Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 12:21 pm do dia 13 de novembro de 2018

Aprovado parecer de Armando obrigando loja a aceitar cheque se não houver aviso

Se não houver aviso expresso e ostensivo de que recusam cheques, os estabelecimentos comerciais estarão obrigados a aceitá-los, sob pena de serem multados ou até interditados. A determinação é de parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) a projeto de lei aprovado hoje (terça-feira, 13) pela Comissão de Assuntos Econômicos.

Seu parecer cita somente dois casos nos quais o cheque pode ser recusado: se o cliente não for o emitente e se tiver negativado em serviço de proteção ao crédito. “Evitaremos a discriminação do consumidor e a imposição de constrangimentos pela recusa não justificada de um meio de pagamento prático e de uso rotineiro”, justifica o senador petebista.

Armando Monteiro ressalta que paralelamente ao tratamento igualitário a quem quer usar o cheque para pagamento, o projeto de lei também protege o estabelecimento comercial ao permitir duas razões para a recusa. “As normas são proporcionais na aceitação e recusa de cheques. Ficam resguardados, assim, os interesses tanto de consumidores quando dos comerciantes”, pontua.

O projeto de lei do qual foi relator, oriundo da Câmara dos Deputados, vai ao exame da Comissão de Transparência e Fiscalização e, posteriormente, ao plenário do Senado. Se não for alterado, seguirá direto à sanção do presidente da República.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de novembro de 2018

Coluna do blog desta segunda-feira

Oposição precisará passar o bastão a partir de 2019

Desde a vitória de Eduardo Campos em 2006 que o PSB conquistou quatro eleições estaduais consecutivas, e ainda atingiu duas vitórias seguidas na disputa pela prefeitura do Recife, que é o principal espaço de poder no estado depois do Palácio do Campo das Princesas. Na disputa de 2006 o DEM foi derrotado por Eduardo, na de 2010 o mesmo grupo, formado por MDB, PSDB, DEM e PPS, liderado por Jarbas Vasconcelos, foi igualmente derrotado. Posteriormente, em duas ocasiões Armando Monteiro representou a oposição e acabou derrotado por Paulo Câmara, nesta última sendo apoiado por DEM, PRB, PSDB, PTB, Podemos e PSC.

A derrota de Armando Monteiro e de seus dois senadores, obriga a oposição, que elegeu apenas sete deputados estaduais e seis federais em seus chapões, a passar o bastão para nomes que sobreviveram ao processo eleitoral de 2018. O senador Fernando Bezerra Coelho ainda tem mandato até 2023 e pela liturgia do cargo, ele é o nome natural para liderar o grupo que foi derrotado no último dia 7 de outubro, porém ele não é o único a ter essa incumbência, pelo menos três nomes possuem envergadura para o posto, que são o ex-ministro de Minas e Energia e deputado federal reeleito Fernando Filho, o deputado federal eleito Silvio Costa Filho, que foi com maestria líder da oposição nos últimos quatro anos, e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira.

Além destes quatro nomes, pela posição adotada pelo governador Paulo Câmara, de apoiar Fernando Haddad, é absolutamente natural que algum nome ligado ao presidente eleito Jair Bolsonaro exerça este protagonismo. Dificilmente, além do deputado federal eleito Luciano Bivar, haverá algum político profissional com esta incumbência. Talvez algum empresário ou militar destacado ligado ao presidente seja um nome natural para disputar a prefeitura do Recife em 2020 com o apoio do presidente.

No cenário colocado, 2020 será um divisor de águas para a oposição, que comanda Jaboatão dos Guararapes, Caruaru e Petrolina, pois se houver a manutenção destas três cidades e a conquista da capital após oito anos de Geraldo Julio, a oposição voltará a ter algum tipo de chance de governar Pernambuco, mas uma coisa está latente, os derrotados deste ano na disputa majoritária não ofertam mais nenhuma condição de liderar o grupo oposicionista nas próximas eleições, havendo uma passagem de bastão para novos políticos e sobretudo aqueles que nunca sofreram derrotas majoritárias.

Propostas – Sob o comando do presidente estadual e membro do diretório nacional do PRTB, Edinázio Silva, uma equipe composta por técnicos foi formada para elaborar projetos sobre educação, saúde, segurança e economia para serem apresentados ao presidente eleito Jair Bolsonaro. O grupo está dividido em comissões temáticas, e é formado por empresários, militares, educadores, terapeutas e parlamentares. As linhas gerais dos projetos serão entregues ao presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix, que é membro da equipe de transição do vice-presidente eleito, General Mourão.

Agradecimento – Reeleito para o terceiro mandato como deputado estadual, Rodrigo Novaes (PSD) continua viajando para agradecer os votos recebidos no último dia 7 de outubro. Rodrigo foi pela quarta vez seguida o deputado mais votado de Floresta e pela segunda vez seguida o mais votado do sertão.

Fernando Filho – Único deputado federal eleito pelo Democratas de Pernambuco, Fernando Filho deverá conquistar o protagonismo do partido no estado. Ele tem excelente trânsito com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e com o presidente nacional do partido, ACM Neto. Fernando Filho consolidou-se na política após a exitosa passagem pelo ministério de Minas e Energia.

Perda – Por falar no Democratas, o partido, sucedâneo do PDS/PFL, que chegou a ter 11 deputados federais em 1986, pela segunda vez elegeu apenas um parlamentar para a Câmara dos Deputados, que foi Fernando Filho. O esvaziamento do partido é público e notório, pois na eleição municipal não emplacou nenhum vereador do Recife e se não fosse a filiação de última hora de Fernando Filho não teria representação na Câmara Federal.

RÁPIDAS

Partidos – Os partidos que não atingiram a cláusula de barreira, quatorze no total, perderão o direito ao fundo partidário, ao fundo eleitoral e ao tempo de propaganda eleitoral gratuita a partir de 2019. Porém, eles mantêm o registro no TSE e poderão disputar normalmente as eleições. Se superarem futuramente a cláusula de barreira voltarão a ter direito aos fundos e à propaganda.

Diogo Prado – Apesar de não ter sido eleito deputado estadual, Diogo Prado obteve uma expressiva votação, sobretudo em Carpina, onde saiu majoritário com quase oito mil votos. Ele é candidato natural a prefeito, e deverá enfrentar o mal-avaliado Manoel Botafogo que está no terceiro mandato como prefeito e apresenta claramente uma fadiga de material.

Inocente quer saber – O senador Fernando Bezerra Coelho desistiu da briga pelo comando do MDB de Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 12:45 pm do dia 9 de novembro de 2018

Extinguir o Ministério do Trabalho é um equívoco, afirma Armando

A extinção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), proposta pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, é um “equívoco”, na avaliação do senador Armando Monteiro (PTB). Para o petebista, a medida contraria práticas comuns no mundo inteiro, mesmo em países mais liberais, como os Estados Unidos, onde há um ministério responsável pelo setor trabalhista.

Armando afirmou que é necessário o governo estabelecer uma interlocução com os setores que formam o universo do trabalho no Brasil. “É um equívoco [extinguir o ministério]. Quero também me associar àquelas vozes que têm se levantado para justificar ou exigir que o mundo do trabalho possa ter, na esfera governamental, uma estrutura adequada para que essa interlocução com o setor sindical, empresas e trabalhadores possa existir. É necessário que o governo perceba a necessidade desta pasta”, acrescentou.

“O Ministério do Trabalho cumpre uma função muito importante inclusive de fiscalização. O Brasil ainda convive com práticas que não se coadunam com os direitos das partes. Então, é fundamental que essa estrutura exista, que o MTE possa exercer essa fiscalização”, disse em entrevista à Rádio Marano FM, de Garanhuns.

O senador aponta que seria mais indicado aperfeiçoar os controles e realizar uma reestruturação no MTE. “O ministério é responsável pela gestão do Fundo de Garantia, promove estudos sobre a questão do emprego no Brasil, é uma fonte de dados para que se possa avaliar o mercado de trabalho brasileiro, é muito importante. Portanto, eu acho que não faz sentido extinguir o ministério. É evidente que se algumas coisas ocorreram, e nós sabemos que ocorreram, nessa estrutura, cabe aperfeiçoar os controles, promover uma reestruturação, mas não extinguir o ministério”, explicou.

OBRA NO AGRESTE – Na mesma entrevista, o senador falou ainda sobre a destinação de uma emenda de bancada, no valor de R$ 60 milhões, para a duplicação do trecho rodoviário entre os municípios de São Caetano e Garanhuns. Os recursos foram inscritos no orçamento geral da União para o próximo ano. “Essa obra é fundamental para todo o Agreste Meridional, uma obra estruturante. A duplicação vai destravar o fluxo de mercadorias e pessoas em uma das áreas mais dinâmicas da economia pernambucana”, completa.

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Postado por Edmar Lyra às 9:25 am do dia 9 de novembro de 2018

R$ 60 milhões para duplicação de São Caetano a Garanhuns

Com potencial para aquecer a economia e ajudar no desenvolvimento do Agreste de Pernambuco, a duplicação do trecho rodoviário entre os municípios de São Caetano e Garanhuns é um antigo sonho dos moradores da região. E foi pensando nisso que o senador Armando Monteiro confirmou a destinação de uma emenda de bancada, no valor de R$ 60 milhões, para a realização das obras.

“Precisamos fortalecer ainda mais a economia do Agreste. Quando a região cresce, todos ganham, Pernambuco cresce, gera mais emprego e oportunidades para os jovens”, afirma Armando. “A duplicação vai destravar o fluxo de mercadorias e pessoas em uma das áreas mais dinâmicas da economia pernambucana”, acrescenta.

Os recursos foram inscritos no orçamento geral da União para o próximo ano. Desde 2014, o Senador vem priorizando a obra junto ao Governo Federal, ressaltando o impacto positivo do projeto para a geração de emprego e renda nos municípios do Agreste Meridional.

Com os dinheiro garantido no orçamento, caberá à bancada pernambucana e ao governo do Estado trabalharem para que seja liberado e realizadas as obras que ligam o entroncamento da BR-232, em São Caetano, à BR-424, em Garanhuns, percorrendo longo trecho da BR-423.

Mais investimentos – Nas emendas individuais para serem executadas em 2019, Armando Monteiro beneficiou 33 municípios pernambucanos com um total de R$ 15,42 milhões para projetos de obras de infraestrutura urbana, manutenção das unidades de saúde, aquisição de  UTI Móvel, abastecimento d’água , aquisição de ônibus escolar. Como sempre faz, o Senador alocou recursos na Codevasf para realizar também obras de infraestrutura hídrica e adquirir máquinas agrícolas para seis municípios.

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Postado por Edmar Lyra às 11:37 am do dia 8 de novembro de 2018

Armando comemora aprovação de renovação de incentivos às montadoras do Nordeste

O plenário do Senado aprovou na manhã desta quinta-feira (8) a prorrogação até 2025 dos incentivos fiscais à indústria automobilística instalada no Nordeste,  decidida por emenda do senador Armando Monteiro (PTB-PE) ao projeto de lei de conversão com a nova legislação do setor automotivo. O projeto, que beneficia em Pernambuco a Fiat e a Baterias Moura, vai agora à sanção presidencial.

“A renovação desses incentivos consolida o polo automotivo do Nordeste”, comemorou Armando em rápido pronunciamento no plenário. Sua emenda permitirá à Fiat Chrysler investir R$ 7,5 bilhões na unidade de Goiana até 2022, gerando nove mil empregos.

O senador petebista assinalou, em seu discurso, que sua emenda reduz em 40% a renúncia fiscal da União (o que o governo federal deixa de arrecadar) com os incentivos às montadoras que operam no Nordeste, contribuindo para o esforço fiscal do governo federal. Serão beneficiadas também a Ford, na Bahia, e a Troller, no Ceará, que pertence à Ford.

A Fiat Chrysler informou a Armando Monteiro que a prorrogação dos incentivos às montadoras nordestinas tornará possível à unidade de Goiana ampliar de 250 mil para 350 mil a produção de veículos por ano.  A empresa comunicou estar em negociação com 38 novos fornecedores, que têm um potencial de investimentos da ordem de R$ 1 bilhão, perfazendo, assim, com as inversões próprias do grupo, um total de R$ 8,5 bilhões de investimentos novos na planta de Goiana.

Na justificativa de sua emenda, Armando ressalta que “sem os incentivos, a viabilidade econômica dos projetos e investimentos das montadoras instaladas no Nordeste estaria comprometida e a histórica diferença competitiva delas frente aos estados do Sul e Sudeste jamais seria mitigada”.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 8 de novembro de 2018

Coluna do blog desta quinta-feira

Reajuste aprovado pelo Senado é irresponsabilidade fiscal e imoral

O presidente do Senado Federal, Eunicio Oliveira, após uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, decidiu pautar a votação do reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal, e consequentemente aumentando o teto constitucional, de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, configurando-se num aumento de 16,38%. O grande problema desta medida é que ela tem um efeito cascata imediato, pois os próprios senadores e deputados podem receber o mesmo valor e isso desdobra para outras categorias do judiciário, legislativo e executivo.

A medida, que se for sancionada pelo presidente Michel Temer, poderá trazer um prejuízo de mais R$ 4 bilhões aos cofres públicos, cujas contas devem fechar com deficit de R$ 139 bilhões em 2018. A postura do Senado Federal é uma verdadeira afronta a sociedade, pois a queda de privilégios dos congressistas e do próprio STF, seria uma prova de cortar da própria carne, e demonstrar para a sociedade que os congressistas estavam sintonizados com o recado dado pelas urnas.

O Senado, que teve 54 dos seus 81 integrantes colocados na berlinda, cuja maioria não se reelegeu, demonstrou que não entendeu nada do que foi apontado pela maioria da população. Na verdade, muitos deles, não reeleitos, quiseram dar um troco ao eleitor que lhe mandou pra casa através do voto.

É imprescindível que haja um corte de privilégios e a redução do tamanho do estado. Não se pode um integrante do Supremo Tribunal Federal receber quase R$ 40 mil de salário, isso sem contar com todos os demais benefícios, e o cidadão-comum, dependente de salário mínimo, ficar com apenas R$ 954 por mês.

O contrassenso fica a cada dia mais latente, e aponta para que a limpeza realizada nas urnas ainda foi pouca para a irresponsabilidade do Congresso Nacional e do próprio Supremo Tribunal Federal, que poderia através do seu presidente ter dado o primeiro exemplo e abdicar desta imoralidade com toda a sociedade. Um aumento desta magnitude num momento em que a inflação está sob controle e temos 14 milhões de desempregados é uma afronta para toda a sociedade. Nada justifica, e evidencia que a cara de pau dos marajás do serviço público não tem limite.

Primeira-secretaria – Estão consolidados os nomes dos deputados Clodoaldo Magalhães e Lucas Ramos como favoritos para a primeira-secretaria da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Além deles, surgem como alternativa Isaltino Nascimento e Francismar Pontes que estão demonstrando interesse no cargo e estão correndo por fora.

Desrespeito – Artistas e produtores de eventos que prestaram serviço para a Fundarpe estão totalmente insatisfeitos com a presidente Márcia Souto, que não autoriza pagamento de eventos realizados entre 2016 e 2017, realizando apenas algumas liberações de quem tem aproximação com ela. Os demais ficaram a ver navios, num claro desrespeito da presidente que está com o prazo de validade vencido no cargo, e merece sair para dar uma nova dinâmica ao órgão no segundo governo Paulo Câmara.

Convite – A delegada Patricia Domingos, responsável pela Decasp, extinta para a criação do DRACO, foi convidada para assumir a gestão adjunta do departamento, que passará a ter cem funcionários e seis delegacias especializadas, sendo duas de combate à corrupção. Patricia declinou do convite.

Imóveis – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou parecer do senador Armando Monteiro (PTB) que desestimula a rescisão de contratos de compra de imóveis e lotes, o chamado distrato imobiliário, de modo a reativar a construção civil e, assim, o emprego no setor. Oriundo da Câmara dos Deputados, o projeto de lei irá à votação do plenário e, se aprovado, retornará ao exame da Câmara, por ter sido alterado no Senado.

RÁPIDAS

Perda – Apesar de ter dois senadores muito competentes, Fernando Bezerra Coelho e Humberto Costa e a chegada de Jarbas Vasconcelos, cuja história dispensa comentários, Pernambuco perderá um de seus melhores senadores a partir de 2019. Durante oito anos, Armando Monteiro honrou a confiança dos pernambucanos tanto no Senado quanto no ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, sendo considerado um dos melhores senadores do Brasil e fará muita falta em 2019.

Governador – Com a viagem do governador Paulo Câmara e do vice-governador Raul Henry, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros, ocupará o cargo de governador pela primeira vez. Ele comandará o estado por aproximadamente dez dias até a volta de Paulo e de Raul, prevista para o dia 20.

Inocente quer saber – Por qual motivo a delegada Patricia Domingos não quis continuar no DRACO para atuar no combate à corrupção?

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Postado por Edmar Lyra às 12:19 pm do dia 7 de novembro de 2018

Extinção de delegacia pode levar oposição a federalizar casos de corrupção em Pernambuco

O senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (7), que a extinção da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), conhecida pelo combate à corrupção no Estado, é “muito estranha” e que a tramitação do projeto de lei, na Assembleia Legislativa, em regime de urgência, “não ouviu a população pernambucana” e gerou discordâncias entre setores da Polícia Civil do Estado, da sociedade e especialistas, que veem a medida como um retrocesso. Além de extinguir a Decasp, o projeto aprovado em poucas sessões pelo governo de Pernambuco, exclui também a Delegacia de Crimes contra a Propriedade Imaterial (Deprim).

“Eu considero algo muito estranho, que logo após as eleições, depois que algumas investigações e alguns inquéritos estão em curso e alcançaram figuras até ligadas a esse sistema dominante em Pernambuco, ao sistema de poder em Pernambuco”, afirmou, em entrevista à Rádio Jornal Caruaru.

“Passa a eleição e imediatamente se apresenta uma proposta de reestruturação, sem discussão, atropelada, que até hoje não foi bem explicada à população. Ninguém consegue entender o porquê dessa pressa, por que, de repente, você teve que fazer uma reestruturação dessa. Eu considero no mínimo estranho que essa coisa tem sido feita dessa forma, no apagar das luzes do ano legislativo, sem uma discussão maior com alguns setores e sobretudo levando em conta que essa delegacia é uma delegacia que apura exatamente os crimes contra a gestão”, acrescenta Armando.

 

O senador pernambucano defendeu ainda que a delegada titular da Decasp, Patrícia Domingues, deveria ser mantida a frente dos inquéritos que estão abertos. “Nós gostaríamos que o governo pudesse explicar esse projeto, mas é fundamental que a delegada titular, que vinha desenvolvendo um trabalho extraordinário, permaneça à frente dos inquéritos abertos. Cabe agora indagar se ela vai continuar à frente dos trabalhos ou se com esta reestruturação ela será afastada das investigações. Essa é uma pergunta que nós gostaríamos que o governo pudesse responder, porque é fundamental que essa delegada continue vinculada a estes inquéritos e a essas investigações, porque, do contrário, ficará a ideia de que tudo isso se fez para afastar a titular da antiga Decasp, com um trabalho extraordinário, reconhecido por todos, que realizou mais de 15 operações, prendendo empresários e políticos. Essa pergunta é algo fundamental”.

 

Para Armando, caso exista alguma suspeita sobre as mudanças e a tramitação dos inquéritos abertos, poderá haver federalização dos casos de corrupção em Pernambuco. “Embora tendo muito apreço à Polícia Civil de Pernambuco, reconhecendo que ela tem quadros muito qualificados, se ficar amanhã claro que essa delegada foi afastada das investigações, nós vamos ter que avaliar se não seria o caso de federalizar, de colocar a própria Polícia Federal para concluir essas investigações, porque fica a ideia de que o Governo do Estado possa não ter a isenção necessária para conduzir de alguma forma esse processo”, argumentou.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de novembro de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

Foto: Rafaela Frutuoso/Diário Regional Digital JF/Folhapress

Urnas mudaram forma de fazer política 

As eleições deste ano tiveram uma renovação recorde entre governadores, senadores, deputados federais e estaduais, e permitiram a ascensão de um presidente que em pleitos anteriores sequer figuraria entre os primeiros colocados. O recado das urnas emitido em todo o Brasil, com maior ou menor intensidade de acordo com cada região, evidenciou que trocamos uma forma analógica de fazer política para uma plataforma digital.

O guia eleitoral que custava rios de dinheiro, ora pela sua produção, ora pela sua veiculação, cujo custo se dá a partir de renúncia fiscal do governo, e de gratuito ele só tem o nome, se mostrou completamente obsoleto. O líder em termos de tempo de televisão, Geraldo Alckmin, com metade de todo o guia eleitoral, ficou em apenas quarto lugar,  com pouco mais de 5% dos votos válidos, enquanto um dos menores guias, Jair Bolsonaro, com apenas oito segundos, teve 46% dos votos válidos no primeiro turno e foi eleito com 55% no segundo turno.

Políticos tradicionais como Romero Jucá, Cassio Cunha Lima e Lindbergh Farias foram rejeitados das urnas depois de sucessivos mandatos na vida pública, e aqueles que escaparam do limo das urnas conseguiram por um triz, como os senadores eleitos Renan Calheiros e Jarbas Vasconcelos, que ascenderam o mandato no Senado por uma diferença mínima em relação aos seus adversários.

Em Pernambuco não tivemos muitas novidades, exceto Fernando Rodolfo e Tulio Gadelha na bancada federal e Gleide Angelo na bancada estadual, todos os demais eleitos tinham alguma ligação com a política tradicional, porém eles sentiram na pele uma mudança significativa no comportamento do eleitor, que se absteve de votar muito acima da média em Pernambuco. Mas não é porque o estado foi menos afetado pela onda de mudança da política tradicional que os políticos não devem colocar as barbas de molho.

Vereadores e prefeitos que tentarão a reeleição em 2020, só lograrão êxito se tiverem serviços prestados e se estiverem conectados com o eleitor. Se porventura o político apostar na tradicional compra de votos ou no assistencialismo que permeou as eleições até 2016, pode se preparar para voltar pra casa em 2021. O mundo mudou, hoje quase tudo pode ser feito na palma da mão através de um smartphone, e a política não é diferente, quem estiver distante da internet e do eleitor, dificilmente terá qualquer chance de vitória na próxima eleição.

Risco – O fim das coligações proporcionais que será implementado em 2020 será mais um fator de reoxigenação da representatividade na política. Antigamente era um samba do crioulo doido as coligações proporcionais, no próximo pleito ou o partido tem representantes com representatividade ou sairá devastado das urnas.

Fundão – Pouco adiantou o fundão eleitoral de R$ 1,7 bilhão para financiar as campanhas deste ano. Políticos que tiveram acessos a vultosas quantias para suas campanhas bancadas com dinheiro público tiveram seus planos frustrados. Até mesmo aqueles que foram eleitos tiveram votações muito aquém do esperado.

Condenação – O MPF conseguiu uma segunda condenação para dirigentes da Compesa por improbidade administrativa em contratos firmados com empreiteiras envolvidas na operação Lava-Jato. O prejuízo aos cofres públicos teria sido na ordem de R$ 5 milhões através do superfaturamento de contratos com a Queiroz Galvão e a Galvão Engenharia. O ex-presidente da estatal durante o governo Eduardo Campos, João Bosco Almeida, foi um dos condenados pela Justiça Federal.

Impedimento – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu uma representação do Partido dos Trabalhadores para que seja instaurado um processo disciplinar contra o juiz Sergio Moro no sentido de impedir que ele possa ocupar o ministério da Justiça e Segurança Pública. O PT alega que o juiz interferiu no processo eleitoral quando autorizou e disponibilizou para a imprensa o conteúdo da delação do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

RÁPIDAS

PTB – Com o fim do mandato do senador Armando Monteiro, derrotado na disputa pelo governo de Pernambuco, e a não eleição de Jorge Corte Real, Zeca Cavalcanti, Julio Cavalcanti, Augusto Cesar, Socorro Pimentel e José Humberto, o PTB diminuiu de tamanho em Pernambuco. O partido que liderou a oposição nas duas últimas eleições estaduais, ficou com apenas dois deputados estaduais, Alvaro Porto e Romero Sales Filho, e não ofertará mais condição de ser alternativa de poder a nível estadual.

PSDB – Não foi apenas o PTB que saiu fragilizado das urnas deste ano. O PSDB que elegeu três deputados federais em 2014, ficou sem nenhum representante na Câmara dos Deputados a partir de 2019. O partido elegeu apenas uma deputada estadual, Alessandra Vieira, e Bruno Araújo estará sem mandato no ano que vem.

Inocente quer saber – Haverá algum desdobramento da operação Lava-Jato em Pernambuco nos próximos dias?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de novembro de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Os desafios do segundo governo Paulo Câmara 

Eleito em 2014 na esteira da aprovação de Eduardo Campos e posteriormente da sua morte, Paulo Câmara passou quatro anos tendo sua legitimidade eleitoral e liderança política questionada. Armando Monteiro, segundo colocado na disputa de 2014, por diversas vezes atribuiu a vitória de Paulo em 2014 à comoção gerada pelo acidente vitimando o ex-governador. Armando acreditava que se houvesse uma discussão naquela ocasião dos temas de Pernambuco, ele sairia vitorioso.

Passados quatro anos, quis o destino que fosse reeditada a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Armando novamente candidato a governador, esperava ter melhor sorte nesta ocasião, e lançou-se candidato com uma frente política mais representativa que na eleição anterior. Com a baixa aprovação do governador e uma fadiga de material de doze anos, estava feita a equação para Armando Monteiro chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Ocorre que novamente Armando não conseguiu cativar o eleitorado, que mesmo reticente ao governo Paulo Câmara, não vislumbrou na candidatura oposicionista uma mudança efetiva de rumos do estado para melhor, e fez a opção por Paulo Câmara, que foi reeleito com uma votação bem menor do que na eleição anterior, mas o que vale é a vitória, que ocorreu ainda no primeiro turno.

Apesar da vitória, recuperando-se no decorrer de 2018, Paulo Câmara tem inúmeros desafios pela frente. O primeiro deles é realizar um segundo governo mais a sua cara do que foi o primeiro, mas não é o único. O governador precisa manter os resultados obtidos na educação, e principalmente na segurança pública, estes conquistados somente no decorrer de 2018, o que foi fundamental para garantir a sua reeleição.

Assim como no primeiro governo, quando apoiou Aécio Neves e acabou ficando na oposição, em 2018 o atual governador fez novamente uma opção que lhe deixou no campo de oposição, desta vez a Jair Bolsonaro. Se por um lado era melhor uma relação com Fernando Haddad, por outro o governador poderá dar o benefício da dúvida ao futuro presidente que já sinalizou ter um olhar especial para o Nordeste.

Nos próximos quatro anos, Paulo Câmara ganhou nova demonstração de confiança do eleitor pernambucano, e terá a responsabilidade de fazer um governo de mais resultados do que o primeiro, e se ao final dele lograr êxito, o governador definitivamente ganhará luz própria e será visto com olhar bastante diferenciado sobre o estado que será entregue em 2022, quando haverá nova eleição para governador.

Bancada – Deverão compor a base do presidente eleito Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, os deputados federais Augusto Coutinho, André Ferreira, André de Paula, Bispo Ossesio, Daniel Coelho, Eduardo da Fonte, Fernando Filho, Fernando Rodolfo, Fernando Monteiro, Silvio Costa Filho, Sebastião Oliveira, Ricardo Teobaldo, Pastor Eurico e Luciano Bivar.

Equipe – O vice-presidente eleito general Hamilton Mourão indicou três nomes para a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro. Dentre os nomes está o presidente nacional do  PRTB, Levy Fidelix, que foi candidato a presidente da República em 2014 e ficou conhecido pela proposta do aerotrem.

Gilberto Kassab – Depois de ser duas vezes prefeito de São Paulo e duas vezes ministro, Gilberto Kassab foi anunciado ontem pelo governador eleito de São Paulo, João Doria, como futuro secretário da Casa Civil. Presidente nacional do PSD, Kassab tornou-se uma figura híbrida, que não importa quem seja o governo, lá estará ele para lhe garantir sustentação.

Caruaru – As dificuldades da prefeita Raquel Lyra, que realiza uma gestão mal-avaliada em Caruaru, estão dando espaço para o surgimento de candidaturas de oposição na cidade. Além de Tony Gel e Zé Queiroz, que já governaram a capital do agreste, os deputados eleitos Delegado Lessa e Fernando Rodolfo, bem como o ex-senador Douglas Cintra, estão sendo lembrados para 2020.

RÁPIDAS

Educação – Ganhou força nos últimos dias o nome da presidente do Inep, Maria Inês Fini, para ocupar o ministério da Educação. Durante a desincompatibilização do ex-titular da pasta, ela foi lembrada para o posto, porém acabou ficando com Rossieli Silva. Se porventura confirmar a escolha, Maria será a primeira ministra do sexo feminino indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

Sem espaço – Está pesando contra ex-ministros de Michel Temer a possibilidade de serem aproveitados na equipe de Jair Bolsonaro não apenas pela ocupação do cargo em si, mas sobretudo para aqueles que votaram duas vezes pelo arquivamento da denúncia contra o atual presidente. Quem foi ministro e salvou Temer da perda do mandato estará completamente vetado pela equipe do futuro presidente Bolsonaro, que não quer se contaminar com figuras tóxicas da gestão anterior.

Inocente quer saber – A recondução de Eriberto Medeiros na presidência da Alepe será parte da contemplação do espaço do PP no governo Paulo Câmara?

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Postado por Edmar Lyra às 14:15 pm do dia 31 de outubro de 2018

Armando avalia como erro fusão de ministérios: “O Brasil não precisa de um czar na economia”

O senador Armando Monteiro (PTB) avaliou como um erro do governo eleito a ideia de criar o superministério da Economia, fundindo Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Líder empresarial respeitado em todo o país e ex-ministro da Indústria, Armando criticou as declarações sobre o setor produtivo feitas pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Na avaliação do senador pernambucano, a fusão dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente é uma medida “extravagante”, além de afirmar que as mudanças não trarão economia aos cofres públicos. Veja abaixo os principais trechos da entrevista concedida por Armando ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, do Recife, na manhã desta quarta-feira (31):

Sobre declarações de Paulo Guedes

“Eu responderia dizendo: vamos salvar a indústria apesar dos economistas. Eu vejo muito mal uma posição de alguém que ainda não assumiu a pasta, de alguém que não detém uma maior experiência na gestão pública, que não faz uma interlocução com os setores da chamada economia real e já sai, antes mesmo de assumir, revelando preconceitos, criando uma indisposição com os setores. É um mau sinal. Ele precisa compreender adequadamente a natureza das demandas”.

Superministério da Economia

“Essa ideia de superministério foi adotada ao tempo do Governo Collor e não deu certo. O Brasil não precisa de um czar na economia. Evidentemente que a política econômica precisa de uma coordenação fina entre a política monetária, a política cambial, a política fiscal, mas no mundo inteiro os setores produtivos se representam através de um canal próprio no governo, o que não significa dizer que não passe por uma mediação do ministro da Fazenda. Os países desenvolvidos possuem um Ministério da Indústria, porque você tem que ter essa interface com o setor produtivo”.

Extinção do Ministério da Indústria e Comércio Exterior

“Você deixar de ter um canal de interlocução com o setor produtivo, secundarizar isso, é preocupante. O que é que será agora a área de indústria e comércio exterior? Vai ser uma secretaria vinculada a esse superministério da Economia. Você vai conferir poderes demais a esse ministro e vai tornar essa interlocução com os setores produtivos uma coisa secundária. Na experiência internacional, isso não existe. Então, eu lamento que essa questão possa ser resolvida de supetão. Essa figura do superministro não funciona, a meu ver, e lamento mais ainda que o ministro já chegue revelando tantos preconceitos. Eu lamento que isso possa ter sido decidido dentro de um grupo tão pequeno, sem ouvir os setores produtivos”.  

Importância do Ministério

“O ministério tem uma estrutura, tem uma área que trata de política industrial e de todo o atendimento das demandas do setor industrial, tem uma área de comércio exterior, tem uma Secretaria de Comércio e Serviço que trata da situação da atividade comercial no país. Você recebe (demandas) de toda parte… da política comercial em relação ao mundo, a negociação dos acordos comerciais, toda a política de defesa comercial, antidumping, para proteger setores da indústria de práticas desleais de comércio. Portanto, o Mdic tem uma estrutura que foi formada ao longo do tempo. É uma estrutura que atua fortemente na definição das políticas industriais, na gestão de todos os problemas na interlocução da indústria com o governo, na promoção dos acordos comerciais, na definição de políticas de defesa comercial e toda a interlocução também com o setor comercial brasileiro. É uma entidade que cumpre um papel muito importante, não estou dizendo isso porque fui ministro, é porque essa estrutura foi ao longo dos anos se fortalecendo”.

Fusão de Agricultura e Meio Ambiente

“Parece-me uma coisa totalmente equivocada. Você veja, por exemplo, meio ambiente não se refere apenas à Agricultura. Qualquer obra de infraestrutura passa por uma avalição de meio ambiente. Se você discute, por exemplo, saneamento, isso tem uma interface na área de meio ambiente. Portanto, você colocar essa área dentro do Ministério da Agricultura é algo que me parece extravagante, não tem realmente sentido”.

Fusões sem redução de gastos

“Essas reduções de ministérios, elas se apoiam em uma premissa que se revela ao final falsa, que é de que isso vai produzir uma grande economia na máquina pública. Na realidade, vão mudar as caixas. Essas estruturas dos ministérios que vão ser incorporados se transformam em secretarias, a estrutura permanece, e ao final essa economia não se confirma. Então, o que se faz é uma ação simplificadora que não resulta em ganhos de eficiência e desempenho da máquina pública”.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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