais um gesto interpretado como hostil ao grupo dos Coelho quando criticou a política de preço implementada pela Petrobras nos últimos dois anos. Esta política foi traçada quando Fernando Filho era ministro das Minas e Energia, pasta responsável pela estatal.

Estadual – A ex-vice-prefeita de Sirinhaém Debora Serafim, que também exerceu a secretaria de ação social em Ipojuca durante a gestão de Pedro Serafim, está pavimentando sua pré-candidatura a deputada estadual pelo PSC, tornando-se uma das principais candidatas a uma vaga na Alepe pela sigla. Debora substituirá o deputado Pedro Serafim Neto, que exerce o segundo mandato na Casa Joaquim Nabuco.

Desencontro – Chamou a atenção do meio político a postura do ex-governador Joaquim Francisco de afirmar que a oposição só deveria anunciar a chapa após a Copa do Mundo. Para muitos, a oposição já deveria ter anunciado sua chapa em abril, quando havia determinado o dia 20 daquele mês como prazo inicial, e a postura de Joaquim pelo que ele representa politicamente para o grupo demonstra um certo desencontro com os principais atores da futura coligação.

RÁPIDAS

Surpresa – Conhecido como político “sorveteiro” na definição dada por Eduardo Campos para aqueles que começavam a trabalhar mais tarde, muita gente ficou supresa com a entrevista do secretário da Casa Civil André Campos que na greve dos caminhoneiros estava logo cedo pegando no batente. Teve amigo do secretário que disse que Paulo Câmara operou o milagre de colocar André para “cair da cama”. Pura maldade!

Gabinete –  Com a retomada do abastecimento de combustível no Recife e Região Metropolitana, a partir do desbloqueio das rodovias no Estado, especialmente após a operação realizada pelo Governo do Estado no Porto de Suape, o prefeito Geraldo Julio comanda, na manhã desta sexta-feira, mais uma reunião de balanço do Gabinete de Emergência para avaliação do funcionamento dos serviços públicos municipais neste momento. O Gabinete foi instalado com o objetivo de garantir os serviços essenciais no Recife durante a crise de abastecimento que atingiu todo o Brasil.

Inocente quer saber – O vice-governador Raul Henry teria votos para se eleger deputado federal em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 19:14 pm do dia 30 de maio de 2018

Custo do crédito: dados da Febraban confirmam elevados lucros de bancos e concentração no setor

Brasília, 30/05/18 – Convidado à audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cartões de Crédito, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, apresentou dados que confirmam elevados lucros das instituições (os chamados spreads bancários) e concentração no setor. Durante o debate – nesta quarta-feira (30), no Senado – a Febraban detalhou números que mostram que o Brasil é o quinto país do mundo com a maior concentração bancária, em um ranking de 13 nações.

Os dados também revelam que o spread brasileiro fica na média de 26,8 pontos percentuais. Se considerado o lucro líquido dos bancos, o Brasil ocupa a segunda posição do ranking (16,2% de Retorno sobre o Patrimônio Líquido) entre os 13 países analisados. Nesta lista, os Estados Unidos (EUA) aparecem na décima posição, com um lucro líquido bancário de 8,1%.

Ainda segundo a Febraban, os juros médios cobrados pelo crédito no Brasil são de 207% ao ano, com taxas que vão de 153,6% ao ano (juros efetivos) até 323% ao ano (juros compostos).

Relator da CPI, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) observou que a redução da concentração e verticalização no setor é fundamental para a melhoria do ambiente de negócios e a consequente diminuição dos juros do cartão de crédito e do cheque especial. “Não dá para entender que no Brasil se tenha spreads bancários tão elevados e taxas que, na prática, podem chegar até 1000% ao ano, conforme relatórios do próprio Banco Central (Bacen)”, destacou o senador. “São práticas de juros inconcebíveis”, acrescentou.

Fernando Bezerra também reforçou a necessidade de o país “evoluir na regulação do setor” por meio da atuação do Bacen e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Para permitir um ambiente de negócios mais competitivo (entre as instituições financeiras) e, sobretudo, coibir a prática de taxas de juros tão abusivas”, afirmou o vice-líder do governo no Senado.

Conforme argumentou Murilo Portugal, os lucros bancários estão relacionados aos custos assumidos pelas instituições para atuarem no país: o chamado “Custo Brasil”. De acordo com a Febraban, entre as despesas dos bancos, os gastos tributários representam 45% do total de custos (que também incluem despesas operacionais, financeiras, de capital e com inadimplência).

Sobre a concentração no setor – em que cerca de 80% dos serviços estão sob o domínio do Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – Murilo Portugal afirmou que o mercado está em expansão. Conforme a Febraban, de 2010 até este ano, o número de “novos entrantes” no sistema financeiro mais que dobrou: passou de 20 para 50 emissoras de crédito e de quatro para dez bandeiras de cartão.

MAIORES INSTITUIÇÕES – Durante a audiência pública – conduzida pelo senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), presidente da CPI – o deputado federal Jorginho Mello (PR-SC) afirmou: “as taxas de juros no Brasil são uma agiotagem oficializada”.

Também participaram do debate de hoje, o diretor-executivo de Cartões e Meios de Pagamento da Caixa Econômica Federal (CEF), Márcio Recalde; o diretor-executivo para Cartões e Financiamentos de Veículos do Banco Itaú Unibanco, Marcelo Kopel; o diretor do Banco Santander, Gilberto de Abreu Filho; o diretor de Meios de Pagamento do Banco do Brasil, Rogério Panca; e o diretor-executivo da Bradesco Cartões e da Bradescard, Vinicius Favarão.

Márcio Recalde, da CEF, destacou que a inadimplência no crédito rotativo é a mais elevada entre as modalidades de financiamento. Segundo ele, apenas 25% do total de clientes pagam juros por não quitarem os débitos na data de vencimento do cartão ou do cheque especial.

USO CONSCIENTE – De acordo com Rogério Panca, do Banco do Brasil, parte dos juros cobrados pelos bancos deve-se a investimentos feitos pelas instituições em novas tecnologias e mecanismos de segurança aos lojistas e consumidores. Marcelo Kopel, do Itaú, defendeu a aprovação do Cadastro Positivo como forma de se reduzir as taxas. “Vamos saber quem é o bom pagador, do qual iremos cobrar menos juros porque ele representa menos riscos”, disse. Em tramitação no Senado, o projeto de lei (PLS 330/2013) estabelece o Marco Regulatório da Proteção de Dados Pessoais – também conhecido como Cadastro Positivo – e tem como relator o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

Gilberto de Abreu Filho (Santander) e Vinícius Favarão (Bradesco) destacaram que os bancos têm investido em educação financeira e comunicação direta com os clientes para a conscientização sobre o uso racional do crédito. “Que não deve ser tratado como um meio de consumo; mas, sim, como um recurso emergencial”, alertou Favarão.

Esta foi a quarta audiência pública realizada pela CPI dos Cartões de Crédito. O quinto debate ocorrerá na próxima quarta-feira (6), no Senado, com a participação de representantes do governo federal: Ministério da Fazenda, Bacen e Cade.

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Postado por Edmar Lyra às 16:17 pm do dia 29 de maio de 2018

Fernando Bezerra quer ampla reforma tributária, com taxação de mais ricos

Brasília, 29/05/18 – Ampla reforma tributária, com menos impostos ao setor produtivo e maior taxação dos mais ricos, além de uma política de preços de combustíveis que não esteja sujeita à volatilidade do câmbio e aos preços internacionais do petróleo. Este foi o caminho defendido hoje (29) pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) ao ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, para a solução do desabastecimento ocasionado pela greve dos caminheiros, que afeta a rotina da sociedade e a economia nacional.

“O brasileiro está dando um sinal claro que não suporta mais esta carga fiscal elevada”, destacou Fernando Bezerra, durante audiência pública nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado. “Chega de cobrar imposto de empresas, de quem produz. O que temos que fazer é taxar quem ganha, é taxar o lucro, o dividendo, que continua isento do pagamento de impostos”, acrescentou o senador.

Fernando Bezerra também observou que, no Brasil, não há cobrança de tributos sobre grandes fortunas. “É preciso se transferir a taxação para outras áreas, parar de cobrar imposto na produção, o que inibe os investimentos no país. Passou do tempo deste Congresso Nacional ter a responsabilidade de taxar a turma de cima”, afirmou o vice-líder do governo no Senado, que ainda ressaltou: “Nós precisamos aprender com outros países e reduzir a taxação sobre a atividade produtiva. O Brasil precisa voltar a produzir, crescer e gerar empregos”, defendeu.

Autor de projetos de lei que propõem a taxação de grandes fortunas e heranças como também a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), Fernando Bezerra Coelho observou que os projetos estão parados no Senado. Aprovada por diferentes comissões da Casa, a PNDR prevê, entre outras medidas, a transformação do ICMS em um imposto de consumo ao invés de incidir sobre a produção.

COMPLEXIDADE – Ao reconhecer a atuação do ministro Eduardo Guardia em medidas implementadas pelo governo para a estabilização macroeconômica, o vice-líder ressaltou que a solução da crise “é complexa” e precisa ser tratada com responsabilidade; inclusive, para que os próximos governantes assumam o país, pós-eleições, com a economia equilibrada. “É importante que esta questão seja tratada com serenidade e sem oportunismos e demagogia”, salientou Fernando Bezerra, observando que a redução brusca de determinados impostos, como o ICMS, “pode quebrar os Estados”.

POLÍTICA DE PREÇOS – Na avaliação do senador, a Petrobrás cometeu erros ao fixar uma política de preços com enorme volatilidade em relação à variação do dólar e dos preços internacionais do petróleo. “Faltou previdência à direção da Petrobrás, que deveria ter criado ‘amortecedores” que evitassem reajustes de combustíveis sete vezes por semana, o que provocou a ira dos caminheiros e transportadores de cargas”, analisou.

Para Bezerra Coelho, “a saída deste impasse não pode ser a volta ao passado”, por meio da retenção dos preços. “Que quebrou a Petrobras”, destacou o vice-líder, ao avaliar que o governo “caminha” para os ajustes à atual política de preços dos combustíveis.

PROPOSTAS – Em resposta ao senador, Eduardo Guardia concordou com o que o ministro chamou de “taxação dos privilegiados”. E lembrou que não avançou, no Congresso Nacional, uma medida provisória enviada pelo governo que previa a incidência de impostos sobre fundos fechados de investimentos. “Esta era uma medida de justiça tributária, que resultaria na arrecadação de R$ 10 bilhões ao país”, disse o ministro.

PROPOSTA DO GOVERNO RESTRITA AO DIESEL – Conforme destacou Eduardo Guardia, o acordo apresentado aos caminhoneiros prevê, como principais medidas (válidas por 60 dias e, a partir de julho, revistas mensalmente):

Redução de R$ 0,16/litro do diesel, sendo R$ 0,05 relativos à diminuição da CID e R$ 0,11 correspondentes à redução do PIS/Cofins. Custo aos cofres: R$ 4 bilhões. Forma de viabilização: redução de benefícios fiscais ao setor empresarial (o ministro garantiu que não haverá aumento de impostos ao consumidor). Contrapartida/compensação: votação de projeto de lei de reoneração da folha de pagamento.

Redução de R$ 0,30/litro do diesel. Custo aos cofres: R$ 9,5 bilhões. Forma de viabilização: crédito extraordinário em conformidade com o Teto dos Gastos Públicos. Contrapartida/compensação: uso de “excessos no resultado primário” e corte de despesas públicas.

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Postado por Edmar Lyra às 18:12 pm do dia 28 de maio de 2018

Fernando Bezerra garante apoio a produtores de coco, que reivindicam taxação de produto ralado importado

Brasília, 28/05/18 – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) garantiu, nesta segunda-feira (28), apoio ao Sindicato Nacional dos Produtores de Coco no Brasil (Sindcoco), que defende a renovação da taxa de importação de coco ralado no percentual de 55%. Após receber o presidente da entidade, Francisco de Paula Porto, no gabinete do Senado, Fernando Bezerra adiantou que vai atuar junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e à Receita Federal para que a reivindicação do sindicato seja atendida pelo governo.

“A manutenção desta taxa é necessária para se garantir competitividade ao coco brasileiro e assegurar condições aos produtores nacionais, que, inclusive, não recebem os subsídios concedidos a empresas estrangeiras que industrializam o produto”, afirma o senador. Além da continuidade da taxa de 55% sobre as importações de coco ralado (cuja incidência vence no próximo mês de junho), o sindicato também reivindica a manutenção do coco ralado na chamada Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). A definição dos produtos da Letec é uma atribuição da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao MDIC.

“Se a taxação não for mantida – conforme já formalizamos ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) – perderemos competitividade, o que resultará em consequências importantes, como o fechamento de postos de trabalho”, alerta Francisco Porto. Segundo o IBGE, são mais de 220 mil produtores de coco no país, com 70% das propriedades localizadas na Região Nordeste e cerca de 1,5 milhão de pessoas vinculadas ao cultivo do produto.

BEBIDA INDUSTRIALIZADA – Outra demanda do Sindicoco junto ao governo federal é o cumprimento da legislação que padroniza procedimentos relativos a bebidas industrializadas, conhecidas como “néctar de coco”. “Estes produtos não podem ser tratados como se fossem água de coco natural. Néctar é obtido da diluição de água potável com extrato ou parte comestível de coco mais açúcares”, observa Francisco Porto.

De acordo com o sindicato, o Mapa ou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devem determinar o cumprimento das normas em vigor (Decreto-Lei 6.871/2009 e Lei 8.918/1995), exigindo a inspeção destas bebidas industrializadas como também a apresentação, no rótulo dos produtos, de informações necessárias aos consumidores de néctar de coco.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de maio de 2018

Coluna do blog desta quinta-feira

Empenho de FBC será fundamental para competitividade de Armando Monteiro 

Na eleição de 2006 o então prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho foi um dos primeiros políticos a apoiarem a candidatura de Eduardo Campos, exercendo uma importância muito grande para que a parte logística da campanha funcionasse, uma vez que Eduardo não dispunha de grande estrutura para enfrentar Mendonça Filho. Foi a partir daquele projeto eleitoral que se iniciou a atual hegemonia do PSB em Pernambuco.

Pré-candidato a governador, Fernando Bezerra Coelho teve novamente que adiar seu projeto, que talvez possa até ser enterrado por conta do impasse envolvendo o comando do MDB. Porém, o senador já deu demonstrações que terá total engajamento na campanha de Armando Monteiro, que acabou sendo o escolhido para enfrentar novamente Paulo Câmara.

Se em 2006 Fernando comandava apenas a prefeitura de Petrolina, em 2018 cresceu politicamente com a eleição de Fernando Filho para deputado federal por três mandatos, sua passagem pelo ministério da Integração Nacional e a vitória de Miguel Coelho em Petrolina. Além do mais, Fernando possui um mandato de senador e poderá ficar com o MDB, o que daria a Armando duas vitórias políticas: o tempo de televisão e a retirada de Jarbas Vasconcelos e Raul Henry da majoritária de Paulo Câmara.

Se porventura Armando Monteiro sagrar-se vitorioso, Fernando não só vai se tornar nome natural para renovar o mandato de senador como também terá direito a emplacar pelo menos uma importante secretaria num futuro governo, espaço que lhe foi negado pelo atual governador Paulo Câmara.

Na próxima segunda-feira, no anúncio formal de Armando Monteiro como pré-candidato a governador, o discurso de FBC será o termômetro do seu empenho para a vitória oposicionista em outubro.

Aniversário – No próximo sábado, no Recanto Cupim, em Camaragibe, será realizada a festa de 9 anos do programa Repórter Camará, comandado pelo radialista Jonas Silva, da Camará FM, que também conta com nossos comentários políticos. O evento será prestigiado por políticos e a sociedade de Camaragibe e região.

Jarbas Vasconcelos – A pré-candidatura ao Senado do deputado federal Jarbas Vasconcelos na chapa da Frente Popular está praticamente sacramentada. Somente um fato muito forte mudará o curso deste caminho. Jarbas ainda é a principal referência política de Pernambuco, o que o credencia muito para a disputa.

Prêmio – A prefeita de São Bento do Una, Debora Almeida, foi premiada na Marcha dos Prefeitos no MuniCiência pelo seu trabalho na educação. Debora circula muito bem no meio político e será importante na reeleição de Paulo Câmara em outubro no Agreste.

Eleições – Ranilson Ramos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e Cristiano Pimentel, procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), estarão hoje em Petrolina para palestra sobre combate à corrupção e defesa dos recursos públicos em período eleitoral. O evento, promovido pela Escola de Contas do TCE, será na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), às 18 horas.

RÁPIDAS

Romero Sales – Pré-candidato a deputado estadual pelo PTB, Romero Sales deverá partir de Ipojuca com expressiva votação o que lhe coloca como um dos mais fortes postulantes da coligação liderada por Armando Monteiro.

Animado – O deputado federal Marinaldo Rosendo está muito entusiasmado com sua reeleição em outubro. A parceria com Eduardo da Fonte e entrada no PP lhe deram uma grande competitividade eleitoral.

Inocente quer saber – José Queiroz pode ser senador na chapa de Paulo Câmara?

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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