Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de outubro de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

PT apesar da derrota ainda saiu fortalecido das urnas

Partido hegemônico no Brasil há quatro eleições presidenciais, o Partido dos Trabalhadores sofreu no último domingo sua primeira derrota eleitoral em disputas nacionais desde 2002 quando ascendeu ao Palácio do Planalto com Lula. Antes da eleição de Jair Bolsonaro neste domingo, o PT enfrentou uma série de problemas, primeiro a vitória apertadíssima de Dilma Rousseff em 2014 que deu a sensação de país dividido e deixou a presidente fragilizada para o seu segundo governo.

A operação Lava-Jato, iniciada em 2014, foi derrubando um a um entre petistas importantes, culminando na prisão do ex-presidente Lula em 2018. Antes disso, tivemos o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 que deixou o país em sua maioria contrário ao PT. As eleições municipais foram suficientes para praticamente varrer o partido do mapa, sobretudo nas capitais onde o PT teve um desempenho pífio.

Quando todo o enredo se voltou contra o PT, muitos davam o partido como carta fora do baralho e apostava-se que a sigla não sobreviveria as eleições deste ano. Porém, o resultado foi absolutamente diferente. As urnas deste ano garantiram 56 deputados federais eleitos, tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados, ficando com seis senadores e quatro governadores. Além do mais, Fernando Haddad, substituto de Lula na disputa presidencial, com poucos dias de campanha, ficou com 47 milhões de votos no segundo turno.

Mesmo com a derrota, o PT segue hegemônico na esquerda, sendo o maior partido do Brasil e o principal antagonista do governo Bolsonaro. De quebra, forjou em 2018 uma jovem liderança que poderá falar para o futuro do Brasil. Estando na oposição, o PT fará o que sempre soube com maestria que é contestar governos adversários, e terá fundamental importância na fiscalização do governo Jair Bolsonaro.

O PT fortalecido é sinal de que o presidente Jair Bolsonaro não terá vida fácil, pois terá uma oposição firme e contundente que ajudará a colocar limites em qualquer arroubo do presidente. A volta do PT para a oposição, a alternância de poder, e a manutenção do espaço do Partido dos Trabalhadores são absolutamente salutares para a nossa jovem democracia.

Sergio Moro – O juiz Sergio Moro já teria confidenciado a interlocutores que considera a hipótese de integrar a equipe de Jair Bolsonaro. O convite do presidente foi feito para o ministério da Justiça, e posteriormente ele teria a garantia de assumir em 2020 a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria de Celso de Mello.

Confirmado – O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirmou, em entrevistas às redes de televisão nesta segunda-feira (29), que irá convidar o juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça ou para o Supremo Tribunal Federal (STF). “É um reconhecimento ao sucesso da Operação Lava Jato, que o povo apoia tanto e que foi determinante em vários resultados eleitorais. A preferência no meio jurídico é que Moro vá para o STF, onde poderá fazer muito pelo combate à corrupção”, avalia o procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), Cristiano Pimentel.

Base – O presidente Jair Bolsonaro terá uma base parlamentar com 266 apoiadores consistentes e 118 apoio condicionado na Câmara dos Deputados. Com até 384 deputados na sua base governista, Jair Bolsonaro poderá já no início do governo instituir as principais reformas que precisam ser feitas para recuperar a economia.

Bruno Araújo – O deputado federal Bruno Araújo, que não se elegeu senador por Pernambuco, e ocupou o ministério das Cidades durante o governo Michel Temer, foi lembrado pelo governador eleito de São Paulo, João Doria, durante seu discurso de vitória. O nome do pernambucano está sendo ventilado para a equipe do governador, devido a sua vasta experiência no exercício de mandatos parlamentares e também no ministério das Cidades.

Decasp – A sociedade civil se organiza para participar de uma votação na Assembleia Legislativa de Pernambuco que poderá extinguir a Decasp, que vem fazendo um trabalho bastante competente combatendo desvios de dinheiro público em Pernambuco.

RÁPIDAS

Fernando Filho – A passagem do deputado federal Fernando Filho pelo ministério de Minas e Energia rendeu elogios no Brasil inteiro até mesmo no exterior. Até o presente momento, o presidente Jair Bolsonaro não sinalizou para um nome para a pasta. Se porventura o presidente nomear Fernando Filho, estará conquistando de forma significativa o setor que é estratégico para o Brasil.

Substituto – Com a posse de Luciana Santos como vice-governadora, Fernando Monteiro será efetivado como deputado federal em janeiro. Eleito com 82.071 votos, Fernando assumiu o mandato como suplente até abril deste ano. A posse dos novos deputados ocorrerá somente em fevereiro, o que garantirá um mês de Fernando na Câmara dos Deputados.

Inocente quer saber – Quando Paulo Câmara começará a anunciar oficialmente seu novo secretariado?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de outubro de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

O predestinado Jair Bolsonaro, o novo presidente do Brasil

O dia 28 de outubro de 2018 ficou marcado por mais uma página da história democrática do país. Na oitava eleição presidencial desde a redemocratização, Jair Messias Bolsonaro foi eleito com a segunda maior votação nominal da história do Brasil, obtendo 57.797.073 votos, atrás apenas de Lula, que foi reeleito em 2006 com mais de 58 milhões de votos. Toda a trajetória de Bolsonaro até chegar ao Palácio do Planalto neste domingo é digna de um roteiro de cinema.

Eleito vereador do Rio de Janeiro em 1988, Jair Bolsonaro disputou e venceu pela primeira vez um mandato na Câmara dos Deputados  em 1990, de lá pra cá foram seis mandatos ininterruptos como deputado federal. Além do seu mandato, Bolsonaro elegeu seus filhos na política, Carlos, Eduardo e Flávio, evidenciando que ele estava longe de ser um outsider, e era um político totalmente tradicional.

Apesar de ser mais um dos 513 deputados federais, e integrar o baixo-clero da Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro conseguiu construir uma narrativa que pouco a pouco foi conquistando adeptos em todo o Brasil. Polêmico e falastrão, o presidente eleito despertou paixões e ódios por onde passava. Foram oito partidos como filiado, chegou a flertar com o PEN, que viraria Patriota por sua exigência, mas acabou filiando-se em janeiro ao nanico PSL.

Naquela ocasião, ao ingressar no PSL, muitos apostaram que ele não sairia do canto, uma vez que o partido nanico não lhe daria tempo de televisão suficiente para tornar-se competitivo. A cada pesquisa divulgada, seu nome era rechaçado, uma vez que muitos diziam que quando começasse a eleição ele desidrataria, perdendo a competitividade para o sistema.

Uma eleição atípica, envolvida pela operação Lava-Jato, com a prisão do ex-presidente Lula, após o impeachment de Dilma Rousseff e desaprovação absurda de Michel Temer. Bolsonaro começou a conquistar a esperança de eleitores saturados com o sistema. E na semana em que Lula teve sua candidatura definitivamente negada, Jair Bolsonaro sofreu um atentado que quase tirou-lhe a vida.

Impossibilitado de participar da campanha, Jair teve prejuízo no processo eleitoral, e por liderar o processo eleitoral, seus opositores decidiram criar um movimento chamado #EleNão, que tomou as ruas do Brasil. Seus adversários lhe chamavam de racista, machista, homofóbico, misógino e tantos outros adjetivos e não aceitavam que ele poderia chegar ao Palácio do Planalto. Após o movimento da esquerda, seus apoiadores decidiram fazer atos em todo o Brasil e mostraram que estavam dispostos a defender o seu projeto. Na reta final do primeiro turno, Bolsonaro disparou e por muito pouco não venceu no dia 7 de outubro, porém além da primeira colocação com quase 50 milhões de votos, Bolsonaro fez seu PSL eleger 52 deputados federais tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados, além de senadores e candidatos a governador que tiveram seu apoio.

No segundo turno novo enfrentamento, hostilidades de todos os lados, chegando a ser atacado pela mídia tradicional com uma denúncia que até hoje não foi apresentada uma única prova. Muitos chegaram a apostar que sua liderança nas pesquisas seria comprometida, e de fato os quase 60% das intenções de votos válidos foram reduzidos a cada pesquisa. Isso foi possível graças a um movimento muito forte contra a sua candidatura. Porém neste domingo a vontade popular que decidiu dar um basta ao PT após quatro eleições presidenciais e permitir que o predestinado Bolsonaro chegasse ao Palácio do Planalto, acabou prevalecendo.

Jair Messias Bolsonaro é de fato e de direito o 38º presidente do Brasil. Agora tem o enorme desafio de reestruturar o país, recuperando a economia, que está em frangalhos, retomando o emprego que hoje tem 13 milhões de desempregados, resolver as contas públicas e principalmente ajustar a segurança pública, um dos maiores pilares da sua vitória neste domingo. O Brasil deu a legitimidade política e eleitoral que Jair Bolsonaro precisava, porém se a vitória foi gigantesca, a responsabilidade é diretamente proporcional ao resultado obtido pelas urnas. A missão foi dada, agora precisa ser cumprida. Boa sorte ao capitão!

João Doria – Depois de passar um verdadeiro sufoco na reta final da eleição pelo Palácio dos Bandeirantes ao ver Marcio França igualar o jogo, João Doria acabou sendo eleito governador de São Paulo consolidando-se como a principal liderança do PSDB, desbancando Geraldo Alckmin e Aécio Neves, que saíram dizimados do processo eleitoral de 2018.

Equipe – O presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou quatro nomes para a sua equipe ministerial, que são: Paulo Guedes (Fazenda), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), General Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). A expectativa recai sobre as outras pastas. O deputado federal Mendonça Filho está sendo cotado para voltar ao comando do Ministério da Educação.

Governadores – Foram eleitos neste domingo Waldez Goes (Amapá), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis (Distrito Federal), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Romeu Zema (Minas Gerais), Hélder Barbalho (Pará), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Wilson Witzel (Rio de Janeiro), Coronel Marcos Rocha (Rondônia), Antonio Denarium (Roraima)  Comandante Moisés (Santa Catarina) e Belivaldo Chagas (Sergipe).

Descortesia – Segundo colocado na eleição presidencial, Fernando Haddad quebrou a tradição de telefonar para o presidente eleito Jair Bolsonaro cumprimentando-o pela vitória neste domingo. O petista alegou que por conta da dura disputa presidencial não iria estabelecer diálogo com o presidente eleito. A descortesia de Haddad não combina com o perfil democrático que ele apresentou durante a campanha eleitoral.

RÁPIDAS

Vitória – Mesmo com a derrota para Jair Bolsonaro, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio comemoraram a vitória de Fernando Haddad no estado e na capital. Em Pernambuco, Haddad teve 66,50% dos votos válidos, já no Recife a disputa foi mais apertada, Haddad atingiu 52,50% contra 47,50% de Jair Bolsonaro.

Brasília – Embarco nesta segunda-feira rumo à capital federal para acompanhar in loco as movimentações do presidente eleito Jair Bolsonaro e da formação do futuro governo que assumirá em janeiro de 2019. Estejam ligados no nosso blog para ficar por dentro de tudo que acontecerá na política nacional.

Inocente quer saber – O Vox Populi continuará soltando pesquisas criminosas como a do último sábado e ficará impune pela Justiça Eleitoral?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de outubro de 2018

Coluna do blog deste sábado

Bolsonaro deve quebrar uma hegemonia de dezesseis anos do PT 

Desde 1989 o Partido dos Trabalhadores disputa a presidência da República. Em todas as oito disputas, o partido ficou em primeiro ou segundo lugar. A força do PT se deu porque o partido conseguiu se colocar em todos os setores da sociedade, conquistando adeptos que defendem as ideias do partido com unhas e dentes. Ao chegar ao poder em 2003, o partido instituiu através de Lula inúmeros avanços, sobretudo no âmbito social, com a junção dos programas sociais existentes no governo FHC no Bolsa Família e a ampliação do alcance por todo o Brasil. Lula também teve outros méritos, como ter mantido o tripé macroeconômico do governo anterior, como o câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação, e o resultado foi importante, com o maior crescimento econômico do país nos últimos anos, o que permitiu muitas conquistas da população.

No governo Lula tivemos o escândalo do mensalão, que estourou em 2005, apesar da crise política, havia um clima econômico muito favorável, o que permitiu a reeleição de Lula em 2006, e posteriormente a vitória de Dilma Rousseff em 2010, então desconhecida do eleitor, mas que acabou impulsionada pela popularidade do então presidente. Ao assumir em 2011, parecia que Dilma faria um governo tão extraordinário quanto o do seu antecessor. Porém veio 2013 com a Copa das Confederações e a sociedade se voltou contra toda a classe política, derrubando a popularidade da então presidente e dos governadores da época.

Apesar da crise econômica sendo mais percebida pelo eleitor, e a deflagração da Operação Lava-Jato em 2014, pegando novamente figurões do PT e de outros partidos, Dilma Rousseff foi reeleita por uma margem mínima. Ao ser reeleita, Dilma rasgou tudo o que havia prometido na campanha e iniciou tarifaços que se configuraram no maior estelionato eleitoral da história recente da política brasileira. A divisão do país permaneceu, Dilma acabou impichada, Lula preso, Aécio Neves, adversário de Dilma, envolvido em escândalos que só não permitiram sua prisão por conta do foro privilegiado. Michel Temer, substituto de Dilma, apesar de ter acertos na área econômica, envolveu-se em escândalos e por muito pouco não foi afastado do cargo, após duas denúncias serem arquivadas pela Câmara dos Deputados.

A crise econômica, a crise ética, a falta de representatividade política, o estelionato eleitoral do PT e outros temas que incendiaram a sociedade, como principalmente a violência, permitiram que um candidato que por muitos era tido como lunático, fosse crescendo nas pesquisas, mesmo integrando um partido nanico, sem grandes estruturas lhe apoiando. O enredo dos últimos anos foi quem criou o mito de Jair Bolsonaro. A população que foi assim com Collor, Lula, Getúlio e Juscelino, é ávida por salvadores da pátria, apostando em figuras que falem o que ela entende, fez a opção por Jair Bolsonaro nesta eleição. No primeiro turno, por muito pouco ele não liquidou a fatura, hoje, véspera da eleição, ele tem uma vantagem significativa nas pesquisas que oscila de 56% no Ibope até 60% do Paraná Pesquisas, que dificilmente será revertida.

Bolsonaro é produto de tudo que a classe política fez com a sociedade, com escândalos de corrupção, crise econômica, desrespeito, afronta a inteligência do eleitor, dentre outras coisas. Não se sabe se ele fará um governo acima da média, porque somente o tempo irá dizer. Mas a escolha do eleitor por Bolsonaro é uma resposta a um enredo que foi construído nos últimos dezesseis anos de roubalheira, de descaso e de mentiras, não só do PT como do PSDB e de partidos periféricos. A maioria da população, de todas as raças, de todas as classes sociais, de todas as regiões, está fazendo a opção por Bolsonaro, que está longe de ser o presidente perfeito, mas é o que se tem para dar um basta em tudo que foi presenciado nos governos do PT e aliados que trouxeram ao Brasil a maior crise dos últimos tempos.

São Paulo – O Real Time Big Data divulgou ontem nova rodada de pesquisas para governador de São Paulo. Pela primeira vez, João Doria e Marcio França aparecem empatados literalmente. Ambos possuem 50% dos votos válidos. Pelo gráfico da campanha, é possível afirmar que Marcio França chega neste domingo com grandes chances de ser eleito governador de São Paulo.

Rio de Janeiro – No Rio de Janeiro a vantagem de Wilson Witzel caiu de forma significativa e agora ele possui 54% contra 46% de Eduardo Paes. No levantamento, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que configura numa possibilidade real de virada devido a vantagem do primeiro colocado que era muito grande no início do segundo turno e agora pode ser de apenas dois pontos.

Jarbas Vasconcelos – Apesar de ter declarado o voto em Fernando Haddad no segundo turno, o senador eleito Jarbas Vasconcelos não deverá adotar uma postura de total oposição a um eventual governo Bolsonaro. Jarbas sabe da responsabilidade que ele terá como um dos mais importantes senadores do Brasil e certamente adotará a bandeira da conciliação para tirar o país da crise.

Romerinho Jatobá – No exercício do segundo mandato como vereador do Recife, Romerinho Jatobá tem ganhado força para assumir a primeira-secretaria da Câmara Municipal do Recife. O cargo é ocupado por Marco Aurélio, que se elegeu deputado estadual, e está sendo disputado por Romerinho e outros dois vereadores, porém o nome do primeiro está mais consolidado entre os 39 parlamentares.

RÁPIDAS

Bolsonaro – Eleitor ferrenho de Armando Monteiro, o prefeito de Garanhuns Izaias Regis declarou que votaria em Jair Bolsonaro no primeiro turno e afirmou que no segundo turno repetirá a dose para eleger o capitão ao Palácio do Planalto. O prefeito é uma das principais lideranças de oposição ao PSB de Pernambuco.

Sem hostilidade – Mesmo tendo feito campanha para Fernando Haddad, o governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara, terá uma relação institucional com o provável presidente Jair Bolsonaro. Ele contará com o deputado federal eleito Luciano Bivar, que ajudará a fortalecer a interlocução de Pernambuco com o governo federal.

Inocente quer saber – De quanto será a vantagem de Jair Bolsonaro neste domingo sobre Fernando Haddad?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 26 de outubro de 2018

Coluna do blog desta sexta-feira

Objetivo do PT é diminuir tamanho da vitória de Bolsonaro

Faltando pouco mais de dois dias para o segundo turno da eleição presidencial, os dois maiores institutos do Brasil, Ibope e Datafolha, apresentaram uma diminuição da vantagem de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad. O Ibope mostrou quatorze pontos, enquanto o Datafolha envidenciou doze pontos. Neste sábado teremos a divulgação de mais uma rodada de pesquisas dos dois maiores institutos, porém ainda que a vantagem seja novamente reduzida, é pouco provável que aconteça uma reviravolta que inviabilize a vitória de Jair Bolsonaro neste domingo.

É importante salientar que as pesquisas possuem uma distorção natural por não captar efetivamente o tamanho da abstenção, e isso acaba beneficiando quem está na frente na hora da decisão na urna, pois os votos válidos são subestimados para quem está na frente nas pesquisas, foi assim que aconteceu no primeiro turno, quando Ibope e Datafolha apontaram Jair Bolsonaro entre 40% e 41% dos votos válidos, as urnas apontaram 46%, o que houve uma distorção de até seis pontos percentuais, quatro a mais que o limite da margem de erro.

Diante do exposto, o objetivo do PT, a essa altura do campeonato, sem a existência de debates, é evitar que Bolsonaro possa atingir mais de 60% dos votos válidos nas urnas, o que seria a maior vitória nominal da história do Brasil, suplantando o ex-presidente Lula que chegou a 61% dos válidos e teve mais de 58 milhões de votos. Como o eleitorado aumentou, Bolsonaro teria todas as condições de passar da votação nominal de Lula.

Se porventura essa vantagem de Bolsonaro, que hoje é de 56% a 44% no Datafolha e 57% a 43% no Ibope, cair para 53% ou 52%, seria uma extraordinária vitória política do PT, pois fortaleceria a narrativa de país dividido e evitaria que Jair Bolsonaro tivesse uma governabilidade mais elástica. O que o PT objetiva a essa altura do campeonato é continuar com o país dividido e evitar que seu adversário possa sair fortalecido das urnas com uma significativa margem. Pelo visto o objetivo parece ter sido alcançado, pois já há dúvidas se Bolsonaro terá uma vitória numérica maior do que a de Lula, e quanto mais votos o PT alcançar até domingo será um ativo político imprescindível para liderar de forma hegemônica a oposição e se manter como alternativa natural em 2022 caso o governo Bolsonaro não tenha êxito.

Forças Armadas – A Marinha de Guerra do Brasil, nesta sexta-feira (26), promove a entrega a personalidades civis e militares do Prêmio “Mérito Visconde de Albuquerque”, por ocasião da solenidade comemorativa dos 161 anos da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco. Dentre os agraciados, o procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), Cristiano Pimentel.

Mesmo palanque – O evento com a presença de Fernando Haddad no Recife obrigou a deputada federal eleita Marília Arraes a subir no mesmo palanque de Paulo Câmara. O episódio causou constrangimento a Marília, que teve sua candidatura a governadora retirada após uma articulação envolvendo Paulo Câmara, Luciana Santos, Humberto Costa, Lula, Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad.

São Paulo – Na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, João Dória caiu de 53% para 52% dos votos válidos, e ficou numa condição sem empate técnico com Márcio França, que surge agora com 48%, de acordo com o Datafolha. Os dois candidatos possuem rejeição igual, cada um tem 42% que não votaria de jeito nenhum tanto em Doria quanto em França.

Rio de Janeiro – Já para o governo do Rio de Janeiro, o Datafolha mostra que o juiz Wilson Witzel caiu mas continua na liderança. Ele tinha 61% e agora tem 56%, enquanto Eduardo Paes cresceu de 39% para 44%. O que ajuda Witzel é a rejeição, ele tem apenas 38% contra 52% de Eduardo Paes, que foi prefeito do Rio de Janeiro até 2016.

Chapinhas – O presidente estadual do PRTB, Edinázio Silva, lembra que em 2014 foram eleitos cinco deputados estaduais pelas chapinhas formadas por  PSL, PHS, PRTB, PV, PRP, PSDC, Podemos e Solidariedade, que foram Beto Accioly, Socorro Pimentel, Eduino Brito, João Eudes e Professor Lupércio, substituído por Jadeval de Lima. Para federal Kaio Maniçoba foi eleito pelo PHS. Nestas eleições os partidos elegeram Luciano Bivar federal, Marco Aurélio e Fabrízio Ferraz estaduais, e por muito pouco não elegeram o terceiro representante. Já os eleitos em 2014 que trocaram de partido acabaram todos, sem exceção, derrotados nas urnas.

RÁPIDAS

Natal – Sucesso absoluto em anos anteriores, o prefeito de Garanhuns Izaias Regis está trabalhando para realizar a edição deste ano da Magia do Natal. O evento começa no dia 24 de novembro com a apresentação do Quinteto Violado e deverá reunir milhares de pessoas para o evento que se consolidou como a principal festividade natalina de Pernambuco.

Mudança – O deputado federal Felipe Carreras afirmou que não votaria no PT nestas eleições, a declaração se deu através do Twitter, e gerou muita repercussão. Ele disse que não votaria em Lula nem em outro candidato. Ontem, sabe-se lá por qual motivo, declarou voto a Fernando Haddad, sendo chamado por colegas da política de biruta de aeroporto.

Inocente quer saber – A súbita mudança de posição de Felipe Carreras evitará que o PSB escolha João Campos para disputar a prefeitura do Recife em 2020?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de outubro de 2018

Coluna do blog desta quinta-feira

Humberto Costa foi um dos grandes vitoriosos de 2018

Senador eleito em 2010 na chapa de Eduardo Campos, Humberto Costa até então tinha perdido todas as disputas majoritárias que havia disputado, e decidiu disputar dois anos depois a prefeitura do Recife. Naquela ocasião, uma confusão gigante inviabilizou sua competitividade e ele acabou figurando em terceiro lugar e para muitos estava sepultada a sua carreira majoritária.

Pois bem, depois de seis anos afastado do PSB, Humberto incentivou a pré-candidatura de Marília Arraes a governadora, tendo levado a então vereadora do Recife para conversar com o ex-presidente Lula em São Paulo, e dava sinais de que iria viabilizar o projeto próprio do PT ao Palácio do Campo das Princesas.

A pré-candidatura de Marília foi a isca perfeita para atrair o PSB, que pesquisa após pesquisa via sua hegemonia ameaçada pela neta de Arraes. A retirada de Marília foi o passaporte que garantiu a Humberto a sua candidatura a senador na chapa da Frente Popular. Experiente, Humberto sabia que não dava pra entrar numa aventura política para o Senado sendo candidato de oposição, e identificou que não tinha votos para se eleger deputado federal, uma vez que era preciso montar as bases e ele não tinha costurado esses apoios.

Uma vez candidato a senador pela Frente Popular, Humberto beneficiou a reeleição de Paulo Câmara porque tirou Marília do jogo, e pavimentou sua reeleição para o Senado, depois de ter sido dado por muitos como carta fora do baralho. Tudo que foi construído por Humberto é suficiente para perceber que ele é a mente de brilhante do PT em Pernambuco e por isso ele garantiu mais do que oito anos no Senado, também continuará sendo um dos expoentes do partido nacionalmente.

Goste-se ou não dele ou de seus métodos, é inegável que Humberto Costa é um animal político que foi um dos grandes vitoriosos das eleições deste ano, não só por ter sido o senador mais votado como por retirar a pecha de que só foi eleito em 2010 exclusivamente pelo apoio de Eduardo Campos. A sua vitória este ano lhe faz não só o líder absoluto do PT como candidato natural a governador em 2022.

Nome para 2020 – Mais votado proporcionalmente num único município pela segunda eleição consecutiva, o deputado estadual Álvaro Porto (PTB) reafirma sua condição de maior liderança de Canhotinho, no Agreste Meridional. Além de ter recebido 68,13% dos votos válidos (7.557 votos) e ter assegurado o primeiro lugar para André Ferreira (PSC) – 5.644 ou mais de 50% dos votos – na corrida pela Câmara dos Deputados, Porto se constitui no principal cabo eleitoral para a disputa da prefeitura de Canhotinho em 2020. E o que já se comenta na cidade é que Sandra Porto, esposa do deputado, é o nome da vez para o Executivo municipal. Ex primeira-dama atuante quando Álvaro ocupou a prefeitura, ela conquistou a confiança e o coração dos canhotinhenses. Já se fala até mesmo que, dificilmente, alguém da oposição se animará a entrar na disputa com ela.

Fernando Dueire – Suplente de Jarbas Vasconcelos, Fernando Dueire teve atuação destacada durante o governo Jarbas como secretário de Infraestrutura e na eleição deste ano não foi diferente, quando o senador não podia ir a eventos de campanha, o suplente estava lá atuando firmemente para que o titular chegasse ao mandato. Dueire está sendo lembrado para integrar o primeiro escalão de Paulo Câmara na secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Governista – Reeleito com mais do que o dobro de votos em relação ao primeiro mandato, Joel da Harpa está sendo visto como provável governista por setores palacianos. Como ele se reelegeu sem depender exclusivamente dos votos da PM, o deputado terá mais liberdade para abordar outras pautas e naturalmente integrar a base aliada do governador Paulo Câmara na Alepe.

Fake News – Pelo menos duas Fake News envolvendo a campanha de Jair Bolsonaro foram desmascaradas. A primeira foi quando o cantor Geraldo Azevedo disse que tinha sido torturado pelo General Mourão, vice de Bolsonaro. Mourão tinha 16 anos na época e não era do Exército ainda. Ontem uma perícia descobriu que uma jovem de Porto Alegre que havia dito ser mutilada com uma suástica por eleitores de Bolsonaro na verdade praticou automutilação, o que configura nova mentira contra o candidato líder nas pesquisas.

RÁPIDAS

Oposição – Para o deputado estadual Alberto Feitosa, o melhor caminho para o PSB, PDT e outros partidos que apoiam Fernando Haddad, é que o petista seja derrotado por uma larga margem. Isso permitirá que o PT perca a prerrogativa de liderar a oposição a um eventual governo Bolsonaro, e dará chance para o PSB e o PDT assumam o protagonismo político pelos próximos quatro anos na oposição ao provável governo do PSL.

Petrolina – Após uma lacuna de quase doze anos sem obras de mobilidade de alto impacto, a população de Petrolina poderá usufruir do novo sistema viário da Avenida Sete de Setembro. Nesta sexta-feira (26), às 10h, o prefeito Miguel Coelho e o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, inauguram a duplicação do corredor de tráfego de veículos situado na porta de entrada da cidade sertaneja. As obras da avenida levaram nove meses para serem concluídas com um investimento de mais de R$ 11 milhões, incluindo a nova rede de iluminação em LED.

Inocente quer saber – Jair Bolsonaro vai vetar ministros de Temer para a sua equipe como seus aliados estão afirmando?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de outubro de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

Oscilação de Bolsonaro não compromete perspectiva de vitória

Faltando menos de cinco dias para a eleição presidencial, o Ibope divulgou ontem uma rodada que apontou uma oscilação negativa de Jair Bolsonaro de dois pontos percentuais, caindo de 59% para 57% dos votos válidos. O número foi uma queda dos votos totais de 52% para 50% do líder nas pesquisas, enquanto Fernando Haddad ficou estabilizado nos 37%. O resultado aponta para uma flutuação de Bolsonaro e estagnação de Haddad, o que dá a avaliação de que não há sintomas de virada no processo eleitoral.

Na semana que passou, o líder nas pesquisas teve uma exposição bastante negativa com a divulgação de uma suposta compra de mensagens no WhatsApp para atacar Haddad e beneficiar Bolsonaro com divulgação em toda a mídia tradicional, o que em tese poderia tirar o seu favoritismo, mas o resultado foi praticamente nulo considerando a margem de erro, que pode apresentar os mesmos números da semana passada.

É importante observar a cristalização do voto de Bolsonaro, a certeza do voto do presidenciável é maior do que a de Haddad e historicamente o voto útil acaba beneficiando quem está na frente, fazendo com que ele possa ter uma votação recorde no próximo domingo com mais de 60 milhões de votos.

Quem imaginar que pode haver virada no processo eleitoral além de estar desinformado sobre a atual disputa, não tem noção do quadro de eleições anteriores onde todos os vitoriosos do primeiro turno venceram a eleição na segunda etapa, e a vantagem de Jair Bolsonaro dá a segurança de que ele tem o suficiente para sair vitorioso no próximo domingo.

Recorde – Os 460.387 votos obtidos por João Campos em 2018 foram a segunda maior votação proporcional da história de Pernambuco, esse posto era da sua avó Ana Arraes que em 2010 obteve 387 mil votos. O líder absoluto continua sendo Miguel Arraes, que obteve 339 mil votos em 1990, porém equivalia a 19% dos votos válidos da época, em 2018 seriam 820 mil votos.

Liderança – A reeleição da deputada estadual Roberta Arraes foi suficiente para mostrar a sua liderança no sertão do Araripe e mais precisamente em Araripina. Na capital do polo gesseiro, Roberta foi a única deputada a se eleger, sendo a única representante da Frente Popular no município. O resultado deverá render a deputada um maior protagonismo na região e no próprio governo Paulo Câmara.

Rio de Janeiro – O Ibope divulgou ontem mais uma rodada para governador do Rio de Janeiro. A diferença de Wilson Witzel para Eduardo Paes caiu para 12 pontos. Agora Witzel tem 56% das intenções de votos válidos, enquanto o ex-prefeito do Rio tem 44%. A diferença era muito maior nos levantamentos anteriores.

Evangélicos – Apesar da queda da votação de Cleiton Collins em relação a 2014, o segmento evangélico obteve uma expressiva votação em 2018, com a eleição de Presbítero Adauto, Manoel Ferreira, William Brigido, Clarissa Tercio e Joel da Harpa. Juntos, eles tiveram quase 400 mil votos e elegeram seis parlamentares do segmento na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

RÁPIDAS

Federal – Já para federal, foram eleitos quatro parlamentares com votos do segmento, André Ferreira foi o mais votado, seguido do Pastor Eurico, Eduardo da Fonte e Ossesio Silva. Apesar de não ser evangélico, parte dos votos de Eduardo da Fonte se deram através da dobradinha com Cleiton Collins.

Mulheres – As urnas do dia 7 de outubro consolidaram a polarização entre a família Santana e a família Sales em Ipojuca. Com a vitória de Simone Santana e Romero Sales Filho para a Assembleia Legislativa de Pernambuco, há quem aposte que a prefeita Célia Sales, que tentará a reeleição, terá como adversária Simone Santana, o que configuraria num inédito confronto de mulheres pela prefeitura em 2020.

Inocente quer saber – João Doria perdeu mesmo votos com a divulgação daquele suposto vídeo íntimo?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de outubro de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Fernando tem tudo para ser o antagonista do PSB 

Entre meados de 2017 e 2018, o senador Fernando Bezerra Coelho rompeu com o PSB e filiou-se ao MDB no sentido de garantir o comando do partido e ser candidato a governador nas eleições deste ano. A jogada audaciosa de Fernando de buscar comandar um dos partidos mais importantes do Brasil tinha um risco muito bem calculado, e poderia fazer dele um candidato competitivo a governador ou inviabilizá-lo para o processo eleitoral, qualquer que fosse o resultado ele estaria no lucro porque tinha mais quatro anos no Senado.

Como todos sabem, a empreitada do MDB acabou não se viabilizando, tirando-o do processo eleitoral, porém ele deixou de ser um coadjuvante do PSB para ser um dos principais pilares do projeto oposicionista. Há quem afirme que se Fernando tivesse viabilizado o MDB e consequentemente a sua candidatura teria feito frente a Paulo Câmara, colocando em risco a reeleição do governador.

No grupo oposicionista, Armando Monteiro, Mendonça Filho e Bruno Araújo ficarão sem mandato a partir de 2019, nenhum deles conseguiu emplacar sucessor na política. Armando e Bruno sequer tentaram, Mendonça lançou dois e não conseguiu eleger nenhum. Já o senador Fernando Bezerra Coelho, que lidera um grupo que comanda Petrolina através do prefeito Miguel Coelho, elegeu dois deputados nesta eleição, ambos pelo DEM. Fernando Filho foi reeleito com 92.188 votos para a Câmara dos Deputados, enquanto Antonio Coelho chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco com 44.277 votos.

O grupo liderado por Fernando tem, além do seu mandato no Senado, uma das prefeituras mais importantes do estado, e dois mandatos de deputado. Isso faz dele o principal nome da oposição para fazer o contraponto a Paulo Câmara pelos próximos quatro anos, e lhe permite a sonhada condição de candidato a governador em 2022, uma vez que todos os nomes inviabilizados pelas urnas em 2018 quando muito tentarão mandato na Câmara dos Deputados.

Ainda não se sabe se Fernando irá dar prosseguimento à briga com o também senador Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB, mas é certo que Jarbas não tem mais nenhum interesse em disputas eleitorais, objetivando apenas a conclusão da sua vitoriosa carreira política através do seu mandato no Senado, o que pode haver algum tipo de entendimento entre ambos para o futuro do partido em Pernambuco. Se porventura não chegarem a um denominador comum e a briga se tornar difícil, Fernando tem pelo menos três partidos oposicionistas que lhe receberiam de braços abertos, que seriam o PTB, o PSDB e o DEM, este último mais provável por já ser o destino de seus dois filhos deputados e poderá receber o prefeito Miguel Coelho em breve.

No início do governo Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho só não será o ponta de lança da oposição se não quiser ou se for atropelado pelas circunstâncias da política, em caso de assumir a batuta da oposição, se torna o nome natural para disputar o Palácio do Campo das Princesas em 2022, único cargo em Pernambuco que lhe falta, pois já foi deputado estadual, federal, prefeito, secretário, ministro e senador.

Coincidências – Em 1994, Jarbas Vasconcelos deu início às conversas com o PFL para uma aliança política. Naquela ocasião Jarbas acabou não sendo candidato a governador, ficando na prefeitura do Recife, e quatro anos mais tarde, com uma aliança robusta sendo embrionada na eleição anterior, acabou derrotando Miguel Arraes por uma diferença de 1 milhão de votos. Assim como Jarbas em 94, FBC em 18 foi o grande arquiteto da coligação oposicionista e tornou-se o principal nome do grupo que perdeu a disputa para Paulo Câmara.

Kaio Maniçoba – O deputado federal Kaio Maniçoba mais do que dobrou sua votação em relação a 2014, chegando a 61.287 votos ficando na primeira suplência da sua coligação. Com a provável convocação de algum deputado para o secretariado de Paulo Câmara, Kaio continuará em Brasília robustecido pela expressiva votação obtida e com as condições colocadas para ser reeleito em 2022.

Nilton Mota – O deputado estadual Nilton Mota, ex-secretário de Agricultura e Casa Civil, que não foi candidato a reeleição, deverá ser oficializado no primeiro escalão de Paulo Câmara. Ainda não se sabe a pasta, mas por ser um dos maiores articuladores da vitória do governador, assumirá um posto-chave no governo.

Brasília – O deputado federal André de Paula deverá seguir com seu mandato na Câmara dos Deputados. O PSD certamente indicará alguém para o primeiro escalão mas André já disse a interlocutores que prefere continuar exercendo seu mandato de deputado federal, onde se sente mais realizado na política

RÁPIDAS

João Doria – Depois de tomar um sufoco durante a eleição, o ex-prefeito de São Paulo, João Doria, que tenta chegar ao Palácio dos Bandeirantes como candidato a governador, começou a se distanciar de Marcio França nas pesquisas. A diferença está sendo atribuída a Jair Bolsonaro que deverá passar dos 70% dos votos válidos em São Paulo.

PTB – O prefeito de Garanhuns Izaias Regis e os deputados não reeeleitos José Humberto, Jorge Corte Real e Augusto Cesar estiveram reunidos com o deputado federal eleito Luciano Bivar para declarar o apoio do PTB de Pernambuco a Jair Bolsonaro. Se essa decisão tivesse sido anunciada por Armando Monteiro na véspera do primeiro turno talvez a história da eleição em Pernambuco tivesse sido outra.

Inocente quer saber – Depois de fumar o cachimbo da paz com Silvio Costa, quando será a vez de Jarbas Vasconcelos se reaproximar de Fernando Bezerra Coelho?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de outubro de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

O esboço do novo governo Paulo Câmara 

Reeleito no dia 7 de outubro, o governador Paulo Câmara segue fazendo campanha no segundo turno para Fernando Haddad, porém já há avaliações de que o Palácio estaria costurando um novo governo, e nele seria realizado um rodízio para dar uma nova dinâmica ao segundo mandato, repetindo basicamente o que Eduardo Campos fez em 2011 quando foi reeleito.

Há uma grande possibilidade de André Campos ser mantido na Casa Civil, uma vez que a relação com parlamentares e prefeitos ficou muito melhor desde que ele assumiu o posto. Para não criar arestas com ninguém, evitando ciumeira e desgaste do governo, André Campos tem tudo para seguir no comando da articulação política do Palácio do Campo das Princesas.

Para a secretaria das Cidades, o nome de João Campos, eleito deputado federal com 460.387 votos, tem tudo para assumir o posto. Estar com a caneta de uma pasta robusta e Metropolitana dará mais cancha a João do que o exercício do mandato de deputado federal para uma provável candidatura a prefeito do Recife. Na confirmação de João no primeiro escalão, Milton Coelho assume o mandato na Câmara dos Deputados.

A deputada estadual eleita Gleide Angelo está sendo lembrada para assumir a secretaria da Mulher, pois a sua popularidade deve contribuir com o governo no primeiro escalão muito mais do que no exercício do mandato de deputada estadual. Além do mais, a convocação de Gleide permite que Sivaldo Albino, pré-candidato a prefeito de Garanhuns, possa assumir o mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Ainda estão sendo lembrados para o secretariado os deputados federais Augusto Coutinho e Sebastião Oliveira, mas dificilmente os dois serão convocados, pois não há interesse no Palácio em dar o mandato a Marinaldo Rosendo que é o segundo suplente. Outro nome que pode integrar a equipe de Paulo Câmara ou de Geraldo Julio é o deputado estadual reeleito Alberto Feitosa. No mais, as convocações devem se dar respeitando o peso político de PP, PR, PSD, PT, PDT, PCdoB, Solidariedade e MDB, porém com o rodízio e o fim da porteira fechada para aqueles que assumirem espaços no primeiro escalão.

Petrolina – Setores palacianos apostam que o Palácio deverá abrigar no governo Odacy Amorim e Julio Lossio, que perderam a eleição no dia 7, e ainda deve permitir um posto de destaque ao deputado Lucas Ramos. O objetivo é fortalecer os aliados para que eles possam enfrentar o prefeito Miguel Coelho, uma vez que poderá haver segundo turno na capital do São Francisco.

Diálogo – Caso se confirme a vitória de Jair Bolsonaro no próximo domingo, apesar de ter apoiado Fernando Haddad, o governador Paulo Câmara não pretende fazer oposição ao possível eleito. A ordem é manter o diálogo para viabilizar os repasses federais para o estado. Bolsonaro por sua vez já sinalizou que não haverá caça às bruxas para fechar as torneiras aos estados.

Apoio – O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, apesar de filiado ao PSDB, declarou apoio a Fernando Haddad no segundo turno. Elias não é o único tucano a fazer isso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tucano de alta plumagem, também declarou que vota em seu xará no próximo dia 28.

Cobiça – Com a eleição de 52 deputados federais, o PSL passou a ter a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados e consequentemente uma grande fatia do fundo eleitoral e partidário e do tempo de televisão e do rádio. É provável que muitos políticos em Pernambuco que possam trocar de partido filiem-se ao PSL para a disputa municipal e para ter Jair Bolsonaro como cabo eleitoral.

RÁPIDAS

Falta – O deputado estadual Marcantonio Dourado decidiu não tentar a reeleição pelo PSB e lançou o filho pelo PP. Se tentasse o mandato pelo partido e tivesse a votação do filho teria sido eleito, porém obteve ainda 748 votos mesmo sem fazer campanha. O filho obteve 28.513 votos, 136 a menos que Roberta Arraes, última eleita da coligação. Os votos do pai fizeram falta ao filho.

Desempenho – Dos suplentes que assumiram o mandato ao longo da legislatura na Câmara dos Deputados, destaque para Luciano Bivar (PSL) que saltou de 24.840 para 117.943 votos, Fernando Monteiro (PP) que foi de 50.128 para 82.071 votos e Augusto Coutinho (Solidariedade) que foi de 67.918 para 77.817 votos. Todos foram eleitos com expressiva votação.

Inocente quer saber – O senador Armando Monteiro fará alguma declaração sobre sua posição no segundo turno presidencial?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de outubro de 2018

Coluna do blog deste sábado

Mendonça Filho está credenciado a ocupar qualquer cargo no Brasil

Com uma experiência de mais de trinta anos de vida pública, tendo sido deputado estadual, federal, vice-governador, governador e ministro da Educação, Mendonça Filho também tem qualificação técnica para exercer qualquer função pública e privada no Brasil e fora dele. Mendonça além de ser graduado em administração, é especializado em gestão pública pela escola de negócios de Harvard, nos Estados Unidos.

A sua passagem pelo ministério da Educação foi o ápice da sua vida pública, uma vez que teve a oportunidade de imprimir um modelo de gestão capaz de recuperar não só a infraestrutura do ensino superior e técnico, com a construção de institutos federais e campus universitários, como também a reforma do ensino médio que trouxe avanços para a educação brasileira.

Mesmo enfrentando uma grande patrulha ideológica de seus opositores, uma vez que a área da educação é uma das mais esquerdistas do país, Mendonça saiu do MEC este ano para disputar as eleições com seu trabalho reconhecido por quem tem o mínimo de discernimento para enxergar os acertos sem o viés ideológico.

Com a provável vitória de Jair Bolsonaro no próximo dia 28, Mendonça Filho foi convidado pelo deputado federal e eventual ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para apresentar as ações que foram implementadas ao longo da sua passagem pelo MEC. O encontro com Onyx deu margem para especulações de que Mendonça poderá assumir novamente o ministério da Educação num eventual governo Jair Bolsonaro.

Se porventura a especulação se tornar realidade, Jair Bolsonaro estará fazendo uma excelente escolha para o cargo, uma vez que é um grande desperdício que um gestor público do quilate de Mendonça Filho não seja aproveitado pelo governo federal, pois ele tem credenciais para ocupar qualquer cargo no país, e certamente será requisitado por instituições do mundo inteiro em caso de não ser confirmado na equipe de Jair Bolsonaro.

Líder – O senador Fernando Bezerra Coelho ficará com a incumbência de liderar a oposição em Pernambuco. Com mandato até 2023, o senador, que lidera o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, o deputado federal Fernando Filho e o deputado estadual Antônio Coelho, representa um grupo político robusto no estado e tem tudo para ser o principal opositor de Paulo Câmara pelos próximos quatro anos.

Hexa – Em Pernambuco, apenas o Clube Náutico Capibaribe pode se vangloriar de ser o maior campeão consecutivo no futebol. São seis títulos seguidos que permitiram o bordão Hexa é Luxo. Na política, além de Guilherme Uchoa que conseguiu seis mandatos consecutivos de presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o senador eleito Jarbas Vasconcelos pode se vangloriar de ser o único político a vencer seis eleições majoritárias no estado.

André Ferreira – Ganha força nos bastidores a informação de que o deputado federal eleito André Ferreira poderá ser candidato a prefeito do Recife em 2020. Ele foi o quarto mais votado do Recife e o mais votado do grupo oposicionista liderado por Armando Monteiro tanto no estado quanto na capital. Os votos lhe credenciaram para a disputa municipal na capital pernambucana.

Desempenho – O PTB, partido do senador Armando Monteiro, sempre teve resultados expressivos sob sua liderança entre 2004 e 2016, porém nas eleições deste ano, a sigla teve um desempenho muito ruim na disputa proporcional, elegendo apenas dois estaduais, Álvaro Porto e Romero Sales Filho, e não elegendo nenhum representante para a Câmara dos Deputados.

RÁPIDAS

Recepção – Os deputados estaduais eleitos no dia 7 estão gradativamente realizando visitas à Assembleia Legislativa de Pernambuco, e são recebidos pelo presidente da Casa, Eriberto Medeiros. Os novatos João Paulo Costa e Fabrízio Ferraz estiveram com o presidente e ficaram impressionados com a atenção dispensada pelo comandante da Casa Joaquim Nabuco.

Força – Apesar de não ter elegido sua esposa deputada estadual, o Professor Lupércio conseguiu fazer com que ela ficasse como a segunda mais votada de Olinda. Claudia só não se elegeu porque perdeu votos para o fenômeno Gleide Ângelo. Lupércio mostrou que tem força e tem seu trabalho reconhecido pelos olindenses.

Inocente quer saber – A “bomba” da denúncia do WhatsApp para a campanha de Bolsonaro terá sido apenas um track de massa?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de outubro de 2018

Coluna do blog desta sexta-feira

Palácio construiu força política maior do que em 2014

Nas eleições de 2014 a Frente Popular foi impulsionada pela comoção gerada pela morte de Eduardo Campos, que havia montado a maior frente política da história de Pernambuco. Naquela ocasião Paulo Câmara elegeu-se com uma expressiva votação e fez uma maioria política significativa tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa de Pernambuco, porém o sentimento de muitos é o de que Paulo Câmara só chegou ao Palácio por conta do fatídico acidente, e precisava de uma demonstração de força para ganhar legitimidade política.

As eleições de 2016 trouxeram resultados pouco animadores para o Palácio, que viu aliados perderem em Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Ipojuca, Belo Jardim, Caruaru, Araripina, São Lourenço da Mata e cidades menores mas representativas que dariam uma grande preocupação ao governo na reeleição.

Além do resultado do pleito municipal e das dificuldades do governo, Paulo Câmara foi perdendo alguns aliados como o senador Fernando Bezerra Coelho, os deputados federais Fernando Filho, Mendonça Filho e Bruno Araújo, todos na época ministros de pastas importantes do governo federal e no final da pré-campanha o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Para muitos, o governo estaria sepultado, sobretudo pela ameaça da candidatura de Marília Arraes que se mostrava muito competitiva.

O governo tirou Marília do jogo, atraiu o PT, e enfrentou Armando Monteiro. Mesmo com todos os problemas do governo, em nenhum momento da campanha Paulo Câmara ficou atrás de Armando Monteiro nas pesquisas, o melhor resultado da oposição foi uma desvantagem numérica dentro da margem de erro. As urnas do último dia 7 permitiram a vitória de toda a Frente Popular, mas além da derrota de três expoentes oposicionistas, Armando, Mendonça e Bruno, o governo teve um expressivo resultado na disputa proporcional.

Dos 25 deputados federais eleitos, 17 estarão na base do governador,  enquanto dos 49 estaduais, pelo menos 36 deverão compor a base governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Não é apenas a base governista robusta que impulsiona o PSB, mas a própria fragilidade da oposição que teve uma chance ímpar de tirar a hegemonia socialista no estado, que com a derrota de seus próceres, ficou órfã de lideranças, dependendo de nomes que estão reticentes a empunhar a bandeira de antagonismo ao PSB.

Por fim, se observou a derrota de nomes que bateram de frente com o Palácio, como João Fernando Coutinho, Socorro Pimentel, Adalberto Cavalcanti, Marinaldo Rosendo, José Humberto e Augusto Cesar, que em 2014 obtiveram resultados expressivos mas que em 2018 saíram derrotados e fragilizados das urnas. Não haveria resultado melhor para o governo, que fez barba, cabelo, bigode e mais um pouco para ter uma tranquilidade maior pelos próximos quatro anos.

Fundaj – Comandando a Fundação Joaquim Nabuco no governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho já teria solicitado ao presidenciável Jair Bolsonaro através de interlocutores que fosse mantido seu espaço no eventual governo Bolsonaro. A Fundaj é interessante porque os salários são no patamar de Brasília mas o expediente é dado em Pernambuco, abrigando toda a equipe do ex-ministro.

Juntos – Se o PSOL criou a modalidade da candidatura coletiva, e logrou êxito na empreitada através das Juntas, os deputados estavam dizendo que o PSB teve a sua modalidade de candidatura coletiva, pois a votação de Gleide Ângelo permitiu que Waldemar Borges, Isaltino Nascimento, Romário Dias e Aluísio Lessa pudessem renovar seus mandatos. Os mais de 412 mil votos de Gleide elegeram cinco deputados pela Frente Popular.

São Paulo – No segundo turno para governador, a eleição mais acirrada está sendo em São Paulo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O governador Marcio França e o ex-prefeito João Dória estão empatados tecnicamente e a campanha tem sido bastante agressiva. Quem vencer no próximo dia 28 deverá chegar ao mandato por uma pequena margem de votos.

Eriberto Medeiros – O deputado Eriberto Medeiros, atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, vem ganhando força junto aos seus pares para sua recondução. Eriberto tem excelente trânsito na Casa tanto com os deputados reeleitos quanto com os novatos. É difícil que até o dia 1 de fevereiro surja algum nome que possa prejudicar seu favoritismo.

RÁPIDAS

Goiana – O primeiro suplente de vereador de Goiana, mais votado do que três vereadores de mandato, Alexandre Carvalho, apoiou sozinho o deputado estadual eleito Clovis Paiva e garantiu 518 votos ao parlamentar. Ele é filho do ex-vereador Antonio Nelson e poderá contar com o apoio de Clovis para atuar em favor da sua cidade, fortalecendo-lhe para as eleições de 2020.

Haddad – Nesta sexta-feira, a partir das 14h, prefeitos e lideranças de Pernambuco que apoiam a candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República estarão reunidas no Hotel Canariu’s, em Gravatá, no Agreste, no encontro da Frente Democrática para reafirmar o compromisso com o presidenciável no segundo turno das eleições 2018.

Inocente quer saber – O senador Fernando Bezerra Coelho assumirá a liderança da oposição a Paulo Câmara em Pernambuco?

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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