Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 14 de outubro de 2021 1 comentário

Coluna da Folha desta quinta-feira

Sergio Moro dificulta ainda mais as chances da terceira via 

A provável pré-candidatura do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que foi juiz responsável pela Operação Lava-Jato, pelo Podemos, traz uma fragmentação ainda maior no conjunto de nomes colocados para a chamada terceira via que pretende desbancar a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro atestada em todas as pesquisas eleitorais.

Sergio Moro se junta aos prováveis nomes Ciro Gomes (PDT), Arthur Virgílio, João Doria e Eduardo Leite (PSDB) e ACM Neto, José Luiz Datena, Luiz Henrique Mandetta e Rodrigo Pacheco (União Brasil), o que dificulta ainda mais as chances da terceira via em 2022. Com a fragmentação colocada em pelo menos quatro nomes além de Lula e Bolsonaro, as chances de a terceira via quebrar a polarização são próximas de zero.

Historicamente, os dois primeiros colocados entre 1994 e 2018, durante sete eleições presidenciais, ficaram com 70% a 84% dos votos válidos no primeiro turno, a exceção foi 1989, uma eleição atípica e descasada, que possibilitou uma fragmentação muito grande de candidatos. Portanto, a entrada de Moro é ainda mais benéfica a Lula e Bolsonaro, pois tende a dividir votos com os já colocados nomes da terceira via.

Além de prejudicar a viabilidade eleitoral da terceira via, Sergio Moro ainda estará abdicando de chances reais de lograr êxito para o Senado ou para a Câmara dos Deputados pelo Paraná, onde teria grandes chances de emplacar um mandato em 2022, podendo desempenhar um papel mais relevante e mais efetivo na política nacional.

Outro fator é que Moro certamente será hostilizado por lulistas e bolsonaristas, virando alvo fácil dos dois líderes nas pesquisas, uma vez que é uma figura de pouco carisma e de baixa capacidade de convencimento pela sua pouca retórica. Em vez de atrapalhar Lula e Bolsonaro, Moro na condição de candidato a presidente poderá ajudar ainda mais a consolidar a ida dos dois para o segundo turno, pois as chances de um candidato da terceira via chegar a segunda etapa com quatro nomes são quase nulas.

Lessa em Agrestina – Com um bom trânsito em vários municípios, o deputado Erick Lessa esteve em Agrestina na quarta-feira (13), quando o parlamentar se reuniu com o prefeito Josué Mendes, e o secretário de Cultura e Turismo do município, Josenildo Santos. Em pauta, temas relacionados a Segurança Pública, Turismo Cultural e o atual cenário político da região.

Senado Federal – O presidente nacional do partido Republicanos, Marcos Pereira, afirma que o deputado federal Silvio Costa Filho é uma das prioridades do partido em 2022. O Republicanos quer ampliar a bancada no Senado Federal. Silvio, atualmente, preside a legenda no estado e é da executiva nacional do partido.

Agradecimento – Gostaria de agradecer a todos aqueles que enviaram mensagens ou telefonaram pela passagem do meu aniversário. Foram inúmeras manifestações de diversos amigos que tiraram um tempinho da sua agenda para de alguma forma homenagear a data. Obrigado a todos!

Inocente quer saber – A pré-candidatura de Tiago Pontes a deputado estadual continua de pé?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 13 de setembro de 2021 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta segunda-feira

Foto: Estadão Conteúdo

Manifestações apontam fragilidade da terceira via para 2022 

Após as manifestações de 7 de setembro, quando o presidente Jair Bolsonaro participou de duas delas, Brasília e São Paulo, havia forte expectativa para as manifestações programadas para o domingo. Regada de muita divergência entre possíveis participantes, a manifestação não contou com a presença do Partido dos Trabalhadores, uma vez que a organização era do MBL, adversário dos petistas até pouco tempo.

Apesar disso, o ato na Avenida Paulista, o de maior número de pessoas, mas ainda assim bem menor do que o realizado pelos apoiadores de Bolsonaro no dia 7, reuniu alguns presidenciáveis, a exemplo de Simone Tebet, Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta, João Doria e João Amoedo.

Todos eles buscam consolidar a terceira via em 2022, mas pela pouca mobilização e os números ja divulgados nas pesquisas recentes, há uma distância muito grande dos atores até encontrar uma unidade e depois apresentar algum tipo de competitividade no próximo ano. Por ora, está evidente que Lula e Jair Bolsonaro seguirão polarizando a disputa, não só por liderarem as pesquisas como também por terem o maior exército de apoiadores para levar às ruas.

Pouco provável – Apesar de ser favorável ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou acreditar ser pouco provável que a medida avance no Congresso Nacional. O ex-ministro afirmou: “Mais de 50% da população não quer Lula nem Bolsonaro. Mas acho pouco provável o impeachment de Bolsonaro. A questão deve se estender por este semestre e pelo próximo. Com esse Congresso, é difícil.”

Pelas urnas – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também pré-candidato a presidente da República em 2022, afirmou que se o presidente Jair Bolsonaro não sair através de um impeachment, será derrotado pelo voto em 2022.

Assinatura – O governador Paulo Câmara assina, nesta segunda-feira, ordens de serviço para execução de obras na área da infraestrutura, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte. Em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, Paulo Câmara autoriza a restauração da Rodovia PE-017, mais conhecida como Estrada da Muribeca.

Glória do Goitá – Já no município de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte, o governador autoriza o início das obras de adequação, implantação e pavimentação da rodovia vicinal VPE-077, que faz ligação entre a cidade e o distrito de Apoti. As iniciativas fazem parte do Programa Caminhos de Pernambuco e integra as ações do Plano de Retomada, lançado em agosto.

Brasília – Estarei essa semana na capital federal para acompanhar as movimentações em Brasília após as manifestações a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro. De lá faremos uma cobertura especial pelo blog e pelas nossas redes sociais.

Inocente quer saber – A semana será menos turbulenta após a bandeira branca do presidente Jair Bolsonaro em direção ao Supremo Tribunal Federal?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de maio de 2021 3 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

DEM vive novo momento de crise nacional 

Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, partido que deu sustentação ao regime militar, o PFL obteve grande protagonismo após a redemocratização, sendo um partido que detinha bancadas representativas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, chegando a eleger Marco Maciel como vice-presidente da República por duas vezes.

Com a ascensão do PT em 2002, as eleições subsequentes foram de queda abrupta do tamanho do PFL, que em 2007 mudou seu nome para Democratas. A redução do tamanho do partido se agravou com a criação do PSD em 2011, até que em 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff e chegada de Michel Temer, o partido voltou a ter determinado protagonismo com a chegada de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados e de Mendonça Filho ao Ministério da Educação.

Na eleição de 2018 o partido estancou a sangria e voltou a crescer, impulsionado pela onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. Após a chegada de Bolsonaro, o partido não só ampliou seu número de senadores e deputados, como também emplacou dois governadores. No primeiro escalão do presidente, apesar de não ter indicado formalmente, Luiz Henrique Mandetta assumiu o importante Ministério da Saúde.

No primeiro biênio da Câmara e do Senado, emplacou novamente Rodrigo Maia na presidência da primeira Casa, e Davi Alcolumbre na presidência da segunda. Já no segundo biênio, emplacou o estreante Rodrigo Pacheco na presidência do Senado.  O fato de o partido ficar em cima do muro, nem defendendo o governo Bolsonaro nem fazendo efetiva oposição, criou uma crise de identidade na legenda.

Esta semana, o partido, que é presidido pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, perdeu dois quadros, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a caminho do PSD, e o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se filiou ao PSDB, o que despertou críticas severas que quadros do partido a postura tucana, bem como teve uma troca de farpas entre Maia e ACM Neto, que ensejou em defesas públicas de integrantes do partido ao seu presidente. Unir o partido com vistas a 2022 será o grande desafio de seus integrantes, que precisarão novamente estancar a sangria e evitar que o ambiente volte ao que ensejou na necessidade de mudança do nome em 2007.

Perda – O Brasil perdeu ontem um de seus mais promissores quadros, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, vítima de câncer. A perda foi lamentada por lideranças políticas de todos os partidos. Bruno foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, vice-prefeito e prefeito, sendo reeleito no segundo turno em 2020.

Substituto – Com a morte de Bruno Covas, o primeiro prefeito da história de São Paulo a falecer no exercício do cargo, assume o então vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que já foi vereador por dois mandatos na cidade.

Manifestações – O último sábado foi marcado de novas manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para a capital federal, que lotou a Esplanada dos Ministérios e contou com a participação do presidente da República.

Inocente quer saber – João Doria será candidato a presidente da República pelo PSDB em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de maio de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Depoimento de Mandetta sinaliza para prejuízo a Bolsonaro 

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi o primeiro ocupante da pasta a ser inquirido pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga as ações de combate à pandemia da Covid-19 por parte do governo federal e demais entes federativos.

Mandetta ficou aproximadamente dezesseis meses no cargo, entre janeiro de 2019 e abril de 2020, quando foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro por divergências no tocante ao combate à pandemia.  No depoimento no Senado, Mandetta fez duras críticas ao presidente e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, enfatizando o que já havia dito durante sua participação no Folha Política em 24 de março. Para Mandetta, Guedes é desonesto intelectualmente por dizer que o ex-ministro tinha R$ 5 bilhões e não comprou as vacinas, uma vez que na sua época ainda não havia venda de imunizantes por parte dos laboratórios.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro, Mandetta fez críticas ao fato de o presidente não ter defendido o isolamento social, e apostar no isolamento vertical, para Mandetta era muito difícil o ministro trilhar um caminho e o presidente outro, dificultando muito o trabalho, o que acabaria culminando na sua saída em abril do ano passado.

Sobre a vacinação, Mandetta reforçou que se o governo brasileiro tivesse comprado os imunizantes de diversas marcas em agosto, a vacinação teria sido iniciada em novembro, o que certamente teria acelerado a imunização coletiva, e talvez o país não tivesse atingido 410 mil mortes, que segundo Mandetta é o que separa o presidente dele.

A fala do ex-ministro da Saúde serviu para reforçar a narrativa da oposição de que o presidente Jair Bolsonaro foi relapso com a pandemia, e naturalmente sua postura negacionista teria sido fundamental para que o país chegasse a um número tão elevado de mortes, sendo um dos maiores do mundo. A expectativa recai para o depoimento do também ex-ministro Nelson Teich, marcado para esta quarta-feira, que poderá reforçar as declarações de seu antecessor.

Na mira de 2022 – O deputado estadual Guilherme Uchoa Júnior (PSC) tem sido um frequentador assíduo no Palácio do Campo das Princesas. Na tarde desta terça-feira (4), ele esteve reunido com o secretário da Casa Civil, José Neto, para tratar de assuntos do interesse dos municípios de Araçoiaba e Cupira. Acompanharam o parlamentar, os ex-prefeitos daquelas localidades, Joamy Alves e Sandoval Luna.

Visita – O ex-presidente Lula confirmou ao senador Humberto Costa de que em breve estará em Pernambuco. A expectativa recai sobre o que dirá o petista sobre o cenário político no estado, especialmente sobre a retomada da aliança do PT com o PSB após a sangrenta disputa pela prefeitura do Recife em 2020.

Articulação – O deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) trouxe um grande reforço para o seu gabinete já de olho em 2022. Convidou para comandar a articulação política de seu gabinete e do Podemos em Pernambuco o ex-prefeito de Sanharó e ex-superintendente do Ministério do Trabalho em Pernambuco, Geovane Freitas.

Inocente quer saber – O presidente da Fundaj, Antonio Campos, será candidato a senador em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2021 5 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

STF garante Lula no páreo e um clássico em 2022 

O Supremo Tribunal Federal decidiu por 8 votos a 3 e anulou os processos envolvendo o ex-presidente Lula comandados pelo ex-juiz Sergio Moro na Lava-Jato. Com a decisão, o ex-presidente que foi impedido de disputar as eleições de 2018 por ter condenação em segunda instância volta definitivamente ao jogo em 2022, sendo o candidato natural do PT e de toda a esquerda para a disputa.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, que vive o momento mais difícil do seu governo por conta da pandemia e seus efeitos sociais e econômicos, passa a ter um adversário capaz de derrotá-lo no próximo ano, porém terá argumentos sólidos para o eleitorado anti-petista de que ele será a única opção para evitar a volta do Partido dos Trabalhadores e isso poderá fazer com que suas intenções de voto aumentem nos próximos meses, consolidando assim a polarização entre os dois extremos do país.

O grande derrotado pela decisão do STF não é necessariamente o presidente Jair Bolsonaro, que tem mecanismos inerentes a quem está no poder para tentar se recuperar, mas sim o centro, representado por nomes como Ciro Gomes, João Doria, Luciano Huck, João Amoedo, Luiz Henrique Mandetta e alguns outros, que terão sérias dificuldades de apresentar uma candidatura competitiva que evite um dos extremos no segundo turno.

Portanto, teremos um verdadeiro clássico em 2022 entre Lula e Jair Bolsonaro, o primeiro se vencer consolida sua posição de maior liderança popular da história do país ao garantir no voto democrático três vitórias para presidente da República. Já o segundo, que está no poder, se conseguir a recuperação e derrotar Lula, poderá se tornar uma liderança política extremamente fortalecida para um segundo mandato, que sem as mazelas da Covid-19, poderá, enfim, colocar suas ideias defendidas em 2018 em prática.

Efeito relâmpago – A gestão interina do prefeito Siqueirinha (PSB) vem conquistando uma série de resultados importantes para a cidade de Arcoverde, sendo reconhecida na região. Em pouco menos de dois meses, o gestor imprimiu um ritmo de trabalho com ações efetivas na cidade, como o Supera Arcoverde, auxílio emergencial para a população, a Casa da Mulher Arcoverdense, ampliação da vacinação contra a Covid-19, e pavimentação de ruas com a usina municipal de asfalto. Nesta sexta, o prefeito interino apresenta outra importante ação da sua gestão, vai inaugurar a Casa de Apoio de Arcoverde no Recife, espaço pra hospedar pacientes da cidade durante tratamentos médicos na capital, uma demanda antiga da população.

Privilégios – O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) ordenou o pagamento de mais de R$ 300 mil para “indenizar” um desembargador que antecipou, em 4 meses e 10 dias, sua aposentadoria compulsória aos 75 anos, idade máxima prevista para o exercício do serviço público. Por meio do Programa de Aposentadoria Antecipada (PAI), o desembargador de 74 anos levou uma “indenização” de R$ 8.865,57 por cada ano trabalhado. Desde a criação desta lei no Tocantins, 5 juízes se beneficiaram, além de 38 servidores . Somados, receberam R$ 7,4 milhões em “incentivo” para aposentar.

Inocente quer saber – O secretário da Casa Civil, José Neto, será candidato a algum cargo nas eleições de 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de março de 2021 12 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

O desafio do centro na eleição de 2022 

Durante a entrevista que concedeu ao Folha Política na última quinta-feira, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defendeu que se busque um polo democrático para quebrar a polarização entre Jair Bolsonaro e Lula para 2022, afirmando que independente de quem ganhar a eleição, quem sairá perdendo é o Brasil tanto com Lula quanto com Bolsonaro.

Ao longo das últimas três décadas tivemos oito eleições presidenciais, das quais seis foram polarizadas por PT e PSDB e duas foram polarizadas entre o PT e o candidato vencedor, na primeira ocasião Fernando Collor, na segunda Jair Bolsonaro. É extremamente difícil pela lógica política brasileira que alguém consiga quebrar a polarização que está se estabelecendo entre Lula e Bolsonaro, uma vez que de um lado está o PT que apresentou candidatos competitivos em todas as ocasiões, do outro um presidente tentando reeleição, cuja história mostra 100% de aproveitamento dos presidentes desde que ela foi instituída em 1998.

Construir esta opção em 2022 será o grande desafio de nomes como João Doria, Ciro Gomes, Luciano Huck e o próprio Luiz Henrique Mandetta. Será fundamental apontar um projeto de país que tenha capilaridade eleitoral e política e que aponte um caminho seguro de mudança. Porém, discutir um projeto político que restaure o Brasil é uma tarefa hercúlea, dadas as eleições que foram marcadas por discussões sobre aborto, armas e corrupção durante os pleitos anteriores.

Ter um projeto com capilaridade, que encante os brasileiros e que represente uma efetiva mudança dos rumos do país, ao que parece, será extremamente difícil de executar em tão pouco tempo e com uma pandemia no meio do caminho, que divide o país e acirra os dois polos estabelecidos e totalmente interessados em manter esta polarização para o próximo ano.

Diferencial – O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), tem conseguido imprimir um ritmo marcante na condução de medidas econômicas para aliviar os impactos causados pela quarentena decretada pelo governo estadual. Isentou famílias de baixa renda da taxa de iluminação pública, prorrogou prazos para pagamento de débitos tributários e entregou cestas básicas a comerciantes da orla e guias turísticos. As ações da prefeitura têm trazido alento aos setores mais impactados pela pandemia.

Marcado – O presidente do Supremo, Luiz Fux, pautou para 14 de abril o julgamento dos recursos da Procuradoria-Geral da República e da defesa do ex-presidente Lula contra a decisão monocrática do ministro Edson Fachin, que anulou todas as decisões da Lava Jato de Curitiba, inclusive as condenações. Caso o plenário não mantenha a decisão de Fachin, o ex-presidente petista pode voltar a ficar inelegível na Lei de Ficha Limpa e ser impedido de concorrer em 2022.

Luzes – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apagará as luzes do edifício-sede por uma hora neste sábado (27), a partir das 20:30 horas. Será em apoio a Hora do Planeta, ação da ONG WWF que, uma vez por ano, convida pessoas a apagarem as luzes, com o único objetivo de conscientizar a população sobre as mudanças climáticas.

Inocente quer saber – Quem reúne as condições políticas para quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 26 de março de 2021 2 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

Jarbas faz avaliação positiva de João Campos no Recife 

Com a experiência de quem tem 50 anos de vida pública, com destaque para as duas vezes em que realizou gestões exitosas na capital pernambucana, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) relata à coluna algumas avaliações sobre os três meses de gestão do prefeito João Campos.

De acordo com o parlamentar, o prefeito do Recife, que em abril completará 100 dias à frente da cidade, vem acertando no combate à pandemia. O senador, que recentemente foi vacinado contra a Covid-19, elogia o sistema de vacinação implementado pela Prefeitura do Recife, bem como a ampliação da oferta de leitos na cidade num momento de recrudescimento da pandemia.

Para Jarbas, João dá forte demonstração de sensibilidade com setores da economia ao prorrogar as obrigações fiscais de hotéis, pousadas, bares e restaurantes, a fim de amortecer o impacto da pandemia nestes setores que geram milhares de empregos. Na questão social, o senador também enalteceu a criação de um auxílio emergencial municipal para amparar os mais vulneráveis da cidade, recentemente anunciado pelo prefeito.

Afeito a questões de ordem cultural, Jarbas ponderou sobre a decisão do prefeito de revitalizar o Parque das Esculturas, num claro sinal de sensibilidade da gestão com os valores culturais. Por fim, o emedebista sublinha o enorme desafio enfrentado por João Campos neste momento de escassez, mas reconhece que é na adversidade que o bom gestor se revela no objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Pandemia – Durante entrevista ao Folha Política, o ex-ministro da Educação, Luiz Henrique Mandetta, fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro após o país completar 300 mil mortes por Covid-19. Sobre a criação do comitê gestor, Mandetta fez a seguinte afirmação: “Ela chega atrasada, chega na rasteira de 300 mil mortos que separam aqueles que lutaram pela vida e aqueles que são sócios da morte”, criticou.

Paulo Guedes – Questionado sobre as críticas de Paulo Guedes no tocante a sua atuação no Ministério da Saúde, Mandetta foi ácido: “A mentira para um ministro da Economia o torna incapaz, porque dali é que sai a credibilidade para atrair investimento”, apontou. Segundo ele, quando nos meses de julho e agosto, chegaram propostas de compra de vacina pelos laboratórios da Pfizer e do Instituto Butantan, Guedes “estava com R$ 1,8 trilhão, todo o orçamento do país no seu bolso”.

Negligência – Mandetta prosseguiu: “A negligência, a mentira e a falta de transparência, isso a história vai deixar muito claro. Toda semana eles me colcoam, me chamam. É mais um joguete perverso e cruel dessa crônica de horrores”, com seu arsenal de críticas ao comandante da Economia.

Impeachment – Apesar de ser um ferrenho crítico do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Mandetta disse que não há condições de combater uma pandemia e prosseguir com um processo de impeachment, mas que existem válvulas de escape que possibilitam evitar impactos ainda mais prejudiciais por parte da condução do governo no tocante ao país.

Inocente quer saber – Mandetta seria um bom candidato a presidente em 2022?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de maio de 2020 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

Saída de Teich denota falta de rumo do governo Bolsonaro

Com quase dezessete meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro coleciona uma série de crises políticas e institucionais que deixam a população perplexa com tamanha falta de habilidade e sensibilidade por parte do presidente.

Durante o início da pandemia da Covid-19 vimos o presidente esculachar o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, até ficar insustentável a convivência entre ambos e acabou na demissão do responsável pelo enfrentamento à pandemia. Pouco depois o presidente começou a esticar a corda na relação com ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Após interferência indevida na sua pasta por parte do presidente para proteger seus filhos de investigação, Moro pediu o boné e fragilizou ainda mais o presidente, que perdeu um de seus pilares.

O substituto de Mandetta, Nelson Teich, que entrou no dia 17 de abril, foi pego de surpresa durante uma coletiva, quando o presidente anunciou no Palácio do Alvorada a inclusão de academias, salões de beleza e barbearia como atividades essenciais, num constrangimento jamais visto em relação a um ministro publicamente.

A situação estava tão ruim que Nelson Teich pediu para sair em menos de um mês no cargo por interferências indevidas em seu trabalho. O presidente a cada dia se mostra perdido e despreparado para exercer a função máxima do país. Sob seu comando, caminhamos a passos largos para um completo caos. É preciso detê-lo através de um impeachment, porque sabemos que ele tem ideia fixa e não vai retroceder um milímetro na sua postura incendiária e irresponsável.

Pandemia 1 – Dois partidos, Rede e Cidadania, além da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), já foram ao Supremo contra a medida de provisória de Bolsonaro, que tenta blindar agentes públicos de punição por eventuais desvios dos recursos do combate à covid-19. As ações foram distribuídas para o ministro Luís Roberto Barroso, um dos maiores críticos do presidente da República, via imprensa.

Pandemia 2 – A versão que corre em Brasília é que a medida provisória foi um “pedido do Banco Central”, que estaria sendo chamado a comprar títulos de empresas fora do sistema bancário, para ajudar a manter a economia. Como os títulos, depois da crise do covid-19, podem se revelar “podres”, os técnicos do Banco Central temem a responsabilização na Justiça.

Procuradoria – Crescem as críticas ao procurador geral da República, Augusto Aras, por supostamente estar “protegendo” o presidente Bolsonaro, no inquérito que investiga as denúncias do ex-ministro Sergio Moro. A última atitude de Aras foi pedir que apenas uma parte da reunião ministerial de abril seja divulgada. Segundo Moro, o presidente teria pressionado o ex-ministro a interferir na Polícia Federal durante a reunião. A gravação segue sob sigilo, no STF.

Cidadania – O deputado Romero Albuquerque (PP) anunciou a doação de 6 toneladas de ração para abrigos do estado, e conseguiu mais 1 tonelada doada pelo presidente da Juventude Progressista, Lula da Fonte. Além disso, o parlamentar também doará litros de água para o Abrigo Cristo Redentor, que acolhe idosos em Jaboatão.

Inocente quer saber – O rodízio de veículos é a medida mais correta para evitar a disseminação do coronavírus?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 4 de maio de 2020 3 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Sergio Moro torna-se o principal adversário de Bolsonaro 

Pesquisas divulgadas no final de semana apontaram uma importante mudança no quadro eleitoral visando 2022, os números trazem dois nomes que em tese estariam no palanque do presidente Jair Bolsonaro na sua tentativa de reeleição.

Dois ex-ministros, o da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o da Justiça, Sergio Moro, surgiram em levantamentos visando as próximas eleições presidenciais. Moro por ter um simbolismo forte de combate à corrupção, tendo liderado a operação Lava-Jato, aparece melhor posicionado, mais próximo de Bolsonaro, que ainda é o líder, enquanto Mandetta já figura com pontuações acima de nomes tradicionais como João Doria, João Amoedo e Marina Silva.

Claro que ainda é cedo especular sobre 2022, mas os números evidenciam não só a força do bolsonarismo, que ainda detém algum capital político para buscar o segundo mandato, como a fragilidade da esquerda e a competitividade de uma chapa que tenha Sergio Moro encabeçando com Luiz Henrique Mandetta de vice, juntos eles poderiam ameaçar seriamente as chances de reeleição do atual presidente.

‘Vamos Vencer Juntos’ – O pequeno empreendedor do Polo de Confecções do Agreste é o foco de uma ação desenvolvida pelo deputado estadual Delegado Erick Lessa e formatado em interlocução com entidades representativas. O projeto prevê consultoria jurídica, contábil e de marketing aos microempreendedores. Outras informações estão disponíveis no site www.delegadolessa.com.

Mau exemplo – Apesar de médico, o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, deu uma bola fora ao tentar politizar a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no município. Com uma aparente subnotificação por falta de exames, o gestor ao saber que o primeiro paciente era da oposição a ele, se posicionou colocando o paciente como culpado por não cumprir a quarentena, e foi leviano ao dizer que o mesmo viajou e trouxe o vírus para cidade. O gestor deve ser denunciado à  justiça comum e às autoridades do Conselho de Medicina.

Vitória – O vereador Belarmino Souza (Podemos), líder do governo Anderson Ferreira em Jaboatão dos Guararapes, teve grande vitória no TSE com o final da ação de impugnação do seu mandato, por 7 votos a 0. Belarmino agora está livre para tentar mais um mandato na Câmara Municipal.

Eleições – O Grupo de Trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o novo coronavírus divulgou seu terceiro relatório semanal. Foi constatado que a Justiça Eleitoral, até agora, tem condições de realizar as eleições em 2020. Assim, o calendário eleitoral vai sendo mantido.

Provas 1 – O ex-ministro Sergio Moro prestou depoimento sábado (2), na Polícia Federal em Curitiba, por cerca de nove horas. “Foi um depoimento longo, mas tranquilo. Fiz um relato histórico de uma série de situações. Prova? Tem bastante coisa”, resumiu Moro, segundo uma revista.

Provas 2 – Sergio Moro entregou o conteúdo de seu celular. O telefone de Moro foi “espelhado”. Polícia Federal e Ministério Público Federal têm agora acesso às conversas de Moro com Bolsonaro e também aos áudios enviados pelo presidente da República e outros integrantes do Governo Federal.

Inocente quer saber – O que Moro apresentou em seu depoimento tem condições de derrubar Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de abril de 2020 1 comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

Mandetta cai mas Covid continua 

O presidente Jair Bolsonaro oficializou ontem o que já era esperado que foi a demissão do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. A relação entre o presidente e o agora ex-ministro estava deteriorada devido a discordâncias sobre o caminho adotado na luta contra a Covid-19, bem como por uma suposta insubordinação por parte do ministro da Saúde.

A gota d’água teria sido a entrevista do agora ex-ministro da Saúde ao Fantástico. A postura de Mandetta foi criticada até por quem defendia sua permanência no governo, pois externou o racha entre o presidente e o ministro da Saúde. Todos sabem da insatisfação do presidente com a Rede Globo de Televisão e por isso ele considerou que Mandetta não tinha mais a menor condição de continuar no cargo e já trabalhava outros nomes para substituí-lo.

Bolsonaro optou pelo médico oncologista Nelson Teich, que assume o posto com um duplo desafio, o de enfrentar a Covid-19 e substituir um ministro que era bem-avaliado pela mídia e pela população.  O desafio continua, mas pelo menos o clima pesado que havia entre o presidente e seu ministro da Saúde não existe mais. Bolsonaro apostou alto, e agora não terá mais Mandetta para dividir o ônus do enfrentamento ao coronavírus.

Candidatíssimo – Diferentemente do que foi divulgado nesta coluna ontem, o ex-prefeito Elias Gomes confirmou sua pré-candidatura à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho pelo MDB e que o ex-deputado federal Betinho Gomes não será candidato a nenhum cargo eletivo nessas eleições.

Vaquinha – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu o cadastramento para empresas e entidades interessadas em prestar o serviço de financiamento coletivo de campanhas, pela Internet, nas eleições de 2020. O financiamento coletivo, também conhecido como “crowdfunding” ou “vaquinha virtual”, foi autorizado nas campanhas pela Lei Federal 13488/2017.

Vitória – Jair Bolsonaro conseguiu uma vitória no meio de suas disputas jurídicas com os governadores. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou pedido do Estado do Maranhão para autorizar agentes sanitários estaduais a atuar nos aeroportos aferindo temperatura de passageiros.

Apoio – Adversários no segundo turno de 2016, o prefeito Anderson Ferreira e o ex-deputado Neco chegaram a um entendimento na busca pela reeleição do prefeito de Jaboatão. O apoio de Neco é simbólico para Anderson, que mostra ser um adversário difícil de ser batido em outubro.

Unidade – Adversários políticos em Ribeirão, o prefeito Marcello Maranhão e o deputado estadual Clóvis Paiva se uniram em prol da retomada do funcionamento da Usina Estreliana. A soma de forças foi fundamental para a geração de 300 empregos diretos e um investimento de R$ 6,5 milhões.

Inocente quer saber – O presidente Jair Bolsonaro acertou na demissão do ministro Luiz Henrique Mandetta?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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