Presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal, o deputado Danilo Cabral (PSB-PE) critica a proposta do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) de cobrar mensalidades em universidades públicas federais. “É uma medida inconstitucional e que vai na contramão do que fazem os países que já perceberam a importância do conhecimento para a competitividade de suas economias”, afirmou o parlamentar.
O fim da gratuidade das universidades públicas constará do programa de governo do presidenciável, segundo informações, sob o argumento de que grande parte das vagas das universidades federais ser ocupada por alunos que cursaram escolas particulares. Essa é uma alegação falsa, porque 50% das vagas das universidades federais do País são reservadas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas da rede pública.
“O que deveria estar no centro do debate eleitoral é o cumprimento das metas do Plano Nacional da Educação (PNE), lei que está em vigor desde 2014. Em relação ao ensino superior, por exemplo, o novo presidente terá o desafio de ampliar o acesso ao ensino superior”, afirma Danilo Cabral. Ele lembra que o PNE determina que o número total de estudantes matriculados em universidades, independentemente da idade, dividido pela população de 18 a 24 anos, deve chegar a 50% até 2024 – atualmente é 34,6%. “Ao instituir o pagamento de mensalidades, o governo poderá fechar portas ao invés de oferecer mais oportunidades para nossos jovens”, acrescentou.
O deputado destaca que o aumento do acesso às universidades está relacionado com a ampliação dos investimentos. “Houve uma expansão dos campi no Brasil, mas o volume de recursos destinado às universidades não acompanhou esse crescimento. O que o atual governo fez foi congelar os investimentos na educação pelos próximos 20 anos”, criticou. Para 2018, por exemplo, os recursos previstos para investimentos nas universidades federais diminuíram para quase um quarto do valor destinado para a mesma finalidade em 2013 – de R$ 3,3 bilhões para R$ 786 milhões. Embora, o montante total tenha aumentado por causa do pagamento de pessoal.
“Educação precisa ser uma política de Estado, desde o ensino fundamental até o superior. Só uma educação pública de qualidade para todos é capaz de gerar cidadania e oportunidades para os jovens e desenvolvimento para o País”, frisou Danilo Cabral. O parlamentar cita a Alemanha como exemplo. Há cerca de dois anos, o país europeu tornou todas as universidades gratuitas, seguindo um modelo adotado por outros estados da Europa. Mais recentemente, o Chile promoveu uma reforma educacional, que determinou a gratuidade universal no ensino superior.



O fato de ser absolutamente neófito em política não inibe a movimentação do deputado federal eleito Fernando Randolfo (PHS), uma das surpresas do pleito em Pernambuco. O jornalista de 34 anos, alçado à Câmara Federal com quase 53 mil votos, começou com desembaraço suas andanças em Brasília. Junto com seu padrinho político, o ex-senador Douglas Cintra, do PTB (no centro), suplente de Armando Monteiro, se reuniu hoje (terça-feira, 23) com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para propor a criação de um programa de estímulos a abatedouros regionais, que atenderiam a vários municípios. Randolfo garantiu a amigos que o fato de estrear na atividade parlamentar, ainda mais na Capital Federal, não irá tolher sua atuação na Câmara dos Deputados.
O Jornal Nacional divulgou agora há pouco mais uma pesquisa do Ibope para presidente da República. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, aparece com 57% das intenções de votos válidos, Fernando Haddad, do PT, possui 43%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Caro Edmar,
O PRTB se coligou ao PSL, indicou o General Mourão como candidato a vice na chapa de Bolsonaro. Ocorre que em São Paulo a coligação também foi firmada após o primeiro turno. O presidente do PRTB Levy Fidelix aceitou a aproximação do candidato ao governo João Dória, e fez a junção de Dória com o General Mourão, já que Bolsonaro não se pronunciou. A partir daí, João Dória disparou nas pesquisas. Mais uma jogada de mestre do presidente Levy Fidelix.
Trabalho é a palavra de ordem do deputado estadual Ricardo Costa (PP). Recentemente, foi sancionada mais uma Lei de sua autoria, a de número 16.411/2018, que obriga os estabelecimentos que atuam no âmbito estadual a substituição imediata do produto com vício de qualidade e/ou quantidade, por outro da mesma espécie ou a restituição imediata da quantia paga pelo produto.
Resposta a algumas leituras que fiz no decorrer deste momento político que vivemos. Sou professora, psicóloga e pós-graduada em administração escolar e política educacional. Desde os meus 13 anos dava aula particular para ajudar meus pais a educar meus irmãos e eu. Trabalhei e estudei duramente toda minha formação superior e sempre defendi a mais importante e sagrada instituição social que é a família. Sou cristã, abomino o comunismo, a corrupção, o aborto, em resumo a mentira para se autopromover.
Fernando tem tudo para ser o antagonista do PSB 
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Conforme antecipamos em nossa coluna, o nome do senador Jarbas Vasconcelos vem ganhando força para presidir o Senado. Integrante do MDB, cujo partido possui a maior bancada e tem regimentalmente o direito de indicar o presidente, Jarbas disputa com os senadores Renan Calheiros e Simone Tebet. Com credibilidade no Brasil inteiro, o pernambucano cairia como uma luva num eventual governo Jair Bolsonaro, uma vez que não há nenhuma simpatia do provável presidente pelo nome de Renan Calheiros.