Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 1:21 am do dia 29 de fevereiro de 2012 77 Comentários

Armando Monteiro participa de reunião em defesa da indústria nacional.

O senador Armando Monteiro participou nesta terça-feira (28) da reunião conjunta capitaneada pelo presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB/AP) e representantes de entidades empresariais, como a CNI, além de diversas centrais sindicais, para tratar do Projeto de Resolução nº 72, que busca inibir os incentivos estaduais que atualmente são dados para os produtos importados. Esses incentivos têm permitido uma concorrência desleal com os bens produzidos nacionalmente, destruindo empregos e cadeias produtivas no Brasil.

O projeto de autoria do senador Romero Jucá (PMDB/RR), uniformiza as alíquotas de ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias de importados. Uma sugestão é estabelecer uma alíquota de 4% na origem dos produtos e o restante pago no destino de até 17%, a fim de evitar a conhecida “guerra dos portos”. Essa guerra está permitindo uma entrada massiva de mercadorias importadas pelos portos de alguns estados que pagam menor ICMS nos demais estados em relação aos produtos industrializados do Brasil.

“O Brasil não pode se resignar com a condição de exportador de commodities. A indústria tem uma força transformadora, a indústria dissemina o conhecimento, incrementa a produtividade global. Portanto, crescer pela indústria é sempre o melhor caminho”, ressaltou Armando Monteiro, favorável a aprovação da Resolução em caráter de urgência.

Para o senador “o Brasil não pode abdicar da ambição de ser uma potência no ponto de vista da indústria”. Por essa razão, o senador que não vê impedimento na aprovação da matéria, reconhece também que essa é a alternativa para impedir um processo de desindustrialização do país e de perda de empregos, atualmente fomentado pela autonomia dos estados que oferecerem incentivos para atrair empresas.

O senador também reconhece que o Brasil tem enormes desafios para a construção de uma agenda pró-competitividade. “O Brasil tem uma série de ineficiências como custo do transporte, logística, sistema tributário que tem um viés disfuncional para a economia entre outros aspectos. Mas reconhecendo que essa agenda estrutural depende de ações de médio e longo prazo, não podemos permitir a continuidade desta guerra fiscal que é claramente predatória, que lesiona o interesse nacional e compromete a visão estratégica do país”, enfatizou.

Defensor da indústria nacional, Armando Monteiro disse que não se pode mais aceitar benefícios aos produtos importados. “Essa Casa tem uma responsabilidade imensa em abortar esse processo e o caminho é votar a resolução 72, porque ela corrige as alíquotas e atenua este grave problema”, ressaltou Armando Monteiro. O presidente José Sarney vai reunir em breve com o colégio de líderes para garantir a votação da resolução nº 72 em caráter de urgência urgentíssima. A expectativa é aprovar a matéria até o dia 28 de março.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, indústria, josé sarney, senado

Postado por Edmar Lyra às 0:52 am do dia 29 de fevereiro de 2012 105 Comentários

Senado debaterá criação do currículo único para a educação básica no País.

Foi aprovado por unanimidade nesta terça-feira (28), na Comissão de Educação (CE) do Senado, um requerimento do senador Armando Monteiro sobre a realização de audiência pública para debater a proposta de criação de um currículo nacional único para a educação básica do país.

Em sua justificativa, Armando Monteiro mencionou o currículo único para a educação básica em elaboração pelo ministério da Educação, que ele considera de suma importância para o futuro do país. “As nações desenvolvidas, especialmente desde a divulgação internacional de resultados como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), têm promovido importantes revisões e atualizações em seus currículos, pois entendem que este é um instrumento central da competitividade e da formação de cidadãos para um mundo cada vez mais dependente do conhecimento, e cada vez mais interdependente. Isso torna inevitável incorporarmos os avanços de outros países como critério central na discussão de um currículo nacional”, explicou o senador.

No Brasil, existe a previsão de uma integração dos currículos das escolas dentro da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, criados em 1996, também refletem um esforço neste sentido. O senador destacou também que a maior crítica por parte dos especialistas em educação é referente às diretrizes adotadas no Brasil, que ainda são muito abrangentes. “O governo vê a necessidade de aprofundar estes princípios norteadores, no sentido de criar uma base curricular comum a todo o país, por essa razão o senado deve promover este debate”, ressaltou.

A audiência, que ainda terá a data definida, contará com a participação de diversos especialistas nas mais diversas áreas da educação, a exemplo de João Batista Araujo e Oliveira (PhD em Educação e Diretor-Presidente do Instituto Alfa e Beto) e Guiomar Namo de Melo (PhD, especialista em formação de professores e currículo). De acordo com o senador Cristovam Buarque (PDT/DF), que presidiu a reunião, este debate entrará na pauta de prioridades da comissão.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, educação básica, senado federal

Postado por Edmar Lyra às 0:19 am do dia 8 de fevereiro de 2012 112 Comentários

“Novo código deve garantir conquistas ao contribuinte” diz Armando.

Durante a primeira reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deste ano legislativo, realizada nesta terça-feira (7), o senador Armando Monteiro ressaltou a importância da criação do Código de Defesa do Contribuinte (PLS 298/2011).

O senador destacou a necessidade de se promover um amplo debate sobre o tema, uma vez que em sua opinião, somente por meio da criação do Código do Contribuinte “se tem condições de equilibrar a relação entre fisco e contribuinte no Brasil, marcadas por muitas desigualdades”.

“O Código de Defesa do Contribuinte vai dar mais clareza na confecção das normas tributárias, admitindo o processo de compensação tributária de forma automática e transparente, dentre outras medidas que darão mais garantias ao contribuinte”, afirmou. [Ler mais …]

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, cae, código de defesa do contribuinte, senado

Postado por Edmar Lyra às 16:35 pm do dia 6 de fevereiro de 2012 44 Comentários

Armando e André de Paula: visões convergentes sobre o Recife.

O presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula, saiu do encontro com o presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, declarando uma visão convergente sobre a discussão que tem sido liderada pelo líder trabalhista a respeito da sucessão no Recife. “Tudo o que ouvi de Armando merece de mim reflexão e apoio. Eu acho que ele se dispôs, e é importante que a gente destaque isto, a conversar com os companheiros, a abrir espaços, a construir convergências, a fazer algumas avaliações conjuntas”, frisou André após a conversa, que aconteceu nesta segunda-feira (06), no escritório político do senador.

Armando expôs a André de Paula os argumentos que têm sido apresentados aos líderes das outras legendas sobre a responsabilidade da Frente Popular com os rumos do Recife. “Temos a obrigação de pensar e oferecer alternativas a este processo. E isto é o que nós tentamos com este diálogo com os partidos. Reconhecemos que esta não é uma construção fácil”, afirmou Armando.

O senador destacou novamente o papel central do governador Eduardo Campos na condução do processo, complementando que o diálogo entre os partidos da Frente também têm por propósito apresentar alternativas ao líder socialista. “Com a responsabilidade que tem como líder maior da aliança, a tarefa que repousa sobre os ombros do governador é difícil. Porque em última instância nós precisamos garantir que a frente continue conduzindo os destinos do Recife. O recifense quer que o projeto do Recife esteja alinhado ao de Pernambuco. É por isso que nós entendemos que devemos oferecer alternativas ao próprio governador, explicou.

Armando voltou a reconhecer a importância que o PT tem para o Recife, mas alertou que as dificuldades internas do partido em definir o nome para a disputa, não podem imobilizar a Frente. “Não sabemos exatamente qual será o desfecho deste processo (de indefinição no PT) e que custos políticos ele trará eventualmente ao próprio PT. Portanto, nós temos a obrigação, como integrantes desta Frente, de procurar alternativas”.

Complementando que o diálogo entre o PTB e o PSD também se estenderá a outros municípios pernambucanos, André de Paula avaliou positivamente o encontro. “Quero destacar que as colocações feitas por Armando são, a meu ver, muito lúcidas. O destaque para a importância da liderança do governador, a inquietação em relação a esta indefinição de uma candidatura, ou de duas candidaturas, no âmbito da Frente, a importância de que os partidos dialoguem com maior freqüência. São todas preocupações com as quais comungo”, reforçou.

André de Paula adiantou que se reunirá com o presidente da comissão provisória do PSD no Recife, o ex-vereador José Neves, com os quatro vereadores da legenda na Câmara Municipal, e com os pré-candidatos, para uma conversa, onde transmitirá o que ouviu do Senador, “tanto em relação ao que pensa quanto o que ele depreendeu dos contatos que teve com os demais partidos”.

Já Armando Monteiro pretende marcar para esta semana uma conversa com o deputado federal Pastor Vilalba, do PRB. “Completada esta primeira etapa, vamos consultar os companheiros dos partidos sobre os passos que daremos a seguir, no sentido de, em uma nova fase, identificar alternativas e evidentemente nomes”, planeja.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: andré de paula, armando monteiro, eleições 2012, frente popular, psd, ptb, Recife

Postado por Edmar Lyra às 21:43 pm do dia 5 de fevereiro de 2012 114 Comentários

Coluna Gazeta Nossa segunda dezena de fevereiro.

O candidato de Eduardo é João da Costa.

O prefeito João da Costa foi eleito por imposição do hoje deputado federal João Paulo, Eduardo Campos em 2008 ainda estava no início do seu governo e seu papel na eleição do Recife foi secundário, considerando a aprovação do então prefeito. Reeleito com esmagadora votação para o Governo de Pernambuco, Eduardo ganhou ares de protagonista para as eleições deste ano em todo o Brasil e principalmente no Recife. Com 93% de aprovação, o governador sabe que tem respaldo suficiente para investir em qualquer candidatura que esta terá boas chances de obter êxito. Lançar Fernando Bezerra Coelho seria abdicar de um ministério importante. Humberto Costa ou João Paulo seria como criar cobra em seu quintal , enquanto Maurício Rands teria que ter sua candidatura construída, o que seria um pouco difícil. Além do mais, tirar o prefeito que tem direito a disputar a reeleição seria traumático e criaria fraturas já para esta eleição no arco de forças que compõem o seu governo, o que poderia prejudicar o seu projeto de fazer o sucessor em 2014. Eduardo, águia política, sabe que pode muito bem eleger João da Costa apenas com a tese do andor. João da Costa reeleito seria uma vitória pessoal do governador e uma derrota do PT de João Paulo e Humberto Costa. Uma vez reeleito, João da Costa não seria ameaça ao projeto do governador para 2014, afinal, terá ciência que só continuou na prefeitura por causa do socialista. Então rezaria pela sua cartilha até o fim. Se porventura João da Costa não obtiver êxito no pleito de outubro, a derrota não será debitada na conta de Eduardo e mesmo assim o PT continuaria sob a égide do governador porque havia perdido sua vitrine no estado. Quanto aos ensaios de Armando Monteiro, Cadoca, Paulo Rubem e alguns outros, não passam de um mero blefe. Eles querem novas garantias tanto junto ao prefeito quanto ao governador. Nenhum desses tem capacidade para peitar o governador agora. E não irão fazê-lo por mero capricho porque sabem que podem cavar sua sepultura política.

[Ler mais …]

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, daniel coelho, eduardo campos, eduardo da fonte, eleições 2012, elias gomes, gustavo negromonte, jacilda urquiza, jarbas vasconcelos, joão da costa, joão fernando coutinho, lula cabral, marília arraes, mendonça filho, olinda, sérgio guerra, terezinha nunes, vado da farmácia

Postado por Edmar Lyra às 3:40 am do dia 4 de fevereiro de 2012 108 Comentários

Congresso deve intensificar trabalhos no primeiro semestre, afirma Armando.

O senador Armando Monteiro falou hoje ao programa Supermanhã, na Rádio Jornal, sobre os trabalhos do Congresso Nacional em um ano que será marcado pelas eleições municipais. Para Armando, matérias importantes como o novo código penal e o estatuto da juventude, devem ser apreciadas. Abaixo, leia também a opinião do senador sobre a retomada das discussões em torno das reformas política e tributária.  

O Congresso e o ano eleitoral

Armando Monteiro: “Realmente, um ano de eleições sempre atrapalha um pouco a produção do Congresso. Portanto, os parlamentares precisam trabalhar mais no primeiro semestre, intensificar os trabalhos nas comissões e na apreciação das matérias mais importantes, para garantirmos o cumprimento de uma agenda legislativa que corresponda às aspirações da sociedade.

O Congresso tem matérias importantes que estão sob exame das duas Casas. Eu destacaria, por exemplo o Código Florestal, a discussão da redistribuição dos royalties do petróleo, que interessa a todo o país, inclusive aos estados não produtores.

O Senado, por exemplo, tem matérias como o novo código penal, que é algo que a sociedade brasileira hoje reclama. Ou seja, uma atualização das penas do código penal, tendo em vista a ocorrência de novas formas de delito, e a necessidade até de agravar algumas penas. Por exemplo, há um PLS (Projeto de Lei do Senado) que propõe o agravamento das penas para crimes de corrupção, ativa e passiva.

Nós temos ainda o estatuto da juventude, temos a questão da guerra fiscal dos portos, ou seja, a necessidade de disciplinar esta questão de incentivos que são oferecidos, sobretudo às importações, na área do ICMS, o que significa dizer prejudicar a indústria nacional, porque ao conceder incentivos maiores aos produtos importados nós estamos desfavorecendo a indústria brasileira.

Portanto, há um conjunto de matérias muito importantes que o Congresso precisa apreciar e deliberar sobre elas, em um ano que será mais curto para efeito dos trabalhos legislativos, por conta do calendário eleitoral”.

Reformas política e tributária

Armando Monteiro – “Com relação à reforma política, eu acho que no ano passado, as duas Casas quiseram apresentar, cada uma, propostas próprias. Portanto este trabalho nasceu mal, porque nós deveríamos ter feito uma comissão mista, cujas propostas pudessem ter consenso prévio entre Câmara e Senado, para que pudéssemos ter maiores chances de avançar nesta área. Infelizmente, não foi assim que aconteceu.

Vi até na própria mensagem da presidente Dilma, que marcou a abertura dos trabalhos legislativos, esta preocupação com a retomada da reforma política. Creio que seja um tema de grande interesse para a sociedade, mas eu particularmente não acredito muito que avance, porque infelizmente o que se constata é que não há ainda um consenso em torno dos pontos mais importantes desta matéria.

Com relação à reforma tributária, e eu particularmente sempre me dediquei muito a este tema, infelizmente uma reforma mais ampla, sistêmica e completa do sistema tributário, também não acredito que ocorra. Mas podemos sim avançar em alguns pontos, através até de projetos infraconstitucionais, como aconteceu por exemplo no ano passado, quando promovemos desonerações no Plano Brasil Maior em várias áreas, desonerando mais as exportações, tirando os impostos dos investimentos, iniciando um processo de desoneração da folha de pagamento, para estimular aqueles setores que mais empregam.

Eu lembro ainda a atualização do regime simplificado de tributação para as micro e pequenas empresas, o Simples, que ampliou o seu alcance. Este ano nós estamos também discutindo a possibilidade de contemplar novos setores com o regime simplificado de tributação, sobretudo os setores ligados à área de serviços, que hoje não estão dentro do Simples. E temos também esta questão do disciplinamento do ICMS, sobretudo nas operações interestaduais, uma proposta que está na resolução 72. Há muitos temas ligados à questão tributária, nos quais é possível avançar, mesmo sem uma reforma mais ampla”.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, congresso nacional, eleições 2012, senado federal

Postado por Edmar Lyra às 3:37 am do dia 4 de fevereiro de 2012 1.306 Comentários

As damas de ferro Dilma e Thatcher.

Por Terezinha Nunes

Agindo com desenvoltura mas também com pulso forte, a ex-primeira ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, cuja história de vida inspirou o enredo do filme “A Dama de Ferro”, um dos concorrentes ao Oscar deste ano, foi protagonista de um novo estereótipo feminino: o da mulher que, num mundo de homens, age como se um deles fosse, deixando de lado a vida sentimental e a capacidade de agir com doçura, como fazem, em geral, as mulheres.

Até Margaret Thatcher se firmar diante do mundo, costumava-se explorar um outro estereótipo feminino que ganhou as manchetes nos anos 60 através de outra figura pública, a atriz Marilyn Monroe. Dizia-se que Marilyn era a chamada “loura burra”, ou seja, a mulher que usa a beleza para subir na vida, tentando suprir com atributos físicos uma notória pobreza intelectual.

Entre a “loura burra” e a “dama de ferro” escondem-se maneiras diferentes de discriminação ao papel das mulheres no mundo contemporâneo onde elas ganham, cada vez mais, espaço e visibilidade.

No caso da primeira ministra, porém, como ela sempre foi uma conservadora política britânica se associou sua imagem de intransigência ao seu partido e à direita, tanto que Margaret até hoje não tem o relevante papel que exerceu na história do seu país reconhecido pelas feministas. Razão: o movimento feminista surgiu no meio de grupos intelectuais de esquerda e um esquerdista morre mas não reconhece algo bom do outro lado da cerca.

Agora, porém, pelo que se diz e escreve, a esquerda passou a ter sua Margaret Thatcher: a presidente Dilma Rousseff. Não há um só dia – e isso vem crescendo cada vez mais – que uma história atribuída a um deputado, senador, governador ou mesmo ministro e outros auxiliares não seja contada ou escrita, mostrando o pavio curto da presidente. Algumas, se verdadeiras, passariam do simples puxão de orelhas para o perigoso terreno da ignorância ou da má educação, ambas condenáveis, quer praticadas por homens ou por mulheres.

Se Dilma tem ou não tem, como Margaret Thatcher, a capacidade de se revelar uma grande administradora é coisa que só tempo poderá mostrar, mas a pura exploração de suas descomposturas pode se mostrar prejudicial à sua imagem e à das mulheres em geral, sobretudo no campo da política.

Há muito mais a se dizer contra ou a favor da presidente que simplesmente relatar seu lado “dama de ferro”.

O mais importante seria cobrar uma preocupação maior com a educação – em pandarecos – a saúde – que claudica – a segurança – que amedronta – e o combate ao tráfico de drogas, que tira a perspectiva de futuro para os nossos jovens. Não há uma mulher, sobretudo mãe, que não se preocupe com as crianças e a juventude e a presidente está deixando a desejar neste campo.

Também se poderia cobrar da presidente que usasse a mão firme para, de uma vez por todas, acabar com o uso da máquina pública para benefício próprio de políticos e de partidos.

Seria difícil imaginar uma Margaret Thatcher convivendo com isso. Tudo bem que Inglaterra e Brasil são países muito diferentes, inclusive em nível de vida e história, mas Thatcher ganhou fama por ter ido muito mais além do que uma característica masculina que parecesse ter.

CURTAS

Fogo amigo

O senador Armando Monteiro trabalha dia e noite para rifar a candidatura à reeleição do prefeito João da Costa. É estranho, porém, que seu trabalho tenha ganho reforço exatamente depois que outro político governista abandonou o mesmo papel: o ministro Fernando Bezerra. A troca foi bem feita. Armando pode agir com muito mais desenvoltura que FBC pois não é nem tem ministro no governo Dilma. Também não depende do PT.

Segurança

Embora os atuais policiais não sejam suficientes para garantir tranqüilidade nas ruas, o Governo do Estado fez concurso em 2009 para a PM, 3812 candidatos foram aprovados e treinados e somente 2.200 foram até agora convocados para exercer a função de soldado. O pior é que os 1.612 que faltam pediram demissão de empregos anteriores ou gastaram tudo que tinham para cumprir o treinamento. Estão a ver navios.

Vereadores

Embora as Câmaras Municipais possam ampliar o número de vereadores para fazer jus à legislação que estabelece um número “x” de vereadores para cada grupo de habitantes de um município, algumas câmaras estão se recusando a fazer isso para não ter que dividir o butim. É que a ampliação não significa a elevação das verbas para o legislativo. O orçamento continua o mesmo. Candidatos a vereador ensaiam reação em algumas cidades pois consideram que os atuais vereadores estão legislando em causa própria.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, câmaras municipais, dilma rousseff, margaret tatcher, terezinha nunes

Postado por Edmar Lyra às 1:04 am do dia 31 de janeiro de 2012 11 Comentários

Armando tem compromissos em Brasília.

Dois dias antes do início oficial do ano legislativo, o senador Armando Monteiro cumpre agenda em Brasília já nesta terça-feira, 31.

O parlamentar confirmou presença no ato público em defesa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e que reunirá, na Capital Federal, diversas entidades de peso da sociedade civil, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI), além de importantes personalidades das áreas jurídica e política. A mobilização defende a manutenção dos poderes do CNJ para investigar magistrados por desvios ético-disciplinares. [Ler mais …]

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, brasília, kátia abreu, senado

Postado por Edmar Lyra às 23:44 pm do dia 27 de janeiro de 2012 Deixe um comentário

Transporte público: de quem é a culpa?

Por Terezinha Nunes

Enfrentando as primeiras dificuldades do segundo mandato, quando a própria equipe não tem mais o fôlego nem o entusiasmo dos primeiros quatro anos e a base aliada começa a apresentar sinais de fadiga, o governador Eduardo Campos acabou acusado de ditatorial por estudantes que, durante três dias, tomaram as ruas do Recife esta semana e enfrentaram a polícia, protestando contra o reajuste das passagens de ônibus.

Em qualquer administração esta é uma questão crítica e por mais que os governos justifiquem os reajustes como necessários para repor as perdas da inflação, a reação vem.

Mas o que mais impactou na movimentação da semana não foram as passeatas e a reação violenta da polícia, e sim uma imagem divulgada na Internet, reproduzindo um filme da campanha de 2006, quando o então candidato e agora governador, defendia, com todas as letras, a redução das passagens de ônibus via desoneração das tarifas, ou seja,  pondo fim à cobrança de impostos do setor.
[Ler mais …]

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, jarbas vasconcelos, terezinha nunes, transporte público

Postado por Edmar Lyra às 23:43 pm do dia 25 de janeiro de 2012 106 Comentários

Recife: “Não cabe a nós dizer ao PT quem deve ser o candidato”‏.

Dando continuidade ao ciclo de conversas com os partidos da Frente Popular de Pernambuco, o senador Armando Monteiro, presidente do PTB estadual, recebeu em seu escritório, na tarde desta quarta-feira (25), o presidente do PSC, deputado federal Carlos Eduardo Cadoca, pré-candidato a prefeito do Recife. Armando e Cadoca conversaram por cerca de 40 minutos sobre a ideia, defendida por diversos partidos governistas, de se lançar mais de um candidato à Prefeitura da capital.
 
Armando Monteiro explicou, após o encontro, que o processo de consultas e conversas com os representantes das legendas ainda não se esgotou. Na próxima semana, ele deve se reunir com o deputado federal Eduardo da Fonte, também pré-candidato no Recife pelo PP. “Essa busca de alternativas é de interesse da própria Frente Popular. Por quê? Aquele que seria o candidato natural, o atual prefeito, tem revelado dificuldades para aglutinar as outras forças. E o próprio partido dele tem dificuldades para conduzir esse processo internamente”, ressaltou Armando. [Ler mais …]

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: armando monteiro, cadoca, eleições 2012, frente popular, joão da costa, Recife

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 71
  • 72
  • 73
  • 74
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Posts Populares

Câmara do Recife aprova Medalha José Mariano ao ministro Silvio Costa Filho
Coniape comemora criação dos colegiados temáticos
Zeca Cavalcanti comemora conquista histórica: Arcoverde será sede do 3º BIESP da Polícia Militar de Pernambuco
Mano Medeiros participa da 1° edição do Monte Sobre Rodas
Getúlio Belém propõe lei para execução dos hinos Nacional, de Pernambuco e de  Jaboatão nas escolas públicas municipais 
CFOT pautará contas do ex-governador Paulo Câmara na próxima reunião
Sebastião Oliveira enaltece a conquista dos alunos de medicina da UPE de Serra Talhada
Cetran-PE convoca Conselhos para enfrentar epidemia de violência no trânsito
Ao lado de Lula, Silvio Costa Filho vai a França em busca de investimentos para o Brasil
Álvaro Porto convida Sindicato dos Professores para reunião na Alepe

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login