Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 13:24 pm do dia 9 de maio de 2019 3 Comentários

Suplentes na torcida

Com a criação dos ministérios das Cidades e Integração Nacional, e a especulação de que Fernando Bezerra Coelho ou Fernando Filho podem assumir a pasta da Integração, eis que dois nomes ficam na expectativa para a convocação de um deles: os seus suplentes.

O ex-deputado federal Zeca Cavalcanti assumiria o mandato na Câmara dos Deputados se Fernando Filho fosse o escolhido para a esplanada. Já se o nome for Fernando Bezerra Coelho, quem assumiria o mandato no Senado seria o empresário Carlos Augusto Costa.

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Postado por Edmar Lyra às 13:06 pm do dia 4 de janeiro de 2018 Deixe um comentário

Fernando recebe comitiva do Partido Verde

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) recebeu nesta quinta-feira (04/10) uma comitiva do Partido Verde (PV) de Pernambuco. O presidente estadual da sigla, Carlos Augusto Costa, liderou o grupo, que contou com representantes de diversas regionais. A reunião ocorreu no escritório político do senador, na Zona Sul do Recife. O PV é um dos partidos integrantes do movimento Pernambuco Quer Mudar, que está unificando as oposições.

Fernando e os Verdes discutiram questões programáticas relacionadas à sustentabilidade e ao meio ambiente. O senador integra, desde que assumiu o mandato, a Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas (CMMC), da qual já foi presidente. Ele participou de duas conferências internacionais sobre o clima, promovidas pela Organização das Nações Unidas. “Tenho debatido com frequência temas como energias renováveis, uso racional dos recursos hídricos e aquecimento global. Acho fundamental que tenhamos uma pauta que contemple todas estas demandas, que são determinantes para o crescimento de qualquer sociedade moderna”, disse Fernando.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de dezembro de 2017 2 Comentários

Coluna do blog desta quarta-feira

Marília Arraes vira problema para PT e PSB 

Forjada na política em 2008 quando se elegeu vereadora do Recife por obra e graça de Eduardo Campos, Marília Arraes rompeu com o primo em 2014 quando ele negou-lhe legenda para disputar um mandato de deputada federal.

Foi a partir dali que ocorreu um divisor de águas na trajetória política de Marília, que subiu no palanque de Armando Monteiro e ousou confrontar a hegemonia do PSB. Mesmo Armando perdendo, Marília acabou ganhando independência.

Muitos consideravam sua carreira política sepultada, quando em 2015 decidiu se filiar ao PT para disputar a reeleição. Num momento em que muitos estavam deixando a legenda, a neta de Arraes fez o caminho inverso e entrou no Partido dos Trabalhadores.

Nas eleições de 2016, contrariando todos os prognósticos, atingiu quase 12 mil votos sendo a sexta parlamentar mais votada do pleito, cujo resultado foi superior às duas ocasiões que se elegeu com o apoio de Eduardo.

Tão logo foi reeleita, teve seu nome colocado no tabuleiro como pré-candidata a governadora do PT. Naquele momento de 2016, o partido não possuía nenhum nome majoritário e Marília seria uma espécie de reconstrução da sigla, que esfacelou-se em Pernambuco durante o reinado do PSB.

Um ano depois de colocada a sua pré-candidatura, Marília Arraes coleciona uma série de adesões a sua postulação que já atinge dois dígitos nas pesquisas com bons números no interior do estado.

O que parecia ser uma brincadeira de criança virou um problema para o PT e para o PSB. No caso dos petistas, Marília disputando o governo e perdendo a disputa, ainda assim tende a se tornar a maior liderança política do estado.

Já no caso dos socialistas, Marília é uma preocupação ambulante, pois ela surge como um nome capaz de roubar os históricos arraesistas e até mesmo parte do eleitorado que ajudou a colocar Eduardo Campos no Palácio do Campo das Princesas.

Faltando dez meses para a disputa, Marília Arraes virou o pesadelo de Humberto Costa, João Paulo, Paulo Câmara e Renata Campos, pois a cada mês que se passa fica cada vez mais difícil para o PT negar legenda a ela para formalizar uma aliança com o PSB, que é o desejo da cúpula dos dois partidos.

Recursos – O ministro da Integração Nacional Hélder Barbalho ligou para o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e informou que foram liberados R$ 40 milhões para regularização das dívidas de energia e despesas de operações e manutenção dos sistemas irrigados de Itaparica. A medida, que foi solicitada por Fernando, irá beneficiar milhares de trabalhadores do Sertão do Estado, que cultivam na região.

Vice-governador – Caso o PSDB não indique Bruno Araújo para o Senado, o nome de João Lyra Neto ganha força para ser vice de Fernando Bezerra Coelho. Além de representar o Agreste, João tem o simbolismo de ter sido vice de Eduardo por sete anos.

Saída – O PSB do Recife pode ter duas baixas em 2018, o vereador Carlos Gueiros estaria entre PMDB e PTB para se filiar, enquanto o presidente da Câmara Eduardo Marques cogita se filiar ao PR caso se confirme a troca de comando do partido no estado.

União – O presidente do PV, Carlos Augusto Costa, e o porta-voz da REDE, Roberto Leandro se reúnem nesta quarta-feira. Esse é o primeiro encontro entre os dois partidos depois que comunicaram a saída do Governo Paulo Câmara. Na pauta, as eleições de 2018. Candidaturas majoritárias, eleição para deputado federal e estadual, além da cláusula de barreira, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, também devem fazer parte da conversa.

RÁPIDAS

Cordeiro – O prefeito do Recife Geraldo Julio e o secretário de Saneamento Alberto Feitosa assinam a ordem de serviço das obras do PAC Cordeiro nesta quarta-feira a partir das 15 horas na Iputinga.

Líder – O deputado federal Ricardo Teobaldo foi reeleito para liderar a bancada federal do Podemos. O parlamentar seguirá como líder do partido pelo próximo ano, depois de assumir a liderança da legenda em agosto de 2017.

Inocente quer saber – Mendonça Filho quer o Senado, a vice-presidência, o governo ou a reeleição de deputado federal em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 4 de dezembro de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

Fator financeiro pode pesar para uma aliança PT/PSB em 2018

Nas eleições de 2014, Armando Monteiro e Paulo Câmara gastaram, oficialmente, mais de R$ 40 milhões para suas respectivas campanhas. O governador declarou R$ 19,7 milhões de gastos, enquanto o senador atingiu R$ 24,5 milhões. Nas eleições de 2016, João Paulo foi candidato a prefeito do Recife, que é em tese uma campanha mais barata, e não contou com o apoio do PT para a postulação. Além de ter sido derrotado por Geraldo Julio, o petista saiu com débitos da campanha que até agora não foram sanados pelo PT nacional e por isso ele não quer nem ouvir em disputar eleição majoritária.

Para as eleições de 2018 são estimados algo em torno de R$ 15 milhões como o teto de gastos de um candidato a governador, e mesmo contando com o fundo eleitoral, a prioridade do PT é o projeto presidencial e a eleição de deputados federais para manter o espaço do partido tanto em tempo de televisão quanto em acesso ao fundo partidário e ao fundo eleitoral.

A pesquisa recentemente divulgada valorizou ainda mais o passe do PT para uma eventual aliança com o governador Paulo Câmara, uma vez que Marília Arraes vem se constituindo numa candidata extremamente competitiva. O PT sabe que Marília não pode fazer feio numa campanha, sobretudo para preservar a eleição proporcional dos seus próceres no estado, que são Humberto Costa, candidato a federal e João Paulo candidato a estadual, é fundamental um guia eleitoral organizado, material de campanha, etc, e tudo isso custa dinheiro. Em vez de o PT canalizar esforços para a proporcional, terá que destinar recursos para Marília Arraes, e num momento de vacas magras, o partido não pode rasgar dinheiro.

Sem grandes estruturas de poder, o PT cada vez mais depende da estrutura de Paulo Câmara não apenas para eleger seus proporcionais como também poder tocar a candidatura presidencial do PT no estado. A cada dia que se passa fica mais latente que o PT não tem outro caminho senão formalizar uma aliança com o governador Paulo Câmara já no primeiro turno, não por falta de viabilidade de Marília, mas sim por falta de estrutura que somente o governador poderá ofertar isso ao partido em 2018.

Segurança – Com a experiência bem sucedida dos dois Centros Comunitários da Paz (Compaz) do Recife, o prefeito Geraldo Julio participa nesta segunda-feira do Seminário Sobre Boas Práticas Aplicadas ao Território – Conexão Recife – Medellín. O seminário tem por objetivo promover políticas integradas de combate à criminalidade para reduzir os índices de violência. O prefeito estará em uma mesa-redonda ao lado da socióloga e empresária Neca Setúbal e do consultor colombiano em gestão pública Jorge Melguizo.

Destino – O PSD poderá ser o destino de Ricardo Costa, Tony Gel, Gustavo Negromonte, Raul Henry e Jarbas Vasconcelos, enquanto o PSL poderá ser o caminho de Kaio Maniçoba. Os atuais peemdebistas já buscam outros abrigos para garantir sobrevivência na política. André de Paula já deixou as portas abertas para os políticos do PMDB quando for consumada a troca de comando no estado.

Partido Verde – O Partido Verde decidiu que terá candidato próprio a governador e a senador. O nome do empresário Zé Neto ficou pré-determinado para ser candidato a governador, enquanto o professor Cristiano Carrilho ficou com a pré-candidatura a senador. Ex-candidato a prefeito do Recife em 2016, Carlos Augusto Costa será candidato a deputado em 2018.

Chapinha – Voltou a ganhar força a tese de uma chapinha na Frente Popular para deputado federal. Ela seria composta por PP, PDT, PSL, PCdoB e Solidariedade. As contas são para eleger cinco federais, sendo o último com 50 mil votos. Estariam neste jogo Kaio Maniçoba, Luciano Bivar, Eduardo da Fonte, Augusto Coutinho, Wolney Queiroz, Michelle Collins e Luciana Santos.

RÁPIDAS

Alvaro Dias – Durante visita do pré-candidato a presidente da República pelo Podemos Alvaro Dias, o ex-governador João Lyra Neto, o ministro da Educação Mendonça Filho e o deputado federal Ricardo Teobaldo foram prestigiar o senador durante um almoço no Recife. Ele já foi governador do Paraná e é considerado um dos melhores senadores do Brasil.

Aposta – Setores ligados ao Palácio do Campo das Princesas avaliam que a delação do empresário André Gustavo destruirá as pretensões do senador Fernando Bezerra Coelho em disputar o governo de Pernambuco em 2018. Eles avaliam que Fernando não terá a menor condição de ser candidato no ano que vem.

Inocente quer saber – Depois de se descapitalizar em 2014 bancando boa parte da sua campanha, Armando Monteiro terá coragem de enfrentar novamente a máquina do PSB disputando o governo em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de agosto de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

PSB voltará às origens em 2018

A Frente Popular legou a Pernambuco nomes como Jarbas Vasconcelos, Miguel Arraes, Pelopidas da Silveira e Eduardo Campos, que chegaram ao cargo de prefeito do Recife ou governador de Pernambuco, teve o caso de Arraes e Jarbas que chegaram a ocupar os dois cargos. Jarbas, inclusive, decidiu tomar o caminho da perdição como disse Arraes, quando em 1994 se aliou ao PFL para quatro anos depois chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Nas eleições de 2012, devido a uma briga sem precedentes no PT, Eduardo sentiu o vácuo político, se afastou do PT, se reaproximou de Jarbas Vasconcelos e conseguiu eleger no primeiro turno Geraldo Julio prefeito do Recife. O afastamento inexorável do PT se materializou em 2013 quando Eduardo decidiu entregar o ministério da Integração Nacional a Dilma Rousseff. A pasta ocupada por Fernando Bezerra Coelho era o sinal claro que Eduardo disputaria mesmo a presidência da República, fato que se confirmou nas eleições de 2014, mas que teve um trágico final.

PSB e PT permaneceram afastados nas eleições de 2014, no primeiro e no segundo turno presidencial, bem como em Pernambuco na eleição de Paulo Câmara, que teve o apoio do PMDB, Democratas, PSDB e PPS, todos da finada União por Pernambuco, contra Armando Monteiro, que recebeu o apoio do PT e do PDT para a disputa. O afastamento permaneceu em 2016, quando Geraldo Julio e João Paulo protagonizaram o segundo turno da disputa pela prefeitura do Recife, vencida por Geraldo.

Esse afastamento foi perdendo força quando, no plano nacional, PT e PSB passaram a convergir opinões contra a reforma da previdência, a reforma trabalhista e mais recentemente a privatização da Eletrobras. Na Alepe já havia ainda no primeiro semestre rumores de conversa do ex-prefeito do Recife João Paulo com o governador Paulo Câmara que poderiam culminar numa aliança.

Nos últimos dias as convergências se mostraram mais latentes, sobretudo com a vinda de Lula a Pernambuco na semana passada, quando ele fez uma visita de cortesia a Renata Campos, que Paulo Câmara fez questão de alardear em suas redes sociais. Ontem, na eleição do diretório estadual todos os discursos, sobretudo os de Geraldo Julio, Carlos Siqueira e Gonzaga Patriota, ácidos contra o governo Temer e até mesmo contra os Coelho, ficou latente que o caminho do PSB para as eleições de 2018 será a aliança com o PT tanto a nível nacional quanto a nível estadual.

Expandindo – Embora as suas principais bases estejam localizadas no Agreste e Zona da Mata, o deputado estadual José Humberto (PTB) aproveitou o final de semana para dar um giro no Sertão do Pajeú, onde conta com o apoio do prefeito de Tuparetama, Sávio Torres (PTB). Lá, o deputado visitou também outros municípios e construiu relações importantes que deverão garantir apoios para a sua reeleição.

Fechado – O prefeito de Vitória de Santo Antão Aglailson Junior (PSB) negou que tivesse insatisfeito com o governador Paulo Câmara. Muito pelo contrário, ele diz que o governador tem sido atencioso com o município e não há qualquer hipótese de apoiar Fernando Bezerra Coelho para governador, com quem não tem qualquer relação. Portanto, Aglailson diz que está fechadíssimo com a reeleição de Paulo Câmara.

UNICEF – A porta-voz do UNICEF para crianças com deficiência, a jovem americana Lucy Meyer, está em Pernambuco para conhecer iniciativas ligadas às Olimpíadas Especiais no Brasil e a alguns dos programas do UNICEF pelos direitos das crianças com deficiência. Atendendo convite da deputada Terezinha Nunes (PSDB), e coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência da Alepe, Lucy Meyer participará da reunião da semanal da Frente nesta segunda-feira, às 11h, no Plenarinho III, no edifício Miguel Arraes de Alencar.

Herdeiro – Se existe alguém que mais torce pela candidatura e vitória de Fernando Bezerra Coelho para governador, este alguém é o empresário Carlos Augusto Costa (PV), que é o primeiro suplente de Fernando no Senado e herdará o cargo por quatro anos sem ter recebido um único voto sequer em 2014.

RÁPIDAS

Toritama – O prefeito de Toritama Edilson Tavares (PMDB) vem realizando uma gestão que tem sido referência para a região. Ele tem buscado experiências internacionais para colocar em prática no município e por isso vem recebendo elogios até de quem não o apoiou em 2016.

Federal – A respeito das especulações de que poderá ser candidato a governador do Rio de Janeiro em 2018, o ministro da Defesa Raul Jungmann (PPS) nega a possibilidade e diz que está focado em tentar um mandato de deputado federal por Pernambuco, seu estado de origem, no ano que vem.

Inocente quer saber – O ato de hoje em Caruaru deixará claro as pretensões de FBC para 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de julho de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta segunda-feira

Palácio precisa acender o sinal de alerta 

Em 2014, o governador Paulo Câmara obteve quase 70% dos votos válidos, é bem verdade que parte desta votação foi fruto da comoção gerada pela morte de Eduardo Campos, mas também deve ser respeitada a força da Frente Popular naquele ano e também a aprovação da gestão do PSB, em condições normais de temperatura e pressão, Paulo Câmara venceria de qualquer jeito aquele pleito contra Armando Monteiro pois sucedia um governo bem-avaliado, tinha uma frente de 21 partidos, o maior tempo de TV e uma série de prefeitos e candidatos a estadual e federal lhe apoiando.

As eleições de 2016 mostraram um cenário muito adverso para o Palácio do Campo das Princesas, quando perdeu em cidades como Ipojuca, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Moreno e Igarassu, por exemplo.  Não é normal que no primeiro biênio do governo se tenha tantas derrotas para o Palácio. Em 2008 primeira eleição com Eduardo sentado na cadeira de governador, ele só perdeu Jaboatão e Petrolina para Elias Gomes e Julio Lóssio, respectivamente. As demais cidades importantes ficaram no arco de forças do governador em sua maioria.

No segundo mandato, Eduardo só amargou derrotas em Serra Talhada para Luciano Duque e novamente Petrolina para Julio Lóssio, em Jaboatão Elias Gomes já era aliado do governador na reeleição. Ipojuca, Cabo e Moreno, por exemplo, ele foi pessoalmente resolver a parada para seus aliados. Chega a ser preocupante para o governador Paulo Câmara o fato de ter hostilizado Anderson Ferreira em Jaboatão e Raquel Lyra em Caruaru, pois é inimaginável que em havendo uma alternativa ao governador, esses dois prefeitos sigam com o PSB.

Não é normal que na Região Metropolitana do Recife, o PTB de Armando Monteiro tenha elegido cinco prefeitos, sobretudo pelo senador não ter muita identificação com a região. O PSB por ter o governo tinha que ser protagonista na região, mas levou a mesma quantidade de prefeitos de Armando, salientando que três deles foram reeleitos, configurando assim muito mais probabilidade da vitória ser mérito do prefeito do que propriamente do Palácio.

Ontem o Palácio do Campo das Princesas viu o PSB perder mais uma prefeitura importante para o PTB de Armando na eleição suplementar de Belo Jardim. Os sinais que chegam das urnas e nas movimentações dos políticos apontam para que o governador precisa acordar enquanto é tempo, e diagnosticar os problemas do governo porque quem está com a bola nos pés não pode sofrer a quantidade de derrotas que o governador vem sofrendo se quiser ser reeleito.

Discórdia – O PMDB tem sido motivo de discórdia na base de sustentação do governador Paulo Câmara, pois só tem três deputados estaduais e um federal, e mesmo assim possui o vice-governador, o presidente de Suape, algumas autarquias e três secretarias: Habitação, Desenvolvimento Econômico e Imprensa. Os demais partidos têm se sentido desprestigiados no governo em relação ao espaço que tem sido dado ao PMDB.

PV – Herdeiro da vaga de senador deixada por Fernando Bezerra Coelho caso ele dispute e vença o governo, Carlos Augusto Costa se animou com a possibilidade de Fernando ser candidato e está disposto a levar o PV para a coligação de Fernando. Em 2016 o partido já havia se distanciado no PSB quando lançou candidatura própria a prefeito do Recife.

Estadual – O vereador Marco Aurélio, primeiro-secrerário da Câmara Municipal do Recife, já decidiu que será candidato a deputado estadual em 2018 pelo PRTB.  O dono do cofre do poder legislativo da capital pernambucana tem se movimentado com força para chegar à Assembleia Legislativa de Pernambuco no ano que vem.

Gere – O Grupo de Executivos do Recife realiza na próxima quinta-feira a sua reunião mensal, tendo como palestrante o advogado Bruno Baptista. O ex-deputado Antonio Mariano, pai da vereadora Aline Mariano, também será um dos homenageados. O evento será no restaurante Boi e Brasa, no Pina, a partir do meio-dia.

RÁPIDAS

Bicentenário – A Prefeitura do Recife, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) e a Grande Loja Maçônica de Pernambuco, lançam o projeto História nas Paredes, que vai distribuir em oito locais do Recife, e em mais dois lugares um em Olinda e outro em Salvador, placas comemorativas em alusão ao bicentenário da Revolução Pernambucana de 1817.

Incerteza – Para um experiente deputado federal, a única certeza que temos para 2018 em Pernambuco é o fato de que Armando Monteiro e Paulo Câmara estarão em lados opostos na disputa. O resto ninguém pode vaticinar nada porque o cenário de incerteza é gigante.

Inocente quer saber – Os membros da velha guarda do PSB farão campanha com entusiasmo para Jarbas Vasconcelos na disputa pelo Senado em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 11:46 am do dia 1 de julho de 2017 Deixe um comentário

A coligação de Fernando para 2018

Além das negociações de que a chapa majoritária seria composta por Fernando Bezerra Coelho governador, Augusto Coutinho vice-governador e Armando Monteiro e Bruno Araújo senadores, já há quem fale da nova frente política que seria composta e o desenho que está sendo feito dos partidos.

PRB de Silvio Costa Filho, PP de Eduardo da Fonte, PDT de Wolney Queiroz, PTB de Armando Monteiro, PSL (futuro Livres) de Luciano Bivar, PTN (Podemos) de Ricardo Teobaldo, PSC de André Ferreira, PPS de Raul Jungmann, DEM de Mendonça Filho, PRTB de Marco Aurélio, PTC de Eriberto Medeiros,  PV de Carlos Augusto Costa, PSDB de Bruno Araújo,  PTdoB de Silvio Costa e Solidariedade de Augusto Coutinho.

Uma frente de 15 partidos, que poderia abrigar outras legendas que ainda rezam pela cartilha da Frente Popular, garantiria a chapa liderada por Fernando Bezerra Coelho tempo de televisão suficiente para fazer o contraponto ideal ao PSB do governador Paulo Câmara.

2018 definitivamente já começou em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 0:30 am do dia 6 de março de 2012 103 Comentários

Dissidentes da candidatura de João da Costa se reuniram.

Seis partidos que compõem a Frente Popular de Pernambuco (PV, PSC, PTB, PRB, PDT e PP) saíram da reunião promovida nesta segunda-feira (5), no escritório político do deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PSC), com o compromisso de produzir uma agenda de propostas para o Recife. Os líderes partidários se encarregarão de realizar seminários e discussões com técnicos das mais diversas áreas, incluindo a participação de setores da sociedade civil.

Contando com a presença de dirigentes das legendas, o encontro avançou na estratégia de buscar construir um nome em comum dentre os partidos que defendem a tese de múltiplas candidaturas no Recife, no campo da Frente Popular.

“Este processo nosso está absolutamente sintonizado com nosso campo político, o campo onde nós nos inserimos e a convicção de que o recifense deseja ter uma opção dentro deste campo. Ou seja, significa um alinhamento claro aos governos federal e estadual, para que a gente possa oferecer esta outra opção. Portanto este grupo está aberto permanente à participação dos demais partidos e companheiros da Frente Popular”, disse o senador Armando Monteiro, porta voz da reunião.

Armando fez o seguinte resumo do encontro:

“Inauguramos hoje a segunda etapa deste processo de interlocução entre vários partidos da Frente Popular. E nesta nova fase nós podemos extrair algumas posições importantes. Primeiro, os partidos reafirmam a sua posição no sentido de tentar buscar uma candidatura comum, superando inclusive a idéia de que necessariamente eles pudessem caminhar com as suas próprias pré-candidaturas. Ou seja, saímos daquela posição individualizada para uma posição comum.

Segundo, os partidos entendem que uma candidatura é o melhor caminho para expressar uma nova agenda para o Recife, uma agenda que responda às exigências da cidade, sobretudo reconhecendo que o Recife vive hoje um momento de grandes demandas, que estão sendo até trazidas por este momento de grande desenvolvimento de Pernambuco. E para isto nós vamos trabalhar juntos, na formulação de uma agenda, que contemple as linhas programáticas fundamentais e que dê conteúdo a este processo de discussão.

Os eventos a partir de agora serão eventos de atividades comuns a estes partidos. A ausculta de pessoas, de especialistas, a consulta a pessoas da sociedade que possam contribuir com esta agenda. Os seminários, as atividades partidárias, estarão agora integrados dentro desta visão de um grupo de partidos que tem uma posição convergente, uma posição comum”.

Presenças – Participaram da reunião os seguintes dirigentes de partidos da Frente Popular: Carlos Eduardo Cadoca (PSC), Armando Monteiro Neto (PTB), Pastor Villalba de Jesus (PRB), Paulo Rubem Santiago (PDT), Eduardo da Fonte (PP) e Carlos Augusto Costa (PV).

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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