Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de maio de 2022 6 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Reprodução/TV Globo

União para enfrentar os efeitos das chuvas em Pernambuco

O presidente Jair Bolsonaro estará nesta segunda-feira em Pernambuco para acompanhar os efeitos das chuvas tanto na capital quanto em outras cidades próximas. Há uma conta preliminar de 60 mortes confirmadas e outras 60 pessoas desaparecidas, saldo extremamente negativo para o nosso estado que presenciou uma das maiores chuvas da história.

A chegada do presidente ocorre após uma visita de ministros, dentre eles o da Saúde, o do Turismo e o do Desenvolvimento Regional, que chegaram no domingo a capital pernambucana. A expectativa é que sejam liberados cerca de R$ 1 bilhão vindos do governo federal tanto para Pernambuco quanto para Alagoas, também castigado pelas chuvas torrenciais que aconteceram nos últimos dias.

Após uma série de acontecimentos que exigiram resiliência do povo pernambucano, como o surto de microcefalia, o vazamento de óleo no nosso litoral, a Covid-19 que reprogramou toda a humanidade e em Pernambuco não foi diferente, eis que nova tragédia exigirá união não só da classe política como prefeitos, deputados, governador, senadores e presidente, mas também de toda sociedade para ajudar a reconstruir as regiões afetadas e mitigar o impacto das chuvas na vida daqueles que foram afetados diretamente mas que sobreviveram.

Essa união será determinante para que os pernambucanos possam não só virar a página dos trágicos dias que se passaram como reconstruir a vida das pessoas que foram afetadas. Portanto, não é hora de fazer caça às bruxas ou se valer de picuinhas políticas, pois todos estão no mesmo barco e devem remar na mesma direção para ajudar aqueles que mais precisam.

Ajuda federal – O ex-secretário nacional de Mobilidade Urbana e Desenvolvimento Regional, Tiago Pontes, foi fundamental na articulação junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional para liberação de recursos que vão auxiliar nos recursos para reconstrução de casas no Estado. Com uma ótima interlocução junto ao Governo Federal, Pontes se colocou à disposição do prefeito do Recife, João Campos, do governador Paulo Câmara, para ajudar nesse momento difícil.

Aliança – A mídia nacional repercutiu no fim de semana a aliança entre o PP e o Avante com a pré-candidata à governadora Marília Arraes, do Solidariedade. O deputado federal Sebastião Oliveira (Avante) seria o indicado para a vaga de vice-governador que já tem André de Paula (PSD) como nome para o Senado. A coligação seria composta por Solidariedade, Avante, PSD, PP e PROS, que daria um tempo representativo para Marília Arraes tanto na televisão quanto no rádio.

Suspendeu – O pré-candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho, suspendeu o evento de lançamento do seu programa de governo, previsto para esta segunda-feira no Recife. Ao anunciar o cancelamento do evento, Miguel afirmou que era preciso respeitar as vítimas da tragédia e unir esforços e orações para vencer seus impactos em Pernambuco.

Inocente quer saber – O presidente Jair Bolsonaro e o governador Paulo Câmara cumprirão agenda juntos para anunciar ações de combate aos efeitos das chuvas em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Divulgação

Decisão do PP entre Danilo e Marília será determinante para o desenho da eleição  

Aliado do PSB de todas as eleições para governador desde 2006, o PP tornou-se um dos pilares da Frente Popular com dez deputados na Assembleia Legislativa de Pernambuco, sua presença tem capilaridade em todas as regiões do estado, não só com seus deputados como também com os prefeitos, que dão ao partido grande relevância estadual.

Dirigente estadual do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte anunciou apoio à pré-candidatura de André de Paula ao Senado, e houve um sentimento comum que seria questão de tempo, tão logo André fosse oficializado na chapa de Marília Arraes, que o PP migraria para o palanque da postulante do Solidariedade. Pois bem, nos últimos dias já não há quem crave com certeza de que o PP deixará a Frente Popular, e o deputado Eduardo da Fonte adotou um mergulho estratégico, o que aumenta substancialmente a dúvida sobre qual destino terá o partido na eleição de outubro.

Evidente que tanto a permanência na Frente Popular quanto o apoio a Marília Arraes são elementos ainda no radar, que têm chances reais e justificáveis para sua concretização, mas há quem acredite que o PSB iniciou um processo de consolidação da aliança com o PP e há também uma expectativa entre alguns deputados do partido de que uma ruptura com a Frente Popular não seria a melhor decisão a ser tomada.

Faltando pouco mais de dois meses para as convenções, a definição do destino do PP será estratégica para o desenho eleitoral de outubro, haja vista que poderá consolidar a ampla frente política em torno de Danilo Cabral ou garantir as condições de disputa a Marília Arraes, que saiu do isolamento com a chegada do PSD mas precisaria de novos apoios para consolidar a competitividade do seu projeto.

Efeito dobrado – Caso o PP permaneça na Frente Popular, haverá um efeito em dobro na eleição para contribuir com o projeto de Danilo Cabral, uma vez que diminuir a competitividade de Marília Arraes, ajudará Danilo Cabral a diminuir o desconhecimento e crescer nas pesquisas com o reforço do robusto tempo de televisão do partido.

Indulto – O plenário do STF, por maioria, negou recurso da defesa de Paulo Maluf contra decisão que havia negado o indulto humanitário ao ex-governador e ex-prefeito de São Paulo. Maluf cumpre penas impostas pelo Supremo em duas ações penais, por lavagem e crime eleitoral. Ele está em prisão domiciliar humanitária desde 2018. O STF diz que a perícia oficial concluiu que Maluf não está acometido por doença grave permanente.

Roberta Arraes – A deputada estadual Roberta Arraes (PP) segue reforçando suas bases para a reeleição, quando tentará seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco. No Araripe, a deputada conta com os apoios da oposição em Araripina, Ipubi, Parnamirim, Trindade e Santa Cruz, e a situação de Moreilândia, o que deverá encaminhar sua permanência na Alepe apenas com a votação na região.

Inocente quer saber – Se Eduardo da Fonte ficar na Frente Popular, Sebastião Oliveira também permanecerá?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Marília não terá vida fácil para vincular campanha a Lula 

A pré-candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes, deixou o Partido dos Trabalhadores e ingressou no Solidariedade com o objetivo de poder continuar tendo sua imagem vinculada a do ex-presidente Lula na disputa pela sucessão de Paulo Câmara, porém a ideia poderá ter uma série de desafios na busca pelo voto casado com o petista no estado.

Primeiramente, Marília passou a ser uma postulante genérica, uma vez que perdeu a grife do PT e viu Lula deixar claro que tem apenas um palanque em Pernambuco, quando indicou um quadro histórico do partido para o Senado na chapa encabeçada por Danilo Cabral, a deputada estadual Teresa Leitão, que já mostrou o cartão de visitas no sertão quando sinalizou que Marília estava na vitrine há muito tempo e já teria batido no teto, e prosseguiu: “vai ter muita gente querendo enganar o povo, usando fotos de arquivo, dizendo que Lula é seu, mas Lula já disse e dirá de novo que é Danilo Cabral e Teresa Leitão”, numa nova estocada na sua ex-correligionária.

Ontem mais uma sinalização de que o PSB estará engajado no projeto de Lula e haverá reciprocidade do PT no de Danilo Cabral, quando o prefeito do Recife, João Campos, foi designado como membro do conselho de campanha de Lula. João Campos surge como uma das mais promissoras lideranças nacionais do PSB e no conselho de campanha de Lula terá papel determinante para consolidar a vantagem do petista no Nordeste.

Os movimentos estão claros, e contam com o aval de Lula, evidenciando que Marília Arraes por mais que queira consolidar sua proximidade com o ex-presidente terá um desafio prático nos fatos que colocam sua postulação na condição de apoiadora genérica de Lula sem qualquer tipo de reciprocidade para conseguir conquistar votos para chegar ao Palácio do Campo das Princesas. Sem a vinculação ao ex-presidente, Marília terá sérias dificuldades para continuar ostentando números representativos até o final da eleição, quando o eleitor ficará totalmente informado que Lula está com Danilo e Teresa em Pernambuco.

Regimento – Com a mudança de partidos de integrantes da mesa diretora da Câmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira (PP/AL) destituiu os deputados Marcelo Ramos (vice-presidente), Marília Arraes (segunda-secretária) e Rose de Freitas (terceira-secretária). Eles foram eleitos pela tese da proporcionalidade e suas respectivas saídas trazem claro prejuízo aos seus antigos partidos. O regimento interno da Câmara foi seguido à risca por Lira.

Visita – Os pré-candidatos Anderson Ferreira (governador) e Gilson Machado (senador) pelo PL do presidente Jair Bolsonaro, visitaram a sede da Folha de Pernambuco. Recepcionados pelo presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, Anderson e Gilson falaram sobre seu projeto para Pernambuco e a defesa da reeleição do presidente na disputa em outubro. Gilson, inclusive, enfatizou os feitos do governo federal para o estado e garantiu que Fernando de Noronha continuará sendo de Pernambuco.

Inocente quer saber – Com a saída de João Doria do páreo presidencial, a pré-candidatura de Raquel Lyra a governadora tem lucro ou prejuízo em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Marcus Mendes

Pré-campanha de Danilo viverá nova fase política 

Após a definição de Teresa Leitão como nome para disputar o Senado na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral, a Frente Popular encerou um ciclo que na avaliação de aliados tomou tempo e energia para a construção do projeto para a sucessão de Paulo Câmara que culminou na perda do PSD de André de Paula, oficializado na chapa para o Senado de Marília Arraes, do Solidariedade.

Se muita gente já dava como certa a ida de Sebastião Oliveira, do Avante, e Eduardo da Fonte, do PP, para o palanque de Marília Arraes, na Frente Popular há quem sublinhe que poderá haver reviravolta e os dois aliados permanecerem no projeto liderado por Danilo. Na ótica de um governista em reserva, houve uma falta de diálogo com os referidos nomes por conta das necessárias prioridades para encerrar a definição da chapa majoritária, mas que agora essa movimentação ficará mais latente para ao menos ter uma última tentativa de buscar um denominador comum com os ainda aliados Eduardo e Sebastião.

Além deste movimento, existem outras frentes de trabalho que já estão em curso, como as reuniões com proporcionais que têm ajudado na proliferação do projeto liderado por Danilo Cabral em todas as regiões do estado. A expectativa será consolidar o diálogo com deputados e prefeitos no sentido de estreitar os laços e ampliar o engajamento dos aliados com o projeto maior.

Ainda na estimativa de socialistas, o mês vindouro de junho será de consolidação do projeto de Danilo Cabral, apontando para um crescimento da sua pré-candidatura nas pesquisas e principalmente no volume de ações e eventos que darão nova dinâmica à postulação para engatar um ritmo de crescimento rumo ao segundo turno.

Homenagem – O livro Inocêncio Oliveira – Do Pajeú à presidência da República, de autoria de José Adalberto Ribeiro, será lançado nesta segunda-feira na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A obra traz a trajetória de um dos homens públicos mais importantes da história recente de Pernambuco e faz uma justa homenagem em vida a Inocêncio Oliveira, que muito fez pelo estado e pelo país ao longo de seus dez mandatos na Câmara dos Deputados.

Aliança – O deputado federal Raul Henry (MDB) poderá conquistar um importante reforço para a sua reeleição. Já se admite a possibilidade de Tonynho Rodrigues não ser candidato a federal para apoiá-lo na busca por um novo mandato na Câmara dos Deputados. Henry poderá incrementar cerca de 10 mil votos numa dobradinha com Tony Gel em Caruaru.

Reforço – A gestão do prefeito Vinícius Labanca (PSB), bem-avaliada em São Lourenço da Mata, deverá ajudar a alavancar seus candidatos nas eleições de outubro. Labanca deverá apoiar Silvio Costa Filho (Republicanos) para federal e Eriberto Medeiros Filho (PSB) para estadual. Labanca colocou como prioridade dar expressivas votações ao seu federal e ao seu estadual, bem como a Danilo Cabral em outubro.

Inocente quer saber – Eduardo da Fonte e Sebastião Oliveira permanecerão na Frente Popular?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Divulgação

Anderson Ferreira reforça laços com Bolsonaro para chegar ao 2º turno

O pré-candidato a governador de Pernambuco, Anderson Ferreira, acompanhado do seu companheiro de chapa, Gilson Machado, esteve em Brasília para se reunir com o presidente Jair Bolsonaro. O encontro acontece num momento de recuperação do presidente e consolidação do segundo turno contra o ex-presidente Lula.

A vinculação de Anderson Ferreira com Bolsonaro já começou a surtir efeito, uma vez que nas redes sociais, o postulante do PL vem dando sinais de crescimento perante o eleitor bolsonarista do estado. A medida que o tempo for passando e o eleitor identificar essa proximidade de projetos, Anderson poderá tomar votos de seus principais adversários na direita, Miguel Coelho e Raquel Lyra, especialmente o ex-prefeito de Petrolina, que tinha tudo para ser o nome do presidente em Pernambuco mas optou por distanciar-se do ocupante do Planalto.

Nas eleições de 2018 o presidente Jair Bolsonaro obteve 30,57% dos votos válidos no primeiro turno e 33,5% na segunda etapa sem ter nenhum candidato majoritário pedindo voto para a sua candidatura. Com a presença de Anderson Ferreira disputando o governo e Gilson Machado o Senado, a expectativa dos bolsonaristas é que ele possa subir para 35% dos votos válidos no primeiro turno e chegar a 40% na segunda etapa.

Se atingida essa meta, o voto casado Anderson/Bolsonaro, ambos possuem o mesmo número, poderá levar o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes ao segundo turno, e por isso Anderson tende a vincular-se cada vez mais ao chefe do executivo nacional para buscar uma eventual vitória na segunda etapa em outubro.

MDB Mulher – A pré-candidata a deputada federal Iza Arruda assumirá na próxima segunda-feira (23) a presidência estadual do MDB Mulher, braço feminino do partido cuja maior liderança é o senador Jarbas Vasconcelos. A postulante se fortalece com a nova missão, uma vez que irá ficar cada vez mais ambientada com os diretórios e comissões municipais do partido e consequentemente poderá ter efeitos políticos e eleitorais promissores para o seu projeto.

Eletrobras – O Tribunal de Contas da União formou maioria para a privatização do sistema Eletrobras. Na década de 90 houve uma privatização das concessionárias estaduais, como a Celpe que tornou-se Neoenergia, e agora o governo visa alavancar os investimentos em energia elétrica através da capacidade do setor privado.

Cayo Albino – O prefeito de Garanhuns e ex-deputado estadual Sivaldo Albino, vem articulando muito bem a pré-candidatura de Cayo Albino para a Assembleia Legislativa de Pernambuco. Sivaldo aposta na força da sua gestão para ampliar seu espaço político em Pernambuco, e caso logre êxito na empreitada se tornará a maior liderança do agreste meridional.

Vinculação – A chegada de André de Paula, Eduardo da Fonte e Sebastião Oliveira ao palanque de Marília Arraes é avaliada por integrantes da Frente Popular como uma guinada da ex-petista ao bolsonarismo. Inclusive, na avaliação destes mesmos atores, Marília já tinha postura de alinhamento com o governo Bolsonaro ao ser eleita para a mesa diretora com o apoio irrestrito de Arthur Lira e Ciro Nogueira.

Inocente quer saber – A vinculação do palanque de Marília Arraes ao bolsonarismo surtirá efeito eleitoral contra ela?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de maio de 2022 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Guga Matos/Divulgação

A divisão dos espectros ideológicos de Pernambuco 

Desde a eleição de 1982, quando tivemos eleições diretas para governador de Pernambuco, o estado experimentou dez pleitos, sendo vencido por apenas dois nomes da direita, Roberto Magalhães em 1982 e Joaquim Francisco em 1990, em comum nos dois resultados, a divisão política da esquerda, quando Marcos Freire acabou sendo o nome escolhido em vez de Miguel Arraes, recém-chegado do exílio, e foi derrotado por uma margem pequena pelo nome do PDS à época.

Na eleição de 1990 já se iniciara o processo de rompimento entre Jarbas Vasconcelos e Miguel Arraes, quando Arraes decidiu ser candidato a deputado federal e não se empenhou diretamente para a vitória do seu correligionário, derrotado por pequena margem por Joaquim Francisco.

Nas demais eleições, em especial a que projetou a chegada de Jarbas Vasconcelos ao Palácio do Campo das Princesas em 1998, foi necessária uma aliança com o PFL, que não conseguiu por duas vezes derrotar Arraes, vide 1986 e 1994, e atrelados ao desgaste do então governador, bem como a retaguarda do governo federal liderado por FHC, a União por Pernambuco sagrou-se vitoriosa por larga margem, levando Jarbas e José Jorge à vitória.

Em 2006 novamente a esquerda se mostrou mais forte, mesmo tendo um governador bem-avaliado que era Jarbas, a União por Pernambuco viu seu império ruir com a chegada de Eduardo Campos ao Palácio do Campo das Princesas numa eleição que desde o primeiro turno dava sinais que seria vencida por um nome da esquerda. Em 2022, a centro-direita, historicamente menor, se fragmenta em três postulações, Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra, enquanto a esquerda vai fragmentada em dois nomes, Danilo Cabral e Marília Arraes.

Por ser historicamente maior, se a direita permanecer fragmentada em três nomes, a esquerda poderá levar ao segundo turno os dois nomes, Danilo Cabral e Marília Arraes, portanto a redução para uma candidatura entre Miguel Coelho e Raquel Lyra se faz necessária para dar alguma chance de ida ao segundo turno da centro-direita, mesmo que esse nome possa ser Anderson Ferreira.

Identidade – O deputado estadual Alberto Feitosa (PL), que tentará seu quinto mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco, começa a ser identificado pelo eleitorado bolsonarista após a transição que realizou ao ser candidato a prefeito em 2020. Feitosa poderá ter uma votação além do esperado, uma vez que o eleitorado do presidente Jair Bolsonaro pode votar em nomes sintonizados com o ocupante do Planalto.

Direito eleitoral – Os advogados Delmiro Campos, Emílio Duarte e Julio Oliveira, especialistas em direito eleitoral, estão entre os autores do livro “Estudos de direito eleitoral e político”. O prefácio é do presidente do TRE de Pernambuco, André Guimarães.

Valorizado – O deputado federal Sebastião Oliveira (Avante) tornou-se a principal noiva do momento. Ele é disputado por Danilo Cabral e Marília Arraes. Além de ser bom de voto, Sebá é o herdeiro direto do ex-deputado Inocêncio Oliveira, que fez história na política pernambucana e nacional chegando até a ocupar a presidência da República.

Inocente quer saber – Quem será o nome apoiado pela deputada estadual Clarissa Tércio na disputa para governador?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de maio de 2022 2 Comentários

Coluna da Folha desta terça-feira

Foto: Divulgação

Teresa Leitão terá missão de ser antídoto do PSB contra Marília Arraes 

No quinto mandato como deputada estadual, Teresa Leitão construiu uma trajetória dentro do Partido dos Trabalhadores de muita credibilidade perante os segmentos sociais, em especial na área da educação, motivo de sua atuação na vida pública. A parlamentar preparava-se para tentar chegar pela primeira vez à Câmara dos Deputados, e era tida como um nome extremamente competitivo para ser eleita em outubro.

A saída de Marília Arraes do PT fez com que Teresa fosse alçada à condição de nome majoritário na vaga do Senado da chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral, do PSB. O novo cenário político obrigou a Frente Popular a ter que se reposicionar e ficou evidente a necessidade de optar por uma chapa claramente de esquerda.

Mais do que a hegemonia do PSB em Pernambuco, está também em jogo a prevalência no eleitorado simpático ao ex-presidente Lula na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Quadro histórico do PT, que nunca trocou de partido sob qualquer circunstância, Teresa Leitão tornou-se um dos expoentes da legenda em Pernambuco, o que ajudará na hora de apontar eventuais incoerências de Marília Arraes e mais do que isso, delimitar claramente qual é o projeto de Lula para Pernambuco.

Por ser mulher e ser orgânica do PT, o contraponto de Teresa a Marília terá um efeito muito mais efetivo do que qualquer outro nome que viesse a estar na vaga do Senado de Danilo Cabral. É nisso que a Frente Popular aposta, na postura incisiva e clara de Teresa Leitão para mostrar ao eleitor pernambucano que não há dois palanques muito menos um pé em cada canoa de Lula na eleição estadual e que Danilo Cabral e Teresa Leitão serão a única chapa a representar claramente o projeto de Lula para Pernambuco em outubro.

Aliança – Ao oficializar a aliança com Marília Arraes, André de Paula justificou a escolha dizendo que o que foi determinante para apoiar a postulante do Solidariedade foi a identificação dela com as causas populares. André e Marília integram a mesa diretora da Câmara dos Deputados, o que ajudou a estreitar a relação de ambos.

Resolvido – O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), aliado da pré-candidata à governadora Raquel Lyra (PSDB), durante o programa Folha Política, disse não ter a menor chance de a tucana disputar o Senado e sua postulação ao governo de Pernambuco é algo resolvido. A declaração de Daniel joga uma pá de cal nas especulações de que a tucana pudesse abrir mão de disputar a sucessão de Paulo Câmara em outubro.

Prioridade – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, reforçou o posicionamento de Daniel Coelho, não só confirmando que a postulação de Raquel Lyra ao governo é irreversível como também será prioridade do partido dentre as postulações em todo o país. Bruno também garantiu as condições materiais de disputa, deixando claro que Raquel receberá o teto do financiamento público de campanha do PSDB.

Inocente quer saber – Quais são os dois partidos que anunciarão apoio a Miguel Coelho nos próximos dias?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de maio de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Disputa pelo Senado começa a ganhar forma com os nomes colocados 

Um cargo importante, o de senador da República, tem uma grande atipicidade na disputa deste ano, uma vez que o atual ocupante do posto, Fernando Bezerra Coelho (MDB), não tentará a reeleição, e um nome natural, o governador Paulo Câmara (PSB), decidiu permanecer no cargo até 31 de dezembro e ficou de fora da disputa.

Ontem o PT realizou uma plenária para anunciar a oficialização da deputada estadual Teresa Leitão para disputar a vaga na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral, nome do PSB e da Frente Popular para disputar o governo de Pernambuco. Nesta segunda-feira será a vez do PSD selar a aliança com o Solidariedade e anunciar a pré-candidatura de André de Paula ao Senado na chapa encabeçada por Marília Arraes.

André e Teresa se juntam ao ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, nome do PL e do presidente Jair Bolsonaro para disputar o Senado na chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira. As chapas, portanto, começam a ter as duas vagas principais ocupadas, ficando somente Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (União Brasil) sem os respectivos nomes para a composição, aguardando então se eles se unirão com Miguel encabeçando e Raquel disputando o Senado ou o clã Coelho indicará o deputado Fernando Filho para a Câmara Alta numa chapa encabeçada por Raquel. Apesar de ser o pior cenário, não se descarta a permanência de ambos no páreo, o que exigiria a entrada de outros nomes para completar o Senado.

Historicamente Pernambuco desde a redemocratização elegeu os senadores dos candidatos a governador que foram eleitos, com a exceção de 1994 quando Carlos Wilson acabou eleito mesmo estando em outra chapa do vitorioso Miguel Arraes para o governo, já na eleição de 2006, mais votado do primeiro turno, o então governador Mendonça Filho, viu seu companheiro Jarbas Vasconcelos ser eleito para o Senado em sua chapa, mas acabou derrotado na segunda etapa para Eduardo Campos. Por isso há forte expectativa sobre quem terá mais votos no primeiro turno para governador, que poderá alavancar o senador de sua chapa no chamado voto casado.

Vices – Se para o Senado as chapas de Anderson Ferreira, Danilo Cabral e Marília Arraes já avançaram com suas respectivas escolhas, para vice apenas Marília já tem nome para a vaga, que é o deputado federal Sebastião Oliveira (Avante). Danilo tem duas opções no radar: Luciana Santos (PCdoB) e Wolney Queiroz (PDT), enquanto Anderson não teria uma opção clara mas sinaliza preferência para a escolha de uma mulher.

Dando conta – O prefeito de Petrolina, Simão Durando, tem conseguido manter o ritmo de ações e entregas do seu antecessor, Miguel Coelho. A cidade quase toda semana tem uma obra relevante entregue à população. Miguel deixou o cargo para disputar as eleições deste ano com quase 90% de aprovação e entregou a casa arrumada para o seu sucessor.

Agenda – Após a oficialização de Teresa no Senado, o pré-candidato a governador Danilo Cabral deverá cumprir em breve agenda com o ex-presidente Lula em Pernambuco.

Inocente quer saber – Teremos governador e senador eleitos em chapas distintas em outubro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 12 de maio de 2022 1 comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Ricardo Stuckert

Ciro Gomes atrapalha esquerda contra Bolsonaro 

A cada pesquisa que é divulgada, fica latente a recuperação do terreno do presidente Jair Bolsonaro, que tem diminuído sua rejeição e reprovação e aumentado suas intenções de voto, consequentemente aproxima-se do líder nas pesquisas, o ex-presidente Lula. Faltando quase cinco meses para o pleito, não dá para desmerecer a força do bolsonarismo, que foi extremamente resiliente durante o pior momento da pandemia e da própria máquina federal, que poderá ajudar o governo a se recuperar a ponto de se reeleger em outubro.

O presidente Jair Bolsonaro retomou o eleitorado que havia se inclinado pelo ex-ministro Sergio Moro, que recentemente deixou a disputa, mas é pertinente frisar que em 2018 ele obteve quase 47% dos votos válidos no primeiro turno e mais de 55% dos votos válidos no segundo turno, o que demonstra que o atual presidente ainda poderá no decorrer da campanha recuperar o eleitor insatisfeito com a condução do governo durante a pandemia e por  isso seus adversários não podem menosprezar a capacidade de mobilização do atual presidente.

Patinando entre sete e oito pontos das intenções de voto em todos os levantamentos, o ex-ministro Ciro Gomes, com elevado grau de conhecimento do eleitorado por já ter disputado três eleições presidenciais, presta um grande desserviço à esquerda brasileira ao manter sua postulação, isso porque, em tese, esse eleitor tende a ser de Lula caso Ciro não esteja na disputa, o que poderia aproximar ainda mais o ex-presidente de uma vitória em primeiro turno.

É muito pouco provável que Ciro Gomes ou qualquer outro nome da terceira via consiga decolar nos próximos meses, o que naturalmente deverá consolidar a tendência de recuperação do presidente da República, que desta vez terá um robusto guia eleitoral e palanques representativos nos estados. Por isso,  uma desistência de Ciro ajudaria a esquerda e a Lula a fazer um enfrentamento ao presidente, e sua manutenção no páreo somente deverá prejudicar a esquerda como aconteceu na eleição de 2018, quando no segundo turno ele viajou para Paris no segundo turno, e como Pôncio Pilatos, lavou as mãos, contribuindo para a vitória de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad.

Educação e retomada – O governador Paulo Câmara sanciona, nesta quinta-feira, no Palácio do Campo das Princesas, a Lei de Admissão de Professores Quilombolas e divulga diversas ações em benefício da comunidade. À tarde, no âmbito do Plano Retomada, ele anuncia novos investimentos para a Mata Norte. Nos municípios de Itaquitinga e Tracunhaém serão liberados recursos para áreas como desenvolvimento urbano, educação e assistência social.

Prioridade – Durante entrevista ao programa Folha Política, na Rádio Folha, o presidente estadual do PDT, deputado federal Wolney Queiroz, não descartou diálogo com postulantes ao governo da oposição, em especial Marília Arraes, Miguel Coelho e até mesmo sua conterrânea Raquel Lyra. Porém, deixou claro que a prioridade do PDT é a permanência na Frente Popular para ajudar a eleger Danilo Cabral governador em outubro.

Inocente quer saber – Ciro Gomes será convencido a deixar a disputa presidencial para ajudar a derrotar Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de maio de 2022 2.011 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Cenário eleitoral obriga entendimento entre Miguel Coelho e Raquel Lyra 

Dois integrantes da oposição, egressos do PSB, que fizeram gestões exitosas à frente de dois dos principais municípios pernambucanos, Miguel Coelho e Raquel Lyra deixaram suas respectivas prefeituras para tentar disputar o Palácio do Campo das Princesas. Os dois lideram partidos relevantes, Miguel o União Brasil, Raquel o PSDB e sonham com a cadeira de Paulo Câmara a partir de 2023.

Até a saída da deputada federal Marília Arraes do PT e entrada no Solidariedade para disputar o governo, havia uma expectativa de que Miguel e Raquel pudessem se unir, porém a posição de ambos nas pesquisas eleitorais denotava competitividade. Quando Marília entrou no páreo, partidários de Raquel e de Miguel sonhavam que a ex-petista pudesse disputar o Senado em suas chapas, porém já se sabe que a essa altura do campeonato essa tese beira a utopia, uma vez que Marília já demonstrou competitividade e capilaridade, angariando apoios políticos e partidários que nenhum nome da oposição havia conseguido.

O tempo mostrou que o entendimento entre Raquel Lyra e Miguel Coelho é mais do que uma aliança política, e sim uma questão de sobrevivência eleitoral, sob pena de ambos terminarem abraçados com apenas um dígito dos votos nas urnas se permanecerem separados. Raquel pela idade pode disputar o governo e o Senado, enquanto Miguel pode disputar apenas o governo, por isso se Raquel encabeçar a chapa, Miguel tem que indicar algum familiar seu para o Senado, e se for Miguel o nome, a equação fica mais fácil de ser executada.

Se conseguirem aparar as arestas e convergirem para uma única candidatura, este projeto, independentemente de quem seja o nome, terá uma coalizão composta por União Brasil, PSDB, Cidadania, Podemos e PSC, estrutura suficiente para tentar chegar ao segundo turno desbancando os nomes mais consolidados politicamente e eleitoralmente que são Danilo Cabral pela retaguarda da Frente Popular, Anderson Ferreira pela força do presidente Jair Bolsonaro e Marília Arraes pelo legado do seu avô e da sua própria trajetória política ascendente em Pernambuco.

Câmara Federal – Há quem afirme que em caso de haver uma convergência de projetos entre Raquel Lyra e Miguel Coelho, aquele que não for candidato ao governo disputará mandato na Câmara dos Deputados em outubro na condição de puxador de votos do seu partido, ajudando a eleger bancadas mais robustas em Brasília.

Representando – Apesar da ausência do pré-candidato a governador Danilo Cabral, acometido pela Covid-19, diversos integrantes do PSB estiveram presentes no lançamento da pré-candidatura de Lula a presidente em São Paulo. O governador Paulo Câmara e os deputados federais Milton Coelho e Tadeu Alencar foram figuras anotadas no evento que deu o pontapé inicial na sexta tentativa de Lula em chegar ao Planalto.

Prestigiado – No final de semana o casamento do filho do ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, Vinícius, em Fernando de Noronha, reuniu diversas personalidades do meio político, como Miguel Coelho e Gilvandro Estrela. Mendonça tentará voltar à Câmara dos Deputados em outubro.

Inocente quer saber – Entre Raquel Lyra e Miguel Coelho, quem está disposto a abrir mão de disputar o governo de Pernambuco?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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