Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 17:26 pm do dia 8 de março de 2018

André Lourenço é uma das apostas para renovar a Alepe

André Lourenço, pastor, vem surgindo no horizonte da política pernambucana para somar com boa atuação em favor da sociedade. Segundo especialistas do cenário político, André Lourenço está sendo apelidado carinhosamente pelo povo pernambucano como “novo Cleiton Collins”, fazendo referencia ao valioso projeto social apoiado por André Lourenço no cuidado de ex-vítimas do uso de drogas, na recuperação de vidas e famílias pernambucanas, bandeira tambem defendida pelo campeão de votos Pastor Cleiton Collins.

André Lourenço, negro, psicoterapeuta, pastor, empresário, tendo sua origem em comunidade carente, vem se firmando com experiência de superação, empoderamento, e esperança positiva na construção da renovação política. Seu carisma popular vem se alastrando, sobretudo junto às comunidades carentes de Camaragibe, região metropolitana e interior do Estado, sendo identificado como um representante de minorias e de toda sociedade vítima da violência e das drogas.

Observadores afirmam que André Lourenço está sendo cortejado por diversos grupos políticos, considerando uma boa promessa em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 15:02 pm do dia 8 de março de 2018

Em reunião do PSC, André Ferreira destaca o crescimento da sigla em Pernambuco

Faltando um mês para o final de prazo de filiação para as pessoas que pretendem disputar as eleições de outubro próximo, o PSC reuniu a sua Executiva Nacional para fazer um balanço preliminar de adesões e traçou as perspectivas eleitorais. Presidente do partido no Estado, o deputado e pré-candidato ao Senado André Ferreira, colocou os dados na mesa e a avaliação, no encontro, foi de que, em Pernambuco, o PSC poderá ter um dos melhores desempenhos do País.

André assumiu o comando da legenda há dois anos com números pouco animadores. Tinha poucos vereadores e nenhum deputado. Na primeira eleição que disputou com a nova direção, em 2016, o PSC elegeu 51 vereadores, sendo três no Recife, e dois vice-prefeitos.

A perspectiva para as eleições deste ano é que a sigla eleja um senador, o próprio André, dois deputados federais e entre seis e sete estaduais.

“Há três meses nós estamos trabalhando para construir a chapa para a Assembleia Legislativa. Ela contará com representantes de várias regiões e segmentos sociais do Estado. E a conta é eleger entre seis e sete deputados, sem brigar com a matemática”, destacou André Ferreira, após o encontro, ocorrido na final da tarde desta quarta-feira.

O PSC vem trabalhando para fortalecer a bancada na Câmara Federal. Na eleição passada foram eleitos 17 parlamentares. Durante a reunião, o presidente do partido, Pastor Everaldo, avaliou que a legenda fará ao menos 31 de deputados.

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Postado por Edmar Lyra às 14:53 pm do dia 8 de março de 2018

Marinaldo Rosendo oficializa filiação ao PP e vira prioridade do partido

O deputado federal Marinaldo Rosendo, que já havia anunciado a sua ida para o Partido Progressista, teve a sua filiação oficializada nesta quinta-feira. Eleito em 2014 para o primeiro mandato com 97.380 votos, Marinaldo, que já foi prefeito de Timbaúba entre 2009 e 2014, ganhou fôlego nos últimos meses e reconstruiu suas bases. No PP ele é tido como prioridade do partido tanto no âmbito nacional quanto no estadual e já se fala em ele ultrapassar a casa dos 100 mil votos. Além de Marinaldo, outros nomes devem ingressar no PP por conta da atratividade da chapinha de deputado federal liderada por Eduardo da Fonte.

A filiação de Marinaldo oficializada pelo TSE

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Postado por Edmar Lyra às 9:23 am do dia 8 de março de 2018

Daniel Coelho pode levar jovens candidatos para o novo PPS

Uma possível ida do deputado federal Daniel Coelho para o PPS, que já estuda mudança de nome para Movimento 23, M23, pode ser grande novidade entre as chapas para a  Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Nomes como Ricardo Cruz, Maria do Céu, Karla Falcão, Zé Neto, Sinvaldo, Jesuino, João Luis e Fernando Holanda estão se mobilizando para formar uma chapa na Alepe que pode eleger os deputados com menos votação na próxima legislatura. Seria uma chapa repleta de jovens.

A chapa, segundo as contas dos integrantes, pode eleger dois deputados estaduais, sendo o segundo eleito com menos de 20 mil votos, pois tem dez pré-candidatos com potencial de 10 a 15 mil votos, composta por membros do Agora, Acredito, Livres e Renova que devem ingressar no renovado M23.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 8 de março de 2018

Coluna do blog desta quinta-feira

Ana Luiza Sousa

Oposição precisa apresentar um conceito de estado para vencer a eleição 

A decisão da oposição ao governador Paulo Câmara de lançar apenas uma candidatura ao governo anunciada no último sábado traz a necessidade de uma reflexão sobre como o grupo oposicionista, representado por Armando Monteiro, precisará se apresentar para vencer a eleição em outubro. Nas eleições de 2006 quando tivemos uma mudança de comando no estado que deu início a atual hegemonia do PSB foi fundamental Eduardo Campos vender a ideia de um novo Pernambuco que visava a construção de três hospitais, a redução da conta de energia, a redução da passagem, o enfrentamento à criminalidade e a ampliação da oferta de transporte público.

Foram eixos com forte apelo popular que impulsionaram Eduardo Campos naquele pleito. Quando as pessoas olhavam para Eduardo enxergavam que ele poderia representar o sentimento de mudança que estava presente naquela época e por isso compraram a ideia que acabou permitindo uma das mais belas vitórias das eleições no estado.

Seis anos depois da vitória de Eduardo, amparado pela confusão do PT, o então governador tirou do seu colete Geraldo Julio para disputar a prefeitura do Recife. Os eixos não eram muito diferentes do que Eduardo apresentou na sua primeira vitória para governar Pernambuco. Além de enaltecer os feitos de Geraldo nas secretarias de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, o PSB vendeu um conceito de cidade que iria seguir no mesmo ritmo que o estado, com a construção do Hospital da Mulher, as Upinhas 24 horas, os Compaz, dentre outros temas de grande apelo popular.

O projeto foi igualmente vitorioso e tirou uma hegemonia do PT que já durava doze anos mas dava claros sinais de esgotamento. Nas eleições de 2018 os maiores gargalos de Paulo Câmara são a segurança pública e a saúde, tal como eram em 2006. Mas dizer que irá resolver a segurança porque não está funcionando é muito vago, portanto Armando Monteiro precisa vender a imagem de um líder com visão administrativa e política para trazer as soluções que o estado necessita.

Armando Monteiro hoje representa o político ficha limpa, o homem de credibilidade que pode apontar um caminho para o estado diferente do que hoje é representado por Paulo Câmara. É preciso que Armando convença o eleitor a experimentar um novo modelo de gestão para o estado, que represente um conceito diferente do que está posto para que o eleitor possa de fato optar pelo projeto oposicionista. Armando pode fazer um programa de cinco eixos como o emprego, a segurança, a saúde, a educação e o desenvolvimento de todas as regiões. E partir destes eixos apresentar subdivisões que possam convencer o eleitor a prestar mais atenção nele, e posteriormente enxergar que Armando é um caminho diferente e seguro para o estado trilhar a partir de janeiro de 2019.

Se a eleição for pautada pelas críticas genéricas ao PSB, como temos observado nesta fase de pré-campanha, sem apresentação de um projeto consistente, é possível que o eleitor possa continuar com o que está vigente, uma vez que as pessoas têm medo do desconhecido, só optando por um projeto diferente se ele for apresentado de forma eficiente e convincente, como algo bem parecido com a carta ao povo brasileiro apresentada por Lula para chegar a presidência da República em 2002.

Homenagem – O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) recebeu ontem a condecoração da Ordem do Mérito Educativo, por ter iniciado a implantação das escolas em tempo integral no estado quando era governador. Jarbas recebeu a homenagem das mãos do ministro da Educação, Mendonça Filho, que foi seu vice-governador durante sete anos e três meses.

Timbaúba – Na Mata Norte há uma série de reclamações a respeito da gestão do prefeito de Timbaúba, Ulisses Felinto, que até agora não conseguiu se encontrar na gestão. Além de não realizar uma boa gestão, Ulisses tem mais um abacaxi para descascar, que é a candidatura da vereadora Balazinha a deputada estadual que acaba prejudicando frontalmente o seu candidato Antonio Moraes.

Petrolina – Caso seja candidato a reeleição de deputado estadual, Odacy Amorim que está sendo lembrado para disputar o governo de Pernambuco pelo PT deverá formalizar uma dobradinha com Fernando Monteiro em Petrolina para deputado federal. Odacy saiu com mais de 40 mil votos de Petrolina na eleição de 2014.

Augusto Coutinho – O deputado federal Augusto Coutinho assumiu a presidência da comissão especial para a nova lei de licitações. Augusto é presidente estadual do Solidariedade e está com sua reeleição bastante organizada. Em 2018 na tentativa do seu terceiro mandato deverá disputá-lo em melhores condições do que tentou os dois primeiros.

RÁPIDAS

Inocentado – O publicitário Antônio Carlos Vieira Junior, privado da liberdade na 42ª fase da operação Lava-Jaro, que tinha como alvo principal o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, foi inocentado pelo juiz Sérgio Moro. O magistrado condenou o ex-presidente da Petrobras a onze anos de prisão.

Votação – Se em 2014 quatro deputados estaduais foram eleitos com votações abaixo de 25 mil votos como Beto Accioly, Professor Lupercio, Everaldo Cabral e Joel da Harpa, em 2018 não há indicativo de nenhuma chapa que possa eleger deputado estadual com votações inferiores a 25 mil votos. O ponto de corte para qualquer chapa, nos bastidores da Alepe, é de 25 mil em diante.

Inocente quer saber – Priscila Krause será candidata a vice-governadora na chapa de Armando Monteiro?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 7 de março de 2018

Coluna do blog desta quarta-feira

Candidatura de Marília Arraes além de reoxigenar o PT, fortalece a chapa proporcional 

A pré-candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco é de longe o grande fato novo da disputa de 2018. Ela vem conquistando um espaço nesta fase de pré-campanha de fazer inveja a Paulo Câmara e Armando Monteiro que foram candidatos em 2014 e pretendem reeditar a disputa em 2018. Apesar de nunca ter disputado eleição majoritária, Marília aparece com cerca de 15%, empatada tecnicamente com o governador e muito próxima do que tem o senador Armando Monteiro.

No plano nacional, o PSB decidiu que não marchará com ninguém, deixando os estados livres para formalizar uma aliança com quem bem entender. Essa decisão evidencia que não há motivos para reciprocidade do PT com o PSB em Pernambuco, uma vez que a principal justificativa da aliança, que era a eleição presidencial e a coligação de PT e PSB, caiu por terra no encontro nacional do partido em Brasília no último final de semana.

O PT nunca conseguiu se consolidar em Pernambuco, nem mesmo na época em que Lula foi presidente e João Paulo era prefeito do Recife, o partido alcançou o Palácio do Campo das Princesas. A própria vitória de Humberto Costa para o Senado em 2010 foi fruto do poderio eleitoral de Eduardo Campos, mesmo assim Humberto iniciou liderando a corrida e acabou ficando em segundo lugar tendo menos votos que Armando.

Essa candidatura de Marília Arraes caiu como uma luva para o PT, que estava machucado com o processo de impeachment e de mais uma derrota na disputa pela prefeitura do Recife. Marília ajudou o partido a se reencontrar com as bases e representa no seu projeto parte do que um dia Miguel Arraes e Eduardo Campos representaram. Ela é jovem, mulher, aguerrida e destemida, é de longe a personagem que pode representar a ressureição do PT em Pernambuco.

Nas eleições de 2006, mesmo ficando em terceiro lugar com 25% dos votos válidos, o PT garantiu para a sua coligação 155 mil votos de legenda para federal e 156 mil para estadual. Passados 12 anos daquele pleito, com o aumento do eleitorado e um desgaste da classe política tradicional, Marília pode representar a esperança e a renovação política, o que garantiria pelo menos cerca de 100 mil votos de legenda para o partido nas duas eleições proporcionais. Isso garantiria a vitória de pelo menos um deputado estadual, mas que evidentemente com o lançamento de candidaturas representativas do PT, as chances são elevadas de emplacar três deputados estaduais, e no plano federal encaminharia a primeira vaga e daria grandes chances de eleger pelo menos dois deputados federais. O PT com Marília disputando o governo deixaria a marca de não eleger nenhum deputado federal para garantir pelo menos dois representantes, e para estadual renovaria a bancada e poderia garantir a chegada de um terceiro nome.

Bancar Marilia Arraes é pensar no futuro do partido, é deixar em segundo plano as vaidades pessoais de Humberto Costa e João Paulo, que há muito tempo já deram o que tinha de dar, e não ofertam mais nenhuma perspectiva política para o PT. Em nome do presente e do futuro do PT, eles devem abrir alas para Marilia passar, porque somente ela representa o verdadeiro ressurgimento do partido em Pernambuco.

Lebre – Aliados do governador Paulo Câmara dizem que o senador Fernando Bezerra Coelho vendeu gato por lebre ao dizer que levaria quatro deputados federais para o MDB e que nem Fernando Filho irá para o partido por conta da indefinição partidária. O Palácio comemorou e muito a decisão de uma candidatura e lançamento dia 20 de abril na oposição porque tem absoluta certeza que até lá Fernando não pegará o MDB e consequentemente ficará de fora da disputa pelo governo.

Mata Norte – O deputado federal Daniel Coelho está fazendo movimentos bastante consistentes na região da Mata Norte. Ele deverá atingir boa votação na região e compensar naturais perdas na Região Metropolitana do Recife. Daniel ainda não decidiu se fica no PSDB ou se irá para o PPS, mas só trocará a sigla tucana se for para comandar o PPS no estado.

André Ferreira – Cortejado pelo Palácio do Campo das Princesas, o deputado estadual André Ferreira, pré-candidato a senador pelo PSC, também está sendo flertado pelo senador Armando Monteiro na disputa pelo governo de Pernambuco. Representante do segmento evangélico e integrante de um grupo político em ascensão, para onde André pender, estará ajudando a sacramentar a eleição.

Trânsito – Os vereadores Marco Aurélio (PRTB), Wanderson Florêncio (PSC) e Gilberto Alves (PSD), membros da comissão especial para fiscalizar o trânsito, viajaram a São Paulo para conhecerem a realidade do tráfego na capital paulista, e poder trazer experiências para a situação do trânsito do Recife que a cada dia que passa vem ficando insuportável.

RÁPIDAS

Corpo – A pré-candidatura de Antonio Souza, presidente estadual do PROS, ao Senado, vem ganhando destaque nos bastidores da política, tendo em vista a capacidade de organização e articulação que vem sendo conduzidas por Antonio, com vistas a disputa eleitoral deste ano.

PROS – Por falar em PROS, o Palácio do Campo das Princesas está articulando a filiação de candidatos que tenham potencial entre 20 e 30 mil votos em um partido para formalizar uma chapinha competitiva para deputado estadual e tudo indica que este partido poderá ser o PROS, que em 2014 elegeu um deputado estadual.

Inocente quer saber – O Palácio pode mesmo comemorar a ausência do senador Fernando Bezerra Coelho na disputa pelo governo?

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Postado por Edmar Lyra às 16:36 pm do dia 6 de março de 2018

As definições da oposição para as eleições

Em conversa com um importante ator da oposição mas que não é Armando Monteiro nem Fernando Bezerra Coelho, recebi a informação de que além da candidatura única a governador, ficou determinado no último sábado que a oposição marchará com um chapão para deputado federal e outro para deputado estadual. Além do mais, apesar do subentendimento que o candidato poderia ser Armando Monteiro, se até o dia 7 de abril Fernando Bezerra Coelho estiver com o MDB, ele ganhará força para ser o candidato das oposições.

O que será levado em conta, mais do que a intenção de votos, será a vontade de quem for o candidato oposicionista de entrar para a disputa. Caso não haja solução sobre o MDB até o dia 20 de abril, prazo estipulado para o lançamento da pré-candidatura, Armando Monteiro será o nome que representará as oposições em outubro. E a partir de então se iniciarão as articulações sobre quem serão os três companheiros de chapa de Armando, um para a vice e dois para o Senado.

O ministro de Minas e Energia Fernando Filho não será vice de Armando porque está estabelecido em Brasília e seu projeto é tentar seguir na esplanada em 2019, portanto irá para a reeleição de deputado federal. Já Mendonça Filho e Bruno Araújo avaliarão a viabilidade eleitoral e as circunstâncias políticas para decidirem se entram para o Senado ou se buscam a reeleição de federal.

A conta da oposição para as chapas proporcionais gira em torno de eleger de nove a dez federais e de doze a treze estaduais nos seus respectivos chapões. E eles acreditam que um deputado estadual precisará de 40 mil votos no máximo para se eleger na chapa, enquanto um federal necessitará de no máximo 80 mil. A oposição entende que se tornará mais atrativa para outros parlamentares, uma vez que na Frente Popular serão necessários pelo menos 45 mil para estadual e 90 mil votos de federal para começar a brigar pelas últimas vagas.

Por fim, lideranças políticas como Sebastião Oliveira e os irmãos Ferreira, poderiam ser atraídos pela oposição para compor a chapa majoritária, fato que não se tem na chapa de Paulo Câmara uma vez que está pacificada a indicação de João Paulo e Jarbas Vasconcelos para duas das três vagas que ainda restam no governo.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 6 de março de 2018

Coluna do blog desta terça-feira

Palácio quer diminuir influência de Guilherme Uchoa 

No início do governo Paulo Câmara, pouca gente lembra, mas o PSB que havia elegido 15 deputados estaduais não queria o quinto mandato de Guilherme Uchoa, tanto é que incentivou a candidatura de Waldemar Borges para a presidência, quando percebeu que não tinha a menor chance de derrotar Guilherme no voto, abdicou de lançar candidato e impôs Lula Cabral para a primeira-secretaria. No voto, Guilherme ajudou Diogo Moraes e praticamente casou a sua votação, garantindo a vitória de Diogo, que recebeu um veto explícito do Palácio mas bateu chapa e venceu a disputa.

De lá pra cá a relação entre Palácio e Guilherme nunca foi muito boa. E mesmo Guilherme tendo conquistado o sexto mandato, a ordem entre os aliados do governador é diminuir a força de Guilherme dentro da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Para isto já está sedimentado que desta vez o Palácio terá candidato próprio e não aceitará que ele conquiste o sétimo mandato. Mais do que isso, o governo já decidiu que se Guilherme quiser, entra no PSB, mas se não quiser, a porta da rua é a serventia da casa. Uma fonte palaciana afirmou que o governo já não suporta mais Guilherme e acredita que já passou da hora dele perder o protagonismo na Casa Joaquim Nabuco.

A questão da chapinha de federal, que foi fruto de uma grande confusão, é prego batido e ponta virada. O governo já percebeu que só terá o apoio irrestrito dos candidatos de menos votos se houver a chapinha, e entende que é melhor para a reeleição do governador que ela ocorra. A afirmação do Palácio ao presidente da Alepe de que a chapinha não existirá foi a maneira que encontrou para que esta situação seja empurrada com a barriga até o próprio Guilherme se dar conta de que a situação já está resolvida.

O Palácio também avalia que Guilherme a essa altura da vida não terá coragem de romper e por isso ele aceitará a chapinha de bom grado, mas se eventualmente romper com o governador, Junior Uchoa terá que se contentar com os movimentos que ocorrerão em cima das suas bases por parte de aliados do governo. O governo quer ganhar a eleição e quer ter maior peso na situação da mesa diretora e da própria Assembleia no novo governo, uma vez que considera a possibilidade de emplacar tanto o presidente quanto o primeiro-secretário, e relegar a Guilherme um papel de coadjuvante no processo da Casa Joaquim Nabuco.

Sebastião Oliveira – Aliados do secretário dos Transportes Sebastião Oliveira não entendem o motivo de todo mundo ser lembrado para a majoritária de Paulo Câmara menos ele. Isso tem gerado uma insatisfação entre os aliados do secretário. Inclusive há informações de negociação com a oposição pois lá seria mais fácil reeleger Henrique Queiroz e Rogério Leão com cerca de 40 mil votos, enquanto no chapão precisa-se de 50 mil.

PROS – Surgiu a informação de que o deputado federal João Fernando Coutinho se filiar ao PROS numa composição com o presidente da sigla Antonio Souza. Ele negou a informação, mas segundo uma fonte ouvida pelo blog, as negociações existem e poderão avançar nos próximos dias. Filiado ao PROS, João teria maior flexibilidade para decidir se fica com Paulo Câmara.

Chapa – Só é interessante para Armando Monteiro entrar na disputa pelo governo de Pernambuco se tiver Fernando Filho de vice, e Mendonça Filho e Bruno Araújo disputando o Senado. Com isso ele teria a garantia do empenho de todos os principais partidos e aliados do seu projeto, caso contrário Armando poderá entrar numa disputa na mesma situação que ficou em 2014 quando não pôde contar com a solidariedade eleitoral de muita gente.

Daniel Coelho – O deputado federal Daniel Coelho está caminhando a passos largos para filiar-se ao PPS. No partido de Roberto Freire ele entrará como comandante, uma vez que Raul Jungmann seguirá no ministério da Segurança Pública e não será candidato nestas eleições. Caberá a Daniel decidir se disputa uma eleição majoritária ou se renova o mandato de deputado federal.

RÁPIDAS

Casa Civil – O chefe da assessoria especial José Francisco Neto será o substituto de Nilton Mota na secretaria da Casa Civil. O martelo já foi batido porque Zé Neto é da estrita confiança do governador e circula bem entre a classe política. Nilton deixará a pasta para renovar seu mandato de deputado estadual.

Prazo – Finda na próxima quinta-feira o prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral para que a Justiça Estadual se pronuncie a respeito do processo de dissolução do diretório estadual do MDB. A partir de então, é possível que haja alguma movimentação mais relevante sobre o tema, que caminha para ser o divisor de águas nas eleições deste ano.

Inocente quer saber – Jarbas Vasconcelos deixará a disputa eleitoral para seguir brigando pelo comando do MDB?

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Postado por Edmar Lyra às 17:42 pm do dia 5 de março de 2018

PR flerta com a oposição

O Partido da República, que em termos de prefeitos é o segundo maior da Frente Popular e ocupa a secretaria de Transportes de Paulo Câmara não estaria nem um pouco satisfeito com o rumo que foi tomado pelo PSB de garantir na majoritária espaços para o PT, o PSD e o PP, e teria aberto negociação para marchar com a oposição em outubro.

Além de preterido na majoritária de Paulo Câmara, o PR que tem Rogério Leão e Henrique Queiroz não está desejoso de compor o chapão da Frente Popular, o partido já fez as contas de que uma coligação com a oposição pode ser mais fácil para renovar sua bancada, pois seriam necessários 40 mil votos em vez de 50 mil na Frente Popular.

Além do mais, Rogério Leão, que é aliado de primeira hora de Sebastião Oliveira, ofereceu o PR a Guilherme Uchôa para tentar a reeleição e também a Júnior Uchôa para tentar o mandato de deputado federal. Se filiar os dois, além de levar o presidente da Alepe pra oposição, Júnior Uchôa precisaria de apenas 90 mil votos para se eleger no chapão em vez de 100 mil.

Como não está sendo valorizado como acha que deveria, não será surpresa se Sebastião Oliveira levar o PR para a chapa da oposição, e o diálogo com Armando e FBC já se iniciou.

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Postado por Edmar Lyra às 12:12 pm do dia 5 de março de 2018

MDB pode ter desfecho via TSE

A guerra jurídica pelo comando do MDB em Pernambuco travada pelo senador Fernando Bezerra Coelho e o vice-governador Raul Henry poderá ter um novo capítulo esta semana.

Está marcada para a próxima quarta-feira uma reunião do diretório nacional que deliberará sobre o segundo pedido de dissolução do diretório estadual do MDB. Até o presente momento, o vice-governador Raul Henry não conseguiu impedir que haja esta reunião.

Concomitantemente a esta possibilidade de dissolução do diretório esta semana, há a tramitação de uma ação no TSE que poderá sanar qualquer dúvida quanto a competência do órgão a proferir a dissolução, motivo do questionamento de Raul na justiça, se houver esta decisão do TSE, tanto o primeiro pedido quanto o segundo terão a tranquilidade para seguir o curso, o que beneficiaria o senador Fernando Bezerra Coelho na luta pelo comando estadual do partido.

Com o MDB em mãos, FBC falaria mais grosso na formação da chapa majoritária da oposição, e poderia convencer seus aliados a liderar o processo na disputa.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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