Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 21:13 pm do dia 19 de agosto de 2017

A disrupção do estado

O termo disrupção vem sendo utilizado mundo afora pelas empresas, sobretudo as multinacionais, que reavaliam seus modelos de negócios para se adaptar as evoluções tecnológicas e humanas e continuar sobrevivendo. Na política e mais precisamente no Brasil, o termo disrupção nunca foi tão pertinente, pois o estado brasileiro deu mostras que é gigante, oneroso e ineficiente. A evolução tecnológica fez com que abdicássemos do telefone fixo para que utilizássemos o celular, que com seus avanços fortalecidos pela internet, permitiu que tivéssemos na palma da mão bancos, hotéis, serviço de transporte, transmissão de mensagens, dentre outros que acabaram ou aprimoraram diversos serviços ofertados antigamente.

No Brasil tivemos a oportunidade de experimentar oito anos de um governo semiliberal, que foi o de FHC, e quatorze anos de governos estatizantes, que foram os dois de Lula e os dois de Dilma Rousseff. As privatizações do governo FHC foram demonizadas pelos adversários e o ex-presidente foi perdendo a batalha da comunicação, mas foi graças à privatização das Teles que conseguimos praticamente universalizar o serviço de telefonia, que hoje é de fundamental importância para a vida de qualquer brasileiro, que hoje não deve se imaginar sem seu smartphone para realizar tarefas da sua vida. Os governos do PT defendiam a intervenção do estado no país, e o consequente inchamento da máquina pública. Passados quatorze anos da chegada de Lula à presidência, chegamos à conclusão de que a máquina estatal só serve para alguns beneficiários dela, como concursados e comissionados, aumentando o custo de muita coisa por conta da nossa burocracia.

O tempo se encarregou de mostrar que um estado inchado e ineficiente pode levar a vida das pessoas a um grave colapso, vide a crise econômica que vivenciamos até o presente momento, e numa amostragem mais recrudescedora da crise, temos o exemplo do Rio de Janeiro, que entrou num ocaso jamais visto devido ao grande nível de corrupção que instauraram naquele estado. A cleptocracia brasileira foi beneficiária desse sistema político que enaltece a burocracia e permite o gasto público a níveis estratosféricos. A relação pública com entes privados, colocando dificuldades pra vender facilidades custou muito caro ao nosso país. O petrolão é produto desse sistema que o PT lutou a vida inteira para instaurar no Brasil.

Presenciamos atualmente o sucateamento dos Correios, da Petrobras e de muitas estatais patrocinado por aqueles que diziam defendê-las das privatizações. O povo brasileiro engoliu a lorota de que privatizar era ruim, e a conta chegou. Estamos passando pela pior crise econômica e política de todos os tempos. Porém nem tudo é para o mal, existem coisas que acontecem de ruim na vida para que a gente possa melhorar. A tecnologia vem permitindo uma aula de disrupção de sistemas de negócios, o Uber veio para suprir um serviço ineficiente, caro e desrespeitoso com os clientes, que eram os táxis, uma aberração que dependia, e ainda depende, do estado para poder funcionar, com situações que legavam ao consumidor o pior serviço possível.

O Netflix simplesmente caminha para acabar com a lógica da TV por assinatura, que é igualmente um serviço caro, ineficiente e regulado pelo estado, hoje você pode assistir filmes e séries na palma da mão por um valor infinitamente menor do que qualquer TV por assinatura que custa os olhos da cara. O AirBnb chegou, para assim como o Uber, revolucionar o sistema de hospedagem no mundo inteiro. Os serviços como AirBnb e Uber além de serem mais baratos, permitem que o proprietário de um carro ou de um imóvel fature um dinheiro extra sendo empreendedor do seu próprio bem. O dinheiro auferido serve para complemento de renda, para pagar a parcela do carro ou do apartamento, etc.

Os exemplos das novas tecnologias que mostram uma disrupção no modo de viver da sociedade, servem inteiramente para o nosso país, que passará por uma eleição presidencial em 2018 e tem uma chance ímpar de discutir o tamanho do estado. Pra quê o governo ficar responsável por portos e aeroportos, rodovias, ferrovias, serviço postal, petróleo, bancos, dentre outros? Pra quê o Brasil ficar refém das famigeradas licitações que custam os olhos da cara ao contribuinte? O brasileiro terá a oportunidade de discutir esses temas com seriedade em 2018, pois teve a chance de desfrutar de dois modelos de governo nos últimos vinte anos, e passar a entender que além de privatização ser boa, ela pode ser moral, legal e ajudar a emagrecer o nosso estado obeso que consome desenfreadamente o dinheiro do contribuinte.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: airbnb, brasil, correios, dilma rousseff, disrupção, edmar lyra, eleições 2018, estado, FHC, lava-jato, lula, netflix, petrobras, privatização, psdb, pt, rio de janeiro, uber

Postado por Edmar Lyra às 14:31 pm do dia 19 de agosto de 2017

A idade dos governadores de Pernambuco

O histórico dos governadores de Pernambuco traz mais uma característica do perfil de governadores eleitos ou nomeados, dos últimos cinquenta anos.

Todos eles tinham perto de quarenta anos ou acima de quarenta anos, na verdade apenas Marco Maciel em 1979, eleito indiretamente pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, tinha 39 anos, quando chegou ao Palácio do Campo das Princesas.

Cid Sampaio em 1959 tinha 49 anos, Miguel Arraes em 1963 tinha 47 anos, Nilo Coelho em 1967 tinha 47 anos, Eraldo Gueiros em 1971 tinha 59 anos, Moura Cavalcanti em 1975 tinha 50 anos, Marco Maciel em 1979 tinha 39 anos, Roberto Magalhães em 1983 tinha 50 anos, Joaquim Francisco em 1990 tinha 42 anos, Jarbas Vasconcelos em 1998 tinha 56 anos, Eduardo Campos em 2006 tinha 41 anos e Paulo Câmara em 2014 tinha 42 anos.

Apesar de a idade mínima para disputar o governo ser 30 anos, o histórico mostra que Pernambuco não teve nos últimos cinquenta anos nenhum governador inexperiente, o que leva a crer que 2018 ter perto de 30 anos poderá ser fator complicador para se viabilizar.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eleições 2018, governadores de Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 13:31 pm do dia 19 de agosto de 2017

Os Coelho onipresentes em Pernambuco

As investidas dos Coelho com vistas ao Palácio do Campo das Princesas aumentam a cada dia. Fernando pai circulou pelo sertão esses dias deixando claro que estava na parada.

Já Fernando Filho fez questão de falar de política nas rádios e se fazer presente na Metropolitana. Ora dizem que o candidato é o pai, ora dizem que é o filho… o fato é que a onipresença dos Coelho dá uma única certeza: que é a de que um integrante da família disputará o governo de Pernambuco em 2018.

Teve quem dissesse que o candidato é o pai e que não abre nem para um trem carregado de pólvora. Já há quem diga que o filho será o candidato pautado pela tese de que o risco de novidades em relação a ele durante a campanha é menor.

Enquanto isso um grupo de suplentes de vereador abaixo de 2 mil votos, insatisfeitos pela falta de cargos estão sinalizando o apoio a um nome de oposição ao PSB, mais precisamente o senador Fernando Bezerra Coelho. Esses suplentes reclamam da atenção dispensada pelo partido do governador após 2016, e querem mudança no ano que vem.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eleições 2018, fernando bezerra coelho, fernando filho

Postado por Edmar Lyra às 11:39 am do dia 19 de agosto de 2017

Nilton Mota e Paulo Câmara garantem R$ 4,5 milhões em investimentos no Pajeú

Edilson Júnior

Cumprindo agenda administrativa na Região do Pajeú, o Governador Paulo Câmara e o Secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, acompanhados dos Prefeitos Adelmo Moura de Itapetim; Tânia, de Brejinho; Evandro Valadares, de São José do Egito; Vandinho de Danda, de Santa Terezinha, demais Prefeitos, Vereadores e lideranças da região, além do Secretário de Habitacão Kaio Maniçoba; do Secretário de Transportes Sebastião Oliveira; dos Deputados Estaduais Romário Dias e Rogério Leão; do Presidente da Compesa Roberto Tavares; e do Secretário Executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, entregaram obras hídricas e assinaram ordens de serviço para garantir água de qualidade nas casas de moradores da zona rural, bem como para a produção de alimentos e a criação de animais. Mais de 5 mil pessoas nos municípios de Brejinho, Itapetim, São José do Egito e Santa Terezinha foram beneficiadas com sistemas simplificados de abastecimento e autorização para a construção de barragens.

Em Brejinho, as obras incluíram a inauguração de um sistema simplificado para atendimento às comunidades de Muçambê e Caldeirão, com investimento de R$ 862.278,49, beneficiando 650 pessoas. Também foi emitida ordem de serviço para construção de três barragens nos sítios Mulungu, Degredo e Caldeirão. Haverá ainda a implantação de um sistema adutor com extensão de três quilômetros na comunidade de São Miguel, para abastecimento humano e produção rural.

Em Itapetim, será construído um sistema simplificado para as localidades de Sítio Serrinha, Sítio Maniçoba, Sítio Recanto, Cacimba de Pedra e Aroeira, no valor de R$ 450 mil, beneficiando cerca de 375 pessoas. Além do equipamento, três barragens serão implantadas nos sítios Logradouro, Poço Escuro e São Vicente, atendendo a 1,5 mil pessoas.

As comunidades de Mulungu, Bom Nome e Mandim, em São José do Egito, receberam um sistema de abastecimento, com somas superiores a R$ 1,2 milhão, beneficiando 900 pessoas. Outros dois equipamentos serão construídos em Santa Terezinha, contemplando os moradores de Sítio Alves, Sítio Barriguda, Sítio Macaco e Sítio Pedra D’água. “Pernambuco vem fazendo a diferença, apesar do momento de crise. São ações de grande impacto social na vida dessas pessoas, que antes sofriam com a escassez de água. Símbolo do compromisso do Governador com a população que mais precisa”, pontuou Nilton Mota.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: agricultura, Nilton Mota, pajeú, paulo câmara, sertão

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de agosto de 2017

Coluna do blog deste sábado

O legado de Paulo Câmara 

O governador Paulo Câmara é elogiado por 9 entre 10 políticos pela sua forma de tratar com as pessoas, sendo uma pessoa extremamente acessível e atenciosa com os demais. Além de ser de fino trato, existe uma outra característica que é reconhecida até por quem se projeta para enfrentá-lo no ano que vem, que é o zelo do governador com a máquina pública, mais precisamente com a situação fiscal do estado.

Num momento como o que estamos vivenciando onde o Rio de Janeiro é o exemplo cristalino da falência dos estados, o governador conseguiu equacionar a máquina pública de Pernambuco de tal maneira que o estado segue sendo um dos melhores geridos financeiramente de todo o país. Isso só foi possível porque o governador fez o dever de casa em 2015 quando cortou o custeio da máquina pública  reduzindo despesas supérfluas e melhorou de forma consistente a situação, que não era boa quando ele assumiu.

Entregando pra ele próprio em 2019 ou pra outro governador, Paulo Câmara deixará a máquina azeitada de forma que o próximo governo colherá os louros do sacrifício que foi realizado ao longo dos quatro anos. Mesmo com toda situação de dificuldade financeira, o governador conseguiu fazer investimentos na ordem de R$ 3 bilhões, tocando o estado com a maestria de um dos mais qualificados gestores públicos que Pernambuco já teve.

Quem enxerga apenas a situação de Pernambuco nos temas complexos como a segurança pública, fica com a sensação de que tudo está errado, mas está longe desta premissa ser verdade. É possível afirmar que nem Eduardo Campos seria capaz de gerir as finanças do estado como Paulo Câmara vem fazendo. O governo pode não ser de tantas obras de pedra e cal, que são mais factíveis aos olhos da população, mas arrumar a casa como Paulo tem feito é um grande legado para levar Pernambuco a mares mais calmos após a crise econômica.

Indubitavelmente a tese do governador de que Pernambuco será o primeiro estado a se recuperar da crise está correta, pois tudo que poderia ser feito para isso tem sido realizado. Pernambuco pode até escolher outro governador em 2018 porque faz parte da política, mas os pernambucanos não fazem ideia do quanto o governador tem agido para evitar que o estado entre em colapso e tem logrado êxito nesta empreitada.

Conjuntural – O problema da segurança pública não é um caso específico de Pernambuco. Praticamente todos os estados do Brasil tiveram aumentos significativos dos índices de violência nos últimos anos. A crise econômica que gerou uma legião de desempregados e miseráveis é apenas um ponto, o outro que é muito pior é a questão do tráfico de drogas que não tem governo que dê jeito, pois enfrentar a droga tem a mesma eficácia de enxugar gelo.

Senado – O ministro das Cidades Bruno Araújo não descarta ser candidato a senador, porém afirma que prefere esperar o quadro se cristalizar, uma vez que não se sabe qual será a política de alianças no estado definida pelo PSDB. Quando tiver um quadro menos nebuloso, por volta de fevereiro, o ministro deve decidir seu destino, tanto em relação ao cargo quanto a aliança a ser realizada.

Alternativas – Uma pessoa ligada ao governador Paulo Câmara, a respeito da aproximação com Lula, lembra que não está descartada uma aliança com Geraldo Alckmin também. E que não há nada definitivo. O governador levará em conta não apenas a fotografia do momento, mas principalmente as melhores condições de aliança com vistas ao ano que vem, e tudo pode acontecer no âmbito das parcerias a serem feitas pelo governador.

Governador – O ministro da Defesa Raul Jungmann (PPS) poderá ser candidato a governador do Rio de Janeiro caso logre êxito na ação de combate ao crime que está tomando conta de todo o estado. Jungmann tem sido bastante elogiado pela sua atuação na pasta e não estaria animado com a tentativa de um mandato de federal em Pernambuco.

RÁPIDAS

Distritão – O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) acredita que o distritão será aprovado com cerca de 320 votos na Câmara dos Deputados na votação marcada para a próxima terça-feira. São necessários 308 votos.

Itapissuma – O deputado federal Tadeu Alencar (PSB) participou do lançamento do Fórum Regional de Prevenção Social (FRPS) dos municípios do litoral norte de Pernambuco, em Itapissuma. O fórum conta com a participação da Secretaria de Desenvolvimento Social, do Governo do Estado, em articulação com as cidades de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Ilha de Itamaracá e Araçoiaba.

Inocente quer saber – Quem vencerá as eleições para governador de Pernambuco em 2018?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: augusto coutinho, Bruno Araújo, distritão, eleições 2018, geraldo alckmin, paulo câmara, raul jungmann, tadeu alencar

Postado por Edmar Lyra às 21:07 pm do dia 18 de agosto de 2017

Evento com Doria termina com hino da vitória

Chico Bezerra/CB Imagem

O Lide Pernambuco concluiu agora há pouco o seu evento em homenagem ao presidenciável João Doria que terminou o seu discurso com um forte “Viva o Brasil” ao fundo o hino da vitória, aquela musiquinha de Ayrton Senna. Não resta mais dúvidas, Doria quer mesmo o Planalto.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eleições 2018, joão doria, lide pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 20:47 pm do dia 18 de agosto de 2017

João Doria tem quórum alto no Lide

Chico Bezerra/CB Imagem

A homenagem do Lide Pernambuco ao prefeito de São Paulo e presidenciável João Doria contou com a presença de vários deputados e lideranças políticas do estado, bem como praticamente todo o PIB pernambucano se fez presente para ouvir o pré-candidato tucano a presidente da República.

Mendonça Filho (Educação), Fernando Filho (Minas e Energia) e Bruno Araújo (Cidades) foram os ministros pernambucanos presentes ao evento, apenas Raul Jungmann (Defesa) levou falta no evento que foi mais um ato do prefeito por todo o Brasil. Outro que também não participou mesmo estando em Recife foi o senador e pré-candidato a governador de Pernambuco Fernando Bezerra Coelho.

O ex-governador João Lyra Neto e o prefeito Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe), ambos tucanos, também prestigiaram Doria.

Quem acompanhou o evento ficou convicto que João Doria quer mesmo o Planalto, pois entende que o Palácio dos Bandeirantes apesar de ser o caminho mais fácil não teria o peso de tentar ocupar a presidência da República.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eleições 2018, joão doria, lide, psdb

Postado por Edmar Lyra às 15:52 pm do dia 18 de agosto de 2017

É preciso enterrar o fundo partidário com dinheiro do pagador de impostos

Por Marcelo Araújo

Se tem um assunto que causa arrepio aos brasileiros é a política. Infelizmente, lamentável, pois é justamente esse o sentimento desejado pela classe que hoje detém o poder. Quanto menos gente interessada em assumir o protagonismo das decisões, mais fácil será o caminho para os que gozam dos privilégios.

“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”, disse Platão. É o que tem acontecido. E para isso

O brasileiro precisa acordar dessa letargia que assombra o presente e o futuro de nosso País. Consequentemente, precisa entender também que a política é algo imprescindível para o indivíduo e está relacionada diretamente com a vida em sociedade. Identificar o real papel e tamanho do Estado. Recuperar a sua capacidade de indignação. Lutar pela sua liberdade individual.

O Congresso Nacional, hoje, discute uma nova Reforma Política. Na verdade, é mais um remendo que atenda ao seu bel-prazer, onde buscam o melhor remédio para a sobrevivência política. Apesar dos vários pontos questionáveis da discussão, até para não ser cansativo, focarei a observação no absurdo financiamento público de campanha. De antemão, deixo claro que não desejo ser o dono da verdade, mas apenas expressar a minha opinião sobre a temática.

Questiono-o antes de prosseguir: Você acha razoável que o seu dinheiro, arrecadado pelo Estado através da cobrança de altos impostos, seja destinado aos partidos políticos para financiarem campanhas eleitorais?

Reflita! Esses R$ 3,5 bilhões, de acordo com o texto original da reforma, poderiam muito bem ser aplicados em áreas essenciais para o desenvolvimento social e econômico dos vários brasis que existem aqui.

Sigo para a esfera privada. Proibiu-se, acertadamente, a doação por parte de empresas privadas. Excelente. Isso se confirma ao assistimos atônitos – ou nem tanto assim – a Operação Lava Jato desarticular um mega esquema de corrupção envolvendo essas empresas e agentes públicos. Muito dinheiro de propina circulando descaradamente dentro e fora do País, abastecendo caixa 2 de partidos e políticos.

Voltemos a esfera pública. E já respondendo ao meu próprio questionamento: sou totalmente contra também ao financiamento público de campanha. Não aceito que o meu dinheiro seja usado para financiar ideias e ideais diferentes daquilo que penso ser o melhor caminho. Não podemos financiar campanhas políticas milionárias, acordos escusos e a compra de votos e apoio.
A política precisa ser feita com o debate de ideias, sendo financiada por pessoas que compartilhem delas e com limite de doação. Jamais se justificará um candidato gastar um determinado valor, quando ele nunca irá recuperá-lo no exercício do mandato. É um disparate.

Lutemos pela reforma do sistema político geral, que acabe com os privilégios, que reduza o alto custo dessa jovem democracia e que mande para a cadeia os asseclas cleptocráticos. É preciso enterrar o Fundo Partidário com dinheiro do pagador de impostos.

Marcelo Araújo é liberal, empresário, consultor e palestrante.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: Fundo partidário, Marcelo Araújo

Postado por Edmar Lyra às 15:21 pm do dia 18 de agosto de 2017

Socorro Pimentel divulga nota oficial

A respeito da matéria publicada por este veículo, a deputada estadual Socorro Pimentel faz alguns esclarecimentos importantes:

1- A deputada Socorro Pimentel nega com veemência que haja qualquer tipo de irregularidade nas empresas que prestaram serviço ao seu gabinete. Todas as empresas foram aprovadas sem nenhuma contestação pelo setor de Controle Interno e Auditoria da Assembleia Legislativa de Pernambuco, tendo situação regular nos seguintes órgãos: Junta Comercial, Receita Federal, Receita Estadual e Receita Municipal. Destaca-se ainda que não há denúncia nem sequer processo em andamento contra a deputada no TCE-PE;

2- Diante da controvérsia que surgiu quanto ao uso da verba indenizatória, a deputada Socorro Pimentel, prezando pelo compromisso que assumiu com o povo de Pernambuco, restituiu voluntariamente o valor integral correspondente ao que foi pago às empresas;

3- A parlamentar, sempre zelosa com o erário público e acompanhando as transformações que a sociedade exige, abriu mão de fazer uso da verba indenizatória, embora seja direito de todo parlamentar instituído pelo Ato da Mesa Diretora da Alepe nº 637/2009;

4- Por fim, a deputada Socorro Pimentel se coloca à disposição de todos os órgãos de controle para dirimir as dúvidas que ainda possam existir, bem como afirma a toda a população que caminhará ao seu lado em busca das conquistas necessárias para um Pernambuco cada vez melhor.

Assessoria de Comunicação.
Deputada Estadual Socorro Pimentel.

Recife, 18 de agosto de 2017.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: alepe, Socorro Pimentel

Postado por Edmar Lyra às 13:57 pm do dia 18 de agosto de 2017

A falta que Sergio Guerra faz ao PSDB

O PSDB vive uma grave crise de identidade desde que Michel Temer assumiu a presidência da República em 2016, que se agravou com a saída de Aécio Neves da presidência após o seu envolvimento no caso Joesley Batista.

O partido ficou a cargo do senador Tasso Jereissati, que apesar de ser um homem íntegro e sério, não consegue unificar o partido, pois tem tomado decisões que afrontam todo o partido como o programa partidário veiculado recentemente reconhecendo os erros do partido e se posicionando contra Michel Temer.

Os tucanos seguem numa grave dificuldade porque Aécio perdeu as condições morais e políticas de presidir o partido, Tasso não agrega ninguém e não há nenhum nome consensual que demonstre capacidade de aglutinação.

No momento como o atual, a falta do ex-senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB por um longo período, fica cada vez mais latente, pois ele conseguia agradar os gregos e troianos da tucanada.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: aécio neves, psdb, sérgio guerra, Tasso Jereissati

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 2872
  • 2873
  • 2874
  • 2875
  • 2876
  • …
  • 3408
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login