Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 29 de julho de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Partidos da finada União por Pernambuco não seguem Jarbas

Em meados de 1993 o PMDB do então prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos e o PFL do então deputado federal José Mendonça iniciaram uma composição que parecia impensável até o início da década de 90. Eles ensaiaram lançar Jarbas ao governo, mas preferiram apoiar a candidatura de Gustavo Krause ao posto de governador de Pernambuco. A aliança não obteve êxito naquele ano mas permitiu a eleição de Roberto Magalhães em 1996 para prefeito do Recife e posteriormente a vitória de Jarbas Vasconcelos a governador de Pernambuco em 1998.

Essa aliança foi sendo ampliada para o PSDB de Sérgio Guerra e para o PPS de Roberto Freire. Eles venceram duas eleições com Jarbas governador, Mendonça Filho vice-governador, José Jorge senador em 1998 e Marco Maciel e Sergio Guerra senadores em 2002. A derrota de Roberto Magalhães em 2000 para João Paulo trincou mas não abalou a União por Pernambuco.

Veio o processo eleitoral de 2006, com Sérgio Guerra, Inocêncio Oliveira e Mendonça Filho disputando a indicação do então governador Jarbas Vasconcelos para ser o candidato da União por Pernambuco. Inocêncio saiu do PFL e migrou pro PMDB almejando ser candidato a governador, mas viu que não tinha vez e acabou indo para o PL, que posteriormente viria a ser o atual PR. Inocêncio foi um dos primeiros políticos de força eleitoral a apoiar o azarão Eduardo Campos, que venceu a eleição e definitivamente implodiu a União por Pernambuco.

Nas eleições de 2008 e 2010 candidatos do DEM (ex-PFL) e do PMDB perderam as disputas. Em 2008 Mendonça Filho e Raul Henry perderam a prefeitura do Recife para João da Costa. Já em 2010 o próprio Jarbas perdeu para Eduardo Campos, e levou consigo para a derrota os candidatos a senadores Marco Maciel e Raul Jungmann. Já no ano de 2011, após a esmagadora derrota para Eduardo Campos, Jarbas abriu diálogo com o então governador do PSB, e a aliança foi consolidada na disputa pela prefeitura do Recife. Raul Henry abdicou de ser candidato a prefeito para apoiar Geraldo Julio, indicado por Eduardo Campos.

No ano de 2014 a finada União por Pernambuco embarcou de mala e cuia na Frente Popular. O PMDB de Jarbas indicou Raul Henry para vice, o PSD de André de Paula (Ex-PFL) foi um dos primeiros a anunciar apoio a Paulo Câmara, o PPS de Jungmann e Roberto Freire não só apoiaram Paulo Câmara como também oficializaram o apoio do partido à candidatura de Eduardo a presidente. Por fim o DEM e o Solidariedade, de Mendonça Filho e Augusto Coutinho, respectivamente, anunciaram conjuntamente no Mar Hotel o apoio a Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho.

Hoje esses líderes políticos, e seus respectivos partidos, que integraram a União por Pernambuco estão diretamente ligados ao projeto da Frente Popular. O Solidariedade de Augusto Coutinho não vai arriscar a aliança com o PSB que garantiu o mandato dele como suplente para entrar numa aventura. O PSD de André de Paula, que possui a robusta secretaria das Cidades, vai querer continuar no guarda-chuva da Frente Popular, o mesmo se diz de Mendonça Filho, que depois de amargar quatro derrotas consecutivas no Recife e no estado, voltou a ter prestígio político tanto na prefeitura quanto no governo. Por fim Raul Jungmann depende diretamente da boa vontade do prefeito Geraldo Julio e do governador Paulo Câmara pra continuar em Brasília como suplente. 

O que isso significa? Que eles não estão nem um pouco animados com a possibilidade da candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito do Recife. E que seguirão junto com o PSB e consequentemente com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. E que se Jarbas for mesmo candidato será sem os antigos parceiros da União por Pernambuco, por sua própria conta e risco. 

Itambé – Enquanto pairam dúvidas sobre a elegibilidade do ex-prefeito Fred Carrazonne, que possui nada menos que seis contas rejeitadas, sendo três ratificadas pela Câmara Municipal, o Tribunal de Contas do Estado aprovou ontem por unanimidade as contas de 2013 do atual prefeito Bruno Ribeiro (PSB), que tentará a reeleição. 

Alagoinha – Após dar uma vitória no município para Armando Monteiro nas eleições do ano passado, o prefeito Maurilio Almeida (PTB) se queixa do grupo do ministro por ter sido completamente abandonado. Ele também apoiou Silvio Costa (PSC) e Silvio Costa Filho (PTB) e sequer tem diálogo com os deputados. Diante deste cenário sua ida para o PSB é dada como certa e conta com o aval do governador Paulo Câmara.

Pesqueira – Em Pesqueira a situação não é diferente. Os aliados do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro, o empresário Tarciso Gomes e o advogado Hugo Torres, também estão completamente insatisfeitos com a assessoria do ministro. Eles tentaram, sem sucesso realizar uma agenda do ministro no município, e recorreram ao senador Douglas Cintra para não abandonarem o barco de uma vez por todas. 

Agenda – O governador Paulo Câmara estará hoje em São Paulo para uma reunião com Jorge Gerdau, presidente do grupo Gerdau a partir das 11 horas. À tarde, as 15 horas, ainda na capital paulista o governador se reunirá com o presidente da Transnordestina Ciro Gomes. 

RÁPIDAS 

João Paulo – O superintendente da Sudene João Paulo reuniu parte significativa dos políticos para a sua posse na sede da autarquia federal no Engenho do Meio. A nota negativa foi uma decisão da Justiça Federal mandando desocupar o prédio. O novo superintendente foi obrigado a baixar o um decreto proibindo a utilização do prédio até segunda ordem.

Marilia Arraes – Sem clima para continuar no PSB, a vereadora Marilia Arraes está entre o PTB, o PT e o PSOL para se filiar. Há quem considere a hipótese de uma filiação ao PT como mais plausível para ser candidata a vice-prefeita de Silvio Costa Filho (PTB). 

Inocente quer saber – O PSDB bancará financeiramente a candidatura de Daniel Coelho a prefeito do Recife?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 17 de julho de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira 

Jarbas e Silvio Costa articulam candidatura em 2016

A política é uma roda gigante. Desde que assumiu o governo de Pernambuco em 1999 que Jarbas Vasconcelos enfrentou a partir de 2003 oposição ferrenha do então deputado estadual Silvio Costa, que chegou a ser candidato a prefeito do Recife em 2004 exclusivamente para destruir o candidato de Jarbas que foi Cadoca naquela eleição. 

Nos anos de 2006, 2010 e 2014 Jarbas e Silvio estiveram em campos opostos, chegando até a evitar se cumprimentar. Foi quando já em 2015, colegas de mandato na Câmara dos Deputados, o peembebista e o social-cristão começaram a construir uma relação. Jarbas chegou a fazer um elogio a Silvio dizendo que ele era das mentes mais brilhantes do Congresso Nacional. Silvio retribuiu a generosidade do colega elogiando o famoso cozido de Jarbas essa semana. 

Essa relação hoje é a melhor possível. Silvio Costa sabe que a oposição capitaneada por Armando Monteiro em Pernambuco só começa a ter sobrevida se desbancar o PSB no Recife e está contando com a candidatura de Jarbas para esse objetivo. Há quem diga que a candidatura do peembebista seja pule de dez, e poderia ter o deputado Silvio Costa Filho como candidato a vice-prefeito.

No tocante a questão do Palácio do Campo das Princesas, Jarbas se compromete a continuar apoiando o governo Paulo Câmara, mas no Recife a história seria outra. Mas o que leva Jarbas a tentar ensaiar uma candidatura a prefeito? O vácuo de liderança política em Pernambuco deixado pela morte do ex-governador Eduardo Campos. 

Jarbas mesmo distante do executivo desde janeiro de 2007, ainda é a maior referência política de Pernambuco. E está sendo estimulado para disputar a prefeitura do Recife no ano que vem. Uma vez candidato, poderia ter o apoio do PSDB de Daniel Coelho, do DEM de Mendonça Filho e do PTB de Armando Monteiro, reeditando a finada União por Pernambuco no ano que vem.

Raimundo Pimentel – O ex-deputado Raimundo Pimentel será candidato a prefeito de Araripina nas eleições do ano que vem. Ele espera contar com o apoio do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro para enfrentar o candidato apoiado pelo prefeito Alexandre Arraes.

Eduardo Cunha – O consultor da Toyo Setal Julio Camargo afirmou que pagou US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Ele disse também que havia omitido o nome do presidente da Câmara por medo de retaliações e para proteger a integridade física da sua família.

Controle – No mesmo depoimento Julio Camargo disse que o presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha comandava 260 deputados federais no Congresso Nacional, fato que foi comprovado na eleição da mesa diretora em fevereiro deste ano, quando Cunha se elegeu no primeiro turno com 267 votos entre seus pares. 

Rainha da Inglaterra – O deputado estadual Antonio Moraes, que assumiu a presidência estadual do PSDB está sendo visto como rainha da Inglaterra no partido porque não apita em nada na legenda e não tem um padrinho político a quem recorrer. As decisões das eleições de 2016 no estado passarão pela cúpula nacional do partido diretamente com os atores políticos no estado.

RÁPIDAS 

Distância – Na festa da padroeira do Recife ontem o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio não apareceram juntos nas imagens divulgadas pela imprensa. Paulo foi acompanhado do secretário Antonio Figueira, já Geraldo estava ao lado do vice-governador Raul Henry. 

Restrição – O Senado aprovou um projeto que restringe o acesso dos partidos pequenos aos recursos do fundo partidário. Para ter direito ao dinheiro que sustenta as legendas, os partidos precisariam de 10% dos diretórios municipais em pelo menos 14 estados até 2018. 

Inocente quer saber – O que o prefeito Geraldo Julio está achando das movimentações de Jarbas Vasconcelos? 

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Postado por Edmar Lyra às 23:53 pm do dia 12 de setembro de 2013 Deixe um comentário

Armando elogia projeto de Jarbas contra condenados.

Brasília – Um momento importante para o Congresso Nacional e para o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE). Foi com essa percepção que o senador Armando Monteiro (PTB/PE) votou favorável à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 18, que determina a perda imediata dos mandatos de parlamentares condenados, em sentença definitiva, por improbidade administrativa ou crime contra a administração pública.

Na opinião de Armando Monteiro, “a PEC 18 foi uma iniciativa muito oportuna do senador Jarbas Vasconcelos, cuja história e trajetória de lutas pela democracia lhe conferem credibilidade como homem público para, com muita tenacidade, ter levado a efeito, esse processo de articulação e negociação que culminou hoje com a aprovação da PEC 18”.

A aprovação da PEC faz parte da agenda positiva do Congresso Nacional e visa atender aos pedidos dos manifestantes quando saíram às ruas brasileiras. “A PEC 18 é um momento de afirmação do Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que o Congresso promove uma agenda positiva exatamente para se reconciliar com a sociedade brasileira que clama por algumas mudanças”, disse.

A PEC segue para a Câmara dos Deputados. “A PEC promove um maior equilíbrio entre os poderes, ela restabelece ao mesmo tempo o papel de reconhecimento do Poder Judiciário, cuja decisão tem de ser respeitada sobretudo quando se trata de uma decisão irrecorrível”, destacou, acrescentando ser inaceitável admitir que uma decisão produzida pela mais alta corte do País pudesse ser revista no Congresso Nacional.

O projeto voltou ao centro das atenções depois que a Câmara decidiu manter no cargo o deputado Natan Donadon (sem-partido-RO), preso no presídio da Papuda, em Brasília, por peculato e formação de quadrilha. Se estivesse em vigor, o novo texto impediria, por exemplo, a realização da sessão no plenário da Câmara para cassação do mandato do deputado Donadon. Os deputados rejeitaram a cassação.

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Postado por Edmar Lyra às 23:21 pm do dia 23 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Jarbas e Eduardo: encontro para desmentir distanciamento.

Crédito Blenda Souto Maior/DP/D.A Press.
Eduardo e Jarbas juntos para afastar rumores.

Após passarem quase vinte anos como adversários, o governador Eduardo Campos e o senador Jarbas Vasconcelos reataram a relação política que culminou no apoio do PMDB, partido de Jarbas, ao PSB, partido de Eduardo na candidatura de Geraldo Julio a prefeito do Recife no ano passado.

Na formação do secretariado de Geraldo, vários nomes do núcleo jarbista foram aproveitados pelo prefeito como João Braga e Roberto Pandolfi. Mas nenhum integrante do jarbismo foi aproveitado por Eduardo Campos em seu governo.

Jarbas por diversas vezes deu demonstrações de apoio à candidatura de Eduardo Campos a presidente e nos últimos dois meses deu uma mergulhada estratégica neste propósito. Talvez levado pelo distanciamento ocorrido entre ele e o governador nesse hiato de dois meses.

Jarbas precisa de sobrevivência política, é candidato a senador mas só tem viabilidade eleitoral se disputar com o apoio de Eduardo Campos ou pelo menos se não tiver esse apoio que não dispute contra o governador. Possui seu filho (Jarbas Filho) que foi mal sucedido na disputa pelo cargo de vereador do Recife no ano passado. Possui Raul Henry que é deputado federal e precisa de votos pra alcançar a reeleição e ainda possui seu sobrinho (Gustavo Negromonte) que é deputado estadual e tentará a reeleição, pra isso, se entrar no chapão do PSB precisará de 40 mil votos, na eleição passada teve pouco mais de 25 mil.

Se Jarbas precisar ser candidato a deputado federal, ele sabe que não possui votos suficiente para se eleger e reeleger Raul Henry. A engenharia do PMDB pernambucano seria ofertar o gordo tempo de televisão ao candidato que aceitar a inclusão de Jarbas na chapa para o Senado ou Raul Henry no posto de vice-governador.

Não se sabe efetivamente o que se passa na cabeça de Eduardo Campos sobre uma série de temas e principalmente sobre o que ele pensa para o PMDB e consequentemente para Jarbas. O encontro de hoje entre o governador e o senador no aniversário do peemedebista serviu para desmentir um eventual distanciamento entre ambos. Mas as especulações só serão dirimidas quando eles continuarem fazendo gestos de reciprocidade até as definições das chapas partidárias de 2014.

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Postado por Edmar Lyra às 22:46 pm do dia 23 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Tony Gel e Miriam prestigiam aniversário de Jarbas.

O deputado estadual Tony Gel e a ex-deputada Miriam Lacerda (DEM) foram cumprimentar o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que completa hoje 71 anos. Jarbas recebe os amigos em seu escritório político, o Debate.

Tony Gel também participou esta semana do jantar organizado por amigos para Jarbas, no restaurante Piantella, em Brasília, que reuniu parlamentares de várias tendências políticas.

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Postado por Edmar Lyra às 3:39 am do dia 14 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Senadores independentes criticam retaliações ao Ministério Público.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) participou de reunião do grupo intitulado independente, nesta terça-feira (13), no gabinete do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Entre os assuntos discutidos, as ações retaliatórias ao Ministério Público por parte do Legislativo. Os senadores revelaram a sua contrariedade com as recentes votações em plenário que rejeitaram a nomeação de autoridades, comprometendo a prórpia imagem do Senado Federal.

A última e mais recente foi na semana passada, quando o plenário vetou a recondução do procurador regional da República, Wellington Cabral Saraiva ao cargo de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O nome de Saraiva foi rejeitado porque ele teve 38 votos favoráveis – abaixo do mínimo de 41 votos. Outros 21 senadores apresentaram voto contrário.

O grupo de independentes considera que essa votação, assim como outras,  foram formas de retaliação de parlamentares que, acobertados pelo voto secreto, têm rejeitado as indicações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

“É inaceitável que um grupo de senadores protegidos pelo anonimato e movidos por espírito meramente revanchista prejudiquem indicações revestidas de indiscutível mérito apenas para atingir a instituição Ministério Público”,destacou Armando.

Os senadores independentes também concordaram, por exemplo, com o projeto que estabelece o voto aberto nas votações do Senado, assunto que também esteve na pauta da reunião.

Além de Armando e Jarbas Vasconcelos, participaram da reunião os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Pedro Simon (PMDB-RS), João Cabiperibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Pedro Taques (PDT-MT), Cristovam Buarque (PDT-DF), José Agripino (DEM-RN) e Lídice da Mata (PSB-BA).

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Postado por Edmar Lyra às 3:42 am do dia 15 de junho de 2013 Deixe um comentário

O impacto da decisão de Eduardo no PMDB.

Jarbas, Eduardo e Raul Henry.

Se o governador Eduardo Campos decidir disputar a presidência da República no ano que vem, restam três vagas na chapa majoritária da Frente Popular, são elas: governador, vice-governador e senador.

Caso Eduardo aborte o projeto nacional, o caminho mais plausível é disputar o Senado, assim como fez Roberto Magalhães (1986) que acabou derrotado pelo trio Miguel Arraes, Mansueto de Lavor e Antônio Farias e Jarbas Vasconcelos em 2006, os demais governadores: Miguel Arraes (1990) e Joaquim Francisco (1994) não tentaram vaga na Casa Alta.

Um mandato de oito anos, apesar de não ser o ideal para Eduardo que está no auge da vida pública, não seria nada mal em caso de um recuo. Mas um eventual recuo da presidência traz desdobramentos para o processo eleitoral em Pernambuco.

O primeiro deles é rifar Jarbas Vasconcelos da possibilidade de disputar a reeleição para o Senado. A vaga ficaria pra Eduardo. Mas o PMDB de Pernambuco não tem tamanho eleitoral para eleger Jarbas Vasconcelos e Raul Henry para a Câmara dos Deputados, mesmo se aliando ao governador. Então, a contrapartida por rifar Jarbas seria emplacar Raul Henry na vice do candidato do PSB a governador.

É importante para Eduardo ter o tempo de televisão do PMDB, que é um dos maiores do país, isso contribui diretamente para que o escolhido do governador, seja ele quem for, principalmente se for um técnico desconhecido do grande público, tenha condições de crescer e sair vitorioso no processo, tal como ocorreu com Geraldo Julio no Recife.

Jarbas Vasconcelos e Raul Henry não têm condições políticas e eleitorais para a essa altura do campeonato lançarem um voo solo do PMDB, também não têm condições de ambos disputarem mandato na Câmara Federal. Então precisarão da boa vontade do governador para com eles.

Portanto, são reféns do que Eduardo decidir. Mas até hoje não ouvi um pio do governador de que teria escolhido Jarbas para ser o seu senador no ano que vem. Alguém já ouviu?

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Postado por Edmar Lyra às 1:52 am do dia 19 de maio de 2013 Deixe um comentário

Lei tem quase 20 anos que não é cumprida.

Edmar Lyra Cavalcanti
O ex-vereador Edmar Lyra Cavalcanti teve uma rua denominada com seu nome e até hoje a Lei não foi cumprida.

No dia 5 de janeiro de 1994 o então prefeito do Recife Jarbas de Andrade Vasconcelos sancionou uma Lei que denominava Vereador Edmar Lyra Cavalcanti uma das novas artérias a serem abertas no Recife.

Passados quase 20 anos desta publicação, após aprovação na Casa José Mariano e sancionada pelo então prefeito Jarbas Vasconcelos, nenhuma artéria nova aberta na cidade do Recife recebeu o nome do vereador Edmar Lyra.

O número da Lei é 15.860/94.

Esperamos que agora o prefeito Geraldo Julio faça jus à memória do vereador Edmar Lyra Cavalcanti que este ano completam vinte anos do seu falecimento. Não apenas como filho dele, mas como cidadão recifense, julgo importante o cumprimento desta Lei.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: edmar lyra cavalcanti, geraldo julio, jarbas vasconcelos, Recife, vereador

Postado por Edmar Lyra às 3:48 am do dia 6 de maio de 2013 Deixe um comentário

A ditadura do PMDB nacional contra Jarbas.

O senador Jarbas Vasconcelos mais uma vez perseguido pelo PMDB nacional.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) é um dos políticos mais vitoriosos da história de Pernambuco, foi prefeito do Recife por duas vezes com gestões extremamente bem-avaliadas, governador de Pernambuco por duas vezes e bem-avaliado do mesmo jeito de quando foi prefeito e agora é senador da República.

Em 2002 o PMDB indicou a então deputada federal Rita Camata para ser vice na chapa de José Serra do PSDB a presidência da República. No ano que 2006 não formalizou apoio a ninguém, mas Michel Temer então deputado federal e presidente nacional do PMDB por diversas vezes participou de atos da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República.

Nas duas eleições Jarbas Vasconcelos seguiu o partido, uma formalmente, outra informalmente. Mas seguiu onde sempre esteve: contra o PT. Quem mudou foi o PMDB nacional que em 2010 viu a possibilidade se unir ao PT formalmente e apoiou Dilma Rousseff indicando o vice-presidente Michel Temer.

Naquela eleição Jarbas Vasconcelos disputou o governo de Pernambuco para dar palanque a José Serra no estado. Mais uma vez ficando onde sempre esteve: contra o PT.

Agora o PMDB, aliado de Dilma Rousseff e do PT, que naquela eleição não apoiou o projeto de Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, quer intervir no estado como forma de retaliação a aliança entre Eduardo Campos e Jarbas Vasconcelos visando a disputa presidencial do ano que vem.

O PMDB que representava o Movimento Democrático Brasileiro pode agir com uma brutal interferência no diretório estadual apenas para evitar que o partido comandado por Jarbas em Pernambuco não dê o tempo de televisão ao candidato do PSB a governador no ano que vem.

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Postado por Edmar Lyra às 23:44 pm do dia 24 de março de 2013 1 comentário

O perfil de cada pré-candidato a governador na Frente Popular.

jarbas-vasconcelos
Qual deles será o escolhido por Eduardo Campos para sucedê-lo?

Com a avaliação de Eduardo Campos nas alturas, as apostas são grandes sobre quem será o candidato ungido pelo socialista para governar Pernambuco a partir de 2015. Sem adversários, a depender do nome escolhido, poderá haver uma nomeação em outubro do ano que vem. Pré-candidatos são muitos, vamos analisar o perfil de cada uma, considerando os pontos fortes e pontos fracos. São eles:

Antônio Figueira – Nascido no Recife, tem 52 anos, é médico, especializado em administração hospitalar, foi secretário adjunto de Saúde no governo Miguel Arraes entre 1996 e 1998, foi presidente do IMIP e atualmente é o secretário de Saúde do governo Eduardo Campos. Também não exerceu cargo eletivo, o que caracteriza um possível ponto fraco, mas pelo fato de conhecer uma área vital para um governo que é a Saúde, poderia ser um nome competitivo caso venha a ser escolhido pelo governador para encabeçar o projeto da Frente Popular.

Armando Monteiro Neto – Nascido no Recife, tem 61 anos, é administrador de empresas e advogado, foi deputado federal por três mandatos e atualmente é senador da República, já foi filiado ao PMDB, PSDB e ao PTB do qual é filiado e preside o partido a nível estadual. Na metade do seu mandato como senador da República, sonha acordado em ser governador. Para isso, precisará conseguir o apoio do seu partido, o PTB, para o projeto nacional de Eduardo Campos. Tem como ponto forte a boa inserção política junto ao empresariado brasileiro. Já como ponto fraco, não é um político muito carismático. Caso venha a ser o escolhido e vença a eleição, conseguirá alcançar o que seu pai não conseguiu em 1962 contra Miguel Arraes.

Fernando Bezerra Coelho – Nascido em Petrolina, tem 55 anos, é administrador de empresas, já foi deputado estadual, federal, prefeito de Petrolina, secretário e atualmente é ministro. Já foi filiado ao PDS, PFL, PMDB, PPS, está no PSB e tem convite para ingressar no PT para disputar o governo. Tem como pontos fortes a habilidade política, a capacidade de gestão e a boa eloquência. Como ponto fraco possui a crítica de alguns intelocutores de ter mudado de partido co m frequência. Dificilmente será o candidato a governador pelo PSB com o apoio de Eduardo Campos, pode disputar o Senado a depender do cenário. Caso não consiga, a ida para o PT é o caminho mais plausível.

Geraldo Julio – Nascido no Recife, tem 42 anos, é administrador de empresas, nunca havia exercido cargo eletivo, atualmente é prefeito do Recife. Geraldo é filiado ao PSB, auditor fiscal do TCE, foi secretário de Planejamento e Gestão do primeiro governo Eduardo Campos, no segundo assumiu a secretaria de Desenvolvimento Econômico, foi lançado por Eduardo Campos em junho de 2012 e acabou eleito prefeito do Recife com 51,1% dos votos válidos no primeiro turno. O fato de não ser político de carreira pode prejudicá-lo numa eventual campanha, além do mais renunciar ao mandato de prefeito do Recife pode lhe dar desgastes. Já como ponto forte, está em ascensão na política por comandar a capital pernambucana, sua gestão já é bem vista pela população, se vier a ser o escolhido por Eduardo Campos e vencer a eleição se torna um político de elevada estatura.

Jarbas Vasconcelos – Nascido em Vicência, tem 70 anos, é advogado, já foi deputado estadual, deputado federal, prefeito do Recife, governador de Pernambuco e atualmente é senador da República. Jarbas é dissidente do PMDB nacional, já foi filiado ao PSB e opositor ferrenho de Eduardo Campos, hoje goza de prestígio junto ao governador de Pernambuco. O fato de ter governado duas vezes Pernambuco dispensa comentários, tem como ponto forte a coerência, a retidão e o respeito de quem lhe conhece, mesmo que não seja seu aliado. Tem como ponto fraco o fato de já ter exercido todas as funções que um homem público poderia exercer em Pernambuco e por isso ter um certo desgaste junto a população, em 2010 perdeu para Eduardo Campos por quase 3 milhões de votos de diferença a disputa pelo governo. Caso venha a ser o escolhido por Eduardo Campos para disputar o governo e saia vencedor, se igualará a Miguel Arraes, tendo sido três vezes governador.

João Lyra Neto – Nascido em Caruaru, tem 66 anos, é empresário, já foi deputado estadual, prefeito de Caruaru e atualmente é vice-governador de Pernambuco. Lyra já foi filiado ao PMDB, ao PSB e atualmente integra os quadros do PDT. Com a provável desincompatibilização de Eduardo Campos em abril do ano que vem, assumirá o governo de Pernambuco. Pode se filiar ao PSB para ser o candidato da Frente Popular, mas também pode continuar no PDT caso este garanta o apoio formal a Eduardo Campos na disputa presidencial. Tem como ponto forte ser respeitado como político e representar uma cidade importante que é Caruaru, além disso o fato de virar governador no ano que vem lhe dará visibilidade. Tem como ponto fraco não ser um exímio orador e ser muito resguardado, isso pode prejudicá-lo numa eventual campanha.

José Múcio Monteiro – Nascido no Recife, tem 64 anos, é engenheiro civil, já foi vice-prefeito de Rio Formoso, presidiu a Companhia Energética de Pernambuco, disputou o governo de Pernambuco em 1986 pelo PFL, perdendo para Miguel Arraes. Foi deputado federal por cinco mandatos. Já foi filiado ao PSDB e ao PTB, tendo sido líder do PTB e do governo Lula na Câmara dos Deputados. Foi ministro das Relações Institucionais do governo Lula até 2009 quando foi indicado ao cargo que ocupa até hoje: Ministro do Tribunal de Contas da União. Tem como ponto forte ser um grande articulador político, brilhante orador e respeitado nos diversos meios da sociedade. Ponto fraco não existe, porém, pesa contra a candidatura de Múcio a necessidade de renunciar ao cargo de ministro do TCU. Caso venha a viabilizar sua candidatura, é considerado pule de dez para governar Pernambuco.

Paulo Câmara – Nascido no Recife, tem 41 anos, é economista, auditor do TCE desde 1995 onde ocupou vários cargos de destaque, em 2007 foi convidado por Eduardo Campos para ser secretário de Administração, ficando no cargo até março de 2010, quando assumiu a secretaria de Turismo até dezembro daquele ano. Desde janeiro de 2011 que é secretário da Fazenda de Eduardo Campos. Assim como Tadeu, nunca disputou cargo eletivo, mas é tido como um coringa do governador. Possui como ponto fraco o mesmo de Tadeu, já como ponto forte o fato de ser muito articulado. Se vier a ser o escolhido traria um ar jovem e técnico ao projeto da Frente Popular.

Tadeu Alencar – Nascido em Juazeiro do Norte-CE, tem 50 anos, é formado em Direito, já foi Procurador Geral, Procurador Adjunto e Procurador Geral Substituto da Fazenda Nacional. Além disso foi Auditor do TCE e trabalhou no Banco do Brasil. Atualmente é secretário da Casa Civil. Nunca disputou cargo eletivo, mas anda com desenvoltura no meio político. Tem como ponto fraco não ter enfrentado uma eleição, já como ponto forte ser bastante competente no que faz. Foi cotado para ser o candidato do PSB a prefeito na eleição passada. Se vier a ser escolhido por Eduardo pode ser a “Dilma de calças” do governador.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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