Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de julho de 2021

Coluna da Folha desta sexta-feira

MDB será alvo de novo embate pelo comando da sigla 

O senador Fernando Bezerra Coelho, após romper com o PSB em 2017, decidiu ingressar no MDB com o objetivo de ser candidato a governador em 2018. A entrada na legenda se deu após ter a garantia do comando nacional de que assumiria a presidência estadual do partido com a dissolução do diretório presidido por Raul Henry.

Jarbas Vasconcelos, então candidato a senador, e Raul Henry, então vice-governador, decidiram entrar na justiça no intuito de inviabilizar a intervenção, numa guerra de liminares, acabou que o grupo hegemônico no partido obteve vitória e manteve a sigla na Frente Popular naquele pleito, com as vitórias de Raul Henry para federal e Jarbas Vasconcelos para senador.

Quando havia indícios de pacificação após a entrada do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, em 2020, o partido se vê em novo imbróglio após Raul Henry oficializar o interesse em permanecer na Frente Popular. Em meio a discussão, há um elemento que pode ser objeto de discórdia entre os dois grupos, que é a prorrogação da vigência do diretório estadual que se encerraria no último 6 de julho, e foi prorrogada por mais um ano.

O grupo de Henry ficou aliviado pela prorrogação, uma vez que a realização de uma eleição neste momento poderia inviabilizar a permanência do deputado federal no comando da sigla. Já o grupo do senador aposta que a prorrogação poderá ser cancelada a qualquer momento pela executiva nacional em meio aos argumentos de que a candidatura própria poderá representar a eleição de até quatro deputados federais e pelo menos seis deputados estaduais em 2022, fortalecendo a sigla em Pernambuco.

O árbitro desta nova querela envolvendo o MDB de Pernambuco será o presidente nacional da sigla, o deputado federal Baleia Rossi, que terá que decidir qual caminho será o melhor para o fortalecimento do partido no estado.

Silvio dialoga com o PT – O deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) almoçou, nessa última semana, com o senador Humberto Costa (PT). Silvio tem uma ligação histórica com o Partido dos Trabalhadores e tem conversado sobre o cenário político de Pernambuco e do Brasil. Ele também esteve, recentemente, com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. O republicano tem o nome ventilado para concorrer ao Senado em chapa encabeçada pelo PSB.

Frente de oposição –  O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, recebeu no município a visita do senador Fernando Bezerra Coelho e do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. A ideia dos emedebistas é unir forças do sertão ao litoral pela construção de um projeto para  Pernambuco. Yves deve liderar o movimento por mudança na Região Metropolitana do Recife.

Encontro – O senador Jarbas Vasconcelos (MDB) visitou o deputado federal André de Paula. Na ocasião, trataram do cenário político estadual e nacional. Jarbas nutre uma excelente relação com André, e poderá ajudar o presidente estadual do PSD na construção de sua candidatura a senador na Frente Popular.

Inocente quer saber – Quem fica com o comando do MDB em Pernambuco?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: coluna edmar lyra, Eleições 2022, fernando bezerra coelho, Folha de Pernambuco, jarbas vasconcelos, miguel coelho, política, raul henry

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de julho de 2021

Coluna da Folha desta quinta-feira

PP ganha protagonismo nacional e busca convergência estadual 

A nomeação do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, como ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro foi bastante comemorada por integrantes do PP em Pernambuco, isso porque na condição de comandante da articulação política do governo federal, Ciro Nogueira poderá ser fundamental na liberação de recursos para os estados, em especial Pernambuco onde o deputado federal Eduardo da Fonte possui excelente relação com o novo ministro.

O partido, que já é grande nacionalmente e deverá crescer ainda mais na abertura da janela partidária, também ganhou um peso significativo em Pernambuco, com dois deputados federais, onze deputados estaduais e o comando da Assembleia Legislativa de Pernambuco, através do deputado estadual Eriberto Medeiros.

Recentemente, o vice-presidente da sigla, Lula da Fonte, iniciou um diálogo com o presidente da Alepe que ajudou a distensionar a relação entre Eriberto e Eduardo da Fonte, e ambos estão chegando à conclusão que o melhor para os dois é a busca pela convergência no estado. A movimentação ajudou a baixar a temperatura e poderá culminar na permanência do presidente da Alepe no partido.

Ele, inclusive, poderá ser uma alternativa para a composição majoritária de 2022. Sendo um importante ator da política pernambucana, Eriberto Medeiros poderia ser a indicação do PP, um importante pilar de sustentação da Frente Popular, para o cargo de vice-governador, o que acabaria contemplando Eduardo da Fonte e contribuiria com o partido na montagem das chapas proporcionais.

Argumento – O senador Fernando Bezerra Coelho iniciará uma ofensiva junto ao diretório nacional do MDB no sentido de garantir a legenda do partido para que Miguel Coelho seja candidato a governador. O argumento dos Coelho junto ao presidente nacional do partido, Baleia Rossi, é o de que somente com a candidatura própria o partido poderá eleger deputados federais e estaduais em 2022, em caso de não ter candidato a governador, corre o risco de não eleger ninguém.

Fundão – Sobre a distribuição do dinheiro, a Lei 13.488/2017 estabelece que 2% dos recursos do Fundão Eleitoral devem ser distribuídos de maneira igualitária entre todos os partidos registrados. Outros 35% são destinados aos partidos que elegeram pelo menos um deputado federal, na proporção dos votos obtidos na última eleição. Mais 48% são distribuídos proporcionalmente ao número de deputados federais de cada partido. Os 15% restantes são divididos na proporção da representação de cada partido no Senado.

Resultado – Pela primeira vez em 2021, a taxa de ocupação de leitos de UTI em Pernambuco ficou abaixo de 50%. O resultado se dá graças ao avanço da vacinação no estado e por isso permitirá uma abertura mais efetiva das atividades sociais e econômicas na próxima semana, que foi anunciada pelos secretários estaduais ontem.

Mudanças – Com a nomeação de Ciro Nogueira na Casa Civil, o senador Luiz Carlos Heinze tornou-se membro titular da CPI da Covid no Senado, o que abriu espaço para o senador Flavio Bolsonaro ocupar o posto na condição de suplente.

Inocente quer saber – Se garantir o MDB, Miguel Coelho será o candidato da oposição a governador em 2022?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: coluna edmar lyra, eduardo da fonte, Eleições 2022, eriberto medeiros, fernando bezerra coelho, Folha de Pernambuco, miguel coelho

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de julho de 2021

Coluna da Folha desta quarta-feira

Ciro Nogueira ajuda a dissipar clima de impeachment 

O presidente Jair Bolsonaro oficializou o senador Ciro Nogueira (PP/PI) como novo ministro da Casa Civil, após tentativas malsucedidas de militares na pasta. A escolha de Ciro aconteceu num dos momentos mais difíceis do governo, quando a CPI da Pandemia no Senado se agravou e o presidente começou a flertar com o impeachment.

Evidente que um processo de impeachment depende muito da vontade do presidente da Câmara dos Deputados, e Arthur Lira, aliado de Bolsonaro, não demonstrou o menor interesse em pautar a demanda de opositores de Bolsonaro, mas a ida de Ciro, correligionário de Lira, para o posto mais importante da esplanada deixa Bolsonaro numa situação mais confortável no sentido de imprimir um ritmo de reformas mais efetivo com a volta do recesso do Congresso Nacional em agosto.

Se por um lado o presidente ganha fôlego contra o impeachment, por outro fica ainda mais refém do centrão e sua governabilidade dependerá efetivamente do desempenho de Ciro Nogueira na Casa Civil, mais do que isso, seu projeto de reeleição passará pela vontade do Partido Progressista, que poderá ser seu destino na tentativa pelo segundo mandato.

O PP e os demais partidos do centrão serão mais do que nunca a garantia de permanência de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto até dezembro de 2022, e poderão ser a tábua de salvação para que o atual presidente possa ter alguma condição de reeleição para garantir o segundo mandato em outubro do próximo ano.

Missões – O novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, terá a incumbência imediata de articular no Congresso Nacional as indicações de Augusto Aras para a PGR e de André Mendonça para o STF. Além disso, caberá ao novo ministro melhorar a interlocução com o Senado e a Câmara, bem como com o Supremo Tribunal Federal.

Prestigiando – Uma comitiva do PP de Pernambuco foi a Brasília para prestigiar a escolha do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O grupo liderado pelo deputado federal Eduardo da Fonte foi composto pelo secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Filho, o secretário-executivo de Agricultura Familiar, Humberto Arraes, os deputados estaduais Cleiton Collins e Romero Albuquerque, a vereadora Andreza de Romero e o vice-presidente estadual do PP, Lula da Fonte.

Fundão – A ministra Rosa Weber, do STF, solicitou informações ao Congresso Nacional, no prazo de dez dias, sobre a ampliação de recursos para o fundão eleitoral, no valor de aproximadamente R$ 6 bilhões. Em mandados de segurança, parlamentares questionaram a medida.

Aconselhamento – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) tem sido aconselhado a deixar a liderança do governo Jair Bolsonaro no Senado Federal. O movimento poderá ser estratégico para 2022, tanto para uma eventual candidatura de Miguel Coelho a governador quanto para uma reaproximação com a Frente Popular para tentar a reeleição. Na avaliação de interlocutores, quanto mais o senador se distanciar do presidente, melhor ficará a situação do seu grupo em Pernambuco.

Inocente quer saber – Se o PP for mesmo o destino de Jair Bolsonaro, como ficará o partido em Pernambuco?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: Ciro Nogueira, coluna edmar lyra, eduardo da fonte, Eleições 2022, fernando bezerra coelho, miguel coelho

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 26 de julho de 2021

Coluna da Folha desta segunda-feira

A safra dos novos na política pernambucana 

Depois de uma consagrada geração pernambucana de talentosos políticos, já é possível se identificar uma grata safra de herdeiros que se revelam preparados e habilidosos, a exemplo de João Campos, Raquel Lyra e Miguel Coelho. No campo dos proporcionais, Silvio Costa Filho, Priscila Krause, Marília Arraes, e Rodrigo Coutinho já marcam posição com êxito nas seguidas renovações de mandato.

Existe um claro novo ciclo político geracional que se revela preparado para enfrentar os desafios do futuro. O próximo pleito em 2022 deve consolidar essa tese, embora que ainda nomes como Geraldo Júlio, Mendonça Filho, Armando Monteiro, dentre outros, possam também continuar firmes em seus palanques partidários.

Pedro Campos, Jarbas Vasconcelos Filho e Lula da Fonte, integram essa nova faixa de jovens políticos que tem tudo para fazer a diferença. Eles devem se apresentar como candidatos a deputado, e pelo que tem sido avaliado no meio político, possuem reais possibilidades de lograr  êxito eleitoral.

Na vaga para o Senado, Paulo Câmara, e André de Paula, que ficam entre cinquenta e sessenta anos, são os mais lembrados. São políticos que se firmaram, e que não passam despercebidos em Brasília.

Com isso, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos, João Lyra, e Gustavo Krause, além de deixarem seus legados pessoais e políticos, são portadores de discípulos que levam seus respectivos valores éticos e espírito público para o futuro.

Diálogo – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) cumprirá intensa agenda esta semana com diversos atores políticos, dentre eles os prefeitos Anderson Ferreira, Celia Sales e Professor Lupercio, e o deputado federal Ricardo Teobaldo, presidente estadual do Podemos.

Em cena – Após ficar distante das movimentações políticas do estado, o senador Fernando Bezerra Coelho volta a ocupar espaços com a agenda que se iniciará nesta segunda-feira na Metropolitana e encerrará em Arcoverde na próxima sexta-feira.

Opção – Entusiasta da candidatura de Miguel Coelho a governador, o senador Fernando Bezerra Coelho continua como opção majoritária do grupo para disputar a reeleição em 2022, e essa movimentação poderá demarcar espaço nas articulações do próximo ano.

70% no Recife – A vacinação na capital pernambucana atingiu 70% da população imunizada com a primeira dose dentro do público-alvo contra a Covid-19. O prefeito João Campos comemorou o ritmo da vacinação que tem sido uma referência para o Nordeste e o Brasil.

Cronograma – O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Lucas Ramos, promoveu, no último sábado (24), nova vistoria na Escola Técnica Estadual (ETE) Prof.ª Maria Amélia, em Cabrobó. Com mais da metade das obras executadas em sete meses após a assinatura da ordem de serviço de retomada da construção da unidade, avançam as tratativas para antecipação do cronograma de conclusão dos serviços.

Inocente quer saber – O que realmente aconteceu no caso envolvendo a agressão à deputada Joice Hasselmann?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: anderson ferreira, armando monteiro, coluna edmar lyra, Eleições 2022, fernando bezerra coelho, Folha de Pernambuco, jarbas vasconcelos, mendonça filho, miguel coelho, política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 24 de julho de 2021

Coluna da Folha deste sábado

PT pode não reivindicar vaga na majoritária em 2022 

O Partido dos Trabalhadores deverá mesmo integrar a Frente Popular na disputa de 2022, inclusive a aliança caminha para ser selada durante a visita do ex-presidente Lula a Pernambuco prevista para o mês de agosto. Nas coxias, já se comenta que a prioridade do PT é o apoio formal do PSB à candidatura de Lula a presidente e por isso poderá abrir mão de qualquer indicação na majoritária.

Um dos motivos de não reivindicar vagas na majoritária é a falta de quadros, a deputada federal Marilia Arraes, que poderia ser uma opção pela densidade eleitoral, não é tida como alternativa devido seu histórico de confronto com socialistas, enquanto os demais mandatários do partido deverão tentar reeleição.

Partindo deste pressuposto, crescem as chances de partidos como PP, PSD, MDB e Republicanos disputarem as vagas de vice-governador e senador na Frente Popular, nomes como André de Paula, Eduardo da Fonte, Fernando Bezerra Coelho e Silvio Costa Filho são tidos como alternativas para o Senado, enquanto Raul Henry, Fernando Filho, Fernando Monteiro e Joaquim Lira surgem como opções para uma composição de vice do candidato do PSB. Abdicando da majoritária, o PT ajudaria muito a Frente Popular na busca por um palanque ainda mais amplo e robusto para ajudar na eleição de Lula em Pernambuco.

Impeachment – O ministro Alexandre de Moraes, do STF, manteve a eficácia do impeachment do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC), por crime de responsabilidade. Ele foi retirado do cargo por Tribunal Especial composto por deputados e desembargadores do Estado. O ministro do STF julgou improcedente a reclamação do ex-chefe do Executivo. Witzel foi o primeiro governador do país a sofrer impeachment, após acusação de supostos desvios das verbas da saúde.

PECs – O PDT recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja reconhecida a “inviabilidade de votações de propostas de emenda à Constituição (PEC) na Câmara dos Deputados pelo Sistema de Deliberação Remota (SDR)”. Para os brizolistas, apreciar PECs remotamente “viola a soberania popular e o regime democrático” por “tolher os debates inerentes à magnitude de que se reveste a alteração da Constituição”. A ação foi distribuída ao ministro Nunes Marques.

Eletrobrás – PSB, PSOL, Rede Sustentabilidade, PT, PDT e PCdoB ajuizaram mais uma ação no STF, tentando barrar a privatização da Eletrobrás. A recente Lei Federal 14.182/2021, que trata da privatização da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras), é o objeto desta novo recurso. De acordo com os partidos, foram aprovadas diversas emendas no Congresso, que resultaram em “modificações substanciais no planejamento energético brasileiro”, inteiramente dissociadas da medida provisória encaminhada por Bolsonaro.

Golpe – A assessoria do Tribunal de Contas da União (TCU) alerta sobre um golpe em curso envolvendo o nome do TCU. Nele, estelionatários se passam por servidores do Tribunal e informam às vítimas que elas têm valores a receber decorrentes do Plano Collor. Como condição para receber o dinheiro, o criminoso exige um depósito bancário antecipado.

Inocente quer saber – Daniel Coelho poderá ser o candidato da oposição a governador em 2022?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: coluna edmar lyra, daniel coelho, eduardo da fonte, Eleições 2022, fernando bezerra coelho, fernando filho, fernando monteiro, Folha de Pernambuco, marília arraes, política, silvio costa filho

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de julho de 2021

Coluna da Folha desta sexta-feira

Regra eleitoral deverá depurar sistema político em 2022

Ao que tudo indica o Congresso Nacional não aprovará nenhuma mudança drástica no formato eleitoral para 2022, pois precisa de uma PEC que para ser aprovada são necessários 308 votos na Câmara dos Deputados e de 49 votos no Senado Federal em dois turnos em cada casa legislativa. E por não haver consenso nas proposições como o distritão para o próximo ano e distrital misto a partir de 2024, deveremos ficar com o mesmo formato que vigorou em 2020 com o fim das coligações proporcionais.

O advento da coligação e a criação de partidos de forma aleatória trouxe um jabuticaba no país que precisa ser revertida, e apesar da cláusula de barreira ter funcionado relativamente bem em 2018, reduzindo o número de partidos para 33, dos quais 24 estão representados na Câmara dos Deputados. A infinidade de legendas dificulta a governabilidade e cria uma série de crises para qualquer país, e com o fim das coligações proporcionais, já podemos projetar a redução para menos da metade dos partidos com representação já em 2023.

Essa medida irá trazer mais homogeneidade na questão ideológica e fará dos partidos instituições mais fortes do que são atualmente. Uma democracia forte prescinde de partidos políticos fortes e representativos, e por isso a nova regra eleitoral, que já reduziu de forma significativa a quantidade de partidos nas câmaras municipais, dará uma melhor perspectiva para as instituições democráticas do país.

É importante salientar que aqueles partidos que não atingirem a cláusula de barreira em 2022 continuarão a existir, apenas não terão acesso a fundo eleitoral e partidário, nem ao guia eleitoral na tevê e no rádio. Cabendo a eles a possibilidade de disputar as eleições mas precisarão demonstrar representatividade política e eleitoral para poder ter acesso a tudo isso que os maiores partidos possuirão.

Retomada – O aumento significativo de vacinados em Pernambuco possibilitou uma flexibilização cada vez mais frequente das atividades econômicas no estado. Atividades esportivas amadoras ja poderão receber público de cem pessoas. O futebol já começa a ter uma preparação para a retomada de público nos estádios, contribuindo efetivamente com os clubes pernambucanos.

Retirada – O YouTube decidiu retirar vídeos do presidente Jair Bolsonaro que defendiam o tratamento precoce contra a Covid-19. De acordo com a plataforma, o presidente violou políticas de informação ao defender cloroquina, ivermectina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra a pandemia.

Convocação – Após as supostas declarações do general Braga Netto sobre a não realização das eleições no próximo ano caso não tenha voto impresso auditável, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que o ministro da Defesa será convocado para repetir o que teria dito ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP). Para o senador, o general violou o Estado Democrático de Direito.

Investigação – A ministra do STF, Rosa Weber, enviou a ação de investigação contra o deputado Luís Miranda pela possível denunciação caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria Geral da República. A Polícia Federal quer investigar num mesmo inquérito Luís Miranda e o presidente Jair Bolsonaro por suposta prevaricação.

Inocente quer saber – Raul Henry ficará mesmo com o controle do MDB de Pernambuco?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: coluna edmar lyra, Eleições 2022, Folha de Pernambuco, humberto costa, jair Bolsonaro, política, raul henry

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 22 de julho de 2021

Coluna da Folha desta quinta-feira

Ciro Nogueira pode pavimentar ida de Bolsonaro para o PP

O presidente Jair Bolsonaro decidiu pela indicação do senador Ciro Nogueira (PP/PI) para o ministério da Casa Civil, pasta responsável pela articulação política do governo e consequentemente pela interlocução com o Congresso Nacional. A escolha de Ciro tem um caráter estratégico para o governo, pois aproxima-se do centrão e garante sua governabilidade no momento mais difícil que Bolsonaro enfrenta desde o início da sua gestão por conta do agravamento da CPI da Pandemia no Senado.

Ainda indefinido quanto ao destino partidário, o presidente viu sua ida para o Patriota subir no telhado, e precisa urgentemente definir por uma sigla que lhe garanta tempo de televisão e condições de reeleição em 2022. O PP, que é presidido pelo futuro ministro, poderá ser o caminho natural do presidente, consolidando uma volta para o partido no sentido de buscar o segundo mandato.

Para o partido, além de ter um presidente tentando a reeleição, haveria o ganho da chegada dos deputados bolsonaristas eleitos pelo PSL, que devem representar algo em torno de trinta parlamentares como incremento a já representativa bancada do PP na Câmara Federal, ficando com mais de 70 deputados quando a janela de filiação for aberta em março do próximo ano.

Tríplice apoio – Além do PP, o presidente Jair Bolsonaro conta com a possibilidade de receber o apoio do PL e do Republicanos na busca pelo segundo mandato. Na avaliação do Planalto, o apoio destas três siglas dará condições de disputa de forma mais profissional, uma vez que em relação a 2018, o presidente precisará de maior organização do que teve na conquista do primeiro mandato.

Recondução – O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou sobre a decisão de Bolsonaro, de recondução no cargo por mais dois anos. “Honrado com a recondução para o cargo de procurador-geral da República, reafirmo meu compromisso de bem e fielmente cumprir a Constituição e as leis do país”, pontuou Aras. A maioria dos integrantes do MPF, contudo, defendia que a escolha fosse por lista tríplice.

Recriação – O presidente Jair Bolsonaro também deverá criar o Ministério do Trabalho, reduzindo o tamanho do robusto Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, que apoiou a recriação do ministério no sentido de organizar a base aliada. A pasta deverá ser ocupada por Onyx Lorenzoni, que deixará a secretaria-geral da presidência.

Declinou – O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o envio de procedimentos penais envolvendo o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles à Justiça Federal de primeira instância em Altamira, no Pará. O STF apurava um suposto esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais. Com a exoneração de Salles, o ex-ministro de Bolsonaro perdeu o foro privilegiado no STF.

Inocente quer saber – Qual será a outra mudança na equipe ministerial de Jair Bolsonaro?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: Ciro Nogueira, coluna edmar lyra, Eleições 2022, Folha de Pernambuco, jair Bolsonaro, política

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 21 de julho de 2021

Coluna da Folha desta quarta-feira

Renata Abreu defende distritão para 2022

A deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, cumpre agenda na capital pernambucana nesta quarta-feira para discutir com parlamentares da bancada federal o texto apresentado para a reforma política, que a parlamentar é relatora.

Em seu relatório, a deputada propõe a adoção do chamado distritão para 2022, onde os deputados federais e estaduais mais votados seriam os eleitos, diferente do atual sistema, que prevalece o voto proporcional. De acordo com a proposta da deputada, há uma transição para o voto distrital misto em 2024, nas eleições de vereador, onde metade das vagas seria eleita pelos distritos e a outra metade seria escolhida pelos partidos políticos através do voto em lista.

A chamada cláusula de barreira também poderia ser modificada, de acordo com o texto. Atualmente somente o número de deputados é suficiente para determinar a continuidade de um partido, pelo relatório de Abreu, seriam pelo menos onze deputados federais eleitos em um terço das unidades federativas ou cinco senadores, computando entre estes os que estejam na primeira metade do mandato no dia da eleição em 2022, e pelo menos treze federais eleitos em um terço das unidades federativas ou cinco senadores em 2026.

O texto ainda gera controvérsias e não há garantias de que será aprovado no Congresso Nacional, então será por conta disso que a relatora estará na capital pernambucana para convencer parlamentares de seu relatório para que ele possa ser aprovado na Câmara dos Deputados e seguir para o Senado Federal.

Fundão – O possível aumento do fundão eleitoral para R$ 5,7 bilhões tem recebido duras críticas da comunidade jurídica. “O Brasil não tem dinheiro para o censo, para bolsas de estudo e pesquisas científicas, para manter e renovar hospitais públicos, para acesso à internet de alunos pobres, mas o Congresso quer triplicar ou duplicar o dinheiro para campanhas eleitorais. É um escândalo inaceitável”, diz o procurador regional eleitoral de Pernambuco, Wellington Saraiva.

Vinícius Labanca – Em pouco mais de seis meses de gestão em São Lourenço da Mata, o prefeito Vinicius Labanca (PSB) conseguiu retomar uma série de ações para a cidade. Recentemente, o prefeito inaugurou a nova sede do SAMU no município, evidenciando a sua prioridade com a Saúde.

Sintonia – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado estadual Eriberto Medeiros, cumpriu agenda ao lado de Lula da Fonte em Barreiros esta semana. Ambos são do Progressistas e voltaram no mesmo carro para a capital pernambucana. Eles estão bastante sintonizados no partido e conversaram sobre os projetos da sigla para 2022.

Indicação – O presidente Jair Bolsonaro decidiu indicar Augusto Aras para ser reconduzido na Procuradoria Geral da República. A opção do presidente mais uma vez se deu sem considerar a lista tríplice apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República. A recondução de Aras precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

Inocente quer saber – O distritão vai passar no Congresso Nacional?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: Augusto Aras, coluna edmar lyra, Eleições 2022, eriberto medeiros, Folha de Pernambuco, jair Bolsonaro, política, Renata Abreu, Vinícius Labanca

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de julho de 2021

Coluna da Folha desta terça-feira

Definição partidária dos Coelho deverá sair somente em outubro 

A decisão do presidente estadual do MDB, deputado federal Raul Henry, de negar legenda ao prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, para disputar o governo de Pernambuco não necessariamente será um ponto final na filiação do senador e do prefeito ao partido.

Eles têm prazo até abril do próximo ano para decidir uma nova sigla em caso de não terem espaço para a disputa majoritária em 2022, mas o timing de outubro tem um motivo, é que eles aguardarão a definição da legislação eleitoral por parte do Congresso Nacional, e se a atual regra for mantida, o deputado federal Raul Henry não terá condições de montar chapa no MDB sem os Coelho e correrá o risco de ter que sair do partido para poder renovar o mandato.

Na avaliação de um observador político em reserva, o trunfo dos Coelho de poder disputar uma majoritária e lançar candidatos proporcionais será preponderante para a executiva nacional, que exigirá dos diretórios estaduais chapas competitivas para as eleições do próximo ano, e somente com a presença do grupo de Petrolina o partido terá condições de eleger representantes em Brasília.

Portanto, a carta enviada por Miguel Coelho foi interpretada como uma estratégia do grupo para pressionar o partido no âmbito nacional, que não pretende perder um senador, um prefeito e pelo menos dois deputados que deverão chegar à sigla caso seja definida a permanência do grupo no MDB.

Saúde – A Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON) ajuizou ação para que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça o “estado de coisas inconstitucional na política pública de saúde brasileira”. O Ministério Público de Contas ressalta que “tal situação é decorrente de condutas do Estado e está sendo agravada pela pandemia da covid-19”. O relator será o ministro Alexandre de Moraes. Segundo a ação, o Brasil vivencia “uma severa e sistemática instabilidade de custeio no Sistema Único de Saúde (SUS) promovida pela União”.

Contas – Na verdade, os deputados federais André Ferreira, Fernando Rodolfo e Pastor Eurico obtiveram 350 mil votos juntos em 2018 e não 450 mil como afirmamos na coluna de ontem. Com esses números, eles elegeriam apenas dois parlamentares no PL, caso se disputem a reeleição pela sigla em 2022, e não três como publicamos.

Veto – Há forte expectativa para que o presidente Jair Bolsonaro vete o financiamento público de campanha no valor de R$ 5,7 bilhões. Para chegar nas cifras, os parlamentares tiraram recursos de áreas muito mais importantes para a sociedade. Em caso de veto, os parlamentares terão que votar a derrubada do veto, o que traria ainda mais desgaste para a Câmara.

Discussão – A deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, estará nesta quarta-feira na capital pernambucana para tratar de discussões sobre a PEC da reforma política, que tem a deputada como relatora. Ela será ciceroneada pelo presidente estadual do partido, o também deputado federal Ricardo Teobaldo.

Inocente quer saber – O presidente Jair Bolsonaro agirá corretamente se vetar o fundo eleitoral de quase R$ 6 bilhões?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: andré ferreira, coluna edmar lyra, Eleições 2022, fernando bezerra coelho, Folha de Pernambuco, miguel coelho, política, raul henry, Renata Abreu, ricardo teobaldo

Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de julho de 2021

Coluna da Folha desta segunda-feira

PL pode ser destino de proporcionais da oposição 

Com o aval nacional do seu partido para ser candidato a governador em 2022, o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL) já se debruça na montagem das chapas proporcionais da legenda com o objetivo de eleger expressivas bancadas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Além do atual deputado federal Fernando Rodolfo, já filiado à sigla, o também deputado André Ferreira, presidente do PSC, em caso de manutenção da regra atual, deverá ser oficializado no PL. O terceiro nome que é esperado no partido é o Pastor Eurico, que certamente não montará chapa no Patriota, e deverá buscar a reeleição pela sigla.

Juntos, André, Fernando e Eurico obtiveram em 2018, mais de 450 mil votos, suficiente para a reeleição dos três em 2022, com a candidatura própria a governador, o partido deverá ter um incremento significativo do voto de legenda, o que abre caminho para outros pretendentes à reeleição, como é o caso de Daniel Coelho, que não deverá montar chapa no Cidadania, e também não deverá conseguir chapa no PSDB para garantir sua reeleição. A chegada de Daniel e dos votos de legenda deverão garantir ao PL a marca de 600 mil votos, considerando as votações de todos os nomes citados sendo repetidas, o que engatilha a quarta vaga.

Prestes a chegar às definições no palanque da oposição, o PL que tem tempo de televisão, fundo eleitoral e um postulante competitivo a governador, larga na frente em relação aos demais partidos oposicionistas no sentido de montar chapas proporcionais, sendo atrativo para outros parlamentares que estão na oposição em siglas que não terão competitividade no próximo ano.

Reaproximação – A cada dia que se passa, fica mais provável a reaproximação do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) com a Frente Popular. A engenharia passa pela ida dos deputados Antonio Coelho e Fernando Filho para o MDB e pela desistência em definitivo da postulação de Miguel Coelho. Como contrapartida, Fernando seria o senador da Frente Popular em 2022.

Obstáculo – Apesar de a negociação estar em curso e ser admitida por interlocutores do senador e do governador Paulo Câmara, há um obstáculo que precisa ser removido, que é a função de líder do governo Bolsonaro no Senado ocupada por Fernando. Há quem aposte que não durará muito tempo e Fernando deixará o posto, uma vez que estaria insatisfeito na dura missão que tem desempenhado de defender o governo federal.

Raquel Lyra – Tida como uma opção diferenciada na oposição para disputar o governo de Pernambuco em 2022, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, presidente estadual do PSDB, não faz nenhum movimento claro na direção de disputar a sucessão de Paulo Câmara. Isso tem feito muita gente desacreditar da hipótese de Lyra disputar o Palácio do Campo das Princesas.

Inocente quer saber – Quais partidos não montarão chapa na oposição em 2022?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: andré ferreira, coluna edmar lyra, daniel coelho, Eleições 2022, fernando bezerra coelho, Fernando Rodolfo, Folha de Pernambuco, pastor eurico, paulo câmara, política

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 22
  • 23
  • 24
  • 25
  • 26
  • …
  • 130
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login