Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de agosto de 2020 9 Comentários

Coluna da Folha desta quarta-feira

A histórica entrevista com Lula 

Figura central dos últimos 30 anos da política brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva foi forjado no sindicalismo, fundando aquele que seria o maior partido da América Latina, o Partido dos Trabalhadores. Disputou cinco vezes a presidência da República, sendo vitorioso em duas ocasiões, e ainda foi figura central das três eleições seguintes após deixar o Planalto.

Amando ou odiando Lula, é inegável reconhecer a sua importância para a política brasileira e igualmente para o seu estado natal, Pernambuco, pois quando foi presidente da República entre 2003 e 2010, transformou nosso estado num canteiro de obras e de investimentos públicos e privados. Na presidência da República, Lula trouxe a refinaria, o estaleiro, a Hemobras, e ainda ajudou na chegada de empresas que se instalaram aqui.

A sua parceria com Eduardo Campos, que foi seu ministro da Ciência e Tecnologia, entre 2007 e 2010 legou a Pernambuco o melhor momento econômico de toda a sua história, e isso fez tanto de Lula quanto de Eduardo, dois homens públicos inesquecíveis para o nosso estado.

Maior liderança da esquerda brasileira, Lula é o nosso entrevistado nesta quarta-feira a partir das 18 horas através de uma live em nosso Instagram, cuja entrevista será retransmitida por diversas emissoras encabeçadas pela Rádio Folha, do Grupo EQM. A entrevista terá um caráter histórico e imprescindível para a véspera de um processo eleitoral municipal que tem como pano de fundo uma pandemia que mexeu na realidade do povo brasileiro.

Ouvir o que Lula tem a dizer a Pernambuco e ao Brasil sobre o PT, Sérgio Moro, Jair Bolsonaro, Marília Arraes, João Campos, Eduardo Campos e naturalmente as eleições de 2022 será fundamental para quem gosta de política e busca entender os próximos passos que teremos nas eleições deste ano e principalmente nas eleições presidenciais de 2022. É imperdível!

Impeachment – O ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o prosseguimento do impeachment contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). Barroso deferiu liminar, em reclamação da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, contra uma decisão do Tribunal de Justiça do de Santa Catarina (TJSC) que havia suspendido o impeachment. Outro governador ameaçado de impeachment é Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro.

Salvo – No final da noite da véspera do julgamento decisivo, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma “tutela provisória” em favor do procurador Deltan Dallagnol, suspendendo os procedimentos contra o coordenador da Lava Jato que seriam julgados no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Deltan poderia até ser afastado da Lava Jato. Celso de Mello, oriundo do MP de São Paulo, completou nesta semana 31 anos como ministro do STF. Foi nomeado pelo ex-presidente José Sarney (MDB).

Apoio – O PSD do deputado federal André de Paula será mais um partido a confirmar o apoio a pré-candidatura de João Campos a prefeito do Recife. Com isso, João garante o maior tempo de televisão na TV e no Rádio da eleição de novembro.

Inocente quer saber – O que Lula dirá sobre a disputa pela prefeitura do Recife?

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Postado por Edmar Lyra às 7:23 am do dia 18 de agosto de 2020 Deixe um comentário

Miguel Arraes – Compromisso Popular

Por João Campos*

Nesse último 13 de agosto, fez 15 anos da morte do ex-governador Miguel Arraes, meu bisavô. Por uma infeliz coincidência, é também a data da morte do meu pai, há seis anos. São datas idênticas, mas de anos diferentes. Devo aos dois, com muita honra e muito orgulho, a minha formação pessoal e política. Lembro bem que na minha infância costumava ir com meus pais visitar Dr. Arraes, na Rua do Chacon, no bairro de Casa Forte, no Recife. Guardo na memória a imagem do meu pai conversando com o avô e de vez em quando uma sonora gargalhada quebrava o silêncio do terraço onde os dois costumavam falar sobre política.

Dr. Arraes foi deputado estadual, federal, prefeito do Recife e três vezes governador de Pernambuco. Meu pai trilhou um caminho na política que o levou a sentar duas vezes na cadeira de governador, depois de ter sido deputado estadual, federal e ministro.

Os dois juntos, avô e neto, deixaram, cada qual no seu tempo, traços marcantes de uma política pública voltada para a população, em geral. Mas, com uma prioridade clara para os mais necessitados.

Dr. Arraes, como prefeito, criou o Movimento de Cultura Popular – um programa para educar jovens e adultos pobres da periferia do Recife, que tiveram também os primeiros contatos com a pintura, a poesia e o teatro. Foi, por exemplo, no MCP, que o saudoso ator global José Wilker, morador na época de Olinda, viveu suas primeiras experiências artísticas.

Como prefeito, Miguel Arraes também instalou chafarizes na periferia do Recife para evitar longas caminhadas dos moradores pobres em busca de água. E coordenou os trabalhos do traçado urbano do bairro da Imbiribeira, abriu as avenidas Sul, Abdias de Carvalho, Conselheiro Aguiar, concluiu a Avenida Norte e pavimentou com concreto a Avenida Boa Viagem.

Como governador, ampliou o MCP e sentou, na mesma mesa, trabalhadores da cana de açúcar e usineiros, celebrando uma negociação entre patrões e empregados que ficou conhecida como o “Acordo do Campo”. Foi esse pacto que regularizou os salários dos canavieiros e estabeleceu regras trabalhistas, distensionando assim os conflitos sociais que tanta violência geraram.

Em abril de 1964, o governador Miguel Arraes teve o mandato interrompido pelo golpe militar e se exilou na Argélia com a família. Só retornou a Pernambuco no fim da década de 70. E governou o Estado por mais dois mandatos, sempre de olho nas ações que priorizavam a população mais pobre de Pernambuco. Criou programas de irrigação e de eletrificação rural de pequenas prioridades, abriu linhas de crédito agrícola e criou o programa Chapéu de Palha, até hoje em funcionamento, e que garante emprego e renda para os trabalhadores rurais da Zona da Mata durante a entressafra da cana-de-açúcar. Que orgulho sinto do meu bisavô Miguel Arraes, que dedicou a vida dele aos mais pobres deste Estado, um contingente que forma a maioria da sua população.

*João Campos é engenheiro e deputado federal

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Postado por Edmar Lyra às 20:05 pm do dia 13 de agosto de 2020 Deixe um comentário

João Campos: Arraes e Eduardo tiveram uma vida forjada na luta popular e na defesa da democracia

Foto: Rodolfo Loepert

Nesta quinta-feira, 13 de agosto, em homenagem à memória dos ex-governadores de Pernambuco, Miguel Arraes e Eduardo Campos, o deputado federal João Campos (PSB-PE) fez discurso na sessão plenária virtual da Câmara. João, que é bisneto de Arraes e filho de Eduardo, destacou as posições assumidas em suas trajetórias. “Quis o destino que eles fossem ao encontro de Deus no mesmo dia. Ambos tiveram uma vida forjada na luta popular e marcaram suas histórias como defensores da democracia”, ressaltou o parlamentar, neste dia em que os dois faleceram.

João ressaltou o caráter visionário de Arraes e Eduardo. “Foram homens que enxergaram para além do seu tempo e que lutaram incansavelmente para combater a desigualdade social, o principal flagelo da nossa sociedade”, afirmou, acrescentando que o momento desafiador exigiria a participação de figuras históricas com a dimensão e a coragem deles.

Os ex-governadores, que também foram deputados federais, eram conhecidos pela capacidade de diálogo. Doutor Arraes, como era chamado pelos camponeses, tornou-se um mito no estado e virou referência nacional pelo Acordo do Campo, onde colocou na mesa de discussão usineiros e canavieiros para negociarem a implantação de relações de trabalhistas mais justas.

Eduardo criou pontes com todas as vertentes políticas de Pernambuco em nome de um desenvolvimento que foi além das questões econômicas para atender principalmente aos anseios dos menos favorecidos, melhorando consideravelmente indicadores sociais nas diversas áreas, com destaque especial para a educação, onde o estado saiu da 21ª para a 1ª posição no ranking do Ideb para o Ensino Médio.

João lamentou o fato de segmentos e alguns políticos do Brasil desconstruírem pontes a cada dia. “No lugar dessas pontes, estão se erguendo muros, segregando, agindo com preconceito e divisão”, pontua. Para o socialista, esse é o momento de intensificar a defesa da política como instrumento de diálogo e transformação social. “No dia de hoje, eu jamais celebraria o luto e a tristeza. Faço referência à memória viva e altiva de duas figuras políticas que mudaram a nossa sociedade. Os ensinamentos permanecem e seguimos aprendendo”, concluiu, lembrando que os seus legados pertencem ao povo pernambucano e brasileiro.

HOMENAGEM DO LÍDER DO PSB

O líder do PSB na Câmara, deputado federal Alessandro Molon (RJ), também fez questão de fazer um pronunciamento enaltecendo os exemplos de Arraes e Eduardo. “Dois grandes nomes que fazem muita falta à política do país. Em tempos de polarização, certamente estariam incansavelmente construindo pontes para unir os brasileiros. Em tempos de ataques aos direitos do povo, certamente estariam na linha de frente para defender aqueles que mais precisam”, frisou.

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Postado por Edmar Lyra às 19:55 pm do dia 13 de agosto de 2020 Deixe um comentário

Petista Aluísio Camilo faz homenagem a Eduardo Campos

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Ex-diretor do Detran e ex-vereador de Paulista, Aluísio Camilo, um dos principais nomes do PT de Pernambuco, fez uma homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, que hoje está completando seis anos da sua morte.

Para Camilo, Eduardo se mostrou um político diferenciado, exercendo a boa política e por isso marcou história em Pernambuco como um dos melhores governadores da história do nosso estado.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de julho de 2020 2 Comentários

Coluna da Folha desta terça-feira

João Campos oficializa pré-candidatura no Recife 

Deputado federal mais votado da história de Pernambuco, e mais votado do Recife em 2018, João Campos era tido como pré-candidato natural do PSB a prefeito do Recife, porém sempre que era questionado sobre a postulação, João tergiversava, o que faltava um posicionamento claro sobre sua pretensão.

Ontem, ao conceder entrevista ao programa Folha Política, João Campos falou claramente do projeto de ser candidato a prefeito do Recife em novembro, defendeu a gestão de Geraldo Julio e refutou a pecha de ser inexperiente para governar o Recife. Para João, vivenciamos a maior crise da humanidade com a Covid-19, e os jovens que estão protagonizando as inovações tecnológicas nos últimos anos terão papel determinante também na política, o que não o inviabiliza para, aos 27 anos, ser prefeito do Recife.

Agora investido oficialmente na condição de pré-candidato a prefeito do Recife, João Campos terá a missão de dialogar com a sociedade, com os partidos políticos da Frente Popular e apresentar um projeto que represente a continuidade da gestão de Geraldo Julio mas que tenha a sua própria marca, que como deputado federal conseguiu em menos de dois anos alguns feitos importantes, como a criação da frente parlamentar em defesa da renda básica, a CPI do derramamento do óleo e uma atuação destacada na aprovação do novo Fundeb.

João Campos terá outro desafio durante o pleito eleitoral do Recife, que será a inexorável comparação com o seu pai, o ex-governador Eduardo Campos, o que exigirá muita capacidade de diálogo e de convencimento por parte do agora pré-candidato socialista a prefeito do Recife.

Gravando – O deputado estadual Marco Aurélio, pré-candidato do PRTB a prefeito do Recife, já tem data marcada para gravar com o vice-presidente da República General Hamilton Mourão. Será no dia 5 de setembro. Mourão pedirá votos para Marco Aurélio e outros pré-candidatos do partido em todo o Brasil.

Fenômeno – Atores do governo e da oposição reconhecem a boa desenvoltura da delegada Patrícia Domingos na fase de pré-campanha a prefeitura do Recife. A delegada já pontua bem em todas as pesquisas e deverá ser confirmada pelo Podemos como candidata a prefeita nas convenções municipais.

Acorrentado – As recentes operações da Polícia Federal já estão gerando protestos dos políticos. Ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) se acorrentou à porta da sede da Controladoria Geral da União (CGU). Ele foi alvo de uma operação na semana passada. O ex-prefeito quer ser recebido pelo superintendente da CGU, órgão que elaborou a nota técnica levantando as suspeitas de irregularidades na sua gestão.

Live – O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), é o nosso convidado para a live desta terça-feira. O gestor, que está no segundo mandato, fará um balanço dos seus oito anos à frente da prefeitura, bem como sua expectativa para a sucessão em novembro. O encontro será às 19:30 horas em nosso Instagram através do @edmarlyra.

Inocente quer saber – Humberto Costa ainda pode virar o jogo e inviabilizar a candidatura de Marília Arraes no PT?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de julho de 2020 2.173 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

Pesquisas neste momento não sinalizam resultado definitivo 

Considerando as últimas cinco eleições municipais e pelo menos três estaduais, 2006, 2014 e 2018, elas têm em comum o fato de os líderes nas pesquisas não necessariamente saírem vitoriosos, o que evidencia que há muita água pra rolar debaixo da ponte nos próximos meses até novembro.

Em 2006 por exemplo, Eduardo Campos era o azarão da disputa, iniciando o processo eleitoral com apenas 3%, no decorrer da campanha os fatos acabaram beneficiando Eduardo, que destronou Humberto, então favorito nas pesquisas eleitorais, e o então governador Mendonça Filho, que tentava a reeleição.

Em 2004, Cadoca e Joaquim Francisco eram líderes absolutos do processo eleitoral, bastou a máquina do prefeito João Paulo entrar no jogo que o cenário mudou, e ele não só cresceu nas pesquisas como venceu no primeiro turno, em 2008 com João da Costa também foi assim, em 2012 com Geraldo Julio idem, em 2014 Paulo Câmara largou com quase cinquenta pontos atrás de Armando Monteiro e não só venceu no primeiro turno como liquidou com folga a fatura.

Em 2016 e 2018 também tivemos resultados diferentes do que as pesquisas inicialmente apontavam. Tudo isso nos leva a crer que é muito cedo para fazer qualquer prognóstico de quem vai ganhar ou perder a disputa de novembro, e o jogo começará a tomar forma após as convenções em agosto.

Parceria – Em parceira com o setor privado, o secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi e a Coordenadora do movimento União Pernambuco, Marcella Balthar vêm realizando doações de materiais para produção de 50 mil máscaras feitas por costureiras de 20 comunidades do Recife para ajudar no combate à covid-19 e ao mesmo tempo gerar renda, pois a produção será dividida entre as costureiras e a população.

Agamenon – O site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou, nesta quarta (15), uma bonita lembrança ao saudoso político Agamenon Magalhães. O TSE lembrou que foi Agamenon, como ministro da Justiça, que recriou no Brasil a Justiça Eleitoral, através do Decreto-Lei 7.586, de 28 de maio de 1945. “Você sabe o que é a Lei Agamenon?”, perguntou a publicação do TSE. O decreto-lei ficou conhecido na época como “Lei Agamenon”. Foi a primeira lei que exigiu “bases nacionais” para os partidos políticos.

Fundão – Apenas 6 dos 33 partidos políticos encaminharam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os critérios para distribuição do fundão eleitoral nas eleições de 2020. São eles: Partido Liberal (PL), Republicanos, Partido Social Liberal (PSL), Partido Social Democrático (PSD), Progressistas (PP) e Solidariedade. “Os recursos do fundão somente serão liberados aos partidos após a definição dos critérios, que devem ser aprovados pela maioria absoluta da executiva nacional de cada partido”, explica o advogado eleitoral Bruno Martins. Dos recursos, pelo menos 30% devem ser destinados às candidaturas de mulheres.

Canhotinho – A pré-candidata a prefeita de Canhotinho, Sandra Paes (DEM), esposa do deputado estadual Alvaro Porto (PTB), é tida como pule de dez para vencer a eleição em novembro com expressiva margem de votos, podendo ter a maior votação nominal do estado.

Inocente quer saber – Quem da oposição sairá do páreo imediatamente da disputa pela PCR?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 10 de julho de 2020 2 Comentários

Coluna da Folha desta sexta-feira

A força da Frente Popular não pode ser menosprezada 

Desde 2006 até 2018, se foram sete eleições, das quais, apenas a reeleição de Eduardo Campos em 2010 aconteceu com certa tranquilidade para o PSB, as demais alguns apostavam que a situação seria dificílima, como a candidatura de Geraldo Julio em 2012 e a de Paulo Câmara em 2014.

Em 2018 foi ainda mais emblemática, pois os opositores do PSB davam como certa a derrota de Paulo Câmara, dizendo que o desgaste era grande e que ele não tinha a menor condição de se recuperar. As urnas provaram exatamente o contrário, e em todas as sete disputas desde a chegada de Eduardo Campos ao Palácio do Campo das Princesas que a Frente Popular saiu vitoriosa.

Muita gente não aprendeu com os últimos acontecimentos, e segue menosprezando a força do PSB e da Frente Popular, afirmando que os socialistas já estão liquidados, mas existe uma máxima na política que cobra e governo, mesmo mortos, ainda fazem medo, o que está longe de ser o caso da gestão de Geraldo Julio, que ainda goza de relativa aprovação do eleitorado recifense.

A oposição não pode, ou pelo menos não deveria, menosprezar a força da máquina, que detém 34 dos 39 vereadores do Recife, além de um exército de suplentes para levar a postulação de João Campos aos quatro cantos de Recife, sobretudo na periferia, que é onde se concentra a maior parte do eleitorado e é quem define a eleição.

A história das eleições do Recife mostra que a máquina faz toda diferença numa disputa, e Geraldo Julio, condutor da sua sucessão, já provou que é bom de fazer política e eleição. O PSB pode até perder, haja vista que em política tudo pode acontecer, mas não será tarefa fácil tirar a prefeitura dos socialistas em novembro.

Perda – O falecimento de Dona Maria do Carmo Monteiro foi bastante lamentado no dia de ontem. Filha de Agamenon Magalhães, esposa de Armando Monteiro Filho e mãe de Armando Monteiro Neto, Dona do Carmo vivenciou momentos ímpares da política pernambucana e brasileira. Ela também era mãe do presidente do Grupo EQM, do qual a Folha de Pernambuco faz parte, Eduardo de Queiroz Monteiro.

Em casa – Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e plantonista durante as férias coletivas na Corte, o ministro João Otávio de Noronha concedeu, nesta quinta (9), habeas corpus para colocar Fabrício Queiroz e a mulher dele, Márcia Aguiar, que estava foragida, em prisão domiciliar. Com isso diminui a pressão para o ex-assessor ou sua mulher fazerem delação premiada.

Belém – O TCE suspendeu a contratação de empresa para reforma do mercado municipal de Belém do São Francisco. O pedido foi do Ministério Público de Contas (MPCO). A procuradora geral Germana Laureano, do MPCO, apontou irregularidade na licitação, por ter fases presenciais, mesmo com a proibição de aglomerações na pandemia.

Inocente quer saber – Dá para menosprezar a força da máquina no Recife?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de junho de 2020 1 comentário

Coluna da Folha desta terça-feira

O movimento de risco do Republicanos

Nas eleições de 2014, no auge da popularidade do então governador Eduardo Campos que disputaria a presidência da República com cerca de 80% de aprovação, PSDB e Democratas fizeram um processo de aproximação com o PSB, integrando a Frente Popular e apoiando a candidatura de Paulo Câmara ao governo de Pernambuco.

Há quem afirme que aquele movimento foi fundamental para o PSDB eleger três deputados federais e para o DEM garantir a reeleição de Mendonça Filho, sem a aliança com o PSB, ambos poderiam ter reduzido suas respectivas bancadas. É importante salientar que naquela ocasião a força do PSB era muito grande e a frente política montada por Eduardo foi a maior da história de Pernambuco.

O Republicanos do deputado federal Silvio Costa Filho tem realizado em 2020 um caminho inverso. Num momento em que o PSB dá sinais de fadiga de material, o parlamentar está em um processo de realinhamento com a Frente Popular. O partido, que apoiou Armando Monteiro em 2014 e 2018 e João Paulo em 2016, está chegando no momento mais duro do PSB nos quatorze anos de hegemonia em Pernambuco.

Apesar de ser um movimento arriscado, o partido poderá ampliar de forma significativa seu tamanho em Pernambuco, com o lançamento de mais de 40 candidatos a prefeito em todo o Estado, em especial nas cidades de Jaboatão e Camaragibe. Um vez que Paulo Câmara continuará governador até 2022 e se o Republicanos tiver resultados expressivos em 2020 poderá chegar fortalecido para reivindicar algo maior nas eleições gerais.

Política é a arte de correr riscos, se o movimento der errado, Silvio Costa Filho e o Republicanos arcarão com o ônus da decisão, mas numa eventual vitória do PSB em 2020 no Recife, que não pode ser descartada dada as circunstâncias das últimas sete eleições vencidas pela Frente Popular, o Republicanos será um importante pilar de sustentação do PSB em Pernambuco e Silvio, que vem realizando um belo trabalho no Congresso Nacional, poderá ajudar neste novo ciclo do PSB.

Paulista – O ex-deputado Severino Ramos (PTB) oficializou sua chapa majoritária com o empresário Felipe do Veneza (DEM) para disputar a prefeitura de Paulista na sucessão de Júnior Matuto. Ramos vem se movimentando bem no município e pode fazer um contraponto importante na disputa pela prefeitura.

Meio Ambiente – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou uma audiência pública sobre o quadro ambiental no Brasil. Barroso afirmou que a proteção ambiental é um dever constitucional do Governo Federal. A proteção do meio ambiente é um dos principais focos de crítica contra Jair Bolsonaro, até na esfera internacional. A audiência deve ocorrer em setembro.

Chapa – Espalhou no meio político a tese de que Daniel Coelho estaria disposto a desistir de disputar a prefeitura do Recife para que Mendonça Filho fosse o candidato único da oposição com a delegada Patrícia Domingos como vice. A dúvida é se Patrícia e Daniel aceitam um papel de coadjuvantes no processo eleitoral de 2020.

Inocente quer saber – A Câmara dos Deputados sofreu pressão para mudar a data da eleição?

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Postado por Edmar Lyra às 11:14 am do dia 25 de junho de 2020 8 Comentários

O mito Miguel Arraes

Nascido em 1916 na cidade de Araripe, no Ceará, Miguel Arraes de Alencar vem de uma família tradicional cearense, tendo como parentes José de Alencar, escritor, e Humberto de Alencar Castelo Branco, que foi presidente da República durante o regime militar. Seu pai era comerciante na sua cidade.

Miguel Arraes fez seu curso primário no Crato, e após concluir seus estudos, mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar Direito e morar na residência de um tio materno. Diante das dificuldades financeiras de se manter na então capital federal, Arraes mudou-se para Recife, onde conseguiu um emprego no Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) e prosseguiu seu curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife, concluindo em 1937.

Destacando-se no IAA, Arraes ascendeu de cargo, tornando-se delegado em 1943, antes participou da elaboração do Estatuto da Lavoura Canavieira, que foi transformado em Lei em 1941. Com a chegada de Alexandre Barbosa Lima Sobrinho ao governo de Pernambuco, tornou-se secretário da Fazenda em 1947, ficando no posto até 1950, quando tentou seu primeiro mandato como deputado estadual, ficando apenas na primeira suplência pelo PSD.

Quatro anos mais tarde, Arraes tenta, desta vez pelo PST, o mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco, sagrando-se vitorioso. No pleito apoiou a candidatura de João Cleofas de Oliveira, que acabou derrotado por Osvaldo Cordeiro de Farias. Já no mandato, Arraes tornou-se um dos principais opositores do governador e atuou na articulação da Frente do Recife para apoiar a candidatura de Pelópidas da Silveira em 1955, que acabou vitorioso.

Nas eleições de 1958, Arraes apoiou Cid Sampaio, que sagrou-se vitorioso, enquanto o próprio Arraes não se reelegeu para a Assembleia Legislativa de Pernambuco. Com a chegada de Cid ao governo, Arraes tornou-se secretário da Fazenda e começou a ter seu nome ventilado para disputar a prefeitura do Recife em 1959.

Oficializado como candidato de uma frente política, Arraes acaba vitorioso, conseguindo seu primeiro cargo majoritário, assumindo em 15 de novembro daquele ano. Já no cargo, Arraes iniciou uma série de medidas, como a ampliação do sistema de abastecimento de água e de energia elétrica, bem como a urbanização do bairro de Boa Viagem, pavimentou e iluminou diversas ruas na cidade e instalou uma rede de ônibus elétricos.

Em 1960, Arraes e Cid Sampaio divergiram sobre o pleito presidencial, uma vez que o primeiro apoiou Henrique Teixeira Lott, enquanto Cid optou por Jânio Quadros, que acabou vitorioso. Com a renúncia de Jânio em 1961, Arraes defendeu a posse de João Goulart, que necessitava de uma emenda constitucional para ascender ao cargo.

Ainda em 1961, Arraes se fortaleceu para suceder Cid Sampaio, e com o apoio da Frente do Recife, disputou o governo de Pernambuco tendo Paulo Guerra como vice. Arraes transmitiu o cargo para o vice-prefeito Arthur de Lima Cavalcanti e enfrentou João Cleofas e Armando Monteiro Filho, sagrando-se vitorioso.

Assumindo o governo de Pernambuco em 1963, Miguel Arraes ganhou grande destaque, chegando a ofuscar o então presidente João Goulart, a liderança nacional que Arraes vinha conquistando ameaçava líderes trabalhistas como o próprio Goulart e o então deputado Leonel Brizola.

Em 1964, com a grave crise institucional de João Goulart, o Brasil teve em 31 de março de 1964 a deposição do presidente e instauração do regime militar. Arraes, no mês seguinte, também teve seu mandato cassado pelo regime no dia 10. No dia 15 de abril, Castelo Branco assumiu a presidência da República, enquanto Arraes foi removido para a fortaleza de Santa Cruz, no estado da Guanabara.

Posto em liberdade em 21 de abril de 1965, Arraes foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional em 20 de maio do mesmo ano, até que em 25 do mesmo mês exilou-se na embaixada da Argélia, viajando para aquele país em junho. Arraes ficou em Argel até 1979, quando em 15 de setembro voltou ao Brasil em definitivo.

Nas eleições de 1982, já filiado ao PMDB, disputou um mandato de deputado federal, elegendo-se com a maior votação já registrada naquela época. Em 1984 votou a favor da emenda Dante de Oliveira que instituía a volta das eleições diretas, com a proposta derrotada, deu sustentação à candidatura de Tancredo Neves, que sagrou-se vitorioso. Com a impossibilidade de Tancredo assumir por motivos de saúde, Arraes defendeu a posse de José Sarney, pois considerava ser a única opção legítima, fato que ocorreu.

Nas eleições de 1985 para prefeito do Recife, Arraes era vice-presidente nacional do PMDB, e defendia a candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito, porém a Aliança Democrática entre PMDB e PFL que deu sustentação a Tancredo foi reproduzida no Recife, e então Arraes apoiou a candidatura de Jarbas Vasconcelos pelo PSB, que acabou vitorioso derrotando Sérgio Murilo.

Em 1986 decidiu ser candidato a governador pelo PMDB, tendo como seu vice o então deputado federal Carlos Wilson, pela Frente Popular de Pernambuco, apoiados por PSB, PCB e o PCdoB. Enfrentou José Múcio Monteiro e teve como seus candidatos ao Senado, Antônio Farias e Mansueto de Lavor.

Com a abertura das urnas, Arraes sagrou-se vitorioso com uma diferença de meio milhão de votos sobre Múcio, levando consigo seus dois senadores e derrotando o favorito Roberto Magalhães, que tinha deixado o governo para disputar o Senado.

De volta ao Palácio do Campo das Princesas, Miguel Arraes instituiu uma série de projetos sociais como a eletrificação rural, o programa Chapéu de Palha, Vaca na corda e água na roça, que lhe garantiram enorme popularidade perante a população.

Nas eleições de 1989, Arraes atuou para que o PMDB não lançasse candidatura própria e apoiasse um projeto de centro-esquerda para o país, inclusive defendeu a retirada da candidatura de Ulysses Guimarães. Junto com diversos prefeitos do PMDB, Arraes rompeu com seu partido e considerou apoiar a candidatura de Leonel Brizola, desde que representasse um projeto de mudança do modelo social e econômico do país.

No segundo turno entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, Arraes apoiou o segundo, que acabou derrotado. Nas eleições de 1990 teve seu nome cogitado para disputar o Senado, mas preferiu tentar a Câmara dos Deputados, rompendo com o PMDB e filiando-se ao PSB. Jarbas, que esperava o apoio de Arraes na sua chapa, acabou derrotado por Joaquim Francisco.

Com a abertura das urnas, Arraes atingiu 339.197 votos, o equivalente a 10,47% dos votos válidos do estado, sendo novamente o mais votado da história de Pernambuco, levando consigo cinco deputados federais na chapinha que formou. Em 1992, como deputado federal, votou a favor do impeachment de Fernando Collor de Mello.

Arraes tornou-se então presidente nacional do PSB em 1992, sendo reeleito para o posto em 1993 e em 1994 apoiou a candidatura de Lula a presidência da República, em Pernambuco voltou a disputar o governo, sagrando-se vitorioso derrotando Gustavo Krause, candidato do PFL.

Governando Pernambuco pela terceira vez, Miguel Arraes viu Fernando Henrique Cardoso ascender à presidência da República e a situação do seu terceiro governo não seria nada boa. Além da oposição ao governo federal, Arraes se deparou com o escândalo dos precatórios, que foi a emissão de títulos públicos para arrecadar recursos para pagamento de dívidas judiciais. Seu neto, então secretário da Fazenda, Eduardo Campos garantira que a operação era legal e Arraes alegou em sua defesa que o dinheiro obtido serviu para realizar obras em Pernambuco.

Como detinha maioria na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Arraes barrou um pedido de CPI apresentado pelo então deputado Paulo Rubem (PT), mas apesar de não avançarem as investigações, Arraes ficou muito desgastado, tanto que cogitou-se a possibilidade de não disputar a reeleição em 1998, que havia sido permitida em 1997. Porém acabou tentando o segundo mandato.

Na disputa, o caso dos Precatórios teve forte presença, o que beneficiou Jarbas Vasconcelos, que acabou vitorioso por uma diferença de mais de um milhão de votos contra Arraes, que no plano nacional apoiou a candidatura de Lula contra Fernando Henrique, que acabou vitorioso.

Quatro anos mais tarde, tentou o mandato de deputado federal, sendo candidato junto com seu neto Eduardo Campos, e sagrou-se vitorioso como o quarto deputado mais votado. Eduardo também foi eleito com uma baixa votação.

Em 2005, Arraes que seguia presidente nacional do PSB, foi internado com suspeita de dengue, ficando por 57 dias até que veio a óbito em 13 de agosto daquele ano. Seu sepultamento no cemitério de Santo Amaro reuniu uma multidão, e trouxe diversos nomes da política nacional.

No ano seguinte, Eduardo Campos, seu neto, que havia sido ministro da Ciência e Tecnologia de Lula, sairia vitorioso ainda com o apelo da sua história como um dos maiores líderes da política pernambucana. A morte de Arraes, aos 88 anos, encerrou uma trajetória vitoriosa de um homem que se transformou num mito, e que para sempre será lembrado por Pernambuco e pelo Brasil como um dos maiores líderes da nossa história.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de junho de 2020 786 Comentários

Coluna da Folha desta segunda-feira

Ricardo Teobaldo decidirá destino do Podemos no Recife

Em fevereiro deste ano, o Podemos oficializou a filiação da delegada Patrícia Domingos e consequentemente a colocou na condição de pré-candidata a prefeita do Recife com o aval do deputado federal Ricardo Teobaldo, presidente estadual, da deputada federal Renata Abreu, presidente nacional, e do senador Álvaro Dias, maior expoente do partido no Brasil.

A pré-candidatura de Patrícia Domingos não necessariamente a coloca no jogo em definitivo, até porque o deputado federal Ricardo Teobaldo tem dialogado com a oposição no sentido de se buscar um entendimento, que pode ser em torno da delegada ou de outro nome, como Daniel Coelho ou Mendonça Filho. Mas para que o Podemos tenha condições de receber o apoio, é preciso estar disposto a apoiar aquele que reunir as melhores condições de jogo.

A presidente nacional Renata Abreu, que já confirmou que irá participar de uma live conosco, deu carta branca a Ricardo Teobaldo para decidir o futuro do Podemos no Recife. Portanto, a decisão sobre a postulação de Patrícia Domingos está no radar e tem boas chances de ganhar apoio, mas isso se dará num trabalho conjunto com a oposição, se ela for considerada a melhor alternativa, será o nome, se não for, terá que apoiar outra opção.

Temas – A pré-candidata a vereadora de Jaboatão dos Guararapes, Flávia Santos (PSC), que se notabilizou por ser pastora evangélica, tem ampliado sua participação em outros segmentos como a causa animal, a juventude e a defesa das mulheres. Flávia tem se consolidado como um dos principais nomes do PSC para a disputa em Jaboatão.

Gravatá – O prefeito Joaquim Neto (PSDB) chegou bastante fortalecido para o processo eleitoral deste ano. Seus adversários ainda não encontraram um nome que faça frente ao seu poderio. A aposta na cidade é que ele emplaca o quarto mandato no comando de Gravatá.

Carlos Santana – Ex-deputado estadual e ex-prefeito de Ipojuca, Carlos Santana oficializou a filiação ao PSB para enfrentar a atual prefeita Célia Sales nas eleições deste ano. Ele é uma das prioridades do PSB no pleito municipal na Região Metropolitana do Recife.

Vaquejada – O deputado estadual Clóvis Paiva (PP) propôs ao governador Paulo Câmara a liberação da vaquejada em Pernambuco. Na proposta do parlamentar, os eventos não teriam público e atenderiam todas as exigências das autoridades sanitárias para terem sua realização autorizada.

Marília Arraes – O meio político está impressionado com a desenvoltura da deputada federal Marília Arraes nesta fase de pré-campanha. Firme opositora do PSB no Recife, Marília rompeu com Eduardo Campos no auge dele, e tem rivalizado de forma significativa com o primo João Campos, nome do PSB para a PCR. 

Inocente quer saber – Qual é o prazo da oposição para definir a estratégia de 2020 no Recife?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: Alvaro Dias, blog, carlos santana, Clovis Paiva, coluna edmar lyra, daniel coelho, eduardo campos, Eleições 2020, Folha de Pernambuco, gravatá, ipojuca, joão campos, joaquim neto, marília arraes, mendonça filho, Patrícia Domingos, podemos, política, Recife, Renata Abreu, ricardo teobaldo

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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