Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 5 de maio de 2015

Coluna do blog desta terça-feira 

Crise do governo federal chegou no Fies

Criado em 1999 ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, o Fies substituiu o crédito educativo que foi idealizado em 1976 pelo regime militar. No início a taxa de juros do programa era de 6,5% ao ano. Já no governo Lula a taxa de juros do programa foi baixada para 3,4% ao ano. O aluno possui uma carência de um ano e meio após o término do curso para começar a pagar o financiamento.

No ano de 2014 cerca de 26% dos estudantes de Instituições de Ensino Superior privadas eram beneficiários do programa. Isso se mostra relevante pelo fato da iniciativa privada ser responsável por 74% das vagas de ensino superior ofertadas no Brasil. Ainda em 2014 o governo federal gastou R$ 13 bilhões com o programa.

Com a crise econômica o governo Dilma Rousseff decidiu mexer no Fies, mesmo tendo adotado como slogan “Pátria Educadora”. Já no início de 2015 os beneficiários do programa tiveram dificuldades para fazer o aditamento dos seus respectivos contratos e ontem o ministro anunciou que não existem mais vagas porque a verba para novos contratos acabou.

O governo havia disponibilizado R$ 15 bilhões para gastar com o programa em 2015, dos quais R$ 2,5 bilhões eram para novos contratos. O prazo foi encerrado ontem e não haverá mais vagas para novos contratos. No primeiro semestre cerca de 500 mil estudantes tentaram o programa, porém apenas 252 mil conseguiram ser beneficiados.

A postura do governo Dilma Rousseff é contraditória porque utiliza como marca a pátria educadora e acaba agindo de maneira que tenha que optar por um em cada dois alunos que tentam o programa. Definitivamente o governo Dilma Rousseff conseguiu colocar em xeque um programa tão bem-sucedido e tão necessário à sociedade quanto o Fies.

Unificação – O ministro da Educação Renato Janine Ribeiro estuda unificar o sistema para o segundo semestre, colocando o SiSU, o ProUni e o Fies nesta ordem de prioridade no ato da inscrição de um estudante que foi aprovado no Enem. Primeiro ele tentará uma vaga na universidade pública pelo SiSU, caso não consiga será redirecionado para o ProUni, se não obtiver êxito, será redirecionado para o Fies. 

Destino – Com a fusão entre PTB e DEM praticamente consumada, os petebistas de Pernambuco ainda estão estudando o melhor caminho. Já decidiram que saem do partido, mas podem ir em bloco para o PDT ou se dividir entre várias siglas. O grupo liderado pelo ministro Armando Monteiro possui quatro deputados federais, seis deputados estaduais, um senador e vários prefeitos e vereadores.

Comandante – O novo comandante do PTB em Pernambuco será o deputado federal Mendonça Filho, que hoje é presidente estadual do Democratas e líder do partido na Câmara dos Deputados. Ainda não se sabe o destino da deputada estadual Priscila Krause. 

Candidato – O líder da oposição na Alepe deputado Sílvio Costa Filho (PTB) segue acalentando o sonho de ser candidato a prefeito do Recife. Com sua ida provável ida para o PDT junto com Armando Monteiro teria um argumento consistente para se lançar na disputa: o apoio do PSC do deputado Sílvio Costa. 

RÁPIDAS

Rodrigo Novaes – O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) anunciou ontem na tribuna da Alepe que realizará uma audiência pública na Casa para tratar da proibição de animais nas rodovias do estado. Rodrigo citou o ocorrido com o deputado federal Adalberto Cavalcanti, que se acidentou no caminho pra Petrolina por causa de um animal solto na pista.

Conferência – A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes realizará na próxima quinta-feira no auditório uma audiência pública para eleger a comissão que organizará a primeira conferência municipal de comunicação. A secretaria executiva de comunicação social e democratização digital está à frente do projeto. 

Inocente quer saber – Será que desta vez o projeto Novo Recife vai sair do papel? 


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Postado por Edmar Lyra às 1:39 am do dia 3 de maio de 2015

PF investiga Santana, marqueteiro do PT

Da Folha de S.Paulo – Natuza Nery e Mário Cesar Carvalho

Principal estrela do marketing político brasileiro, o jornalista João Santana virou alvo de um inquérito da Polícia Federal que apura a suspeita de que duas empresas dele trouxeram de Angola para o Brasil US$ 16 milhões em 2012 numa operação de lavagem de dinheiro para beneficiar o Partido dos Trabalhadores.

O valor equivale a cerca de R$ 33 milhões, de acordo com o câmbio da época. Naquele ano, Santana, 62, trabalhou em duas campanhas vitoriosas, a do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.

Uma das suspeitas dos policiais é que os recursos de Angola tenham sido pagos ao marqueteiro por empreiteiras brasileiras que atuam no país africano. Segundo essa hipótese, seria uma forma indireta de o PT quitar débitos que tinha com o marqueteiro.

Santana ganhou R$ 36 milhões pela campanha de Haddad, em valores corrigidos pela inflação, mas ele só recebeu a maior parte do dinheiro depois da eleição.

A campanha acabou com uma dívida de R$ 20 milhões com a empresa de Santana. O débito foi transferido para a direção nacional do PT, que negociou um parcelamento da dívida com o marqueteiro: o valor foi pago em 20 parcelas mensais de R$ 1 milhão.

Santana nega que tenha praticado irregularidade e diz que a suspeita de operação de lavagem de dinheiro para o PT não tem sentido. “Trata-se de uma operação legal e totalmente transparente”, disse à Folha.

Ele elegeu o ex-presidente Lula em 2006 e Dilma Rousseff nas últimas duas disputas presidenciais.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 2 de maio de 2015

Coluna do blog deste sábado

PMDB não se entende e beneficia Dilma Rousseff

Principal beneficiário do fiasco do governo Dilma Rousseff, o PMDB não consegue se entender entre si. O vice-presidente da República Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o presidente do Senado Renan Calheiros, integrantes da linha sucessória presidencial não falam a mesma língua e seguem trocando torpedos em on e em off também.

Que o PMDB é uma federação de caciques políticos isso não é novidade para ninguém. Desde a redemocratização vem sendo peça fundamental em qualquer governo. Nos governos Lula e Dilma o PMDB ganhou mais importância e ficou cada vez mais faminto por cargos e por espaços no governo.

Existe a máxima em política de que não existe vácuo de poder. Se a presidente Dilma Rousseff não consegue impor respeito no cargo que ocupa, há quem faça isso no lugar dela. O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha vem fazendo isso com maestria. Porém, não esperava ter que enfrentar o fogo amigo de Renan Calheiros e Michel Temer.

Eles hoje conspiram uns contra os outros sem qualquer peso de consciência. Temer, Cunha e Calheiros, querem a todo custo mostrar que mandam no pedaço. E isso inexoravelmente acaba beneficiando Dilma Rousseff, que tem conseguido tirar da pauta da mídia nacional os problemas do seu governo, jogando uma cortina de fumaça através da briga do PMDB.

Pela postura do partido mais governista do Brasil neste momento de crise do governo Dilma Rousseff onde diariamente realiza uma autofagia, o PMDB perde novamente o bonde da história. Continuará no governo, mas nunca será protagonista. Vai ser sempre um cão de guarda do presidente da República, praticando a chantagem e o clientelismo para continuar sobrevivendo.

Lula Cabral – O deputado estadual Lula Cabral (PSB) aproveitou o feriado de primeiro de maio para participar de um torneio de futebol em homenagem ao dia do trabalhador no bairro de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho. O evento foi organizado pelo vereador Anderson Bocão (PSC), presidente da Câmara.

Lúcio Beltrão – O advogado Lúcio Beltrão será candidato a vereador do Recife pelo PSDB nas próximas eleições. Lúcio é participante da Juventude do PSDB na capital pernambucana e pretende contar com o apoio do segmento esportivo, onde também é lutador de karatê. 

Aécio Neves – Segundo colocado na disputa presidencial do ano passado, onde obteve 51 milhões de votos, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, chamou a presidente Dilma Rousseff de covarde por não ter feito o pronunciamento de 1º de maio em comemoração do dia do trabalhador.

Lula – A Revista Época desta semana traz a informação de que o ex-presidente Lula estaria sendo investigado pelo Ministério Público Federal por suposto recebimento de vantagens da Odebrecht, entre 2011 e 2014, para abrir as portas para a construtora na América Latina e na África. Além disso o BNDES teria concedido empréstimos vultuosos para a construtora realizar obras no exterior.

RÁPIDAS 

Contra – A vereadora Vera Lopes é a única filiada do PPS contrária à fusão com o PSB em Pernambuco. A justificativa dela é que nas eleições do ano que vem, os candidatos do PPS a vereador servirão de cauda para os vereadores do PSB. Vera assumiu o mandato no lugar de Raul Jungmann que esta como deputado federal.

André Campos – Tem sido bastante elogiada a postura do secretário-executivo das Relações Institucionais André Campos. Ele tem feito com maestria a ponte entre o Palácio do Campo das Princesas e os deputados estaduais da base governista. Hoje a relação entre governo e Alepe é a melhor possível. 

Inocente quer saber – A Jeep depois de receber incentivos fiscais para se instalar em Pernambuco não vai colocar um centavo sequer nos clubes pernambucanos em forma de patrocínio?

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Postado por Edmar Lyra às 23:55 pm do dia 12 de setembro de 2013 Deixe um comentário

Investimentos do Água para Todos são destacados.

Os investimentos em sistemas simplificados de abastecimento do Programa Água para Todos foram elogiados, no editorial desta quinta-feira (dia 12), da Folha de Pernambuco. O texto, que reflete a opinião do jornal, avalia que “numa boa hora, o Governo Federal, através do Programa Água Para Todos, vai beneficiar 40 mil famílias de comunidades rurais de baixa renda em 336 cidades do Semiárido brasileiro”. O jornal faz referência ao convênio firmado diretamente entre o Ministério da Integração Nacional e 336 prefeitos, no Palácio do Planalto, em cerimônia que contou com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, terça-feira (dia 10).

O editorial segue elogiando características da solução proposta pelo Ministério da Integração Nacional. “Vale dizer que, além dos sistemas de abastecimento, o Água Para Todos oferece outras tecnologias de instalação simples, como cisternas, pequenas barragens e kits de irrigação. No total, o programa irá investir cerca de R$ 5 bilhões para universalizar o acesso à água para populações residentes em comunidades rurais”.

O Programa Água para Todos foi criado, em 2011, portanto, antes do início da severa estiagem que atinge o semiárido brasileiro. O programa já entregou mais de 370 mil cisternas no semiárido. A meta é entregar 750 mil até 2014. O ‘Água para Todos’ é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, e também executado pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Meio Ambiente, pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pelo Banco do Nordeste (BNB) e pela Fundação Banco do Brasil (FBB).

Além de instalar o equipamento nas casas, o governo federal também promove capacitações técnicas para a população sobre o manuseio adequado da água.

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Postado por Edmar Lyra às 2:28 am do dia 28 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Violência contra a Mulher: Armando elogia relatório entregue à presidente Dilma.

Brasília – Membro da CPMI da Violência Contra a Mulher, o senador Armando Monteiro (PTB) participou da sessão solene do Congresso que homenageou os sete anos da Lei Maria da Penha e entregou à presidenta Dilma Rousseff o relatório final da Comissão. Armando votou favorável a esse relatório, quando foi aprovado na Comissão, e defendeu, na oportunidade, que o Brasil precisa mudar o atual quadro de extrema violência contra a mulher:

“Sei do sério trabalho realizado quando a comissão percorreu diferentes estados do País para, ao final, produzir um relatório extremamente sintetizado com as exigências do Brasil, para mudar este quadro de extrema violência contra a mulher”, disse o senador.

Os sete projetos apresentados com o relatório final da CPI da Violência contra a Mulher podem ser votados nesta semana pelo Plenário do Senado. Entre as propostas, o que define o crime de feminicídio como uma “forma extrema de violência de gênero que resulta na morte da mulher”. De acordo com o texto, o crime pode ocorrer em três situações: quando há relação íntima (de afeto ou parentesco) entre vítima e agressor, quando há qualquer tipo de violência sexual e quando há mutilação ou desfiguração da vítima. A tipificação do feminicídio no Código Penal é importante porque reconhece, sob a forma da lei, que mulheres estão sendo mortas pela razão de serem mulheres, “expondo a desigualdade de gênero que persiste em nossa sociedade”.

Além desta questão, há a classificação da violência doméstica como crime de tortura; o artigo que prevê atendimento especializado no SUS; o que permite às vítimas receber da Previdência uma ajuda temporária; o que cria o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres; o que destina parte dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional à manutenção de casas de abrigo que acolham vítimas de violência doméstica; e o que exige rapidez na análise da prisão preventiva para os agressores.

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Postado por Edmar Lyra às 4:17 am do dia 31 de julho de 2013 Deixe um comentário

É possível o fim do petismo em 2014?

Por *Adriano Oliveira

Desde 2002, o PT está à frente da presidência da República. Em junho de 2005, em razão do escândalo do mensalão, o ciclo petista foi ameaçado. Nesta época, variados atores políticos prognosticaram a interrupção da era Lula e o retorno do PSDB ao poder. Porém, Lula conseguiu criar estratégias discursivas que possibilitaram a manutenção do PT na presidência da República. Lula é reeleito em 2006 e deixa o governo em 2010 com recorde de popularidade.

Dilma é eleita presidenta da República com o apoio de Lula em 2010. Por cerca de dois anos manteve a popularidade em alta num contexto de crescimento econômico baixo e ameaça inflacionária. Em junho de 2013, manifestações ocorridas em variadas capitais do Brasil possibilitaram, junto com outros fatores, a redução da popularidade de Dilma. Pesquisas recentes mostram que o governo Dilma tem em torno de 30% de aprovação.

Neste momento, a indagação que surge é: é possível o fim do petismo em 2014? O fim do petismo pressupõe o fim da era petista à frente da presidência da República. Tal evento poderá ocorrer caso um dos cinco fenômenos venham a acontecer, quais sejam: 1) Não recuperação da popularidade de Dilma; 2) Ressaca (cansaço) eleitoral para com o PT; 3) Recuperação da popularidade de Dilma, mas ressaca com o PT; 4) E não recuperação da popularidade de Dilma e ausência de ressaca para com o PT; 5) Não recuperação da popularidade de Dilma e eleitores com ressaca do PT.

Observem que distingo os fenômenos. O eleitor poderá realizar escolhas desconsiderando o partido ou desconsiderando o competidor. Noutros casos, o eleitor realizará a sua escolha, considerando o partido e o competidor. Tais eventos surgem em virtude da seguinte hipótese: o petismo existe em parte do eleitorado brasileiro e foi fortalecido em dadas regiões, como o Nordeste, em virtude do lulismo. Sendo assim, o partido PT importa para explicar, em parte, o comportamento do eleitor.

Caso o primeiro fenômeno ocorra, não existirão espaços para novos candidatos. A maioria dos eleitores optará pelo suposto porto seguro. Com isto, Dilma será reeleita. Se o segundo fenômeno vier a acontecer, Dilma sofrerá as consequências. Com isto, três outros eventos surgem, os quais mostram relações interdependentes entre o desempenho de Dilma e o petismo.

A recuperação da popularidade de Dilma poderá ocorrer, mas pesquisas podem revelar ressaca para com o PT. Diante deste cenário, tenho a hipótese de que os candidatos da oposição adquirem chances de vencer a disputa. Se não ocorrer a recuperação da popularidade de Dilma, mas a ressaca para com o PT não existir, surge contexto propício para o PT ofertar um novo candidato aos eleitores brasileiros. E se a ressaca com o PT existir junto com a não recuperação da popularidade de Dilma, algum candidato da oposição tende a vencer a disputa eleitoral.

Os argumentos apresentados foram construídos com base na dinâmica da última eleição para prefeito do Recife. Pesquisas realizadas mostraram, inicialmente, o então prefeito João da Costa (PT) mal avaliado. Porém, os eleitores desejavam que o PT continuasse à frente da prefeitura. No decorrer da campanha, pesquisas detectaram considerável diminuição dos eleitores que desejavam a continuidade do PT. E o prefeito manteve alta rejeição. Conclusão: o PT perdeu a eleição na cidade do Recife.

Adriano Oliveira é professor universitário, consultor e cientista político.

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Postado por Edmar Lyra às 5:26 am do dia 23 de julho de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 165.

Elias Gomes e o descompasso do PSDB.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes é um dos políticos conhecidos como vaselina. Nunca profere opinião sobre nada para não ir de encontro a ninguém, e quando dá, sua opinião destoa da sua prática. Um dos grandes exemplos é a sua relação com o PSB e com o governador Eduardo Campos. Seu filho, Betinho Gomes, perdeu a eleição pra prefeito no Cabo para um nome do PSB, mas Elias preferiu dar a vice-prefeitura ao partido de Eduardo Campos em vez de manter a aliança com o PPS que indicou Edir Peres na primeira disputa. Como pode agora, tendo um vice do PSB, o prefeito cobrar oposição do PSDB na Assembleia? O prefeito na realidade se viu ameaçado pela candidatura de João Fernando Coutinho (PSB) que inexoravelmente iria crescer e optou por tirá-lo do caminho. Em vez de defender uma aliança estadual com o PSB, já que fez em Jaboatão, prefere ficar no banh0-maria. Nem critica nem elogia Eduardo. Depois vem falar da postura de Claudiano Filho, Antonio Moraes e Eduardo Porto, que atuam como governistas ou neutros na Assembleia. Política se faz muito mais com posturas do que com discurso falso. Os prefeitos do PSDB em sua maioria são alinhados com o Palácio do Campo das Princesas. O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, é um aliado-branco de Eduardo Campos, mais aliado até do que muitos políticos que hoje compõem a Frente Popular. O PSDB teve chances de se tornar uma alternativa política em Pernambuco mas por diversas vezes optou por alianças pragmáticas e consequentemente o papel de coadjuvante político. Agora querer virar protagonista da oposição é um pouco tarde, não é Elias?

Carreras Federal – O vereador Augusto Carreras e o secretário Felipe Carreras, irmãos, podem disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados no ano que vem. O primeiro é filiado ao PV, já o segundo é ao PSB. Apenas um irá para a disputa. Resta saber qual.

Evaldo Costa – Secretário de Imprensa de Eduardo Campos e militante histórico do PSB, Evaldo nunca disputou eleições, inclusive seu título é da sua cidade natal, Parari/PB. Mas é tido como um dos nomes que Eduardo Campos lançará para deputado federal no ano que vem. Pra isso tem que trocar o domicílio eleitoral.

Fernando Bezerra Coelho – Candidatíssimo a governador de Pernambuco, o ministro da Integração Nacional tem se aproximado cada vez mais da presidente Dilma Rousseff. Ela o tem como um auxiliar de alto nível e não poupará esforços para vê-lo comandando o Palácio das Princesas.

Geraldo Julio – Até agora, a grande marca da gestão de Geraldo Julio no Recife é a quantidade de buracos espalhados pela cidade. Ninguém aguenta mais tanto buraco. Para andar pela cidade é preciso ter paciência de Jó.

Dilma Rousseff – O grande desafio da presidenta Dilma será reverter a curva de queda nas pesquisas. Resta saber se a visita do Papa ao Brasil irá ajudá-la a mudar a agenda negativa ou se continuará despencando.

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Postado por Edmar Lyra às 5:05 am do dia 17 de julho de 2013 Deixe um comentário

CNT/MDA aponta segundo turno.

Mais uma vez foi divulgada uma pesquisa, desta vez encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes. Os dados não são nada animadores para o PT e para a presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com o levantamento a presidenta teria 33,4% das intenções de voto se as eleições fossem hoje, seguida por Marina Silva (20,7%), Aécio Neves (15,2%) e Eduardo Campos (7,4%). Comparado ao levantamento de junho, Dilma tinha 52,8% das intenções de voto, enquanto Aécio Neves tinha 17%, Marina Silva 12,5% e Eduardo Campos 3,7%.

O levantamento também aferiu a rejeição dos pré-candidatos e apontou Dilma com 44,7% dos entrevistados dizendo que não votariam nela de jeito nenhum. Aécio Neves aparece em segundo lugar com 36%, enquanto Eduardo e Marina aparecem com 31,9% e 31,5%, respectivamente.

Nos cenários de segundo turno, Dilma Rousseff seria reeleita em todos eles. Contra Aécio ela teria 39,6% e ele 23,3%; Contra Eduardo a presidenta teria 42,1%, o governador de Pernambuco 17,7%; Contra Marina, Dilma teria 38,2% e a ex-senadora 30,5% dos votos. Os demais cenários apontam vitória de Marina contra Aécio e Eduardo e vitória de Aécio contra Eduardo.

Considerando os números, a tendência de segundo turno é muito forte, pois, se as eleições fossem hoje Dilma teria 43,5% dos votos válidos, enquanto seus adversários teriam 56,5%. Com a rejeição da presidenta beirando metade da população dificilmente ela conseguiria crescer durante a campanha a ponto de liquidar a fatura no primeiro turno.

Um dado relevante sobre o governador de Pernambuco Eduardo Campos é o fato dele ser completamente desconhecido por 35% da população brasileira. Ou seja, um em cada três eleitores não conhece Eduardo. Mesmo assim, ele possui 7,4% das intenções de voto. Proporcionalmente, Eduardo foi o candidato que mais cresceu. Ele simplesmente dobrou as intenções de voto em relação ao levantamento anterior.

O que mostra que sendo candidato, Eduardo tem grandes chances de crescimento, diferentemente de Dilma e Marina que já são amplamente conhecidas pela população, enquanto Aécio Neves não é tão conhecido quanto elas, mas é bem mais conhecido que o socialista.

O grande fator de decisão sobre um eventual segundo turno e até mesmo uma possível derrota de Dilma é o posicionamento de Eduardo Campos. Se ele for candidato, provavelmente teremos segundo turno, se ele não for, podemos ter ainda uma vitória de Dilma no primeiro turno. As demais candidaturas já estão consolidadas.

Quanto a Dilma Rousseff, precisamos observar se a sua queda se configurará em tendência ou se será apenas algo passageiro.

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Postado por Edmar Lyra às 1:33 am do dia 10 de julho de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 165.

Pontos para uma boa reforma política.

Após os protestos generalizados que colocaram em xeque a credibilidade do governo Dilma Rousseff e consequentemente do PT, a presidenta decidiu então convocar um plebiscito para colocar a reforma política em prática. Dilma começou errado, porque o custo de um plebiscito é elevadíssimo e não há condições logísticas e regimentais para viabilizá-lo ainda este ano para que as mudanças começassem a valer já para as eleições do ano que vem. O objetivo da presidenta foi dar uma resposta imediata ao clamor da população, porém, não foi da forma como deveria. Então iremos nos ater a uma necessidade do Brasil: a reforma política. Independentemente de plebiscito ou referendo, seria imprescindível que o Congresso Nacional, democraticamente eleito pelo povo apresentasse e votasse uma reforma condizente com o que almeja o Brasil, ou seja, menos corrupção e mais eficiência no setor público. A corrupção começa no processo eleitoral, na formação das chapas proporcionais, nas alianças pragmáticas visando o tempo de televisão e de rádio, passando pelo financiamento das campanhas eleitorais por parte de empresas que dependem de licitações e contratos governamentais. A saída para uma reforma política objetiva e necessária para o país seria conjunturada na redução dos partidos políticos através da cláusula de barreira. São 32 agremiações partidárias existentes e algumas outras tentando ser criadas. Na prática são menos de dez partidos que têm alguma identidade política, os demais são verdadeiros balcões de negócios. Excluindo a maioria das siglas, teríamos uma identidade maior dos partidos. Posteriormente, seria importante a colocação do advento da verticalização, isto é, alianças idênticas entre partidos da disputa pra presidente a disputa para vereador. É inaceitável que o PSDB se alie ao PTB em São Paulo, enquanto no Acre, o PSDB se alia ao PT, o PTB ao PCdoB e por aí vai. Fazendo com que as alianças sejam pontuais e pragmáticas visando exclusivamente o benefício próprio de seus líderes. Sob o ponto de vista das eleições, seria importante que legisladores (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) fossem eleitos num ano e dois anos depois executivos (prefeitos, governadores e presidente) fossem eleitos. Isso evitaria que prefeitos, governadores e presidente influenciassem diretamente a eleição de quem irá fiscalizá-los. Seguindo neste contexto, para alguém disputar um mandato executivo tendo um legislativo ele teria que renunciar ao cargo, evitando assim o carreirismo que é tão maléfico ao povo. Por fim, pontos imprescindíveis para moralizar a política, o primeiro seria a implantação do voto distrital para todos os cargos legislativos, evitando assim o problema do quociente eleitoral que muita gente não entende como são distribuídas as vagas para as Casas Legislativas. E o mais polêmico de todos: o financiamento público de campanha. Todos os candidatos que almejassem uma cadeira na política teriam direito aos recursos públicos desde que comprovada a utilização em produção de guia eleitoral, site de campanha e reuniões para discussões de ideias, sendo vedada a utilização de materiais publicitários, militância paga, etc. Na esteira dessa decisão, redução do período de campanha para apenas quarenta e cinco dias e para se candidatar a qualquer cargo público, de vereador a presidente, o aspirante teria que ser submetido a um exame de conhecimentos para ser tido como apto ao processo, como em qualquer área pública. Talvez com isso, tivéssemos uma saída honrosa para moralizar a política brasileira. Resta saber se o Congresso Nacional e os políticos em geral irão acatar uma boa reforma ou se continuarão empurrando com a barriga um tema tão importante para o país.

Dilma – Após os protestos, a popularidade da presidenta caiu vertiginosamente. Ela poderá reverter essa curva, mas também pode continuar caindo a ponto de se inviabilizar para a reeleição. Só o tempo poderá dizer.

Eleições – A onda de protestos que assolou o Brasil nos últimos dias mostrou que quem está no poder deve colocar as barbas de molho. Muita gente que está acostumada com mandatos eletivos sucessivos pode ser defenestrada do poder no ano que vem.

Esfriou – Tanto os presidenciáveis quanto os aspirantes ao Governo de Pernambuco no ano que vem, após a onda de protestos, acabaram dando uma mergulhada na política nos últimos dias.

PSDB – A postura do PSDB é no mínimo contraditória. A sua bancada na Assembleia Legislativa vive atacando Eduardo Campos, do PSB. Mas a principal prefeitura do PSDB, Jaboatão, é governada por Elias Gomes que tem como vice Heraldo Selva, do PSB. Além disso, Pedro Eurico, integrante dos tucanos, é secretário de Eduardo Campos. Haja contradição!

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Postado por Edmar Lyra às 3:10 am do dia 10 de junho de 2013 Deixe um comentário

Datafolha mostra possibilidade de disputa em 2014.

Dilma cai, Marina se estabiliza, Aécio cresce e Eduardo fica estagnado.Esses foram os números do último Datafolha.

Desde que foi eleita em 2010 a presidente Dilma Rousseff ostentou elevados índices de aprovação, o que levou a crer que teria uma reeleição absolutamente tranquila em 2014, não havendo disputa e sim nomeação.

Com os números da economia em baixa, que foram os que viabilizaram FHC por causa do Plano Real em 1994, Lula em 2002 por conta da crise econômica mundial e o medo da inflação, aliados a vontade de mudança, e consequentemente a sua vitóra em 2010, Dilma Rousseff terá certa dificuldade para garantir um segundo mandato. Isso já pôde ser observado na pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana.

O brasileiro em sua maioria não está nem aí com a corrupção, com o trânsito, com a violência, etc. Na prática ele se preocupa com a sua condição financeira, que é quem vai lhe dar possibilidades de viajar, de passear, de investir, de morar, de comer, enfim, de comprar. Quando isso é afetado, consequentemente o seu humor fica desgastado e naturalmente ele começa a perceber melhor os problemas e refletir sobre eles.

É nisso que está sintetizando os novos números do Datafolha. Na sondagem anterior a presidente tinha 65% de ótimo ou bom (superando os seus antecessores Lula e FHC com folga), agora esse contingente é de 57%. Sobre a inflação 51% dos entrevistados disseram que ela iria aumentar, no levantamento anterior esse número era de apenas 43%, enquanto o desemprego que aumentaria para 31% na sondagem anterior, agora esse contingente é de 36%. Ou seja, a percepção do eleitor sobre emprego e renda está começando a mudar para pior.

Por fim, o dado interessante sobre os números da corrida presidencial de 2014. Dilma tinha 58% das intenções de voto e caiu para 51% na nova sondagem, enquanto Aécio Neves tinha 10% e foi para 14%. Já Marina Silva e Eduardo Campos seguem estagnados com 16% e 6%, respectivamente.

Se as eleições fossem hoje, Dilma Rousseff estaria reeleita com 58% dos votos válidos (51% das inteções de voto/88% que é o somatório de todos os candidatos + 1% dos nanicos que não aparecem). No levantamento anterior Dilma teria 64% dos votos válidos (58% das intenções de voto/91% que era o somatório de todos os candidatos + os nanicos que não aparecem).

Mantidas as condições de candidaturas com Marina e Eduardo estagnados, Aécio crescendo mais quatro pontos e Dilma perdendo mais sete, teríamos um cenário daqui a três meses de maior dificuldade para a presidenta, pois os números iriam para Dilma 44%, Aécio 18%, Marina 16%, Eduardo 6% e nanicos 1%. A disputa ficaria Dilma 44% x Adversários 41%, em votos válidos Dilma ficaria com 52% e os adversários 48%, o que já colocaria o segundo turno dentro da margem de erro.

Resta saber se Dilma irá reverter a curva de queda e seus adversários estagnarão ou se ela continuará caindo e os adversários crescerão. O fato é que Aécio Neves já se mostrou relativamente competitivo, porém, ele depende das candidaturas de Marina e Eduardo para viabilizar um segundo turno. Por isso que o governo federal tem agido fortemente para inviabilizar o partido de Marina e a candidatura de Eduardo.

O cenário Dilma x Aécio é o melhor dos mundos para o PT. Enquanto Dilma x Aécio + Eduardo + Marina é o maior pesadelo do partido da estrela.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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